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El acompañamiento a los docentes noveles:
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Buenos Aires, del 24 al 26 de febrero de 2010
II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia
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Eje temático: Investigaciones y experiencias de iniciación a la docencia.
Particularidades de los diferentes ámbitos de inserción
Reporte de Investigación
O PROFESSOR INCIANTE DE MATEMÁTICA E SUA
CONSTITUIÇÃO PARA O TRABALHO DOCENTE
Oliveira, Lilian Gonçalves
RG nº 16246968-8
lilian.liliangol@gmail.com
Universidade Católica de Santos - UNISANTOS
Palabras clave: Professor iniciante - professor de matemática - desenvolvimento
profissional - trabalho docente - ruptura paradigmática.
Resumen
O objetivo deste estudo foi compreender como ocorre a constituição profissional
para o trabalho docente do professor iniciante de matemática da rede pública do estado
de São Paulo (Brasil) frente às demandas escolares, não abordadas pela formação
inicial, na interface com a formação continuada (órgãos colegiados, reuniões de trabalho
pedagógico coletivo). Pressupõe-se que o professor constitui-se um profissional ao
orientar sua prática por meio da ação reflexiva, fundamentado no empirismo mais do que
pela teoria; que a prática de estágios curriculares associada aos saberes da formação
inicial não são suficientes para a construção da práxis; que o professor é sujeito, autor,
construtor e protagonista de sua prática rumo à autonomia emancipatória. Como aporte
teórico tem-se Maurice Tardif (pluralismo de saberes), Maria Isabel da Cunha (formação
de professores/pedagogia universitária), Paulo Freire (autonomia/emancipação do
sujeito) e Adair Mendes Nacarato, Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino (formação do
professor de matemática). Na coleta e análise da pesquisa emergiram a importância da
formação universitária e dos estágios supervisionados para constituição profissional
docente, a importância da escola como locus de trabalho, a participação solidária e
orientadora dos pares, o relacionamento com a equipe gestora, a participação em
reuniões de colegiado escolar, e ações docentes quanto a planejar, executar e avaliar as
aulas. Das aproximações com os referenciais teóricos sobre dados de três entrevistas
semi-estruturadas em pesquisa qualitativa, verificou-se que é na composição de
conhecimentos teóricos e empíricos, competências e habilidades técnicas, saberes
práticos que o professor iniciante de matemática constitui-se para o trabalho docente.
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O PROFESSOR INCIANTE DE MATEMÁTICA E SUA
CONSTITUIÇÃO PARA O TRABALHO DOCENTE
Este estudo tem origem em percepções e vivências próprias de professora de
matemática em redes públicas na etapa profissional de professor iniciante. A partir da
vivência pessoal emergiu a constatação das dificuldades, contradições, dilemas e
conflitos do indivíduo que ingressa em um sistema de ensino que é singular em suas
especificidades, mas também é plural e diverso enquanto agência coletiva de um locus
social.
Inquietações emergentes no decorrer de minha carreira docente tornaram-se
focos motivadores de pesquisa, a partir da observação e reflexão sobre como a escola,
em seu contexto amplo, inseria este novo profissional, que subsídios e recursos se lhes
eram oferecidos no início de sua carreira, em como os seus pares o recepcionavam,
enfim como o professor iniciante no cotidiano escolar se tornava parte deste cenário. Por
outro lado, questionamentos quanto à formação inicial do professor ingressante oferecida
pelas universidades que, por meio dos cursos de licenciatura, desenvolvem a formação
uniforme do professor para ingresso em cenários tão diversificados e peculiares como os
que as escolas apresentam nos dias de hoje, também se fizeram presentes.
A reflexão a partir de vivências próprias apontou para indagações quanto aos
caminhos, aos instrumentos, aos conhecimentos, aos modelos, entre outros aspectos,
que um professor iniciante de matemática faz uso para constituir-se como profissional, no
enfrentamento das questões cotidianas em sala de aula e fora dela, nas ações em âmbito
escolar e de docência profissional, em seu papel como ator social para o trabalho
docente na interface entre a formação inicial e a práxis.
Com as demandas sociais que imperam em um contexto de globalização, o
espectro de ação do papel social do educador amplia-se, o que motiva um repensar dos
cursos de formação do professor quanto à profissionalização do ato de ensinar, das
disciplinas formativas no tocante à sua suficiência na promoção da construção de
competências técnicas, específicas e gerais, para o exercício da docência, aliados à
formulação de ações metodológicas necessárias para a aprendizagem dos
conhecimentos pertinentes à área da educação. Tais transformações sociais solicitam
políticas públicas que medeiem uma formação superior universitária emancipatória para o
exercício profissional, no qual o sujeito histórico-crítico assuma o protagonismo e autoria
de uma formação contínua para a prática educacional reflexiva.
II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia
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Um estudo sobre formação de professores no ensino superior implica análise
crítica da aplicação das políticas que objetivam o preparo profissional inicial dos
educadores, mediadores da construção do conhecimento na educação escolar. Ao
considerar-se a formação profissional como um continuum que se materializa em
ambientes externos ou na própria instituição escolar (cenário da prática profissional
docente) e examinar processos integrados, contínuos e significativos de construção,
reflexão e reconstrução da práxis educativa, trazem-se importantes contribuições para
uma compreensão maior do lugar legítimo de emergência e desenvolvimento de novos
saberes profissionais.
Cabe ressaltar que o professor iniciante ao ingressar nas instituições escolares
para cumprimento de estágios curriculares das licenciaturas ou no início da carreira
docente, entra em contato com um novo cenário, o do exercício da profissão, no qual não
se prescinde do apoio técnico-pedagógico para o desempenho, nesta etapa da carreira
do professor. As práticas pedagógicas e metodológicas em sala de aula e o
enfrentamento do cotidiano escolar evidenciam a contradição do real frente ao ideal na
qual origina-se a tensão em que se constitui o novo profissional, em um contexto que,
não raro, espelha a desassistência do sistema de ensino ao professor iniciante. Tal
cenário tem por pano de fundo a necessidade da reflexão para ressignificação de
concepções e práticas frente às exigências do lugar de exercício da profissão, na busca
de condições que sejam fios condutores para a emancipação do sujeito, no exercício de
uma prática educativa própria, reflexiva, construtora e transformadora rumo a um modelo
de escola inclusiva, democrática e igualitária.
Desta forma, frente à tensão inerente a esta etapa do desenvolvimento
profissional do professor de matemática, busca-se neste estudo conhecer como ocorre a
constituição profissional para o trabalho docente do professor iniciante na interface entre
os conhecimentos oriundos da formação inicial mediados pela formação continuada
(prática docente, Hora de Trabalho Pedagógico Coletivo – HTPC, órgãos colegiados,
entre outros). De forma subjacente, busca-se compreender como a formação inicial do
professor de matemática pode contribuir de forma mais eficaz para a docência
profissional do professor iniciante e investigar as possíveis contribuições da formação
continuada para uma ação profissional mais eficiente.
Para investigar estas questões partiram-se das seguintes premissas: o professor
constitui-se um profissional ao construir sua prática por meio do ciclo ação-avaliação-
reflexão-refação fundamentado mais pelo empirismo do que pelo referencial teórico-
pedagógico e pelas metodologias de ensino presentes na formação inicial e continuada; a
formação teórico-acadêmica associada à prática de estágios curriculares não são
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instrumentos suficientes para a constituição profissional do professor; o professor é
sujeito, autor, construtor e protagonista de sua prática profissional rumo à autonomia
emancipatória.
A compreensão e análise dos dados de pesquisa estão alicerçadas na produção
científica de Tardif (pluralismo de saberes), Freire (autonomia e emancipação do sujeito),
Cunha (formação de professores/pedagogia); Nacarato, Cyrino (formação de professores
de matemática).
Os saberes dos professores têm várias origens; são diversificados, heterogêneos,
plurais e compostos na singularidade de cada ator social (Tardif, 2002).
De forma semelhante, estudos sobre a formação do professor de matemática
apontam para conclusões muito próximas às formulações apresentadas por Tardif.
Cyrino (2006) pontua que vários são os fatores que concorrem para formar o
professor de matemática: sociais, culturais, afetivos, além dos aprendizados adquiridos
na formação de ensino superior.
Para o enfrentamento dessa demanda no desenvolvimento de competências e
habilidades profissionais para a docência. em uma sociedade marcada pela globalização
do neoliberalismo exacerbado, alternativas de formação dos professores tem se tornado
uma força de resistência por meio de inovações pedagógicas. Cunha (2006) destaca que
surgem inovações que propõem alternativas de formação no campo universitário,
incentivam resistências a um modelo político dominante na construção de um novo
paradigma que rompe com o estabelecido na construção de um novo conhecimento.
Teóricos do campo da Educação Matemática apontam para a necessidade de
modelos inovadores de formação inicial dos professores antes que se considerem a
ampliação do conhecimento matemático, além às características internalistas e de
objetos simbólicos (Cyrino, 2006).
Considera esta autora que conhecimentos emergentes em outra lógica social, que
não a do individualismo exacerbado, pode trazer saberes a partir de uma visão de
sociedade solidária para a construção de uma vida produtiva, que faz diferença no
decorrer da história.
Buscar novos modelos de formação do professor de matemática é se colocar na
contramão das tendências das políticas públicas de Educação, que norteiam a oferta de
novos profissionais com perfil mercadológico para atender às exigências economicistas
globalizantes.
Tratar a inovação como ruptura paradigmática é dar-lhe uma dimensão
emancipatória. Nela não há a perspectiva de negação da história, mas sim a tentativa de
partir desta para fazer avançar o processo de mudança, assumindo a fluidez das
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fronteiras que se estabelecem entre os paradigmas em competição, como sugere Cunha,
(2006).
Essas inovações pedagógicas estão presentes nos cursos de formação de
professores em busca da substituição de um modelo regulatório do mercado, o qual
solicita uma formação que reforça o individualismo e a construção de competências e
habilidades para atender as demandas globalizantes, por uma formação coletiva,
solidária e emancipatória.
No entanto, podemos observar que a ruptura paradigmática, exige a reunião que
Cunha (2006) denomina forças emancipatórias como um esforço para que se permita a
emersão de outros modelos de formação inicial para a docência profissional do professor
de matemática, de forma a dar-lhe a oportunidade de prosseguir no desenvolvimento de
sua carreira, no fortalecimento das resistências ao modelo regulatório dominante por
meio da formulação de outras inovações educacionais formativas.
A formação inicial dos professores pressupõe contemplar abordagens que o
capacitem ao iniciar o trabalho docente de forma eficaz quanto ao ensino-aprendizagem
do aluno e quanto à sua própria profissionalidade: vivências, reflexão, conscientização
acerca de que a produção de conhecimentos envolve transformação, criatividade,
criticidade, liberdade solidária e participação ativa na construção dos saberes, nos
dizeres de Cyrino (2006).
Isto porque os saberes dos professores são personalizados, contextualizados,
localizados e produtos de uma amálgama no interstício das condições objetivas e
subjetivas do trabalho docente o que implica em autoria e autonomia do professor como
sujeito do conhecimento.
É fato que o início da atividade profissional não mobiliza só conhecimentos
técnico-teóricos (conteúdos curriculares, metodologias de ensino, avaliação, etc.), mas
também a dimensão sócio-emocional do indivíduo, as quais determinam as fontes que
darão suporte ao início de sua trajetória profissional.
Desta forma, surgem necessidades distintas de outras etapas do desenvolvimento
profissional, que podem contemplar as mais diversas dimensões da formação do
professor iniciante, o que traduz ações formativas específicas em diversas instâncias e
momentos, desde a formação inicial e estágios supervisionados até a formação
continuada, que medeia o cotidiano em que se consubstancia a ação profissional
docente. Tardif (2002)afirma que em pesquisa por ele realizada que a relação entre os
saberes profissionais e a carreira se estabelecem no decorrer do tempo.
A definição de um período específico da carreira docente em que se pode
categorizar o professor iniciante apresenta contradições por parte dos teóricos. Tardif
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apresenta de três a cinco anos de trabalho o tempo em que o professor constrói de forma
mais intensa os seus conhecimentos profissionais, não sem transitar por zonas de
desconforto quanto à socialização e a prática de sua profissão. Nesse estudo, em
particular, adotamos a definição contemplada por Veenman (1984) quanto ao período de
um a três anos em que o professor transita pela fase de iniciante na careira docente.
Para um melhor aprofundamento faremos o recorte do professor iniciante de matemática,
o que agregará a esta reflexão a questão da lógica disciplinar nos níveis de formação
inicial da carreira docente.
Ao voltar o olhar para o professor iniciante esta pesquisa tem por premissa que
este seja capaz de constituir sua própria profissionalidade, ao apropriar-se do
instrumental teórico-metodológico necessário ao exercício da profissão quando no gozo
pleno da sua autonomia como sujeito, pois nos dizeres de Freire (1966), o respeito à
autonomia e à dignidade de cada um é imperativo ético, estritamente ligado com o
crescimento do sujeito dialógico em meio às diferenças, nas quais este se constitui como
sujeito.
Para tal descortina-se este estudo em três capítulos: o professor iniciante de
matemática e a constituição de sua profissionalidade – questões teóricas, em que
apresento definições que permeiam esta fase de desenvolvimento profissional docente;
universidade, escola e sociedade como locus complementares da constituição
profissional docente – mediações legais, capítulo em que se observam as questões da
legislação que favorecem a constituição do novo profissional docente de matemática; a
constituição da profissionalidade dos professores de matemática na voz do professor
principiante – questões metodológicas, apresentação do percurso de pesquisa na
abordagem qualitativa sob a perspectiva do materialismo histórico.
De forma preliminar foram elaboradas questões de entrevista para aplicação de
um pré-teste a fim de melhor selecionar as questões para o estudo do objeto de pesquisa
Após a aplicação das questões do pré-teste e reflexão sobre as respostas obtidas,
selecionamos as que atingiram de forma mais adequada o objetivo proposto para
aplicação com os sujeitos de pesquisa.
Os sujeitos participantes deste estudo são três professores iniciantes de
matemática com até três anos de formação em graduação e prática da docência. A
atuação profissional dos sujeitos ocorre na rede estadual de ensino na Baixada Santista
(Estado de São Paulo – Brasil) em segmentos educacionais de Ensino Fundamental –
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Ciclo II e Ensino Médio, além de outras experiências como projetos de reforço escolar e
programa "Escola da Família"1
.
Das aproximações com os referenciais teóricos e reflexão sobre os primeiros
dados coletados em fase exploratória emergiram as categorias para investigação:
professor iniciante, professor de matemática, trabalho docente e desenvolvimento
profissional, ruptura paradigmática.
Nesta pesquisa, os dados coletados apontam uma busca dos sujeitos,
fundamentados em conhecimentos acadêmicos e técnicos, por um caminho próprio de
prática docente, com a ressignificação da teoria estudada para enfrentamento e
superação das dificuldades cotidianas, ainda que muitas vezes considerem estes aportes
teóricos e técnicos iniciais insuficientes para o atendimento das demandas educacionais,
o que os impeliu à criação de novas estratégias, que podem ser germens de um novo
conhecimento produzido pela mediação da práxis.
Os saberes profissionais de planejar o ensino, ensinar e avaliar na teoria devem
estar circunstanciados pela autonomia do sujeito em construir, ressignificar, reelaborar
conhecimentos específicos do trabalho docente, permeados por uma intencionalidade
política compromissada com a profissionalidade de onde emerge a práxis do professor
iniciante de matemática.
As informações coletadas apontam para a formação inicial como uma das origens
dos saberes dos quais os professores iniciantes de matemática se valem para planejar
suas aulas, uma vez que consideram esses conhecimentos muito distantes da prática; os
sujeitos desta pesquisa valem-se de fontes diversas como internet, livros, convivência
com colegas de profissão mais experientes entre outros e valorizam o trabalho em sala
de aula como instância formativa por excelência de sua ação docente.
Quanto à ação do ensino, a análise dos dados aponta para a multiplicidade de
origens dos conhecimentos que norteiam essas ações, com a valoração do saber prático
de sala de aula como destaque. Todos os sujeitos apontam a formação inicial como
importante enquanto norteadora e direcionadora de ações de ensino, porém pontuam
que só esta não é suficiente para dar conta de ensinar matemática, o que solicita uma
busca em outras fontes dos saberes profissionais necessários para o enfrentamento e
superação das demandas de sala de aula, os quais se amalgamam e materializam na
prática. Na voz dos sujeitos de pesquisa percebe-se que o conhecimento acadêmico e a
competência técnica têm seu papel fundante reconhecido, apesar do valor da adaptação
para aplicação na prática de ensino.
1
Programa promovido pela Secretaria de Educação (SEE/SP) para abertura dos equipamentos
estaduais de ensino, aos finais de semana, como centro de convivência .
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Já na ação de avaliar, percebe-se, na voz dos sujeitos, que os mesmos buscam
na formação inicial elementos teóricos e técnicos para desenvolver esta atividade; porém
fica claro que estes professores reúnem seus conhecimentos e os traduzem em uma
nova forma imbuídos dos significados do saber prático que desenvolvem em suas salas
de aula.
Também surge na voz dos entrevistados a importância da interação com os pares
mais experientes e a participação nas discussões coletivas e de compartilhamento social,
o que coloca a escola como instância formativa por excelência, na produção de saberes
circunstanciados e localizados entre outros aspectos.
Cumpre notar, então que a formação inicial universitária não é a única fonte dos
conhecimentos profissionais para a docência do professor iniciante de matemática, antes
estes conhecimentos amalgamados mediados pela formação continuada dão origens a
outros saberes práticos, em um constante processo ativo de ação-avaliação-reflexão-
refação, fundamentado pelo empirismo que a sala de aula permite, muito mais do que
pelos saberes acadêmicos e competências técnicas, em um contínuo avanço do sujeito
na constituição de sua emancipação, na busca autônoma de novas estratégias de
enfrentamento e superação das situações que se sobrepõem, não vivenciadas em
estágios curriculares proporcionados pelos cursos universitários, só conhecidos por meio
da imersão no trabalho docente cotidiano. E é nessa composição de conhecimentos
teóricos e empíricos, competências e habilidades técnicas, saberes práticos que o
professor iniciante de matemática constitui-se um profissional para o trabalho docente.
Bibliografia
Libros:
• Cunha, Maria Isabel da (2006): Pedagogia Universitária: Energias emancipatórias
em tempos neoliberais. Araraquara, Junqueira & Marin.
• Freire, Paulo (1996): Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática
educativa. São Paulo, Paz e Terra.
• Mazzilli, Sueli (1995): A pedagogia além do discurso. Piracicaba, UNIMEP.
• Nacarato, Adair Mendes; Paiva, Maria Auxiliadora Vilela (2006):A formação do
professor que ensina Matemática: perspectivas e pesquisas. Belo Horizonte,
Autêntica.
• Tardif, Maurice (2002): Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis,
Vozes.
Artículos:
II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia
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• Cyrino, Márcia Cristina de Costa Trindade (2006). “Preparação e emancipação
profissional na formação inicial do professor de Matemática”, in A formação do
professor que ensina Matemática: perspectivas e pesquisas. Autêntica, Belo
Horizonte.
• Veenman, Simon. “Perceived Problems of Beginning Teachers”, in Review of
Educational Research, v. 54, n. 02, Summer, 1984.

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  • 1. II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia El acompañamiento a los docentes noveles: prácticas y concepciones Buenos Aires, del 24 al 26 de febrero de 2010
  • 2. II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia Oliveira, Lilian Gonçalves 2 Eje temático: Investigaciones y experiencias de iniciación a la docencia. Particularidades de los diferentes ámbitos de inserción Reporte de Investigación O PROFESSOR INCIANTE DE MATEMÁTICA E SUA CONSTITUIÇÃO PARA O TRABALHO DOCENTE Oliveira, Lilian Gonçalves RG nº 16246968-8 lilian.liliangol@gmail.com Universidade Católica de Santos - UNISANTOS Palabras clave: Professor iniciante - professor de matemática - desenvolvimento profissional - trabalho docente - ruptura paradigmática. Resumen O objetivo deste estudo foi compreender como ocorre a constituição profissional para o trabalho docente do professor iniciante de matemática da rede pública do estado de São Paulo (Brasil) frente às demandas escolares, não abordadas pela formação inicial, na interface com a formação continuada (órgãos colegiados, reuniões de trabalho pedagógico coletivo). Pressupõe-se que o professor constitui-se um profissional ao orientar sua prática por meio da ação reflexiva, fundamentado no empirismo mais do que pela teoria; que a prática de estágios curriculares associada aos saberes da formação inicial não são suficientes para a construção da práxis; que o professor é sujeito, autor, construtor e protagonista de sua prática rumo à autonomia emancipatória. Como aporte teórico tem-se Maurice Tardif (pluralismo de saberes), Maria Isabel da Cunha (formação de professores/pedagogia universitária), Paulo Freire (autonomia/emancipação do sujeito) e Adair Mendes Nacarato, Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino (formação do professor de matemática). Na coleta e análise da pesquisa emergiram a importância da formação universitária e dos estágios supervisionados para constituição profissional docente, a importância da escola como locus de trabalho, a participação solidária e orientadora dos pares, o relacionamento com a equipe gestora, a participação em reuniões de colegiado escolar, e ações docentes quanto a planejar, executar e avaliar as aulas. Das aproximações com os referenciais teóricos sobre dados de três entrevistas semi-estruturadas em pesquisa qualitativa, verificou-se que é na composição de conhecimentos teóricos e empíricos, competências e habilidades técnicas, saberes práticos que o professor iniciante de matemática constitui-se para o trabalho docente.
  • 3. II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia Oliveira, Lilian Gonçalves 3 O PROFESSOR INCIANTE DE MATEMÁTICA E SUA CONSTITUIÇÃO PARA O TRABALHO DOCENTE Este estudo tem origem em percepções e vivências próprias de professora de matemática em redes públicas na etapa profissional de professor iniciante. A partir da vivência pessoal emergiu a constatação das dificuldades, contradições, dilemas e conflitos do indivíduo que ingressa em um sistema de ensino que é singular em suas especificidades, mas também é plural e diverso enquanto agência coletiva de um locus social. Inquietações emergentes no decorrer de minha carreira docente tornaram-se focos motivadores de pesquisa, a partir da observação e reflexão sobre como a escola, em seu contexto amplo, inseria este novo profissional, que subsídios e recursos se lhes eram oferecidos no início de sua carreira, em como os seus pares o recepcionavam, enfim como o professor iniciante no cotidiano escolar se tornava parte deste cenário. Por outro lado, questionamentos quanto à formação inicial do professor ingressante oferecida pelas universidades que, por meio dos cursos de licenciatura, desenvolvem a formação uniforme do professor para ingresso em cenários tão diversificados e peculiares como os que as escolas apresentam nos dias de hoje, também se fizeram presentes. A reflexão a partir de vivências próprias apontou para indagações quanto aos caminhos, aos instrumentos, aos conhecimentos, aos modelos, entre outros aspectos, que um professor iniciante de matemática faz uso para constituir-se como profissional, no enfrentamento das questões cotidianas em sala de aula e fora dela, nas ações em âmbito escolar e de docência profissional, em seu papel como ator social para o trabalho docente na interface entre a formação inicial e a práxis. Com as demandas sociais que imperam em um contexto de globalização, o espectro de ação do papel social do educador amplia-se, o que motiva um repensar dos cursos de formação do professor quanto à profissionalização do ato de ensinar, das disciplinas formativas no tocante à sua suficiência na promoção da construção de competências técnicas, específicas e gerais, para o exercício da docência, aliados à formulação de ações metodológicas necessárias para a aprendizagem dos conhecimentos pertinentes à área da educação. Tais transformações sociais solicitam políticas públicas que medeiem uma formação superior universitária emancipatória para o exercício profissional, no qual o sujeito histórico-crítico assuma o protagonismo e autoria de uma formação contínua para a prática educacional reflexiva.
  • 4. II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia Oliveira, Lilian Gonçalves 4 Um estudo sobre formação de professores no ensino superior implica análise crítica da aplicação das políticas que objetivam o preparo profissional inicial dos educadores, mediadores da construção do conhecimento na educação escolar. Ao considerar-se a formação profissional como um continuum que se materializa em ambientes externos ou na própria instituição escolar (cenário da prática profissional docente) e examinar processos integrados, contínuos e significativos de construção, reflexão e reconstrução da práxis educativa, trazem-se importantes contribuições para uma compreensão maior do lugar legítimo de emergência e desenvolvimento de novos saberes profissionais. Cabe ressaltar que o professor iniciante ao ingressar nas instituições escolares para cumprimento de estágios curriculares das licenciaturas ou no início da carreira docente, entra em contato com um novo cenário, o do exercício da profissão, no qual não se prescinde do apoio técnico-pedagógico para o desempenho, nesta etapa da carreira do professor. As práticas pedagógicas e metodológicas em sala de aula e o enfrentamento do cotidiano escolar evidenciam a contradição do real frente ao ideal na qual origina-se a tensão em que se constitui o novo profissional, em um contexto que, não raro, espelha a desassistência do sistema de ensino ao professor iniciante. Tal cenário tem por pano de fundo a necessidade da reflexão para ressignificação de concepções e práticas frente às exigências do lugar de exercício da profissão, na busca de condições que sejam fios condutores para a emancipação do sujeito, no exercício de uma prática educativa própria, reflexiva, construtora e transformadora rumo a um modelo de escola inclusiva, democrática e igualitária. Desta forma, frente à tensão inerente a esta etapa do desenvolvimento profissional do professor de matemática, busca-se neste estudo conhecer como ocorre a constituição profissional para o trabalho docente do professor iniciante na interface entre os conhecimentos oriundos da formação inicial mediados pela formação continuada (prática docente, Hora de Trabalho Pedagógico Coletivo – HTPC, órgãos colegiados, entre outros). De forma subjacente, busca-se compreender como a formação inicial do professor de matemática pode contribuir de forma mais eficaz para a docência profissional do professor iniciante e investigar as possíveis contribuições da formação continuada para uma ação profissional mais eficiente. Para investigar estas questões partiram-se das seguintes premissas: o professor constitui-se um profissional ao construir sua prática por meio do ciclo ação-avaliação- reflexão-refação fundamentado mais pelo empirismo do que pelo referencial teórico- pedagógico e pelas metodologias de ensino presentes na formação inicial e continuada; a formação teórico-acadêmica associada à prática de estágios curriculares não são
  • 5. II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia Oliveira, Lilian Gonçalves 5 instrumentos suficientes para a constituição profissional do professor; o professor é sujeito, autor, construtor e protagonista de sua prática profissional rumo à autonomia emancipatória. A compreensão e análise dos dados de pesquisa estão alicerçadas na produção científica de Tardif (pluralismo de saberes), Freire (autonomia e emancipação do sujeito), Cunha (formação de professores/pedagogia); Nacarato, Cyrino (formação de professores de matemática). Os saberes dos professores têm várias origens; são diversificados, heterogêneos, plurais e compostos na singularidade de cada ator social (Tardif, 2002). De forma semelhante, estudos sobre a formação do professor de matemática apontam para conclusões muito próximas às formulações apresentadas por Tardif. Cyrino (2006) pontua que vários são os fatores que concorrem para formar o professor de matemática: sociais, culturais, afetivos, além dos aprendizados adquiridos na formação de ensino superior. Para o enfrentamento dessa demanda no desenvolvimento de competências e habilidades profissionais para a docência. em uma sociedade marcada pela globalização do neoliberalismo exacerbado, alternativas de formação dos professores tem se tornado uma força de resistência por meio de inovações pedagógicas. Cunha (2006) destaca que surgem inovações que propõem alternativas de formação no campo universitário, incentivam resistências a um modelo político dominante na construção de um novo paradigma que rompe com o estabelecido na construção de um novo conhecimento. Teóricos do campo da Educação Matemática apontam para a necessidade de modelos inovadores de formação inicial dos professores antes que se considerem a ampliação do conhecimento matemático, além às características internalistas e de objetos simbólicos (Cyrino, 2006). Considera esta autora que conhecimentos emergentes em outra lógica social, que não a do individualismo exacerbado, pode trazer saberes a partir de uma visão de sociedade solidária para a construção de uma vida produtiva, que faz diferença no decorrer da história. Buscar novos modelos de formação do professor de matemática é se colocar na contramão das tendências das políticas públicas de Educação, que norteiam a oferta de novos profissionais com perfil mercadológico para atender às exigências economicistas globalizantes. Tratar a inovação como ruptura paradigmática é dar-lhe uma dimensão emancipatória. Nela não há a perspectiva de negação da história, mas sim a tentativa de partir desta para fazer avançar o processo de mudança, assumindo a fluidez das
  • 6. II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia Oliveira, Lilian Gonçalves 6 fronteiras que se estabelecem entre os paradigmas em competição, como sugere Cunha, (2006). Essas inovações pedagógicas estão presentes nos cursos de formação de professores em busca da substituição de um modelo regulatório do mercado, o qual solicita uma formação que reforça o individualismo e a construção de competências e habilidades para atender as demandas globalizantes, por uma formação coletiva, solidária e emancipatória. No entanto, podemos observar que a ruptura paradigmática, exige a reunião que Cunha (2006) denomina forças emancipatórias como um esforço para que se permita a emersão de outros modelos de formação inicial para a docência profissional do professor de matemática, de forma a dar-lhe a oportunidade de prosseguir no desenvolvimento de sua carreira, no fortalecimento das resistências ao modelo regulatório dominante por meio da formulação de outras inovações educacionais formativas. A formação inicial dos professores pressupõe contemplar abordagens que o capacitem ao iniciar o trabalho docente de forma eficaz quanto ao ensino-aprendizagem do aluno e quanto à sua própria profissionalidade: vivências, reflexão, conscientização acerca de que a produção de conhecimentos envolve transformação, criatividade, criticidade, liberdade solidária e participação ativa na construção dos saberes, nos dizeres de Cyrino (2006). Isto porque os saberes dos professores são personalizados, contextualizados, localizados e produtos de uma amálgama no interstício das condições objetivas e subjetivas do trabalho docente o que implica em autoria e autonomia do professor como sujeito do conhecimento. É fato que o início da atividade profissional não mobiliza só conhecimentos técnico-teóricos (conteúdos curriculares, metodologias de ensino, avaliação, etc.), mas também a dimensão sócio-emocional do indivíduo, as quais determinam as fontes que darão suporte ao início de sua trajetória profissional. Desta forma, surgem necessidades distintas de outras etapas do desenvolvimento profissional, que podem contemplar as mais diversas dimensões da formação do professor iniciante, o que traduz ações formativas específicas em diversas instâncias e momentos, desde a formação inicial e estágios supervisionados até a formação continuada, que medeia o cotidiano em que se consubstancia a ação profissional docente. Tardif (2002)afirma que em pesquisa por ele realizada que a relação entre os saberes profissionais e a carreira se estabelecem no decorrer do tempo. A definição de um período específico da carreira docente em que se pode categorizar o professor iniciante apresenta contradições por parte dos teóricos. Tardif
  • 7. II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia Oliveira, Lilian Gonçalves 7 apresenta de três a cinco anos de trabalho o tempo em que o professor constrói de forma mais intensa os seus conhecimentos profissionais, não sem transitar por zonas de desconforto quanto à socialização e a prática de sua profissão. Nesse estudo, em particular, adotamos a definição contemplada por Veenman (1984) quanto ao período de um a três anos em que o professor transita pela fase de iniciante na careira docente. Para um melhor aprofundamento faremos o recorte do professor iniciante de matemática, o que agregará a esta reflexão a questão da lógica disciplinar nos níveis de formação inicial da carreira docente. Ao voltar o olhar para o professor iniciante esta pesquisa tem por premissa que este seja capaz de constituir sua própria profissionalidade, ao apropriar-se do instrumental teórico-metodológico necessário ao exercício da profissão quando no gozo pleno da sua autonomia como sujeito, pois nos dizeres de Freire (1966), o respeito à autonomia e à dignidade de cada um é imperativo ético, estritamente ligado com o crescimento do sujeito dialógico em meio às diferenças, nas quais este se constitui como sujeito. Para tal descortina-se este estudo em três capítulos: o professor iniciante de matemática e a constituição de sua profissionalidade – questões teóricas, em que apresento definições que permeiam esta fase de desenvolvimento profissional docente; universidade, escola e sociedade como locus complementares da constituição profissional docente – mediações legais, capítulo em que se observam as questões da legislação que favorecem a constituição do novo profissional docente de matemática; a constituição da profissionalidade dos professores de matemática na voz do professor principiante – questões metodológicas, apresentação do percurso de pesquisa na abordagem qualitativa sob a perspectiva do materialismo histórico. De forma preliminar foram elaboradas questões de entrevista para aplicação de um pré-teste a fim de melhor selecionar as questões para o estudo do objeto de pesquisa Após a aplicação das questões do pré-teste e reflexão sobre as respostas obtidas, selecionamos as que atingiram de forma mais adequada o objetivo proposto para aplicação com os sujeitos de pesquisa. Os sujeitos participantes deste estudo são três professores iniciantes de matemática com até três anos de formação em graduação e prática da docência. A atuação profissional dos sujeitos ocorre na rede estadual de ensino na Baixada Santista (Estado de São Paulo – Brasil) em segmentos educacionais de Ensino Fundamental –
  • 8. II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia Oliveira, Lilian Gonçalves 8 Ciclo II e Ensino Médio, além de outras experiências como projetos de reforço escolar e programa "Escola da Família"1 . Das aproximações com os referenciais teóricos e reflexão sobre os primeiros dados coletados em fase exploratória emergiram as categorias para investigação: professor iniciante, professor de matemática, trabalho docente e desenvolvimento profissional, ruptura paradigmática. Nesta pesquisa, os dados coletados apontam uma busca dos sujeitos, fundamentados em conhecimentos acadêmicos e técnicos, por um caminho próprio de prática docente, com a ressignificação da teoria estudada para enfrentamento e superação das dificuldades cotidianas, ainda que muitas vezes considerem estes aportes teóricos e técnicos iniciais insuficientes para o atendimento das demandas educacionais, o que os impeliu à criação de novas estratégias, que podem ser germens de um novo conhecimento produzido pela mediação da práxis. Os saberes profissionais de planejar o ensino, ensinar e avaliar na teoria devem estar circunstanciados pela autonomia do sujeito em construir, ressignificar, reelaborar conhecimentos específicos do trabalho docente, permeados por uma intencionalidade política compromissada com a profissionalidade de onde emerge a práxis do professor iniciante de matemática. As informações coletadas apontam para a formação inicial como uma das origens dos saberes dos quais os professores iniciantes de matemática se valem para planejar suas aulas, uma vez que consideram esses conhecimentos muito distantes da prática; os sujeitos desta pesquisa valem-se de fontes diversas como internet, livros, convivência com colegas de profissão mais experientes entre outros e valorizam o trabalho em sala de aula como instância formativa por excelência de sua ação docente. Quanto à ação do ensino, a análise dos dados aponta para a multiplicidade de origens dos conhecimentos que norteiam essas ações, com a valoração do saber prático de sala de aula como destaque. Todos os sujeitos apontam a formação inicial como importante enquanto norteadora e direcionadora de ações de ensino, porém pontuam que só esta não é suficiente para dar conta de ensinar matemática, o que solicita uma busca em outras fontes dos saberes profissionais necessários para o enfrentamento e superação das demandas de sala de aula, os quais se amalgamam e materializam na prática. Na voz dos sujeitos de pesquisa percebe-se que o conhecimento acadêmico e a competência técnica têm seu papel fundante reconhecido, apesar do valor da adaptação para aplicação na prática de ensino. 1 Programa promovido pela Secretaria de Educação (SEE/SP) para abertura dos equipamentos estaduais de ensino, aos finais de semana, como centro de convivência .
  • 9. II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia Oliveira, Lilian Gonçalves 9 Já na ação de avaliar, percebe-se, na voz dos sujeitos, que os mesmos buscam na formação inicial elementos teóricos e técnicos para desenvolver esta atividade; porém fica claro que estes professores reúnem seus conhecimentos e os traduzem em uma nova forma imbuídos dos significados do saber prático que desenvolvem em suas salas de aula. Também surge na voz dos entrevistados a importância da interação com os pares mais experientes e a participação nas discussões coletivas e de compartilhamento social, o que coloca a escola como instância formativa por excelência, na produção de saberes circunstanciados e localizados entre outros aspectos. Cumpre notar, então que a formação inicial universitária não é a única fonte dos conhecimentos profissionais para a docência do professor iniciante de matemática, antes estes conhecimentos amalgamados mediados pela formação continuada dão origens a outros saberes práticos, em um constante processo ativo de ação-avaliação-reflexão- refação, fundamentado pelo empirismo que a sala de aula permite, muito mais do que pelos saberes acadêmicos e competências técnicas, em um contínuo avanço do sujeito na constituição de sua emancipação, na busca autônoma de novas estratégias de enfrentamento e superação das situações que se sobrepõem, não vivenciadas em estágios curriculares proporcionados pelos cursos universitários, só conhecidos por meio da imersão no trabalho docente cotidiano. E é nessa composição de conhecimentos teóricos e empíricos, competências e habilidades técnicas, saberes práticos que o professor iniciante de matemática constitui-se um profissional para o trabalho docente. Bibliografia Libros: • Cunha, Maria Isabel da (2006): Pedagogia Universitária: Energias emancipatórias em tempos neoliberais. Araraquara, Junqueira & Marin. • Freire, Paulo (1996): Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo, Paz e Terra. • Mazzilli, Sueli (1995): A pedagogia além do discurso. Piracicaba, UNIMEP. • Nacarato, Adair Mendes; Paiva, Maria Auxiliadora Vilela (2006):A formação do professor que ensina Matemática: perspectivas e pesquisas. Belo Horizonte, Autêntica. • Tardif, Maurice (2002): Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, Vozes. Artículos:
  • 10. II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia Oliveira, Lilian Gonçalves 10 • Cyrino, Márcia Cristina de Costa Trindade (2006). “Preparação e emancipação profissional na formação inicial do professor de Matemática”, in A formação do professor que ensina Matemática: perspectivas e pesquisas. Autêntica, Belo Horizonte. • Veenman, Simon. “Perceived Problems of Beginning Teachers”, in Review of Educational Research, v. 54, n. 02, Summer, 1984.