SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 17
Bárbara Relvas Ilyan
Priscila Raijche de Oliveira
produção de suínos: inovações tecnológicas,
nutricionais, genéticas, manejo, sanitárias.
Suínos glândulas sudoríparas/ pouca
eficiência = Dificuldade de transpiração
Ambiente x conforto Ambiente x produção
Categoria Conforto térmico Temp. críticas
Neonatos 30 - 32 15 – 35
Lactentes 25 - 26 13 – 35
À desmama 22 - 24 13 – 35
25 a 45 Kg 18 - 20 08 – 27
Mais de 45 Kg 12 - 18 05 - 27
Obs – U.R. 50 a 70 %
Fonte: Hannas (1999)
Alta
diferença!
Porca em
desconforto
térmico
regulação térmica
Reservas energéticas
Frio
Mortalidade
Regulação térmica
Reservas energéticas
Calor
Queda de produção
Produção de leite
Atraso Cio
Mortalidade embrionária
 Aumento da frequência respiratória
 Redução do consumo de alimentos
 Aumento no consumo de água
 Vasodilatação cutânea
Cuidados com a instalação
 Área com boa circulação de ar;
 Se possível, evitar o sol dentro das instalações;
 Telhado com boa resistência térmica (ex. telha de
cerâmica);
 Árvores ao redor da instalação: sombra/ quebra
vento;
 Escamoteador para os leitões;
 Ductofan para porcas;
 Fornecer água a vontade.
Sistema de resfriamento do piso foi realizado
por meio da circulação de água resfriada em
placas;
Resfriamento da água circulante nas placas:
Sistema conjunto motor-compressor de
refrigeração adaptado a uma caixa térmica;
A circulação da água resfriada ocorre apenas
na região do úbere das matrizes lactantes.
Avaliar os efeitos do resfriamento do piso da
gaiola de maternidade sobre o desempenho
produtivo de porcas em lactação recebendo
diferentes quantidades de ração em
condições de estresse por calor.
Maternidades do setor de Suinocultura do
Departamento de Zootecnia do Centro de
Ciências Agrárias da Universidade Federal
de Viçosa – MG
Clima: quente, temperado, chuvoso, com
estação seca no inverno e verão quente.
42 matrizes de 1° a 5° parto (blocos com 14
repetições)
Três grupos:
1º parto; 2-3º parto; 4-5º parto.
Porcas
(Parto – 21 dias
de lactação)
Piso sem resfriamento + Ração a
vontade
Piso resfriado + consumo de
ração restrito a 5,5 kg/dia
piso com resfriado + ração à
vontade.
Ambiente térmico:
Monitorado diariamente com
termômetros de bulbo seco, bulbo
úmido e de globo negro, cinco
vezes ao dia (8, 10, 12, 14 e 17 h),
e termômetro de máxima e
mínima, uma vez ao dia (8 h).
Ração
Milho, farelo e óleo de soja e
suplementada com minerais e
Vitaminas.
3 dias de adaptação
(ração à vontade)
As porcas e leitegadas :
Pesadas até 24 horas após o parto
e ao desmame para determinação
da variação do peso corporal.
- Espessura de toucinho das porcas
Medições
 Temperatura retal/ Frequencia
respiratória: Cada 4 dias (2x por
dia);
 Temperatura da pele;
 Retorno de cio;
 Gordura corporal;
 Proteína corporal;
 Produção de leite.
 Temperatura máxima/ mínima: 28,4 ± 2,7°C e 22,6 ± 2,1°C = Stress por calor;
 Umidade pela manhã maior que 70% = Dificuldade de dissipar calor;
 ITGU acima de 72 (valor crítico de ITGU para porcas em lactação) =
Exposição a alta temperatura.
Melhoria das trocas de calor
Redução do efeito negativo
da temperatura
Maior calor = menor consumo
Peso corporal, espessura de
toucinho, quantidade de proteína e
gordura corporal das porcas no pós-
parto não variaram entre os
tratamentos.
Ambiente de
termoneutralidade
Mobilização de
reservas para
manter a produção
de leite
Piso e restrição de consumo:
atraso no cio - mobilização
O fato de os animais mantidos em piso com resfriamento não terem apresentado
melhora na condição corporal, mesmo tendo consumido 25,1% a mais de ração, é
um indicativo que os nutrientes foram destinados à produção.
 Número de leitões em aleitamento não variou entre os tratamentos.
 O desempenho da leitegada no sistema de resfriamento do piso com alimentação à
vontade foi superior ao dos leitões provenientes das porcas mantidas no piso sem
resfriamento / ganho de peso diário: 25g a mais/dia
Em valor absoluto, a produção de leite das porcas mantidas no piso com
resfriamento (com alimentação à vontade ou restrita) foi em média 7,7% maior
que as sem resfriamento, o que possivelmente explica o maior peso à desmama e
o maior ganho de peso diário dos seus leitões.
O resfriamento do piso da gaiola de
maternidade favorece a dissipação de calor
corporal, melhorando a condição térmica, a
capacidade de consumo e o desempenho
produtivo de porcas em lactação durante o
verão.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Produção de novilho precoce no Brasil
Produção de novilho precoce no BrasilProdução de novilho precoce no Brasil
Produção de novilho precoce no BrasilAlice Melo Candido
 
Avicultura
AviculturaAvicultura
Aviculturamatheush
 
Aula 1 fermentação ruminal
Aula 1  fermentação ruminalAula 1  fermentação ruminal
Aula 1 fermentação ruminalGlaucia Moraes
 
Doenças de suídeos OIE 2
Doenças de suídeos OIE 2Doenças de suídeos OIE 2
Doenças de suídeos OIE 2Marília Gomes
 
[Palestra] Leonardo Alencar: Tipificação de Carcaça e Fidelização do Pecuarista
[Palestra] Leonardo Alencar: Tipificação de Carcaça e Fidelização do Pecuarista[Palestra] Leonardo Alencar: Tipificação de Carcaça e Fidelização do Pecuarista
[Palestra] Leonardo Alencar: Tipificação de Carcaça e Fidelização do PecuaristaAgroTalento
 
Apostila sunicultura basica
Apostila sunicultura basicaApostila sunicultura basica
Apostila sunicultura basicaLenildo Araujo
 
Mastite dos bovinos: identificação, controle e prevenção
Mastite dos bovinos: identificação, controle e prevençãoMastite dos bovinos: identificação, controle e prevenção
Mastite dos bovinos: identificação, controle e prevençãoLeonardo Gravina
 
131663983 suinos
131663983 suinos131663983 suinos
131663983 suinosPelo Siro
 
Manejo frangos corte
Manejo frangos corteManejo frangos corte
Manejo frangos cortemvezzone
 
Instalações e equipamentos bovino de corte pasto e confinamento
Instalações e equipamentos bovino de corte   pasto e confinamentoInstalações e equipamentos bovino de corte   pasto e confinamento
Instalações e equipamentos bovino de corte pasto e confinamentoLucas Camilo
 
Consorciação e Conservação de Plantas Forrageiras
Consorciação e Conservação de Plantas ForrageirasConsorciação e Conservação de Plantas Forrageiras
Consorciação e Conservação de Plantas ForrageirasKalliany Kellzer
 
Abc criação de caprinos e ovinos
Abc criação de caprinos e ovinosAbc criação de caprinos e ovinos
Abc criação de caprinos e ovinosLenildo Araujo
 

Mais procurados (20)

Produção de novilho precoce no Brasil
Produção de novilho precoce no BrasilProdução de novilho precoce no Brasil
Produção de novilho precoce no Brasil
 
Avicultura de postura
Avicultura de posturaAvicultura de postura
Avicultura de postura
 
Avicultura
AviculturaAvicultura
Avicultura
 
Aula 1 fermentação ruminal
Aula 1  fermentação ruminalAula 1  fermentação ruminal
Aula 1 fermentação ruminal
 
Doenças de suídeos OIE 2
Doenças de suídeos OIE 2Doenças de suídeos OIE 2
Doenças de suídeos OIE 2
 
[Palestra] Leonardo Alencar: Tipificação de Carcaça e Fidelização do Pecuarista
[Palestra] Leonardo Alencar: Tipificação de Carcaça e Fidelização do Pecuarista[Palestra] Leonardo Alencar: Tipificação de Carcaça e Fidelização do Pecuarista
[Palestra] Leonardo Alencar: Tipificação de Carcaça e Fidelização do Pecuarista
 
Apostila sunicultura basica
Apostila sunicultura basicaApostila sunicultura basica
Apostila sunicultura basica
 
Mastite dos bovinos: identificação, controle e prevenção
Mastite dos bovinos: identificação, controle e prevençãoMastite dos bovinos: identificação, controle e prevenção
Mastite dos bovinos: identificação, controle e prevenção
 
Aula melhoramento bovinos corte parte 2 2012
Aula melhoramento bovinos corte parte 2 2012Aula melhoramento bovinos corte parte 2 2012
Aula melhoramento bovinos corte parte 2 2012
 
Raças de suínos
Raças de suínosRaças de suínos
Raças de suínos
 
131663983 suinos
131663983 suinos131663983 suinos
131663983 suinos
 
Biologia das Abelhas
Biologia das Abelhas Biologia das Abelhas
Biologia das Abelhas
 
Caprinos e Ovinos
Caprinos e OvinosCaprinos e Ovinos
Caprinos e Ovinos
 
Manejo frangos corte
Manejo frangos corteManejo frangos corte
Manejo frangos corte
 
Instalações e equipamentos bovino de corte pasto e confinamento
Instalações e equipamentos bovino de corte   pasto e confinamentoInstalações e equipamentos bovino de corte   pasto e confinamento
Instalações e equipamentos bovino de corte pasto e confinamento
 
Mastite bovina fisio ii
Mastite bovina fisio iiMastite bovina fisio ii
Mastite bovina fisio ii
 
Consorciação e Conservação de Plantas Forrageiras
Consorciação e Conservação de Plantas ForrageirasConsorciação e Conservação de Plantas Forrageiras
Consorciação e Conservação de Plantas Forrageiras
 
Abc criação de caprinos e ovinos
Abc criação de caprinos e ovinosAbc criação de caprinos e ovinos
Abc criação de caprinos e ovinos
 
Analises físico químicas do leite
Analises físico químicas do leiteAnalises físico químicas do leite
Analises físico químicas do leite
 
01 manual sq apicultura - completo - 28-03-2008-final
01   manual sq apicultura - completo - 28-03-2008-final01   manual sq apicultura - completo - 28-03-2008-final
01 manual sq apicultura - completo - 28-03-2008-final
 

Semelhante a Resfriamento de piso melhora produção de leite em porcas

Resfriamento do piso da maternidade para porcas
Resfriamento do piso da maternidade para porcasResfriamento do piso da maternidade para porcas
Resfriamento do piso da maternidade para porcasThaís Elysiê Novello
 
2º tour técnico abs fl-ga 2011
2º tour técnico abs   fl-ga 20112º tour técnico abs   fl-ga 2011
2º tour técnico abs fl-ga 2011Katya_C
 
2º Tour Técnico ABS 2011
2º Tour Técnico ABS 20112º Tour Técnico ABS 2011
2º Tour Técnico ABS 2011ABS Pecplan
 
Cartilha de Criação de Bezerras Leiteiras
Cartilha de Criação de Bezerras LeiteirasCartilha de Criação de Bezerras Leiteiras
Cartilha de Criação de Bezerras LeiteirasRaquelMariaCury
 
Manejo-e-alimentação-da-vaca-em-lactação.pptx
Manejo-e-alimentação-da-vaca-em-lactação.pptxManejo-e-alimentação-da-vaca-em-lactação.pptx
Manejo-e-alimentação-da-vaca-em-lactação.pptxhelidaleao
 
Manejo de Cabras em Lactaçãoxxxxxxxx.pptx
Manejo de Cabras em Lactaçãoxxxxxxxx.pptxManejo de Cabras em Lactaçãoxxxxxxxx.pptx
Manejo de Cabras em Lactaçãoxxxxxxxx.pptxGabrielMirandaMacamb
 
22692estrategias reprodutivas carlos_augusto_gontijo_pellegrino
22692estrategias reprodutivas carlos_augusto_gontijo_pellegrino22692estrategias reprodutivas carlos_augusto_gontijo_pellegrino
22692estrategias reprodutivas carlos_augusto_gontijo_pellegrinofabianomarin1
 
E-book-Bem-Estar-Animal.pdf
E-book-Bem-Estar-Animal.pdfE-book-Bem-Estar-Animal.pdf
E-book-Bem-Estar-Animal.pdfDeborah689757
 
5C's da Criação de Bezerras
5C's da Criação de Bezerras5C's da Criação de Bezerras
5C's da Criação de BezerrasAgriPoint
 
Telecurso 2000 aula 11 o feijãoo estragou!
Telecurso 2000 aula 11   o feijãoo estragou!Telecurso 2000 aula 11   o feijãoo estragou!
Telecurso 2000 aula 11 o feijãoo estragou!netoalvirubro
 
Aula pecu€ ¦ária de leite
Aula pecu€ ¦ária de leiteAula pecu€ ¦ária de leite
Aula pecu€ ¦ária de leiteFabio Freitas
 
002-avicultura-manejo-poedeiras.pdf
002-avicultura-manejo-poedeiras.pdf002-avicultura-manejo-poedeiras.pdf
002-avicultura-manejo-poedeiras.pdfINTA
 
5CS da criação de bezerras
5CS da criação de bezerras5CS da criação de bezerras
5CS da criação de bezerrasAgriPoint
 
Manejo reprodutivo na pecuária de leite e corte prof. hugo 2016 2
Manejo reprodutivo na pecuária de leite e corte prof. hugo 2016 2Manejo reprodutivo na pecuária de leite e corte prof. hugo 2016 2
Manejo reprodutivo na pecuária de leite e corte prof. hugo 2016 2Cristian Carla de Campos
 

Semelhante a Resfriamento de piso melhora produção de leite em porcas (20)

Resfriamento do piso da maternidade para porcas
Resfriamento do piso da maternidade para porcasResfriamento do piso da maternidade para porcas
Resfriamento do piso da maternidade para porcas
 
2º tour técnico abs fl-ga 2011
2º tour técnico abs   fl-ga 20112º tour técnico abs   fl-ga 2011
2º tour técnico abs fl-ga 2011
 
2º Tour Técnico ABS 2011
2º Tour Técnico ABS 20112º Tour Técnico ABS 2011
2º Tour Técnico ABS 2011
 
Cartilha de Criação de Bezerras Leiteiras
Cartilha de Criação de Bezerras LeiteirasCartilha de Criação de Bezerras Leiteiras
Cartilha de Criação de Bezerras Leiteiras
 
Cartilha esalq bezerras leiteiras
Cartilha esalq    bezerras leiteirasCartilha esalq    bezerras leiteiras
Cartilha esalq bezerras leiteiras
 
Fisiologia e bovinos de leite e corte.pdf
Fisiologia e bovinos de leite e corte.pdfFisiologia e bovinos de leite e corte.pdf
Fisiologia e bovinos de leite e corte.pdf
 
Apostila suinocultura
Apostila suinoculturaApostila suinocultura
Apostila suinocultura
 
Manejo-e-alimentação-da-vaca-em-lactação.pptx
Manejo-e-alimentação-da-vaca-em-lactação.pptxManejo-e-alimentação-da-vaca-em-lactação.pptx
Manejo-e-alimentação-da-vaca-em-lactação.pptx
 
Manejo de Cabras em Lactaçãoxxxxxxxx.pptx
Manejo de Cabras em Lactaçãoxxxxxxxx.pptxManejo de Cabras em Lactaçãoxxxxxxxx.pptx
Manejo de Cabras em Lactaçãoxxxxxxxx.pptx
 
22692estrategias reprodutivas carlos_augusto_gontijo_pellegrino
22692estrategias reprodutivas carlos_augusto_gontijo_pellegrino22692estrategias reprodutivas carlos_augusto_gontijo_pellegrino
22692estrategias reprodutivas carlos_augusto_gontijo_pellegrino
 
E-book-Bem-Estar-Animal.pdf
E-book-Bem-Estar-Animal.pdfE-book-Bem-Estar-Animal.pdf
E-book-Bem-Estar-Animal.pdf
 
5C's da Criação de Bezerras
5C's da Criação de Bezerras5C's da Criação de Bezerras
5C's da Criação de Bezerras
 
Telecurso 2000 aula 11 o feijãoo estragou!
Telecurso 2000 aula 11   o feijãoo estragou!Telecurso 2000 aula 11   o feijãoo estragou!
Telecurso 2000 aula 11 o feijãoo estragou!
 
Aula pecu€ ¦ária de leite
Aula pecu€ ¦ária de leiteAula pecu€ ¦ária de leite
Aula pecu€ ¦ária de leite
 
002-avicultura-manejo-poedeiras.pdf
002-avicultura-manejo-poedeiras.pdf002-avicultura-manejo-poedeiras.pdf
002-avicultura-manejo-poedeiras.pdf
 
Iatf vaca de leite
Iatf vaca de leiteIatf vaca de leite
Iatf vaca de leite
 
5CS da criação de bezerras
5CS da criação de bezerras5CS da criação de bezerras
5CS da criação de bezerras
 
Zebulando
ZebulandoZebulando
Zebulando
 
Manejo reprodutivo na pecuária de leite e corte prof. hugo 2016 2
Manejo reprodutivo na pecuária de leite e corte prof. hugo 2016 2Manejo reprodutivo na pecuária de leite e corte prof. hugo 2016 2
Manejo reprodutivo na pecuária de leite e corte prof. hugo 2016 2
 
Oovo (1)
Oovo (1)Oovo (1)
Oovo (1)
 

Mais de Priscila de Oliveira

Citotoxicidade de Senécio em macrófagos mediada através da indução do estress...
Citotoxicidade de Senécio em macrófagos mediada através da indução do estress...Citotoxicidade de Senécio em macrófagos mediada através da indução do estress...
Citotoxicidade de Senécio em macrófagos mediada através da indução do estress...Priscila de Oliveira
 
TEOR DE FENÓLICOS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE TORTILHAS PRODUZIDAS A PARTIR D...
TEOR DE FENÓLICOS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE TORTILHAS PRODUZIDAS A PARTIR D...TEOR DE FENÓLICOS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE TORTILHAS PRODUZIDAS A PARTIR D...
TEOR DE FENÓLICOS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE TORTILHAS PRODUZIDAS A PARTIR D...Priscila de Oliveira
 
ALFA-TOCOFEROL E BETA-CAROTENO EM VOLUMOSOS E LEITE EM REBANHOS LEITEIROS ORG...
ALFA-TOCOFEROL E BETA-CAROTENO EM VOLUMOSOS E LEITE EM REBANHOS LEITEIROS ORG...ALFA-TOCOFEROL E BETA-CAROTENO EM VOLUMOSOS E LEITE EM REBANHOS LEITEIROS ORG...
ALFA-TOCOFEROL E BETA-CAROTENO EM VOLUMOSOS E LEITE EM REBANHOS LEITEIROS ORG...Priscila de Oliveira
 
IMPACTO AMBIENTAL E RESÍDUOS DA CARCINICULTURA
IMPACTO AMBIENTAL E RESÍDUOS DA CARCINICULTURAIMPACTO AMBIENTAL E RESÍDUOS DA CARCINICULTURA
IMPACTO AMBIENTAL E RESÍDUOS DA CARCINICULTURAPriscila de Oliveira
 
USO DA TECNOLOGIA DE ALTA PRESSÃO PARA INATIVAÇÃO DE MICRORGANISMOS EM PRODUT...
USO DA TECNOLOGIA DE ALTA PRESSÃO PARA INATIVAÇÃO DE MICRORGANISMOS EM PRODUT...USO DA TECNOLOGIA DE ALTA PRESSÃO PARA INATIVAÇÃO DE MICRORGANISMOS EM PRODUT...
USO DA TECNOLOGIA DE ALTA PRESSÃO PARA INATIVAÇÃO DE MICRORGANISMOS EM PRODUT...Priscila de Oliveira
 
MENINGITE EOSINOFÍLICA CAUSADA POR ANGIOSTRONGYLUS CANTONENSIS APÓS A INGESTÃ...
MENINGITE EOSINOFÍLICA CAUSADA POR ANGIOSTRONGYLUS CANTONENSIS APÓS A INGESTÃ...MENINGITE EOSINOFÍLICA CAUSADA POR ANGIOSTRONGYLUS CANTONENSIS APÓS A INGESTÃ...
MENINGITE EOSINOFÍLICA CAUSADA POR ANGIOSTRONGYLUS CANTONENSIS APÓS A INGESTÃ...Priscila de Oliveira
 
Aditivos para rações de cães e gatos
Aditivos para rações de cães e gatos Aditivos para rações de cães e gatos
Aditivos para rações de cães e gatos Priscila de Oliveira
 
Diversificação da produção na agricultura familiar em Santa Catarina: Cocada ...
Diversificação da produção na agricultura familiar em Santa Catarina: Cocada ...Diversificação da produção na agricultura familiar em Santa Catarina: Cocada ...
Diversificação da produção na agricultura familiar em Santa Catarina: Cocada ...Priscila de Oliveira
 
PRODUTIVIDADE TOTAL DOS FATORES E TRANSFORMAÇÕES DA AGRICULTURA BRASILEIRA: A...
PRODUTIVIDADE TOTAL DOS FATORES E TRANSFORMAÇÕES DA AGRICULTURA BRASILEIRA: A...PRODUTIVIDADE TOTAL DOS FATORES E TRANSFORMAÇÕES DA AGRICULTURA BRASILEIRA: A...
PRODUTIVIDADE TOTAL DOS FATORES E TRANSFORMAÇÕES DA AGRICULTURA BRASILEIRA: A...Priscila de Oliveira
 
Herbário virtual: Plantas tóxicas para cães e gatos
Herbário virtual: Plantas tóxicas para cães e gatosHerbário virtual: Plantas tóxicas para cães e gatos
Herbário virtual: Plantas tóxicas para cães e gatosPriscila de Oliveira
 
AVALIAÇÃO DE ÍNDICES DE CONFORTO TÉRMICO DE INSTALAÇÕES PARA POEDEIRAS NO NOR...
AVALIAÇÃO DE ÍNDICES DE CONFORTO TÉRMICO DE INSTALAÇÕES PARA POEDEIRAS NO NOR...AVALIAÇÃO DE ÍNDICES DE CONFORTO TÉRMICO DE INSTALAÇÕES PARA POEDEIRAS NO NOR...
AVALIAÇÃO DE ÍNDICES DE CONFORTO TÉRMICO DE INSTALAÇÕES PARA POEDEIRAS NO NOR...Priscila de Oliveira
 
DIFERENTES ÉPOCAS DE COLHEITA E QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE CEVADA
DIFERENTES ÉPOCAS DE COLHEITA E QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE CEVADADIFERENTES ÉPOCAS DE COLHEITA E QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE CEVADA
DIFERENTES ÉPOCAS DE COLHEITA E QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE CEVADAPriscila de Oliveira
 

Mais de Priscila de Oliveira (19)

Citotoxicidade de Senécio em macrófagos mediada através da indução do estress...
Citotoxicidade de Senécio em macrófagos mediada através da indução do estress...Citotoxicidade de Senécio em macrófagos mediada através da indução do estress...
Citotoxicidade de Senécio em macrófagos mediada através da indução do estress...
 
TEOR DE FENÓLICOS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE TORTILHAS PRODUZIDAS A PARTIR D...
TEOR DE FENÓLICOS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE TORTILHAS PRODUZIDAS A PARTIR D...TEOR DE FENÓLICOS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE TORTILHAS PRODUZIDAS A PARTIR D...
TEOR DE FENÓLICOS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE TORTILHAS PRODUZIDAS A PARTIR D...
 
ALFA-TOCOFEROL E BETA-CAROTENO EM VOLUMOSOS E LEITE EM REBANHOS LEITEIROS ORG...
ALFA-TOCOFEROL E BETA-CAROTENO EM VOLUMOSOS E LEITE EM REBANHOS LEITEIROS ORG...ALFA-TOCOFEROL E BETA-CAROTENO EM VOLUMOSOS E LEITE EM REBANHOS LEITEIROS ORG...
ALFA-TOCOFEROL E BETA-CAROTENO EM VOLUMOSOS E LEITE EM REBANHOS LEITEIROS ORG...
 
Beneficios da proteina animal
Beneficios da proteina animalBeneficios da proteina animal
Beneficios da proteina animal
 
IMPACTO AMBIENTAL E RESÍDUOS DA CARCINICULTURA
IMPACTO AMBIENTAL E RESÍDUOS DA CARCINICULTURAIMPACTO AMBIENTAL E RESÍDUOS DA CARCINICULTURA
IMPACTO AMBIENTAL E RESÍDUOS DA CARCINICULTURA
 
USO DA TECNOLOGIA DE ALTA PRESSÃO PARA INATIVAÇÃO DE MICRORGANISMOS EM PRODUT...
USO DA TECNOLOGIA DE ALTA PRESSÃO PARA INATIVAÇÃO DE MICRORGANISMOS EM PRODUT...USO DA TECNOLOGIA DE ALTA PRESSÃO PARA INATIVAÇÃO DE MICRORGANISMOS EM PRODUT...
USO DA TECNOLOGIA DE ALTA PRESSÃO PARA INATIVAÇÃO DE MICRORGANISMOS EM PRODUT...
 
MENINGITE EOSINOFÍLICA CAUSADA POR ANGIOSTRONGYLUS CANTONENSIS APÓS A INGESTÃ...
MENINGITE EOSINOFÍLICA CAUSADA POR ANGIOSTRONGYLUS CANTONENSIS APÓS A INGESTÃ...MENINGITE EOSINOFÍLICA CAUSADA POR ANGIOSTRONGYLUS CANTONENSIS APÓS A INGESTÃ...
MENINGITE EOSINOFÍLICA CAUSADA POR ANGIOSTRONGYLUS CANTONENSIS APÓS A INGESTÃ...
 
Aditivos para rações de cães e gatos
Aditivos para rações de cães e gatos Aditivos para rações de cães e gatos
Aditivos para rações de cães e gatos
 
Diversificação da produção na agricultura familiar em Santa Catarina: Cocada ...
Diversificação da produção na agricultura familiar em Santa Catarina: Cocada ...Diversificação da produção na agricultura familiar em Santa Catarina: Cocada ...
Diversificação da produção na agricultura familiar em Santa Catarina: Cocada ...
 
PRODUTIVIDADE TOTAL DOS FATORES E TRANSFORMAÇÕES DA AGRICULTURA BRASILEIRA: A...
PRODUTIVIDADE TOTAL DOS FATORES E TRANSFORMAÇÕES DA AGRICULTURA BRASILEIRA: A...PRODUTIVIDADE TOTAL DOS FATORES E TRANSFORMAÇÕES DA AGRICULTURA BRASILEIRA: A...
PRODUTIVIDADE TOTAL DOS FATORES E TRANSFORMAÇÕES DA AGRICULTURA BRASILEIRA: A...
 
Tração animal: Equinos e muares
Tração animal: Equinos e muaresTração animal: Equinos e muares
Tração animal: Equinos e muares
 
Herbário virtual: Plantas tóxicas para cães e gatos
Herbário virtual: Plantas tóxicas para cães e gatosHerbário virtual: Plantas tóxicas para cães e gatos
Herbário virtual: Plantas tóxicas para cães e gatos
 
AVALIAÇÃO DE ÍNDICES DE CONFORTO TÉRMICO DE INSTALAÇÕES PARA POEDEIRAS NO NOR...
AVALIAÇÃO DE ÍNDICES DE CONFORTO TÉRMICO DE INSTALAÇÕES PARA POEDEIRAS NO NOR...AVALIAÇÃO DE ÍNDICES DE CONFORTO TÉRMICO DE INSTALAÇÕES PARA POEDEIRAS NO NOR...
AVALIAÇÃO DE ÍNDICES DE CONFORTO TÉRMICO DE INSTALAÇÕES PARA POEDEIRAS NO NOR...
 
DIFERENTES ÉPOCAS DE COLHEITA E QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE CEVADA
DIFERENTES ÉPOCAS DE COLHEITA E QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE CEVADADIFERENTES ÉPOCAS DE COLHEITA E QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE CEVADA
DIFERENTES ÉPOCAS DE COLHEITA E QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE CEVADA
 
oleos essenciais
oleos essenciaisoleos essenciais
oleos essenciais
 
Ionóforos
IonóforosIonóforos
Ionóforos
 
Economia solidária
Economia solidária Economia solidária
Economia solidária
 
Comercialização avícola
Comercialização avícolaComercialização avícola
Comercialização avícola
 
2aqui
2aqui2aqui
2aqui
 

Resfriamento de piso melhora produção de leite em porcas

  • 1. Bárbara Relvas Ilyan Priscila Raijche de Oliveira
  • 2. produção de suínos: inovações tecnológicas, nutricionais, genéticas, manejo, sanitárias. Suínos glândulas sudoríparas/ pouca eficiência = Dificuldade de transpiração Ambiente x conforto Ambiente x produção
  • 3. Categoria Conforto térmico Temp. críticas Neonatos 30 - 32 15 – 35 Lactentes 25 - 26 13 – 35 À desmama 22 - 24 13 – 35 25 a 45 Kg 18 - 20 08 – 27 Mais de 45 Kg 12 - 18 05 - 27 Obs – U.R. 50 a 70 % Fonte: Hannas (1999) Alta diferença! Porca em desconforto térmico regulação térmica Reservas energéticas Frio Mortalidade Regulação térmica Reservas energéticas Calor Queda de produção Produção de leite Atraso Cio Mortalidade embrionária  Aumento da frequência respiratória  Redução do consumo de alimentos  Aumento no consumo de água  Vasodilatação cutânea
  • 4. Cuidados com a instalação  Área com boa circulação de ar;  Se possível, evitar o sol dentro das instalações;  Telhado com boa resistência térmica (ex. telha de cerâmica);  Árvores ao redor da instalação: sombra/ quebra vento;  Escamoteador para os leitões;  Ductofan para porcas;  Fornecer água a vontade.
  • 5. Sistema de resfriamento do piso foi realizado por meio da circulação de água resfriada em placas; Resfriamento da água circulante nas placas: Sistema conjunto motor-compressor de refrigeração adaptado a uma caixa térmica; A circulação da água resfriada ocorre apenas na região do úbere das matrizes lactantes.
  • 6. Avaliar os efeitos do resfriamento do piso da gaiola de maternidade sobre o desempenho produtivo de porcas em lactação recebendo diferentes quantidades de ração em condições de estresse por calor.
  • 7. Maternidades do setor de Suinocultura do Departamento de Zootecnia do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Viçosa – MG Clima: quente, temperado, chuvoso, com estação seca no inverno e verão quente. 42 matrizes de 1° a 5° parto (blocos com 14 repetições) Três grupos: 1º parto; 2-3º parto; 4-5º parto.
  • 8. Porcas (Parto – 21 dias de lactação) Piso sem resfriamento + Ração a vontade Piso resfriado + consumo de ração restrito a 5,5 kg/dia piso com resfriado + ração à vontade. Ambiente térmico: Monitorado diariamente com termômetros de bulbo seco, bulbo úmido e de globo negro, cinco vezes ao dia (8, 10, 12, 14 e 17 h), e termômetro de máxima e mínima, uma vez ao dia (8 h). Ração Milho, farelo e óleo de soja e suplementada com minerais e Vitaminas. 3 dias de adaptação (ração à vontade)
  • 9. As porcas e leitegadas : Pesadas até 24 horas após o parto e ao desmame para determinação da variação do peso corporal. - Espessura de toucinho das porcas Medições  Temperatura retal/ Frequencia respiratória: Cada 4 dias (2x por dia);  Temperatura da pele;  Retorno de cio;  Gordura corporal;  Proteína corporal;  Produção de leite.
  • 10.  Temperatura máxima/ mínima: 28,4 ± 2,7°C e 22,6 ± 2,1°C = Stress por calor;  Umidade pela manhã maior que 70% = Dificuldade de dissipar calor;  ITGU acima de 72 (valor crítico de ITGU para porcas em lactação) = Exposição a alta temperatura.
  • 11. Melhoria das trocas de calor Redução do efeito negativo da temperatura Maior calor = menor consumo Peso corporal, espessura de toucinho, quantidade de proteína e gordura corporal das porcas no pós- parto não variaram entre os tratamentos.
  • 12. Ambiente de termoneutralidade Mobilização de reservas para manter a produção de leite Piso e restrição de consumo: atraso no cio - mobilização
  • 13. O fato de os animais mantidos em piso com resfriamento não terem apresentado melhora na condição corporal, mesmo tendo consumido 25,1% a mais de ração, é um indicativo que os nutrientes foram destinados à produção.
  • 14.  Número de leitões em aleitamento não variou entre os tratamentos.  O desempenho da leitegada no sistema de resfriamento do piso com alimentação à vontade foi superior ao dos leitões provenientes das porcas mantidas no piso sem resfriamento / ganho de peso diário: 25g a mais/dia
  • 15. Em valor absoluto, a produção de leite das porcas mantidas no piso com resfriamento (com alimentação à vontade ou restrita) foi em média 7,7% maior que as sem resfriamento, o que possivelmente explica o maior peso à desmama e o maior ganho de peso diário dos seus leitões.
  • 16.
  • 17. O resfriamento do piso da gaiola de maternidade favorece a dissipação de calor corporal, melhorando a condição térmica, a capacidade de consumo e o desempenho produtivo de porcas em lactação durante o verão.