Este documento descreve um estudo sobre os efeitos do resfriamento do piso das gaiolas de porcas em lactação no verão. O estudo avaliou 42 porcas divididas em grupos de acordo com o número de partos. Um grupo teve o piso resfriado com água e ração restrita, outro teve piso resfriado e ração à vontade, e um grupo controle sem resfriamento e ração à vontade. Os resultados mostraram que o resfriamento do piso auxiliou na dissipação de calor, melhorou as condições térmic

1. Resfriamento do piso da
maternidade para porcas
em lactação no verão
Acadêmicas: Brenda Secco e Thaís Novello
Disciplina: Bioclimatologia
Profª: Michele Fagundes

2. Objetivo:
• Avaliar os efeitos do resfriamento do piso das gaiolas no
desempenho produtivo das porcas lactantes, tendo em
vista os diferentes tipos de tratamento e o estresse gerado
pelo calor.

3. Aparelho termorregulador
• Pouco desenvolvido;
• Quando novos são muito sensíveis ao frio;
• Quando adultos são muito sensíveis ao calor;
• Possuem poucas glândulas sudoríparas.

4. Influência da temperatura

5. Materiais e métodos:
• O trabalho foi realizado no Setor de suinocultura da
Universidade Federal de Viçosa, MG.
• CLIMA
Tropical de altitude.
• PORCAS
• 42 porcas de 1º a 5º parto;
3 grupos: 1º; 2º e 3º; 4º e 5º parto.
• PERÍODO
21 dias.

6. Materiais e métodos:
• GAIOLAS
Comedouros semi automáticos e bebedouro tipo
chupeta.

7. Materiais e métodos:
• SISTEMA DE RESFRIAMENTO
Circulação de água resfriada em placas sob o piso da gaiola;
Resfriamento da água por um sistema conjunto motor-compressor
de refrigeração, adaptado com caixa térmica.
• PLACAS
Argamassa armada;
Dimensão: 1,75m de comprimento;
0,50m de largura;
0,075m espessura.

8. Materiais e métodos:
• RAÇÃO
A base de milho, farelo e óleo de soja suplementada com
minerais e vitaminas.
• TRATAMENTOS
Sem resfriamento e ração a vontade;
Com resfriamento e ração restrita a 5,5kg/dia (manhã e tarde);
Com resfriamento e ração a vontade.

9. Materiais e métodos
As porcas e suas leitegadas foram pesadas até 24 horas após o parto
e ao desmame para determinação da variação do peso corporal durante a
lactação. Mediu-se também a espessura de toucinho das porcas por meio
de ultrassom;
A cada 4 dias realizou-se aferições da temperatura retal, por meio
de termômetro clínico veterinário, por um minuto, 2X ao dia (às 9h e 15h).
Aos 21 dias de lactação, os leitões foram desmamados e
encaminhados para o setor de creche e as porcas para o setor de gestação.

10. Resultados
• Temperaturas altas = ESTRESSE TÉRMICO
• UR (%) acima de 70= DIFICULDADE DE DISSIPAR
CALOR
• ITGU acima de 72 (valor crítico de ITGU para porcas
em lactação)= EXPOSIÇÃO A ALTA TEMPERATURA

11. Resultados
Equilíbrio
homeotérmico
• As porcas mantidas no piso com resfriamento e quantidade restrita de
ração apresentaram maior perda de peso. Por terem sido favorecidas pelo
maior gradiente térmico proporcionado pelo sistema de resfriamento,
puderam mobilizar maior quantidade de reservas corporais e manter a
produção de leite.

12. Resultados
• A melhoria na condição ambiental de porcas lactantes resulta em
aumento do ganho de peso de leitões
• O peso médio à desmama e o ganho de peso total da leitegada foram em
média 8,70 e 11,0% maiores nas leitegadas das porcas mantidas em
piso com resfriamento em comparação ao piso sem resfriamento.
7,7%
25g /dia

13. Resultados
• aclac
46,8%

14. Conclusão
• O resfriamento do piso da gaiola de maternidade:
Auxiliou na dissipação de calor corpóreo;
Diminuiu o estresse térmico;
Melhorou as condições térmicas;
Melhorou a capacidade de consumo e desempenho
produtivo das porca em lactação durante o verão.

15. GRATAS PELA
ATENÇÃO!