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Parto
 Eliminação do feto e placenta do organismo.
 Mudanças ligamentos pélvicos
 Glândula mamária
 Edema vulvar
 Preparo do ninho
 Isolamento
Parto
Útero Cérvix
Relaxado GESTAÇÃO Fechada
Contrátil TRABALHO DE
PARTO
Dilatada
Parto
 Elevação cortisol fetal
Síntese de estrógeno
Prostaglandina – contração uterina e luteólise
Receptores para ocitocina
Ocitocina – hipotálamo – contração uterina e dos alvéolos
mamários
 Declínio da progesterona
Parto
Útero Fase Cérvix Hormônios
Relaxado GESTAÇÃO Fechada Progesterona
Contrátil TRABALHO
DE PARTO
Dilatada Cortisol Fetal
Prostaglandina
Estrógeno
Ocitocina
Puerpério
 Tempo para organismo materno voltar a condição normal
 Involução uterina – restauração do útero ao seu tamanho
normal
Fisiologia
Ciclo estral – 18 a 24 dias – média 21 dias
Duração estro – 4 a 24 horas– média 12 horas
Ovulação – 30 horas após o início do cio
Fertilização no oviduto
Blastocisto no útero – 5º dia
Gestação – 279 a 295 dias
2, 3 ou 4 ondas de crescimento folicular
CONSUMO DE NUTRIENTES
Partição de nutrientes dentro do organismo:
1- metabolismo basal
2- atividades ou trabalho
3- crescimento
4- reserva de E básica
5- gestação
6- lactação
7- reserva de E adicional
8- ciclo estral e início de gestação
9-reserva de E em excesso
Categorias das fêmeas
 Novilha
 Primípara
 Multípara
Objetivo de todas as fazendas;
Intervalo Entre Partos
corte: + bezerros
leite: + leite
4
3,4
3
2,6 2,4
0
1
2
3
4
12 14 16 18 20 Intervalo
entre
partos
(meses)
Num. de bezerros paridos por vaca em diferentes IEP
durante 4 anos
Num. Bezerros
“um bezerro por vaca por ano”
365 dias
85 dias 280 dias
45 dias 40 dias
Período médio de gestação
Involução prenhez
- rápida
- sem complicações
- entrar em cio
- cio tem que ser detectado
- IA ocorrer no momento correto
- concepção
Problemas:
- retenção de placenta
- endometrite aguda / crônica
- anestro
PRINCIPAIS LIMITAÇÕES PARA OBTER 1
BEZERRO POR VACA ANO
Anestro pós-parto
Falhas na detecção de cios
ANESTRO
 Período entre parição e 1o cio pós parto: 15 a
100 dias ou mais
 Determina a eficiência reprodutiva dos animais
e depende de vários fatores entre eles a
nutrição e amamentação
Involução uterina +
retomada da ciclicidade ovariana
Retomada do crescimento folicular e ovulação
ocorrem em função do FSH e LH, que por
sua vez dependem do GnRH
 consumo de nutrientes
Amamentação
GnRH  LH
ausência de ovulação
ANESTRO
Infertilidade pós parto: anestro; involução
uterina e infertilidade.
CONSUMO DE NUTRIENTES
Partição de nutrientes dentro do organismo:
1- metabolismo basal
2- atividades ou trabalho
3- crescimento
4- reserva de E básica
5- gestação
6- lactação
7- reserva de E adicional
8- ciclo estral e início de gestação
9-reserva de E em excesso
ÍNDICE DE CONDIÇÃO CORPORAL
 Vacas de corte devem estar com ICC entre 5 e
7 na época do parto, se < 5 problemas
reprodutivos
ICC 4 – 60% Prenhez
ICC 5 – 70 - 80% Prenhez
ICC 6 – 80 – 90% Prenhez
Rice (1991)
Estado nutricional antes e depois do parto
influencia a eficiência reprodutiva
ÍNDICE DE CONDIÇÃO CORPORAL
ICC =2 ICC=8
NUTRIÇÃO E REPRODUÇÃO
Falta de energia
 Fêmeas: atraso na puberdade, pobre
desempenho reprodutivo, maior período de
anestro, baixa concepção
 Machos: atraso na puberdade, redução da
libido e queda na produção de
espermatozóides
“um bezerro por vaca por ano”
365 dias
85 dias 280 dias
45 dias 40 dias
Período médio de gestação
Involução prenhez
Boa Nutrição – Anestro curto
Estratégias Reprodutivas
 TOURO ANO TODO COM VACAS
Vantagens?
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Estratégias Reprodutivas
 TOURO ANO TODO COM VACAS
Nascimentos em épocas inadequadas
Maior incidência de doenças e parasitas
Menor disponibilidade de pastagem para as
matrizes durante a lactação
Dificuldade do controle zootécnico e sanitário do
rebanho, devido à falta de uniformidade (idade e
peso) dos animais.
Dificuldade de Manejo
Estratégias Reprodutivas
“ Como, no sistema de criação extensivo de
bovinos de corte, a fertilidade do rebanho
apresenta variações vinculadas às condições
climáticas, o estabelecimento de uma estação
de monta limitada é uma decisão importante e
de grande impacto na fertilidade.”
Embrapa
Estação de Monta
Como fazer ?? Por que??
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Estação Monta
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Estação Monta
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VACA
 Maior exigência nutricional da vaca (lactação), no fim da
estação seca e início das águas.
 Vacas estão sem bezerro ao pé na seca, melhor
recuperação.
 Diagnóstico de gestação
antes da seca
BEZERRO
 Concentração dos nascimentos na época mais adequada do
ano
 Diminuir problemas de parasitas
 Maior disponibilidade de forragem para o bezerro.
 Desmame mais pesado.
 Grupo de contemporâneos
Estação de Monta
Estação de Monta
MANEJO
 Concentração das atividades
 Otimização da mão-de-obra
 Esquemas de vacinação, vermifugação, castração,
desmama e pesagem ocorrerão nas idades e épocas
corretas.
 Facilita a suplementação dos bezerros, a sincronização dos
cios e a inseminação das matrizes.
 Facilidade de venda dos bezerros
 REPRODUTOR
 Um período longo de descanso garante a recuperação do
touro
 Menos desgaste e melhores condições para a manutenção
da atividade reprodutiva.
 Machos inférteis podem ser identificados e substituídos,
por meio de exames andrológicos
completos.
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Estratégias Reprodutivas
 Seleção dos reprodutores
 Como deve ser feita?
• Exame Andrológico
• Características Raciais
• Características zootécnicas
• Bom libido
• Pernas e Pés fortes
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Proporção touros: vacas – Estação de Monta
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Vantagens e desvantagens
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  • 1.
  • 2. Parto  Eliminação do feto e placenta do organismo.  Mudanças ligamentos pélvicos  Glândula mamária  Edema vulvar  Preparo do ninho  Isolamento
  • 3.
  • 4. Parto Útero Cérvix Relaxado GESTAÇÃO Fechada Contrátil TRABALHO DE PARTO Dilatada
  • 5. Parto  Elevação cortisol fetal Síntese de estrógeno Prostaglandina – contração uterina e luteólise Receptores para ocitocina Ocitocina – hipotálamo – contração uterina e dos alvéolos mamários  Declínio da progesterona
  • 6. Parto Útero Fase Cérvix Hormônios Relaxado GESTAÇÃO Fechada Progesterona Contrátil TRABALHO DE PARTO Dilatada Cortisol Fetal Prostaglandina Estrógeno Ocitocina
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10. Puerpério  Tempo para organismo materno voltar a condição normal  Involução uterina – restauração do útero ao seu tamanho normal
  • 11.
  • 12. Fisiologia Ciclo estral – 18 a 24 dias – média 21 dias Duração estro – 4 a 24 horas– média 12 horas Ovulação – 30 horas após o início do cio Fertilização no oviduto Blastocisto no útero – 5º dia Gestação – 279 a 295 dias 2, 3 ou 4 ondas de crescimento folicular
  • 13. CONSUMO DE NUTRIENTES Partição de nutrientes dentro do organismo: 1- metabolismo basal 2- atividades ou trabalho 3- crescimento 4- reserva de E básica 5- gestação 6- lactação 7- reserva de E adicional 8- ciclo estral e início de gestação 9-reserva de E em excesso
  • 14. Categorias das fêmeas  Novilha  Primípara  Multípara
  • 15.
  • 16.
  • 17. Objetivo de todas as fazendas; Intervalo Entre Partos corte: + bezerros leite: + leite
  • 18. 4 3,4 3 2,6 2,4 0 1 2 3 4 12 14 16 18 20 Intervalo entre partos (meses) Num. de bezerros paridos por vaca em diferentes IEP durante 4 anos Num. Bezerros
  • 19. “um bezerro por vaca por ano” 365 dias 85 dias 280 dias 45 dias 40 dias Período médio de gestação Involução prenhez - rápida - sem complicações - entrar em cio - cio tem que ser detectado - IA ocorrer no momento correto - concepção Problemas: - retenção de placenta - endometrite aguda / crônica - anestro
  • 20. PRINCIPAIS LIMITAÇÕES PARA OBTER 1 BEZERRO POR VACA ANO Anestro pós-parto Falhas na detecção de cios
  • 21. ANESTRO  Período entre parição e 1o cio pós parto: 15 a 100 dias ou mais  Determina a eficiência reprodutiva dos animais e depende de vários fatores entre eles a nutrição e amamentação Involução uterina + retomada da ciclicidade ovariana
  • 22. Retomada do crescimento folicular e ovulação ocorrem em função do FSH e LH, que por sua vez dependem do GnRH  consumo de nutrientes Amamentação GnRH  LH ausência de ovulação ANESTRO Infertilidade pós parto: anestro; involução uterina e infertilidade.
  • 23. CONSUMO DE NUTRIENTES Partição de nutrientes dentro do organismo: 1- metabolismo basal 2- atividades ou trabalho 3- crescimento 4- reserva de E básica 5- gestação 6- lactação 7- reserva de E adicional 8- ciclo estral e início de gestação 9-reserva de E em excesso
  • 24. ÍNDICE DE CONDIÇÃO CORPORAL  Vacas de corte devem estar com ICC entre 5 e 7 na época do parto, se < 5 problemas reprodutivos ICC 4 – 60% Prenhez ICC 5 – 70 - 80% Prenhez ICC 6 – 80 – 90% Prenhez Rice (1991) Estado nutricional antes e depois do parto influencia a eficiência reprodutiva
  • 25. ÍNDICE DE CONDIÇÃO CORPORAL ICC =2 ICC=8
  • 26.
  • 27.
  • 28. NUTRIÇÃO E REPRODUÇÃO Falta de energia  Fêmeas: atraso na puberdade, pobre desempenho reprodutivo, maior período de anestro, baixa concepção  Machos: atraso na puberdade, redução da libido e queda na produção de espermatozóides
  • 29. “um bezerro por vaca por ano” 365 dias 85 dias 280 dias 45 dias 40 dias Período médio de gestação Involução prenhez Boa Nutrição – Anestro curto
  • 30.
  • 31. Estratégias Reprodutivas  TOURO ANO TODO COM VACAS Vantagens? Desvantagens? Consequências?
  • 32. Estratégias Reprodutivas  TOURO ANO TODO COM VACAS Nascimentos em épocas inadequadas Maior incidência de doenças e parasitas Menor disponibilidade de pastagem para as matrizes durante a lactação Dificuldade do controle zootécnico e sanitário do rebanho, devido à falta de uniformidade (idade e peso) dos animais. Dificuldade de Manejo
  • 33. Estratégias Reprodutivas “ Como, no sistema de criação extensivo de bovinos de corte, a fertilidade do rebanho apresenta variações vinculadas às condições climáticas, o estabelecimento de uma estação de monta limitada é uma decisão importante e de grande impacto na fertilidade.” Embrapa
  • 34. Estação de Monta Como fazer ?? Por que?? Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
  • 35. Estação Monta Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Estação Monta Nascimentos Desmama
  • 36. Estação de Monta VACA  Maior exigência nutricional da vaca (lactação), no fim da estação seca e início das águas.  Vacas estão sem bezerro ao pé na seca, melhor recuperação.  Diagnóstico de gestação antes da seca
  • 37.
  • 38. BEZERRO  Concentração dos nascimentos na época mais adequada do ano  Diminuir problemas de parasitas  Maior disponibilidade de forragem para o bezerro.  Desmame mais pesado.  Grupo de contemporâneos Estação de Monta
  • 39.
  • 40. Estação de Monta MANEJO  Concentração das atividades  Otimização da mão-de-obra  Esquemas de vacinação, vermifugação, castração, desmama e pesagem ocorrerão nas idades e épocas corretas.  Facilita a suplementação dos bezerros, a sincronização dos cios e a inseminação das matrizes.  Facilidade de venda dos bezerros
  • 41.  REPRODUTOR  Um período longo de descanso garante a recuperação do touro  Menos desgaste e melhores condições para a manutenção da atividade reprodutiva.  Machos inférteis podem ser identificados e substituídos, por meio de exames andrológicos completos. Estação de Monta
  • 42. Custo para o produtor?? Estação de Monta R$ 0,00
  • 43. Estação de Monta Peso médio ao desmame de bezerros de acordo com o mês de nascimento
  • 44. Estratégias Reprodutivas  Seleção dos reprodutores  Como deve ser feita? • Exame Andrológico • Características Raciais • Características zootécnicas • Bom libido • Pernas e Pés fortes • Baixa consanguinidade
  • 45. Estratégias Reprodutivas Monta Natural Vantagens e Desvantagens Proporção touros: vacas – Estação de Monta 1:25
  • 46.  Inseminação Artificial Vantagens e desvantagens Estratégias Reprodutivas