Apresentação Tese de Doutorado em Ciência de Alimentos
Simpósios recomendados e esquemas de produção alternativos para bovinos
1.
2. Simpósios
recomendados
-Sampa-Dracena 16/4 – não haverá aula-Sampa-Dracena 16/4 – não haverá aula
-Simpósio internacional de ruminantes –
Botucatu- 13 e 14/5
-viagem técnica- integração de assuntos-
data a combinar
3. • Esquema de Produção Alternativo
455
14 meses
PesoVivo
Abate com 14 meses
Pasto +
Suplementação
Confinamento
Pasto +
Creep-feeding
35
200
230
Nascimento Desmama Abate
Set Abril Jun Nov
9 meses
7 meses
PesoVivo
4. Águas
Secas
454
328
7 meses
600 g/dia
13 meses
900 g/dia
18 meses
Abate com 18 mesesPesoVivo
Pasto + Creep
Pasto +
Suplementação
Pasto +
Suplementação
Set Abril Out Mar
220
35
880 g/dia
PesoVivo
5. Sem creep-feeding
Águas
Secas
Abate com 24 meses
19 meses 21 meses
24 meses
472
PesoVivo
Pasto +
Supl.
35
Pasto
Pasto Pasto +
Supl. Confinamento
7 meses
13 meses
190
244
352 364
Set Abril Out
Abril Jul Set
740 g/d
300 g/d 585 g/d 200 g/d 1200 g/d
6. Com creep-feeding
Abate com 23 meses
Águas
Secas 19 meses 21 meses
23 meses
472
394382
7 meses
13 meses
394382
274220
PastoPasto +
Supl.
Pasto +
Supl. ConfinamentoPasto +
Creep
35
Set Abril Out Abril Jul
Ago
850 g/d 300 g/d 585 g/d 200 g/d 1200 g/d
7. Abate com 31 meses
Águas
Secas
7 meses
13 meses
19 meses
23 meses
31 meses
481
373
337
PesoVivo
30
Pasto
Pasto +
Supl.
7 meses
229
175
PesoVivo
Pasto +
Supl.
Pasto Pasto
Set Abril Out Abril Out Abril
690 g/d 300 g/d 585 g/d 200 g/d 585 g/d
8. AGcc´s – podem suprir até 80% dos requerimentos
energéticos do animal (Bergman, 1990)
Proteína microbiana – pode suprir de 50% até
a totalidade das necessidades de aminoácidos
(NRC, 1996)(NRC, 1996)
Desempenho animal
9. Produção microbianaProdução microbiana
Quantidade de carboidratos fermentados no rúmen
Disponibilidade de NH3, aminoácidos e peptídeos
É função:
Quantidade de carboidrato degradado no rúmenQuantidade de carboidrato degradado no rúmen
Produção microbianaProdução microbiana
Necessidade de N ou PDRNecessidade de N ou PDR
10. Como produzir mais microorganismos????Como produzir mais microorganismos????
Fornecer alimentos para maximizar o
consumo de MS.
Fornecer alimentos que contenhamFornecer alimentos que contenham
carboidratos fermentáveis sem diminuir o pH
ruminal.
Sincronizar a disponibilidade de Prot e CHO.
11. Proteína brutaProteína bruta
Proteína degradável no rúmen
PDRPDR
Proteína não degradável no rúmen
PNDRPNDR
11
PDRPDR PNDRPNDR
Proteína metabolizável Proteína microbiana + PNDR
Absorvidas no intestino
Fonte de NH3, aas, peptídeos e
esqueletos de carbono
12. Fracionamento de proteína CNCPS (Sniffen et al., 1992)Fracionamento de proteína CNCPS (Sniffen et al., 1992)
NNP + proteína verdadeira + N indigestívelNNP + proteína verdadeira + N indigestível
A = NNP
Proteína verdadeiraProteína verdadeira
B1 = rapidamente degradável no rúmen
B2 = intermediária
B3 = degradação lenta
13. Proteína brutaProteína bruta
Proteína degradável no rúmen
PDRPDR
Proteína não degradável no rúmen
PNDRPNDR
Fracionamento de proteína CNCPS (Fracionamento de proteína CNCPS (SniffenSniffen etet al., 1992)al., 1992)
PDRPDR PNDRPNDR
A
B1
B2
B3
C
14. Fracionamento de proteína CNCPS (Sniffen et al., 1992)Fracionamento de proteína CNCPS (Sniffen et al., 1992)
Proteína
A NNP
B1 Proteína verdadeira solúvel
B2 Proteína solúvel em DN
B3 Proteína ligada ao FDN
Kd
14
B3 Proteína ligada ao FDN
C Indisponível
15. Calculo da DegradaçãoCalculo da Degradação RuminalRuminal ::
• Calculado para cada alimento separadamente.
Rd I
kd
kd kp
====
++++
*
• Calculado para cada alimento separadamente.
• Em que:
– Rd = quantidade degradada no rúmen, g/d
– I = ingestão, g/d
– kd = taxa de degradação, %/h
– kp = taxa de passagem, %/h
16. Digestão X passagem ruminal
•• TaxasTaxas dede passagempassagem dede partículaspartículas temtem correlaçãocorrelação
negativanegativa comcom aa extensãoextensão dada digestãodigestão ee emem
algunsalguns casocaso emem todotodo tratotrato digestóriodigestório..
–– QuantoQuanto maiormaior velocidadevelocidade oo alimentoalimento passarpassar
sofrerásofrerá menosmenos degradaçãodegradação
•• QuantoQuanto maiormaior aa taxataxa dede diluiçãodiluição maiormaior aa taxataxa dede
passagempassagem
18. Pesquisa nutricionistas BR (2009):
PB em dietas de terminação: 13,2%
Teor de uréia: 1,2% MSTeor de uréia: 1,2% MS
85,7% consideram PDR na formulação
(9,0%)
Millen et al, 2009
19. Fracionamento de proteínasFracionamento de proteínas--CNCPS (Sniffen et al., 1992)CNCPS (Sniffen et al., 1992)
Sistema de Carboidratos e Proteína Líquidos de Cornell
Classificação da proteína de acordo com
taxas de degradação
19
Utilizado:
NRC (1996) e CNCPS (2000)NRC (1996) e CNCPS (2000)
21. 菐ќ
Fonte Lisina Metionina Índice (10 AAE)
Proteína microbiana 100 97 82
Farelo de soja 70 56 71
Farinha de peixe 80 100 68
Farinha de carne e ossos 55 49 51
Avaliação química relativa das fontes em relação ao leite
21
Farinha de sangue 91 45 60
Protenose de milho 18 100 52
Adaptado de Chandler (1989)
22. ќ
MICROBIOLOGIARUMINALMICROBIOLOGIARUMINALMICROBIOLOGIARUMINALMICROBIOLOGIARUMINAL
ALGUNS FATORES ADICIONAIS NASALGUNS FATORES ADICIONAIS NAS
CARACTERÍSTICAS DA MICROBIOLOGIACARACTERÍSTICAS DA MICROBIOLOGIA
DO RÚMENDO RÚMEN
DesejávelDesejável associaçãoassociação entreentre proteínaproteína byby passpass ee
degradáveldegradável
DesejávelDesejável haverhaver sincronismosincronismo entreentre energiaenergia ee
MICROBIOLOGIARUMINALMICROBIOLOGIARUMINALMICROBIOLOGIARUMINALMICROBIOLOGIARUMINAL
DesejávelDesejável haverhaver sincronismosincronismo entreentre energiaenergia ee
proteínaproteína degradáveldegradável..
23. ꡐџ
Fracionamento de carboidratos CNCPS (Sniffen et al., 1992)
Carboidratos
A CHO solúvel
B1 Amido e Pectina
B2 FDN disponível
C Fibra indisponível (lignina x 2,4)
Kd
23
Açucares
Pectina
Fermentação relativa de Amido (aveia)
alguns CHO
Amido (milho)
10 20 Horas de fermentação
25. 탠џ
Bactérias SCBactérias SC
Fermentam carboidratos estruturais
Utilizam apenas NH3 como fonte de N
Não fermentam peptídeos e aminoácidos
Crescimento lento
Menor exigência de mantença (0,05 g CHO/g bact/hora)
Carboidratos, Proteína e produção microbianaCarboidratos, Proteína e produção microbiana
Bactérias NSCBactérias NSC
Fermentam amido, pectina e açúcares
Utilizam NH3, aminoácidos e peptídeos* como fontes de N
Crescem mais rapidamente
Maior exigência de mantença (0,15 g CHO/g bact/hora)
26. ◌ѣ
Requerimentos bacterianos de NRequerimentos bacterianos de N
Bactérias NSC podem utilizar NH3 ou peptídeos para
síntese microbiana
– 2/3 do requerimento pode ser proveniente de
peptídeos
26
peptídeos
– Irão desaminar o excesso de peptídeos e utilizá-los
como esqueletos de C
– Desaminação gera NH3
Bactérias SC utilizam apenas NH3 para síntese microbiana
27. Bactérias
SC
B2 CHO
(FDN)
Bactéria
NDT
PDR
Nível 1:
Nível 2:
Carboidratos, Proteína e produção microbianaCarboidratos, Proteína e produção microbiana
A + B1 CHO
(Amido e açúcares)
Proteína A
(NH3)
Proteína B
(Peptídeos)
Bactérias
NSC
28. ѣ
A
B1
Kd >> Kp
Kd > Kp
Relação entre passagem e degradação deRelação entre passagem e degradação de
carboidratoscarboidratos
B2
C
Kd ≈≈≈≈ Kp
Kd = 0
29. 娐Ѥ
A
B1
Kd = ∞∞∞∞
Kd >> Kp
Relação entre passagem, degradação eRelação entre passagem, degradação e
valores de DIP e UIPvalores de DIP e UIP
CNCPSCNCPS
B2
B3
C
Kd << Kp
Kd ≈≈≈≈ Kp
Kd = 0
30. Ѥ
Taxas de degradaçãoTaxas de degradação
bbbbbbbb São específicas para cada alimento.São específicas para cada alimento.
bbbbbbbb Podem ser alteradas pelo grau de processamentoPodem ser alteradas pelo grau de processamento**..
bbbbbbbb Degradação da fração C de proteína e CHO,Degradação da fração C de proteína e CHO,
gordura, cinzas são consideradas zero.gordura, cinzas são consideradas zero.
bbbbbbbb Degradação da fração A de proteína é infinita.Degradação da fração A de proteína é infinita.
bbbbbbbb Podem ser alteradas pelo pH.Podem ser alteradas pelo pH.
Podem ser alteradas pelo grau de processamentoPodem ser alteradas pelo grau de processamento ..
31. 㶀ѧ
ProteínaProteína
PB contém:
PDR e PNDRPDR e PNDR
PDR contém: NNP e proteína verdadeira
PNDR contém: proteína verdadeira
NFDA: não utilizado pelo animal
33. 扠ѧ
- Pool de amônia ruminal
degradação da proteína e do NNP da dieta
hidrólise da uréia reciclada no rúmen
degradação de bactérias
- Desaparecimento de NH3
absorção pelas bactérias
passagem para o omaso
absorção pela parede do rúmen
34. 柀ѧ
METABOLISMO RUMINAL DA URÉIAMETABOLISMO RUMINAL DA URÉIA
NH4
+ + ENERGIA
PROTEÍNA
BACTERIANA
URÉIA
ALIMENTAR
NH3 ABSORVIDO
38. ѧ
INTOXICAÇÃO AGUDA PELA URÉIAINTOXICAÇÃO AGUDA PELA URÉIA
↑↑↑↑↑↑↑↑ URÉIAURÉIA -- ↑↑↑↑↑↑↑↑ NHNH33 -- SÍNTESE DE A.A.SÍNTESE DE A.A.
(NÃO(NÃO ÉÉ SUFICIENTESUFICIENTE PARAPARA CONSUMIRCONSUMIR ESTAESTA AMÔNIAAMÔNIA -- SOBRASOBRA NHNH33))
↑↑↑↑↑↑↑↑ pH ( DE 6,5 P/ 7,5)pH ( DE 6,5 P/ 7,5) ↑↑↑↑↑↑↑↑ PERMEABILIDADE DO EPITÉLIO RUMINALPERMEABILIDADE DO EPITÉLIO RUMINAL
↑↑↑↑↑↑↑↑ NHNH33 NA CIRCULAÇÃONA CIRCULAÇÃO
FÍGADOFÍGADO -- CICLO DA ORNITINA (PASSAGEM LENTA)CICLO DA ORNITINA (PASSAGEM LENTA)FÍGADOFÍGADO -- CICLO DA ORNITINA (PASSAGEM LENTA)CICLO DA ORNITINA (PASSAGEM LENTA)
EXCREÇÃO DE URÉIAEXCREÇÃO DE URÉIA -- EXCESSO DE AMÔNIA NAS CÉLULAS CORPORAISEXCESSO DE AMÔNIA NAS CÉLULAS CORPORAIS--
CICLO DA GLUTAMINA NAS CÉLULAS DO TECIDOCICLO DA GLUTAMINA NAS CÉLULAS DO TECIDO
↓↓ GLUTÂMICOGLUTÂMICO ((αα--CETOCETO--GLUTÁRICO, COMEÇA A FORMAR GLUTÂMICO)GLUTÁRICO, COMEÇA A FORMAR GLUTÂMICO)
ABAIXA OS NÍVEIS DESTE NO C.K.ABAIXA OS NÍVEIS DESTE NO C.K. ((↓↓↓↓↓↓↓↓ GLICOSE)GLICOSE)
DÉFICIT ENERGÉTICODÉFICIT ENERGÉTICO NA CÉLULAS DONA CÉLULAS DO SNCSNC -- E O ANIMAL É LEVADO AE O ANIMAL É LEVADO A
MORTEMORTE..
39. 䳀Ѩ
TIPOS DE URÉIA NO MERCADO
• URÉIA GRANULADA
• URÉIA EXTRUSADA (AMIRÉIA)
• URÉIA LÍQUIDA
40. USO DA URÉIA NA ALIMENTAÇÃOUSO DA URÉIA NA ALIMENTAÇÃO
• SUPLEMENTAÇÃO DIETA TOTAL
– CONFINAMENTO DE BOVINOS DE ENGORDA
– GADO DE LEITE: VACAS EM LACTAÇÃO (RAÇÃO CONC)
– CRIAÇÃO DE NOVILHAS (SISTEMA CANA + URÉIA)
• SUPLEMENTAÇÃO INVERNAL
– SAL PROTEINADO
– SEMI-CONFINAMENTO
– SAL MINERAL
41. 䴐Ѩ
QUANTIDADES RECOMENDADAS DEQUANTIDADES RECOMENDADAS DE
URÉIAURÉIA
• 35% DA PROTEÍNA BRUTA DA RAÇÃO
• 1% TOTAL DA MATÉRIA SECA• 1% TOTAL DA MATÉRIA SECA
• 1,5% MAT. SECA FORRAGEM
• 3% MAT. SECA CONCENTRADO
• ATÉ 50% DA MISTURA MINERAL (30%)
42. DESTINO DA AMÔNIA NODESTINO DA AMÔNIA NO
ORGANISMOORGANISMO
CICLO DA URÉIA NO FÍGADO AMÔNIA
AMÔNIA
URÉIA
URÉIA NA
SALIVA
RÚMEN
EXCREÇÃO
RENAL
EXCREÇÃO URINÁRIA
EXCREÇÃO
RENAL
URÉIA
PAREDE
RUMINAL
43. 䵠Ѩ
ADAPTAÇÃO NECESSÁRIA ÀADAPTAÇÃO NECESSÁRIA À
INGESTÃO DE URÉIAINGESTÃO DE URÉIA
• ADAPTAÇÃO HEPÁTICA
• CONCEITO USUAL• CONCEITO USUAL
• USO DESCONTÍNUO DE URÉIA
⇓⇓⇓⇓
3 DIAS
⇓⇓⇓⇓
NOVA ADAPTAÇÃO
SANTOS & ORTOLANI (2005)
44. 呐Ѩ
Direitos autorais- ética
fundamental
• Todos os slides sobre intoxicação por uréia,
foram apresentados por Ortolani, 2008,
durante o evento Beef cattle academy-SP.durante o evento Beef cattle academy-SP.
48. 濐ѳ
MANEJO DE VACAS PRENHES
10 LOTES DE 250 VACAS CADA
RODÍZIO: 30 PIQUETES 50 ALQUEIRES
CAPIM BRAQUIARÃOCAPIM BRAQUIARÃO
ESTAÇÕES DO ANO:
CHUVAS OUTUBRO ABRIL
SECA MAIO SETEMBRO
49. 瞀ѳ
SUPLEMENTAÇÃO
VERÃO => SÓ SAL MINERAL COMERCIAL
(BOA PROCEDÊNCIA)
INVERNO=> (MAIO) SAL MINERAL + URÉIA
ADAPTAÇÃO À URÉIA
1ª PARTIDA: 10 % URÉIA + SAL MINERAL
2º PARTIDA: 20 % URÉIA + SAL MINERAL
3º PARTIDA: 30% URÉIA + SAL MINERAL
(MISTURA NA PRÓPRIA PROPRIEDADE)
50. ѱ
PROBLEMAS NA SUPLEMENTAÇÃO
ENTREGA IRREGULAR DE SAL (URÉIA)
ESTRADAS (CHUVAS) MÁ CONSERVADAS
PROBLEMA DE GERENCIAMENTO NA COMPRA
“FALTA DE PRODUTO”
52. HISTÓRICO DO SURTO EM QUESTÃO
LOTE 8 : 250 VACAS PRENHES
PESO MÉDIO: 450 kg
DIA 02/05/ 2009DIA 02/05/ 2009
“FICARAM SEM SAL POR 45 DIAS”
ÚLTIMA INGESTÃO=>”APENAS SAL MINERAL”
OFERECIMENTO SAL MINERAL + “30%” URÉIA
53. 㬀Ѭ
HISTÓRICO DO SURTO EM QUESTÃO
PIQUETE: 2 COCHOS => 3 METROS CADA
ACESSO BILATERAL
CONTEÚDO P/ SACO: 30 kg sal + “12,8 kg” uréia
OFERTA: 1 SACO POR COCHO
TOTAL : 2 SACOS
60 SAL MINERAL
“25,6 kg” URÉIA
54. 䎀Ѭ
HISTÓRICO
“Relato feito por tratadores”
8:00 OFERECIMENTO
8:45 h INÍCIO DO QUADRO
IRRITAÇÃO; TREMORES MUSCULARES
VOCALIZAÇÃOVOCALIZAÇÃO
CAMBALEIOS
DECÚBITO ESTERNAL=> LATERAL
METEORISMO GASOSO RUMINAL
EPISÓDIOS DE CONVULSÃO
APARENTE DEPRESSÃO GERAL
MORTE EM 30 A 50 MIN.
55. HISTÓRICO
CENA “PATÉTICA”
82 CABEÇAS MORTAS OU “EM VIAS DE”
100 m AO REDOR DOS COCHOS
MORTALIDADE : 32,8 %
OUTROS ANIMAIS APARENTEMENTE “NORMAIS”OUTROS ANIMAIS APARENTEMENTE “NORMAIS”
COCHOS DE SAL VAZIOS
RELATO DE NECRÓPSIA 5 ANIMAIS
METEORISMO GASOSO RUMINAL
EDEMA PULMONAR
CONTEÚDO RUMINAL “ODOR AMONIACAL”
56. 㬀Ѭ
PERGUNTAS
1) QUAL O DIAGNÓSTICO PROVÁVEL ?
2) SEU DIAGNÓSTICO É BASEADO EM QUE
EVIDÊNCIAS ?
3) POR QUE NÃO MORRERAM TODOS OS3) POR QUE NÃO MORRERAM TODOS OS
ANIMAIS ?
57. 䏰Ѭ
PERGUNTAS
4) O QUE PREDISPOS ESSES ANIMAIS À
MORTE?
O QUE ELES TINHAM DE DIFERENTE ?
5) QUAL DEVERIA SER A ÁREA LINEAR(metros) DE
COCHO PARA 250 VACAS NUM ÚNICO PIQUETE ?COCHO PARA 250 VACAS NUM ÚNICO PIQUETE ?
6) QUAL DEVE SER O CONSUMO (g)
MÁXIMO(ideal) DE URÉIA E DE SAL MINERAL/dia
POR UMA VACA PRENHE DE 450 kg?
7) O QUE PODERIA SER FEITO PARA PREVENIR
ESSE SURTO ?
58. RESPOSTAS
3) QUE OUTROS EXAMES LABORATORIAIS VC
FARIA PARA COMPROVAR O DIAGNÓSTICO
CLÍNICO?
TEORES DE AMÔNIA NO SUCO DE RÚMEN
pH RUMINAL ( > 7,3) MUITOS FALSOS +
TEOR DE URÉIA SANGUE ???
59. 㬀Ѭ
RESPOSTAS
4) POR QUE NÃO MORRERAM TODOS OS
ANIMAIS ?
NEM TODOS COMERAM O SAL MINERAL
QUANTIDADE DE COCHOS INSUFICIENTE
N= 2 => 3m X 2 = 600 cm
IDEAL = 5 cm/BOV. ADULTO : 250 x 6 cm => 15 m
60. 䑰Ѭ
RESPOSTAS
4) POR QUE NÃO MORRERAM TODOS OS
ANIMAIS ?
NEM TODOS COMERAM O SAL MINERAL
QUANTIDADE DE COCHOS INSUFICIENTE
N= 2 => 3m X 2 = 600 cm
IDEAL = 5 cm/BOV. ADULTO : 250 x 6 cm => 15 m
61. RESPOSTAS
5) O QUE PREDISPOS ESSES ANIMAIS À MORTE?
O QUE ELES TINHAM DE DIFERENTE ?
A) INFLUÊNCIA ETOLÓGICA (VIDE GRÁFICO)
B) ZEBU => INFLUÊNCIA DE RANQUE SOCIAL
62. 㬀Ѭ
RESPOSTAS
5) O QUE PREDISPOS ESSES ANIMAIS À MORTE?
C) CARÊNCIA DE SÓDIO
TEOR DE SÓDIO NOS CAPINS 82 ppm
TEOR DE SÓDIO NA ÁGUA DE BEBIDA 11 ppm
INGESTÃO DIÁRIA DE NaINGESTÃO DIÁRIA DE Na
CAPIM 10,3 kg x 82 mg = 845 mg
ÁGUA 30 L x 11 mg = 330 mg
TOTAL Na = 1175 mg
REQUERIMENTO FINAL DE PRENHEZ
0,8 g /kg MS x 10, 3 kg = 8,24 g ; 8240 mg
DIETA FORNECE 14, 25 % DEFICIT 7,0 g
63. 䓠Ѭ
PAPEL DO SÓDIO NO CONSUMO
AVIDEZ PELOS MAMÍFEROS
- MARCOS PÓRCIOS CATO (200 A. C.)
- CAÇADORES
- “SAL” => “SALÁRIO”
BELL & SLY (1979)
BOVINOS PODEM DETECTAR SAIS DE SÓDIO ATÉ 20M.
BLAIR-WEST et al. (1987)
DEPLETARAM OVINOS DE SÓDIO E OBSERVARAM
AUMENTO NO CONSUMO.
APLICARAM NA NO VENTRÍCULOLATERAL E OBSERVARAM
BAIXÍSSIMO CONSUMO DE SAL MINERAL.
64. RESPOSTAS
5) O QUE PREDISPOS ESSES ANIMAIS À MORTE?
C- INFLUÊNCIA DA CARÊNCIA Na NO CONSUMO
CONSUMO ATÉ 10 x MAIOR (McDOWELL, 1995)
Garrotes
ingestão
Sal min.
(g/cab/d)
400
300
200
100
50
0 1 2 3 4 (DIAS DE SUPL
Ortolani (2008)
Garrotes
CARÊNCIA 6 meses
Oferecimento 30% requerimento Na
65. 㬀Ѭ
RESPOSTAS
6) QUAL DEVE SER O CONSUMO (g) MÁXIMO
DE SAL MINERAL E URÉIA/DIA POR UMA VACA
DE 450 kg?
SAL MINERAL 32 % NaCl ; 60 g PSAL MINERAL 32 % NaCl ; 60 g P
75 g/VACA/DIA
INGESTÃO 1% MS/uréia/ dia
VACA 450 kg => CONSUMO 2,3 % /PESO VIVO
10,3 kg x 0,01 = 103 g uréia /cabeça/dia
66. 䕠Ѭ
QUANTO AS VACAS INGERERIRAM
DE SAL MINERAL E URÉIA ?
SUPONDO QUE 82 VACAS INGERIRAM 80 % SAL
60 kg SAL + 25,8 kg URÉIA / 80 %
48 kg SAL + 20,6 kg URÉIA48 kg SAL + 20,6 kg URÉIA
48000g / 82 => 585 g /CABEÇA
20.600 g/82 => 251 g/ CABEÇA
INGESTÃO IDEAL SAL MINERAL 75g/cabeça/dia
585/75 = 7,8 x MAIS
250/100= 2,5 x MAIS (animais sem adaptação)
67. Outras fontes de NNP para ruminantesOutras fontes de NNP para ruminantes
AMIRÉIA:
- desenvolvida na Universidade do Kansas (EUA).
- conceito sincronizar a liberação da energia
com a fermentação do amido e a amônia liberada
pela uréia maior eficiência de aproveitamento da
amônia pelos microrganismos ruminais.amônia pelos microrganismos ruminais.
- Brasil Dep. Zootecnia da Escola Superior de
Agricultura de Lavras (ESAL).
- utiliza-se a técnica de extrusão para a ligação de
uma fonte de amido (raspa de mandioca), uma fonte
proteíca (uréia) e mais uma fonte de enxofre
(gesso).
- ainda tem sido testada.
71. 㾠ѱ
Figura 12: Tempo de Confinamento de Acordo Com o Nível de Concentrado da
Dieta
88
77
72
78
1
Dietas
88
60 65 70 75 80 85 90
Dias
Tradicional 84% c/ Bagaço 84% c/ Silagem Grão Inteiro
72. Figura 13: Consumo de Matéria Seca e Conversão Alimentar em
Diferentes Níveis de Concentrado na Dieta
10,826 10,775 10,775
9,526
6,60
6,44
8,34
7,18
9,8
10
10,2
10,4
10,6
10,8
11
kgdeMS
6,00
6,50
7,00
7,50
8,00
8,50
9,00
kgMSingerida/kgdePV
adicional
9,526
9
9,2
9,4
9,6
9,8
Tradicional 84% c/
Bagaço
84% c/
Silagem
Grão Inteiro
Dietas
kgdeMS
4,00
4,50
5,00
5,50
6,00
kgMSingerida/kgdePV
adicional
Consumo de Matéria Seca Conversão Alimentar
86. 材ѱ
– Fonte de amido →→→→ Aveia, Trigo, Milho, Sorgo
– Grãos duros (Flint) X moles (Dent)
– Processamento dos grãos →→→→ tamanho partícula
– Alterações Mecânicas (Mastigação)
– Composição da dieta →→→→ nível de forragem
– Teor de Amilose x Amilopectina
– Teor de Amido na Dieta
– Nível de consumo →→→→ mantença X alto GPV
– Adaptação →→→→ ↑↑↑↑ amilolíticas e consumidoras ácido lático
DIGESTIBILIDADE = taxa digestão X taxa passagem:DIGESTIBILIDADE = taxa digestão X taxa passagem:
– Adaptação →→→→ ↑↑↑↑ amilolíticas e consumidoras ácido lático
• Taxa digestão média (%/h):
– Cevada = 19,80 (58)
– Aveia = 18,80 (58)
– Trigo = 18,15 (77)
– Milho = 3,87 (70)
– Sorgo = 3,50 (68)
• Digestibilidade RUMINAL média milho e sorgo:
– Bovinos de corte: 72,3 ±±±± 12,8%
– Vacas leiteiras: 59% (27 – 92%)
87. 瓰ѱ
Espécie do grão de cereal
• Degradabilidade ruminal do amido
Aveia = 98%
Trigo = 95%
Cevada = 90%
Milho = 62%
Sorgo = 49%
Herrera – Saldana et al. (1990)
88. – Fonte de amido →→→→ Aveia, Trigo, Milho, Sorgo
– Grãos duros (Flint) X moles (Dent)
– Processamento dos grãos →→→→ tamanho partícula
– Alterações Mecânicas (Mastigação)
– Composição da dieta →→→→ nível de forragem
– Teor de Amilose x Amilopectina
– Teor de Amido na Dieta
– Nível de consumo →→→→ mantença X alto GPV
– Adaptação →→→→ ↑↑↑↑ amilolíticas e consumidoras ácido lático
DIGESTIBILIDADE = taxa digestão X taxa passagem:DIGESTIBILIDADE = taxa digestão X taxa passagem:
– Adaptação →→→→ ↑↑↑↑ amilolíticas e consumidoras ácido lático
• Taxa digestão média (%/h):
– Cevada = 19,80
– Aveia = 18,80
– Trigo = 18,15
– Milho = 3,87
– Sorgo = 3,50
• Digestibilidade RUMINAL média milho e sorgo:
– Bovinos de corte: 72,3 ±±±± 12,8%
– Vacas leiteiras: 59% (27 – 92%)
89. 材ѱ
TAXA DE DIGESTÃO DO AMIDO NOTAXA DE DIGESTÃO DO AMIDO NO
RÚMEN DE DIFERENTES FONTESRÚMEN DE DIFERENTES FONTES
TAXA DE DIGESTÃO DO AMIDO NOTAXA DE DIGESTÃO DO AMIDO NO
RÚMEN DE DIFERENTES FONTESRÚMEN DE DIFERENTES FONTES
TRIGO, LAMINADO
CEVADA, LAMINADO
MILHO, ALTA UMIDADE, MOÍDO
TRIGO, FLOCULADO
MILHO, FLOCULADO
RÁPIDORÁPIDO
MILHO, FLOCULADO
SORGO, FLOCULADO
MILHO, ALTA UMIDADE, INTEIRO
MILHO, LAMINADO
SORGO, RECONSTITUÍDO
MILHO SECO INTEIRO
SORGO LAMINADOLENTOLENTO
90. 異ѱ
Bactérias amilolíticas (fermentadoras de CNE)
DIGESTÃO DO AMIDO NOS BOVINOSDIGESTÃO DO AMIDO NOS BOVINOS
Grânulos
de amido
de trigo
Flint and Forsberg, 1995
de trigo
Streptococcus
bovis
Butyrivibrio
fibrisolvens
91. DIGESTÃO NO INTESTINO GROSSODIGESTÃO NO INTESTINO GROSSO
• DIGESTÃO MICROBIANA
• PRODUTOS: IGUAL RÚMEN (AGV, metano,
CO2,calor, H e massa microbiana)
• INCOVENIENTES DA DIGESTÃO NO IG:
– Perda da massa microbiana pelas fezes
− ↑↑↑↑ gases (metano) e AGV →→→→ irritação mucosa e− ↑↑↑↑ gases (metano) e AGV →→→→ irritação mucosa e
diarréias
- Energia pouco aproveitada pelo animal
- Desvio de N para o Ceco
• Digestibilidade média do que entra no IG:
– Bovinos de corte: 38,8 - 40%
DEVE SER EVITADA AO MÁXIMO!!!!
92. 材ѱ
EFICIÊNCIA BIOLÓGICA DA DIGESTÃOEFICIÊNCIA BIOLÓGICA DA DIGESTÃO
NOS DIFERENTES SÍTIOSNOS DIFERENTES SÍTIOS
• Aspectos negativos:
– Rúmen:
• Perdas com calor e metano
• Acidose
– Intestino delgado:– Intestino delgado:
• Baixa capacidade de digestão e absorção??
• Utilização da glicose pelo PDV??
• Deposição de tecido adiposo intrabdominal
(ovinos), visceral (bovinos)
– Intestino Grosso:
• Perda da biomassa microbiana
• Lesões na mucosa por ácidos (diarréias)
93. 痠ѱ
Aumento da degradabilidade ruminal:
Maior produção de AGV’s (64% do fluxo líquido de
energia no sist. porta);
O NEGÓCIO NO FINAL DAS CONTAS
É: MAXIMIZAR A FERMENTAÇÃO
NO RÚMEN!!!
energia no sist. porta);
Menor relação acetato:propionato;
Aumento do fluxo total de proteína total e
microbiana para o duodeno;
Proteína microbiana: melhor perfil de AA.
94. Grânulos de amidoGrânulos de amido
silagem de grão úmido desilagem de grão úmido de
milhomilho
Grânulos de amidoGrânulos de amido
milho secomilho seco
95. 材ѱ 180g138fFluxo de N microbiano
98,7c96,1bDigestibilidade total do
amido (%)
91,7c76,2bDigestibilidade ruminal
do amido (%)
Alta umidadeLaminado
Milho Úmido x Milho Laminado
Novilhos
180g138fFluxo de N microbiano
p/ duodeno (g/dia)
Cooper et al. (2002)
96. 癠ѱ
ATUALMENTE,
Três enfoques para
controlar a taxa e a
extensão da
• Manejo da IMS
• Processamento dosextensão da
digestão do amido
no rúmen:
• Processamento dos
Grãos
• Aditivos Alimentares
97. OBJETIVO PRINCIPAL:
DAR OPORTUNIDADE PARA
A ADESÃO DAS BACTÉRIAS
AOS GRÂNULOS DE AMIDO!
A ADESÃO DAS BACTÉRIAS
AOS GRÂNULOS DE AMIDO!
PROMOVENDO AUMENTO DA
DISPONIBILIDADE DE
ENERGIA (AMIDO)
98. 材ѱ
Milho úmido Milho seco moído
Feno de gramínea 26 26
Milho 61 61
Farelo algodão 11 11
Uréia ? ?
% da MS
Milho úmido Milho seco moído
Kd (%/h) 30 15
Kg B1 degradados no rúmen 2657 2541
Pmet mic (g/d) 565 494
Necessidade de uréia (g/d) 100 70
100. 咐Ѳ
Acidose RuminalAcidose Ruminal
•• O pH ruminal cai abaixo dos limitesO pH ruminal cai abaixo dos limites
para funcionamento adequadopara funcionamento adequado
•• Porque?Porque?
––Rápida fermentação ruminalRápida fermentação ruminal
––Excessiva ingestão de MSExcessiva ingestão de MS
––Dietas de baixa fibraDietas de baixa fibra
––Dietas de alto óleoDietas de alto óleo
––Brusca mudança na dietaBrusca mudança na dieta
101. 瑠Ѳ
O Problema da AcidoseO Problema da Acidose
•• As dietas costumavam conter pequenaAs dietas costumavam conter pequena
quantidade de grãos (amido). Acidosequantidade de grãos (amido). Acidose
praticamente inexistentepraticamente inexistentepraticamente inexistentepraticamente inexistente
•• Uso de grãos na dieta para aumentar a eficiênciaUso de grãos na dieta para aumentar a eficiência
alimentar, mas dentro de limites econômicos.alimentar, mas dentro de limites econômicos.
•• Modificação da microModificação da micro--flora. Proliferação deflora. Proliferação de
bactérias fermentadoras de amido e produtorasbactérias fermentadoras de amido e produtoras
de lactato (de lactato (Streptococcus bovis e LactobacillusStreptococcus bovis e Lactobacillus).).
102. Controle da MotilidadeControle da Motilidade
RuminorreticularRuminorreticular
•• Controle da motilidadeControle da motilidade Nervo VagoNervo Vago
•• Dietas de forragens X Dietas de GrãosDietas de forragens X Dietas de Grãos
•• Quimiorreceptores na parede do rúmenQuimiorreceptores na parede do rúmen
103. 環Ѳ
Problema da AcidoseProblema da Acidose
•• É a mais importante desordem nutricionalÉ a mais importante desordem nutricional
que acomete bovinos confinados hoje.que acomete bovinos confinados hoje.
•• Grandes prejuízos com acidoses crônicasGrandes prejuízos com acidoses crônicas
Baixa ingestãoBaixa ingestãoBaixa ingestãoBaixa ingestão
Queda da PerformanceQueda da Performance
~ 13% dos fígados são condenados~ 13% dos fígados são condenados
(abscessos) nos frigoríficos (Smith, 1998).(abscessos) nos frigoríficos (Smith, 1998).
•• Vacas de leiteVacas de leite -- < grãos na dieta< grãos na dieta –– masmas
duração maiorduração maior –– acidose crônica (Owens,acidose crônica (Owens,
1996).1996).
104. AcidoseAcidose
•• Mudança no Perfil dos M.O. RuminaisMudança no Perfil dos M.O. Ruminais
•• PopulaçõesPopulações Streptococcus bovisStreptococcus bovis ee
Lactobacillus sppLactobacillus spp
•• Bacts utilizadoras de lactatoBacts utilizadoras de lactato•• Bacts utilizadoras de lactatoBacts utilizadoras de lactato
•• Questão dos ProbióticosQuestão dos Probióticos??????
-- Produtoras de LactatoProdutoras de Lactato
-- Utilizadoras de LactatoUtilizadoras de Lactato
•• LevedurasLeveduras ??????
105. •• S. bovisS. bovis –– uma das principaisuma das principais
responsáveis pela fermentação do amidoresponsáveis pela fermentação do amido
no rúmen.no rúmen.
•• Rápido crescimento (21Rápido crescimento (21--27 min)27 min)
(DiLorenzo, 2004)(DiLorenzo, 2004)
AcidoseAcidose
População ruminal emPopulação ruminal em
mudança brusca de dietamudança brusca de dieta
Alta ForragemAlta Forragem
Alto ConcentradoAlto Concentrado
106. 田Ѳ
AcidoseAcidose
Baixa concentração deBaixa concentração de
carboidratos na dietacarboidratos na dieta
S. bovisS. bovis
acetatoacetato
formatoformato
etanoletanol
Alta concentração de carboidratos (rápida taxa deAlta concentração de carboidratos (rápida taxa de
StreptococcusStreptococcus
bovisbovis
•• O ácido láctico é mais forte que os AGVs (Acetato,O ácido láctico é mais forte que os AGVs (Acetato,
Propionato, Butirato...) e seu acúmulo causa queda bruscaPropionato, Butirato...) e seu acúmulo causa queda brusca
do pH ruminal.do pH ruminal.
•• Equilíbrio da concentração iônica entre rúmen e sangue.Equilíbrio da concentração iônica entre rúmen e sangue.
•• 2 tipos de acidose aguda2 tipos de acidose aguda
crônicacrônica
Alta concentração de carboidratos (rápida taxa deAlta concentração de carboidratos (rápida taxa de
fermentação)fermentação)
S. bovisS. bovis lactatolactato
114. Economia X AcidoseEconomia X Acidose
•• Acidose Sub Clínica custa mais para o produtor que aAcidose Sub Clínica custa mais para o produtor que a
acidose clínica. Não apresenta sintomas Difícilacidose clínica. Não apresenta sintomas Difícil
detecção.detecção.
•• Um estudo da Universidade do NebraskaUm estudo da Universidade do Nebraska
((www.ianr.unl.edu/pubs/anmaldisease/g1047.htmwww.ianr.unl.edu/pubs/anmaldisease/g1047.htm) O) O((www.ianr.unl.edu/pubs/anmaldisease/g1047.htmwww.ianr.unl.edu/pubs/anmaldisease/g1047.htm) O) O
custo da acidose sub clínica é em torno de US$custo da acidose sub clínica é em torno de US$
7.21/animal levando7.21/animal levando--se em consideração a redução dase em consideração a redução da
ingestão + perdas devido a abscessos hepáticos.ingestão + perdas devido a abscessos hepáticos.
•• Abscessos hepáticos custam US$ 3/animal. Taxa deAbscessos hepáticos custam US$ 3/animal. Taxa de
incidência ~15%incidência ~15%
•• Sem considerar valores de perdas na carcaça devidoSem considerar valores de perdas na carcaça devido
algum tipo de lesão ou tecidos afetados.algum tipo de lesão ou tecidos afetados.
115. Período de Maior RiscoPeríodo de Maior Risco
ADAPTAÇÃOADAPTAÇÃOADAPTAÇÃOADAPTAÇÃO
116. 盀Ѳ
Ionóforos em Bovinos Confinados
Ionóforos Rumensin Lasalocida Salinomicina
Ação
Controle Coccidiose ++ +? ?
Redução Acidose ++ ? ?
Eficiência Alimentar ++ + ++
Redução Ingestão MS ++ +- -Redução Ingestão MS ++ +- -
O Controle de Coccidiose
e acidose são desejados,
mas a redução da IMS não é.
123. ABSCESSO HEPÁTICOABSCESSO HEPÁTICO –– 20072007
(7 ABSCESSOS ENCONTRADOS EM UM GRUPO DE 96 ANIMAIS)(7 ABSCESSOS ENCONTRADOS EM UM GRUPO DE 96 ANIMAIS)
126. 衐Ѳ
LaminiteLaminite
• Inflamação do Casco
• Consequência da acidose
• Liberação de histaminas• Liberação de histaminas
• Outro fator da laminite é o STRESS
127. Mecanismo da LaminiteMecanismo da Laminite
Acidose Rúmen
Endotoxinas
Degradação
Sangue
HistaminasVasoconstrição
Periférica
Degradação
Lâmina do casco
133. OS SÍTIOS DA DIGESTÃO DO AMIDOOS SÍTIOS DA DIGESTÃO DO AMIDO
FORMAS DE PROCESSAMENTO DO MILHO EFORMAS DE PROCESSAMENTO DO MILHO E
OS SÍTIOS DA DIGESTÃO DO AMIDOOS SÍTIOS DA DIGESTÃO DO AMIDO
Formas deFormas de
processamentoprocessamento
TOTALTOTAL
Digestão do amido (%)Digestão do amido (%)
RúmenRúmen IntestinoIntestino
delgadodelgado
IntestinoIntestino
grossogrosso
InteiroInteiro 65,965,9 17,017,0 3,83,8 86,786,7
Fonte: OWENS et al. (1986).
InteiroInteiro
QuebradoQuebrado
LaminadoLaminado
MoídoMoído
EnsiladoEnsilado
FloculadoFloculado
65,965,9 17,017,0 3,83,8
69,869,8 13,913,9 5,25,2
74,874,8 13,113,1 4,94,9
77,777,7 11,711,7 4,34,3
85,085,0 7,57,5 2,02,0
82,882,8 12,612,6 1,31,3
86,786,7
88,988,9
92,892,8
93,793,7
94,594,5
96,796,7
134. 馐Ѳ
VantagensVantagens
Silagem com alta umidadeSilagem com alta umidade x Milho secox Milho seco
Antecipação da colheita (3 a 4 semanas)
Maximiza uso terra (plantio outras culturas)
Diminuição das perdas (insetos e roedores)Diminuição das perdas (insetos e roedores)
Economia de mão de obra e custos de
armazenamento (elimina limpeza e secagem)
Melhor Valor Alimentício
Grãos armazenados por longos períodos
135. DesvantagensDesvantagens
Menor flexibilidade de comercialização
A silagem sofre deteriorização após a
abertura do silo. Para evitar perdas:
Não se deve interromper a retirada diária
Silo deve ser corretamente dimensionado
136. 駠Ѳ
Conclusões
• Milho e o sorgo beneficiam-se com o
processamento, respondendo em maior
desempenho animal;desempenho animal;
• Benefícios em desempenho estão
associados a maior absorção de energia
(AGV’s) e aumento no fluxo de proteína
microbiana.
137. MANEJO DE COCHOMANEJO DE COCHO
Disciplina de Nutrição deDisciplina de Nutrição de
RuminantesRuminantes
ProfessorProfessor –– Mário De Beni ArrigoniMário De Beni Arrigoni
MANEJO DE COCHOMANEJO DE COCHO
PósPós--graduando: André Michel de Castilhosgraduando: André Michel de Castilhos
140. 䒐ѭ
LIPÍDIOS NA NUTRIÇÃO DELIPÍDIOS NA NUTRIÇÃO DE
RUMINANTES:RUMINANTES:
IMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIA
DIGESTÃODIGESTÃO
ABSORÇÃOABSORÇÃO
METABOLISMOMETABOLISMO
SUPLEMENTAÇÃOSUPLEMENTAÇÃO
141. 媠ѭ
O QUE SÃO LIPÍDIOS?O QUE SÃO LIPÍDIOS?
Substâncias majoritariamente deSubstâncias majoritariamente de
reservareserva presentes nas plantas epresentes nas plantas e
animais (triglicerídios), mas tambémanimais (triglicerídios), mas também
estruturaisestruturais ee precursoresprecursores dede
hormônios, vitaminas, e outros.hormônios, vitaminas, e outros.
143. Ѱ
AMOSTRAAMOSTRA AG, pigmentos, ceras, outrosAG, pigmentos, ceras, outros
4343--45%45%Ácidos graxosÁcidos graxos
1515--17%17%CerasCeras
44--5%5%ClorofilaClorofila
Ex: FORRAGEM: fração doEx: FORRAGEM: fração do EXTRATO ETÉREO = 100%EXTRATO ETÉREO = 100%
20%20%OutrosOutros
88--10%10%GalactoseGalactose
44--5%5%ClorofilaClorofila
VALOR EE ??, TEM QUE DETERMINAR O TEOR AGVALOR EE ??, TEM QUE DETERMINAR O TEOR AG
Ex: CANAEx: CANA--DEDE--AÇÚCAR, EE = 1,5%AÇÚCAR, EE = 1,5% -- 80% (não E)80% (não E)
144. TEOR DE ENERGIA BRUTA DOS ÁCIDOS GRAXOS LIVRESTEOR DE ENERGIA BRUTA DOS ÁCIDOS GRAXOS LIVRES
Kcal/gKcal/gINSATURADOINSATURADOKcal/gKcal/gSATURADOSATURADO
9,329,32CC1818::11 (ELAÍDICO)(ELAÍDICO)3,153,15CC22 (ACÉTICO)(ACÉTICO)
9,279,27CC1818::22 (LINOLÉICO)(LINOLÉICO)4,794,79CC33 (PROPIÔNICO)(PROPIÔNICO)
8,758,75CC88 (CÁPRICO)(CÁPRICO)
9,129,12CC1818::33 (LINOLÊNICO)(LINOLÊNICO)5,805,80CC44 (BUTÍRICO)(BUTÍRICO)
9,309,30CC1616 (PALMÍTICO)(PALMÍTICO)
9,459,45CC1818 (ESTEÁRICO)(ESTEÁRICO)
8,758,75CC1212 (LÁURICO)(LÁURICO)
8,758,75CC88 (CÁPRICO)(CÁPRICO)
>>
151. Ѱ
Ácidos Graxos ComunsÁcidos Graxos Comuns
AG SaturadosAG Saturados No CNo C FórmulaFórmula P. de Fusão,P. de Fusão, ooCC
ButíricoButírico 44 CC33HH77COOHCOOH --7,97,9
CapróicoCapróico 66 CC55HH1111COOHCOOH --3,23,2
CaprílicoCaprílico 88 CC HH COOHCOOH 16,316,3CaprílicoCaprílico 88 CC77HH1515COOHCOOH 16,316,3
CápricoCáprico 1010 CC99HH1919COOHCOOH 31,231,2
LáuricoLáurico 1212 CC1111HH2323COOHCOOH 43,943,9
MirísticoMirístico 1414 CC1313HH2727COOHCOOH 54,154,1
PalmíticoPalmítico 1616 CC1515HH3131COOHCOOH 62,762,7
EsteáricoEsteárico 1818 CC1717HH3535COOHCOOH 69,669,6
AraquidônicoAraquidônico 2020 CC1919HH3939COOHCOOH 76,376,3
152. 쇰Ѱ
Ácidos Graxos ComunsÁcidos Graxos Comuns
AG InsaturadosAG Insaturados Nº CNº C FórmulaFórmula P. de Fusão,P. de Fusão, ooCC
PalmitolêicoPalmitolêico 16 C16 C1515HH2929COOH 0COOH 01515 2929
OlêicoOlêico 18 C18 C1717HH3333COOHCOOH 1313
LinolêicoLinolêico 18 C18 C1717HH3131COOHCOOH -- 55
LinolênicoLinolênico 18 C18 C1717HH2929COOHCOOH -- 14,514,5
AraquidônicoAraquidônico 20 C20 C1919HH3131COOHCOOH -- 49,549,5
153. 䒐ѭ
DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE LIPÍDIOSDIGESTÃO E ABSORÇÃO DE LIPÍDIOS
QUEM REALIZA ESTE PAPEL NOSQUEM REALIZA ESTE PAPEL NOS
RUMINANTES?RUMINANTES?
AsAs bactériasbactérias desempenham umdesempenham um papelpapel
principalprincipal nestas modificações,nestas modificações,
transformandotransformando osos aportes de lipídios daaportes de lipídios da
alimentaçãoalimentação ee sintetizando de novosintetizando de novo osos
ácidos graxosácidos graxos..
154. 糰ѭ
»» LIPÓLISE E BIOHIDROGENAÇÃOLIPÓLISE E BIOHIDROGENAÇÃO
RÚMENRÚMEN (lipólise)(lipólise)
TAG, galctolipídios e fosfolipídiosTAG, galctolipídios e fosfolipídios
LIPÓLISELIPÓLISE Lipase microorganismosLipase microorganismos
GLICEROL EGLICEROL EAC GRAXOSAC GRAXOS
++
GLICEROL EGLICEROL E
GALACTOSEGALACTOSE
(fermentados)(fermentados)
AC GRAXOSAC GRAXOS
LIVRESLIVRES
AGVAGV
BIOHIDROGENAÇÃOBIOHIDROGENAÇÃO
ou lipídios microbianosou lipídios microbianos
163. 鞰ѭ
Teor emTeor em
glicogênioglicogênio
Metabolismo oxidativo doMetabolismo oxidativo do
músculomúsculo
Metabolismo glicolítico do músculoMetabolismo glicolítico do músculo
Tecido Adiposo IntramuscularTecido Adiposo Intramuscular
PigmentosPigmentos pH ColágenoColágeno Fibras LipídeosPigmentosPigmentos
TeorTeor
oxigenaçãooxigenação
e oxidaçãoe oxidação
pH
Amplitude e
velocidade
de queda
post mortem
ColágenoColágeno
Teor e
solubilidade
Cor Capacidade de
retenção de água
Suculência Maciez Sabor
Fibras
musculares
Propriedades
contráteis e
metabólicas
Lipídeos
Teores em
fosfolipídeos
e TAG;
composição
em ácidos
graxos,
oxidação
164. 녠ѭ
PUFA
LINOLÉICO
CLA (ACIDO LINOLÉICO CONJUGADO)
OLÉICO
2. LIPÍDIOS DA CARNE: ASPECTOS DIETETICOS2. LIPÍDIOS DA CARNE: ASPECTOS DIETETICOS
OLÉICO
COLESTEROL – (+ 1/2 colesterol do homem é
sintetizado no fígado e
intestino e não pela
alimentação)
165. 22.. LIPÍDIOSLIPÍDIOS DADA CARNECARNE:: ASPECTOSASPECTOS DIETETICOSDIETETICOS
PUFA:
• ÔMEGA n=3 (C18:3, n=3) – cérebro e
retina, DCA.
• ÔMEGA n=6 (C18:2, n=6) – crescimento e• ÔMEGA n=6 (C18:2, n=6) – crescimento e
reprodução
(Sintetizados pelas plantas)(Sintetizados pelas plantas)
RELAÇÃO ALTA nRELAÇÃO ALTA n--6/n6/n--3 = aterosclerose3 = aterosclerose
nn--6/n6/n--3 = 23 = 2 (bovinos = 1 a 2; suíno = 7)(bovinos = 1 a 2; suíno = 7)
168. AA quantidade totalquantidade total e ase as proporçõesproporções
diferentesdiferentes dede ácidos graxosácidos graxos presentespresentes
nono leiteleite e nae na carnecarne dos ruminantesdos ruminantes
podem ser modificadospodem ser modificados ..
169. 馐ѭ
efeito da dieta:efeito da dieta: pastagens X confinamentopastagens X confinamento
grupo genéticogrupo genético
localização tecido adiposolocalização tecido adiposo
idadeidade -- alteração nas proporções dos pontosalteração nas proporções dos pontosidadeidade -- alteração nas proporções dos pontosalteração nas proporções dos pontos
de deposiçãode deposição
controle do perfil de AG do tec. Adiposocontrole do perfil de AG do tec. Adiposo
MERCADO CONSUMIDORMERCADO CONSUMIDOR
170. 됰ѭ
Pastagem x ConfinamentoPastagem x Confinamento
gramíneas =gramíneas = + CLA, < marmorização; ++ CLA, < marmorização; +
PUFA (linolênico, linoléico)PUFA (linolênico, linoléico) –– melhor vida demelhor vida de
prateleira (> peroxidação)prateleira (> peroxidação)
Grãos =Grãos = > deposição lipídio na carne> deposição lipídio na carne
(marmorização); + oléico e MUFA(marmorização); + oléico e MUFA
171. GRÃOS ESPECIAISGRÃOS ESPECIAIS
Seleção GenéticaSeleção Genética –– milho híbridomilho híbrido com alto teor decom alto teor de
liídios (7 a 8%liídios (7 a 8% -- dobro)dobro)
> linoléico (C18:2), aracdônico (C20:4) e PUFA> linoléico (C18:2), aracdônico (C20:4) e PUFA
(tecidos de novilhos confinados)(tecidos de novilhos confinados)
Grãos de GIRASSOLGrãos de GIRASSOL
172. 骀ѭ
Grupo Genético e SexoGrupo Genético e Sexo
Animais que deposição mais (Aberdeen Angus,Animais que deposição mais (Aberdeen Angus,
Herefor, Wagu) ou menos (Charolês, Simental,Herefor, Wagu) ou menos (Charolês, Simental,
Limousin, Belgien Blue)Limousin, Belgien Blue)
Brahman x Hereford =Brahman x Hereford = > deposição AGI> deposição AGI
Inteiros e castrados; machos e fêmeasInteiros e castrados; machos e fêmeas
174. Idade (estado fisiológico)Idade (estado fisiológico)
JOVENS:JOVENS:
ִִFibras mais FG (< deposição de lipídio)Fibras mais FG (< deposição de lipídio) ––ִִFibras mais FG (< deposição de lipídio)Fibras mais FG (< deposição de lipídio) ––
condição fisiológica de deposição)condição fisiológica de deposição) –– carne maiscarne mais
clara e com menor teor de lipidios em relação aclara e com menor teor de lipidios em relação a
animais adultosanimais adultos
175. 魰ѭ
Manipulação do perfil de AGManipulação do perfil de AG
LEITE:LEITE:
suplementaçãosuplementação
CARNE:CARNE:
suplementação Cusuplementação Cusuplementaçãosuplementação
lipídioslipídios
lipídios protegidoslipídios protegidos
CLACLA
suplementação Cusuplementação Cu
CLACLA
bSTbST
grãosgrãos –– alta lipídioalta lipídio
177. –– PráticaPrática usadausada ee podepode trazertrazer benefíciosbenefícios
nutricionaisnutricionais parapara vacasvacas dede altaalta produçãoprodução ee ovelhasovelhas
comcom partoparto gemelargemelar;;
SUPLEMENTAÇÃO COM LIPÍDIOSSUPLEMENTAÇÃO COM LIPÍDIOS
–– PodePode aumentaraumentar aa densidadedensidade energéticaenergética dada raçãoração;;
melhorarmelhorar eficiênciaeficiência energéticaenergética dede produçãoprodução dede
leiteleite;; conterconter AGAG essenciaisessenciais ee melhorarmelhorar absorçãoabsorção
dede compostoscompostos lipossolúveislipossolúveis (VITAMINAS)(VITAMINAS)
178. 鱠ѭ
VANTAGENS:VANTAGENS:
densidadedensidade energéticaenergética:: 44 mcal/kgmcal/kg CHOCHO
// 99 mcal/kgmcal/kg AGAG -- FatorFator 22,,2525 NDTNDT
Suplementação com lipídios na dietaSuplementação com lipídios na dieta
melhoramelhora eficiênciaeficiência energéticaenergética:: usouso dede
AGAG prépré--formados,formados, dispensadispensa síntesesíntese “de“de
novo”novo” -- incrementoincremento calóricocalórico;; EnergiaEnergia
oriundaoriunda dede AGAG cadeiacadeia longalonga éé 1010%%
maismais eficienteeficiente queque aa oxidaçãooxidação dede
acetatoacetato..
179. 론ѭ
EFICIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO MAIOR QUE OSEFICIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO MAIOR QUE OS
CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS
-- INCREMENTO CALÓRICO/100 Kcal de E.M.INCREMENTO CALÓRICO/100 Kcal de E.M.
99
SUÍNOSUÍNO
35351717LIPÍDIOSLIPÍDIOS
BOVINOBOVINORATORATO
373717172323CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS
2626
99 35351717LIPÍDIOSLIPÍDIOS
52523131PROTEÍNASPROTEÍNAS
180. 풐ѭ
VANTAGENS:VANTAGENS:
melhormelhor absorçãoabsorção vitaminasvitaminas
lipossolúveislipossolúveis
fornecimentofornecimento dede AGAG essenciaisessenciais
Suplementação com lipídios na dietaSuplementação com lipídios na dieta
fornecimentofornecimento dede AGAG essenciaisessenciais
formaçãoformação dede pelletspellets
agregaragregar partículaspartículas finasfinas
captaçãocaptação dede HH++ ambienteambiente ruminalruminal
“Processos“Processos regulatóriosregulatórios nono organismo”organismo”
181. DESVANTAGENS:DESVANTAGENS:
fermentaçãofermentação ruminalruminal
digestibilidadedigestibilidade dede fibrafibra
Suplementação com lipídios na dietaSuplementação com lipídios na dieta
digestibilidadedigestibilidade dede fibrafibra
quedaqueda gorduragordura nono leiteleite
formaçãoformação dede sabõessabões insolúveisinsolúveis --
absorçãoabsorção dede mineraisminerais ee vitaminasvitaminas
palatabilidadepalatabilidade
183. NATURAISNATURAIS
VEGETAIS E GRÃOSVEGETAIS E GRÃOS RICOS EM AG INSATURADOSRICOS EM AG INSATURADOS
FONTES?FONTES?
VEGETAIS: C18:3VEGETAIS: C18:3 Ácido linolênicoÁcido linolênico
GRÃOS: C18:2GRÃOS: C18:2 Ácido linolêicoÁcido linolêico
EXCEÇÃO:EXCEÇÃO: óleo de linhaçaóleo de linhaça –– alta quantidadealta quantidade
de AGde AG C18:3 (57%).C18:3 (57%).
186. 뻠ѭ
Comparação de um perfil de AG típico de leite e umComparação de um perfil de AG típico de leite e um
considerado ideal.considerado ideal. WinconsinWinconsin
60
70
80
90
0
10
20
30
40
50
60
PUFA MUFA SFA
TÍPICA
IDEAL
187. 薠
Perfis de AG de fontes de lipídios dietários e daPerfis de AG de fontes de lipídios dietários e da
gordura de leite considerado idealgordura de leite considerado ideal (Wisconsin, 1988)(Wisconsin, 1988)
70
80
90 PUFA
MUFA
SFA
0
10
20
30
40
50
60
O Soja Algodão O
Girassol
Canola Sebo Girassol
A O
IDEAL
189. 55--7% MS dieta em suplementação de gordura, sem7% MS dieta em suplementação de gordura, sem
haver alterações fermentaçãohaver alterações fermentação
EX:EX: CAROÇO ALGODÃOCAROÇO ALGODÃO (baixo efeito inibitório na digestão(baixo efeito inibitório na digestão
da fibra)da fibra)
EE= 20EE= 20--22%22%
PB= 20PB= 20--21%21% APROXIMADAMENTE 2,5 A 3,0 kg/diaAPROXIMADAMENTE 2,5 A 3,0 kg/dia
FB= 17FB= 17--1818FB= 17FB= 17--1818
CAROÇO DE SOJACAROÇO DE SOJA
EE= 20EE= 20 -- 22%22%
PB= 40PB= 40 -- 42%42% PROBLEMAS (dura e se moída e armaPROBLEMAS (dura e se moída e arma
FB= 10FB= 10 -- 13 %13 % zenadazenada -- RANCIFICARANCIFICA)) tostagemtostagem
SEBOSEBO (homogeneização e palatabilidade)(homogeneização e palatabilidade)
max de 2,5 a 3% do concentradomax de 2,5 a 3% do concentrado
191. 薠
GORDURAGORDURA INERTEINERTE == proteçãoproteção dosdos lipídioslipídios
Redução do efeito NEGATIVO que certos lipídiosRedução do efeito NEGATIVO que certos lipídios
exercem no metabolismo de protozoários eexercem no metabolismo de protozoários e
bactérias no rúmen.bactérias no rúmen. (podem reduzir absorção(podem reduzir absorção
intestinal de AG)intestinal de AG)
(Scott, 1970):(Scott, 1970):
Óleo de soja caseína + formaldeídoÓleo de soja caseína + formaldeído lipídio inertelipídio inerte
ABOMASO (pH = 2,0ABOMASO (pH = 2,0--2,5)2,5) hidrólise da capa dahidrólise da capa da
caseínacaseína lipídios intactos no rúmen (C18:2)lipídios intactos no rúmen (C18:2) leiteleite
e gordura + ricos em AGI)e gordura + ricos em AGI)
193. Balanço energético negativo antes do parto eBalanço energético negativo antes do parto e
início lactaçao = ineficiências reprodutivas (atrasoinício lactaçao = ineficiências reprodutivas (atraso
ovulação, sinais fracos estro)ovulação, sinais fracos estro)
199. •• DietaDieta RICARICA emem ENERGIA NDTENERGIA NDT (> 75%), via(> 75%), via
somente fonte desomente fonte de AMIDOAMIDO,, SATURAÇÃO DOSATURAÇÃO DO
SISTEMA ENZIMÁTICO DIGESTIVOSISTEMA ENZIMÁTICO DIGESTIVO (1,1% do PV(1,1% do PVSISTEMA ENZIMÁTICO DIGESTIVOSISTEMA ENZIMÁTICO DIGESTIVO (1,1% do PV(1,1% do PV
em amido ou 30% da MS totalem amido ou 30% da MS total ≅≅ 10 kg de milho)10 kg de milho)
ANIMAIS DE ALTA PRODUÇÃO, OVINOS?ANIMAIS DE ALTA PRODUÇÃO, OVINOS?
202. ++ queque 88 aa 99%% dede gorduragordura nana dietadieta totaltotal podepode
causarcausar::
⇒⇒ diminuição na IMSdiminuição na IMS
⇒⇒ diminuição na digestão da fibradiminuição na digestão da fibra
⇒⇒ aumentar a incidência de desordens digestivasaumentar a incidência de desordens digestivas
Maioria dos grãos e forragens contém - 3% deMaioria dos grãos e forragens contém - 3% de
gorduragordura
Desta forma, gordura pode serDesta forma, gordura pode ser adicionadaadicionada emem
dietas atédietas até 5 to 6%5 to 6% sem afetar a IMS ou asem afetar a IMS ou a
digestibilidadedigestibilidade
203.
Benefícios da adição de gordura emBenefícios da adição de gordura em
dietas de vacas em lactaçãodietas de vacas em lactação
VacasVacas altaalta produçãoprodução ((22--55 mm lactação)lactação) >>
benefíciobenefício
ProduçãoProdução -- 22 aa 33 kgkg aa maismais dede leite/dialeite/dia
<< perdaperda dede pesopeso durantedurante oo inícioinício dada lactaçãolactação<< perdaperda dede pesopeso durantedurante oo inícioinício dada lactaçãolactação
EstresseEstresse térmicotérmico diminuidiminui consumoconsumo ee produçãoprodução
dede leiteleite -- vacasvacas alimentadasalimentadas comcom gorduragordura
diminuidiminui aa produçãoprodução dede incrementoincremento calóricocalórico
PodePode reduzirreduzir aa incidênciaincidência dede cetosecetose ee melhorarmelhorar
oo desempenhodesempenho reprodutivoreprodutivo
204. FATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DEFATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE
GORDURA NO LEITEGORDURA NO LEITE
NUTRIENTE QUE + VARIA (2 A 3%)NUTRIENTE QUE + VARIA (2 A 3%)
1.1. RAÇASRAÇAS (GENÉTICA)(GENÉTICA)
2.2. RELAÇÃORELAÇÃO CONCENTRADOCONCENTRADO::VOLUMOSOVOLUMOSO
3.3. FIBRAFIBRA EFETIVAEFETIVA3.3. FIBRAFIBRA EFETIVAEFETIVA
4.4. TIPOTIPO DEDE CONCENTRADOCONCENTRADO
5.5. FORNECIMENTOFORNECIMENTO DEDE GORDURAGORDURA
6.6. ADITIVOSADITIVOS
7.7. ESTAÇÃOESTAÇÃO ANOANO (ESTRESSE(ESTRESSE TÉRMICO)TÉRMICO)
8.8. AGAG TRANSTRANS (DIMINUI(DIMINUI GORDURAGORDURA LEITE)LEITE)
205. FATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITEFATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITE
1.1. RAÇASRAÇAS (GENÉTICA)(GENÉTICA)
206. 뗀
22.. RELAÇÃORELAÇÃO CONCENTRADOCONCENTRADO::VOLUMOSOVOLUMOSO
FATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITEFATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITE
PROPORÇÃO PROPIÔNICO PASSA DE 25%PROPORÇÃO PROPIÔNICO PASSA DE 25%
OU A RELAÇÃO ACETATO : PROPIÔNICO >OU A RELAÇÃO ACETATO : PROPIÔNICO >
2,2:12,2:1
207. 33.. FIBRAFIBRA EFETIVAEFETIVA
FATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITEFATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITE
DIETADIETA NÃONÃO -- 2121%% FDNFDN PROVENIENTEPROVENIENTE FORRAGENSFORRAGENS
INGESTÃOINGESTÃO FDNFDN EFETIVOEFETIVO == 00,,99%% PVPV
FDNFDN TOTALTOTAL == 2828%% MSMS TOTALTOTAL
600 MINUTOS DE RUMINAÇÃO DIÁRIA PARA600 MINUTOS DE RUMINAÇÃO DIÁRIA PARA
MANTER GORDURA DO LEITEMANTER GORDURA DO LEITEMANTER GORDURA DO LEITEMANTER GORDURA DO LEITE
208. 44.. TIPOTIPO DEDE CONCENTRADOCONCENTRADO
FATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITEFATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITE
209. 뚰
55.. FORNECIMENTOFORNECIMENTO DEDE GORDURAGORDURA
EfeitosEfeitos dede diferentesdiferentes fontesfontes dede gorduragordura nana produçãoprodução ee
composiçãocomposição dodo leiteleite..
5 a 7% MS5 a 7% MS
GORDURA ANIMAL MENOS ATIVA NO RÚMENGORDURA ANIMAL MENOS ATIVA NO RÚMEN
GRÃOS SEMENTES SOJA E ALGODÃO (SAÚDE RUMINAL)GRÃOS SEMENTES SOJA E ALGODÃO (SAÚDE RUMINAL)
210. 66.. ADITIVOSADITIVOS
FATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITEFATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITE
TAMPONANTES OU ALCALINIZANTES =TAMPONANTES OU ALCALINIZANTES =
IONÓFORO (MONENSINA SODICA, LASALOCIDA) =IONÓFORO (MONENSINA SODICA, LASALOCIDA) =
7. ESTAÇÃO ANO (ESTRESSE TÉRMICO)7. ESTAÇÃO ANO (ESTRESSE TÉRMICO)
211. 88.. AGAG TRANSTRANS (DIMINUI(DIMINUI GORDURAGORDURA LEITE)LEITE)
FATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITEFATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITE
Fonte gordura vegetalFonte gordura vegetal
(fonte de AG(fonte de AG transtrans,, ++
500g500g) =) = ↓↓↓↓↓↓↓↓ gordura leitegordura leite
SELNER e SCHULTZ (1980)SELNER e SCHULTZ (1980)
DietasDietas ↑↑↑↑↑↑↑↑ [] =[] = ↑↑↑↑↑↑↑↑ C18:1C18:1
((trans)trans)
DAVIS e BROWN (1969)DAVIS e BROWN (1969)
500g500g) =) = ↓↓↓↓↓↓↓↓ gordura leitegordura leite
BIOHIDROGENAÇÃOBIOHIDROGENAÇÃO
ABSORÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS INSATURADOSABSORÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS INSATURADOS
212. 랠
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE LEITE DE DOSCOMPOSIÇÃO QUÍMICA DE LEITE DE DOS
ANIMAIS DOMÉSTICOSANIMAIS DOMÉSTICOS