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Simpósios
recomendados
-Sampa-Dracena 16/4 – não haverá aula-Sampa-Dracena 16/4 – não haverá aula
-Simpósio internacional de ruminantes –
Botucatu- 13 e 14/5
-viagem técnica- integração de assuntos-
data a combinar
• Esquema de Produção Alternativo
455
14 meses
PesoVivo
Abate com 14 meses
Pasto +
Suplementação
Confinamento
Pasto +
Creep-feeding
35
200
230
Nascimento Desmama Abate
Set Abril Jun Nov
9 meses
7 meses
PesoVivo
Águas
Secas
454
328
7 meses
600 g/dia
13 meses
900 g/dia
18 meses
Abate com 18 mesesPesoVivo
Pasto + Creep
Pasto +
Suplementação
Pasto +
Suplementação
Set Abril Out Mar
220
35
880 g/dia
PesoVivo
Sem creep-feeding
Águas
Secas
Abate com 24 meses
19 meses 21 meses
24 meses
472
PesoVivo
Pasto +
Supl.
35
Pasto
Pasto Pasto +
Supl. Confinamento
7 meses
13 meses
190
244
352 364
Set Abril Out
Abril Jul Set
740 g/d
300 g/d 585 g/d 200 g/d 1200 g/d
Com creep-feeding
Abate com 23 meses
Águas
Secas 19 meses 21 meses
23 meses
472
394382
7 meses
13 meses
394382
274220
PastoPasto +
Supl.
Pasto +
Supl. ConfinamentoPasto +
Creep
35
Set Abril Out Abril Jul
Ago
850 g/d 300 g/d 585 g/d 200 g/d 1200 g/d
Abate com 31 meses
Águas
Secas
7 meses
13 meses
19 meses
23 meses
31 meses
481
373
337
PesoVivo
30
Pasto
Pasto +
Supl.
7 meses
229
175
PesoVivo
Pasto +
Supl.
Pasto Pasto
Set Abril Out Abril Out Abril
690 g/d 300 g/d 585 g/d 200 g/d 585 g/d
AGcc´s – podem suprir até 80% dos requerimentos
energéticos do animal (Bergman, 1990)
Proteína microbiana – pode suprir de 50% até
a totalidade das necessidades de aminoácidos
(NRC, 1996)(NRC, 1996)
Desempenho animal
Produção microbianaProdução microbiana
Quantidade de carboidratos fermentados no rúmen
Disponibilidade de NH3, aminoácidos e peptídeos
É função:
Quantidade de carboidrato degradado no rúmenQuantidade de carboidrato degradado no rúmen
Produção microbianaProdução microbiana
Necessidade de N ou PDRNecessidade de N ou PDR
Como produzir mais microorganismos????Como produzir mais microorganismos????
Fornecer alimentos para maximizar o
consumo de MS.
Fornecer alimentos que contenhamFornecer alimentos que contenham
carboidratos fermentáveis sem diminuir o pH
ruminal.
Sincronizar a disponibilidade de Prot e CHO.
Proteína brutaProteína bruta
Proteína degradável no rúmen
PDRPDR
Proteína não degradável no rúmen
PNDRPNDR
11
PDRPDR PNDRPNDR
Proteína metabolizável Proteína microbiana + PNDR
Absorvidas no intestino
Fonte de NH3, aas, peptídeos e
esqueletos de carbono
Fracionamento de proteína CNCPS (Sniffen et al., 1992)Fracionamento de proteína CNCPS (Sniffen et al., 1992)
NNP + proteína verdadeira + N indigestívelNNP + proteína verdadeira + N indigestível
A = NNP
Proteína verdadeiraProteína verdadeira
B1 = rapidamente degradável no rúmen
B2 = intermediária
B3 = degradação lenta
Proteína brutaProteína bruta
Proteína degradável no rúmen
PDRPDR
Proteína não degradável no rúmen
PNDRPNDR
Fracionamento de proteína CNCPS (Fracionamento de proteína CNCPS (SniffenSniffen etet al., 1992)al., 1992)
PDRPDR PNDRPNDR
A
B1
B2
B3
C
Fracionamento de proteína CNCPS (Sniffen et al., 1992)Fracionamento de proteína CNCPS (Sniffen et al., 1992)
Proteína
A NNP
B1 Proteína verdadeira solúvel
B2 Proteína solúvel em DN
B3 Proteína ligada ao FDN
Kd
14
B3 Proteína ligada ao FDN
C Indisponível
Calculo da DegradaçãoCalculo da Degradação RuminalRuminal ::
• Calculado para cada alimento separadamente.
Rd I
kd
kd kp
====
++++
*
• Calculado para cada alimento separadamente.
• Em que:
– Rd = quantidade degradada no rúmen, g/d
– I = ingestão, g/d
– kd = taxa de degradação, %/h
– kp = taxa de passagem, %/h
Digestão X passagem ruminal
•• TaxasTaxas dede passagempassagem dede partículaspartículas temtem correlaçãocorrelação
negativanegativa comcom aa extensãoextensão dada digestãodigestão ee emem
algunsalguns casocaso emem todotodo tratotrato digestóriodigestório..
–– QuantoQuanto maiormaior velocidadevelocidade oo alimentoalimento passarpassar
sofrerásofrerá menosmenos degradaçãodegradação
•• QuantoQuanto maiormaior aa taxataxa dede diluiçãodiluição maiormaior aa taxataxa dede
passagempassagem
Pesquisa nutricionistas BR (2009):
Millen et al, 2009
Pesquisa nutricionistas BR (2009):
PB em dietas de terminação: 13,2%
Teor de uréia: 1,2% MSTeor de uréia: 1,2% MS
85,7% consideram PDR na formulação
(9,0%)
Millen et al, 2009
Fracionamento de proteínasFracionamento de proteínas--CNCPS (Sniffen et al., 1992)CNCPS (Sniffen et al., 1992)
Sistema de Carboidratos e Proteína Líquidos de Cornell
Classificação da proteína de acordo com
taxas de degradação
19
Utilizado:
NRC (1996) e CNCPS (2000)NRC (1996) e CNCPS (2000)
Qualidade da proteína microbiana
20
菐ќ
Fonte Lisina Metionina Índice (10 AAE)
Proteína microbiana 100 97 82
Farelo de soja 70 56 71
Farinha de peixe 80 100 68
Farinha de carne e ossos 55 49 51
Avaliação química relativa das fontes em relação ao leite
21
Farinha de sangue 91 45 60
Protenose de milho 18 100 52
Adaptado de Chandler (1989)
ќ
MICROBIOLOGIARUMINALMICROBIOLOGIARUMINALMICROBIOLOGIARUMINALMICROBIOLOGIARUMINAL
ALGUNS FATORES ADICIONAIS NASALGUNS FATORES ADICIONAIS NAS
CARACTERÍSTICAS DA MICROBIOLOGIACARACTERÍSTICAS DA MICROBIOLOGIA
DO RÚMENDO RÚMEN
DesejávelDesejável associaçãoassociação entreentre proteínaproteína byby passpass ee
degradáveldegradável
DesejávelDesejável haverhaver sincronismosincronismo entreentre energiaenergia ee
MICROBIOLOGIARUMINALMICROBIOLOGIARUMINALMICROBIOLOGIARUMINALMICROBIOLOGIARUMINAL
DesejávelDesejável haverhaver sincronismosincronismo entreentre energiaenergia ee
proteínaproteína degradáveldegradável..
ꡐџ
Fracionamento de carboidratos CNCPS (Sniffen et al., 1992)
Carboidratos
A CHO solúvel
B1 Amido e Pectina
B2 FDN disponível
C Fibra indisponível (lignina x 2,4)
Kd
23
Açucares
Pectina
Fermentação relativa de Amido (aveia)
alguns CHO
Amido (milho)
10 20 Horas de fermentação
싐џ
3. Caracterização da proteína nos alimentos
Medeiros (2003)
탠џ
Bactérias SCBactérias SC
Fermentam carboidratos estruturais
Utilizam apenas NH3 como fonte de N
Não fermentam peptídeos e aminoácidos
Crescimento lento
Menor exigência de mantença (0,05 g CHO/g bact/hora)
Carboidratos, Proteína e produção microbianaCarboidratos, Proteína e produção microbiana
Bactérias NSCBactérias NSC
Fermentam amido, pectina e açúcares
Utilizam NH3, aminoácidos e peptídeos* como fontes de N
Crescem mais rapidamente
Maior exigência de mantença (0,15 g CHO/g bact/hora)
◌ѣ
Requerimentos bacterianos de NRequerimentos bacterianos de N
Bactérias NSC podem utilizar NH3 ou peptídeos para
síntese microbiana
– 2/3 do requerimento pode ser proveniente de
peptídeos
26
peptídeos
– Irão desaminar o excesso de peptídeos e utilizá-los
como esqueletos de C
– Desaminação gera NH3
Bactérias SC utilizam apenas NH3 para síntese microbiana
Bactérias
SC
B2 CHO
(FDN)
Bactéria
NDT
PDR
Nível 1:
Nível 2:
Carboidratos, Proteína e produção microbianaCarboidratos, Proteína e produção microbiana
A + B1 CHO
(Amido e açúcares)
Proteína A
(NH3)
Proteína B
(Peptídeos)
Bactérias
NSC
ѣ
A
B1
Kd >> Kp
Kd > Kp
Relação entre passagem e degradação deRelação entre passagem e degradação de
carboidratoscarboidratos
B2
C
Kd ≈≈≈≈ Kp
Kd = 0
娐Ѥ
A
B1
Kd = ∞∞∞∞
Kd >> Kp
Relação entre passagem, degradação eRelação entre passagem, degradação e
valores de DIP e UIPvalores de DIP e UIP
CNCPSCNCPS
B2
B3
C
Kd << Kp
Kd ≈≈≈≈ Kp
Kd = 0
Ѥ
Taxas de degradaçãoTaxas de degradação
bbbbbbbb São específicas para cada alimento.São específicas para cada alimento.
bbbbbbbb Podem ser alteradas pelo grau de processamentoPodem ser alteradas pelo grau de processamento**..
bbbbbbbb Degradação da fração C de proteína e CHO,Degradação da fração C de proteína e CHO,
gordura, cinzas são consideradas zero.gordura, cinzas são consideradas zero.
bbbbbbbb Degradação da fração A de proteína é infinita.Degradação da fração A de proteína é infinita.
bbbbbbbb Podem ser alteradas pelo pH.Podem ser alteradas pelo pH.
Podem ser alteradas pelo grau de processamentoPodem ser alteradas pelo grau de processamento ..
㶀ѧ
ProteínaProteína
PB contém:
PDR e PNDRPDR e PNDR
PDR contém: NNP e proteína verdadeira
PNDR contém: proteína verdadeira
NFDA: não utilizado pelo animal
崰ѧ
Proteína dietária
Polipeptídios
Peptídeos NHAminoácidos CO++ ++ ++Peptídeos NH3Aminoácidos
NHNH33
CO2++ ++ ++
++ EsqCEsqC Aminoácidos
Crescimento microbiano
扠ѧ
- Pool de amônia ruminal
degradação da proteína e do NNP da dieta
hidrólise da uréia reciclada no rúmen
degradação de bactérias
- Desaparecimento de NH3
absorção pelas bactérias
passagem para o omaso
absorção pela parede do rúmen
柀ѧ
METABOLISMO RUMINAL DA URÉIAMETABOLISMO RUMINAL DA URÉIA
NH4
+ + ENERGIA
PROTEÍNA
BACTERIANA
URÉIA
ALIMENTAR
NH3 ABSORVIDO
矀ѧ
ABSORÇÃO DE COMPOSTO
NITROGENADOS
NH3 BÁSICO, GÁS, LIPOSSOLÚVEL
NH4
+ ÁCIDO, SEMILÍQUIDO, HIDROSSOLÚVEL
RAPIDAMENTE ABSORVIDO
POUCO OU NADA ABSORVIDO
絰ѧ
AMÔNIAAMÔNIA -- ELETRÓLITOELETRÓLITO FRACOFRACO -- EMEM SOLUÇÃO,SOLUÇÃO,
FORMAFORMA IONIZADAIONIZADA (NH(NH44)) EE NÃONÃO IONIZADAIONIZADA
(NH(NH33)) -- DEPENDEDEPENDE DODO pHpH EE DADA TEMPERATURATEMPERATURA
ABSORÇÃOABSORÇÃO -- PASSIVAPASSIVA NANA FORMAFORMA DEDE NHNH ,,ABSORÇÃOABSORÇÃO -- PASSIVAPASSIVA NANA FORMAFORMA DEDE NHNH33,,
ATRAVÉSATRAVÉS DADA MEMBRANAMEMBRANA CELULARCELULAR (GRADIENTE(GRADIENTE
FISIOLÓGICO)FISIOLÓGICO) CONCENTRAÇÃOCONCENTRAÇÃO FISIOLÓGICAFISIOLÓGICA
MENORMENOR..
ѧ
OO EXCESSOEXCESSO DEDE AMÔNIAAMÔNIA ABSORVIDOABSORVIDO CHEGACHEGA AOAO
FÍGADOFÍGADO PELAPELA VEIAVEIA PORTAPORTA -- CONVERTIDACONVERTIDA AA
URÉIAURÉIA -- EXCREÇÃOEXCREÇÃO PELAPELA URINAURINA,, SALIVASALIVA QUEQUE
VOLTAVOLTA PARAPARA OO RÚMENRÚMEN,, DIRETAMENTEDIRETAMENTE PORPOR
DIFUSÃODIFUSÃO NANA PAREDEPAREDE DODO RUMENRUMEN,, CHEGANDOCHEGANDO ÀÀ
CIRCULAÇÃOCIRCULAÇÃO PERIFÉRICAPERIFÉRICA..
ѧ
INTOXICAÇÃO AGUDA PELA URÉIAINTOXICAÇÃO AGUDA PELA URÉIA
↑↑↑↑↑↑↑↑ URÉIAURÉIA -- ↑↑↑↑↑↑↑↑ NHNH33 -- SÍNTESE DE A.A.SÍNTESE DE A.A.
(NÃO(NÃO ÉÉ SUFICIENTESUFICIENTE PARAPARA CONSUMIRCONSUMIR ESTAESTA AMÔNIAAMÔNIA -- SOBRASOBRA NHNH33))
↑↑↑↑↑↑↑↑ pH ( DE 6,5 P/ 7,5)pH ( DE 6,5 P/ 7,5) ↑↑↑↑↑↑↑↑ PERMEABILIDADE DO EPITÉLIO RUMINALPERMEABILIDADE DO EPITÉLIO RUMINAL
↑↑↑↑↑↑↑↑ NHNH33 NA CIRCULAÇÃONA CIRCULAÇÃO
FÍGADOFÍGADO -- CICLO DA ORNITINA (PASSAGEM LENTA)CICLO DA ORNITINA (PASSAGEM LENTA)FÍGADOFÍGADO -- CICLO DA ORNITINA (PASSAGEM LENTA)CICLO DA ORNITINA (PASSAGEM LENTA)
EXCREÇÃO DE URÉIAEXCREÇÃO DE URÉIA -- EXCESSO DE AMÔNIA NAS CÉLULAS CORPORAISEXCESSO DE AMÔNIA NAS CÉLULAS CORPORAIS--
CICLO DA GLUTAMINA NAS CÉLULAS DO TECIDOCICLO DA GLUTAMINA NAS CÉLULAS DO TECIDO
↓↓ GLUTÂMICOGLUTÂMICO ((αα--CETOCETO--GLUTÁRICO, COMEÇA A FORMAR GLUTÂMICO)GLUTÁRICO, COMEÇA A FORMAR GLUTÂMICO)
ABAIXA OS NÍVEIS DESTE NO C.K.ABAIXA OS NÍVEIS DESTE NO C.K. ((↓↓↓↓↓↓↓↓ GLICOSE)GLICOSE)
DÉFICIT ENERGÉTICODÉFICIT ENERGÉTICO NA CÉLULAS DONA CÉLULAS DO SNCSNC -- E O ANIMAL É LEVADO AE O ANIMAL É LEVADO A
MORTEMORTE..
䳀Ѩ
TIPOS DE URÉIA NO MERCADO
• URÉIA GRANULADA
• URÉIA EXTRUSADA (AMIRÉIA)
• URÉIA LÍQUIDA
USO DA URÉIA NA ALIMENTAÇÃOUSO DA URÉIA NA ALIMENTAÇÃO
• SUPLEMENTAÇÃO DIETA TOTAL
– CONFINAMENTO DE BOVINOS DE ENGORDA
– GADO DE LEITE: VACAS EM LACTAÇÃO (RAÇÃO CONC)
– CRIAÇÃO DE NOVILHAS (SISTEMA CANA + URÉIA)
• SUPLEMENTAÇÃO INVERNAL
– SAL PROTEINADO
– SEMI-CONFINAMENTO
– SAL MINERAL
䴐Ѩ
QUANTIDADES RECOMENDADAS DEQUANTIDADES RECOMENDADAS DE
URÉIAURÉIA
• 35% DA PROTEÍNA BRUTA DA RAÇÃO
• 1% TOTAL DA MATÉRIA SECA• 1% TOTAL DA MATÉRIA SECA
• 1,5% MAT. SECA FORRAGEM
• 3% MAT. SECA CONCENTRADO
• ATÉ 50% DA MISTURA MINERAL (30%)
DESTINO DA AMÔNIA NODESTINO DA AMÔNIA NO
ORGANISMOORGANISMO
CICLO DA URÉIA NO FÍGADO AMÔNIA
AMÔNIA
URÉIA
URÉIA NA
SALIVA
RÚMEN
EXCREÇÃO
RENAL
EXCREÇÃO URINÁRIA
EXCREÇÃO
RENAL
URÉIA
PAREDE
RUMINAL
䵠Ѩ
ADAPTAÇÃO NECESSÁRIA ÀADAPTAÇÃO NECESSÁRIA À
INGESTÃO DE URÉIAINGESTÃO DE URÉIA
• ADAPTAÇÃO HEPÁTICA
• CONCEITO USUAL• CONCEITO USUAL
• USO DESCONTÍNUO DE URÉIA
⇓⇓⇓⇓
3 DIAS
⇓⇓⇓⇓
NOVA ADAPTAÇÃO
SANTOS & ORTOLANI (2005)
呐Ѩ
Direitos autorais- ética
fundamental
• Todos os slides sobre intoxicação por uréia,
foram apresentados por Ortolani, 2008,
durante o evento Beef cattle academy-SP.durante o evento Beef cattle academy-SP.
孠Ѩ
LOCAL: MUNÍCIPIO DE MATUPÁ- MT
* Matupá
* Cuiabá
ະѱ
DESCRIÇÃO DA PROPRIEDADE
EMPRESA AGROPECUÁRIA (SUDAM) :
SISTEMA EXTENSIVO
CRIA; RECRIA E ENGORDA (RECENTES)
RAÇA NELORERAÇA NELORE
13.150 CABEÇAS:
5.000 VACAS: 2.000 LACT; 2.500 PRENHES: 500 VAZIAS
150 TOUROS
3.000 BEZERROS
5.000 GARROTES& NOVILHAS & BOIS
恀ѳ
濐ѳ
MANEJO DE VACAS PRENHES
10 LOTES DE 250 VACAS CADA
RODÍZIO: 30 PIQUETES 50 ALQUEIRES
CAPIM BRAQUIARÃOCAPIM BRAQUIARÃO
ESTAÇÕES DO ANO:
CHUVAS OUTUBRO ABRIL
SECA MAIO SETEMBRO
瞀ѳ
SUPLEMENTAÇÃO
VERÃO => SÓ SAL MINERAL COMERCIAL
(BOA PROCEDÊNCIA)
INVERNO=> (MAIO) SAL MINERAL + URÉIA
ADAPTAÇÃO À URÉIA
1ª PARTIDA: 10 % URÉIA + SAL MINERAL
2º PARTIDA: 20 % URÉIA + SAL MINERAL
3º PARTIDA: 30% URÉIA + SAL MINERAL
(MISTURA NA PRÓPRIA PROPRIEDADE)
ѱ
PROBLEMAS NA SUPLEMENTAÇÃO
ENTREGA IRREGULAR DE SAL (URÉIA)
ESTRADAS (CHUVAS) MÁ CONSERVADAS
PROBLEMA DE GERENCIAMENTO NA COMPRA
“FALTA DE PRODUTO”
ѱ
OFERECIMENTO INTERMITENTE
DE SAL MINERAL (VERÃO)
0 30 60 90 120 150
HISTÓRICO DO SURTO EM QUESTÃO
LOTE 8 : 250 VACAS PRENHES
PESO MÉDIO: 450 kg
DIA 02/05/ 2009DIA 02/05/ 2009
“FICARAM SEM SAL POR 45 DIAS”
ÚLTIMA INGESTÃO=>”APENAS SAL MINERAL”
OFERECIMENTO SAL MINERAL + “30%” URÉIA
㬀Ѭ
HISTÓRICO DO SURTO EM QUESTÃO
PIQUETE: 2 COCHOS => 3 METROS CADA
ACESSO BILATERAL
CONTEÚDO P/ SACO: 30 kg sal + “12,8 kg” uréia
OFERTA: 1 SACO POR COCHO
TOTAL : 2 SACOS
60 SAL MINERAL
“25,6 kg” URÉIA
䎀Ѭ
HISTÓRICO
“Relato feito por tratadores”
8:00 OFERECIMENTO
8:45 h INÍCIO DO QUADRO
IRRITAÇÃO; TREMORES MUSCULARES
VOCALIZAÇÃOVOCALIZAÇÃO
CAMBALEIOS
DECÚBITO ESTERNAL=> LATERAL
METEORISMO GASOSO RUMINAL
EPISÓDIOS DE CONVULSÃO
APARENTE DEPRESSÃO GERAL
MORTE EM 30 A 50 MIN.
HISTÓRICO
CENA “PATÉTICA”
82 CABEÇAS MORTAS OU “EM VIAS DE”
100 m AO REDOR DOS COCHOS
MORTALIDADE : 32,8 %
OUTROS ANIMAIS APARENTEMENTE “NORMAIS”OUTROS ANIMAIS APARENTEMENTE “NORMAIS”
COCHOS DE SAL VAZIOS
RELATO DE NECRÓPSIA 5 ANIMAIS
METEORISMO GASOSO RUMINAL
EDEMA PULMONAR
CONTEÚDO RUMINAL “ODOR AMONIACAL”
㬀Ѭ
PERGUNTAS
1) QUAL O DIAGNÓSTICO PROVÁVEL ?
2) SEU DIAGNÓSTICO É BASEADO EM QUE
EVIDÊNCIAS ?
3) POR QUE NÃO MORRERAM TODOS OS3) POR QUE NÃO MORRERAM TODOS OS
ANIMAIS ?
䏰Ѭ
PERGUNTAS
4) O QUE PREDISPOS ESSES ANIMAIS À
MORTE?
O QUE ELES TINHAM DE DIFERENTE ?
5) QUAL DEVERIA SER A ÁREA LINEAR(metros) DE
COCHO PARA 250 VACAS NUM ÚNICO PIQUETE ?COCHO PARA 250 VACAS NUM ÚNICO PIQUETE ?
6) QUAL DEVE SER O CONSUMO (g)
MÁXIMO(ideal) DE URÉIA E DE SAL MINERAL/dia
POR UMA VACA PRENHE DE 450 kg?
7) O QUE PODERIA SER FEITO PARA PREVENIR
ESSE SURTO ?
RESPOSTAS
3) QUE OUTROS EXAMES LABORATORIAIS VC
FARIA PARA COMPROVAR O DIAGNÓSTICO
CLÍNICO?
TEORES DE AMÔNIA NO SUCO DE RÚMEN
pH RUMINAL ( > 7,3) MUITOS FALSOS +
TEOR DE URÉIA SANGUE ???
㬀Ѭ
RESPOSTAS
4) POR QUE NÃO MORRERAM TODOS OS
ANIMAIS ?
NEM TODOS COMERAM O SAL MINERAL
QUANTIDADE DE COCHOS INSUFICIENTE
N= 2 => 3m X 2 = 600 cm
IDEAL = 5 cm/BOV. ADULTO : 250 x 6 cm => 15 m
䑰Ѭ
RESPOSTAS
4) POR QUE NÃO MORRERAM TODOS OS
ANIMAIS ?
NEM TODOS COMERAM O SAL MINERAL
QUANTIDADE DE COCHOS INSUFICIENTE
N= 2 => 3m X 2 = 600 cm
IDEAL = 5 cm/BOV. ADULTO : 250 x 6 cm => 15 m
RESPOSTAS
5) O QUE PREDISPOS ESSES ANIMAIS À MORTE?
O QUE ELES TINHAM DE DIFERENTE ?
A) INFLUÊNCIA ETOLÓGICA (VIDE GRÁFICO)
B) ZEBU => INFLUÊNCIA DE RANQUE SOCIAL
㬀Ѭ
RESPOSTAS
5) O QUE PREDISPOS ESSES ANIMAIS À MORTE?
C) CARÊNCIA DE SÓDIO
TEOR DE SÓDIO NOS CAPINS 82 ppm
TEOR DE SÓDIO NA ÁGUA DE BEBIDA 11 ppm
INGESTÃO DIÁRIA DE NaINGESTÃO DIÁRIA DE Na
CAPIM 10,3 kg x 82 mg = 845 mg
ÁGUA 30 L x 11 mg = 330 mg
TOTAL Na = 1175 mg
REQUERIMENTO FINAL DE PRENHEZ
0,8 g /kg MS x 10, 3 kg = 8,24 g ; 8240 mg
DIETA FORNECE 14, 25 % DEFICIT 7,0 g
䓠Ѭ
PAPEL DO SÓDIO NO CONSUMO
AVIDEZ PELOS MAMÍFEROS
- MARCOS PÓRCIOS CATO (200 A. C.)
- CAÇADORES
- “SAL” => “SALÁRIO”
BELL & SLY (1979)
BOVINOS PODEM DETECTAR SAIS DE SÓDIO ATÉ 20M.
BLAIR-WEST et al. (1987)
DEPLETARAM OVINOS DE SÓDIO E OBSERVARAM
AUMENTO NO CONSUMO.
APLICARAM NA NO VENTRÍCULOLATERAL E OBSERVARAM
BAIXÍSSIMO CONSUMO DE SAL MINERAL.
RESPOSTAS
5) O QUE PREDISPOS ESSES ANIMAIS À MORTE?
C- INFLUÊNCIA DA CARÊNCIA Na NO CONSUMO
CONSUMO ATÉ 10 x MAIOR (McDOWELL, 1995)
Garrotes
ingestão
Sal min.
(g/cab/d)
400
300
200
100
50
0 1 2 3 4 (DIAS DE SUPL
Ortolani (2008)
Garrotes
CARÊNCIA 6 meses
Oferecimento 30% requerimento Na
㬀Ѭ
RESPOSTAS
6) QUAL DEVE SER O CONSUMO (g) MÁXIMO
DE SAL MINERAL E URÉIA/DIA POR UMA VACA
DE 450 kg?
SAL MINERAL 32 % NaCl ; 60 g PSAL MINERAL 32 % NaCl ; 60 g P
75 g/VACA/DIA
INGESTÃO 1% MS/uréia/ dia
VACA 450 kg => CONSUMO 2,3 % /PESO VIVO
10,3 kg x 0,01 = 103 g uréia /cabeça/dia
䕠Ѭ
QUANTO AS VACAS INGERERIRAM
DE SAL MINERAL E URÉIA ?
SUPONDO QUE 82 VACAS INGERIRAM 80 % SAL
60 kg SAL + 25,8 kg URÉIA / 80 %
48 kg SAL + 20,6 kg URÉIA48 kg SAL + 20,6 kg URÉIA
48000g / 82 => 585 g /CABEÇA
20.600 g/82 => 251 g/ CABEÇA
INGESTÃO IDEAL SAL MINERAL 75g/cabeça/dia
585/75 = 7,8 x MAIS
250/100= 2,5 x MAIS (animais sem adaptação)
Outras fontes de NNP para ruminantesOutras fontes de NNP para ruminantes
AMIRÉIA:
- desenvolvida na Universidade do Kansas (EUA).
- conceito sincronizar a liberação da energia
com a fermentação do amido e a amônia liberada
pela uréia maior eficiência de aproveitamento da
amônia pelos microrganismos ruminais.amônia pelos microrganismos ruminais.
- Brasil Dep. Zootecnia da Escola Superior de
Agricultura de Lavras (ESAL).
- utiliza-se a técnica de extrusão para a ligação de
uma fonte de amido (raspa de mandioca), uma fonte
proteíca (uréia) e mais uma fonte de enxofre
(gesso).
- ainda tem sido testada.
㬀Ѭ
A
B1
B2
CHO
Proteína
Sincronismo carboidrato x proteínaSincronismo carboidrato x proteína
NH3
Horas pós alimentação
VAN SOEST, 1994
ѱ
Figura 11: Ganho de Peso Diário
1,300
1,500
1,600
1,480
1,100
1,200
1,300
1,400
1,500
1,600kg/dia
0,900
1,000
1,100
Tradicional 84% c/
Bagaço
84% c/
Silagem
Grão Inteiro
Dietas
Ganho Diário de Peso
㒀ѱ
Dieta Grão Inteiro
㾠ѱ
Figura 12: Tempo de Confinamento de Acordo Com o Nível de Concentrado da
Dieta
88
77
72
78
1
Dietas
88
60 65 70 75 80 85 90
Dias
Tradicional 84% c/ Bagaço 84% c/ Silagem Grão Inteiro
Figura 13: Consumo de Matéria Seca e Conversão Alimentar em
Diferentes Níveis de Concentrado na Dieta
10,826 10,775 10,775
9,526
6,60
6,44
8,34
7,18
9,8
10
10,2
10,4
10,6
10,8
11
kgdeMS
6,00
6,50
7,00
7,50
8,00
8,50
9,00
kgMSingerida/kgdePV
adicional
9,526
9
9,2
9,4
9,6
9,8
Tradicional 84% c/
Bagaço
84% c/
Silagem
Grão Inteiro
Dietas
kgdeMS
4,00
4,50
5,00
5,50
6,00
kgMSingerida/kgdePV
adicional
Consumo de Matéria Seca Conversão Alimentar
㕰ѱ
䄐ѱ
Parâmetros: Alto Volumoso Dieta Padrão Alto Concentrado
Conc x Vol: 35 % / 65 % 65 % / 35% 85 % / 15%
Volumoso (kg): 20,00 12,00 7,00
Concentrado (kg): 4,20 6,50 9,00
Dieta Total: 24,20 18,50 16,00
Peso Entrada (kg): 390 390 390
Peso Saída (kg): 510 510 510
GMD (kg/dia): 1,20 1,50 1,67
Alternativas de Dietas
Período (dias): 100 80 72
Valor da Diária: 3,49R$ 3,66R$ 4,09R$
Custo do Confinamento: 349,00R$ 292,80R$ 294,49R$
Rencimento de carcaça: 53% 54% 54%
@ Produzidas: 5,02 5,36 5,36
Custo @ Produzida: 69,52R$ 54,63R$ 54,94R$
Lucro Estimado: 27,35R$ 109,20R$ 108,47R$
Ponto de Equilíbrio: 73,48R$ 69,05R$ 69,09R$
Rend. Carcaça de 50 %: 50% 50% 50%
@ Produzidas: 4,00 4,00 4,00
Custo @ Produzida: 87,25R$ 73,20R$ 73,62R$
Rendimento de carcaça:
䙠ѱ
剰ѱ
Erro de manejo
庰ѱ
Confinamento bem manejado
占ѱ
AmidoAmido
EndospermaEndosperma
VítreoVítreo
DenteDente
GermenGermen
HiloHilo
PericarpoPericarpo
怐ѱ
EndospermaEndosperma
VítreoVítreo
Grânulo deGrânulo de
AmidoAmido
PericarpoPericarpo
EndospermaEndosperma
FarináceoFarináceo
Tipos de Endosperma Amiláceo
FarináceoFarináceo
(Floury)(Floury)
VítreoVítreo
(Horny)(Horny)
瑐ѱ
FarináceoFarináceo
(Floury)(Floury)
VítreoVítreo
(Horny)(Horny)
膀ѱ
• Milho dentado x Milho duro (Flint)
Semelhantes teores PB e amido;
Arranjo estrutural diferente;
Propriedades Físicas
Digestibilidade
do amido (%ing.) Dentado Duro P
Rúmen 60,8 34,8 **
ID 8,9 17,6 **
IG 13,5 28,3 **
(Peres, 2001)
Amido
Amilodextrinas
Glicose
Piruvato
Acetato
Etanol ou Piruvato
Lactato
Lactato AGVLactato
Acetato
Adaptado de Nagaraja e Titgemeyer (2007)
材ѱ
– Fonte de amido →→→→ Aveia, Trigo, Milho, Sorgo
– Grãos duros (Flint) X moles (Dent)
– Processamento dos grãos →→→→ tamanho partícula
– Alterações Mecânicas (Mastigação)
– Composição da dieta →→→→ nível de forragem
– Teor de Amilose x Amilopectina
– Teor de Amido na Dieta
– Nível de consumo →→→→ mantença X alto GPV
– Adaptação →→→→ ↑↑↑↑ amilolíticas e consumidoras ácido lático
DIGESTIBILIDADE = taxa digestão X taxa passagem:DIGESTIBILIDADE = taxa digestão X taxa passagem:
– Adaptação →→→→ ↑↑↑↑ amilolíticas e consumidoras ácido lático
• Taxa digestão média (%/h):
– Cevada = 19,80 (58)
– Aveia = 18,80 (58)
– Trigo = 18,15 (77)
– Milho = 3,87 (70)
– Sorgo = 3,50 (68)
• Digestibilidade RUMINAL média milho e sorgo:
– Bovinos de corte: 72,3 ±±±± 12,8%
– Vacas leiteiras: 59% (27 – 92%)
瓰ѱ
Espécie do grão de cereal
• Degradabilidade ruminal do amido
Aveia = 98%
Trigo = 95%
Cevada = 90%
Milho = 62%
Sorgo = 49%
Herrera – Saldana et al. (1990)
– Fonte de amido →→→→ Aveia, Trigo, Milho, Sorgo
– Grãos duros (Flint) X moles (Dent)
– Processamento dos grãos →→→→ tamanho partícula
– Alterações Mecânicas (Mastigação)
– Composição da dieta →→→→ nível de forragem
– Teor de Amilose x Amilopectina
– Teor de Amido na Dieta
– Nível de consumo →→→→ mantença X alto GPV
– Adaptação →→→→ ↑↑↑↑ amilolíticas e consumidoras ácido lático
DIGESTIBILIDADE = taxa digestão X taxa passagem:DIGESTIBILIDADE = taxa digestão X taxa passagem:
– Adaptação →→→→ ↑↑↑↑ amilolíticas e consumidoras ácido lático
• Taxa digestão média (%/h):
– Cevada = 19,80
– Aveia = 18,80
– Trigo = 18,15
– Milho = 3,87
– Sorgo = 3,50
• Digestibilidade RUMINAL média milho e sorgo:
– Bovinos de corte: 72,3 ±±±± 12,8%
– Vacas leiteiras: 59% (27 – 92%)
材ѱ
TAXA DE DIGESTÃO DO AMIDO NOTAXA DE DIGESTÃO DO AMIDO NO
RÚMEN DE DIFERENTES FONTESRÚMEN DE DIFERENTES FONTES
TAXA DE DIGESTÃO DO AMIDO NOTAXA DE DIGESTÃO DO AMIDO NO
RÚMEN DE DIFERENTES FONTESRÚMEN DE DIFERENTES FONTES
TRIGO, LAMINADO
CEVADA, LAMINADO
MILHO, ALTA UMIDADE, MOÍDO
TRIGO, FLOCULADO
MILHO, FLOCULADO
RÁPIDORÁPIDO
MILHO, FLOCULADO
SORGO, FLOCULADO
MILHO, ALTA UMIDADE, INTEIRO
MILHO, LAMINADO
SORGO, RECONSTITUÍDO
MILHO SECO INTEIRO
SORGO LAMINADOLENTOLENTO
異ѱ
Bactérias amilolíticas (fermentadoras de CNE)
DIGESTÃO DO AMIDO NOS BOVINOSDIGESTÃO DO AMIDO NOS BOVINOS
Grânulos
de amido
de trigo
Flint and Forsberg, 1995
de trigo
Streptococcus
bovis
Butyrivibrio
fibrisolvens
DIGESTÃO NO INTESTINO GROSSODIGESTÃO NO INTESTINO GROSSO
• DIGESTÃO MICROBIANA
• PRODUTOS: IGUAL RÚMEN (AGV, metano,
CO2,calor, H e massa microbiana)
• INCOVENIENTES DA DIGESTÃO NO IG:
– Perda da massa microbiana pelas fezes
− ↑↑↑↑ gases (metano) e AGV →→→→ irritação mucosa e− ↑↑↑↑ gases (metano) e AGV →→→→ irritação mucosa e
diarréias
- Energia pouco aproveitada pelo animal
- Desvio de N para o Ceco
• Digestibilidade média do que entra no IG:
– Bovinos de corte: 38,8 - 40%
DEVE SER EVITADA AO MÁXIMO!!!!
材ѱ
EFICIÊNCIA BIOLÓGICA DA DIGESTÃOEFICIÊNCIA BIOLÓGICA DA DIGESTÃO
NOS DIFERENTES SÍTIOSNOS DIFERENTES SÍTIOS
• Aspectos negativos:
– Rúmen:
• Perdas com calor e metano
• Acidose
– Intestino delgado:– Intestino delgado:
• Baixa capacidade de digestão e absorção??
• Utilização da glicose pelo PDV??
• Deposição de tecido adiposo intrabdominal
(ovinos), visceral (bovinos)
– Intestino Grosso:
• Perda da biomassa microbiana
• Lesões na mucosa por ácidos (diarréias)
痠ѱ
Aumento da degradabilidade ruminal:
Maior produção de AGV’s (64% do fluxo líquido de
energia no sist. porta);
O NEGÓCIO NO FINAL DAS CONTAS
É: MAXIMIZAR A FERMENTAÇÃO
NO RÚMEN!!!
energia no sist. porta);
Menor relação acetato:propionato;
Aumento do fluxo total de proteína total e
microbiana para o duodeno;
Proteína microbiana: melhor perfil de AA.
Grânulos de amidoGrânulos de amido
silagem de grão úmido desilagem de grão úmido de
milhomilho
Grânulos de amidoGrânulos de amido
milho secomilho seco
材ѱ 180g138fFluxo de N microbiano
98,7c96,1bDigestibilidade total do
amido (%)
91,7c76,2bDigestibilidade ruminal
do amido (%)
Alta umidadeLaminado
Milho Úmido x Milho Laminado
Novilhos
180g138fFluxo de N microbiano
p/ duodeno (g/dia)
Cooper et al. (2002)
癠ѱ
ATUALMENTE,
Três enfoques para
controlar a taxa e a
extensão da
• Manejo da IMS
• Processamento dosextensão da
digestão do amido
no rúmen:
• Processamento dos
Grãos
• Aditivos Alimentares
OBJETIVO PRINCIPAL:
DAR OPORTUNIDADE PARA
A ADESÃO DAS BACTÉRIAS
AOS GRÂNULOS DE AMIDO!
A ADESÃO DAS BACTÉRIAS
AOS GRÂNULOS DE AMIDO!
PROMOVENDO AUMENTO DA
DISPONIBILIDADE DE
ENERGIA (AMIDO)
材ѱ
Milho úmido Milho seco moído
Feno de gramínea 26 26
Milho 61 61
Farelo algodão 11 11
Uréia ? ?
% da MS
Milho úmido Milho seco moído
Kd (%/h) 30 15
Kg B1 degradados no rúmen 2657 2541
Pmet mic (g/d) 565 494
Necessidade de uréia (g/d) 100 70
盐ѱ
RUMINANTES EVOLUÍRAM
COMO HERBÍVOROS E A
INCLUSÃO DE GRÃOS NAS
DIETAS SEMPRE VÊMDIETAS SEMPRE VÊM
ACOMPANHADOS DE
DESORDENS DIGESTIVAS
咐Ѳ
Acidose RuminalAcidose Ruminal
•• O pH ruminal cai abaixo dos limitesO pH ruminal cai abaixo dos limites
para funcionamento adequadopara funcionamento adequado
•• Porque?Porque?
––Rápida fermentação ruminalRápida fermentação ruminal
––Excessiva ingestão de MSExcessiva ingestão de MS
––Dietas de baixa fibraDietas de baixa fibra
––Dietas de alto óleoDietas de alto óleo
––Brusca mudança na dietaBrusca mudança na dieta
瑠Ѳ
O Problema da AcidoseO Problema da Acidose
•• As dietas costumavam conter pequenaAs dietas costumavam conter pequena
quantidade de grãos (amido). Acidosequantidade de grãos (amido). Acidose
praticamente inexistentepraticamente inexistentepraticamente inexistentepraticamente inexistente
•• Uso de grãos na dieta para aumentar a eficiênciaUso de grãos na dieta para aumentar a eficiência
alimentar, mas dentro de limites econômicos.alimentar, mas dentro de limites econômicos.
•• Modificação da microModificação da micro--flora. Proliferação deflora. Proliferação de
bactérias fermentadoras de amido e produtorasbactérias fermentadoras de amido e produtoras
de lactato (de lactato (Streptococcus bovis e LactobacillusStreptococcus bovis e Lactobacillus).).
Controle da MotilidadeControle da Motilidade
RuminorreticularRuminorreticular
•• Controle da motilidadeControle da motilidade Nervo VagoNervo Vago
•• Dietas de forragens X Dietas de GrãosDietas de forragens X Dietas de Grãos
•• Quimiorreceptores na parede do rúmenQuimiorreceptores na parede do rúmen
環Ѳ
Problema da AcidoseProblema da Acidose
•• É a mais importante desordem nutricionalÉ a mais importante desordem nutricional
que acomete bovinos confinados hoje.que acomete bovinos confinados hoje.
•• Grandes prejuízos com acidoses crônicasGrandes prejuízos com acidoses crônicas
Baixa ingestãoBaixa ingestãoBaixa ingestãoBaixa ingestão
Queda da PerformanceQueda da Performance
~ 13% dos fígados são condenados~ 13% dos fígados são condenados
(abscessos) nos frigoríficos (Smith, 1998).(abscessos) nos frigoríficos (Smith, 1998).
•• Vacas de leiteVacas de leite -- < grãos na dieta< grãos na dieta –– masmas
duração maiorduração maior –– acidose crônica (Owens,acidose crônica (Owens,
1996).1996).
AcidoseAcidose
•• Mudança no Perfil dos M.O. RuminaisMudança no Perfil dos M.O. Ruminais
•• PopulaçõesPopulações Streptococcus bovisStreptococcus bovis ee
Lactobacillus sppLactobacillus spp
•• Bacts utilizadoras de lactatoBacts utilizadoras de lactato•• Bacts utilizadoras de lactatoBacts utilizadoras de lactato
•• Questão dos ProbióticosQuestão dos Probióticos??????
-- Produtoras de LactatoProdutoras de Lactato
-- Utilizadoras de LactatoUtilizadoras de Lactato
•• LevedurasLeveduras ??????
•• S. bovisS. bovis –– uma das principaisuma das principais
responsáveis pela fermentação do amidoresponsáveis pela fermentação do amido
no rúmen.no rúmen.
•• Rápido crescimento (21Rápido crescimento (21--27 min)27 min)
(DiLorenzo, 2004)(DiLorenzo, 2004)
AcidoseAcidose
População ruminal emPopulação ruminal em
mudança brusca de dietamudança brusca de dieta
Alta ForragemAlta Forragem
Alto ConcentradoAlto Concentrado
田Ѳ
AcidoseAcidose
Baixa concentração deBaixa concentração de
carboidratos na dietacarboidratos na dieta
S. bovisS. bovis
acetatoacetato
formatoformato
etanoletanol
Alta concentração de carboidratos (rápida taxa deAlta concentração de carboidratos (rápida taxa de
StreptococcusStreptococcus
bovisbovis
•• O ácido láctico é mais forte que os AGVs (Acetato,O ácido láctico é mais forte que os AGVs (Acetato,
Propionato, Butirato...) e seu acúmulo causa queda bruscaPropionato, Butirato...) e seu acúmulo causa queda brusca
do pH ruminal.do pH ruminal.
•• Equilíbrio da concentração iônica entre rúmen e sangue.Equilíbrio da concentração iônica entre rúmen e sangue.
•• 2 tipos de acidose aguda2 tipos de acidose aguda
crônicacrônica
Alta concentração de carboidratos (rápida taxa deAlta concentração de carboidratos (rápida taxa de
fermentação)fermentação)
S. bovisS. bovis lactatolactato
AcidoseAcidose
++ =
StreptococcusStreptococcus
bovisbovis
疀Ѳ
pH 6.5
pH 6.0
Bactérias CrescendoBactérias Crescendo
LentamenteLentamente
Rápido CrescimentoRápido Crescimento
BacterianoBacteriano
AmidosAmidos
AçucaresAçucares
Microorganismos & Produtos
AbsorvidoAbsorvido
AGVAGV
pH 5.0
pH 5.5
SchwartzkopfSchwartzkopf--Genswein et al. 2003Genswein et al. 2003
pH 6.5
pH 6.0
BacteriasBacterias
CrescendoCrescendo
LentamenteLentamente
RápidoRápido
CrescimentoCrescimento
AmidosAmidos
AçucaresAçucares
Microorganismos & Produtos
AbsorvidoAbsorvido
AGVAGV
AmidosAmidos
AçucaresAçucares
pH 5.0
pH 5.5
SchwartzkopfSchwartzkopf--Genswein et al. 2003Genswein et al. 2003
痐Ѳ
AcidoseAcidose
•• Ácidos OrgânicosÁcidos Orgânicos –– Ác. LáticoÁc. Lático
•• MotilidadeMotilidade
•• ParaqueratoseParaqueratose
•• RumeniteRumenite•• RumeniteRumenite
•• Pressão Osmótica RuminalPressão Osmótica Ruminal
•• Volume ExtracelularVolume Extracelular –– DesidrataçãoDesidratação
•• Batimentos Cardíacos InconstantesBatimentos Cardíacos Inconstantes
•• Circulação Sanguínea PeriféricaCirculação Sanguínea Periférica
•• Fluxo Sangue para os RinsFluxo Sangue para os Rins
•• Choque e MorteChoque e Morte
Owens et al., 1998Owens et al., 1998
AcidoseAcidose
ClínicaClínica
XX
AcidoseAcidose
SubSub
ClínicaClínica
XX
瘠Ѳ
AcidosesAcidoses
pH RuminalpH Ruminal < 5.1 ou 5.2< 5.1 ou 5.2 <5.5 ou 5.6<5.5 ou 5.6
ÁcidosÁcidos Lactato?Lactato? AGVAGV
ClínicaClínica SubClínicaSubClínica
ÁcidosÁcidos Lactato?Lactato? AGVAGV
RumenitesRumenites SimSim Não?Não?
Abcesso HepáticoAbcesso Hepático ProvávelProvável NãoNão
LaminitesLaminites ProvávelProvável PossívelPossível
Ingestão MSIngestão MS Queda AbruptaQueda Abrupta OscilanteOscilante
ZEBUÍNOSZEBUÍNOS
XX
TAURINOSTAURINOS
XX
Economia X AcidoseEconomia X Acidose
•• Acidose Sub Clínica custa mais para o produtor que aAcidose Sub Clínica custa mais para o produtor que a
acidose clínica. Não apresenta sintomas Difícilacidose clínica. Não apresenta sintomas Difícil
detecção.detecção.
•• Um estudo da Universidade do NebraskaUm estudo da Universidade do Nebraska
((www.ianr.unl.edu/pubs/anmaldisease/g1047.htmwww.ianr.unl.edu/pubs/anmaldisease/g1047.htm) O) O((www.ianr.unl.edu/pubs/anmaldisease/g1047.htmwww.ianr.unl.edu/pubs/anmaldisease/g1047.htm) O) O
custo da acidose sub clínica é em torno de US$custo da acidose sub clínica é em torno de US$
7.21/animal levando7.21/animal levando--se em consideração a redução dase em consideração a redução da
ingestão + perdas devido a abscessos hepáticos.ingestão + perdas devido a abscessos hepáticos.
•• Abscessos hepáticos custam US$ 3/animal. Taxa deAbscessos hepáticos custam US$ 3/animal. Taxa de
incidência ~15%incidência ~15%
•• Sem considerar valores de perdas na carcaça devidoSem considerar valores de perdas na carcaça devido
algum tipo de lesão ou tecidos afetados.algum tipo de lesão ou tecidos afetados.
Período de Maior RiscoPeríodo de Maior Risco
ADAPTAÇÃOADAPTAÇÃOADAPTAÇÃOADAPTAÇÃO
盀Ѳ
Ionóforos em Bovinos Confinados
Ionóforos Rumensin Lasalocida Salinomicina
Ação
Controle Coccidiose ++ +? ?
Redução Acidose ++ ? ?
Eficiência Alimentar ++ + ++
Redução Ingestão MS ++ +- -Redução Ingestão MS ++ +- -
O Controle de Coccidiose
e acidose são desejados,
mas a redução da IMS não é.
EFEITOS DOS IONÓFOROS
100
120
140
160
TotalLactate,mM
Controle
0
20
40
60
80
0 8 12 16 24 30 36 48
HOURS
TotalLactate,mM
Monensina
Lasalocida
蜐Ѳ
Conseqüências daConseqüências da
AcidoseAcidose
•• TimpanismoTimpanismo
•• Paraqueratose RuminalParaqueratose Ruminal
•• RumenitesRumenites•• RumenitesRumenites
•• LaminitesLaminites
•• Abscesso HepáticoAbscesso Hepático
•• DiarréiaDiarréia
•• MorteMorte
TimpanismoTimpanismo
蝠Ѳ
Paraqueratose RuminalParaqueratose Ruminal
PARAQUERATOSEPARAQUERATOSE
RUMINALRUMINAL
螰Ѳ
Millen et al., 2008
ABSCESSO HEPÁTICOABSCESSO HEPÁTICO –– 20072007
(7 ABSCESSOS ENCONTRADOS EM UM GRUPO DE 96 ANIMAIS)(7 ABSCESSOS ENCONTRADOS EM UM GRUPO DE 96 ANIMAIS)
蠀Ѳ
Abscessos Hepáticos
Abscesso HepáticoAbscesso Hepático
衐Ѳ
LaminiteLaminite
• Inflamação do Casco
• Consequência da acidose
• Liberação de histaminas• Liberação de histaminas
• Outro fator da laminite é o STRESS
Mecanismo da LaminiteMecanismo da Laminite
Acidose Rúmen
Endotoxinas
Degradação
Sangue
HistaminasVasoconstrição
Periférica
Degradação
Lâmina do casco
袠Ѳ
裰Ѳ
襀Ѳ
OS SÍTIOS DA DIGESTÃO DO AMIDOOS SÍTIOS DA DIGESTÃO DO AMIDO
FORMAS DE PROCESSAMENTO DO MILHO EFORMAS DE PROCESSAMENTO DO MILHO E
OS SÍTIOS DA DIGESTÃO DO AMIDOOS SÍTIOS DA DIGESTÃO DO AMIDO
Formas deFormas de
processamentoprocessamento
TOTALTOTAL
Digestão do amido (%)Digestão do amido (%)
RúmenRúmen IntestinoIntestino
delgadodelgado
IntestinoIntestino
grossogrosso
InteiroInteiro 65,965,9 17,017,0 3,83,8 86,786,7
Fonte: OWENS et al. (1986).
InteiroInteiro
QuebradoQuebrado
LaminadoLaminado
MoídoMoído
EnsiladoEnsilado
FloculadoFloculado
65,965,9 17,017,0 3,83,8
69,869,8 13,913,9 5,25,2
74,874,8 13,113,1 4,94,9
77,777,7 11,711,7 4,34,3
85,085,0 7,57,5 2,02,0
82,882,8 12,612,6 1,31,3
86,786,7
88,988,9
92,892,8
93,793,7
94,594,5
96,796,7
馐Ѳ
VantagensVantagens
Silagem com alta umidadeSilagem com alta umidade x Milho secox Milho seco
Antecipação da colheita (3 a 4 semanas)
Maximiza uso terra (plantio outras culturas)
Diminuição das perdas (insetos e roedores)Diminuição das perdas (insetos e roedores)
Economia de mão de obra e custos de
armazenamento (elimina limpeza e secagem)
Melhor Valor Alimentício
Grãos armazenados por longos períodos
DesvantagensDesvantagens
Menor flexibilidade de comercialização
A silagem sofre deteriorização após a
abertura do silo. Para evitar perdas:
Não se deve interromper a retirada diária
Silo deve ser corretamente dimensionado
駠Ѳ
Conclusões
• Milho e o sorgo beneficiam-se com o
processamento, respondendo em maior
desempenho animal;desempenho animal;
• Benefícios em desempenho estão
associados a maior absorção de energia
(AGV’s) e aumento no fluxo de proteína
microbiana.
MANEJO DE COCHOMANEJO DE COCHO
Disciplina de Nutrição deDisciplina de Nutrição de
RuminantesRuminantes
ProfessorProfessor –– Mário De Beni ArrigoniMário De Beni Arrigoni
MANEJO DE COCHOMANEJO DE COCHO
PósPós--graduando: André Michel de Castilhosgraduando: André Michel de Castilhos
騰Ѳ
Leitura de cocho
0 to 1/2
꿰Ѳ
Leitura de cocho
1 to 2
䒐ѭ
LIPÍDIOS NA NUTRIÇÃO DELIPÍDIOS NA NUTRIÇÃO DE
RUMINANTES:RUMINANTES:
IMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIA
DIGESTÃODIGESTÃO
ABSORÇÃOABSORÇÃO
METABOLISMOMETABOLISMO
SUPLEMENTAÇÃOSUPLEMENTAÇÃO
媠ѭ
O QUE SÃO LIPÍDIOS?O QUE SÃO LIPÍDIOS?
Substâncias majoritariamente deSubstâncias majoritariamente de
reservareserva presentes nas plantas epresentes nas plantas e
animais (triglicerídios), mas tambémanimais (triglicerídios), mas também
estruturaisestruturais ee precursoresprecursores dede
hormônios, vitaminas, e outros.hormônios, vitaminas, e outros.
OsOs lipídioslipídios dentrodentro dada classeclasse dosdos
nutrientesnutrientes representamrepresentam apenasapenas 33%% dada
dietadieta,, porémporém suasua importânciaimportância englobaengloba osos
IMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIA
dietadieta,, porémporém suasua importânciaimportância englobaengloba osos
seguintesseguintes aspectosaspectos::
ִִ fonte concentrada de ENERGIAfonte concentrada de ENERGIA ((≅≅ 9 kcal/g)9 kcal/g)
ִִ reserva corporalreserva corporal
Ѱ
AMOSTRAAMOSTRA AG, pigmentos, ceras, outrosAG, pigmentos, ceras, outros
4343--45%45%Ácidos graxosÁcidos graxos
1515--17%17%CerasCeras
44--5%5%ClorofilaClorofila
Ex: FORRAGEM: fração doEx: FORRAGEM: fração do EXTRATO ETÉREO = 100%EXTRATO ETÉREO = 100%
20%20%OutrosOutros
88--10%10%GalactoseGalactose
44--5%5%ClorofilaClorofila
VALOR EE ??, TEM QUE DETERMINAR O TEOR AGVALOR EE ??, TEM QUE DETERMINAR O TEOR AG
Ex: CANAEx: CANA--DEDE--AÇÚCAR, EE = 1,5%AÇÚCAR, EE = 1,5% -- 80% (não E)80% (não E)
TEOR DE ENERGIA BRUTA DOS ÁCIDOS GRAXOS LIVRESTEOR DE ENERGIA BRUTA DOS ÁCIDOS GRAXOS LIVRES
Kcal/gKcal/gINSATURADOINSATURADOKcal/gKcal/gSATURADOSATURADO
9,329,32CC1818::11 (ELAÍDICO)(ELAÍDICO)3,153,15CC22 (ACÉTICO)(ACÉTICO)
9,279,27CC1818::22 (LINOLÉICO)(LINOLÉICO)4,794,79CC33 (PROPIÔNICO)(PROPIÔNICO)
8,758,75CC88 (CÁPRICO)(CÁPRICO)
9,129,12CC1818::33 (LINOLÊNICO)(LINOLÊNICO)5,805,80CC44 (BUTÍRICO)(BUTÍRICO)
9,309,30CC1616 (PALMÍTICO)(PALMÍTICO)
9,459,45CC1818 (ESTEÁRICO)(ESTEÁRICO)
8,758,75CC1212 (LÁURICO)(LÁURICO)
8,758,75CC88 (CÁPRICO)(CÁPRICO)
>>
Ѱ
IMPORTANTESIMPORTANTES NANA ABSORÇÃOABSORÇÃO DEDE
VITAMINASVITAMINAS LIPOSSOLÚVEISLIPOSSOLÚVEIS (A,D,E(A,D,E ee K)K)
CAMADACAMADA LIPÍDICALIPÍDICA SUBCUTÂNEASUBCUTÂNEA --
ISOLANTEISOLANTE TÉRMICOTÉRMICO
CAMADACAMADA LIPÍDICALIPÍDICA PROTETORAPROTETORA EMEM TORNOTORNO
DEDE ÓRGÃOSÓRGÃOS EE GLÂNDULASGLÂNDULAS -- EXCESSOEXCESSO
DISFUNÇÕESDISFUNÇÕES HORMONAISHORMONAIS
IMPORTANTESIMPORTANTES NANA ABSORÇÃOABSORÇÃO DEDE
VITAMINASVITAMINAS LIPOSSOLÚVEISLIPOSSOLÚVEIS (A,D,E(A,D,E ee K)K)
CAMADACAMADA LIPÍDICALIPÍDICA SUBCUTÂNEASUBCUTÂNEA --
ISOLANTEISOLANTE TÉRMICOTÉRMICO
CAMADACAMADA LIPÍDICALIPÍDICA PROTETORAPROTETORA EMEM TORNOTORNO
DEDE ÓRGÃOSÓRGÃOS EE GLÂNDULASGLÂNDULAS -- EXCESSOEXCESSO
DISFUNÇÕESDISFUNÇÕES HORMONAISHORMONAIS
Ѱ
FONTE DE ÁCIDOS GRAXOSFONTE DE ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAISESSENCIAIS::
LINOLÉICOLINOLÉICO (C(C1818::22))
LINOLÊNICOLINOLÊNICO (C(C1818::33))
ARACDÔNICOARACDÔNICO (C(C2020::44))
ESSENCIAIS PORQUE:ESSENCIAIS PORQUE:ESSENCIAIS PORQUE:ESSENCIAIS PORQUE:
ִִNÃONÃO SÃOSÃO SINTETIZADOSSINTETIZADOS EMEM QUANTIDADESQUANTIDADES
SUFICIENTESSUFICIENTES;;
ִִTODATODA MEMBRANAMEMBRANA CELULARCELULAR ÉÉ COMPOSTACOMPOSTA DEDE
LIPÍDIOSLIPÍDIOS EE PROTEÍNASPROTEÍNAS -- INTEGRIDADEINTEGRIDADE DEDE
MEMBRANASMEMBRANAS;;
ִִSÍNTESESÍNTESE PROSTAGLANDINASPROSTAGLANDINAS -- (( ESTERÓIDES)ESTERÓIDES)
Ѱ
COMO SE CLASSIFICAM?COMO SE CLASSIFICAM?
•• ComprimentoComprimento dede cadeiacadeia:: CC11--CC66 AGVAGV;;
CC88 lipídioslipídios;; CC11--CC3030
•• HidrogenaçãoHidrogenação::Saturado,Saturado, monomono ouou•• HidrogenaçãoHidrogenação::Saturado,Saturado, monomono ouou
poliinsaturadospoliinsaturados
•• ConfiguraçãoConfiguração óticaótica:: ciscis // transtrans
•• LigaçõesLigações:: livreslivres ouou esterificadosesterificados
•• ÁcidosÁcidos GraxosGraxos -- livreslivres ouou esterificadosesterificados
•• TriglicerídeosTriglicerídeos -- glicerolglicerol (álcool)(álcool)
•• FosfolipídiosFosfolipídios -- ácidoácido fosfóricofosfórico (membranas)(membranas)
•• GlicolipídiosGlicolipídios –– carboidratocarboidrato (tec(tec animalanimal --
cérebrocérebro ee nervos)nervos)
•• EsteróidesEsteróides --
Colesterol; Ácidos biliaresColesterol; Ácidos biliares
Hormônios da adrenalHormônios da adrenal
Hormônios sexuaisHormônios sexuais
Vitamina DVitamina D
Ѱ
Ácidos Graxos ComunsÁcidos Graxos Comuns
AG SaturadosAG Saturados No CNo C FórmulaFórmula P. de Fusão,P. de Fusão, ooCC
ButíricoButírico 44 CC33HH77COOHCOOH --7,97,9
CapróicoCapróico 66 CC55HH1111COOHCOOH --3,23,2
CaprílicoCaprílico 88 CC HH COOHCOOH 16,316,3CaprílicoCaprílico 88 CC77HH1515COOHCOOH 16,316,3
CápricoCáprico 1010 CC99HH1919COOHCOOH 31,231,2
LáuricoLáurico 1212 CC1111HH2323COOHCOOH 43,943,9
MirísticoMirístico 1414 CC1313HH2727COOHCOOH 54,154,1
PalmíticoPalmítico 1616 CC1515HH3131COOHCOOH 62,762,7
EsteáricoEsteárico 1818 CC1717HH3535COOHCOOH 69,669,6
AraquidônicoAraquidônico 2020 CC1919HH3939COOHCOOH 76,376,3
쇰Ѱ
Ácidos Graxos ComunsÁcidos Graxos Comuns
AG InsaturadosAG Insaturados Nº CNº C FórmulaFórmula P. de Fusão,P. de Fusão, ooCC
PalmitolêicoPalmitolêico 16 C16 C1515HH2929COOH 0COOH 01515 2929
OlêicoOlêico 18 C18 C1717HH3333COOHCOOH 1313
LinolêicoLinolêico 18 C18 C1717HH3131COOHCOOH -- 55
LinolênicoLinolênico 18 C18 C1717HH2929COOHCOOH -- 14,514,5
AraquidônicoAraquidônico 20 C20 C1919HH3131COOHCOOH -- 49,549,5
䒐ѭ
DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE LIPÍDIOSDIGESTÃO E ABSORÇÃO DE LIPÍDIOS
QUEM REALIZA ESTE PAPEL NOSQUEM REALIZA ESTE PAPEL NOS
RUMINANTES?RUMINANTES?
AsAs bactériasbactérias desempenham umdesempenham um papelpapel
principalprincipal nestas modificações,nestas modificações,
transformandotransformando osos aportes de lipídios daaportes de lipídios da
alimentaçãoalimentação ee sintetizando de novosintetizando de novo osos
ácidos graxosácidos graxos..
糰ѭ
»» LIPÓLISE E BIOHIDROGENAÇÃOLIPÓLISE E BIOHIDROGENAÇÃO
RÚMENRÚMEN (lipólise)(lipólise)
TAG, galctolipídios e fosfolipídiosTAG, galctolipídios e fosfolipídios
LIPÓLISELIPÓLISE Lipase microorganismosLipase microorganismos
GLICEROL EGLICEROL EAC GRAXOSAC GRAXOS
++
GLICEROL EGLICEROL E
GALACTOSEGALACTOSE
(fermentados)(fermentados)
AC GRAXOSAC GRAXOS
LIVRESLIVRES
AGVAGV
BIOHIDROGENAÇÃOBIOHIDROGENAÇÃO
ou lipídios microbianosou lipídios microbianos
BIOHIDROGENAÇÃOBIOHIDROGENAÇÃO –– OBJETIVOSOBJETIVOS::
PapelPapel dede proteçãoproteção parapara microorganismosmicroorganismos dodo
efeitoefeito tóxicotóxico exercidoexercido pelospelos AGAG
insaturadosinsaturados..
ContribuiContribui nana retiradaretirada dodo HH dodo rúmenrúmen ((11 aa 22
%% HH metabólico)metabólico) –– SATURAÇÃOSATURAÇÃO
BiohidrogenaçãoBiohidrogenação incompletaincompleta -- CLACLA
絀ѭ
AnaerovibrioAnaerovibrio lipolyticalipolytica
ButyrivibrioButyrivibrio fibrisolvensfibrisolvens (celulose,(celulose, pectina,pectina,
uréia,uréia, proteína,proteína, hemicelulose)hemicelulose)
Grupos de espécies bacterianas queGrupos de espécies bacterianas que
fermentam LIPÍDIOS como substratofermentam LIPÍDIOS como substrato
TreponemaTreponema bryantiibryantii (celulose,(celulose, pectina,pectina, uréia,uréia,
proteína,proteína, hemicelulose)hemicelulose)
EubacteriumEubacterium spsp..
FusocillusFusocillus spsp..
MicrococusMicrococus spsp..
闐ѭ
LIPÍDIOS ESTERIFICADOS (dieta)LIPÍDIOS ESTERIFICADOS (dieta) -- RÚMENRÚMEN
ciscis--9,9, ciscis--1212 C18:2C18:2 ciscis--9,9, ciscis--12,12, ciscis--1515 C18:3C18:3
ciscis--9,9, transtrans--1111 C18:2C18:2
ISOMERASEISOMERASE
REDUTASEREDUTASE
ciscis--9,9, transtrans--1111,, ciscis--1515 C18:3C18:3
ISOMERASEISOMERASE
LIPASESLIPASES
AG INSATURADOS LIVRESAG INSATURADOS LIVRES
transtrans--11,11, ciscis--1515 C18:2C18:2
REDUTASEREDUTASE
transtrans--1111 C18:1C18:1
REDUTASEREDUTASE
transtrans--1111 C18:1C18:1
REDUTASEREDUTASE
C18:0C18:0
REDUTASEREDUTASE
C18:0C18:0
REDUTASEREDUTASE
HARFOOT & HAZLEWOOD, 1988HARFOOT & HAZLEWOOD, 1988
esteáricoesteárico
꺐ѭ
NosNos ruminantesruminantes >> parteparte lipídioslipídios queque chegachega
duodenoduodeno -- AGNE,AGNE,
-- altamentealtamente SATURADOSSATURADOS,,
-- ligadosligados àsàs partículaspartículas dosdos
alimentosalimentos ((complexocomplexo solúvelsolúvel))alimentosalimentos ((complexocomplexo solúvelsolúvel))
DIGESTÃODIGESTÃO ÉÉ MAIORMAIOR QUANTOQUANTO MENORMENOR FORFOR AA
CADEIACADEIA:: CC44>C>C66>C>C88......,,
AGAG INSATURADOSINSATURADOS >> DIGESTIBILIDADEDIGESTIBILIDADE AGAG
SATURADOSSATURADOS
NÃONÃO POSSUEMPOSSUEM ASAS ENZIMASENZIMAS::
ִִATPATP CITRATOCITRATO LIASELIASE (fraciona(fraciona ácidoácido cítricocítrico emem OAAOAA ee
ACETILACETIL-- COACOA
DIGESTÃO E ABSORÇÃODIGESTÃO E ABSORÇÃO
ִִNADHNADH--MALATOMALATO--DESIDROGENASEDESIDROGENASE (converte(converte MALATOMALATO
emem PIRUVATOPIRUVATO))
NÃONÃO HÁHÁ SÍNTESESÍNTESE DEDE GORDURAGORDURA AA PARTIRPARTIR DADA GLICOSEGLICOSE..
雀ѭ
SITIOS DEPOSIÇÃO DO TECIDO ADIPOSOSITIOS DEPOSIÇÃO DO TECIDO ADIPOSO
•• SUBCUTÂNEOSUBCUTÂNEO (cobertura(cobertura carcaça)carcaça)
•• PERIRENALPERIRENAL ++ MESENTÉRICOMESENTÉRICO (proteção)(proteção)
•• INTERMUSCULARINTERMUSCULAR
•• INTRAMUSCULARINTRAMUSCULAR (qualidade(qualidade dede carne,carne,
marmorização,marmorização, suculência,suculência, sabor,sabor, aroma)aroma)
꿰ѭ
TECIDOTECIDO ADIPOSOADIPOSO 22 PROCESSOSPROCESSOS::
SÍNTESESÍNTESE (LIPOGÊNESE)(LIPOGÊNESE) ** MONOGÁSTRICOSMONOGÁSTRICOS (FÍGADO)(FÍGADO)
NÃONÃO HÁHÁ SÍNTESESÍNTESE DEDE GORDURAGORDURA AA PARTIRPARTIR DADANÃONÃO HÁHÁ SÍNTESESÍNTESE DEDE GORDURAGORDURA AA PARTIRPARTIR DADA
GLUCOSEGLUCOSE.. -- ACÉTICOACÉTICO
MOBILIZAÇÃOMOBILIZAÇÃO (LIPÓLISE)(LIPÓLISE)
Composição do tecido adiposoComposição do tecido adiposo
Ácidos
Graxos
Subcutâneo Intramuscular Intermuscular Peri-renal
14:0 33 30 35 45
16:0 260 316 312 336
Fonte: USDA handbook, 8-13, 1986.
16:0 260 316 312 336
16:1(9) 94 43 41 20
18:0 82 189 224 252
18:1(9) 447 366 322 282
18:2 (9;12) 21 12 11 10
鞰ѭ
Teor emTeor em
glicogênioglicogênio
Metabolismo oxidativo doMetabolismo oxidativo do
músculomúsculo
Metabolismo glicolítico do músculoMetabolismo glicolítico do músculo
Tecido Adiposo IntramuscularTecido Adiposo Intramuscular
PigmentosPigmentos pH ColágenoColágeno Fibras LipídeosPigmentosPigmentos
TeorTeor
oxigenaçãooxigenação
e oxidaçãoe oxidação
pH
Amplitude e
velocidade
de queda
post mortem
ColágenoColágeno
Teor e
solubilidade
Cor Capacidade de
retenção de água
Suculência Maciez Sabor
Fibras
musculares
Propriedades
contráteis e
metabólicas
Lipídeos
Teores em
fosfolipídeos
e TAG;
composição
em ácidos
graxos,
oxidação
녠ѭ
PUFA
LINOLÉICO
CLA (ACIDO LINOLÉICO CONJUGADO)
OLÉICO
2. LIPÍDIOS DA CARNE: ASPECTOS DIETETICOS2. LIPÍDIOS DA CARNE: ASPECTOS DIETETICOS
OLÉICO
COLESTEROL – (+ 1/2 colesterol do homem é
sintetizado no fígado e
intestino e não pela
alimentação)
22.. LIPÍDIOSLIPÍDIOS DADA CARNECARNE:: ASPECTOSASPECTOS DIETETICOSDIETETICOS
PUFA:
• ÔMEGA n=3 (C18:3, n=3) – cérebro e
retina, DCA.
• ÔMEGA n=6 (C18:2, n=6) – crescimento e• ÔMEGA n=6 (C18:2, n=6) – crescimento e
reprodução
(Sintetizados pelas plantas)(Sintetizados pelas plantas)
RELAÇÃO ALTA nRELAÇÃO ALTA n--6/n6/n--3 = aterosclerose3 = aterosclerose
nn--6/n6/n--3 = 23 = 2 (bovinos = 1 a 2; suíno = 7)(bovinos = 1 a 2; suíno = 7)
颠ѭ
CLA (AC LINOLÉICO CONJUGADO)
1.1. BIOHIDROGENAÇÃOBIOHIDROGENAÇÃO INCOMPLETAINCOMPLETA
2.2. LEITELEITE EE CARNECARNE –– PRINCIPAISPRINCIPAIS FONTESFONTES
3.3. SUPLEMENTAÇÃOSUPLEMENTAÇÃO NANA DIETADIETA ––
NUTRACÊUTICONUTRACÊUTICO
4.4. 22 TIPOSTIPOS::
CC1818::22 CISCIS 99,, TRANSTRANS 1111 (ANTICARCINOGÊNICO)(ANTICARCINOGÊNICO)
CC1818::22 TRANSTRANS 1010,, CISCIS 1212 (REPARTIDOR(REPARTIDOR DEDE
NUTRIENTESNUTRIENTES –– DEPDEP LIPÍDIOS)LIPÍDIOS)
닀ѭ
AA quantidade totalquantidade total e ase as proporçõesproporções
diferentesdiferentes dede ácidos graxosácidos graxos presentespresentes
nono leiteleite e nae na carnecarne dos ruminantesdos ruminantes
podem ser modificadospodem ser modificados ..
馐ѭ
efeito da dieta:efeito da dieta: pastagens X confinamentopastagens X confinamento
grupo genéticogrupo genético
localização tecido adiposolocalização tecido adiposo
idadeidade -- alteração nas proporções dos pontosalteração nas proporções dos pontosidadeidade -- alteração nas proporções dos pontosalteração nas proporções dos pontos
de deposiçãode deposição
controle do perfil de AG do tec. Adiposocontrole do perfil de AG do tec. Adiposo
MERCADO CONSUMIDORMERCADO CONSUMIDOR
됰ѭ
Pastagem x ConfinamentoPastagem x Confinamento
gramíneas =gramíneas = + CLA, < marmorização; ++ CLA, < marmorização; +
PUFA (linolênico, linoléico)PUFA (linolênico, linoléico) –– melhor vida demelhor vida de
prateleira (> peroxidação)prateleira (> peroxidação)
Grãos =Grãos = > deposição lipídio na carne> deposição lipídio na carne
(marmorização); + oléico e MUFA(marmorização); + oléico e MUFA
GRÃOS ESPECIAISGRÃOS ESPECIAIS
Seleção GenéticaSeleção Genética –– milho híbridomilho híbrido com alto teor decom alto teor de
liídios (7 a 8%liídios (7 a 8% -- dobro)dobro)
> linoléico (C18:2), aracdônico (C20:4) e PUFA> linoléico (C18:2), aracdônico (C20:4) e PUFA
(tecidos de novilhos confinados)(tecidos de novilhos confinados)
Grãos de GIRASSOLGrãos de GIRASSOL
骀ѭ
Grupo Genético e SexoGrupo Genético e Sexo
Animais que deposição mais (Aberdeen Angus,Animais que deposição mais (Aberdeen Angus,
Herefor, Wagu) ou menos (Charolês, Simental,Herefor, Wagu) ou menos (Charolês, Simental,
Limousin, Belgien Blue)Limousin, Belgien Blue)
Brahman x Hereford =Brahman x Hereford = > deposição AGI> deposição AGI
Inteiros e castrados; machos e fêmeasInteiros e castrados; machos e fêmeas
떐ѭ
GG
EE
NN
EEEE
TT
II
CC
AA
Idade (estado fisiológico)Idade (estado fisiológico)
JOVENS:JOVENS:
ִִFibras mais FG (< deposição de lipídio)Fibras mais FG (< deposição de lipídio) ––ִִFibras mais FG (< deposição de lipídio)Fibras mais FG (< deposição de lipídio) ––
condição fisiológica de deposição)condição fisiológica de deposição) –– carne maiscarne mais
clara e com menor teor de lipidios em relação aclara e com menor teor de lipidios em relação a
animais adultosanimais adultos
魰ѭ
Manipulação do perfil de AGManipulação do perfil de AG
LEITE:LEITE:
suplementaçãosuplementação
CARNE:CARNE:
suplementação Cusuplementação Cusuplementaçãosuplementação
lipídioslipídios
lipídios protegidoslipídios protegidos
CLACLA
suplementação Cusuplementação Cu
CLACLA
bSTbST
grãosgrãos –– alta lipídioalta lipídio
뜀ѭ
MERCADOMERCADO
CONSUMIDORCONSUMIDOR
–– PráticaPrática usadausada ee podepode trazertrazer benefíciosbenefícios
nutricionaisnutricionais parapara vacasvacas dede altaalta produçãoprodução ee ovelhasovelhas
comcom partoparto gemelargemelar;;
SUPLEMENTAÇÃO COM LIPÍDIOSSUPLEMENTAÇÃO COM LIPÍDIOS
–– PodePode aumentaraumentar aa densidadedensidade energéticaenergética dada raçãoração;;
melhorarmelhorar eficiênciaeficiência energéticaenergética dede produçãoprodução dede
leiteleite;; conterconter AGAG essenciaisessenciais ee melhorarmelhorar absorçãoabsorção
dede compostoscompostos lipossolúveislipossolúveis (VITAMINAS)(VITAMINAS)
鱠ѭ
VANTAGENS:VANTAGENS:
densidadedensidade energéticaenergética:: 44 mcal/kgmcal/kg CHOCHO
// 99 mcal/kgmcal/kg AGAG -- FatorFator 22,,2525 NDTNDT
Suplementação com lipídios na dietaSuplementação com lipídios na dieta
melhoramelhora eficiênciaeficiência energéticaenergética:: usouso dede
AGAG prépré--formados,formados, dispensadispensa síntesesíntese “de“de
novo”novo” -- incrementoincremento calóricocalórico;; EnergiaEnergia
oriundaoriunda dede AGAG cadeiacadeia longalonga éé 1010%%
maismais eficienteeficiente queque aa oxidaçãooxidação dede
acetatoacetato..
론ѭ
EFICIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO MAIOR QUE OSEFICIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO MAIOR QUE OS
CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS
-- INCREMENTO CALÓRICO/100 Kcal de E.M.INCREMENTO CALÓRICO/100 Kcal de E.M.
99
SUÍNOSUÍNO
35351717LIPÍDIOSLIPÍDIOS
BOVINOBOVINORATORATO
373717172323CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS
2626
99 35351717LIPÍDIOSLIPÍDIOS
52523131PROTEÍNASPROTEÍNAS
풐ѭ
VANTAGENS:VANTAGENS:
melhormelhor absorçãoabsorção vitaminasvitaminas
lipossolúveislipossolúveis
fornecimentofornecimento dede AGAG essenciaisessenciais
Suplementação com lipídios na dietaSuplementação com lipídios na dieta
fornecimentofornecimento dede AGAG essenciaisessenciais
formaçãoformação dede pelletspellets
agregaragregar partículaspartículas finasfinas
captaçãocaptação dede HH++ ambienteambiente ruminalruminal
“Processos“Processos regulatóriosregulatórios nono organismo”organismo”
DESVANTAGENS:DESVANTAGENS:
fermentaçãofermentação ruminalruminal
digestibilidadedigestibilidade dede fibrafibra
Suplementação com lipídios na dietaSuplementação com lipídios na dieta
digestibilidadedigestibilidade dede fibrafibra
quedaqueda gorduragordura nono leiteleite
formaçãoformação dede sabõessabões insolúveisinsolúveis --
absorçãoabsorção dede mineraisminerais ee vitaminasvitaminas
palatabilidadepalatabilidade
붠ѭ
HOJEHOJE PREOCUPAÇÃOPREOCUPAÇÃO COMCOM AUMENTOAUMENTO DADA
PRODUÇÃOPRODUÇÃO MASMAS COMCOM AA QUALIDADEQUALIDADE
(COMPOSIÇÃO)(COMPOSIÇÃO)
–– componentescomponentes dodo leiteleite == GORDURAGORDURA fácilfácil
manipulaçãomanipulação pelapela dietadieta ((22 aa 33%%))manipulaçãomanipulação pelapela dietadieta ((22 aa 33%%))
–– SuplementaçãoSuplementação comcom gorduragordura == podepode alteraralterar
oo padrãopadrão dede fermentaçãofermentação ruminalruminal ee oo
perfilperfil dede AGAG dodo leiteleite
NATURAISNATURAIS
VEGETAIS E GRÃOSVEGETAIS E GRÃOS RICOS EM AG INSATURADOSRICOS EM AG INSATURADOS
FONTES?FONTES?
VEGETAIS: C18:3VEGETAIS: C18:3 Ácido linolênicoÁcido linolênico
GRÃOS: C18:2GRÃOS: C18:2 Ácido linolêicoÁcido linolêico
EXCEÇÃO:EXCEÇÃO: óleo de linhaçaóleo de linhaça –– alta quantidadealta quantidade
de AGde AG C18:3 (57%).C18:3 (57%).
23,3023,3016,0716,07C18:1C18:1
3,803,804,154,15C18C18
11,011,05,675,67C16C16
Óleo de SojaÓleo de SojaSementes de linhaçaSementes de linhaçaAGAG
5,905,9053,8353,83C18:3C18:3
23,3023,3016,0716,07C18:1C18:1
54,5054,5017,8317,83C18:2C18:2
FonteFonte:: HagemeisterHagemeister etet alal..,, 19911991;; ChouinardChouinard etet alal..,, 20012001
sementessementes dede oleaginosasoleaginosas:: algodão,algodão, sojasoja ee
girassolgirassol
óleosóleos vegetaisvegetais
milhomilho altoalto óleoóleo
sebosebo
gorduragordura dede avesaves
뻠ѭ
Comparação de um perfil de AG típico de leite e umComparação de um perfil de AG típico de leite e um
considerado ideal.considerado ideal. WinconsinWinconsin
60
70
80
90
0
10
20
30
40
50
60
PUFA MUFA SFA
TÍPICA
IDEAL
薠
Perfis de AG de fontes de lipídios dietários e daPerfis de AG de fontes de lipídios dietários e da
gordura de leite considerado idealgordura de leite considerado ideal (Wisconsin, 1988)(Wisconsin, 1988)
70
80
90 PUFA
MUFA
SFA
0
10
20
30
40
50
60
O Soja Algodão O
Girassol
Canola Sebo Girassol
A O
IDEAL
--
11
C14C14
1111
2525
C16C16
--
--
C16:1C16:1
44
33
C18C18
2424
1717
C18:1C18:1
1381388585775454SS SojaSoja
1131137575--5454CC AlgodãoAlgodão
I *I *INS/SINS/SC18:3C18:3C18:2C18:2
5252525211554242212144242433SeboSebo
11 2424 77 1111 3838 64646464--1919BanhaBanha
I * = índice iodoI * = índice iodo –– avalia o grau de insaturação do AG,avalia o grau de insaturação do AG,
para cada dupla ligação, 2 moléculas de I são ligadas.para cada dupla ligação, 2 moléculas de I são ligadas.
55--7% MS dieta em suplementação de gordura, sem7% MS dieta em suplementação de gordura, sem
haver alterações fermentaçãohaver alterações fermentação
EX:EX: CAROÇO ALGODÃOCAROÇO ALGODÃO (baixo efeito inibitório na digestão(baixo efeito inibitório na digestão
da fibra)da fibra)
EE= 20EE= 20--22%22%
PB= 20PB= 20--21%21% APROXIMADAMENTE 2,5 A 3,0 kg/diaAPROXIMADAMENTE 2,5 A 3,0 kg/dia
FB= 17FB= 17--1818FB= 17FB= 17--1818
CAROÇO DE SOJACAROÇO DE SOJA
EE= 20EE= 20 -- 22%22%
PB= 40PB= 40 -- 42%42% PROBLEMAS (dura e se moída e armaPROBLEMAS (dura e se moída e arma
FB= 10FB= 10 -- 13 %13 % zenadazenada -- RANCIFICARANCIFICA)) tostagemtostagem
SEBOSEBO (homogeneização e palatabilidade)(homogeneização e palatabilidade)
max de 2,5 a 3% do concentradomax de 2,5 a 3% do concentrado
쀠ѭ
COMERCIAISCOMERCIAIS
FONTES?FONTES?
GORDURAGORDURA BYBY PASS OU INERTE NOPASS OU INERTE NO
RÚMENRÚMEN
Ex: SAIS DE CÁLCIO e GORDURAS SATURADASEx: SAIS DE CÁLCIO e GORDURAS SATURADAS
(MEGALAC, LAC100)(MEGALAC, LAC100)
薠
GORDURAGORDURA INERTEINERTE == proteçãoproteção dosdos lipídioslipídios
Redução do efeito NEGATIVO que certos lipídiosRedução do efeito NEGATIVO que certos lipídios
exercem no metabolismo de protozoários eexercem no metabolismo de protozoários e
bactérias no rúmen.bactérias no rúmen. (podem reduzir absorção(podem reduzir absorção
intestinal de AG)intestinal de AG)
(Scott, 1970):(Scott, 1970):
Óleo de soja caseína + formaldeídoÓleo de soja caseína + formaldeído lipídio inertelipídio inerte
ABOMASO (pH = 2,0ABOMASO (pH = 2,0--2,5)2,5) hidrólise da capa dahidrólise da capa da
caseínacaseína lipídios intactos no rúmen (C18:2)lipídios intactos no rúmen (C18:2) leiteleite
e gordura + ricos em AGI)e gordura + ricos em AGI)
•• QtoQto >> graugrau dede InsaturaçãoInsaturação AGLAGL nono rúmen,rúmen, >> aa
inibiçãoinibição dada digestãodigestão dada fibrafibra GORDURAGORDURA DODO LEITELEITE
•• sabãosabão dede cálciocálcio protegerproteger dada BIOHIDROGENAÇÃOBIOHIDROGENAÇÃO
•• FornecimentoFornecimento aa partirpartir dada paralizaçãoparalização dada mobilizaçãomobilização
dodo tecidotecido dede reservareserva
•• ÉÉ sósó parapara aa produçãoprodução dede leiteleite
Balanço energético negativo antes do parto eBalanço energético negativo antes do parto e
início lactaçao = ineficiências reprodutivas (atrasoinício lactaçao = ineficiências reprodutivas (atraso
ovulação, sinais fracos estro)ovulação, sinais fracos estro)
셠ѭ
ꐠ
Prostaglandinas:Prostaglandinas:
resposta imune, metabolismo ósseo,resposta imune, metabolismo ósseo,
reprodução, todas reações organismoreprodução, todas reações organismo

侮
2525%% AGAG == DIETADIETA
5050%% == PLASMAPLASMA
2525%% == GMGM (ACETATO)(ACETATO)
•• DietaDieta RICARICA emem ENERGIA NDTENERGIA NDT (> 75%), via(> 75%), via
somente fonte desomente fonte de AMIDOAMIDO,, SATURAÇÃO DOSATURAÇÃO DO
SISTEMA ENZIMÁTICO DIGESTIVOSISTEMA ENZIMÁTICO DIGESTIVO (1,1% do PV(1,1% do PVSISTEMA ENZIMÁTICO DIGESTIVOSISTEMA ENZIMÁTICO DIGESTIVO (1,1% do PV(1,1% do PV
em amido ou 30% da MS totalem amido ou 30% da MS total ≅≅ 10 kg de milho)10 kg de milho)
ANIMAIS DE ALTA PRODUÇÃO, OVINOS?ANIMAIS DE ALTA PRODUÇÃO, OVINOS?
‫ע‬
•• mudançasmudanças nana relaçãorelação ACETATO/PROPIONATOACETATO/PROPIONATO –– sinalsinal ––
induzinduz respostasrespostas glicogênicasglicogênicas dodo TATA acarretandoacarretando::
•• ReduçãoRedução disponibilidadedisponibilidade ACETATOACETATO p/p/ GlGl mamáriamamária•• ReduçãoRedução disponibilidadedisponibilidade ACETATOACETATO p/p/ GlGl mamáriamamária
•• DiminuiDiminui mobilizaçãomobilização TATA p/p/ síntesesíntese gorduragordura leiteleite ––
SÍNDROMESÍNDROME LEITELEITE MAGROMAGRO

EfeitoEfeito dada suplementaçãosuplementação comcom lipídiolipídio
protegidoprotegido poliinsaturadopoliinsaturado
232355IntramuscularIntramuscular
NovilhosNovilhos (gordura)(gordura)
ProtegidoProtegidoNão ProtegidoNão ProtegidoAnimaisAnimais
Ac Linoléico (% )Ac Linoléico (% )
2323--303055Gordura leiteGordura leite
Vacas LactentesVacas Lactentes
202044SubcutâneaSubcutânea
303055PerirenalPerirenal
232355IntramuscularIntramuscular
++ queque 88 aa 99%% dede gorduragordura nana dietadieta totaltotal podepode
causarcausar::
⇒⇒ diminuição na IMSdiminuição na IMS
⇒⇒ diminuição na digestão da fibradiminuição na digestão da fibra
⇒⇒ aumentar a incidência de desordens digestivasaumentar a incidência de desordens digestivas
Maioria dos grãos e forragens contém - 3% deMaioria dos grãos e forragens contém - 3% de
gorduragordura
Desta forma, gordura pode serDesta forma, gordura pode ser adicionadaadicionada emem
dietas atédietas até 5 to 6%5 to 6% sem afetar a IMS ou asem afetar a IMS ou a
digestibilidadedigestibilidade

Benefícios da adição de gordura emBenefícios da adição de gordura em
dietas de vacas em lactaçãodietas de vacas em lactação
VacasVacas altaalta produçãoprodução ((22--55 mm lactação)lactação) >>
benefíciobenefício
ProduçãoProdução -- 22 aa 33 kgkg aa maismais dede leite/dialeite/dia
<< perdaperda dede pesopeso durantedurante oo inícioinício dada lactaçãolactação<< perdaperda dede pesopeso durantedurante oo inícioinício dada lactaçãolactação
EstresseEstresse térmicotérmico diminuidiminui consumoconsumo ee produçãoprodução
dede leiteleite -- vacasvacas alimentadasalimentadas comcom gorduragordura
diminuidiminui aa produçãoprodução dede incrementoincremento calóricocalórico
PodePode reduzirreduzir aa incidênciaincidência dede cetosecetose ee melhorarmelhorar
oo desempenhodesempenho reprodutivoreprodutivo
FATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DEFATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE
GORDURA NO LEITEGORDURA NO LEITE
NUTRIENTE QUE + VARIA (2 A 3%)NUTRIENTE QUE + VARIA (2 A 3%)
1.1. RAÇASRAÇAS (GENÉTICA)(GENÉTICA)
2.2. RELAÇÃORELAÇÃO CONCENTRADOCONCENTRADO::VOLUMOSOVOLUMOSO
3.3. FIBRAFIBRA EFETIVAEFETIVA3.3. FIBRAFIBRA EFETIVAEFETIVA
4.4. TIPOTIPO DEDE CONCENTRADOCONCENTRADO
5.5. FORNECIMENTOFORNECIMENTO DEDE GORDURAGORDURA
6.6. ADITIVOSADITIVOS
7.7. ESTAÇÃOESTAÇÃO ANOANO (ESTRESSE(ESTRESSE TÉRMICO)TÉRMICO)
8.8. AGAG TRANSTRANS (DIMINUI(DIMINUI GORDURAGORDURA LEITE)LEITE)
FATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITEFATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITE
1.1. RAÇASRAÇAS (GENÉTICA)(GENÉTICA)
뗀
22.. RELAÇÃORELAÇÃO CONCENTRADOCONCENTRADO::VOLUMOSOVOLUMOSO
FATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITEFATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITE
PROPORÇÃO PROPIÔNICO PASSA DE 25%PROPORÇÃO PROPIÔNICO PASSA DE 25%
OU A RELAÇÃO ACETATO : PROPIÔNICO >OU A RELAÇÃO ACETATO : PROPIÔNICO >
2,2:12,2:1
33.. FIBRAFIBRA EFETIVAEFETIVA
FATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITEFATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITE
DIETADIETA NÃONÃO -- 2121%% FDNFDN PROVENIENTEPROVENIENTE FORRAGENSFORRAGENS
INGESTÃOINGESTÃO FDNFDN EFETIVOEFETIVO == 00,,99%% PVPV
FDNFDN TOTALTOTAL == 2828%% MSMS TOTALTOTAL
600 MINUTOS DE RUMINAÇÃO DIÁRIA PARA600 MINUTOS DE RUMINAÇÃO DIÁRIA PARA
MANTER GORDURA DO LEITEMANTER GORDURA DO LEITEMANTER GORDURA DO LEITEMANTER GORDURA DO LEITE
44.. TIPOTIPO DEDE CONCENTRADOCONCENTRADO
FATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITEFATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITE
뚰
55.. FORNECIMENTOFORNECIMENTO DEDE GORDURAGORDURA
EfeitosEfeitos dede diferentesdiferentes fontesfontes dede gorduragordura nana produçãoprodução ee
composiçãocomposição dodo leiteleite..
5 a 7% MS5 a 7% MS
GORDURA ANIMAL MENOS ATIVA NO RÚMENGORDURA ANIMAL MENOS ATIVA NO RÚMEN
GRÃOS SEMENTES SOJA E ALGODÃO (SAÚDE RUMINAL)GRÃOS SEMENTES SOJA E ALGODÃO (SAÚDE RUMINAL)
66.. ADITIVOSADITIVOS
FATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITEFATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITE
TAMPONANTES OU ALCALINIZANTES =TAMPONANTES OU ALCALINIZANTES =
IONÓFORO (MONENSINA SODICA, LASALOCIDA) =IONÓFORO (MONENSINA SODICA, LASALOCIDA) =
7. ESTAÇÃO ANO (ESTRESSE TÉRMICO)7. ESTAÇÃO ANO (ESTRESSE TÉRMICO)
88.. AGAG TRANSTRANS (DIMINUI(DIMINUI GORDURAGORDURA LEITE)LEITE)
FATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITEFATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITE
Fonte gordura vegetalFonte gordura vegetal
(fonte de AG(fonte de AG transtrans,, ++
500g500g) =) = ↓↓↓↓↓↓↓↓ gordura leitegordura leite
SELNER e SCHULTZ (1980)SELNER e SCHULTZ (1980)
DietasDietas ↑↑↑↑↑↑↑↑ [] =[] = ↑↑↑↑↑↑↑↑ C18:1C18:1
((trans)trans)
DAVIS e BROWN (1969)DAVIS e BROWN (1969)
500g500g) =) = ↓↓↓↓↓↓↓↓ gordura leitegordura leite
BIOHIDROGENAÇÃOBIOHIDROGENAÇÃO
ABSORÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS INSATURADOSABSORÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS INSATURADOS
랠
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE LEITE DE DOSCOMPOSIÇÃO QUÍMICA DE LEITE DE DOS
ANIMAIS DOMÉSTICOSANIMAIS DOMÉSTICOS
EFEITO DAEFEITO DA
SUPLEMENTAÇÃOSUPLEMENTAÇÃO
COM GORDURA NACOM GORDURA NA
PRODUÇÃO LEITEPRODUÇÃO LEITE
EFEITO DAEFEITO DA
SUPLEMENTAÇÃO COMSUPLEMENTAÇÃO COM
GORDURA SOBRA AGORDURA SOBRA A
QUANTIDADE DE LIPÍDIOQUANTIDADE DE LIPÍDIO
NO LEITENO LEITE
뢐
Avaliação cornell contempla esta suplementaçãoAvaliação cornell contempla esta suplementação
Distúrbios do metabolismo de lipídiosDistúrbios do metabolismo de lipídios
FÍGADO GORDO:FÍGADO GORDO:
↑↑ quantidadequantidade dede triglicerídiostriglicerídios nono fígadofígado
excessoexcesso dede AGAG livreslivres nana correntecorrente sanguíneasanguínea
↓↓ formaçãoformação dede lipoproteínas,lipoproteínas, saissais biliaresbiliares ee
AGAG esterificadosesterificados
↑↑captaçãocaptação dede AGAG ↓↓capacidadecapacidade dede oxidaçãooxidação
periperi--parto/pósparto/pós--partoparto
patêpatê dede fígadofígado dede gansoganso

CETOSE:CETOSE:
baixabaixa insulinainsulina ee glicoseglicose sanguíneasanguínea
elevadaelevada mobilizaçãomobilização dede tecidotecido adiposoadiposo
Distúrbios do metabolismo de lipídiosDistúrbios do metabolismo de lipídios
elevadaelevada mobilizaçãomobilização dede tecidotecido adiposoadiposo
aumentosaumentos nasnas quantidadesquantidades dede AGAG livreslivres nana
correntecorrente sanguíneasanguínea
formaçãoformação dede corposcorpos cetônicoscetônicos::
acetoacetato,acetoacetato, betabeta--hidroxibutiratohidroxibutirato ee acetonaacetona

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Simpósios recomendados e esquemas de produção alternativos para bovinos

  • 1.
  • 2. Simpósios recomendados -Sampa-Dracena 16/4 – não haverá aula-Sampa-Dracena 16/4 – não haverá aula -Simpósio internacional de ruminantes – Botucatu- 13 e 14/5 -viagem técnica- integração de assuntos- data a combinar
  • 3. • Esquema de Produção Alternativo 455 14 meses PesoVivo Abate com 14 meses Pasto + Suplementação Confinamento Pasto + Creep-feeding 35 200 230 Nascimento Desmama Abate Set Abril Jun Nov 9 meses 7 meses PesoVivo
  • 4. Águas Secas 454 328 7 meses 600 g/dia 13 meses 900 g/dia 18 meses Abate com 18 mesesPesoVivo Pasto + Creep Pasto + Suplementação Pasto + Suplementação Set Abril Out Mar 220 35 880 g/dia PesoVivo
  • 5. Sem creep-feeding Águas Secas Abate com 24 meses 19 meses 21 meses 24 meses 472 PesoVivo Pasto + Supl. 35 Pasto Pasto Pasto + Supl. Confinamento 7 meses 13 meses 190 244 352 364 Set Abril Out Abril Jul Set 740 g/d 300 g/d 585 g/d 200 g/d 1200 g/d
  • 6. Com creep-feeding Abate com 23 meses Águas Secas 19 meses 21 meses 23 meses 472 394382 7 meses 13 meses 394382 274220 PastoPasto + Supl. Pasto + Supl. ConfinamentoPasto + Creep 35 Set Abril Out Abril Jul Ago 850 g/d 300 g/d 585 g/d 200 g/d 1200 g/d
  • 7. Abate com 31 meses Águas Secas 7 meses 13 meses 19 meses 23 meses 31 meses 481 373 337 PesoVivo 30 Pasto Pasto + Supl. 7 meses 229 175 PesoVivo Pasto + Supl. Pasto Pasto Set Abril Out Abril Out Abril 690 g/d 300 g/d 585 g/d 200 g/d 585 g/d
  • 8. AGcc´s – podem suprir até 80% dos requerimentos energéticos do animal (Bergman, 1990) Proteína microbiana – pode suprir de 50% até a totalidade das necessidades de aminoácidos (NRC, 1996)(NRC, 1996) Desempenho animal
  • 9. Produção microbianaProdução microbiana Quantidade de carboidratos fermentados no rúmen Disponibilidade de NH3, aminoácidos e peptídeos É função: Quantidade de carboidrato degradado no rúmenQuantidade de carboidrato degradado no rúmen Produção microbianaProdução microbiana Necessidade de N ou PDRNecessidade de N ou PDR
  • 10. Como produzir mais microorganismos????Como produzir mais microorganismos???? Fornecer alimentos para maximizar o consumo de MS. Fornecer alimentos que contenhamFornecer alimentos que contenham carboidratos fermentáveis sem diminuir o pH ruminal. Sincronizar a disponibilidade de Prot e CHO.
  • 11. Proteína brutaProteína bruta Proteína degradável no rúmen PDRPDR Proteína não degradável no rúmen PNDRPNDR 11 PDRPDR PNDRPNDR Proteína metabolizável Proteína microbiana + PNDR Absorvidas no intestino Fonte de NH3, aas, peptídeos e esqueletos de carbono
  • 12. Fracionamento de proteína CNCPS (Sniffen et al., 1992)Fracionamento de proteína CNCPS (Sniffen et al., 1992) NNP + proteína verdadeira + N indigestívelNNP + proteína verdadeira + N indigestível A = NNP Proteína verdadeiraProteína verdadeira B1 = rapidamente degradável no rúmen B2 = intermediária B3 = degradação lenta
  • 13. Proteína brutaProteína bruta Proteína degradável no rúmen PDRPDR Proteína não degradável no rúmen PNDRPNDR Fracionamento de proteína CNCPS (Fracionamento de proteína CNCPS (SniffenSniffen etet al., 1992)al., 1992) PDRPDR PNDRPNDR A B1 B2 B3 C
  • 14. Fracionamento de proteína CNCPS (Sniffen et al., 1992)Fracionamento de proteína CNCPS (Sniffen et al., 1992) Proteína A NNP B1 Proteína verdadeira solúvel B2 Proteína solúvel em DN B3 Proteína ligada ao FDN Kd 14 B3 Proteína ligada ao FDN C Indisponível
  • 15. Calculo da DegradaçãoCalculo da Degradação RuminalRuminal :: • Calculado para cada alimento separadamente. Rd I kd kd kp ==== ++++ * • Calculado para cada alimento separadamente. • Em que: – Rd = quantidade degradada no rúmen, g/d – I = ingestão, g/d – kd = taxa de degradação, %/h – kp = taxa de passagem, %/h
  • 16. Digestão X passagem ruminal •• TaxasTaxas dede passagempassagem dede partículaspartículas temtem correlaçãocorrelação negativanegativa comcom aa extensãoextensão dada digestãodigestão ee emem algunsalguns casocaso emem todotodo tratotrato digestóriodigestório.. –– QuantoQuanto maiormaior velocidadevelocidade oo alimentoalimento passarpassar sofrerásofrerá menosmenos degradaçãodegradação •• QuantoQuanto maiormaior aa taxataxa dede diluiçãodiluição maiormaior aa taxataxa dede passagempassagem
  • 17. Pesquisa nutricionistas BR (2009): Millen et al, 2009
  • 18. Pesquisa nutricionistas BR (2009): PB em dietas de terminação: 13,2% Teor de uréia: 1,2% MSTeor de uréia: 1,2% MS 85,7% consideram PDR na formulação (9,0%) Millen et al, 2009
  • 19. Fracionamento de proteínasFracionamento de proteínas--CNCPS (Sniffen et al., 1992)CNCPS (Sniffen et al., 1992) Sistema de Carboidratos e Proteína Líquidos de Cornell Classificação da proteína de acordo com taxas de degradação 19 Utilizado: NRC (1996) e CNCPS (2000)NRC (1996) e CNCPS (2000)
  • 20. Qualidade da proteína microbiana 20
  • 21. 菐ќ Fonte Lisina Metionina Índice (10 AAE) Proteína microbiana 100 97 82 Farelo de soja 70 56 71 Farinha de peixe 80 100 68 Farinha de carne e ossos 55 49 51 Avaliação química relativa das fontes em relação ao leite 21 Farinha de sangue 91 45 60 Protenose de milho 18 100 52 Adaptado de Chandler (1989)
  • 22. ќ MICROBIOLOGIARUMINALMICROBIOLOGIARUMINALMICROBIOLOGIARUMINALMICROBIOLOGIARUMINAL ALGUNS FATORES ADICIONAIS NASALGUNS FATORES ADICIONAIS NAS CARACTERÍSTICAS DA MICROBIOLOGIACARACTERÍSTICAS DA MICROBIOLOGIA DO RÚMENDO RÚMEN DesejávelDesejável associaçãoassociação entreentre proteínaproteína byby passpass ee degradáveldegradável DesejávelDesejável haverhaver sincronismosincronismo entreentre energiaenergia ee MICROBIOLOGIARUMINALMICROBIOLOGIARUMINALMICROBIOLOGIARUMINALMICROBIOLOGIARUMINAL DesejávelDesejável haverhaver sincronismosincronismo entreentre energiaenergia ee proteínaproteína degradáveldegradável..
  • 23. ꡐџ Fracionamento de carboidratos CNCPS (Sniffen et al., 1992) Carboidratos A CHO solúvel B1 Amido e Pectina B2 FDN disponível C Fibra indisponível (lignina x 2,4) Kd 23 Açucares Pectina Fermentação relativa de Amido (aveia) alguns CHO Amido (milho) 10 20 Horas de fermentação
  • 24. 싐џ 3. Caracterização da proteína nos alimentos Medeiros (2003)
  • 25. 탠џ Bactérias SCBactérias SC Fermentam carboidratos estruturais Utilizam apenas NH3 como fonte de N Não fermentam peptídeos e aminoácidos Crescimento lento Menor exigência de mantença (0,05 g CHO/g bact/hora) Carboidratos, Proteína e produção microbianaCarboidratos, Proteína e produção microbiana Bactérias NSCBactérias NSC Fermentam amido, pectina e açúcares Utilizam NH3, aminoácidos e peptídeos* como fontes de N Crescem mais rapidamente Maior exigência de mantença (0,15 g CHO/g bact/hora)
  • 26. ◌ѣ Requerimentos bacterianos de NRequerimentos bacterianos de N Bactérias NSC podem utilizar NH3 ou peptídeos para síntese microbiana – 2/3 do requerimento pode ser proveniente de peptídeos 26 peptídeos – Irão desaminar o excesso de peptídeos e utilizá-los como esqueletos de C – Desaminação gera NH3 Bactérias SC utilizam apenas NH3 para síntese microbiana
  • 27. Bactérias SC B2 CHO (FDN) Bactéria NDT PDR Nível 1: Nível 2: Carboidratos, Proteína e produção microbianaCarboidratos, Proteína e produção microbiana A + B1 CHO (Amido e açúcares) Proteína A (NH3) Proteína B (Peptídeos) Bactérias NSC
  • 28. ѣ A B1 Kd >> Kp Kd > Kp Relação entre passagem e degradação deRelação entre passagem e degradação de carboidratoscarboidratos B2 C Kd ≈≈≈≈ Kp Kd = 0
  • 29. 娐Ѥ A B1 Kd = ∞∞∞∞ Kd >> Kp Relação entre passagem, degradação eRelação entre passagem, degradação e valores de DIP e UIPvalores de DIP e UIP CNCPSCNCPS B2 B3 C Kd << Kp Kd ≈≈≈≈ Kp Kd = 0
  • 30. Ѥ Taxas de degradaçãoTaxas de degradação bbbbbbbb São específicas para cada alimento.São específicas para cada alimento. bbbbbbbb Podem ser alteradas pelo grau de processamentoPodem ser alteradas pelo grau de processamento**.. bbbbbbbb Degradação da fração C de proteína e CHO,Degradação da fração C de proteína e CHO, gordura, cinzas são consideradas zero.gordura, cinzas são consideradas zero. bbbbbbbb Degradação da fração A de proteína é infinita.Degradação da fração A de proteína é infinita. bbbbbbbb Podem ser alteradas pelo pH.Podem ser alteradas pelo pH. Podem ser alteradas pelo grau de processamentoPodem ser alteradas pelo grau de processamento ..
  • 31. 㶀ѧ ProteínaProteína PB contém: PDR e PNDRPDR e PNDR PDR contém: NNP e proteína verdadeira PNDR contém: proteína verdadeira NFDA: não utilizado pelo animal
  • 32. 崰ѧ Proteína dietária Polipeptídios Peptídeos NHAminoácidos CO++ ++ ++Peptídeos NH3Aminoácidos NHNH33 CO2++ ++ ++ ++ EsqCEsqC Aminoácidos Crescimento microbiano
  • 33. 扠ѧ - Pool de amônia ruminal degradação da proteína e do NNP da dieta hidrólise da uréia reciclada no rúmen degradação de bactérias - Desaparecimento de NH3 absorção pelas bactérias passagem para o omaso absorção pela parede do rúmen
  • 34. 柀ѧ METABOLISMO RUMINAL DA URÉIAMETABOLISMO RUMINAL DA URÉIA NH4 + + ENERGIA PROTEÍNA BACTERIANA URÉIA ALIMENTAR NH3 ABSORVIDO
  • 35. 矀ѧ ABSORÇÃO DE COMPOSTO NITROGENADOS NH3 BÁSICO, GÁS, LIPOSSOLÚVEL NH4 + ÁCIDO, SEMILÍQUIDO, HIDROSSOLÚVEL RAPIDAMENTE ABSORVIDO POUCO OU NADA ABSORVIDO
  • 36. 絰ѧ AMÔNIAAMÔNIA -- ELETRÓLITOELETRÓLITO FRACOFRACO -- EMEM SOLUÇÃO,SOLUÇÃO, FORMAFORMA IONIZADAIONIZADA (NH(NH44)) EE NÃONÃO IONIZADAIONIZADA (NH(NH33)) -- DEPENDEDEPENDE DODO pHpH EE DADA TEMPERATURATEMPERATURA ABSORÇÃOABSORÇÃO -- PASSIVAPASSIVA NANA FORMAFORMA DEDE NHNH ,,ABSORÇÃOABSORÇÃO -- PASSIVAPASSIVA NANA FORMAFORMA DEDE NHNH33,, ATRAVÉSATRAVÉS DADA MEMBRANAMEMBRANA CELULARCELULAR (GRADIENTE(GRADIENTE FISIOLÓGICO)FISIOLÓGICO) CONCENTRAÇÃOCONCENTRAÇÃO FISIOLÓGICAFISIOLÓGICA MENORMENOR..
  • 37. ѧ OO EXCESSOEXCESSO DEDE AMÔNIAAMÔNIA ABSORVIDOABSORVIDO CHEGACHEGA AOAO FÍGADOFÍGADO PELAPELA VEIAVEIA PORTAPORTA -- CONVERTIDACONVERTIDA AA URÉIAURÉIA -- EXCREÇÃOEXCREÇÃO PELAPELA URINAURINA,, SALIVASALIVA QUEQUE VOLTAVOLTA PARAPARA OO RÚMENRÚMEN,, DIRETAMENTEDIRETAMENTE PORPOR DIFUSÃODIFUSÃO NANA PAREDEPAREDE DODO RUMENRUMEN,, CHEGANDOCHEGANDO ÀÀ CIRCULAÇÃOCIRCULAÇÃO PERIFÉRICAPERIFÉRICA..
  • 38. ѧ INTOXICAÇÃO AGUDA PELA URÉIAINTOXICAÇÃO AGUDA PELA URÉIA ↑↑↑↑↑↑↑↑ URÉIAURÉIA -- ↑↑↑↑↑↑↑↑ NHNH33 -- SÍNTESE DE A.A.SÍNTESE DE A.A. (NÃO(NÃO ÉÉ SUFICIENTESUFICIENTE PARAPARA CONSUMIRCONSUMIR ESTAESTA AMÔNIAAMÔNIA -- SOBRASOBRA NHNH33)) ↑↑↑↑↑↑↑↑ pH ( DE 6,5 P/ 7,5)pH ( DE 6,5 P/ 7,5) ↑↑↑↑↑↑↑↑ PERMEABILIDADE DO EPITÉLIO RUMINALPERMEABILIDADE DO EPITÉLIO RUMINAL ↑↑↑↑↑↑↑↑ NHNH33 NA CIRCULAÇÃONA CIRCULAÇÃO FÍGADOFÍGADO -- CICLO DA ORNITINA (PASSAGEM LENTA)CICLO DA ORNITINA (PASSAGEM LENTA)FÍGADOFÍGADO -- CICLO DA ORNITINA (PASSAGEM LENTA)CICLO DA ORNITINA (PASSAGEM LENTA) EXCREÇÃO DE URÉIAEXCREÇÃO DE URÉIA -- EXCESSO DE AMÔNIA NAS CÉLULAS CORPORAISEXCESSO DE AMÔNIA NAS CÉLULAS CORPORAIS-- CICLO DA GLUTAMINA NAS CÉLULAS DO TECIDOCICLO DA GLUTAMINA NAS CÉLULAS DO TECIDO ↓↓ GLUTÂMICOGLUTÂMICO ((αα--CETOCETO--GLUTÁRICO, COMEÇA A FORMAR GLUTÂMICO)GLUTÁRICO, COMEÇA A FORMAR GLUTÂMICO) ABAIXA OS NÍVEIS DESTE NO C.K.ABAIXA OS NÍVEIS DESTE NO C.K. ((↓↓↓↓↓↓↓↓ GLICOSE)GLICOSE) DÉFICIT ENERGÉTICODÉFICIT ENERGÉTICO NA CÉLULAS DONA CÉLULAS DO SNCSNC -- E O ANIMAL É LEVADO AE O ANIMAL É LEVADO A MORTEMORTE..
  • 39. 䳀Ѩ TIPOS DE URÉIA NO MERCADO • URÉIA GRANULADA • URÉIA EXTRUSADA (AMIRÉIA) • URÉIA LÍQUIDA
  • 40. USO DA URÉIA NA ALIMENTAÇÃOUSO DA URÉIA NA ALIMENTAÇÃO • SUPLEMENTAÇÃO DIETA TOTAL – CONFINAMENTO DE BOVINOS DE ENGORDA – GADO DE LEITE: VACAS EM LACTAÇÃO (RAÇÃO CONC) – CRIAÇÃO DE NOVILHAS (SISTEMA CANA + URÉIA) • SUPLEMENTAÇÃO INVERNAL – SAL PROTEINADO – SEMI-CONFINAMENTO – SAL MINERAL
  • 41. 䴐Ѩ QUANTIDADES RECOMENDADAS DEQUANTIDADES RECOMENDADAS DE URÉIAURÉIA • 35% DA PROTEÍNA BRUTA DA RAÇÃO • 1% TOTAL DA MATÉRIA SECA• 1% TOTAL DA MATÉRIA SECA • 1,5% MAT. SECA FORRAGEM • 3% MAT. SECA CONCENTRADO • ATÉ 50% DA MISTURA MINERAL (30%)
  • 42. DESTINO DA AMÔNIA NODESTINO DA AMÔNIA NO ORGANISMOORGANISMO CICLO DA URÉIA NO FÍGADO AMÔNIA AMÔNIA URÉIA URÉIA NA SALIVA RÚMEN EXCREÇÃO RENAL EXCREÇÃO URINÁRIA EXCREÇÃO RENAL URÉIA PAREDE RUMINAL
  • 43. 䵠Ѩ ADAPTAÇÃO NECESSÁRIA ÀADAPTAÇÃO NECESSÁRIA À INGESTÃO DE URÉIAINGESTÃO DE URÉIA • ADAPTAÇÃO HEPÁTICA • CONCEITO USUAL• CONCEITO USUAL • USO DESCONTÍNUO DE URÉIA ⇓⇓⇓⇓ 3 DIAS ⇓⇓⇓⇓ NOVA ADAPTAÇÃO SANTOS & ORTOLANI (2005)
  • 44. 呐Ѩ Direitos autorais- ética fundamental • Todos os slides sobre intoxicação por uréia, foram apresentados por Ortolani, 2008, durante o evento Beef cattle academy-SP.durante o evento Beef cattle academy-SP.
  • 45. 孠Ѩ LOCAL: MUNÍCIPIO DE MATUPÁ- MT * Matupá * Cuiabá
  • 46. ະѱ DESCRIÇÃO DA PROPRIEDADE EMPRESA AGROPECUÁRIA (SUDAM) : SISTEMA EXTENSIVO CRIA; RECRIA E ENGORDA (RECENTES) RAÇA NELORERAÇA NELORE 13.150 CABEÇAS: 5.000 VACAS: 2.000 LACT; 2.500 PRENHES: 500 VAZIAS 150 TOUROS 3.000 BEZERROS 5.000 GARROTES& NOVILHAS & BOIS
  • 47. 恀ѳ
  • 48. 濐ѳ MANEJO DE VACAS PRENHES 10 LOTES DE 250 VACAS CADA RODÍZIO: 30 PIQUETES 50 ALQUEIRES CAPIM BRAQUIARÃOCAPIM BRAQUIARÃO ESTAÇÕES DO ANO: CHUVAS OUTUBRO ABRIL SECA MAIO SETEMBRO
  • 49. 瞀ѳ SUPLEMENTAÇÃO VERÃO => SÓ SAL MINERAL COMERCIAL (BOA PROCEDÊNCIA) INVERNO=> (MAIO) SAL MINERAL + URÉIA ADAPTAÇÃO À URÉIA 1ª PARTIDA: 10 % URÉIA + SAL MINERAL 2º PARTIDA: 20 % URÉIA + SAL MINERAL 3º PARTIDA: 30% URÉIA + SAL MINERAL (MISTURA NA PRÓPRIA PROPRIEDADE)
  • 50. ѱ PROBLEMAS NA SUPLEMENTAÇÃO ENTREGA IRREGULAR DE SAL (URÉIA) ESTRADAS (CHUVAS) MÁ CONSERVADAS PROBLEMA DE GERENCIAMENTO NA COMPRA “FALTA DE PRODUTO”
  • 51. ѱ OFERECIMENTO INTERMITENTE DE SAL MINERAL (VERÃO) 0 30 60 90 120 150
  • 52. HISTÓRICO DO SURTO EM QUESTÃO LOTE 8 : 250 VACAS PRENHES PESO MÉDIO: 450 kg DIA 02/05/ 2009DIA 02/05/ 2009 “FICARAM SEM SAL POR 45 DIAS” ÚLTIMA INGESTÃO=>”APENAS SAL MINERAL” OFERECIMENTO SAL MINERAL + “30%” URÉIA
  • 53. 㬀Ѭ HISTÓRICO DO SURTO EM QUESTÃO PIQUETE: 2 COCHOS => 3 METROS CADA ACESSO BILATERAL CONTEÚDO P/ SACO: 30 kg sal + “12,8 kg” uréia OFERTA: 1 SACO POR COCHO TOTAL : 2 SACOS 60 SAL MINERAL “25,6 kg” URÉIA
  • 54. 䎀Ѭ HISTÓRICO “Relato feito por tratadores” 8:00 OFERECIMENTO 8:45 h INÍCIO DO QUADRO IRRITAÇÃO; TREMORES MUSCULARES VOCALIZAÇÃOVOCALIZAÇÃO CAMBALEIOS DECÚBITO ESTERNAL=> LATERAL METEORISMO GASOSO RUMINAL EPISÓDIOS DE CONVULSÃO APARENTE DEPRESSÃO GERAL MORTE EM 30 A 50 MIN.
  • 55. HISTÓRICO CENA “PATÉTICA” 82 CABEÇAS MORTAS OU “EM VIAS DE” 100 m AO REDOR DOS COCHOS MORTALIDADE : 32,8 % OUTROS ANIMAIS APARENTEMENTE “NORMAIS”OUTROS ANIMAIS APARENTEMENTE “NORMAIS” COCHOS DE SAL VAZIOS RELATO DE NECRÓPSIA 5 ANIMAIS METEORISMO GASOSO RUMINAL EDEMA PULMONAR CONTEÚDO RUMINAL “ODOR AMONIACAL”
  • 56. 㬀Ѭ PERGUNTAS 1) QUAL O DIAGNÓSTICO PROVÁVEL ? 2) SEU DIAGNÓSTICO É BASEADO EM QUE EVIDÊNCIAS ? 3) POR QUE NÃO MORRERAM TODOS OS3) POR QUE NÃO MORRERAM TODOS OS ANIMAIS ?
  • 57. 䏰Ѭ PERGUNTAS 4) O QUE PREDISPOS ESSES ANIMAIS À MORTE? O QUE ELES TINHAM DE DIFERENTE ? 5) QUAL DEVERIA SER A ÁREA LINEAR(metros) DE COCHO PARA 250 VACAS NUM ÚNICO PIQUETE ?COCHO PARA 250 VACAS NUM ÚNICO PIQUETE ? 6) QUAL DEVE SER O CONSUMO (g) MÁXIMO(ideal) DE URÉIA E DE SAL MINERAL/dia POR UMA VACA PRENHE DE 450 kg? 7) O QUE PODERIA SER FEITO PARA PREVENIR ESSE SURTO ?
  • 58. RESPOSTAS 3) QUE OUTROS EXAMES LABORATORIAIS VC FARIA PARA COMPROVAR O DIAGNÓSTICO CLÍNICO? TEORES DE AMÔNIA NO SUCO DE RÚMEN pH RUMINAL ( > 7,3) MUITOS FALSOS + TEOR DE URÉIA SANGUE ???
  • 59. 㬀Ѭ RESPOSTAS 4) POR QUE NÃO MORRERAM TODOS OS ANIMAIS ? NEM TODOS COMERAM O SAL MINERAL QUANTIDADE DE COCHOS INSUFICIENTE N= 2 => 3m X 2 = 600 cm IDEAL = 5 cm/BOV. ADULTO : 250 x 6 cm => 15 m
  • 60. 䑰Ѭ RESPOSTAS 4) POR QUE NÃO MORRERAM TODOS OS ANIMAIS ? NEM TODOS COMERAM O SAL MINERAL QUANTIDADE DE COCHOS INSUFICIENTE N= 2 => 3m X 2 = 600 cm IDEAL = 5 cm/BOV. ADULTO : 250 x 6 cm => 15 m
  • 61. RESPOSTAS 5) O QUE PREDISPOS ESSES ANIMAIS À MORTE? O QUE ELES TINHAM DE DIFERENTE ? A) INFLUÊNCIA ETOLÓGICA (VIDE GRÁFICO) B) ZEBU => INFLUÊNCIA DE RANQUE SOCIAL
  • 62. 㬀Ѭ RESPOSTAS 5) O QUE PREDISPOS ESSES ANIMAIS À MORTE? C) CARÊNCIA DE SÓDIO TEOR DE SÓDIO NOS CAPINS 82 ppm TEOR DE SÓDIO NA ÁGUA DE BEBIDA 11 ppm INGESTÃO DIÁRIA DE NaINGESTÃO DIÁRIA DE Na CAPIM 10,3 kg x 82 mg = 845 mg ÁGUA 30 L x 11 mg = 330 mg TOTAL Na = 1175 mg REQUERIMENTO FINAL DE PRENHEZ 0,8 g /kg MS x 10, 3 kg = 8,24 g ; 8240 mg DIETA FORNECE 14, 25 % DEFICIT 7,0 g
  • 63. 䓠Ѭ PAPEL DO SÓDIO NO CONSUMO AVIDEZ PELOS MAMÍFEROS - MARCOS PÓRCIOS CATO (200 A. C.) - CAÇADORES - “SAL” => “SALÁRIO” BELL & SLY (1979) BOVINOS PODEM DETECTAR SAIS DE SÓDIO ATÉ 20M. BLAIR-WEST et al. (1987) DEPLETARAM OVINOS DE SÓDIO E OBSERVARAM AUMENTO NO CONSUMO. APLICARAM NA NO VENTRÍCULOLATERAL E OBSERVARAM BAIXÍSSIMO CONSUMO DE SAL MINERAL.
  • 64. RESPOSTAS 5) O QUE PREDISPOS ESSES ANIMAIS À MORTE? C- INFLUÊNCIA DA CARÊNCIA Na NO CONSUMO CONSUMO ATÉ 10 x MAIOR (McDOWELL, 1995) Garrotes ingestão Sal min. (g/cab/d) 400 300 200 100 50 0 1 2 3 4 (DIAS DE SUPL Ortolani (2008) Garrotes CARÊNCIA 6 meses Oferecimento 30% requerimento Na
  • 65. 㬀Ѭ RESPOSTAS 6) QUAL DEVE SER O CONSUMO (g) MÁXIMO DE SAL MINERAL E URÉIA/DIA POR UMA VACA DE 450 kg? SAL MINERAL 32 % NaCl ; 60 g PSAL MINERAL 32 % NaCl ; 60 g P 75 g/VACA/DIA INGESTÃO 1% MS/uréia/ dia VACA 450 kg => CONSUMO 2,3 % /PESO VIVO 10,3 kg x 0,01 = 103 g uréia /cabeça/dia
  • 66. 䕠Ѭ QUANTO AS VACAS INGERERIRAM DE SAL MINERAL E URÉIA ? SUPONDO QUE 82 VACAS INGERIRAM 80 % SAL 60 kg SAL + 25,8 kg URÉIA / 80 % 48 kg SAL + 20,6 kg URÉIA48 kg SAL + 20,6 kg URÉIA 48000g / 82 => 585 g /CABEÇA 20.600 g/82 => 251 g/ CABEÇA INGESTÃO IDEAL SAL MINERAL 75g/cabeça/dia 585/75 = 7,8 x MAIS 250/100= 2,5 x MAIS (animais sem adaptação)
  • 67. Outras fontes de NNP para ruminantesOutras fontes de NNP para ruminantes AMIRÉIA: - desenvolvida na Universidade do Kansas (EUA). - conceito sincronizar a liberação da energia com a fermentação do amido e a amônia liberada pela uréia maior eficiência de aproveitamento da amônia pelos microrganismos ruminais.amônia pelos microrganismos ruminais. - Brasil Dep. Zootecnia da Escola Superior de Agricultura de Lavras (ESAL). - utiliza-se a técnica de extrusão para a ligação de uma fonte de amido (raspa de mandioca), uma fonte proteíca (uréia) e mais uma fonte de enxofre (gesso). - ainda tem sido testada.
  • 68. 㬀Ѭ A B1 B2 CHO Proteína Sincronismo carboidrato x proteínaSincronismo carboidrato x proteína NH3 Horas pós alimentação VAN SOEST, 1994
  • 69. ѱ Figura 11: Ganho de Peso Diário 1,300 1,500 1,600 1,480 1,100 1,200 1,300 1,400 1,500 1,600kg/dia 0,900 1,000 1,100 Tradicional 84% c/ Bagaço 84% c/ Silagem Grão Inteiro Dietas Ganho Diário de Peso
  • 71. 㾠ѱ Figura 12: Tempo de Confinamento de Acordo Com o Nível de Concentrado da Dieta 88 77 72 78 1 Dietas 88 60 65 70 75 80 85 90 Dias Tradicional 84% c/ Bagaço 84% c/ Silagem Grão Inteiro
  • 72. Figura 13: Consumo de Matéria Seca e Conversão Alimentar em Diferentes Níveis de Concentrado na Dieta 10,826 10,775 10,775 9,526 6,60 6,44 8,34 7,18 9,8 10 10,2 10,4 10,6 10,8 11 kgdeMS 6,00 6,50 7,00 7,50 8,00 8,50 9,00 kgMSingerida/kgdePV adicional 9,526 9 9,2 9,4 9,6 9,8 Tradicional 84% c/ Bagaço 84% c/ Silagem Grão Inteiro Dietas kgdeMS 4,00 4,50 5,00 5,50 6,00 kgMSingerida/kgdePV adicional Consumo de Matéria Seca Conversão Alimentar
  • 73. 㕰ѱ
  • 74. 䄐ѱ
  • 75. Parâmetros: Alto Volumoso Dieta Padrão Alto Concentrado Conc x Vol: 35 % / 65 % 65 % / 35% 85 % / 15% Volumoso (kg): 20,00 12,00 7,00 Concentrado (kg): 4,20 6,50 9,00 Dieta Total: 24,20 18,50 16,00 Peso Entrada (kg): 390 390 390 Peso Saída (kg): 510 510 510 GMD (kg/dia): 1,20 1,50 1,67 Alternativas de Dietas Período (dias): 100 80 72 Valor da Diária: 3,49R$ 3,66R$ 4,09R$ Custo do Confinamento: 349,00R$ 292,80R$ 294,49R$ Rencimento de carcaça: 53% 54% 54% @ Produzidas: 5,02 5,36 5,36 Custo @ Produzida: 69,52R$ 54,63R$ 54,94R$ Lucro Estimado: 27,35R$ 109,20R$ 108,47R$ Ponto de Equilíbrio: 73,48R$ 69,05R$ 69,09R$ Rend. Carcaça de 50 %: 50% 50% 50% @ Produzidas: 4,00 4,00 4,00 Custo @ Produzida: 87,25R$ 73,20R$ 73,62R$ Rendimento de carcaça:
  • 76. 䙠ѱ
  • 78. 庰ѱ
  • 82. Tipos de Endosperma Amiláceo FarináceoFarináceo (Floury)(Floury) VítreoVítreo (Horny)(Horny)
  • 84. 膀ѱ • Milho dentado x Milho duro (Flint) Semelhantes teores PB e amido; Arranjo estrutural diferente; Propriedades Físicas Digestibilidade do amido (%ing.) Dentado Duro P Rúmen 60,8 34,8 ** ID 8,9 17,6 ** IG 13,5 28,3 ** (Peres, 2001)
  • 85. Amido Amilodextrinas Glicose Piruvato Acetato Etanol ou Piruvato Lactato Lactato AGVLactato Acetato Adaptado de Nagaraja e Titgemeyer (2007)
  • 86. 材ѱ – Fonte de amido →→→→ Aveia, Trigo, Milho, Sorgo – Grãos duros (Flint) X moles (Dent) – Processamento dos grãos →→→→ tamanho partícula – Alterações Mecânicas (Mastigação) – Composição da dieta →→→→ nível de forragem – Teor de Amilose x Amilopectina – Teor de Amido na Dieta – Nível de consumo →→→→ mantença X alto GPV – Adaptação →→→→ ↑↑↑↑ amilolíticas e consumidoras ácido lático DIGESTIBILIDADE = taxa digestão X taxa passagem:DIGESTIBILIDADE = taxa digestão X taxa passagem: – Adaptação →→→→ ↑↑↑↑ amilolíticas e consumidoras ácido lático • Taxa digestão média (%/h): – Cevada = 19,80 (58) – Aveia = 18,80 (58) – Trigo = 18,15 (77) – Milho = 3,87 (70) – Sorgo = 3,50 (68) • Digestibilidade RUMINAL média milho e sorgo: – Bovinos de corte: 72,3 ±±±± 12,8% – Vacas leiteiras: 59% (27 – 92%)
  • 87. 瓰ѱ Espécie do grão de cereal • Degradabilidade ruminal do amido Aveia = 98% Trigo = 95% Cevada = 90% Milho = 62% Sorgo = 49% Herrera – Saldana et al. (1990)
  • 88. – Fonte de amido →→→→ Aveia, Trigo, Milho, Sorgo – Grãos duros (Flint) X moles (Dent) – Processamento dos grãos →→→→ tamanho partícula – Alterações Mecânicas (Mastigação) – Composição da dieta →→→→ nível de forragem – Teor de Amilose x Amilopectina – Teor de Amido na Dieta – Nível de consumo →→→→ mantença X alto GPV – Adaptação →→→→ ↑↑↑↑ amilolíticas e consumidoras ácido lático DIGESTIBILIDADE = taxa digestão X taxa passagem:DIGESTIBILIDADE = taxa digestão X taxa passagem: – Adaptação →→→→ ↑↑↑↑ amilolíticas e consumidoras ácido lático • Taxa digestão média (%/h): – Cevada = 19,80 – Aveia = 18,80 – Trigo = 18,15 – Milho = 3,87 – Sorgo = 3,50 • Digestibilidade RUMINAL média milho e sorgo: – Bovinos de corte: 72,3 ±±±± 12,8% – Vacas leiteiras: 59% (27 – 92%)
  • 89. 材ѱ TAXA DE DIGESTÃO DO AMIDO NOTAXA DE DIGESTÃO DO AMIDO NO RÚMEN DE DIFERENTES FONTESRÚMEN DE DIFERENTES FONTES TAXA DE DIGESTÃO DO AMIDO NOTAXA DE DIGESTÃO DO AMIDO NO RÚMEN DE DIFERENTES FONTESRÚMEN DE DIFERENTES FONTES TRIGO, LAMINADO CEVADA, LAMINADO MILHO, ALTA UMIDADE, MOÍDO TRIGO, FLOCULADO MILHO, FLOCULADO RÁPIDORÁPIDO MILHO, FLOCULADO SORGO, FLOCULADO MILHO, ALTA UMIDADE, INTEIRO MILHO, LAMINADO SORGO, RECONSTITUÍDO MILHO SECO INTEIRO SORGO LAMINADOLENTOLENTO
  • 90. 異ѱ Bactérias amilolíticas (fermentadoras de CNE) DIGESTÃO DO AMIDO NOS BOVINOSDIGESTÃO DO AMIDO NOS BOVINOS Grânulos de amido de trigo Flint and Forsberg, 1995 de trigo Streptococcus bovis Butyrivibrio fibrisolvens
  • 91. DIGESTÃO NO INTESTINO GROSSODIGESTÃO NO INTESTINO GROSSO • DIGESTÃO MICROBIANA • PRODUTOS: IGUAL RÚMEN (AGV, metano, CO2,calor, H e massa microbiana) • INCOVENIENTES DA DIGESTÃO NO IG: – Perda da massa microbiana pelas fezes − ↑↑↑↑ gases (metano) e AGV →→→→ irritação mucosa e− ↑↑↑↑ gases (metano) e AGV →→→→ irritação mucosa e diarréias - Energia pouco aproveitada pelo animal - Desvio de N para o Ceco • Digestibilidade média do que entra no IG: – Bovinos de corte: 38,8 - 40% DEVE SER EVITADA AO MÁXIMO!!!!
  • 92. 材ѱ EFICIÊNCIA BIOLÓGICA DA DIGESTÃOEFICIÊNCIA BIOLÓGICA DA DIGESTÃO NOS DIFERENTES SÍTIOSNOS DIFERENTES SÍTIOS • Aspectos negativos: – Rúmen: • Perdas com calor e metano • Acidose – Intestino delgado:– Intestino delgado: • Baixa capacidade de digestão e absorção?? • Utilização da glicose pelo PDV?? • Deposição de tecido adiposo intrabdominal (ovinos), visceral (bovinos) – Intestino Grosso: • Perda da biomassa microbiana • Lesões na mucosa por ácidos (diarréias)
  • 93. 痠ѱ Aumento da degradabilidade ruminal: Maior produção de AGV’s (64% do fluxo líquido de energia no sist. porta); O NEGÓCIO NO FINAL DAS CONTAS É: MAXIMIZAR A FERMENTAÇÃO NO RÚMEN!!! energia no sist. porta); Menor relação acetato:propionato; Aumento do fluxo total de proteína total e microbiana para o duodeno; Proteína microbiana: melhor perfil de AA.
  • 94. Grânulos de amidoGrânulos de amido silagem de grão úmido desilagem de grão úmido de milhomilho Grânulos de amidoGrânulos de amido milho secomilho seco
  • 95. 材ѱ 180g138fFluxo de N microbiano 98,7c96,1bDigestibilidade total do amido (%) 91,7c76,2bDigestibilidade ruminal do amido (%) Alta umidadeLaminado Milho Úmido x Milho Laminado Novilhos 180g138fFluxo de N microbiano p/ duodeno (g/dia) Cooper et al. (2002)
  • 96. 癠ѱ ATUALMENTE, Três enfoques para controlar a taxa e a extensão da • Manejo da IMS • Processamento dosextensão da digestão do amido no rúmen: • Processamento dos Grãos • Aditivos Alimentares
  • 97. OBJETIVO PRINCIPAL: DAR OPORTUNIDADE PARA A ADESÃO DAS BACTÉRIAS AOS GRÂNULOS DE AMIDO! A ADESÃO DAS BACTÉRIAS AOS GRÂNULOS DE AMIDO! PROMOVENDO AUMENTO DA DISPONIBILIDADE DE ENERGIA (AMIDO)
  • 98. 材ѱ Milho úmido Milho seco moído Feno de gramínea 26 26 Milho 61 61 Farelo algodão 11 11 Uréia ? ? % da MS Milho úmido Milho seco moído Kd (%/h) 30 15 Kg B1 degradados no rúmen 2657 2541 Pmet mic (g/d) 565 494 Necessidade de uréia (g/d) 100 70
  • 99. 盐ѱ RUMINANTES EVOLUÍRAM COMO HERBÍVOROS E A INCLUSÃO DE GRÃOS NAS DIETAS SEMPRE VÊMDIETAS SEMPRE VÊM ACOMPANHADOS DE DESORDENS DIGESTIVAS
  • 100. 咐Ѳ Acidose RuminalAcidose Ruminal •• O pH ruminal cai abaixo dos limitesO pH ruminal cai abaixo dos limites para funcionamento adequadopara funcionamento adequado •• Porque?Porque? ––Rápida fermentação ruminalRápida fermentação ruminal ––Excessiva ingestão de MSExcessiva ingestão de MS ––Dietas de baixa fibraDietas de baixa fibra ––Dietas de alto óleoDietas de alto óleo ––Brusca mudança na dietaBrusca mudança na dieta
  • 101. 瑠Ѳ O Problema da AcidoseO Problema da Acidose •• As dietas costumavam conter pequenaAs dietas costumavam conter pequena quantidade de grãos (amido). Acidosequantidade de grãos (amido). Acidose praticamente inexistentepraticamente inexistentepraticamente inexistentepraticamente inexistente •• Uso de grãos na dieta para aumentar a eficiênciaUso de grãos na dieta para aumentar a eficiência alimentar, mas dentro de limites econômicos.alimentar, mas dentro de limites econômicos. •• Modificação da microModificação da micro--flora. Proliferação deflora. Proliferação de bactérias fermentadoras de amido e produtorasbactérias fermentadoras de amido e produtoras de lactato (de lactato (Streptococcus bovis e LactobacillusStreptococcus bovis e Lactobacillus).).
  • 102. Controle da MotilidadeControle da Motilidade RuminorreticularRuminorreticular •• Controle da motilidadeControle da motilidade Nervo VagoNervo Vago •• Dietas de forragens X Dietas de GrãosDietas de forragens X Dietas de Grãos •• Quimiorreceptores na parede do rúmenQuimiorreceptores na parede do rúmen
  • 103. 環Ѳ Problema da AcidoseProblema da Acidose •• É a mais importante desordem nutricionalÉ a mais importante desordem nutricional que acomete bovinos confinados hoje.que acomete bovinos confinados hoje. •• Grandes prejuízos com acidoses crônicasGrandes prejuízos com acidoses crônicas Baixa ingestãoBaixa ingestãoBaixa ingestãoBaixa ingestão Queda da PerformanceQueda da Performance ~ 13% dos fígados são condenados~ 13% dos fígados são condenados (abscessos) nos frigoríficos (Smith, 1998).(abscessos) nos frigoríficos (Smith, 1998). •• Vacas de leiteVacas de leite -- < grãos na dieta< grãos na dieta –– masmas duração maiorduração maior –– acidose crônica (Owens,acidose crônica (Owens, 1996).1996).
  • 104. AcidoseAcidose •• Mudança no Perfil dos M.O. RuminaisMudança no Perfil dos M.O. Ruminais •• PopulaçõesPopulações Streptococcus bovisStreptococcus bovis ee Lactobacillus sppLactobacillus spp •• Bacts utilizadoras de lactatoBacts utilizadoras de lactato•• Bacts utilizadoras de lactatoBacts utilizadoras de lactato •• Questão dos ProbióticosQuestão dos Probióticos?????? -- Produtoras de LactatoProdutoras de Lactato -- Utilizadoras de LactatoUtilizadoras de Lactato •• LevedurasLeveduras ??????
  • 105. •• S. bovisS. bovis –– uma das principaisuma das principais responsáveis pela fermentação do amidoresponsáveis pela fermentação do amido no rúmen.no rúmen. •• Rápido crescimento (21Rápido crescimento (21--27 min)27 min) (DiLorenzo, 2004)(DiLorenzo, 2004) AcidoseAcidose População ruminal emPopulação ruminal em mudança brusca de dietamudança brusca de dieta Alta ForragemAlta Forragem Alto ConcentradoAlto Concentrado
  • 106. 田Ѳ AcidoseAcidose Baixa concentração deBaixa concentração de carboidratos na dietacarboidratos na dieta S. bovisS. bovis acetatoacetato formatoformato etanoletanol Alta concentração de carboidratos (rápida taxa deAlta concentração de carboidratos (rápida taxa de StreptococcusStreptococcus bovisbovis •• O ácido láctico é mais forte que os AGVs (Acetato,O ácido láctico é mais forte que os AGVs (Acetato, Propionato, Butirato...) e seu acúmulo causa queda bruscaPropionato, Butirato...) e seu acúmulo causa queda brusca do pH ruminal.do pH ruminal. •• Equilíbrio da concentração iônica entre rúmen e sangue.Equilíbrio da concentração iônica entre rúmen e sangue. •• 2 tipos de acidose aguda2 tipos de acidose aguda crônicacrônica Alta concentração de carboidratos (rápida taxa deAlta concentração de carboidratos (rápida taxa de fermentação)fermentação) S. bovisS. bovis lactatolactato
  • 108. 疀Ѳ pH 6.5 pH 6.0 Bactérias CrescendoBactérias Crescendo LentamenteLentamente Rápido CrescimentoRápido Crescimento BacterianoBacteriano AmidosAmidos AçucaresAçucares Microorganismos & Produtos AbsorvidoAbsorvido AGVAGV pH 5.0 pH 5.5 SchwartzkopfSchwartzkopf--Genswein et al. 2003Genswein et al. 2003
  • 109. pH 6.5 pH 6.0 BacteriasBacterias CrescendoCrescendo LentamenteLentamente RápidoRápido CrescimentoCrescimento AmidosAmidos AçucaresAçucares Microorganismos & Produtos AbsorvidoAbsorvido AGVAGV AmidosAmidos AçucaresAçucares pH 5.0 pH 5.5 SchwartzkopfSchwartzkopf--Genswein et al. 2003Genswein et al. 2003
  • 110. 痐Ѳ AcidoseAcidose •• Ácidos OrgânicosÁcidos Orgânicos –– Ác. LáticoÁc. Lático •• MotilidadeMotilidade •• ParaqueratoseParaqueratose •• RumeniteRumenite•• RumeniteRumenite •• Pressão Osmótica RuminalPressão Osmótica Ruminal •• Volume ExtracelularVolume Extracelular –– DesidrataçãoDesidratação •• Batimentos Cardíacos InconstantesBatimentos Cardíacos Inconstantes •• Circulação Sanguínea PeriféricaCirculação Sanguínea Periférica •• Fluxo Sangue para os RinsFluxo Sangue para os Rins •• Choque e MorteChoque e Morte Owens et al., 1998Owens et al., 1998
  • 112. 瘠Ѳ AcidosesAcidoses pH RuminalpH Ruminal < 5.1 ou 5.2< 5.1 ou 5.2 <5.5 ou 5.6<5.5 ou 5.6 ÁcidosÁcidos Lactato?Lactato? AGVAGV ClínicaClínica SubClínicaSubClínica ÁcidosÁcidos Lactato?Lactato? AGVAGV RumenitesRumenites SimSim Não?Não? Abcesso HepáticoAbcesso Hepático ProvávelProvável NãoNão LaminitesLaminites ProvávelProvável PossívelPossível Ingestão MSIngestão MS Queda AbruptaQueda Abrupta OscilanteOscilante
  • 114. Economia X AcidoseEconomia X Acidose •• Acidose Sub Clínica custa mais para o produtor que aAcidose Sub Clínica custa mais para o produtor que a acidose clínica. Não apresenta sintomas Difícilacidose clínica. Não apresenta sintomas Difícil detecção.detecção. •• Um estudo da Universidade do NebraskaUm estudo da Universidade do Nebraska ((www.ianr.unl.edu/pubs/anmaldisease/g1047.htmwww.ianr.unl.edu/pubs/anmaldisease/g1047.htm) O) O((www.ianr.unl.edu/pubs/anmaldisease/g1047.htmwww.ianr.unl.edu/pubs/anmaldisease/g1047.htm) O) O custo da acidose sub clínica é em torno de US$custo da acidose sub clínica é em torno de US$ 7.21/animal levando7.21/animal levando--se em consideração a redução dase em consideração a redução da ingestão + perdas devido a abscessos hepáticos.ingestão + perdas devido a abscessos hepáticos. •• Abscessos hepáticos custam US$ 3/animal. Taxa deAbscessos hepáticos custam US$ 3/animal. Taxa de incidência ~15%incidência ~15% •• Sem considerar valores de perdas na carcaça devidoSem considerar valores de perdas na carcaça devido algum tipo de lesão ou tecidos afetados.algum tipo de lesão ou tecidos afetados.
  • 115. Período de Maior RiscoPeríodo de Maior Risco ADAPTAÇÃOADAPTAÇÃOADAPTAÇÃOADAPTAÇÃO
  • 116. 盀Ѳ Ionóforos em Bovinos Confinados Ionóforos Rumensin Lasalocida Salinomicina Ação Controle Coccidiose ++ +? ? Redução Acidose ++ ? ? Eficiência Alimentar ++ + ++ Redução Ingestão MS ++ +- -Redução Ingestão MS ++ +- - O Controle de Coccidiose e acidose são desejados, mas a redução da IMS não é.
  • 117. EFEITOS DOS IONÓFOROS 100 120 140 160 TotalLactate,mM Controle 0 20 40 60 80 0 8 12 16 24 30 36 48 HOURS TotalLactate,mM Monensina Lasalocida
  • 118. 蜐Ѳ Conseqüências daConseqüências da AcidoseAcidose •• TimpanismoTimpanismo •• Paraqueratose RuminalParaqueratose Ruminal •• RumenitesRumenites•• RumenitesRumenites •• LaminitesLaminites •• Abscesso HepáticoAbscesso Hepático •• DiarréiaDiarréia •• MorteMorte
  • 123. ABSCESSO HEPÁTICOABSCESSO HEPÁTICO –– 20072007 (7 ABSCESSOS ENCONTRADOS EM UM GRUPO DE 96 ANIMAIS)(7 ABSCESSOS ENCONTRADOS EM UM GRUPO DE 96 ANIMAIS)
  • 126. 衐Ѳ LaminiteLaminite • Inflamação do Casco • Consequência da acidose • Liberação de histaminas• Liberação de histaminas • Outro fator da laminite é o STRESS
  • 127. Mecanismo da LaminiteMecanismo da Laminite Acidose Rúmen Endotoxinas Degradação Sangue HistaminasVasoconstrição Periférica Degradação Lâmina do casco
  • 128. 袠Ѳ
  • 129.
  • 130. 裰Ѳ
  • 131.
  • 132. 襀Ѳ
  • 133. OS SÍTIOS DA DIGESTÃO DO AMIDOOS SÍTIOS DA DIGESTÃO DO AMIDO FORMAS DE PROCESSAMENTO DO MILHO EFORMAS DE PROCESSAMENTO DO MILHO E OS SÍTIOS DA DIGESTÃO DO AMIDOOS SÍTIOS DA DIGESTÃO DO AMIDO Formas deFormas de processamentoprocessamento TOTALTOTAL Digestão do amido (%)Digestão do amido (%) RúmenRúmen IntestinoIntestino delgadodelgado IntestinoIntestino grossogrosso InteiroInteiro 65,965,9 17,017,0 3,83,8 86,786,7 Fonte: OWENS et al. (1986). InteiroInteiro QuebradoQuebrado LaminadoLaminado MoídoMoído EnsiladoEnsilado FloculadoFloculado 65,965,9 17,017,0 3,83,8 69,869,8 13,913,9 5,25,2 74,874,8 13,113,1 4,94,9 77,777,7 11,711,7 4,34,3 85,085,0 7,57,5 2,02,0 82,882,8 12,612,6 1,31,3 86,786,7 88,988,9 92,892,8 93,793,7 94,594,5 96,796,7
  • 134. 馐Ѳ VantagensVantagens Silagem com alta umidadeSilagem com alta umidade x Milho secox Milho seco Antecipação da colheita (3 a 4 semanas) Maximiza uso terra (plantio outras culturas) Diminuição das perdas (insetos e roedores)Diminuição das perdas (insetos e roedores) Economia de mão de obra e custos de armazenamento (elimina limpeza e secagem) Melhor Valor Alimentício Grãos armazenados por longos períodos
  • 135. DesvantagensDesvantagens Menor flexibilidade de comercialização A silagem sofre deteriorização após a abertura do silo. Para evitar perdas: Não se deve interromper a retirada diária Silo deve ser corretamente dimensionado
  • 136. 駠Ѳ Conclusões • Milho e o sorgo beneficiam-se com o processamento, respondendo em maior desempenho animal;desempenho animal; • Benefícios em desempenho estão associados a maior absorção de energia (AGV’s) e aumento no fluxo de proteína microbiana.
  • 137. MANEJO DE COCHOMANEJO DE COCHO Disciplina de Nutrição deDisciplina de Nutrição de RuminantesRuminantes ProfessorProfessor –– Mário De Beni ArrigoniMário De Beni Arrigoni MANEJO DE COCHOMANEJO DE COCHO PósPós--graduando: André Michel de Castilhosgraduando: André Michel de Castilhos
  • 140. 䒐ѭ LIPÍDIOS NA NUTRIÇÃO DELIPÍDIOS NA NUTRIÇÃO DE RUMINANTES:RUMINANTES: IMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIA DIGESTÃODIGESTÃO ABSORÇÃOABSORÇÃO METABOLISMOMETABOLISMO SUPLEMENTAÇÃOSUPLEMENTAÇÃO
  • 141. 媠ѭ O QUE SÃO LIPÍDIOS?O QUE SÃO LIPÍDIOS? Substâncias majoritariamente deSubstâncias majoritariamente de reservareserva presentes nas plantas epresentes nas plantas e animais (triglicerídios), mas tambémanimais (triglicerídios), mas também estruturaisestruturais ee precursoresprecursores dede hormônios, vitaminas, e outros.hormônios, vitaminas, e outros.
  • 142. OsOs lipídioslipídios dentrodentro dada classeclasse dosdos nutrientesnutrientes representamrepresentam apenasapenas 33%% dada dietadieta,, porémporém suasua importânciaimportância englobaengloba osos IMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIA dietadieta,, porémporém suasua importânciaimportância englobaengloba osos seguintesseguintes aspectosaspectos:: ִִ fonte concentrada de ENERGIAfonte concentrada de ENERGIA ((≅≅ 9 kcal/g)9 kcal/g) ִִ reserva corporalreserva corporal
  • 143. Ѱ AMOSTRAAMOSTRA AG, pigmentos, ceras, outrosAG, pigmentos, ceras, outros 4343--45%45%Ácidos graxosÁcidos graxos 1515--17%17%CerasCeras 44--5%5%ClorofilaClorofila Ex: FORRAGEM: fração doEx: FORRAGEM: fração do EXTRATO ETÉREO = 100%EXTRATO ETÉREO = 100% 20%20%OutrosOutros 88--10%10%GalactoseGalactose 44--5%5%ClorofilaClorofila VALOR EE ??, TEM QUE DETERMINAR O TEOR AGVALOR EE ??, TEM QUE DETERMINAR O TEOR AG Ex: CANAEx: CANA--DEDE--AÇÚCAR, EE = 1,5%AÇÚCAR, EE = 1,5% -- 80% (não E)80% (não E)
  • 144. TEOR DE ENERGIA BRUTA DOS ÁCIDOS GRAXOS LIVRESTEOR DE ENERGIA BRUTA DOS ÁCIDOS GRAXOS LIVRES Kcal/gKcal/gINSATURADOINSATURADOKcal/gKcal/gSATURADOSATURADO 9,329,32CC1818::11 (ELAÍDICO)(ELAÍDICO)3,153,15CC22 (ACÉTICO)(ACÉTICO) 9,279,27CC1818::22 (LINOLÉICO)(LINOLÉICO)4,794,79CC33 (PROPIÔNICO)(PROPIÔNICO) 8,758,75CC88 (CÁPRICO)(CÁPRICO) 9,129,12CC1818::33 (LINOLÊNICO)(LINOLÊNICO)5,805,80CC44 (BUTÍRICO)(BUTÍRICO) 9,309,30CC1616 (PALMÍTICO)(PALMÍTICO) 9,459,45CC1818 (ESTEÁRICO)(ESTEÁRICO) 8,758,75CC1212 (LÁURICO)(LÁURICO) 8,758,75CC88 (CÁPRICO)(CÁPRICO) >>
  • 145. Ѱ IMPORTANTESIMPORTANTES NANA ABSORÇÃOABSORÇÃO DEDE VITAMINASVITAMINAS LIPOSSOLÚVEISLIPOSSOLÚVEIS (A,D,E(A,D,E ee K)K) CAMADACAMADA LIPÍDICALIPÍDICA SUBCUTÂNEASUBCUTÂNEA -- ISOLANTEISOLANTE TÉRMICOTÉRMICO CAMADACAMADA LIPÍDICALIPÍDICA PROTETORAPROTETORA EMEM TORNOTORNO DEDE ÓRGÃOSÓRGÃOS EE GLÂNDULASGLÂNDULAS -- EXCESSOEXCESSO DISFUNÇÕESDISFUNÇÕES HORMONAISHORMONAIS
  • 146. IMPORTANTESIMPORTANTES NANA ABSORÇÃOABSORÇÃO DEDE VITAMINASVITAMINAS LIPOSSOLÚVEISLIPOSSOLÚVEIS (A,D,E(A,D,E ee K)K) CAMADACAMADA LIPÍDICALIPÍDICA SUBCUTÂNEASUBCUTÂNEA -- ISOLANTEISOLANTE TÉRMICOTÉRMICO CAMADACAMADA LIPÍDICALIPÍDICA PROTETORAPROTETORA EMEM TORNOTORNO DEDE ÓRGÃOSÓRGÃOS EE GLÂNDULASGLÂNDULAS -- EXCESSOEXCESSO DISFUNÇÕESDISFUNÇÕES HORMONAISHORMONAIS
  • 147. Ѱ FONTE DE ÁCIDOS GRAXOSFONTE DE ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAISESSENCIAIS:: LINOLÉICOLINOLÉICO (C(C1818::22)) LINOLÊNICOLINOLÊNICO (C(C1818::33)) ARACDÔNICOARACDÔNICO (C(C2020::44)) ESSENCIAIS PORQUE:ESSENCIAIS PORQUE:ESSENCIAIS PORQUE:ESSENCIAIS PORQUE: ִִNÃONÃO SÃOSÃO SINTETIZADOSSINTETIZADOS EMEM QUANTIDADESQUANTIDADES SUFICIENTESSUFICIENTES;; ִִTODATODA MEMBRANAMEMBRANA CELULARCELULAR ÉÉ COMPOSTACOMPOSTA DEDE LIPÍDIOSLIPÍDIOS EE PROTEÍNASPROTEÍNAS -- INTEGRIDADEINTEGRIDADE DEDE MEMBRANASMEMBRANAS;; ִִSÍNTESESÍNTESE PROSTAGLANDINASPROSTAGLANDINAS -- (( ESTERÓIDES)ESTERÓIDES)
  • 148.
  • 149. Ѱ COMO SE CLASSIFICAM?COMO SE CLASSIFICAM? •• ComprimentoComprimento dede cadeiacadeia:: CC11--CC66 AGVAGV;; CC88 lipídioslipídios;; CC11--CC3030 •• HidrogenaçãoHidrogenação::Saturado,Saturado, monomono ouou•• HidrogenaçãoHidrogenação::Saturado,Saturado, monomono ouou poliinsaturadospoliinsaturados •• ConfiguraçãoConfiguração óticaótica:: ciscis // transtrans •• LigaçõesLigações:: livreslivres ouou esterificadosesterificados
  • 150. •• ÁcidosÁcidos GraxosGraxos -- livreslivres ouou esterificadosesterificados •• TriglicerídeosTriglicerídeos -- glicerolglicerol (álcool)(álcool) •• FosfolipídiosFosfolipídios -- ácidoácido fosfóricofosfórico (membranas)(membranas) •• GlicolipídiosGlicolipídios –– carboidratocarboidrato (tec(tec animalanimal -- cérebrocérebro ee nervos)nervos) •• EsteróidesEsteróides -- Colesterol; Ácidos biliaresColesterol; Ácidos biliares Hormônios da adrenalHormônios da adrenal Hormônios sexuaisHormônios sexuais Vitamina DVitamina D
  • 151. Ѱ Ácidos Graxos ComunsÁcidos Graxos Comuns AG SaturadosAG Saturados No CNo C FórmulaFórmula P. de Fusão,P. de Fusão, ooCC ButíricoButírico 44 CC33HH77COOHCOOH --7,97,9 CapróicoCapróico 66 CC55HH1111COOHCOOH --3,23,2 CaprílicoCaprílico 88 CC HH COOHCOOH 16,316,3CaprílicoCaprílico 88 CC77HH1515COOHCOOH 16,316,3 CápricoCáprico 1010 CC99HH1919COOHCOOH 31,231,2 LáuricoLáurico 1212 CC1111HH2323COOHCOOH 43,943,9 MirísticoMirístico 1414 CC1313HH2727COOHCOOH 54,154,1 PalmíticoPalmítico 1616 CC1515HH3131COOHCOOH 62,762,7 EsteáricoEsteárico 1818 CC1717HH3535COOHCOOH 69,669,6 AraquidônicoAraquidônico 2020 CC1919HH3939COOHCOOH 76,376,3
  • 152. 쇰Ѱ Ácidos Graxos ComunsÁcidos Graxos Comuns AG InsaturadosAG Insaturados Nº CNº C FórmulaFórmula P. de Fusão,P. de Fusão, ooCC PalmitolêicoPalmitolêico 16 C16 C1515HH2929COOH 0COOH 01515 2929 OlêicoOlêico 18 C18 C1717HH3333COOHCOOH 1313 LinolêicoLinolêico 18 C18 C1717HH3131COOHCOOH -- 55 LinolênicoLinolênico 18 C18 C1717HH2929COOHCOOH -- 14,514,5 AraquidônicoAraquidônico 20 C20 C1919HH3131COOHCOOH -- 49,549,5
  • 153. 䒐ѭ DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE LIPÍDIOSDIGESTÃO E ABSORÇÃO DE LIPÍDIOS QUEM REALIZA ESTE PAPEL NOSQUEM REALIZA ESTE PAPEL NOS RUMINANTES?RUMINANTES? AsAs bactériasbactérias desempenham umdesempenham um papelpapel principalprincipal nestas modificações,nestas modificações, transformandotransformando osos aportes de lipídios daaportes de lipídios da alimentaçãoalimentação ee sintetizando de novosintetizando de novo osos ácidos graxosácidos graxos..
  • 154. 糰ѭ »» LIPÓLISE E BIOHIDROGENAÇÃOLIPÓLISE E BIOHIDROGENAÇÃO RÚMENRÚMEN (lipólise)(lipólise) TAG, galctolipídios e fosfolipídiosTAG, galctolipídios e fosfolipídios LIPÓLISELIPÓLISE Lipase microorganismosLipase microorganismos GLICEROL EGLICEROL EAC GRAXOSAC GRAXOS ++ GLICEROL EGLICEROL E GALACTOSEGALACTOSE (fermentados)(fermentados) AC GRAXOSAC GRAXOS LIVRESLIVRES AGVAGV BIOHIDROGENAÇÃOBIOHIDROGENAÇÃO ou lipídios microbianosou lipídios microbianos
  • 155. BIOHIDROGENAÇÃOBIOHIDROGENAÇÃO –– OBJETIVOSOBJETIVOS:: PapelPapel dede proteçãoproteção parapara microorganismosmicroorganismos dodo efeitoefeito tóxicotóxico exercidoexercido pelospelos AGAG insaturadosinsaturados.. ContribuiContribui nana retiradaretirada dodo HH dodo rúmenrúmen ((11 aa 22 %% HH metabólico)metabólico) –– SATURAÇÃOSATURAÇÃO BiohidrogenaçãoBiohidrogenação incompletaincompleta -- CLACLA
  • 156. 絀ѭ AnaerovibrioAnaerovibrio lipolyticalipolytica ButyrivibrioButyrivibrio fibrisolvensfibrisolvens (celulose,(celulose, pectina,pectina, uréia,uréia, proteína,proteína, hemicelulose)hemicelulose) Grupos de espécies bacterianas queGrupos de espécies bacterianas que fermentam LIPÍDIOS como substratofermentam LIPÍDIOS como substrato TreponemaTreponema bryantiibryantii (celulose,(celulose, pectina,pectina, uréia,uréia, proteína,proteína, hemicelulose)hemicelulose) EubacteriumEubacterium spsp.. FusocillusFusocillus spsp.. MicrococusMicrococus spsp..
  • 157. 闐ѭ LIPÍDIOS ESTERIFICADOS (dieta)LIPÍDIOS ESTERIFICADOS (dieta) -- RÚMENRÚMEN ciscis--9,9, ciscis--1212 C18:2C18:2 ciscis--9,9, ciscis--12,12, ciscis--1515 C18:3C18:3 ciscis--9,9, transtrans--1111 C18:2C18:2 ISOMERASEISOMERASE REDUTASEREDUTASE ciscis--9,9, transtrans--1111,, ciscis--1515 C18:3C18:3 ISOMERASEISOMERASE LIPASESLIPASES AG INSATURADOS LIVRESAG INSATURADOS LIVRES transtrans--11,11, ciscis--1515 C18:2C18:2 REDUTASEREDUTASE transtrans--1111 C18:1C18:1 REDUTASEREDUTASE transtrans--1111 C18:1C18:1 REDUTASEREDUTASE C18:0C18:0 REDUTASEREDUTASE C18:0C18:0 REDUTASEREDUTASE HARFOOT & HAZLEWOOD, 1988HARFOOT & HAZLEWOOD, 1988 esteáricoesteárico
  • 158. 꺐ѭ NosNos ruminantesruminantes >> parteparte lipídioslipídios queque chegachega duodenoduodeno -- AGNE,AGNE, -- altamentealtamente SATURADOSSATURADOS,, -- ligadosligados àsàs partículaspartículas dosdos alimentosalimentos ((complexocomplexo solúvelsolúvel))alimentosalimentos ((complexocomplexo solúvelsolúvel)) DIGESTÃODIGESTÃO ÉÉ MAIORMAIOR QUANTOQUANTO MENORMENOR FORFOR AA CADEIACADEIA:: CC44>C>C66>C>C88......,, AGAG INSATURADOSINSATURADOS >> DIGESTIBILIDADEDIGESTIBILIDADE AGAG SATURADOSSATURADOS
  • 159. NÃONÃO POSSUEMPOSSUEM ASAS ENZIMASENZIMAS:: ִִATPATP CITRATOCITRATO LIASELIASE (fraciona(fraciona ácidoácido cítricocítrico emem OAAOAA ee ACETILACETIL-- COACOA DIGESTÃO E ABSORÇÃODIGESTÃO E ABSORÇÃO ִִNADHNADH--MALATOMALATO--DESIDROGENASEDESIDROGENASE (converte(converte MALATOMALATO emem PIRUVATOPIRUVATO)) NÃONÃO HÁHÁ SÍNTESESÍNTESE DEDE GORDURAGORDURA AA PARTIRPARTIR DADA GLICOSEGLICOSE..
  • 160. 雀ѭ SITIOS DEPOSIÇÃO DO TECIDO ADIPOSOSITIOS DEPOSIÇÃO DO TECIDO ADIPOSO •• SUBCUTÂNEOSUBCUTÂNEO (cobertura(cobertura carcaça)carcaça) •• PERIRENALPERIRENAL ++ MESENTÉRICOMESENTÉRICO (proteção)(proteção) •• INTERMUSCULARINTERMUSCULAR •• INTRAMUSCULARINTRAMUSCULAR (qualidade(qualidade dede carne,carne, marmorização,marmorização, suculência,suculência, sabor,sabor, aroma)aroma)
  • 161. 꿰ѭ TECIDOTECIDO ADIPOSOADIPOSO 22 PROCESSOSPROCESSOS:: SÍNTESESÍNTESE (LIPOGÊNESE)(LIPOGÊNESE) ** MONOGÁSTRICOSMONOGÁSTRICOS (FÍGADO)(FÍGADO) NÃONÃO HÁHÁ SÍNTESESÍNTESE DEDE GORDURAGORDURA AA PARTIRPARTIR DADANÃONÃO HÁHÁ SÍNTESESÍNTESE DEDE GORDURAGORDURA AA PARTIRPARTIR DADA GLUCOSEGLUCOSE.. -- ACÉTICOACÉTICO MOBILIZAÇÃOMOBILIZAÇÃO (LIPÓLISE)(LIPÓLISE)
  • 162. Composição do tecido adiposoComposição do tecido adiposo Ácidos Graxos Subcutâneo Intramuscular Intermuscular Peri-renal 14:0 33 30 35 45 16:0 260 316 312 336 Fonte: USDA handbook, 8-13, 1986. 16:0 260 316 312 336 16:1(9) 94 43 41 20 18:0 82 189 224 252 18:1(9) 447 366 322 282 18:2 (9;12) 21 12 11 10
  • 163. 鞰ѭ Teor emTeor em glicogênioglicogênio Metabolismo oxidativo doMetabolismo oxidativo do músculomúsculo Metabolismo glicolítico do músculoMetabolismo glicolítico do músculo Tecido Adiposo IntramuscularTecido Adiposo Intramuscular PigmentosPigmentos pH ColágenoColágeno Fibras LipídeosPigmentosPigmentos TeorTeor oxigenaçãooxigenação e oxidaçãoe oxidação pH Amplitude e velocidade de queda post mortem ColágenoColágeno Teor e solubilidade Cor Capacidade de retenção de água Suculência Maciez Sabor Fibras musculares Propriedades contráteis e metabólicas Lipídeos Teores em fosfolipídeos e TAG; composição em ácidos graxos, oxidação
  • 164. 녠ѭ PUFA LINOLÉICO CLA (ACIDO LINOLÉICO CONJUGADO) OLÉICO 2. LIPÍDIOS DA CARNE: ASPECTOS DIETETICOS2. LIPÍDIOS DA CARNE: ASPECTOS DIETETICOS OLÉICO COLESTEROL – (+ 1/2 colesterol do homem é sintetizado no fígado e intestino e não pela alimentação)
  • 165. 22.. LIPÍDIOSLIPÍDIOS DADA CARNECARNE:: ASPECTOSASPECTOS DIETETICOSDIETETICOS PUFA: • ÔMEGA n=3 (C18:3, n=3) – cérebro e retina, DCA. • ÔMEGA n=6 (C18:2, n=6) – crescimento e• ÔMEGA n=6 (C18:2, n=6) – crescimento e reprodução (Sintetizados pelas plantas)(Sintetizados pelas plantas) RELAÇÃO ALTA nRELAÇÃO ALTA n--6/n6/n--3 = aterosclerose3 = aterosclerose nn--6/n6/n--3 = 23 = 2 (bovinos = 1 a 2; suíno = 7)(bovinos = 1 a 2; suíno = 7)
  • 166. 颠ѭ CLA (AC LINOLÉICO CONJUGADO) 1.1. BIOHIDROGENAÇÃOBIOHIDROGENAÇÃO INCOMPLETAINCOMPLETA 2.2. LEITELEITE EE CARNECARNE –– PRINCIPAISPRINCIPAIS FONTESFONTES 3.3. SUPLEMENTAÇÃOSUPLEMENTAÇÃO NANA DIETADIETA –– NUTRACÊUTICONUTRACÊUTICO 4.4. 22 TIPOSTIPOS:: CC1818::22 CISCIS 99,, TRANSTRANS 1111 (ANTICARCINOGÊNICO)(ANTICARCINOGÊNICO) CC1818::22 TRANSTRANS 1010,, CISCIS 1212 (REPARTIDOR(REPARTIDOR DEDE NUTRIENTESNUTRIENTES –– DEPDEP LIPÍDIOS)LIPÍDIOS)
  • 167. 닀ѭ
  • 168. AA quantidade totalquantidade total e ase as proporçõesproporções diferentesdiferentes dede ácidos graxosácidos graxos presentespresentes nono leiteleite e nae na carnecarne dos ruminantesdos ruminantes podem ser modificadospodem ser modificados ..
  • 169. 馐ѭ efeito da dieta:efeito da dieta: pastagens X confinamentopastagens X confinamento grupo genéticogrupo genético localização tecido adiposolocalização tecido adiposo idadeidade -- alteração nas proporções dos pontosalteração nas proporções dos pontosidadeidade -- alteração nas proporções dos pontosalteração nas proporções dos pontos de deposiçãode deposição controle do perfil de AG do tec. Adiposocontrole do perfil de AG do tec. Adiposo MERCADO CONSUMIDORMERCADO CONSUMIDOR
  • 170. 됰ѭ Pastagem x ConfinamentoPastagem x Confinamento gramíneas =gramíneas = + CLA, < marmorização; ++ CLA, < marmorização; + PUFA (linolênico, linoléico)PUFA (linolênico, linoléico) –– melhor vida demelhor vida de prateleira (> peroxidação)prateleira (> peroxidação) Grãos =Grãos = > deposição lipídio na carne> deposição lipídio na carne (marmorização); + oléico e MUFA(marmorização); + oléico e MUFA
  • 171. GRÃOS ESPECIAISGRÃOS ESPECIAIS Seleção GenéticaSeleção Genética –– milho híbridomilho híbrido com alto teor decom alto teor de liídios (7 a 8%liídios (7 a 8% -- dobro)dobro) > linoléico (C18:2), aracdônico (C20:4) e PUFA> linoléico (C18:2), aracdônico (C20:4) e PUFA (tecidos de novilhos confinados)(tecidos de novilhos confinados) Grãos de GIRASSOLGrãos de GIRASSOL
  • 172. 骀ѭ Grupo Genético e SexoGrupo Genético e Sexo Animais que deposição mais (Aberdeen Angus,Animais que deposição mais (Aberdeen Angus, Herefor, Wagu) ou menos (Charolês, Simental,Herefor, Wagu) ou menos (Charolês, Simental, Limousin, Belgien Blue)Limousin, Belgien Blue) Brahman x Hereford =Brahman x Hereford = > deposição AGI> deposição AGI Inteiros e castrados; machos e fêmeasInteiros e castrados; machos e fêmeas
  • 174. Idade (estado fisiológico)Idade (estado fisiológico) JOVENS:JOVENS: ִִFibras mais FG (< deposição de lipídio)Fibras mais FG (< deposição de lipídio) ––ִִFibras mais FG (< deposição de lipídio)Fibras mais FG (< deposição de lipídio) –– condição fisiológica de deposição)condição fisiológica de deposição) –– carne maiscarne mais clara e com menor teor de lipidios em relação aclara e com menor teor de lipidios em relação a animais adultosanimais adultos
  • 175. 魰ѭ Manipulação do perfil de AGManipulação do perfil de AG LEITE:LEITE: suplementaçãosuplementação CARNE:CARNE: suplementação Cusuplementação Cusuplementaçãosuplementação lipídioslipídios lipídios protegidoslipídios protegidos CLACLA suplementação Cusuplementação Cu CLACLA bSTbST grãosgrãos –– alta lipídioalta lipídio
  • 177. –– PráticaPrática usadausada ee podepode trazertrazer benefíciosbenefícios nutricionaisnutricionais parapara vacasvacas dede altaalta produçãoprodução ee ovelhasovelhas comcom partoparto gemelargemelar;; SUPLEMENTAÇÃO COM LIPÍDIOSSUPLEMENTAÇÃO COM LIPÍDIOS –– PodePode aumentaraumentar aa densidadedensidade energéticaenergética dada raçãoração;; melhorarmelhorar eficiênciaeficiência energéticaenergética dede produçãoprodução dede leiteleite;; conterconter AGAG essenciaisessenciais ee melhorarmelhorar absorçãoabsorção dede compostoscompostos lipossolúveislipossolúveis (VITAMINAS)(VITAMINAS)
  • 178. 鱠ѭ VANTAGENS:VANTAGENS: densidadedensidade energéticaenergética:: 44 mcal/kgmcal/kg CHOCHO // 99 mcal/kgmcal/kg AGAG -- FatorFator 22,,2525 NDTNDT Suplementação com lipídios na dietaSuplementação com lipídios na dieta melhoramelhora eficiênciaeficiência energéticaenergética:: usouso dede AGAG prépré--formados,formados, dispensadispensa síntesesíntese “de“de novo”novo” -- incrementoincremento calóricocalórico;; EnergiaEnergia oriundaoriunda dede AGAG cadeiacadeia longalonga éé 1010%% maismais eficienteeficiente queque aa oxidaçãooxidação dede acetatoacetato..
  • 179. 론ѭ EFICIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO MAIOR QUE OSEFICIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO MAIOR QUE OS CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS -- INCREMENTO CALÓRICO/100 Kcal de E.M.INCREMENTO CALÓRICO/100 Kcal de E.M. 99 SUÍNOSUÍNO 35351717LIPÍDIOSLIPÍDIOS BOVINOBOVINORATORATO 373717172323CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS 2626 99 35351717LIPÍDIOSLIPÍDIOS 52523131PROTEÍNASPROTEÍNAS
  • 180. 풐ѭ VANTAGENS:VANTAGENS: melhormelhor absorçãoabsorção vitaminasvitaminas lipossolúveislipossolúveis fornecimentofornecimento dede AGAG essenciaisessenciais Suplementação com lipídios na dietaSuplementação com lipídios na dieta fornecimentofornecimento dede AGAG essenciaisessenciais formaçãoformação dede pelletspellets agregaragregar partículaspartículas finasfinas captaçãocaptação dede HH++ ambienteambiente ruminalruminal “Processos“Processos regulatóriosregulatórios nono organismo”organismo”
  • 181. DESVANTAGENS:DESVANTAGENS: fermentaçãofermentação ruminalruminal digestibilidadedigestibilidade dede fibrafibra Suplementação com lipídios na dietaSuplementação com lipídios na dieta digestibilidadedigestibilidade dede fibrafibra quedaqueda gorduragordura nono leiteleite formaçãoformação dede sabõessabões insolúveisinsolúveis -- absorçãoabsorção dede mineraisminerais ee vitaminasvitaminas palatabilidadepalatabilidade
  • 182. 붠ѭ HOJEHOJE PREOCUPAÇÃOPREOCUPAÇÃO COMCOM AUMENTOAUMENTO DADA PRODUÇÃOPRODUÇÃO MASMAS COMCOM AA QUALIDADEQUALIDADE (COMPOSIÇÃO)(COMPOSIÇÃO) –– componentescomponentes dodo leiteleite == GORDURAGORDURA fácilfácil manipulaçãomanipulação pelapela dietadieta ((22 aa 33%%))manipulaçãomanipulação pelapela dietadieta ((22 aa 33%%)) –– SuplementaçãoSuplementação comcom gorduragordura == podepode alteraralterar oo padrãopadrão dede fermentaçãofermentação ruminalruminal ee oo perfilperfil dede AGAG dodo leiteleite
  • 183. NATURAISNATURAIS VEGETAIS E GRÃOSVEGETAIS E GRÃOS RICOS EM AG INSATURADOSRICOS EM AG INSATURADOS FONTES?FONTES? VEGETAIS: C18:3VEGETAIS: C18:3 Ácido linolênicoÁcido linolênico GRÃOS: C18:2GRÃOS: C18:2 Ácido linolêicoÁcido linolêico EXCEÇÃO:EXCEÇÃO: óleo de linhaçaóleo de linhaça –– alta quantidadealta quantidade de AGde AG C18:3 (57%).C18:3 (57%).
  • 184. 23,3023,3016,0716,07C18:1C18:1 3,803,804,154,15C18C18 11,011,05,675,67C16C16 Óleo de SojaÓleo de SojaSementes de linhaçaSementes de linhaçaAGAG 5,905,9053,8353,83C18:3C18:3 23,3023,3016,0716,07C18:1C18:1 54,5054,5017,8317,83C18:2C18:2 FonteFonte:: HagemeisterHagemeister etet alal..,, 19911991;; ChouinardChouinard etet alal..,, 20012001
  • 185. sementessementes dede oleaginosasoleaginosas:: algodão,algodão, sojasoja ee girassolgirassol óleosóleos vegetaisvegetais milhomilho altoalto óleoóleo sebosebo gorduragordura dede avesaves
  • 186. 뻠ѭ Comparação de um perfil de AG típico de leite e umComparação de um perfil de AG típico de leite e um considerado ideal.considerado ideal. WinconsinWinconsin 60 70 80 90 0 10 20 30 40 50 60 PUFA MUFA SFA TÍPICA IDEAL
  • 187. 薠 Perfis de AG de fontes de lipídios dietários e daPerfis de AG de fontes de lipídios dietários e da gordura de leite considerado idealgordura de leite considerado ideal (Wisconsin, 1988)(Wisconsin, 1988) 70 80 90 PUFA MUFA SFA 0 10 20 30 40 50 60 O Soja Algodão O Girassol Canola Sebo Girassol A O IDEAL
  • 188. -- 11 C14C14 1111 2525 C16C16 -- -- C16:1C16:1 44 33 C18C18 2424 1717 C18:1C18:1 1381388585775454SS SojaSoja 1131137575--5454CC AlgodãoAlgodão I *I *INS/SINS/SC18:3C18:3C18:2C18:2 5252525211554242212144242433SeboSebo 11 2424 77 1111 3838 64646464--1919BanhaBanha I * = índice iodoI * = índice iodo –– avalia o grau de insaturação do AG,avalia o grau de insaturação do AG, para cada dupla ligação, 2 moléculas de I são ligadas.para cada dupla ligação, 2 moléculas de I são ligadas.
  • 189. 55--7% MS dieta em suplementação de gordura, sem7% MS dieta em suplementação de gordura, sem haver alterações fermentaçãohaver alterações fermentação EX:EX: CAROÇO ALGODÃOCAROÇO ALGODÃO (baixo efeito inibitório na digestão(baixo efeito inibitório na digestão da fibra)da fibra) EE= 20EE= 20--22%22% PB= 20PB= 20--21%21% APROXIMADAMENTE 2,5 A 3,0 kg/diaAPROXIMADAMENTE 2,5 A 3,0 kg/dia FB= 17FB= 17--1818FB= 17FB= 17--1818 CAROÇO DE SOJACAROÇO DE SOJA EE= 20EE= 20 -- 22%22% PB= 40PB= 40 -- 42%42% PROBLEMAS (dura e se moída e armaPROBLEMAS (dura e se moída e arma FB= 10FB= 10 -- 13 %13 % zenadazenada -- RANCIFICARANCIFICA)) tostagemtostagem SEBOSEBO (homogeneização e palatabilidade)(homogeneização e palatabilidade) max de 2,5 a 3% do concentradomax de 2,5 a 3% do concentrado
  • 190. 쀠ѭ COMERCIAISCOMERCIAIS FONTES?FONTES? GORDURAGORDURA BYBY PASS OU INERTE NOPASS OU INERTE NO RÚMENRÚMEN Ex: SAIS DE CÁLCIO e GORDURAS SATURADASEx: SAIS DE CÁLCIO e GORDURAS SATURADAS (MEGALAC, LAC100)(MEGALAC, LAC100)
  • 191. 薠 GORDURAGORDURA INERTEINERTE == proteçãoproteção dosdos lipídioslipídios Redução do efeito NEGATIVO que certos lipídiosRedução do efeito NEGATIVO que certos lipídios exercem no metabolismo de protozoários eexercem no metabolismo de protozoários e bactérias no rúmen.bactérias no rúmen. (podem reduzir absorção(podem reduzir absorção intestinal de AG)intestinal de AG) (Scott, 1970):(Scott, 1970): Óleo de soja caseína + formaldeídoÓleo de soja caseína + formaldeído lipídio inertelipídio inerte ABOMASO (pH = 2,0ABOMASO (pH = 2,0--2,5)2,5) hidrólise da capa dahidrólise da capa da caseínacaseína lipídios intactos no rúmen (C18:2)lipídios intactos no rúmen (C18:2) leiteleite e gordura + ricos em AGI)e gordura + ricos em AGI)
  • 192. •• QtoQto >> graugrau dede InsaturaçãoInsaturação AGLAGL nono rúmen,rúmen, >> aa inibiçãoinibição dada digestãodigestão dada fibrafibra GORDURAGORDURA DODO LEITELEITE •• sabãosabão dede cálciocálcio protegerproteger dada BIOHIDROGENAÇÃOBIOHIDROGENAÇÃO •• FornecimentoFornecimento aa partirpartir dada paralizaçãoparalização dada mobilizaçãomobilização dodo tecidotecido dede reservareserva •• ÉÉ sósó parapara aa produçãoprodução dede leiteleite
  • 193. Balanço energético negativo antes do parto eBalanço energético negativo antes do parto e início lactaçao = ineficiências reprodutivas (atrasoinício lactaçao = ineficiências reprodutivas (atraso ovulação, sinais fracos estro)ovulação, sinais fracos estro)
  • 194. 셠ѭ
  • 195. ꐠ Prostaglandinas:Prostaglandinas: resposta imune, metabolismo ósseo,resposta imune, metabolismo ósseo, reprodução, todas reações organismoreprodução, todas reações organismo
  • 196. 
  • 197.
  • 198. 2525%% AGAG == DIETADIETA 5050%% == PLASMAPLASMA 2525%% == GMGM (ACETATO)(ACETATO)
  • 199. •• DietaDieta RICARICA emem ENERGIA NDTENERGIA NDT (> 75%), via(> 75%), via somente fonte desomente fonte de AMIDOAMIDO,, SATURAÇÃO DOSATURAÇÃO DO SISTEMA ENZIMÁTICO DIGESTIVOSISTEMA ENZIMÁTICO DIGESTIVO (1,1% do PV(1,1% do PVSISTEMA ENZIMÁTICO DIGESTIVOSISTEMA ENZIMÁTICO DIGESTIVO (1,1% do PV(1,1% do PV em amido ou 30% da MS totalem amido ou 30% da MS total ≅≅ 10 kg de milho)10 kg de milho) ANIMAIS DE ALTA PRODUÇÃO, OVINOS?ANIMAIS DE ALTA PRODUÇÃO, OVINOS?
  • 200. ‫ע‬ •• mudançasmudanças nana relaçãorelação ACETATO/PROPIONATOACETATO/PROPIONATO –– sinalsinal –– induzinduz respostasrespostas glicogênicasglicogênicas dodo TATA acarretandoacarretando:: •• ReduçãoRedução disponibilidadedisponibilidade ACETATOACETATO p/p/ GlGl mamáriamamária•• ReduçãoRedução disponibilidadedisponibilidade ACETATOACETATO p/p/ GlGl mamáriamamária •• DiminuiDiminui mobilizaçãomobilização TATA p/p/ síntesesíntese gorduragordura leiteleite –– SÍNDROMESÍNDROME LEITELEITE MAGROMAGRO
  • 201.  EfeitoEfeito dada suplementaçãosuplementação comcom lipídiolipídio protegidoprotegido poliinsaturadopoliinsaturado 232355IntramuscularIntramuscular NovilhosNovilhos (gordura)(gordura) ProtegidoProtegidoNão ProtegidoNão ProtegidoAnimaisAnimais Ac Linoléico (% )Ac Linoléico (% ) 2323--303055Gordura leiteGordura leite Vacas LactentesVacas Lactentes 202044SubcutâneaSubcutânea 303055PerirenalPerirenal 232355IntramuscularIntramuscular
  • 202. ++ queque 88 aa 99%% dede gorduragordura nana dietadieta totaltotal podepode causarcausar:: ⇒⇒ diminuição na IMSdiminuição na IMS ⇒⇒ diminuição na digestão da fibradiminuição na digestão da fibra ⇒⇒ aumentar a incidência de desordens digestivasaumentar a incidência de desordens digestivas Maioria dos grãos e forragens contém - 3% deMaioria dos grãos e forragens contém - 3% de gorduragordura Desta forma, gordura pode serDesta forma, gordura pode ser adicionadaadicionada emem dietas atédietas até 5 to 6%5 to 6% sem afetar a IMS ou asem afetar a IMS ou a digestibilidadedigestibilidade
  • 203.  Benefícios da adição de gordura emBenefícios da adição de gordura em dietas de vacas em lactaçãodietas de vacas em lactação VacasVacas altaalta produçãoprodução ((22--55 mm lactação)lactação) >> benefíciobenefício ProduçãoProdução -- 22 aa 33 kgkg aa maismais dede leite/dialeite/dia << perdaperda dede pesopeso durantedurante oo inícioinício dada lactaçãolactação<< perdaperda dede pesopeso durantedurante oo inícioinício dada lactaçãolactação EstresseEstresse térmicotérmico diminuidiminui consumoconsumo ee produçãoprodução dede leiteleite -- vacasvacas alimentadasalimentadas comcom gorduragordura diminuidiminui aa produçãoprodução dede incrementoincremento calóricocalórico PodePode reduzirreduzir aa incidênciaincidência dede cetosecetose ee melhorarmelhorar oo desempenhodesempenho reprodutivoreprodutivo
  • 204. FATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DEFATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITEGORDURA NO LEITE NUTRIENTE QUE + VARIA (2 A 3%)NUTRIENTE QUE + VARIA (2 A 3%) 1.1. RAÇASRAÇAS (GENÉTICA)(GENÉTICA) 2.2. RELAÇÃORELAÇÃO CONCENTRADOCONCENTRADO::VOLUMOSOVOLUMOSO 3.3. FIBRAFIBRA EFETIVAEFETIVA3.3. FIBRAFIBRA EFETIVAEFETIVA 4.4. TIPOTIPO DEDE CONCENTRADOCONCENTRADO 5.5. FORNECIMENTOFORNECIMENTO DEDE GORDURAGORDURA 6.6. ADITIVOSADITIVOS 7.7. ESTAÇÃOESTAÇÃO ANOANO (ESTRESSE(ESTRESSE TÉRMICO)TÉRMICO) 8.8. AGAG TRANSTRANS (DIMINUI(DIMINUI GORDURAGORDURA LEITE)LEITE)
  • 205. FATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITEFATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITE 1.1. RAÇASRAÇAS (GENÉTICA)(GENÉTICA)
  • 206. 뗀 22.. RELAÇÃORELAÇÃO CONCENTRADOCONCENTRADO::VOLUMOSOVOLUMOSO FATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITEFATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITE PROPORÇÃO PROPIÔNICO PASSA DE 25%PROPORÇÃO PROPIÔNICO PASSA DE 25% OU A RELAÇÃO ACETATO : PROPIÔNICO >OU A RELAÇÃO ACETATO : PROPIÔNICO > 2,2:12,2:1
  • 207. 33.. FIBRAFIBRA EFETIVAEFETIVA FATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITEFATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITE DIETADIETA NÃONÃO -- 2121%% FDNFDN PROVENIENTEPROVENIENTE FORRAGENSFORRAGENS INGESTÃOINGESTÃO FDNFDN EFETIVOEFETIVO == 00,,99%% PVPV FDNFDN TOTALTOTAL == 2828%% MSMS TOTALTOTAL 600 MINUTOS DE RUMINAÇÃO DIÁRIA PARA600 MINUTOS DE RUMINAÇÃO DIÁRIA PARA MANTER GORDURA DO LEITEMANTER GORDURA DO LEITEMANTER GORDURA DO LEITEMANTER GORDURA DO LEITE
  • 208. 44.. TIPOTIPO DEDE CONCENTRADOCONCENTRADO FATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITEFATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITE
  • 209. 뚰 55.. FORNECIMENTOFORNECIMENTO DEDE GORDURAGORDURA EfeitosEfeitos dede diferentesdiferentes fontesfontes dede gorduragordura nana produçãoprodução ee composiçãocomposição dodo leiteleite.. 5 a 7% MS5 a 7% MS GORDURA ANIMAL MENOS ATIVA NO RÚMENGORDURA ANIMAL MENOS ATIVA NO RÚMEN GRÃOS SEMENTES SOJA E ALGODÃO (SAÚDE RUMINAL)GRÃOS SEMENTES SOJA E ALGODÃO (SAÚDE RUMINAL)
  • 210. 66.. ADITIVOSADITIVOS FATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITEFATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITE TAMPONANTES OU ALCALINIZANTES =TAMPONANTES OU ALCALINIZANTES = IONÓFORO (MONENSINA SODICA, LASALOCIDA) =IONÓFORO (MONENSINA SODICA, LASALOCIDA) = 7. ESTAÇÃO ANO (ESTRESSE TÉRMICO)7. ESTAÇÃO ANO (ESTRESSE TÉRMICO)
  • 211. 88.. AGAG TRANSTRANS (DIMINUI(DIMINUI GORDURAGORDURA LEITE)LEITE) FATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITEFATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA NO LEITE Fonte gordura vegetalFonte gordura vegetal (fonte de AG(fonte de AG transtrans,, ++ 500g500g) =) = ↓↓↓↓↓↓↓↓ gordura leitegordura leite SELNER e SCHULTZ (1980)SELNER e SCHULTZ (1980) DietasDietas ↑↑↑↑↑↑↑↑ [] =[] = ↑↑↑↑↑↑↑↑ C18:1C18:1 ((trans)trans) DAVIS e BROWN (1969)DAVIS e BROWN (1969) 500g500g) =) = ↓↓↓↓↓↓↓↓ gordura leitegordura leite BIOHIDROGENAÇÃOBIOHIDROGENAÇÃO ABSORÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS INSATURADOSABSORÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS INSATURADOS
  • 212. 랠 COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE LEITE DE DOSCOMPOSIÇÃO QUÍMICA DE LEITE DE DOS ANIMAIS DOMÉSTICOSANIMAIS DOMÉSTICOS
  • 213. EFEITO DAEFEITO DA SUPLEMENTAÇÃOSUPLEMENTAÇÃO COM GORDURA NACOM GORDURA NA PRODUÇÃO LEITEPRODUÇÃO LEITE
  • 214. EFEITO DAEFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO COMSUPLEMENTAÇÃO COM GORDURA SOBRA AGORDURA SOBRA A QUANTIDADE DE LIPÍDIOQUANTIDADE DE LIPÍDIO NO LEITENO LEITE
  • 215. 뢐 Avaliação cornell contempla esta suplementaçãoAvaliação cornell contempla esta suplementação
  • 216. Distúrbios do metabolismo de lipídiosDistúrbios do metabolismo de lipídios FÍGADO GORDO:FÍGADO GORDO: ↑↑ quantidadequantidade dede triglicerídiostriglicerídios nono fígadofígado excessoexcesso dede AGAG livreslivres nana correntecorrente sanguíneasanguínea ↓↓ formaçãoformação dede lipoproteínas,lipoproteínas, saissais biliaresbiliares ee AGAG esterificadosesterificados ↑↑captaçãocaptação dede AGAG ↓↓capacidadecapacidade dede oxidaçãooxidação periperi--parto/pósparto/pós--partoparto patêpatê dede fígadofígado dede gansoganso
  • 217.  CETOSE:CETOSE: baixabaixa insulinainsulina ee glicoseglicose sanguíneasanguínea elevadaelevada mobilizaçãomobilização dede tecidotecido adiposoadiposo Distúrbios do metabolismo de lipídiosDistúrbios do metabolismo de lipídios elevadaelevada mobilizaçãomobilização dede tecidotecido adiposoadiposo aumentosaumentos nasnas quantidadesquantidades dede AGAG livreslivres nana correntecorrente sanguíneasanguínea formaçãoformação dede corposcorpos cetônicoscetônicos:: acetoacetato,acetoacetato, betabeta--hidroxibutiratohidroxibutirato ee acetonaacetona