O documento discute a importância da neurodiversidade e da liderança ágil para a inclusão. Apresenta conceitos como neurodiversidade e liderança ágil, destaca os desafios e vantagens da inclusão e resume práticas de liderança inclusiva como a criação de um ambiente seguro e o questionamento de vieses. A autora reflete sobre sua jornada e fornece referências para continuar a discussão sobre o tema.
2. Quem sou eu
Infância
Aprender a ler, mexer no
computador e falaringlês aos
4 anos
Dificuldade para falar, andare
brincar em grupo
Adolescência
Hiperfoco em tecnologia
Dificuldade de comunicação
para trabalhar em grupo, fazer
e manter amizades
Idade Adulta
Hiperfoco em liderança,
equipes de alta performance,
agilidade e portfólio
Dificuldades para ser
reconhecida/promovida
Natalia Manha
3. Principais objetivos
• Revisão de conceitos
• Visão geral da importância do tema
• Desafio e vantagens
• Resumo dos meus aprendizados como liderança
• Muitas referências para continuar a discussão
5. Definiçoes
● Neurodiversidade: define diferenças de neurocognição como
parte da diversidadehumana (Judy Singer, socióloga
australiana).
● Liderança ágil: o principal objetivo é ser capaz de
desenvolver a autonomia e as habilidades dos
seus liderados através da influência.
6. Visão geral da importância
do tema
Neurodiversidade e liderança ágil:
uso de práticas para inclusão
7. Contexto
● Quando uma empresa adota políticas e práticas que ajudam as
pessoas com essas condições a trabalhar e crescer dentro do
ambiente de trabalho, consegue alcançar melhores resultados, a
alta performance da equipe e ainda contribui para bons índices
de saúde organizacional (National Institute of Economic and Social
Research– NIESR, 2016).
8. Números
• 37% dos jovens adultos com autismo, entre 18 e
25 anos, nunca conseguiram um emprego depois
que saíram do ensino médio (Relatório Nacional de
Indicadoresde Autismo, 2015).
• Aproximadamente 1,3 bilhão de pessoas,ou 17% da população
mundial,vivencia alguma forma de deficiência
(Return on Disability Group).
9. Potencial
• Juntos, eles têm um poderde gasto globalcombinadode mais de
US$ 1,2 trilhão. Esse número sobe para US$ 6,9 trilhões quando
você reúne famílias, pais e responsáveis (Return on Disability Group).
• Empresas consideradas “Defensoras da Deficiência”
obtiveram receita 28% maior,o dobro do lucro
líquido e margensde lucro econômico30% mais
altas do que seus pares não defensoras (Accenture).
11. Desafios
● Quanto maiores as diferenças em relação ao padrão
dominante, maiores as desigualdades.
● Números do preconceito: 78% dos profissionais
com deficiência já sofreram discriminação
por gestores ou recrutadores (pesquisaskol e
IBOPE)
12. Vantagens
• Contratando e apoiando pessoas
que literalmente pensam diferente, as companhias conseguemchegar
a soluçõespara problemas de uma maneira não tradicionale
não óbvia (Jill Miller, Ph.D e consultora sênior em inclusão
e diversidade do Chartered Institute of Personneland Development-
CIPD).
• Em ambientes diversos,as pessoas são mais
engajadas, têm mais segurança psicológica
e são mais produtivas
14. Como começar
• O primeiro passo para a inovação é a
segurança psicóloga.O primeiro
passo para a segurança psicólogaé
a inclusão.
15. Liderança
• Problemas pormau desempenho surgem
quando a liderança não está ciente da
condição neurológicadas pessoas do
time.
• Permitir que as pessoas
foquem seus esforçosnas tarefas
em que podem se sobressair pode benefici
ar a maioria.
• Processosde recrutamento podem ser
uma barreira em
potencial à neurodiversidade.
16. Práticas para feedback
● Seja vulnerável! Para incluir outras
pessoas na discussão, é preciso se
incluir primeiro.
● Tenha conversas frequentes
sobre diversidadee inclusão,
desempenho,carreira e acessibilidade.
● Comecefalando sobre os seus próprios
desafios.
17. Aprendizados
● Não precisamos mudar as pessoas
com deficiência para que elas sejam
incluídas, precisamos mudar nosso
sistema de inclusão criando melhores
processos e revendo práticas para
torná-losmais saudáveis.
18. Questione-se
● "Você precisa falar mais nas reuniões"
ou se impormais e ser menos boazinha.
● "Aquela pessoaque fala
muito", interrompe as pessoas sem
intenção, mas traz ótimas ideias e
soluções diferentes
● Excluir estas pessoas não é exemplo de
ambiente de trabalho inclusivo.
19. Observe os sinais
● As pessoasno seu time se sentem
igualmentevalorizadas em termos
de participação nas reuniões?
20. Práticas para reuniões produtivas
● Objetivo, papeis e responsabilidadescom escopo e agenda claros .
● Uso de materiais para preparaçãoantes da reunião (práticas de
definição do problemacomo entrevistas, mapeamento de
processos,levantamento de dores e priorização).
● Uso de ferramentas para controlar a prioridadede fala.
● Uso de quadro branco físico ou remoto para gestão visual.
● Práticas de divergência e convergênciapara ideação de soluções.
21. Práticas para gestão do trabalho do
conhecimento
● Quadro refletindo o fluxo de trabalho e tipos de demandas.
● Procedimentos detrabalho.
● Políticas explícitas.
● Gestão de dependências de formaexplícita.
● Mapeamento de produtos e arquitetura de sistemas.
● Regras de negócio.
22. Práticas para acessibilidade
● Horários flexíveis, trabalho remoto e intervalos de pausa
ajustáveis.
● Temas escuros para área de trabalho e navegadores
● Crie espaços comuns acessíveis com mesas e cadeiras
ajustáveis, monitores, telefones, teclados e fones de ouvido.
● Reuniões com legendas.
● Notas de reunião.
23. Dia a dia
● Evite viés não intencional no escritório e não brinque com
estereótipos associados a pessoas com deficiência.
● Ao planejar um evento social, considere todas as pessoas.
● A perspectiva das pessoas com quem trabalha muda as decisões
que você toma?
● As pessoas sentem que podem vir trabalhar como eles mesmos?
● Não faça suposições
● Tolerância zero no ambiente de trabalho.
24. Recrutamento e seleção
● Você está contratando para ‘ajuste cultural’? Em vez
disso, contrate para “complemento cultural”
● Recrute pessoas diversas e defenda
seu desenvolvimento pessoal para retenção e
promoção.
● Ao receber essas novas pessoas, tenha outras pessoas
mentoras que também defenderão seu
desenvolvimento no time, área e empresa .
● Crie uma cultura que seja comprometida em ouvir
todas as vozes e receber feedback.
26. O futuro é diverso
● A geração Alfa - a primeira geração nascida inteiramente no
século 21 - deixará de lado nossas visões de mundo atuais: 27%
de adolescentes da Califórnia identifica-se como não-conformeao
gênero (Instituto de Direito Williams, UCLA).
27. Vamos fazê-lo inclusivo
● Somos pessoas criativas, de ideias: fazemos isso melhor quando
reconhecemos que nossas demandas são vistas, ouvidas e
atendidas.
● Seja forte com as causas que deseja apoiar e nunca tenha medo
de admitir que precisa pedir informações
● Esse é um trabalho em andamento e o que é necessário de nós
para alcançá-lo está constantemente mudando com as
expectativas da sociedade.
28. Para refletir
"Grandes mentes nem sempre
pensam da mesma forma".
Steve Silberman, autor do livro “NeuroTribes – The Legacy of Autism
and the Future of Neurodiversity”
32. Ferramentas
● Link para checkilist de vieses do Google:
https://drive.google.com/file/d/1rRU9yxYesJpAtKque2BoT_vZLIb9t7kV/view
● https://www.blend-edu.com/toolkit-diversidade/
● https://www.aba.com.br/wp-content/uploads/2020/05/NOVOaba-abordagem-marketing-
af.pdf
34. Conheça pessoas autistas
● Anthony Hopkins: Ator, vencedor do Oscar de Melhor Ator por “O Silêncio dos Inocentes”;
● Susan Boyle: Cantora, famosa por sua participação no “Britain’s Got Talent”;
● Greta Thunberg: Ativista do Meio Ambiente;
● Bill Gates: Fundador da Microsoft;
● Courtney Love: Cantora, compositora e atriz norte-americana;
● João Vitor Silva Ferreira: Judoca brasileiro, campeão mundial;
● Dan Harmon: Produtor responsável pela série “Rick e Morty”;
● Nina Marker: Modelo internacional;
● Elon Musk: Presidente da Tesla e da SpaceX;
● Daryl Hanna: Kill Bill;
● Dan Aykroyd: Os Caça Fantasmas;
● Sia: Cantora.