O documento fornece orientações para implementar o método Kanban em times de desenvolvimento. Ele descreve a abordagem STATIK para começar com as práticas atuais do time e evoluir gradualmente, cobrindo tópicos como: mapear o fluxo de trabalho atual, definir métricas, limites de trabalho em andamento, e estabelecer cadências para feedback contínuo.
2. O que é? Para pessoas e times responsáveis por
produtos ou serviços
Que precisam lidar com entregas contínuas
e/ou demandas imprevisíveis
O STATIK
É uma abordagem para implementação do
Kanban como método de gestão
Que permite começar com o que a organização
e o time fazem hoje, inclusive com o uso do
framework Scrum
Diferente de outras abordagens, o STATIK busca
mudança evolucionária.
8. Entenda as fontes
de insatisfação
• Alto workload;
• Falta de priorização;
• Atraso nas entregas;
• Tempos de espera;
• Insatisfação dos clientes.
Dica: evite focar em otimizações locais!
Alto workload e falta de priorização
devem ser trabalhados no upstream
também.
9. Importante! Pré requisitos:
1. Contrato do serviço ou Discovery/Inception
do produto para definição do MVP e/ou
Roadmap;
2. Teambuilding;
3. Apresentação da estratégia da organização
com objetivos e metas claros (ex. OKRs);
4. Alguma capacitação de Kanban prévia para
o time.
É importante a presença de um responsável
pelo serviço ou produto para
revisar/apresentar esses itens ao time.
10. Proposta de
agenda
00:15 Quebra gelo;
00:30 Revisão do método Kanban;
00:30 Revisar missão do produto/serviço:
• Quem é o cliente;
• Quais as necessidades;
• Qual a satisfação atual do cliente;
00:30 Revisar missão do time:
• Elevator pitch;
• ENFN;
• Identidade;
00:30 Métricas:
• OKRs;
• Dada a missão do produto e do time, como saber se estamos
chegando lá?
• Como medir?
00:15 Levantamento de demandas;
00:15 Classificação (classes de serviço);
00:30 Mapeamento do workflow:
• Definição de políticas;
• WIP limits;
00:15 Cadências do Kanban;
00:15 Retro.Sugestão de tempo: 4 horas mín.
11. Kanban
Workshop
Agenda
Presentation;
Kanban method practices review;
Product/service mission definition:
• Who’s our client?
• What are their needs?
• How is the client satisfaction today?
Team mission definition:
• Elevator pitch;
• ENFN;
• Identity;
Metrics:
• Organization OKRs review;
• How to know we are in the right track?
• How to measure?
Demand/Capacity analysis;
Classification (Class of Services);
Workflow mapping:
• Explicit policies;
• WIP limits;
Kanban cadences;
Retro.Sugestão de tempo: 4 horas mín.
17. A definição de métricas deve ser
feita pelo TIME
e para o TIME!
18. Métricas
• Tempo de entrega;
• Previsibilidade;
• Qualidade;
• Conformidade.
19. Levantamento
de demandas
• O que é recebido?
• De quem?
• Quanto?
• Com que frequência?
Dica: novos times podem não ter essas
informações, e vão precisar aprender
durante o vôo.
20. Classes de
serviço
• Prioritária;
• Data fixa;
• Padrão;
• Intangível.
Dica: um caso muito comum é o time
ter 50% ou mais do seu trabalho
andando pela Fastlane, é importante
entender que o verdadeiro Expedite
tem a ver com o custo/impacto.
21. Mapear o fluxo
de trabalho
• Comece com o que você faz hoje;
• Desenhe a realidade e não o que está
escrito no processo;
• Baseado nas fontes de insatisfação,
identifique dores;
• Com as dores identificadas, parta para o
processo de melhoria contínua.
Dica: faça o mapeamento começando pela
definição de pronto. Isso foca o time no
cliente/valor entregue e facilita na hora de
encontrar as políticas do próximo passo.
22. Definição de
políticas
• Torne as políticas de trabalho
explícitas.
Dica: aqui entram as políticas do quadro
(exit criterias) e podem aparecer acordos
do time também. Se no mapeamento de
processo, você perceber que o time tem
um “especialista” responsável pelo
processo, garanta que todo o
conhecimento é documentado de forma
explícita, isso vai ajudar a diminuir a curva
de aprendizado dos demais participantes.
23. Work In
Progress Limits
• Menor variabilidade;
• Ritmo de trabalho saudável;
• O time não se compromete com mais
do que pode fazer;
• Evita desperdícios com multitarefa;
Dica: encontrar o “sweet spot”: observar
pelas métricas, não forçar a definição.
26. Cadências do
Kanban
• Implemente mecanismos de
feedback.
Dica: se o time já utiliza as cerimônias
do Scrum e elas atendem as
necessidades com qualidade, o
interessante é o time entender a
estrutura de cadências do Kanban para
complementar o conhecimento e
melhorar ainda mais as reuniões.