O documento descreve iniciativas no Brasil para promover o trabalho em equipe na área da saúde, incluindo (1) o Programa de Educação pelo Trabalho (PET) do Ministério da Saúde, que oferece bolsas para estudantes de saúde trabalharem em equipes no Sistema Único de Saúde, e (2) um programa do MEC para oferecer matérias em conjunto para diferentes cursos da área de saúde nas universidades, a fim de integrar os alunos e prepará-los para a colaboração inter
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Saúde é trabalho de equipe
1. Saúde na mídia Brasília, 06 de maio de 2013
O Globo | BR
Ministério da Saúde | Institucional
Saúde na mídia pg.1
Saúde é trabalho de equipe
FORMOU!
Integração. Na aula de anatomia no IBMR, alunos de vários cursos dividem
a bancada
Troca. No PET do Alemão, Nícia trabalha com
profissionais de várias áreas
Programa do governoeciclobásico em universidade
integram alunos de diversas graduações da área
Juliana Dal Piva
Leonardo Vieira
Quem trabalha com saúde sabe que a área inclui pro-
fisisonais de diversas graduações. Vai muito além da
Medicina. Por isso, iniciativas desenvolvidas pelas
universidades epelo governobuscam preparar o alu-
no para uma carreira marcada pelo trabalhoem equi-
pe.
No Programa de Educação pelo Trabalho (PET), do
Ministério da Saúde, por exemplo, estudantes de
graduação da área de saúde têm a chance de exercitar
esses preceitos na prática, possibilitando um pri-
meiro contato com o mercado. Criado em 2009, o
PET aproxima o futuro profissional à rotina do
Sistema Único de Saúde (SUS ),com ênfase nas
ações de prevenção de doenças.
Cada grupo é formado por 12 pessoas e inclui pro-
fessores, estudantes e servidores públicos. Os es-
tudantes recebem uma bolsa de R$ 400 para atuar 12
horas semanais no PET. Durante esse período, além
dasaulas, fazemvisitas domiciliarescom oprofessor
tutor ou com um agente comunitário. Atualmente,
são 129 projetos em execução, que envolvem 99 ins-
tituições deensinosuperiorecercade8 mil bolsistas.
Só no Rio, são 36 grupos.
Nícia Dias, de 23 anos, faz parte de uma dessas equi-
peseatua,háseismeses,noMorro doAlemão,naClí-
nica da Família Zilda Arns. Estudante de
Enfermagem daUFRJ, ela optoupor participar deum
grupo do PET/Saúde Álcool e Outras Drogas. A ex-
periência proporcionou cursos e contato com pro-
fissionais de diferentes áreas, além da observação de
dependentes em diversas drogas. Nícia gostou tanto
da experiência que vai pesquisar sobre o tema:
2. Saúde na mídia Brasília, 06 de maio de 2013
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Continuação: Saúde é trabalho de equipe
Coletivo. Aluna de Biomedicina, Ingrid aprova ciclo básico para a
Saúde
- O meu projeto de mestrado é sobre alcoolismo du-
rante o pré-natal, porque ainda é comum verificar
grávidas no grupo de risco.
Também bolsista do PET, Fabiana Marçal, 31 anos,
estudantedeFonoaudiologiadaUFRJ, considera que
evoluiu profissionalmente por causa da experiência.
Ela teve uma mudançadeolhar sobre o atendimento.
- A questão não é dar o diagnóstico logo, mas tentar
entender bem a necessidade do paciente - pondera
ela, quetrabalha naClínica daFamília Dona Zica,no
Morro da Mangueira.
Universidades públicas ou privadas podem ins-
crever projetos para o PET. É fundamental que eles
tenham como objetivo atender a necessidades da po-
pulação local. Por isso, o ideal é que secretários mu-
nicipais e estaduais de Saúde assinem os projetos
com os professores.
- Quanto mais conjuntamente o projeto for inscrito e
responder a uma demanda local, maior a pro-
babilidade de ser selecionado - avalia Eliana Cyrino,
coordenadoradoprograma noMinistérioda Saúde.
Assim como o PET, uma recomendação do Mi-
nistério da Educação (MEC) visa trabalhar a in-
tegração, masjá em sala deaula, com aoferta deuma
mesma matéria para diferentesgraduações daárea de
Saúde. Com isso, um