Expõe as questões 149 à 153 de "O Livro dos Espíritos" - Allan Kardec.
A alma após a morte volta a ser Espírito, conservando a sua individualidade e retorna ao mundo dos Espíritos, que deixou momentaneamente.
2. CAPÍTULO III:
RETORNO DA VIDA CORPÓREA
À VIDA ESPIRITUAL
A ALMA DEPOIS
DA MORTE
Questões 149 à 153
3. 149. Em que se torna a alma no instante da morte?
Volta a ser Espírito, quer dizer, retorna ao mundo dos
Espíritos, que deixou momentaneamente.
Cientista prova que existe vida após a morte e fotografa a
alma deixando o corpo
http://valeagoraweb.com.br/geral/cientista-prova-que-existe-vida-apos-a-morte-e-fotografa-a-alma-deixando-o-corpo/
4. 150. A alma, depois da morte, conserva a sua
individualidade?
Sim, não a perde jamais. Que seria ela se não a
conservasse?
a) Não tendo mais seu corpo material, como a
alma constata a sua individualidade?
Ela tem ainda um fluido que lhe é próprio, tomado da
atmosfera de seu planeta e que representa a aparência
de sua última encarnação: seu perispírito.
b) A alma nada leva consigo deste mundo?
Nada mais do que a lembrança e o desejo de ir para
um mundo melhor. Essa lembrança é cheia de doçura
ou de amargura, segundo o emprego que fez da vida.
Quanto mais pura, mais compreende a futilidade do
que deixa sobre a Terra.
5. 151. Que pensar da opinião dos que
dizem que após a morte a alma retorna
ao todo universal?
O conjunto dos Espíritos não forma um todo?
Não é todo um mundo? Quando estás numa
assembleia, és parte integrante dessa
assembleia e, todavia, tens sempre a tua
individualidade.
6. 152. Que prova podemos ter da
individualidade da alma depois da
morte?
Não tendes esta prova pelas comunicações que
obtendes? Se não fôsseis cegos, veríeis; se não
fôsseis surdos, ouviríeis, pois, frequentemente,
uma voz vos fala, revelando a existência de um
ser fora de vós.
7. A.K.: Aqueles que pensam que com a morte a
alma retorna ao todo universal, estão errados se
entendem com isso que, semelhante a uma gota
d’água que cai no Oceano, ela aí perde a sua
individualidade; eles estão certos se entendem
pelo todo universal o conjunto dos seres
incorpóreos do qual cada alma ou Espírito é um
elemento.
Se as almas estivessem confundidas na massa,
não teriam senão as qualidades do conjunto e
nada as distinguiria, uma das outras. Elas não
teriam nem inteligência nem qualidades próprias,
ao passo que, em todas as comunicações, elas
acusam a consciência do seu eu e uma vontade
distinta. A infinita diversidade que apresentam
durante todas as comunicações é a consequência
mesma das individualidades.
8. Se não houvesse, após a morte, senão isto que
chamam o grande todo, absorvendo todas as
individualidades, este todo seria uniforme, e, desta
maneira, todas as comunicações que se recebesse do
mundo invisível, seriam idênticas. Uma vez que aí se
encontram seres bons e outros maus, sábios e
ignorantes, felizes e infelizes, alegres e tristes,
levianos e sérios, etc., é evidente que são seres
distintos. A individualidade se mostra mais evidente
quando esses seres provam sua identidade por sinais
incontestáveis, por detalhes pessoais relativos à sua
vida terrestre e que podem ser constatados. Ela não
pode ser colocada em dúvida quando se mostram
visíveis nas aparições. A individualidade da alma nos
era ensinada em teoria como um artigo de fé; o
Espiritismo a torna patente e, de certo modo, material.
9. 153. Em que sentido se deve entender a
vida eterna?
A vida do Espírito é que é eterna; a do corpo é
transitória e passageira. Quando o corpo morre,
a alma retorna à vida eterna.”
a) Não seria mais exato chamar vida
eterna a dos Espíritos puros, que,
atingindo o grau de perfeição, não têm
mais provas a suportar?
É antes a felicidade eterna; mas isto é uma
questão de palavras; chamai as coisas como
quiserdes, contanto que vos entendais.
10. CRÉDITOS
Formatação: Marta Gomes P. Miranda
Referências:
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Salvador
Gentile. 182ª Ed. Araras – SP: IDE, 2009. Pág. 77 e 78.
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