2. Apresentaram-lhe então
algumas crianças, a fim de
que Ele as tocasse, e,
como seus discípulos
afastassem com palavras
ásperas os que lhas
apresentavam, Jesus,
vendo isso, zangou-se e
lhes disse: “Deixai que venham a mim as criancinhas e não as
impeçais, porquanto o Reino dos Céus é para os que se
lhes assemelham.
3. Digo- vos, em verdade,
que aquele que não
receber o Reino de Deus
como uma criança, nele
não entrará.” — E, depois
de as abraçar, abençoou-
as, impondo-lhes as mãos.
(Marcos, 10:13 a 16.)
4. A pureza do coração é inseparável da simplicidade e da
humildade.
Exclui toda ideia de egoísmo e de orgulho. Por isso é
que Jesus toma a infância como emblema dessa
pureza, do mesmo modo que a tomou como o da
humildade.
Só um Espírito que houvesse chegado à perfeição nos
poderia oferecer o tipo da verdadeira pureza.
Pois que o Espírito da criança já viveu, por que não se
mostra, desde o nascimento, tal qual é?
5. Ao aproximar-se-lhe a encarnação, o Espírito entra em
perturbação e perde pouco a pouco a consciência de si
mesmo, ficando, por certo tempo, numa espécie de
sono, durante o qual todas as suas faculdades
permanecem em estado latente. É necessário esse
estado de transição para que o Espírito tenha um novo
ponto de partida e para que esqueça, em sua nova
existência, tudo aquilo que a possa entravar.
6. A partir do nascimento, suas ideias tomam
gradualmente impulso, à medida que os órgãos se
desenvolvem, pelo que se pode dizer que, no curso dos
primeiros anos, o Espírito é verdadeiramente criança,
por se acharem ainda adormecidas as ideias que lhe
formam o fundo do caráter.
Durante o tempo em que seus instintos se conservam
amodorrados, ele é mais maleável e, por isso mesmo,
mais acessível às impressões lhe modificarem a
natureza e de fazê-lo progredir,
7. O Espírito, pois, enverga
temporariamente a túnica
da inocência e, assim, Jesus
está com a verdade,
quando, sem embargo da
anterioridade da alma,
toma a criança por símbolo
da pureza e da
simplicidade.
8. O reino dos céus só é para os que têm puro o coração. Jesus tomou a
criança como o símbolo dessa pureza, em razão da simplicidade e
humildade que a caracteriza e nos ensinou que, para conquistar a
felicidade, devemos nos assemelhar a ela.
1 - Por que Jesus tomou a criança como símbolo de pureza?
Porque a criança, com seus gestos inocentes, desprovidos de
maldade e egoísmo, é a verdadeira imagem da simplicidade e
pureza. Mesmo em uma criança de maus pendores, suas más ações
são dissimuladas pela candura dos seus traços infantis.
9. 2 - Jesus disse que o reino dos céus é das crianças?
Não. Jesus deixou bem claro que o reino dos céus é para os que a
elas se assemelham. O aspecto da inocência e candura que vemos
nas crianças não constitui superioridade real do espírito, mas a
imagem do que deveria ser.
3 - Qual a importância do estado da infância?
Proporcionar ao espírito um recomeço, com novas informações
educativas para o seu progresso moral e intelectual.
"Nessa fase é que se lhe pode transformar os caracteres e reprimir
os maus pendores. Tal o dever que Deus impôs aos pais, missão
sagrada de que terão de dar contar". (LE, questão 385).
10. Aprendestes que foi dito aos antigos: “Não cometereis
adultério. Eu, porém, vos digo que aquele que houver
olhado uma mulher, com mau desejo para com ela, já
em seu coração cometeu adultério com ela.”
(Mateus, 5:27 e 28.)
11. A palavra adultério, num sentido mais geral,
Jesus a empregou por extensão, para designar o
mal, o pecado, todo e qualquer pensamento
mau, como, por exemplo, nesta passagem:
“Porquanto se alguém se envergonhar de mim e
das minhas palavras, dentre esta raça adúltera e
pecadora, o Filho do Homem também se
envergonhará dele, quando vier acompanhado
dos santos anjos, na glória de seu Pai.”
(Marcos, 8:38.)
12. A verdadeira pureza não está somente nos atos; está
também no pensamento.
Foi o que Jesus quis dizer: Ele condena o pecado,
mesmo em pensamento, porque é sinal de impureza.
Sofrem-se as consequências de um pensamento mau,
embora nenhum efeito produza?
Todo pensamento mau resulta, pois, da imperfeição da
alma; mas, de acordo com o desejo que alimenta de
depurar-se, mesmo esse mau pensamento se lhe torna
uma ocasião de adiantar-se, porque ela o repele com
energia.
13. Depois que haja resistido, sentir-se-á mais forte e
contente com a sua vitória.
Aquela que, ao contrário, não tomou boas
resoluções, procura ocasião de praticar o mau ato
e, se não o leva a efeito, não é por virtude da sua
vontade, mas por falta de ensejo. É, pois, tão
culpada quanto o seria se o cometesse.
14. Em resumo, naquele que nem sequer concebe a ideia
do mal, já há progresso realizado; naquele a quem essa
ideia acode, mas que a repele, há progresso em vias de
realizar-se; naquele, finalmente, que pensa no mal e
nesse pensamento se compraz, o mal ainda existe na
plenitude da sua força.
Num, o trabalho está feito; no outro, está por fazer-se.
Deus, que é justo, leva em conta todas essas gradações
na responsabilidade dos atos e dos pensamentos do
homem.
15. Então os escribas e os fariseus, que tinham vindo de
Jerusalém, aproximaram-se de Jesus e lhe disseram:
“Por que violam os teus discípulos a tradição dos
antigos, uma vez que não lavam as mãos quando fazem
suas refeições?”
17. Hipócritas, bem profetizou
de vós Isaías, quando disse:
Este povo me honra de
lábios, mas conserva longe
de mim o coração; é em vão
que me honram ensinando
máximas e ordenações
humanas.”
18.
19. O que sai da boca procede do coração e é o que torna
impuro o homem; porquanto do coração é que partem
os maus pensamentos, os assassínios, os adultérios, as
fornicações, os latrocínios, os falsos-testemunhos, as
blasfêmias e as maledicências.
Essas são as coisas que tornam impuro o homem; o
comer sem haver lavado as mãos não é o que o torna
impuro.”
20. Então, aproximando-se dele, disseram-lhe seus
discípulos: “Sabeis que, ouvindo o que acabais de dizer,
os fariseus se escandalizaram?”
— Ele, porém, respondeu:
“Arrancada será toda planta que meu Pai celestial não
plantou. — Deixai-os, são cegos que conduzem cegos;
se um cego conduz outro, caem ambos no fosso.”
(Mateus, 15:1 a 20.)
21. Enquanto Ele falava, um fariseu lhe pedia que fosse jantar
em sua companhia. Jesus foi e sentou-se à mesa. O fariseu
entrou então a dizer consigo mesmo:
“Por que não lavou Ele as mãos antes de jantar?”
— Disse-lhe, porém, o Senhor:
“Vós outros, fariseus, pondes grande cuidado em limpar o
exterior do copo e do prato; entretanto, o interior dos
vossos corações está cheio de rapinas e de iniquidades.
(Lucas, 11:37 a 40.)
22. Insensatos que sois! aquele que fez o exterior não é
o que faz também o interior?” Afinal o que nos
importa em receber passe, participar de reuniões
públicas e grupo de estudos se não praticarmos
nada que aprendemos com relação à lei de amor,
caridade e justiça?
23. Muitos cristãos, a exemplo dos antigos judeus,
consideram mais garantida a salvação por meio das
práticas exteriores do que pelas da moral. É a essas
adições, feitas pelos homens à Lei de Deus, que Jesus
alude, quando diz:
-”Arrancada será toda planta que meu Pai celestial
não plantou.”
Não basta se tenham as aparências da pureza; acima
de tudo, é preciso ter a do coração.
24. Comecemos por trasladar, a propósito deste tema de
grande interesse para todos nós, o texto evangélico de
Mateus, Cap. XVII, v. 7 a 9.
"Ai do mundo por causa dos escândalos ! porque é
necessário que haja escândalos; mas aí daquele homem
por quem vem o escândalo! Portanto, se a tua mão, ou o
teu pé, te escandaliza, ou te serve de tropeço, corta-o e
lança-o fora de ti; ...
25. ...melhor é entrares na vida manco ou aleijado do que,
tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo
eterno. Se o teu olho te serve de pedra de tropeço,
arranca-o e lança-o fora de ti; é preferível entrares na
vida com um olho só do que, tendo dois, seres lançado
na Geena de fogo".
26. É do coração, diz o Evangelho, em sua linguagem simples e concisa,
que vem o roubo, o adultério, o homicídio, a inveja, o dolo e as
loucuras. O escândalo, portanto, é a manifestação daquilo que jazia
oculto nos meandros dos corações, nas profundezas da alma
humana. Uma circunstância qualquer, um momento azado, um
choque inesperado se incumbe de pôr a descoberto o que se achava
encoberto, tornando do domínio público o que estava em segredo. O
escândalo, pois, é a revelação de um mal existente no indivíduo,
revelação provocada pelos atritos da vida de relação, pelos
entrechoques de interesses e vaidades, ou por simples circunstâncias
ocasionais.
27. Daí a sábia observação do Instrutor da Humanidade: É
preciso que haja escândalos, mas ai daquele por quem o
escândalo vem! Sim, é necessário que os homens se
revelem, que mostrem o que realmente são, que se venha
a saber e conhecer as suas intenções e pensamentos
reservados. Provocando o escândalo e suportando as
consequências que do mesmo decorrem, o homem acaba
corrigindo-se, mudando de atitude e de proceder. Este fato
justifica plenamente a moralidade da sentença: É
necessário que haja escândalos.
28. Os homens se assemelham a certos reservatórios dágua.
Olhando-se esta, superficialmente, decantada como está,
parece límpida, cristalina e pura; mas, tomando-se uma
vara e revolvendo o fundo do tanque, eis que se turva,
escurece, assumindo aparência desagradável e até
repugnante. Por quê? Simplesmente porque veio à tona a
imundície que se achava acamada nas paredes do
reservatório. Este é o meio e o processo de limpá-los: não
existe outro. É o que sucede com as nossas almas. Sua
purificação se processa, agitando-se, pondo em suspensão
as espurcícias que ela traz escondida em seus escaninhos
mais íntimos.
29. No decurso dos três anos de seu messianato, Jesus teve
ocasião de constatar, entre os apóstolos, alguns
escândalos que certamente repercutiram dolorosamente
sobre ele. Tal foi o proceder de Pedro, negando-o por três
vezes, abertamente. Dessa culpa, o velho Pescador se
penitenciou depois, amargamente, tornando-se firme e
vigilante durante o resto de sua existência. Colheu,
portanto, um proveito da própria queda, do mesmo ato de
pusilanimidade em que incorreu.
30. Escândalo maior, de larga repercussão, cujos rumores
atravessaram os séculos, perdurando ainda, foi por certo o
de Judas Iscariotes, entregando o seu Mestre aos esbirros
romanos, mediante o preço de 30 dinheiros, recebido dos
sacerdotes judeus. Esse grave delito produziu
consequências dolorosíssimas, determinando em Judas,
arrependido, tamanho remorso, que o arrastou ao suicídio.
Sua razão, então confusa e atrabiliária, conturbada e
aflita, entendeu de punir aquele crime com a pena de
morte, aplicando-a em si mesmo.
31. Judas se fez juiz em causa própria, reconhecendo a
gravidade de sua culpa e contra ela lavrando e executando
a pena máxima. De um transe tão penoso e amargurado
resultou, como é natural, o aniquilamento do homem
velho, com suas paixões inconfessáveis, ressurgindo uma
criatura nova.
O escândalo é um mal, porém um mal necessário, como as
cadeias, os presídios, o divórcio, etc., dadas as condições
dos Espíritos que se encarnam neste planeta de provas e
expiação.
32. Que importa a luta armada, a monstruosa guerra, Se for
para trazer a Paz à Terra!
Que importa a inclinação que temos para errar, Se o erro
nos ensina a regra de acertar!
Se Paulo não persegue o exército cristão, Talvez não lhe
sorrisse a Santa Conversão: Tão sublime, tão grande e
cheia de heroísmo, Que o seu nome fundiu-se ao do
Cristianismo. E eis porque Jesus, por muito nos amar.
Vedou-nos o direito e o voto de julgar.
33. "Se a tua mão, ou o teu pé, te serve de escândalo, corta-o
e lança-o fora de ti; pois é preferível entrar na vida manco
ou aleijado do que, tendo dois pés e duas mãos, ser
lançado no fogo. Se o teu olho te serve de escândalo,
arranca-o e lança-o fora de ti, porque é melhor possuir a
vida com um só olho, do que tendo dois, ser lançado na
Geena". (Geena = Inferno)
34. O que ele quer e espera de nós, não é uma reforma
exterior, ou parcial, mas sim que nos reformemos
radicalmente, mediante a purificação da fonte de nossa
vida moral, ou seja, de nosso coração.
Quando, pois, nos aconselha a arrancar o olho e cortar a
mão que se tornem motivo de escândalo, quer, com essa
linguagem forte e expressiva, significar que é
absolutamente necessário destruirmos em nós mesmos
tudo o que possa ser causa de prevaricações e de
sentimentos menos dignos, ainda que, para isso,
tenhamos de impor-nos os maiores sacrifícios.
35. "Se a tua mão, ou o teu pé, te serve de escândalo, corta-o
e lança-o fora de ti; pois é preferível entrar na vida manco
ou aleijado do que, tendo dois pés e duas mãos, ser
lançado no fogo. Se o teu olho te serve de escândalo,
arranca-o e lança-o fora de ti, porque é melhor possuir a
vida com um só olho, do que tendo dois, ser lançado na
Geena". (Geena = Inferno);
Para fugirmos do escândalo, é bastante alcançarmos a
condição expressa no velho aforismo socrático: Conhece-te
a ti mesmo.
36. " Que infeliz homem que eu sou: aquilo que quero não faço:
aquilo que não quero, isso faço!” ( Paulo)
Jesus: Sede perfeitos como vosso pai celestial é perfeito. Aquele
célebre — vigiai e orai — de que Ele nos fala, encerra um
conselho que só poderia ser dado por quem nos conhece em
nossas mais íntimas particularidades e nas minúcias mais
secretas do nosso coração. Quem vigia desconfia; e quem ora
confia.
37. O escândalo não está na ação em si mesma, mas na
repercussão que possa ter.
Muitas pessoas se contentam com evitar o escândalo,
porque este lhes faria sofrer o orgulho, lhes acarretaria
perda de consideração da parte dos homens. Desde
que as suas torpezas fiquem ignoradas, é quanto basta
para que se lhes conserve em repouso a consciência.
São, no dizer de Jesus: “sepulcros branqueados por
fora, mas cheios, por dentro, de podridão; vasos
limpos no exterior e sujos no interior”.
38. É necessário que o escândalo venha, porque, estando
em expiação na Terra, os homens se punem a si
mesmos pelo contato de seus vícios, cujas primeiras
vítimas são eles próprios e cujos inconvenientes
acabam por compreender.
A reação desses vícios serve, pois, ao mesmo tempo,
de castigo para uns e de provas para outros.
Sendo assim, dirão, o mal é necessário e durará
sempre, porquanto, se desaparecesse, Deus se veria
privado de um poderoso meio de corrigir os culpados.
39. Mas ai daquele por quem venha o escândalo.
Quer dizer que o mal sendo sempre o mal, aquele que a
seu mau grado servir de instrumento à Justiça divina,
aquele cujos maus instintos foram utilizados, nem por
isso deixou de praticar o mal e de merecer punição.
40. Na sociedade brasileira tem-se ainda outro escândalo,
outro inferno: grupos de extermínio, violência urbana,
narcotráficos, corrupção, inferno da AIDS, dos abortos,
da discriminação sexual, racial e social e outros.
Existem, contudo, possibilidades de um "exorcismo"
destes infernos com os seus "demônios", como a
existência de homens bem-intencionados. Contudo, a
existência destes indivíduos está ligada tão-somente à
recuperação dos valores morais e espirituais da
própria sociedade onde estão inseridos.
41. CONCLUSÃO -
Daí a Doutrina Espírita poderá contribuir para a
sociedade, como função social seguindo o exemplo de
Jesus de Nazareno tocante aos "puros de coração".
Jesus de Nazaré realmente ensinou paciência e
tolerância, mas nunca estabeleceu acordo com os
erros dos infernos exteriores que infelicitam o mundo.
Apesar de legar à humanidade o último testemunho
da não-violência, mas também nos legou o
testemunho da não-acomodação com as trevas em
que se compraz a grande maioria dos indivíduos.
42.
43.
44. Conclusão do Estudo: Nas traduções mais recentes e mais fiéis da
Bíblia, a palavra escândalo está expressa por tropeço (na tradução
em Esperanto), querendo significar que Jesus se referia a tudo o que
leva o homem à queda: o mau exemplo, princípios falsos, abuso do
poder, etc.
O reino dos céus só é para os que têm puro o coração. Jesus tomou
a criança como o símbolo dessa pureza, em razão da simplicidade e
humildade que a caracteriza e nos ensinou que, para conquistar a
felicidade, devemos nos assemelhar a ela.
Não basta ao homem somente abster-se de praticar o mal; é
necessário destruir em si tudo o que o leve a praticá-lo, seja por
atos, palavras ou pensamentos. A oração e a vigilância são
poderosos auxiliares para se manter o coração livre das influências
do mal.
45. Não é o que nos entra pela boca que nos faz mal; é o que sai da
boca, porque provém do coração: maus pensamentos, blasfêmias,
maledicências, etc. Não bastam as aparências da pureza: Deus
quer a verdadeira pureza do nosso coração.
Constitui escândalo tudo o que resulta dos vícios e das
imperfeições humanas, toda reação má de um para outro, com ou
sem repercussão, e que, certamente, resultará na aplicação de
corretivos dolorosos pela Providência Divina, àquele por quem
venha o escândalo.
O escândalo constitui recurso de que a Providência Divina se utiliza
para aplicar corretivos aos que se desviaram do caminho traçado
pelo Evangelho. Nem por isso significa que o causador do
escândalo fique impune, uma vez que a lei de causa e efeito atinge
a todos.
46. O termo criancinhas se estende aos infelizes, fracos,
escravizados, viciados de qualquer idade, aos quais Jesus
concita a atenção e benevolência dos homens, e para os
quais promete Ele o consolo e amparo de que são
carentes. Para Deus, nosso Pai, somos ainda crianças
espirituais, carentes de amor e orientação.
47. VÃO COM DEUS
E ATÉ O PRÓXIMO
ENCONTRO
André Luiz
Valoriza as coisas boas
que o universo te dá,
ame ao próximo como
a ti mesmo e vá aos
poucos conquistando
a pureza que existe
dentro de você