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Patologias do Baço
Dr. Marcelo Madureira Ramazotti
 Longitudinal – 12 cm (9 cm)
 Transverso – 5 cm (4 cm)
 Ântero-posterior – 7 cm (6 cm)
 Indice esplênico: L x T x AP
 120-480 cm3
 30-40% da população
 Hilo esplênico e cauda pancreática
 Complicações: ruptura espontânea, infarto ou
torção
 Dx: adenomegalia, esplenose, massas em
órgãos adjacentes
Baço móvel
• Rara
• Mulher
• Multípara
• 20-40 anos
Baço Móvel
• Excesso de mobilidade, frouxidão
ligamentar
• Visibilização em localização anormal
• Assintomáticos ou desconforto abdominal
e massa palpável
 Disseminação de fragmentos do baço na
cavidade abdominal, tórax (perfuração
diafragmática) – serosas, retroperitôneo,
subcutâneo, pulmão
 Causa mais comum – ruptura traumática do
baço
 Baço acessório ou esplênulos podem
reassumir a função após esplenectomia.
 Em casos de esplenectomia bem
sucedida, presença de corpúsculos de
Howell-Jolly.
 Desaparecimento desses corpúsculos é
sinal de regeneração esplênica.
 1 – Qualquer dimensão do baço maior
que 14 cm.
 2 – Projeção do baço ventral à linha
axilar anterior
 3 – Extensão mais caudal da ponta
inferior do baço do que a do fígado
 4 – Extensão da ponta inferior do baço
abaixo do polo inferior do rim.
Esplenomegalia - > 14 cm
Volume – LxAPxTx0,523 > 480cm³
Ìndice esplênico – L x AP > 60cm²
 Os abcessos aparecem como massas
solitárias ou múltiplas de baixa densidade,
com paredes espessas e mal definidas.
 Complicações: ruptura, abscesso
subfrênico, peritonite
 Dx: infarto, hematoma, metástase, linfoma
 Isquemia que ocorre após processos oclusivos
da artéria esplênica ou de seus ramos
 Dor em quadrante superior esquerdo, febre,
esplenomegalia, elevação da cúpula esquerda,
derrame pleural, assintomático
 US pode não mostrar a delimitação da área
isquêmica nas 1as 24h
 Classicamente aparece como defeitos
cuneiformes do parênquima esplênico com o
seu ápice voltado para o hilo.
 Caso ocorra a presença de múltiplos infartos,
existe a possibilidade de perda da forma típica.
 Causas: anemia falciforme, LMC e mielofibrose,
embolização (endocardite), auto imune
 Complicações: aumento das áreas de
liquefação, hemorragia subcapsular, aumento
do fluxo pelo doppler na área de infarto, líquido
livre na cavidade
 Dx: abscesso, neoplasia, hematoma, cistos
 Infarto maciço: bolhas de ar sem infecção
Linfoma
• Forma primária é muita rara
• Manifestação secundária: lesão maligna mais
comum do baço
• Envolvimento hepático confirmado – baço quase
sempre acometido
• Sinais e sintomas inespecíficos: mal-estar,
perda de peso, febre e sudorese noturna
Linfoma
• Esplenomegalia sem massas
• Padrão infiltrativo difuso
• Massa múltiplas: diâmetro 1,0-10,0 cm
• Grande massa focal solitária
– Hipoecóica
Linfoma
Metástases
• 50% dos pacientes com neoplasias
malignas
• Restritas ao baço – raro
• Disseminação por via hematogênica é
mais frequente
• Linfoma, carcinoma de pulmão, mama,
melanoma maligno
• Aspecto variado
Metástases
Hemangioma
• Lesão mais comum do baço
• Prevalência 14% achado biópsia
• Neoplasia benigna com proliferação de vasos
de tamanhos variados
• 20 a 50 anos, mais frequente em homens
• Assintomático
• Associado a esplenomegalia em 45% dos casos
Hemangioma
• US: lesão nodular hiperecogênica bem definida
• TC: Pode aparecer sólida e exibir calcificação
pontilhada central ou curvilínea periférica.
• RM: lesão hipointensa em T1 e hiperintensa em
T2 com realce pelo contraste variável.
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Patologias Baço

  • 1. Patologias do Baço Dr. Marcelo Madureira Ramazotti
  • 2.  Longitudinal – 12 cm (9 cm)  Transverso – 5 cm (4 cm)  Ântero-posterior – 7 cm (6 cm)  Indice esplênico: L x T x AP  120-480 cm3
  • 3.  30-40% da população  Hilo esplênico e cauda pancreática  Complicações: ruptura espontânea, infarto ou torção  Dx: adenomegalia, esplenose, massas em órgãos adjacentes
  • 4.
  • 5. Baço móvel • Rara • Mulher • Multípara • 20-40 anos
  • 6. Baço Móvel • Excesso de mobilidade, frouxidão ligamentar • Visibilização em localização anormal • Assintomáticos ou desconforto abdominal e massa palpável
  • 7.
  • 8.  Disseminação de fragmentos do baço na cavidade abdominal, tórax (perfuração diafragmática) – serosas, retroperitôneo, subcutâneo, pulmão  Causa mais comum – ruptura traumática do baço
  • 9.
  • 10.  Baço acessório ou esplênulos podem reassumir a função após esplenectomia.  Em casos de esplenectomia bem sucedida, presença de corpúsculos de Howell-Jolly.  Desaparecimento desses corpúsculos é sinal de regeneração esplênica.
  • 11.  1 – Qualquer dimensão do baço maior que 14 cm.  2 – Projeção do baço ventral à linha axilar anterior  3 – Extensão mais caudal da ponta inferior do baço do que a do fígado  4 – Extensão da ponta inferior do baço abaixo do polo inferior do rim.
  • 12. Esplenomegalia - > 14 cm Volume – LxAPxTx0,523 > 480cm³ Ìndice esplênico – L x AP > 60cm²
  • 13.  Os abcessos aparecem como massas solitárias ou múltiplas de baixa densidade, com paredes espessas e mal definidas.  Complicações: ruptura, abscesso subfrênico, peritonite  Dx: infarto, hematoma, metástase, linfoma
  • 14.
  • 15.  Isquemia que ocorre após processos oclusivos da artéria esplênica ou de seus ramos  Dor em quadrante superior esquerdo, febre, esplenomegalia, elevação da cúpula esquerda, derrame pleural, assintomático  US pode não mostrar a delimitação da área isquêmica nas 1as 24h
  • 16.  Classicamente aparece como defeitos cuneiformes do parênquima esplênico com o seu ápice voltado para o hilo.  Caso ocorra a presença de múltiplos infartos, existe a possibilidade de perda da forma típica.
  • 17.  Causas: anemia falciforme, LMC e mielofibrose, embolização (endocardite), auto imune  Complicações: aumento das áreas de liquefação, hemorragia subcapsular, aumento do fluxo pelo doppler na área de infarto, líquido livre na cavidade  Dx: abscesso, neoplasia, hematoma, cistos  Infarto maciço: bolhas de ar sem infecção
  • 18.
  • 19. Linfoma • Forma primária é muita rara • Manifestação secundária: lesão maligna mais comum do baço • Envolvimento hepático confirmado – baço quase sempre acometido • Sinais e sintomas inespecíficos: mal-estar, perda de peso, febre e sudorese noturna
  • 20. Linfoma • Esplenomegalia sem massas • Padrão infiltrativo difuso • Massa múltiplas: diâmetro 1,0-10,0 cm • Grande massa focal solitária – Hipoecóica
  • 22. Metástases • 50% dos pacientes com neoplasias malignas • Restritas ao baço – raro • Disseminação por via hematogênica é mais frequente • Linfoma, carcinoma de pulmão, mama, melanoma maligno • Aspecto variado
  • 24. Hemangioma • Lesão mais comum do baço • Prevalência 14% achado biópsia • Neoplasia benigna com proliferação de vasos de tamanhos variados • 20 a 50 anos, mais frequente em homens • Assintomático • Associado a esplenomegalia em 45% dos casos
  • 25. Hemangioma • US: lesão nodular hiperecogênica bem definida • TC: Pode aparecer sólida e exibir calcificação pontilhada central ou curvilínea periférica. • RM: lesão hipointensa em T1 e hiperintensa em T2 com realce pelo contraste variável.

Notas do Editor

  1. Tomografia auxilia Cintilografia padrão ouro
  2. O termo esplenose intraperitoneal aplica-se à disseminação ou implantação heterotópica de tecido esplênico decorrente de cirurgia ou trauma. Esses implantes de tecido esplênicopodem ocorrer em qualquer lugar da cavidade peritoneal e crescer em decorrência de estimúmulos. Geralmente os pacientes são assintomáticos, e o maior cuidado é se ter em mente essa possibilidade diagnós tica para não intervir em uma massa pseudotumoral abdominal desnecessariamente. Em alguns casos focos de esplenose podem torcer, infartar ou romper, tornando-se sintomáticos e merecendo intervenção cirúrgica. Aos exames de imagem apresentam o aspecto semelhante ao baço original, exceto quando ocorrem co mplicações. Podem ser múltiplos e de dimensões bas tante variadas (Fig. 11-69). Para confirmação diagnóstica não invasiva pode-se realizar o estudo cintilográfico com hemácias marcadas com tecnésio, quando os focos de baço ectópico captam o radiofármaco. Baços acessórios e baço itinerante podem apresentar aspecto semelhante, confundindo-se com tumores peritoneais, e devem ser considerados entre os diagnósticos diferenciais desse grupo de lesões. O aspecto de ecogenicidade, densidade e intensidade de sinal de RM semelhante ao baço ajuda a confirmar o diagnóstico.
  3. Com frequência, os baços aumentados comprimem e deslocam os órgão adjacentes, sobretudo o rim direito. As causas de esplenomegalia são extensas. A maioria não provoca nenhuma mudança na densidade do baço, de modo que a diferenciação de baseia nos achados associados e nos achados clínicos.
  4. Alteração mais comum (processo infeccioso, inflamatório, tumoral ou disturbio hematopoiético, hipertensao portal). Usg-> borda esplenica inferior afilada e que não ultrapasse o polo renal inferior
  5. Ocorrem mais comumente em baços já comprometidos. Manifestam-se através de sintomas vagos, porém exibem alta taxa de mortalidade quando não tratados. Resultam de disseminação hematogênica da infecção(75%), traumatismo (15%) ou infarto(10%).
  6. Na primeiras horas não mostra area isquemica Evolução-> area hipoecogenica periférica, com mor
  7. Nodulo hiperecogenico