1) O documento descreve várias patologias do baço, incluindo dimensões normais, baço móvel, esplenomegalia, infarto esplênico, linfoma, metástases e hemangioma.
2) É fornecida informação sobre sinais, sintomas e achados de imagem para cada patologia.
3) As complicações de ruptura esplênica e abscesso subfrênico também são mencionadas.
2. Longitudinal – 12 cm (9 cm)
Transverso – 5 cm (4 cm)
Ântero-posterior – 7 cm (6 cm)
Indice esplênico: L x T x AP
120-480 cm3
3. 30-40% da população
Hilo esplênico e cauda pancreática
Complicações: ruptura espontânea, infarto ou
torção
Dx: adenomegalia, esplenose, massas em
órgãos adjacentes
6. Baço Móvel
• Excesso de mobilidade, frouxidão
ligamentar
• Visibilização em localização anormal
• Assintomáticos ou desconforto abdominal
e massa palpável
7.
8. Disseminação de fragmentos do baço na
cavidade abdominal, tórax (perfuração
diafragmática) – serosas, retroperitôneo,
subcutâneo, pulmão
Causa mais comum – ruptura traumática do
baço
9.
10. Baço acessório ou esplênulos podem
reassumir a função após esplenectomia.
Em casos de esplenectomia bem
sucedida, presença de corpúsculos de
Howell-Jolly.
Desaparecimento desses corpúsculos é
sinal de regeneração esplênica.
11. 1 – Qualquer dimensão do baço maior
que 14 cm.
2 – Projeção do baço ventral à linha
axilar anterior
3 – Extensão mais caudal da ponta
inferior do baço do que a do fígado
4 – Extensão da ponta inferior do baço
abaixo do polo inferior do rim.
12. Esplenomegalia - > 14 cm
Volume – LxAPxTx0,523 > 480cm³
Ìndice esplênico – L x AP > 60cm²
13. Os abcessos aparecem como massas
solitárias ou múltiplas de baixa densidade,
com paredes espessas e mal definidas.
Complicações: ruptura, abscesso
subfrênico, peritonite
Dx: infarto, hematoma, metástase, linfoma
14.
15. Isquemia que ocorre após processos oclusivos
da artéria esplênica ou de seus ramos
Dor em quadrante superior esquerdo, febre,
esplenomegalia, elevação da cúpula esquerda,
derrame pleural, assintomático
US pode não mostrar a delimitação da área
isquêmica nas 1as 24h
16. Classicamente aparece como defeitos
cuneiformes do parênquima esplênico com o
seu ápice voltado para o hilo.
Caso ocorra a presença de múltiplos infartos,
existe a possibilidade de perda da forma típica.
17. Causas: anemia falciforme, LMC e mielofibrose,
embolização (endocardite), auto imune
Complicações: aumento das áreas de
liquefação, hemorragia subcapsular, aumento
do fluxo pelo doppler na área de infarto, líquido
livre na cavidade
Dx: abscesso, neoplasia, hematoma, cistos
Infarto maciço: bolhas de ar sem infecção
18.
19. Linfoma
• Forma primária é muita rara
• Manifestação secundária: lesão maligna mais
comum do baço
• Envolvimento hepático confirmado – baço quase
sempre acometido
• Sinais e sintomas inespecíficos: mal-estar,
perda de peso, febre e sudorese noturna
20. Linfoma
• Esplenomegalia sem massas
• Padrão infiltrativo difuso
• Massa múltiplas: diâmetro 1,0-10,0 cm
• Grande massa focal solitária
– Hipoecóica
22. Metástases
• 50% dos pacientes com neoplasias
malignas
• Restritas ao baço – raro
• Disseminação por via hematogênica é
mais frequente
• Linfoma, carcinoma de pulmão, mama,
melanoma maligno
• Aspecto variado
24. Hemangioma
• Lesão mais comum do baço
• Prevalência 14% achado biópsia
• Neoplasia benigna com proliferação de vasos
de tamanhos variados
• 20 a 50 anos, mais frequente em homens
• Assintomático
• Associado a esplenomegalia em 45% dos casos
25. Hemangioma
• US: lesão nodular hiperecogênica bem definida
• TC: Pode aparecer sólida e exibir calcificação
pontilhada central ou curvilínea periférica.
• RM: lesão hipointensa em T1 e hiperintensa em
T2 com realce pelo contraste variável.
Notas do Editor
Tomografia auxilia
Cintilografia padrão ouro
O termo esplenose intraperitoneal aplica-se à disseminação ou implantação heterotópica de tecido esplênico decorrente de cirurgia ou trauma.
Esses implantes de tecido esplênicopodem ocorrer em qualquer lugar da cavidade peritoneal e crescer em decorrência de estimúmulos.
Geralmente os pacientes são assintomáticos, e o maior cuidado é se ter em mente essa possibilidade diagnós tica para não intervir em uma massa pseudotumoral abdominal desnecessariamente.
Em alguns casos focos de esplenose podem torcer, infartar ou romper, tornando-se sintomáticos e merecendo intervenção cirúrgica.
Aos exames de imagem apresentam o aspecto semelhante ao baço original, exceto quando ocorrem co mplicações.
Podem ser múltiplos e de dimensões bas tante variadas (Fig. 11-69).
Para confirmação diagnóstica não invasiva pode-se realizar o estudo cintilográfico com hemácias marcadas com tecnésio, quando os focos de baço ectópico captam o radiofármaco.
Baços acessórios e baço itinerante podem apresentar aspecto semelhante, confundindo-se com tumores peritoneais, e devem ser considerados entre os diagnósticos diferenciais desse grupo de lesões.
O aspecto de ecogenicidade, densidade e intensidade de sinal de RM semelhante ao baço ajuda a confirmar o diagnóstico.
Com frequência, os baços aumentados comprimem e deslocam os órgão adjacentes, sobretudo o rim direito.
As causas de esplenomegalia são extensas.
A maioria não provoca nenhuma mudança na densidade do baço, de modo que a diferenciação de baseia nos achados associados e nos achados clínicos.
Alteração mais comum (processo infeccioso, inflamatório, tumoral ou disturbio hematopoiético, hipertensao portal).
Usg-> borda esplenica inferior afilada e que não ultrapasse o polo renal inferior
Ocorrem mais comumente em baços já comprometidos.
Manifestam-se através de sintomas vagos, porém exibem alta taxa de mortalidade quando não tratados.
Resultam de disseminação hematogênica da infecção(75%), traumatismo (15%) ou infarto(10%).
Na primeiras horas não mostra area isquemica
Evolução-> area hipoecogenica periférica, com mor