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Enfermagem em Quimioterapia
MARA CLÉSSIA DE OLIVEIRA CASTRO
Quimioterapia: Definições
• “Quimioterapia antineoplásica ou
antiblástica é o emprego de
quimioterápicos no tratamento do câncer”
(BRASIL, 1999).
• “A quimioterapia consiste no emprego de
substâncias químicas, isoladas ou em
combinação, com o objetivo de tratar
neoplasias malignas” (BONASSA, 1988).
Quimioterapia: Finalidades
• Curativa (ou primária)
• Paliativa
• Potencializadora
• Adjuvante
• Neoadjuvante
Quimioterápicos e Poliquimioterapia
Quimioterápicos constituem uma importante
classe de medicamentos utilizados no
combate ao câncer.
Poliquimioterapia: é o uso de quimioterápicos
em associação, ou seja, o uso de duas ou mais
drogas que combinadas agem de uma forma
complementar trazendo vantagens
consideráveis ao tratamento.
Formas de Aplicação da Quimioterapia
• Aplicação: aplicação de quimioterápico,
especialmente por via venosa.
• Fase: número de aplicações dentro de um
mesmo ciclo.
• Ciclo: quando se aplicam todas as fases e,
após um dado intervalo de tempo, reinicia-se
a aplicação das mesmas doses.
Port-a-Cath
Port-a-Cath puncionado, recebendo medicação
Cateter Venoso Central de Inserção Periférica
PICC
Acesso Venoso Periférico
Contraindicações da Quimioterapia
A quimioterapia é totalmente desaconselhada
em:
Portadores de doença maligna em fase
terminal;
Grávidas no primeiro trimestre;
Portadores de infecções graves;
Pacientes comatosos.
Risco Ocupacional
Prevenção:
Utilizar EPIs como: jaleco de mangas longas,
óculos de proteção individual, luvas de
procedimento e máscara de carvão ativado;
Os materiais utilizados na quimioterapia
como: equipos, frascos e seringas, devem ser
descartados em recipientes para descartes
químicos e agulhas, no coletor de pérfuro –
cortantes.
Efeitos Colaterais dos quimioterápicos
São fortemente temidos pelos pacientes,
familiares e até mesmo pelos profissionais de
saúde que neles encontram seu maior desafio
em termos de prevenção e tratamento;
As células normais são conjuntamente
atingidas durante o tratamento;
Sua gravidade é proporcional à dosagem da
quimioterapia.
Efeitos Colaterais mais Comuns da
Quimioterapia
Náuseas
Vômitos
Mucosite ou estomatite
Diarréia
Constipação
Anorexia
Alopécia
Efeitos Colaterais e Assistência de Enfermagem
Náuseas e vômitos:
 Intervenções de Enfermagem:
• Avaliar variações de peso. Anotar perdas e ganho;
• Avaliar hábitos e preferências alimentares;
• Administrar medicações antieméticas
rotineiramente, antes e depois da quimioterapia;
• Avaliar quantidade, cor, frequência dos vômitos e
episódios de náuseas;
• Avaliar a eficácia do antiemético e comunicar ao
médico;
• Orientar o paciente sobre as práticas pessoais que
diminuem as náuseas e vômitos:
Efeitos Colaterais e Assistência de Enfermagem
Náuseas e vômitos
Intervenções de enfermagem:
• Orientar o paciente sobre as práticas pessoais
que diminuem as náuseas e vômitos:
Não ficar em jejum;
Comer em quantidades menores;
Usar técnicas de relaxamento( música, televisão,
jogos);
• Promover um ambiente de conforto, tranquilo,
livre de odores desagradáveis; dentre outras.
Náuseas e Vômitos
Efeitos Colaterais e Assistência de Enfermagem
Mucosite ou estomatite: inflamação da mucosa
oral em resposta à ação dos quimioterápicos
antineoplásicos.
Intervenções de enfermagem:
• Avaliar cuidadosamente o estado das
mucosas;
• Orientar higiene oral adequada;
• Orientar o paciente a incluir alimentos
brandos na dieta;
Efeitos Colaterais e Assistência de Enfermagem
Mucosite ou estomatite
Intervenções de enfermagem:
• Orientar o uso de bochechos profiláticos com
soluções alcalinas.
• Orientar a escovação dentária usando escovas
macias e creme dental suave;
• Manter os lábios lubrificados com cremes à
base de vaselina ou cacau.
• Retirar dentadura.
Mucosite ou Estomatite
Efeitos Colaterais e Assistência de Enfermagem
Diarréia
Intervenções de enfermagem:
• Atentar para eliminações intestinais: frequência e
consistência das fezes;
• Orientar a inclusão de alimentos constipantes na
dieta;
• Orientar sobre a hidratação, principalmente com
líquidos ricos em potássio e sódio;
• Orientar lavagem externa após cada evacuação
para diminuir o risco de infecção;
• Orientar sobre o uso de antidiarreicos quando
prescritos pelo médico.
Efeitos Colaterais e Assistência de Enfermagem
Constipação
Intervenções de enfermagem:
• Atentar para eliminação intestinal: frequência e
consistência das fezes;
• Orientar sobre a ingestão de alimentos ricos em
fibras;
• Orientar sobre a ingestão hídrica;
• Orientar sobre a importância da atividade física e
da deambulação;
• Orientar sobre a necessidade de reservar um
momento do dia para evacuação e atividade de
relaxamento (por exemplo: leitura).
Efeitos Colaterais e Assistência de Enfermagem
Anorexia
Intervenções de enfermagem:
• Orientar ingestão alimentar mesmo durante o
quadro de inapetência;
• Orientar a ingestão de alimentos ricos em
proteínas e calorias;
• Orientar a evitar ingerir líquidos durante as
refeições;
• Orientar a prática de exercícios físicos;
• Encaminhar para orientação nutricional com
nutricionista.
Anorexia
Efeitos Colaterais e Assistência de Enfermagem
Alopécia
Intervenções de enfermagem:
• Orientar que a perda de cabelo é temporária e
que eles crescerão novamente quando o
tratamento for interrompido;
• Fornecer recursos para compra/aluguel de
perucas, lenços e toucas: por exemplo grupos
de apoio, voluntários;
• Orientar sobre o uso de xampus suaves, evitar
secadores, etc.
Alopécia
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Complicações do Tratamento Quimioterápico
 Flebite: geralmente ocorre quando há administração
rápida de quimioterápicos antineoplásicos ou
administração em vias de pequeno calibre.
 Extravasamento: é a infiltração de quimioterápicos
antineoplásicos intravenoso para os tecidos locais.
 Anafilaxia: é decorrente da sensibilidade, ou seja, de
uma reação alérgica imediata ao início da
administração da droga.
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A Importância da Assistência de Enfermagem
Domiciliar aos Pacientes Pós Quimioterápicos
• Diminui os índices de desistência do
tratamento;
• Diminui a necessidade de re-hospitalização
para o controle de efeitos colaterais;
• O autocuidado dos pacientes é mais
satisfatório;
• A visita domiciliar é uma estratégia de
assistência que favorece o vínculo entre
pacientes e enfermeiras.
Referências Bibliográficas
MAIA, V.R. Protocolos de Enfermagem.
Administração de Quimioterapia
Antineoplásica no Tratamento de Hemopatias
Malignas. 1ª ed. Hemorio-2010;
PORTAL EDUCAÇÂO. Enfermagem em
Oncologia. 2012;
SILVA, S. R. da; AGUILLAR, O.M. Assistência de
Enfermagem e Acompanhamento Domiciliar
em Quimioterapia Antineoplásica. Rev. Bras.
Enfermagem. Brasília, v. 55, n. 2. 2002.
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Enfermagem em Quimioterapia

  • 1. Enfermagem em Quimioterapia MARA CLÉSSIA DE OLIVEIRA CASTRO
  • 2. Quimioterapia: Definições • “Quimioterapia antineoplásica ou antiblástica é o emprego de quimioterápicos no tratamento do câncer” (BRASIL, 1999). • “A quimioterapia consiste no emprego de substâncias químicas, isoladas ou em combinação, com o objetivo de tratar neoplasias malignas” (BONASSA, 1988).
  • 3. Quimioterapia: Finalidades • Curativa (ou primária) • Paliativa • Potencializadora • Adjuvante • Neoadjuvante
  • 4. Quimioterápicos e Poliquimioterapia Quimioterápicos constituem uma importante classe de medicamentos utilizados no combate ao câncer. Poliquimioterapia: é o uso de quimioterápicos em associação, ou seja, o uso de duas ou mais drogas que combinadas agem de uma forma complementar trazendo vantagens consideráveis ao tratamento.
  • 5. Formas de Aplicação da Quimioterapia • Aplicação: aplicação de quimioterápico, especialmente por via venosa. • Fase: número de aplicações dentro de um mesmo ciclo. • Ciclo: quando se aplicam todas as fases e, após um dado intervalo de tempo, reinicia-se a aplicação das mesmas doses.
  • 7. Cateter Venoso Central de Inserção Periférica PICC
  • 9. Contraindicações da Quimioterapia A quimioterapia é totalmente desaconselhada em: Portadores de doença maligna em fase terminal; Grávidas no primeiro trimestre; Portadores de infecções graves; Pacientes comatosos.
  • 10. Risco Ocupacional Prevenção: Utilizar EPIs como: jaleco de mangas longas, óculos de proteção individual, luvas de procedimento e máscara de carvão ativado; Os materiais utilizados na quimioterapia como: equipos, frascos e seringas, devem ser descartados em recipientes para descartes químicos e agulhas, no coletor de pérfuro – cortantes.
  • 11. Efeitos Colaterais dos quimioterápicos São fortemente temidos pelos pacientes, familiares e até mesmo pelos profissionais de saúde que neles encontram seu maior desafio em termos de prevenção e tratamento; As células normais são conjuntamente atingidas durante o tratamento; Sua gravidade é proporcional à dosagem da quimioterapia.
  • 12. Efeitos Colaterais mais Comuns da Quimioterapia Náuseas Vômitos Mucosite ou estomatite Diarréia Constipação Anorexia Alopécia
  • 13. Efeitos Colaterais e Assistência de Enfermagem Náuseas e vômitos:  Intervenções de Enfermagem: • Avaliar variações de peso. Anotar perdas e ganho; • Avaliar hábitos e preferências alimentares; • Administrar medicações antieméticas rotineiramente, antes e depois da quimioterapia; • Avaliar quantidade, cor, frequência dos vômitos e episódios de náuseas; • Avaliar a eficácia do antiemético e comunicar ao médico; • Orientar o paciente sobre as práticas pessoais que diminuem as náuseas e vômitos:
  • 14. Efeitos Colaterais e Assistência de Enfermagem Náuseas e vômitos Intervenções de enfermagem: • Orientar o paciente sobre as práticas pessoais que diminuem as náuseas e vômitos: Não ficar em jejum; Comer em quantidades menores; Usar técnicas de relaxamento( música, televisão, jogos); • Promover um ambiente de conforto, tranquilo, livre de odores desagradáveis; dentre outras.
  • 16. Efeitos Colaterais e Assistência de Enfermagem Mucosite ou estomatite: inflamação da mucosa oral em resposta à ação dos quimioterápicos antineoplásicos. Intervenções de enfermagem: • Avaliar cuidadosamente o estado das mucosas; • Orientar higiene oral adequada; • Orientar o paciente a incluir alimentos brandos na dieta;
  • 17. Efeitos Colaterais e Assistência de Enfermagem Mucosite ou estomatite Intervenções de enfermagem: • Orientar o uso de bochechos profiláticos com soluções alcalinas. • Orientar a escovação dentária usando escovas macias e creme dental suave; • Manter os lábios lubrificados com cremes à base de vaselina ou cacau. • Retirar dentadura.
  • 19. Efeitos Colaterais e Assistência de Enfermagem Diarréia Intervenções de enfermagem: • Atentar para eliminações intestinais: frequência e consistência das fezes; • Orientar a inclusão de alimentos constipantes na dieta; • Orientar sobre a hidratação, principalmente com líquidos ricos em potássio e sódio; • Orientar lavagem externa após cada evacuação para diminuir o risco de infecção; • Orientar sobre o uso de antidiarreicos quando prescritos pelo médico.
  • 20. Efeitos Colaterais e Assistência de Enfermagem Constipação Intervenções de enfermagem: • Atentar para eliminação intestinal: frequência e consistência das fezes; • Orientar sobre a ingestão de alimentos ricos em fibras; • Orientar sobre a ingestão hídrica; • Orientar sobre a importância da atividade física e da deambulação; • Orientar sobre a necessidade de reservar um momento do dia para evacuação e atividade de relaxamento (por exemplo: leitura).
  • 21. Efeitos Colaterais e Assistência de Enfermagem Anorexia Intervenções de enfermagem: • Orientar ingestão alimentar mesmo durante o quadro de inapetência; • Orientar a ingestão de alimentos ricos em proteínas e calorias; • Orientar a evitar ingerir líquidos durante as refeições; • Orientar a prática de exercícios físicos; • Encaminhar para orientação nutricional com nutricionista.
  • 23. Efeitos Colaterais e Assistência de Enfermagem Alopécia Intervenções de enfermagem: • Orientar que a perda de cabelo é temporária e que eles crescerão novamente quando o tratamento for interrompido; • Fornecer recursos para compra/aluguel de perucas, lenços e toucas: por exemplo grupos de apoio, voluntários; • Orientar sobre o uso de xampus suaves, evitar secadores, etc.
  • 25. Complicações do Tratamento Quimioterápico  Flebite: geralmente ocorre quando há administração rápida de quimioterápicos antineoplásicos ou administração em vias de pequeno calibre.  Extravasamento: é a infiltração de quimioterápicos antineoplásicos intravenoso para os tecidos locais.  Anafilaxia: é decorrente da sensibilidade, ou seja, de uma reação alérgica imediata ao início da administração da droga.
  • 27. A Importância da Assistência de Enfermagem Domiciliar aos Pacientes Pós Quimioterápicos • Diminui os índices de desistência do tratamento; • Diminui a necessidade de re-hospitalização para o controle de efeitos colaterais; • O autocuidado dos pacientes é mais satisfatório; • A visita domiciliar é uma estratégia de assistência que favorece o vínculo entre pacientes e enfermeiras.
  • 28. Referências Bibliográficas MAIA, V.R. Protocolos de Enfermagem. Administração de Quimioterapia Antineoplásica no Tratamento de Hemopatias Malignas. 1ª ed. Hemorio-2010; PORTAL EDUCAÇÂO. Enfermagem em Oncologia. 2012; SILVA, S. R. da; AGUILLAR, O.M. Assistência de Enfermagem e Acompanhamento Domiciliar em Quimioterapia Antineoplásica. Rev. Bras. Enfermagem. Brasília, v. 55, n. 2. 2002.