5. Conceitos
• Câncer:
– Doença da célula em que os mecanismos normais de
controle do crescimento e proliferação são prejudiciais,
o que resulta em alterações morfológicas distintas da
célula e em aberrações nos padrões teciduais.
– Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100
doenças que têm em comum o crescimento
desordenado (maligno) de células que invadem os
tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase)
para outras regiões do corpo.
6. Conceitos
– Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito
agressivas e incontroláveis, determinando a formação de
tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias
malignas.
– Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma
massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente
e se assemelham ao seu tecido original, raramente
constituindo um risco de vida.
8. Conceitos
• Neoplasia (neo= novo + plasia = tecido)
– É o termo que designa alterações celulares que acarretam
um crescimento exagerado destas células, ou seja,
proliferação celular anormal, sem controle e autônoma, na
qual reduzem ou perdem a capacidade de se diferenciar,
em consequência de mudanças nos genes que regulam o
crescimento e a diferenciação celulares. A neoplasia pode
ser maligna ou benigna.
9.
10. Conceitos
• Metástase
– É o crescimento secundário do câncer primário
em outro órgão.
• Disseminação através de vasos linfáticos e sanguíneos
• Responsável pela maioria das mortes
13. 2- QUIMIOTERAPIA
•É o Uso de Substâncias
antineoplásicas para
promover a destruição
das células tumorais,
interferindo com a função
e reprodução celulares.
•Ela engloba o uso de
vários agentes
quimioterápicos e
hormônios.
14. 2- QUIMIOTERAPIA
• A quimioterapia consiste na administração de drogas
químicas, quer seja via oral, venosa, intrarterial, cavitária ,
intramuscular que atuam interferindo diretamente no ciclo
celular, bloqueando uma sequência metabólica e com isto
impedindo a divisão ou amadurecimento celular levando a
célula consequentemente a morte.
• As drogas quimioterápicas atuam por interferência direta no
metabolismo celular, quer seja na duplicação do DNA, na
síntese de RNA, na síntese protêica e nas fases S, G1, G2 e
M do ciclo celular, com consequente parada daquela via
metabólica e evidentemente a morte da célula.
• Já na fase G 0 do ciclo celular as drogas tem praticamente
nenhuma ação.
15. 2- QUIMIOTERAPIA
• Ciclo-inespecíficos (CCNS)- Aqueles que atuam nas
células que estão ou não no ciclo proliferativo, como,
por exemplo, a mostarda nitrogenada;
• Ciclo-específicos (CCS)- Os quimioterápicos que
atuam somente nas células que se encontram em
proliferação, como é o caso da ciclofosfamida;
• Fase-específicos (CCFS)- Aqueles que atuam em
determinadas fases do ciclo celular, como, por
exemplo, o metotrexato (fase S), o etoposídeo (fase
G2) e a vincristina (fase M).
16. 2- QUIMIOTERAPIA
TIPOS E FINALIDADES DA QUIMIOTERAPIA
• CURATIVA - quando é usada com o objetivo de se
conseguir o controle completo do tumor, como nos casos
de doença de Hodgkin, leucemias agudas, carcinomas de
testículo, coriocarcinoma gestacional e outros tumores.
• ADJUVANTE - quando se segue à cirurgia curativa, tendo o
objetivo de esterilizar células residuais locais ou
circulantes, diminuindo a incidência de metástases à
distância. Exemplo: quimioterapia adjuvante aplicada em
caso de câncer de mama operado em estádio II.
17. 2- QUIMIOTERAPIA
TIPOS E FINALIDADES DA QUIMIOTERAPIA
• NEOADJUVANTE OU PRÉVIA - quando indicada para se
obter a redução parcial do tumor, visando a permitir uma
complementação terapêutica com a cirurgia e/ou
radioterapia. Exemplo: quimioterapia pré-operatória
aplicada em caso de sarcomas de partes moles e ósseos.
• PALIATIVA - não tem finalidade curativa. Usada com a
finalidade de melhorar a qualidade da sobrevida do
paciente. É o caso da quimioterapia indicada para
carcinoma indiferenciado de células pequenas do pulmão.
18. PROTOCOLO PARA TRATAMENTO DA
QUIMIOTERAPIA
• FEC (Fluorouracil, Epirubicina e Ciclofosfamida) um dos protocolos
utilizados no tratamento do câncer de mama.
• ABVD (Doxorrubicina, Bleomicina, Vinblastina, Dacarbazina) um
dos protocolos utilizados no tratamento da doença de Hodgkin;
• MINE (Ifosfamida, Mitoxantrona e Etoposide) um dos protocolos
utilizados para o tratamento de linfomas;
• CAM (Ciclofosfamida, Actiomicina e Metotrexate) um dos
protocolos utilizado no tratamento da doença trofoblástica
gestacional;
• CHOP (Ciclofosfmida, Doxurrubicina, Vincristina e Predinisona) um
dos protocolos utilizado no tratamento da leucemia linfocítica
crônica;
• VCMP (Vincristina, Melfalano, Ciclofosfamida e Predinisona) um
dos protocolos utilizado no tratamento de mielomas;
• ECF (Epirrubicina, Cisplatina e 5-Fluorouracil) um dos protocolos
utilizados no tratamento de câncer de esôfago.
27. 3- TOXICIDADES
Precoces
(0 a 3 dias)
Imediatos
(de 7 a 21 dias)
Tardios
(meses)
Ultra-Tardios
(meses ou anos)
• Náuseas
• Vômitos
• Mal estar
• Adinamia
• Artralgias
• Agitação
• Exantemas
• Flebites
• Mielossupressão:
granulocitopenia,
plaquetopenia,
anemia
• Mucosites
• Cistite hemorrágica
devida à
ciclofosfamida
• Imunossupressão
• Potencialização dos
efeitos das radiações
devida à actinomicina
D, à adriamicina e ao
5-fluoruracil
• Miocardiopatia devida aos
antracícliclos e outros
• Hiperpigmentação e
esclerodermia causadas pela
bleomicina
• Alopecia
• Pneumonite devida à
bleomicina
• Imunossupressão
• Neurotoxidade causada
pela vincristina, pela
vimblastina e pela cisplatina
• Nefrotoxidade devida à
cisplatina
• Infertilidade
• Carcinogênese
• Mutagênese
• Distúrbio do
crescimento em
crianças
• Seqüelas no
sistema nervoso
central
• Fibrose/cirrose
hepática devida
ao metotrexato
47. LEUCOPENIA
• DIAGNÓSTICO
– Risco de infecção: relacionada à imunossupressão
• INTERVENÇÃO
– avaliar sinais de infecção;
– avaliar sinais vitais e iniciar curva térmica;
– avaliar hemograma;
– evitar procedimentos invasivos, mas, se necessário for,
atentar para técnica asséptica;
– trocar curativos, soluções endovenosas e os equipos de
acordo com a freqüência e a técnica correta;
– utilizar técnica meticulosa de lavagem das mão antes dos
cuidados;
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
48. – orientar higiene corporal;
– introduzir uso de cremes hidratantes;
– orientar o afastamento de aglomerações;
– esclarecer sobre evitar banhos em rios, mar e piscinas públicas;
– encaminhar ao Serviço de Nutrição e Dietética;
– encorajar o paciente a tossir e respirar profundamente e com
regularidade, encaminhar ao fisioterapeuta se necessário.
– Em casos de hipertermia relacionada à leucopenia, a
intervenção de enfermagem deverá ser a seguinte:
• colher amostras de sangue e urina para cultura;
• iniciar/manter curva térmica;
• avaliar sinais vitais;
• avaliar hemograma;
• iniciar antibioticoterapia e tratamento antipirético prescrito;
• se persistir temperatura, aplicar compressas frias ou
encaminhar o paciente ao banho frio.
49. TROBOCITOPENIA
• DIAGNÓSTICO
– Potencial para lesão, hemorragia relacionada com a
trombocitopenia
• INTERVENÇÃO
– avaliar o paciente em busca de sinais e sintomas de
sangramentos leves e graves.
– proceder a transfusão de Concentrado de Plaquetas
quando prescrita;
– monitorizar hemograma;
– evitar procedimentos invasivos;
– proporcionar um ambiente seguro;
– orientar quanto aos sinais e sintomas de sangramento e
quanto à necessidade de reportá-los à equipe de saúde;
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
50. – orientar quanto ao perigo de utilizar objetos cortantes;
– orientar quanto à higiene oral;
– mostrar a importância de um hábito intestinal regular;
– orientar a pacientes do sexo feminino que a
menstruação poderá vir mais profusa durante o período
de plaquetopenia;
– orientar quanto ao risco do uso de aspirinas;
– pacientes em uso de corticosteróide oral devem ser
orientados para ingeri-lo com leite ou antiácido.
51. ANEMIA
• DIAGNÓSTICO
– Intolerância à atividade, relacionada com a fadiga e a
fraqueza generalizada
• INTERVENÇÃO
– avaliar o paciente em busca de sinais e sintomas de anemia;
– avaliar hemograma;
– proceder transfusão de Concentrado de Hemácias;
– encaminhar ao Serviço de Nutrição e Dietética;
– administrar suplementos férricos e/ou eritropoitina quando
prescritos;
– incentivar períodos freqüentes de sono e repouso;
– providenciar cobertas e roupas adicionais;
– administrar oxigênio se necessário.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
52. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
NÁUSEAS E VÔMITOS
• DIAGNÓSTICO DE ENFERMNAGEM
– Alteração da nutrição: menor do que as necessidades
orgânicas.
• INTERVENÇÃO
– Avaliar as possíveis variações de peso;
– Avaliar a história dietética;
– Monitorar os valores laboratoriais;
– Administrar medicação antiemética;
– Avaliar quantidade, cor, consistência e frequência dos vômitos;
– Verificar frequência de náuseas;
– Avaliar a eficácia do entiemético;
– Promover um ambiente de conforto;
– Orientar a higiene oral.
53. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
• Orientar o paciente sobre as práticas pessoais que
diminuem as náuseas e vômitos:
– Não ficar em jejum;
– Evitar alimentos quentes gordurosos e condimentados;
– Comer em quantidades menores e com intervalos mais
frequentes;
– Técnicas de relaxamento por meio de respiração,
visualização de imagens e sons agradáveis (música,
televisão, jogos, brincadeiras, conversas informais);
– Uso adequados dos antieméticos prescritos.
54. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
MUCOSITE
• DIAGNÓSTICO
– Mucosa oral prejudicada, estomatite, lesões
ulcerativas, xerostomia, alteração do paladar.
• INTERVENÇÃO
– Avaliar o estado das mucosas;
– Orientar higiene oral adequada;
– Orientar a comer alimentos brandos na dieta;
– Orientar sobre a aplicação de anestésico local;
– Orientar o uso de bochechos;
– Orientar a escovação dentária;
– Manter os lábios lubrificados.
55. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
CONSTIPAÇÃO
• DIAGNÓSTICO
– Constipação, diminuição da mobilidade e da atividade
física, erros alimentares, uso de analgésicos e
alterações psicológicas.
• INTERVENÇÃO
– Atentar para a eliminação intestinal;
– Orientar dobre a ingesta de alimentos ricos em fibras;
– Orientar sobre a importância de ingesta hídrica;
– Orientar sobre os benefícios da atividade física;
– Orientar sobre os riscos da automedicação;
– Orientar sobre a necessidade de reservar um momento do
dia para a evacuação;
– Encaminhar ao médico se necessário.
56. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
ANOREXIA
• DIAGNÓSTICO
– Nutrição alterada: ingestão menor do que as
necessidade corporais, alteração do paladar
• INTERVENÇÃO
– Orientar sobre a importância de ingesta alimentar;
– Orientar o fracionamento da dieta;
– Estimular a ingesta de alimentos ricos em proteínas e
calorias;
– Orientar a evitar a ingesta de líquidos durante as
refeições;
– Estimular a prática de exercícios físicos;
– Encaminhar para a orientação nutricional;
– Casos extremos: uso de suplementos nutricionais,
alimentação por sonda, nutrição parenteral.
57. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
DIARRÉIA
• DIAGNÓSTICO
– Diarréia relacionada a QT antineoplásica
• INTERVENÇÃO
– Atentar para eliminação intestinal;
– Orientar a inclusão de alimentos constipantes;
– Orientar sobre a hidratação, principalmente com
líquidos ricos em potássio e sódio;
– Orientar lavagem externa após cada evacuação para
diminuir o risco de infecção;
– Orientar sobre a utilização de antidiarreicos.
58. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Fadiga/intolerância à atividade, relacionada à
anorexia e à diarréia.
• INTERVENÇÃO
– Incentivar períodos mais prolongados e
freqüentes de sono e repouso;
– Atentar para os níveis de eletrólitos;
– Encaminhar ao Serviço de Nutrição e
Dietética para estruturação de uma dieta
adequada;
59. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Risco de desequilíbrio de volume de líquidos
relacionado à diarréia e vômitos.
• INTERVENÇÃO
– Iniciar balanço hídrico;
– Atentar para os níveis de eletrólitos;
– Incentivar ingesta hídrica;
– Encaminhar ao Serviço de Nutrição e
Dietética para estruturação de uma dieta
adequada;
– Pesar diariamente o paciente;
60. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Integridade tissular prejudicada/ Risco de infecção
relacionados ao dano às mucosas (Mucosites)
• INTERVENÇÃO
– Orientar quanto à importância de uma boa higiene oral;
– Incentivar bochechos e gargarejos com soluções prescritas
e/ou preconizadas pela instituição.
– Encaminhar o paciente para o Serviço Odontológico;
– Avaliar diariamente a mucosa oral e as regiões perianal e
perineal;
– Orientar quanto à importância de uma boa higiene perianal e
perineal;
– Avaliar sinais vitais e iniciar curva térmica;
– Colher amostras de fezes e sangue se surgirem sinais de
infecção.
– Aplicar gelo em mucosa oral em caso de sangramento.
61. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Déficit no autocuidado para higiene oral/ Dor aguda
relacionada à mucosite.
• INTERVENÇÃO
– Orientar quanto à importância de uma boa higiene oral;
– Administrar soluções anestésicas conforme prescrição;
– Orientar o paciente a realizar as refeições após a aplicação
da substância anestésica em mucosa oral e orofaringe;
– Manter lábios lubrificados;
– Fornecer gelo ou orientar o paciente para levar picolés ou
sorvetes para serem ingeridos durante o tratamento
quimioterápico (crioterapia);
– Encaminhar ao Serviço de Nutrição e Dietética para
estruturação de uma dieta adequada;
62. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Náusea relacionada à toxicidade
gastrintestinal.
• INTERVENÇÃO
– Administrar medicação antiemética de acordo com o
protocolo adotado;
– Encaminhar ao Serviço de Nutrição e Dietética para
estruturação de uma dieta adequada;
– Proporcionar um ambiente tranqüilo e livre de ruídos e
odores;
– Em caso de êmese, registrar quantidade e características
das eliminações gástricas;
63. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Nutrição desequilibrada: menos que as necessidades
corporais relacionada à mucosite, náuseas, anorexia e
constipação.
• INTERVENÇÃO
– Encaminhar ao Serviço de Nutrição e Dietética para
estruturação de uma dieta adequada;
– Observar e registrar aceitação da dieta;
Administrar antiemético conforme prescrição;
– Orientar o paciente a realizar as refeições após a
aplicação de substâncias anestésicas em mucosa oral e
orofaringe;
64. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Risco de constipação relacionada ao uso de
alguns quimioterápicos.
• INTERVENÇÃO
– Incentivar ingesta hídrica;
– Estimular deambulação e exercícios físicos
se tolerados;
– Administrar laxativos conforme prescrição;
– Encaminhar ao Serviço de Nutrição e
Dietética para estruturação de uma dieta
adequada;
65. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Diarréia relacionada a uso de alguns
quimioterápicos.
• INTERVENÇÃO
– Observar, avaliar e registrar as características, quantidade
e freqüência das eliminações intestinais;
– Encaminhar ao Serviço de Nutrição e Dietética para
estruturação de uma dieta adequada;
– Iniciar balanço hídrico;
– Incentivar ingesta hídrica;
– Atentar para os níveis de eletrólitos;
66. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
X
• DIAGNÓSTICO
– Débito cardíaco diminuído
• INTERVENÇÃO
– Observar sinais e sintomas de alterações cardíacas
durante e após a aplicação do quimioterápico;
– Administrar medicamentos conforme prescrição;
– Controlar sinais vitais;
– Controlar peso;
– Monitorizar balanço hídrico;
– Manter o paciente em posição Fowler;
68. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
X
• DIAGNÓSTICO
– Risco de desequilíbrio do volume de líquidos
• INTERVENÇÃO
– Controlar peso;
– Monitorizar balanço hídrico;
69. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Intolerância à atividade.
• INTERVENÇÃO
– Orientar sobre a necessidade de períodos
maiores de repouso;
70. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Perfusão tissular ineficaz
• INTERVENÇÃO
– Administrar oxigênio;
– Manter o paciente em posição Fowler;
– Observar coloração e temperatuda das
extremidades;
– Aquecer extremidades;
71. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Confusão aguda relacionado à elevação das
escórias sanguíneas
• INTERVENÇÃO
– Observar sinais e sintomas de hepatotoxicidade;
– Avaliar nível de consciência;
– Acompanhar os exames de função hepática;
– Instituir medidas de segurança;
– Instituir alimentação parenteral se o paciente apresentar
impossibilidade de alimentar-se.
72. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Integridade da pele prejudicada relacionada à
irritação tecidual pelas escórias
• INTERVENÇÃO
– Aplicar cremes lubrificantes;
– Registrar qualquer alteração da pele.
73. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Dor aguda relacionada à hepatomegalia
• INTERVENÇÃO
– Pesar diariamente;
– Avaliar circunferência abdominal;
– Avaliar presença de edemas;
– Avaliar sinais vitais;
– Registrar débito urinário;
– Restringir ingesta hídrica em caso de doença veno-
oclusiva hepática (DVOH);
– Administrar medicamentos prescrito indicado para
quadros de DVOH;
74. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Confusão aguda devido a anormalidades
centrais
• INTERVENÇÃO
– Avaliar sinais e sintomas de neurotoxicidade;
– Controlar níveis séricos de magnésio;
– Adminstrar magnésio conforme prescrição;
– Instituir medidas de segurança;
75. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Hipertermia devido à irritação meníngea
• INTERVENÇÃO
– Manter cabeceira elevada;
– Incentivar o repouso;
– Verificar sinais vitais;
– Administrar antipirético prescrito;
76. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Risco de constipação relacionado às anorma-
lidades periféricas e ao uso de opióides,
anticonvulsivantes e antidepressivos
• INTERVENÇÃO
– Encaminhar ao Serviço de Nutrição e
Dietética para estruturação de uma dieta
adequada;
– Incentivar ingesta hídrica;
– Estimular deambulação, se possível;
– Administrar laxativos conforme prescrição;
77. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Deambulação prejudicada/ risco de lesão/
risco de disfunção neurovascular periférica,
relacionados à neuropatia periférica
• INTERVENÇÃO
– Encaminhar ao serviço de Fisioterapia;
– Observar a integridade dos membros
superiores e inferiores;
– Orientar a respeito dos cuidados de proteção
com os membros que apresentam neuropatia
periférica;
78. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Dor aguda
• INTERVENÇÃO
– Promover ambiente tranqüilo;
– Administrar medicamento prescrito;
79. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Eliminação urinária prejudicada
• INTERVENÇÃO
– Avaliar e registrar débito urinário;
Realizar cateterismo vesical de alívio;
– Realizar cateterismo vesical de demora;
80. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Padrão de sono perturbado
• INTERVENÇÃO
– Promover ambiente tranqüilo;
– Administrar medicação prescrita;
81. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Déficit no auto-cuidado para alimentação, banho, higiene,
vestir-se, arrumar-se, relacionado às anormalidades
centrais e periféricas
• INTERVENÇÃO
– Auxiliar o paciente nas atividades de alimentação e
higiene;
– Se possível, solicitar a presença permanente de um
acompanhante;
– Avaliar diariamente a capacidade do paciente de realizar
tais tarefas;