1. CENTRO TÉCNICO POTIGUAR- CETEP
ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA
DOCENTE: ENF. ANA PAULA RIBEIRO DA F. LOPES
E-mail: anapaula.ifrn@hotmail.com
2. Fisiopatologia do câncer
■ O câncer é um distúrbio genético no qual não se tem
controle do crescimento celular.
3. Fisiopatologia do câncer
■ É uma doença que apresenta um crescimento
incontrolável de células anormais privando as células
normais.
4. Fisiopatologia do câncer
■ Essas células anormais além de se proliferarem de maneira
desordenada possuem a capacidade de migrarem do seu local de
origem.
5. Fisiopatologia do câncer
■ Com seu desenvolvimento causa invasão de estruturas
adjacentes por contiguidade ou mesmo para qualquer parte do
organismo gerando as metástases, alcançados por via
hematogênica, linfática e por esfoliação e implante tumorais
em superfícies cavitárias.
6. Fisiopatologia do câncer
■ Esse crescimento, local, regional ou à distância
compromete a função do órgão afetando o
equilíbrio do organismo.
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8. Fenótipo do Câncer
■ Um tumor maligno é perceptivelmente diferente das
células normais. Possuem algumas capacidades que
normalmente não são vistas nas células normais. São elas:
■ Perda da diferenciação
■ Crescimento descontrolado
■ Capacidade de invasão
■ Indução da angiogênese
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11. Epidemiologia do Câncer
■ As taxas de incidência* do câncer são ajustadas de acordo com
a distribuição da faixa etária da população em estudo, pois,
sabe-se que essa taxa pode aumentar com o envelhecimento.
■ O risco de desenvolvimento de um tipo específico de câncer é
caracterizado como risco específico para a faixa etária. A
prevalência**é maior nos cânceres associados a uma longa
expectativa de vida comparada com aqueles com expectativa
de vida menor. * Incidência: número de casos novos por
100.000 pessoas ** Prevalência: é o número de pessoas que
vivem com a doença
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19. Padrões de Crescimento Celular
■ Hiperplasia: formação excessiva de células resultando
em crescimento do tecido. Considerada como normal
quando constitui uma resposta de uma demanda
fisiológica e anormal quando excede a demanda
fisiológica.
■ Exemplo: regeneração epitelial, crescimento do feto,
desenvolvimento do adolescente, etc.
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21. Padrões de Crescimento Celular
■ Metaplasia: é a conversão de um tecido em outro que
acontece por um estímulo externo. Pode ter como
causa a deficiência de vitaminas, exposição a
determinadas substâncias químicas.
■ Exemplo: processo inflamatório crônico.
22. Padrões de Crescimento Celular
■ Displasia: crescimento celular anômalo resultando
em células que diferem de tamanho, formato ou
arranjo em relação às outras células do mesmo
tecido.
■ Exemplo: displasia mamária.
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24. Padrões de Crescimento Celular
■ Anaplasia: perda das características de uma célula
tornando-as irregulares com comprometimento em
relação ao crescimento e quase sempre com
características malignas.
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26. Padrões de Crescimento Celular
■ Neoplasia: formação de um novo tecido por
crescimento celular desordenado podendo apresentar
características benignas ou malignas.
30. Prevenção do Câncer
■ A prevenção sempre é a melhor alternativa para
qualquer tipo de doença. Com o câncer não é
diferente. A incidência da doença e o número de
óbitos vêm em consequência ao estilo de vida que a
população está vivenciando. A necessidade de se
trabalhar com a promoção a saúde é premente.
Prevenção ainda é o melhor tratamento e pode
significar uma significativa redução da mortalidade.
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32. Prevenção do Câncer
■ Estudos tentam minimizar o aparecimento da doença
através de pesquisas com a quimio prevenção (certos
medicamentos, vacinas entre outros). Testes genéticos
para pessoas de alto risco também estão disponíveis.
São medidas de esforço internacional, que visam à
geração de medidas que possam prever o risco,
permitir o diagnóstico precoce e promover estratégias
mais específicas em relação aos tratamentos já
empregados.
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34. Prevenção Primária
■ Está associada a uma promoção de saúde de forma
geral reduzindo e até abolindo fatores
carcinogênicos.
■ Exemplos: não fumar, manter peso ideal, comer
comidas saudáveis.
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36. Prevenção Secundária
■ Está associada à detecção precoce através de
exames para buscar um melhor prognóstico da
doença.
■ Exemplos: papanicolau, exame de próstata.
40. Diagnóstico do Câncer
■ Estadiamento Consiste na avaliação da extensão do tumor de
origem, do comprometimento de outros órgãos, linfonodos
regionais e de estruturas adjacentes. A função do
estadiamento é de determinar o prognóstico.
■ Existem vários sistemas de estadiamento do tumor, porém,
vamos nos ater a avaliação mais utilizada e conhecida
internacionalmente que é o TMN. Esse sistema indica de
forma numérica após cada letra a gravidade do tumor
variando do estádio I ao estádio IV.
41. Diagnóstico do Câncer
■ Há três razões básicas que tornam o estadiamento
dos cânceres importantes:
■ Ajudar na avaliação dos resultados dos
tratamentos;
■ Comparar um método de tratamento com o outro;
■ Determinar a melhor terapêutica existente.
47. Exames laboratoriais
■ Marcadores Tumorais: “são substâncias produzidas por
tecidos neoplásicos e que podem ser medidas
quantitativamente através de meios bioquímicos ou imuno
histoquímico na corrente sanguínea ou tecidos, para detecção
de uma neoplasia maligna e eventualmente identificar o
órgão de origem, estabelecer a extensão da doença,
monitorar a resposta ao tratamento e detectar precocemente
a recidiva.” (Anelli, 1996).
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49. Alguns Marcadores
■ CA124: níveis elevados são encontrados em câncer de
ovário, cérvix, mama, fígado e pulmão, mas, também em
doenças não neoplásicas. Tem baixa especificidade. Seu
uso principal é para seguimento de pacientes portadores
de carcinoma de ovário. PSA (antígeno prostático
específico): exame utilizado para detectar câncer de
próstata. É a análise de sua concentração no sangue.
Quanto maior seu valor, maior a possibilidade de
acometimento, porém, aumenta também
proporcionalmente a idade.
50. Alguns Marcadores
■ AFP (Alfafetoproteína): é utilizada para detecção de
acometimento hepático podendo estar alterada em outras
patologias benignas do fígado. Pode auxiliar no
rastreamento em população de alto risco para carcinoma
hepatocelular. CEA (Antígeno embriogênico): apresentam
níveis elevados pacientes que apresentam acometimento
colorretal e podem ainda apresentar elevação na presença
de outras patologias benignas como também outras
neoplasias.
51. Sinais de Alerta
■ Feridas que não cicatrizam
■ Hemorragias
■ Rouquidão
■ Aparecimento ou alterações de pintas, verrugas e outros sinais;
■ Caroços ou áreas intumescidas
■ Disfagia, anorexia, dispepsia; ·
■ Alterações das funções intestinal e urinária
■ Emagrecimento
54. ■ FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Textos de apoio
em vigilância epidemiológica. 2, reimpr. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2006. Disponível
em:<http://www. epsjv.fiocruz.br/index.php?Area=Material&MNU=&Tipo=1&Num=48>.
Acesso em: 29 abr. 2013
■ INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). A situação do câncer no Brasil. In: Ações de
enfermagem para o controle do câncer: uma proposta de integração ensino-serviço. 3. ed. rev.,
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■ ______. Ministério da Saúde. Portaria nº 874, de 16 de maio de 2013. Política Nacional para a
Prevenção e Controle do Câncer na Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças
Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 17
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■ MINISTÉRIO DA SAÚDE (Brasil). Política nacional de humanização. Brasília, DF: MS, 2013.
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