O documento descreve a transição de Atenas da tirania para a democracia no período clássico da Grécia antiga. O tirano Pisístrato regulamentou a questão agrária e distribuiu terras para reduzir as diferenças sociais. Posteriormente, Clístenes ampliou a participação política em Atenas, estabelecendo a democracia.
2. O tirano chegava ao poder apoiado pela população em ações contra a aristocracia,
esses sempre eram os novos proprietários de terras ( sem origem gentílica).
O tirano Psistrato, no caso de Atenas regulamentou a questão agrária
Distribuiu terras
Reduziu as forças políticas dos
antigos proprietários de terras.
Reduziu as diferenças sociais.
Estimulou a produção artesanal
e o intercâmbio
Transformou a cidade no maior
centro econômico da Grécia.
Seu filho Hípias conduziu a tirania até ser deposto em 510 a.C
Após esse período de tirania, Atenas caminhou para a Democracia.
3. Clístenes (565-492), considerado o pai da Democracia, foi responsável pela
ampliação da participação política.
Não havia nenhum tipo de restrição quanto a riqueza para a participação política na
Ágora (praça).
Muitos tinham dificuldades econômicas ou dedicavam-se às atividades produtivas e
não tinham tempo para a vida política.
Alguns historiadores chegaram a afirmar que Clístene foi responsável pelo
estabelecimento do Ostracismo em Atenas.
O Ostracismo consistia em banir um cidadão da cidade de Atenas ( o nome da pessoa
era colocado em uma pedra)
Os mais votados era expulso por um período de dez anos.
4. A maior participação política em Atenas aconteceu exatamente na época das Guerras
Médicas.
No governo de Péricles a democracia chegou ao seu auge, devido a cobrança de
tributos de todas as cidades.
Quando os Persas desistiram da campanha contra os gregos, Atenas havia criado a Liga
de Delos e administrava os recursos coletado das cidades.
Atenas era uma cidade imperialista, exercendo hegemonia sobre as cidades gregas.
Parte do tesouro da Liga de Delos era desviada para a cidade de Atenas, que era
utilizado para pagar suas despesas.
Os espartanos não se submeteram a Atenas e criaram uma confederação de cidades
descontentes, a Liga do Peloponeso.
5. AS hostilidades entre as duas organizações configuraram uma guerra .
As campanhas militares entre essas confederações ficaram conhecidas como Guerra do
Peloponeso (431-404 a.C)
Os confrontos enfraqueceram o mundo grego e o modelo político das cidades-Estados,
dando início à decadência das Pólis.
Após várias campanhas os gregos foram dominados pelos Macedônicos, que viviam mais
ao norte da região balcânica.
Esse acontecimento fecha o período Clássico e da início ao período Helenístico.
6. Chamam-se Guerras Médicas ou Guerras Greco-Persas[1] aos conflitos bélicos entre os
antigos gregos e o Império Aquemênida durante o século V a.C..
As Guerras Médicas ocorreram entre os povos gregos (aqueus, jônios, dórios e eólios) e
os medo-persas, pela disputa sobre a Jônia na Ásia Menor, quando as colônias gregas da
região, principalmente Mileto, tentaram livrar-se do domínio persa.
Esta região da Jônia era colonizada pela Grécia, mas durante a expansão persa em
direção ao Ocidente, este poderoso império conquistou estas diversas colónias gregas da
Ásia Menor, entre elas Mileto. As colônias lideradas por Mileto e contando com a ajuda
de Atenas, tentaram sem sucesso libertar-se do domínio persa, promovendo uma
revolta.
Estas revoltas levaram o imperador persa Dario I a lançar seu poderoso exército sobre a
Grécia continental, dando início às Guerras Médicas. O que estava em jogo era o
controle do comércio marítimo na região
7. A Liga de Delos[1] foi uma liga militar organizada por Atenas durante as Guerras
Médicas. Tinha como principal objetivo a defesa das cidades gregas de um ataque
persa. Sua sede era na cidade de Delos. O ateniense Aristides, o Justo, organizou a
força marítima da liga em 476 a.C..[2] .
Esparta e suas aliadas do Peloponeso no primeiro momento entraram na liga, mas
depois consideraram que o perigo havia passado e abandonaram a liga.[2]
As grandes cidades forneceram tropas e navios, enquanto as menores pagaram uma
contribuição (phoros)[2] ao tesouro de Delos. Depois da vitória contra os persas,
Atenas forçou as cidades-estado aliadas a continuarem na liga, e transformou a
contribuição de dinheiro em impostos (syntaxes).[2]
Em 450 a.C., o tesouro da liga foi transferido de Delos para Atenas. Parte do dinheiro
da liga foi gasto na reconstrução de Atenas, que atingiu seu máximo esplendor e
transformou-se num império marítimo e comercial durante o governo de Péricles, que
também foi responsável pela construção do Partenon
9. Esse período foi marcado pelo contato dos gregos com o mundo Oriental.
O motivo principal desse contato vinculou-se à política imperial desenvolvida pelo
chefe da Macedônia que controlou as cidades gregas.
Alexandre Magno construiu um império unindo o ocidente e o oriente, chegando até
as proximidades da Índia.
Aos poucos, houve um amálgama de tradições distintas que constituiu a Cultura
Helenística ou Helenismo.
10. Ele foi um importante rei da Macedônia, que viveu no século 4 a.C. Em apenas 33 anos
de vida, Alexandre, o Grande - também conhecido como Alexandre Magno ou Alexandre
III -, formou um enorme império, que ia do sudeste da Europa até a Índia. Por isso, ele é
considerado o maior líder militar da Antiguidade. "Com só 18 anos, Alexandre iniciou sua
fulminante carreira de vitórias, boa parte delas sobre o grande Império Persa", diz a
arqueóloga clássica Maria Beatriz Borba Florenzano, da Universidade de São Paulo (USP).
Quando assumiu o trono da Macedônia, em 336 a.C., Alexandre tratou de manter e
ampliar um poderoso exército deixado por seu pai, rei Filipe II. Mas para isso precisou ir
atrás das riquezas de outros povos, principalmente dos persas, iniciando uma vitoriosa
campanha militar na qual contou com o apoio de algumas cidades-estados da Grécia.
Por ter sido educado pelo filósofo grego Aristóteles dos 13 aos 16 anos, Alexandre tinha
uma grande admiração pela cultura helênica. "Era preocupação de Alexandre difundir a
cultura grega (helênica) por cada lugar que passava. A união de todo o Mediterrâneo
oriental sob o seu comando propiciou a criação de uma cultura única em que traços
gregos foram misturados a traços regionais. Além disso, favoreceu o contato e o comércio
entre os povos e a difusão de conhecimentos", afirma Maria Beatriz. Um bom exemplo
dessa difusão foi o uso de moedas, cunhadas pela primeira vez pelos gregos no final do
século 7 a.C., mas que só se tornou uma prática comum após Alexandre levar a novidade
para os territórios conquistados. Ele também fundou mais de 70 novas cidades e, graças
às suas expedições militares e ao seu próprio interesse por investigações científicas, o
mundo antigo conseguiu diversos avanços em áreas como geografia e história natural.
12. A cultura grega apresenta caráter humanista no sentido de que o homem é visto como
um animal diferente dos outros em razão de sua capacidade de raciocinar.
Foi constituída uma visão antropocêntrica, na capacidade humana de transformar a
natureza e dar novos sentidos ao mundo.
-Teatro
-Escultura
-Religião
-Filosofia
-Arquitetura
-Olimpíada
-Música
-Pintura
O homem sempre ocupou lugar de destaque.
14. O teatro era uma festa dedicada ao deus Dionísio ( conhecido como patrono da
representação teatral).
Os gregos utilizavam o teatro em forma de ação pedagógica, onde os temas
buscavam afirmar valores, estabelecer normas de conduta e consolidar visões sobre o
mundo.
Os gêneros teatrais eram a Tragédia e a Comédia.