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REVISÃO DE HISTÓRIA 3º ANO
A Grécia Antiga, como é conhecida, abrange não um 
domínio, modelo governamental e povo específico, 
mas um conjunto de comunidades que se 
espalhavam nas proximidades do Mar Mediterrâneo, 
sendo uma civilização que se estendia muito além do 
país hoje existente. Apesar de dispersos 
geograficamente, estes vários povos uniam-se 
através de uma cultura comum, com mesmos 
costumes, mesmas crenças e uma mesma língua. Por 
tal semelhança, esses povos reconheciam-se como 
helenos, chamando de bárbaros os estrangeiros que 
não dividiam a mesma cultura, sendo esta a palavra-chave 
para entender a clássica civilização grega.
A educação na Grécia Antiga
Era muito importante para a civilização que a cultura 
e o saber fossem difundidos amplamente, não 
sendo por acaso que a filosofia e as ciências 
ganharam destaque na Grécia Antiga. Grande parte 
da sociedade se mostrava educada, os meninos 
eram ensinados desde cedo a pensar e questionar 
os mistérios do mundo e meninas que, apesar de 
não terem os mesmos direitos dos homens, ainda 
eram ensinadas pelas mães a serem cidadãs cultas. 
O saber era tão importante que mesmo soldados 
eram criados para usar não apenas o físico, mas 
também a mente, e alguns conhecimentos 
chegavam a se estender até mesmo a alguns 
escravos.
Religião, arte e economia 
Religião: As crenças eram de extrema 
importância para o povo grego, que possuíam 
uma das mitologias mais ricas da antiguidade, 
com heróis e monstros guiados pela bondade 
ou pela fúria de seus deuses. 
A religião politeísta era um grande núcleo da 
sociedade, uma vez que toda atividade era 
uma forma de honrar os deuses, de cuidar do 
solo para ser semeado a caçar nas florestas e 
até mesmo ir guerrear
Apesar de muitas culturas do passado 
apresentarem múltiplas divindades, o 
panteão grego se destaca pelo fato de 
seus deuses serem tão falhos quanto 
os próprios homens, agindo de acordo 
com o humor e podendo abençoar 
aqueles que os adoravam ou lançar 
uma terrível vingança sobre os que os 
desafiavam. Portanto, irritá-los não era 
uma opção
Arte: Era uma das formas que os 
gregos tinham para agradar os 
deuses e honrar seus ancestrais. 
Principalmente através 
da literatura e do teatro, histórias 
de grandes heróis, humanos e 
divinos, eram propagadas e 
divertiam e educavam o povo.
As esculturas mostraram-se uma forma 
de agradar os deuses e imortalizar os 
semideuses, e neste ponto nota-se o 
cuidado que havia com a estética, pois os 
gregos acreditavam que um belo corpo 
era a representação exterior de uma boa 
alma. Como, mais uma vez, a religião era 
um ponto central da sociedade, a 
construção de templos era cuidadosa, e a 
bela arquitetura influenciou e continua a 
influenciar até hoje.
Economia: Cada cidade-estado grega 
demonstrava autonomia econômica, mas 
ao mesmo tempo, a troca de serviços e 
produtos era uma forma de desenvolver 
o comércio e as amizades entre os povos. 
O aumento das redes comerciais entre os 
povos também gerou aumento do 
trabalho escravo, desenvolvimento 
marítimo e o uso das moedas.
Há mais de quatro mil anos, uma região 
excessivamente acidentada da 
Península Balcânica passou a abrigar 
vários povos de descendência indo-europeia. 
Aqueus, eólios e jônios foram 
as primeiras populações a formarem 
cidades autônomas que viviam do 
desenvolvimento da economia agrícola 
e do comércio marítimo com as várias 
outras regiões do Mar Mediterrâneo.
No Período Pré-Homérico (XX – XII a.C.), temos 
o processo de ocupação da Grécia e a 
formação dos primeiros grandes centros 
urbanos da região. Nessa época, vale destacar 
a ascensão da civilização creto-micênica que 
se desenvolveu graças ao seu movimentado 
comércio marítimo. Ao fim dessa época, as 
invasões dóricas foram responsáveis pelo 
esfacelamento dessa civilização e o retorno às 
pequenas comunidades agrícolas subsistentes.
Logo em seguida, no Período Homérico (XI – 
VIII a.C.), as comunidades gentílicas 
transformam-se nos mais importantes 
núcleos sociais e econômicos de toda a 
Grécia. Em cada genos, uma família 
desenvolvia atividades agrícolas de maneira 
coletiva e dividiam igualmente as riquezas 
oriundas de sua força de trabalho. Com o 
passar do tempo, as limitações das técnicas 
agrícolas e o incremento populacional 
ocasionou a dissolução dos genos.
Entre os séculos VIII e VI a.C., na Fase Arcaica da 
Grécia Antiga, os genos perderam espaço para 
uma pequena elite de proprietários de terra. 
Tendo poder sobre os terrenos mais férteis, as 
elites de cada região se organizaram em 
conglomerados demográficos e políticos cada vez 
maiores. É aqui que temos o nascimento das 
primeiras cidades-Estado da Grécia Antiga. 
Paralelamente, os gregos excluídos nesse processo 
de apropriação das terras passaram a ocupar 
outras regiões do Mediterrâneo
No período Clássico, que vai do século V até o IV 
a.C., a autonomia política das várias cidades- 
Estado era visivelmente confrontada com o 
aparecimento de grandes conflitos. Inicialmente, 
os persas tentaram invadir o território grego ao 
dispor de um enorme exército. Contudo, a união 
militar das cidades-Estado possibilitou a vitória 
dos gregos. Logo depois, as próprias cidades da 
Grécia Antiga decidiram lutar entre si para saber 
quem imperaria na Península Balcânica.
O desgaste causado por tantas guerras 
acabou fazendo de toda a Grécia um alvo 
fácil para qualquer nação militarmente 
preparada. A partir do século IV a.C., os 
macedônios empreenderam as investidas 
militares que determinaram o fim da 
autonomia política dos gregos. Esses 
eventos marcaram o Período Helenístico, 
que termina no século II a.C., quando os 
romanos conquistam o território grego
À Ilíada, epopeia guerreira, sucede a Odisseia, 
pacífica coletânea de lendas e aventuras marítimas. 
Esse contraste corresponde a uma mudança, 
quando os povos da região renunciam às lutas em 
territórios muito estreitos e se voltam para os 
países longínquos. Os poemas homéricos são 
contemporâneos da grande expansão marítima dos 
fenícios e a Odisseia está cheia de violências e 
rapinas de todo tipo praticadas pelos fenícios, 
apresentados como mercadores descarados e 
bandidos sem escrúpulos; mas devemos levar em 
conta, nessas narrativas, as rivalidades comerciais.
a Ilíada retrata uma grande 
aventura militar, durante a Guerra 
de Tróia, quando povos gregos 
desenvolveram uma política de 
expansão. A Odisseia retrata a 
relação amistosa entre os povos 
gregos, num contexto marcado pela 
expansão do comércio
a organização política de fenícios e gregos os 
diferenciava da civilização egípcia Tanto os fenícios 
como os gregos antigos se organizavam 
politicamente em cidades-estado, ou seja, as cidades 
eram unidades políticas soberanas e não estavam 
subordinadas a um governo central. Isso significa 
que para essas duas sociedades, o fato de 
pertencerem a um povo não significou a formação 
de uma nação. Na antiguidade, fala-se em povo 
fenício, mas não existiu um “Estado fenício” e o 
mesmo ocorreu com os gregos, pois tratamos de 
povo grego ou da mitologia grega e não existiu a 
Grécia enquanto Estado.
A Grécia Antiga não conheceu um 
Estado centralizado. Organizou-se por 
meio de cidades-estados, denominadas 
pólis. A pólis era uma construção social 
e política autodeterminada; todavia, a 
disputa pela hegemonia na antiga 
Grécia a movia.
- A pólis expressava uma cultura e uma identidade 
próprias, marcadamente urbanas, denominadas de 
ethos. 
Nas pólis, a norma jurídica (lei), promulgada nos 
regimes democráticos ou outorgada nos regimes 
aristocráticos, era reconhecida como ato orientado 
pela razão e, portanto, humano. 
A experiencialização social e cultural que o grego 
antigo viveu nas pólis permitiu a capacidade de 
explicar os problemas da comunidade no âmbito 
dela própria, fundamentalmente apartada dos 
deuses.
A mulher no Egito Antigo teve um status 
privilegiado em comparação com outras 
civilizações antigas, pois possuía direitos 
sociais e jurídicos que lhe garantiam uma 
significativa liberdade. 
A mulher ateniense casada vivia grande 
parte do seu tempo confinada ao lar, 
estando submissa a um regime de quase 
reclusão, privada de uma participação 
efetiva nas decisões políticas.
A Guerra do Peloponeso foi um conflito militar entre 
as cidades-estado de Atenas e Esparta. Ocorreu 
entre os anos de 431 e 404 a.C. Esta guerra foi 
relatada detalhadamente por dois historiadores da 
Grécia Antiga, Xenofonte e Tucídides. 
Para compreender melhor esta guerra é necessário 
entender as diferenças que existiam entre Esparta e 
Atenas na antiguidade. Enquanto Esparta era voltada 
para o militarismo, Atenas era o centro político e 
cultural do período. Esta guerra também envolveu 
outras cidades-estado que se alinharam com Atenas 
ou Esparta.
Jogos Olímpicos 
Como os jogos eram realizados no 
templo de Zeus, não era permitida a 
entrada de mulheres no local, somente 
homens participavam e assistiam o 
evento. Os homens que participavam 
dos jogos eram escolhidos após rígidas 
investigações de conduta, sendo que 
qualquer violação era motivo para que 
esse fosse punido severamente.
Apesar dos jogos serem de caráter 
religioso, também era utilizado para 
apregoar a paz e a harmonia entre os 
gregos. Para os vencedores das 
competições, era entregue uma coroa, 
alimentação gratuita por toda a sua 
vida, garantia de seu lugar em teatros e 
o título de herói de sua cidade.
Com a invasão romana sobre os gregos, 
os Jogos Olímpicos foram perdendo sua 
força e sua identidade. Os jogos então 
eram realizados entre escravos e 
animais selvagens, o que foi proibido 
em 392 a.C. pelo imperador romano 
Theodosius I quando se converteu ao 
cristianismo, proibindo também toda e 
qualquer manifestação pagã na Grécia
era importante para as Cidades- 
Estado gregas vencer nos Jogos 
Olímpicos Para garantir o prestígio 
da cidade frente às demais cidades 
helênicas
O filme “300″, que fez grande sucesso 
nos cinemas de todo o mundo em 
2007, tematiza uma das batalhas mais 
importantes das Guerras Médicas. Tal 
evento pode ser caracterizado como 
um conflito que 
foi causado pelo processo de expansão 
territorial do império persa, que 
ambicionava expandir seus domínios 
sobre os gregos
As Guerras Médicas foram os 
confrontos 
entre gregos e persas durante o século 
V a.C. que foram provocados pela 
disputa sobre a região da Jônia na Ásia 
Menor. As colônias gregas tentaram se 
livrar do domínio persa e garantir 
a hegemonia sobre um 
importante ponto estratégico de 
comércio.
As Guerras Médicas trouxeram como 
consequência para Grécia a hegemonia de 
Atenas sobre as cidades gregas, o 
revigoramento da democracia, a decadência 
do Império Persa, a criação da Confederação 
de Delos e a rivalidade entre Atenas e 
Esparta. Os gregos conseguiram impedir a 
presença dos persas em seu território após 
três vitórias, mas os persas continuaram 
tendo influência sobre as cidades gregas por 
todo o Período Clássico.
Sólon, legislador ateniense, iniciou uma 
reforma que mediou as lutas sociais, entre 
os ricos e os pobres, que eclodiram na 
Ática, na virada do século VI. Entre as 
medidas desse reforma, está a abolição da 
servidão por dívidas no campo, o que 
significou o fim do 
mecanismo pelo qual os pequenos 
camponeses caiam nas mãos dos grandes 
proprietários fundiários e se tornavam seus 
cultivadores dependentes
Feudalismo na Idade Média 
Sociedade Medieval, Economia, 
Influência da Igreja, Idade Média, 
organização do feudo, 
suseranos e vassalos, senhor feudal, 
cavaleiros, servos, sistema feudal.
O feudalismo tem inicio com as 
invasões germânicas (bárbaras), no 
século V, sobre o Império Romano do 
Ocidente (Europa). As características 
gerais do feudalismo são: poder 
descentralizado (nas mãos dos 
senhores feudais), economia baseada 
na agricultura e utilização do trabalho 
dos servos.
Estrutura Política do Feudalismo 
Prevaleceram na Idade Média as relações de 
vassalagem e suserania. O suserano era quem dava 
um lote de terra ao vassalo, sendo que este último 
deveria prestar fidelidade e ajuda ao seu suserano. 
O vassalo oferece ao senhor, ou suserano, fidelidade 
e trabalho, em troca de proteção e um lugar no 
sistema de produção. As redes de vassalagem se 
estendiam por várias regiões, sendo o rei o suserano 
mais poderoso. 
Todos os poderes, jurídico, econômico e político 
concentravam-se nas mãos dos senhores feudais, 
donos de lotes de terras (feudos).
Sociedade feudal 
A sociedade feudal era estática (com pouca mobilidade 
social) e hierarquizada. A nobreza feudal (senhores feudais, 
cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de 
terras e arrecadava impostos dos camponeses. O clero 
(membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois 
era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era 
isento de impostos e arrecadava o dízimo. A terceira camada 
da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e 
pequenos artesãos. Os servos deviam pagar várias taxas e 
tributos aos senhores feudais, tais como: corvéia (trabalho 
de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha (metade da 
produção), banalidade (taxas pagas pela utilização do 
moinho e forno do senhor feudal).
Economia feudal 
A economia feudal baseava-se principalmente na 
agricultura. Existiam moedas na Idade Média, 
porém eram pouco utilizadas. As trocas de 
produtos e mercadorias eram comuns na economia 
feudal. O feudo era a base econômica deste 
período, pois quem tinha a terra possuía mais 
poder. O artesanato também era praticado na 
Idade Média. A produção era baixa, pois as técnicas 
de trabalho agrícola eram extremamente 
rudimentares. O arado puxado por bois era muito 
utilizado na agricultura
Religião 
Na Idade Média, a Igreja Católica dominava o 
cenário religioso. Detentora do poder espiritual, 
a Igreja influenciava o modo de pensar, a 
psicologia e as formas de comportamento na 
Idade Média. A igreja também tinha grande poder 
econômico, pois possuía terras em grande 
quantidade e até mesmo servos trabalhando. Os 
monges viviam em mosteiros e eram responsáveis 
pela proteção espiritual da sociedade. Passavam 
grande parte do tempo rezando e copiando 
livros e a Bíblia.
As Guerras 
A guerra no tempo do feudalismo era uma das 
principais formas de obter poder. Os senhores 
feudais envolviam-se em guerras para aumentar 
suas terras e poder. Os cavaleiros formavam a base 
dos exércitos medievais. Corajosos, leais e 
equipados com escudos, elmos e espadas, 
representavam o que havia de mais nobre no 
período medieval. O residência dos nobres eram 
castelos fortificados, projetados para serem 
residências e, ao mesmo tempo, sistema de 
proteção
Para organizar a exploração das terras no 
feudo, senhores feudais e servos utilizavam 
uma série de critérios organizacionais. Essas 
formas de organização facilitavam o 
controle sobre a rotina dos servos e a 
regulamentação das várias taxas impostas 
sobre a produção agrícola. De fato, sem o 
emprego desses critérios, a delimitação do 
uso das propriedades seria um tanto 
quando mais complicado.
Geralmente, as terras eram dividas em 
três categorias elementares: o manso 
senhorial, o manso servil e o manso 
comunal. O manso senhorial 
correspondia à metade das terras 
cultiváveis em todo o feudo. Os 
alimentos ali produzidos eram 
integralmente repassados ao dono das 
terras e o servo tinha a obrigação de 
dedicar entre três a quatro dias da 
semana ao cultivo destes terrenos.
Logo abaixo, temos a demarcação do 
manso servil. Do ponto de vista legal, a 
posse do manso servil tinha natureza 
dupla: uma posse legal, pertencente ao 
senhor do feudo; e uma posse útil 
estabelecida pelo servo. Por meio do uso 
dessas terras o servo retirava a produção 
necessária para a obtenção de seu 
sustento e o pagamento dos vários 
tributos e obrigações exigidos pelo senhor 
feudal
O manso comunal era compreendido 
como todos os terrenos da propriedade 
que poderiam ser utilizados 
concomitantemente pelo senhor feudal 
e os seus servos. Na maioria das vezes, 
o manso comunal correspondia aos 
bosques e pastos onde poderia ser feita 
a criação de animais, o recolhimento de 
alimentos silvestres, a caça e a 
obtenção de lenha.
Observando esse processo de divisão de 
terras, podemos notar claramente que o 
senhor feudal tinha controle sobre a 
grande parte da produção agrícola. Além 
de contar com toda a riqueza gerada em 
seu manso, ainda extraía uma porção dos 
produtos do manso servil sob a forma de 
imposto. Dessa forma, é possível 
compreender que as relações servis eram 
cingidas pelo signo da desigualdade.
Expansão Marítima 
No século XV, início da Idade Moderna, a 
Europa via sua economia cada vez mais 
comprometida com a queda de consumo 
dos bens produzidos na zona rural e 
agrícola. O mercado interno europeu 
passava por sérias complicações. Para 
abastecer o consumo, muitas vezes tinha 
que exportar produtos que vinham do 
Oriente, como especiarias, objetos raros e 
pedras preciosas.
Entretanto, para comprar este material os 
europeus tinham que negociar com os 
mercadores árabes, pois a única rota para 
fazer essa transação vinha pelo Mar 
Mediterrâneo, passando pelas cidades 
italianas de Gênova e Veneza. Muitos 
mercadores envolvidos na exportação de 
produtos acabavam tornando-os mais 
caros, o que acabou contribuindo para a 
crise econômica europeia.
As Expansões Marítimas eram caras e nenhum 
comerciante rico era capaz de se embrenhar 
pelos mares sem recursos do rei. A figura do 
monarca era essencial para este 
empreendimento, pois ele conseguia captar 
recursos públicos de toda a nação para investir 
em embarcações mais resistentes. Foram criadas 
as primeiras bússolas e astrolábios para que os 
embarcadores pudessem se orientar. Um 
importante avanço foi o surgimento da primeira 
caravela, que tornava possível longas viagens 
marítimas.
A primeira nação europeia a realizar 
uma expansão marítima foi Portugal, graças a 
sua consolidação como Estado bem organizado 
militarmente e independência das demais nações 
do continente. Com o poder centralizado nas 
mãos do rei Dom João I, os portugueses 
começaram a enviar as primeiras embarcações 
marítimas, na busca dos produtos das Índias. 
Nessas empreitadas, acabou descobrindo outros 
territórios e novas possibilidades de atingir seus 
interesses.
Outro país que teve acentuada importância 
na Expansão Marítima foi a Espanha que, 
junto com Portugal, investiu na colonização 
dessas novas terras exploradas. 
Dentre os principais fatores ligados à 
Expansão Marítima está o descobrimento 
do Brasil e da América, no final do século 
XV. Este novo continente foi crucial para que 
a economia da Europa se estabilizasse 
novamente.
A História e Literatura têm trazido 
contribuições importantes para 
compreensão do desenvolvimento das 
civilizações e da expansão marítima. 
Como o poema "Mar Português", de 
Fernando Pessoa Refere-se à expansão 
marítima portuguesa durante os 
séculos XV e XVI, ampliando a esfera 
política e geográfica do mundo 
conhecido

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Revisão de história 3º ano

  • 2.
  • 3. A Grécia Antiga, como é conhecida, abrange não um domínio, modelo governamental e povo específico, mas um conjunto de comunidades que se espalhavam nas proximidades do Mar Mediterrâneo, sendo uma civilização que se estendia muito além do país hoje existente. Apesar de dispersos geograficamente, estes vários povos uniam-se através de uma cultura comum, com mesmos costumes, mesmas crenças e uma mesma língua. Por tal semelhança, esses povos reconheciam-se como helenos, chamando de bárbaros os estrangeiros que não dividiam a mesma cultura, sendo esta a palavra-chave para entender a clássica civilização grega.
  • 4. A educação na Grécia Antiga
  • 5. Era muito importante para a civilização que a cultura e o saber fossem difundidos amplamente, não sendo por acaso que a filosofia e as ciências ganharam destaque na Grécia Antiga. Grande parte da sociedade se mostrava educada, os meninos eram ensinados desde cedo a pensar e questionar os mistérios do mundo e meninas que, apesar de não terem os mesmos direitos dos homens, ainda eram ensinadas pelas mães a serem cidadãs cultas. O saber era tão importante que mesmo soldados eram criados para usar não apenas o físico, mas também a mente, e alguns conhecimentos chegavam a se estender até mesmo a alguns escravos.
  • 6. Religião, arte e economia Religião: As crenças eram de extrema importância para o povo grego, que possuíam uma das mitologias mais ricas da antiguidade, com heróis e monstros guiados pela bondade ou pela fúria de seus deuses. A religião politeísta era um grande núcleo da sociedade, uma vez que toda atividade era uma forma de honrar os deuses, de cuidar do solo para ser semeado a caçar nas florestas e até mesmo ir guerrear
  • 7. Apesar de muitas culturas do passado apresentarem múltiplas divindades, o panteão grego se destaca pelo fato de seus deuses serem tão falhos quanto os próprios homens, agindo de acordo com o humor e podendo abençoar aqueles que os adoravam ou lançar uma terrível vingança sobre os que os desafiavam. Portanto, irritá-los não era uma opção
  • 8. Arte: Era uma das formas que os gregos tinham para agradar os deuses e honrar seus ancestrais. Principalmente através da literatura e do teatro, histórias de grandes heróis, humanos e divinos, eram propagadas e divertiam e educavam o povo.
  • 9. As esculturas mostraram-se uma forma de agradar os deuses e imortalizar os semideuses, e neste ponto nota-se o cuidado que havia com a estética, pois os gregos acreditavam que um belo corpo era a representação exterior de uma boa alma. Como, mais uma vez, a religião era um ponto central da sociedade, a construção de templos era cuidadosa, e a bela arquitetura influenciou e continua a influenciar até hoje.
  • 10. Economia: Cada cidade-estado grega demonstrava autonomia econômica, mas ao mesmo tempo, a troca de serviços e produtos era uma forma de desenvolver o comércio e as amizades entre os povos. O aumento das redes comerciais entre os povos também gerou aumento do trabalho escravo, desenvolvimento marítimo e o uso das moedas.
  • 11. Há mais de quatro mil anos, uma região excessivamente acidentada da Península Balcânica passou a abrigar vários povos de descendência indo-europeia. Aqueus, eólios e jônios foram as primeiras populações a formarem cidades autônomas que viviam do desenvolvimento da economia agrícola e do comércio marítimo com as várias outras regiões do Mar Mediterrâneo.
  • 12. No Período Pré-Homérico (XX – XII a.C.), temos o processo de ocupação da Grécia e a formação dos primeiros grandes centros urbanos da região. Nessa época, vale destacar a ascensão da civilização creto-micênica que se desenvolveu graças ao seu movimentado comércio marítimo. Ao fim dessa época, as invasões dóricas foram responsáveis pelo esfacelamento dessa civilização e o retorno às pequenas comunidades agrícolas subsistentes.
  • 13. Logo em seguida, no Período Homérico (XI – VIII a.C.), as comunidades gentílicas transformam-se nos mais importantes núcleos sociais e econômicos de toda a Grécia. Em cada genos, uma família desenvolvia atividades agrícolas de maneira coletiva e dividiam igualmente as riquezas oriundas de sua força de trabalho. Com o passar do tempo, as limitações das técnicas agrícolas e o incremento populacional ocasionou a dissolução dos genos.
  • 14. Entre os séculos VIII e VI a.C., na Fase Arcaica da Grécia Antiga, os genos perderam espaço para uma pequena elite de proprietários de terra. Tendo poder sobre os terrenos mais férteis, as elites de cada região se organizaram em conglomerados demográficos e políticos cada vez maiores. É aqui que temos o nascimento das primeiras cidades-Estado da Grécia Antiga. Paralelamente, os gregos excluídos nesse processo de apropriação das terras passaram a ocupar outras regiões do Mediterrâneo
  • 15. No período Clássico, que vai do século V até o IV a.C., a autonomia política das várias cidades- Estado era visivelmente confrontada com o aparecimento de grandes conflitos. Inicialmente, os persas tentaram invadir o território grego ao dispor de um enorme exército. Contudo, a união militar das cidades-Estado possibilitou a vitória dos gregos. Logo depois, as próprias cidades da Grécia Antiga decidiram lutar entre si para saber quem imperaria na Península Balcânica.
  • 16. O desgaste causado por tantas guerras acabou fazendo de toda a Grécia um alvo fácil para qualquer nação militarmente preparada. A partir do século IV a.C., os macedônios empreenderam as investidas militares que determinaram o fim da autonomia política dos gregos. Esses eventos marcaram o Período Helenístico, que termina no século II a.C., quando os romanos conquistam o território grego
  • 17. À Ilíada, epopeia guerreira, sucede a Odisseia, pacífica coletânea de lendas e aventuras marítimas. Esse contraste corresponde a uma mudança, quando os povos da região renunciam às lutas em territórios muito estreitos e se voltam para os países longínquos. Os poemas homéricos são contemporâneos da grande expansão marítima dos fenícios e a Odisseia está cheia de violências e rapinas de todo tipo praticadas pelos fenícios, apresentados como mercadores descarados e bandidos sem escrúpulos; mas devemos levar em conta, nessas narrativas, as rivalidades comerciais.
  • 18. a Ilíada retrata uma grande aventura militar, durante a Guerra de Tróia, quando povos gregos desenvolveram uma política de expansão. A Odisseia retrata a relação amistosa entre os povos gregos, num contexto marcado pela expansão do comércio
  • 19. a organização política de fenícios e gregos os diferenciava da civilização egípcia Tanto os fenícios como os gregos antigos se organizavam politicamente em cidades-estado, ou seja, as cidades eram unidades políticas soberanas e não estavam subordinadas a um governo central. Isso significa que para essas duas sociedades, o fato de pertencerem a um povo não significou a formação de uma nação. Na antiguidade, fala-se em povo fenício, mas não existiu um “Estado fenício” e o mesmo ocorreu com os gregos, pois tratamos de povo grego ou da mitologia grega e não existiu a Grécia enquanto Estado.
  • 20. A Grécia Antiga não conheceu um Estado centralizado. Organizou-se por meio de cidades-estados, denominadas pólis. A pólis era uma construção social e política autodeterminada; todavia, a disputa pela hegemonia na antiga Grécia a movia.
  • 21. - A pólis expressava uma cultura e uma identidade próprias, marcadamente urbanas, denominadas de ethos. Nas pólis, a norma jurídica (lei), promulgada nos regimes democráticos ou outorgada nos regimes aristocráticos, era reconhecida como ato orientado pela razão e, portanto, humano. A experiencialização social e cultural que o grego antigo viveu nas pólis permitiu a capacidade de explicar os problemas da comunidade no âmbito dela própria, fundamentalmente apartada dos deuses.
  • 22. A mulher no Egito Antigo teve um status privilegiado em comparação com outras civilizações antigas, pois possuía direitos sociais e jurídicos que lhe garantiam uma significativa liberdade. A mulher ateniense casada vivia grande parte do seu tempo confinada ao lar, estando submissa a um regime de quase reclusão, privada de uma participação efetiva nas decisões políticas.
  • 23. A Guerra do Peloponeso foi um conflito militar entre as cidades-estado de Atenas e Esparta. Ocorreu entre os anos de 431 e 404 a.C. Esta guerra foi relatada detalhadamente por dois historiadores da Grécia Antiga, Xenofonte e Tucídides. Para compreender melhor esta guerra é necessário entender as diferenças que existiam entre Esparta e Atenas na antiguidade. Enquanto Esparta era voltada para o militarismo, Atenas era o centro político e cultural do período. Esta guerra também envolveu outras cidades-estado que se alinharam com Atenas ou Esparta.
  • 24. Jogos Olímpicos Como os jogos eram realizados no templo de Zeus, não era permitida a entrada de mulheres no local, somente homens participavam e assistiam o evento. Os homens que participavam dos jogos eram escolhidos após rígidas investigações de conduta, sendo que qualquer violação era motivo para que esse fosse punido severamente.
  • 25. Apesar dos jogos serem de caráter religioso, também era utilizado para apregoar a paz e a harmonia entre os gregos. Para os vencedores das competições, era entregue uma coroa, alimentação gratuita por toda a sua vida, garantia de seu lugar em teatros e o título de herói de sua cidade.
  • 26. Com a invasão romana sobre os gregos, os Jogos Olímpicos foram perdendo sua força e sua identidade. Os jogos então eram realizados entre escravos e animais selvagens, o que foi proibido em 392 a.C. pelo imperador romano Theodosius I quando se converteu ao cristianismo, proibindo também toda e qualquer manifestação pagã na Grécia
  • 27. era importante para as Cidades- Estado gregas vencer nos Jogos Olímpicos Para garantir o prestígio da cidade frente às demais cidades helênicas
  • 28. O filme “300″, que fez grande sucesso nos cinemas de todo o mundo em 2007, tematiza uma das batalhas mais importantes das Guerras Médicas. Tal evento pode ser caracterizado como um conflito que foi causado pelo processo de expansão territorial do império persa, que ambicionava expandir seus domínios sobre os gregos
  • 29. As Guerras Médicas foram os confrontos entre gregos e persas durante o século V a.C. que foram provocados pela disputa sobre a região da Jônia na Ásia Menor. As colônias gregas tentaram se livrar do domínio persa e garantir a hegemonia sobre um importante ponto estratégico de comércio.
  • 30. As Guerras Médicas trouxeram como consequência para Grécia a hegemonia de Atenas sobre as cidades gregas, o revigoramento da democracia, a decadência do Império Persa, a criação da Confederação de Delos e a rivalidade entre Atenas e Esparta. Os gregos conseguiram impedir a presença dos persas em seu território após três vitórias, mas os persas continuaram tendo influência sobre as cidades gregas por todo o Período Clássico.
  • 31. Sólon, legislador ateniense, iniciou uma reforma que mediou as lutas sociais, entre os ricos e os pobres, que eclodiram na Ática, na virada do século VI. Entre as medidas desse reforma, está a abolição da servidão por dívidas no campo, o que significou o fim do mecanismo pelo qual os pequenos camponeses caiam nas mãos dos grandes proprietários fundiários e se tornavam seus cultivadores dependentes
  • 32. Feudalismo na Idade Média Sociedade Medieval, Economia, Influência da Igreja, Idade Média, organização do feudo, suseranos e vassalos, senhor feudal, cavaleiros, servos, sistema feudal.
  • 33.
  • 34. O feudalismo tem inicio com as invasões germânicas (bárbaras), no século V, sobre o Império Romano do Ocidente (Europa). As características gerais do feudalismo são: poder descentralizado (nas mãos dos senhores feudais), economia baseada na agricultura e utilização do trabalho dos servos.
  • 35. Estrutura Política do Feudalismo Prevaleceram na Idade Média as relações de vassalagem e suserania. O suserano era quem dava um lote de terra ao vassalo, sendo que este último deveria prestar fidelidade e ajuda ao seu suserano. O vassalo oferece ao senhor, ou suserano, fidelidade e trabalho, em troca de proteção e um lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem se estendiam por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso. Todos os poderes, jurídico, econômico e político concentravam-se nas mãos dos senhores feudais, donos de lotes de terras (feudos).
  • 36. Sociedade feudal A sociedade feudal era estática (com pouca mobilidade social) e hierarquizada. A nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras e arrecadava impostos dos camponeses. O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo. A terceira camada da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos. Os servos deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corvéia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha (metade da produção), banalidade (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal).
  • 37. Economia feudal A economia feudal baseava-se principalmente na agricultura. Existiam moedas na Idade Média, porém eram pouco utilizadas. As trocas de produtos e mercadorias eram comuns na economia feudal. O feudo era a base econômica deste período, pois quem tinha a terra possuía mais poder. O artesanato também era praticado na Idade Média. A produção era baixa, pois as técnicas de trabalho agrícola eram extremamente rudimentares. O arado puxado por bois era muito utilizado na agricultura
  • 38. Religião Na Idade Média, a Igreja Católica dominava o cenário religioso. Detentora do poder espiritual, a Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento na Idade Média. A igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo servos trabalhando. Os monges viviam em mosteiros e eram responsáveis pela proteção espiritual da sociedade. Passavam grande parte do tempo rezando e copiando livros e a Bíblia.
  • 39. As Guerras A guerra no tempo do feudalismo era uma das principais formas de obter poder. Os senhores feudais envolviam-se em guerras para aumentar suas terras e poder. Os cavaleiros formavam a base dos exércitos medievais. Corajosos, leais e equipados com escudos, elmos e espadas, representavam o que havia de mais nobre no período medieval. O residência dos nobres eram castelos fortificados, projetados para serem residências e, ao mesmo tempo, sistema de proteção
  • 40. Para organizar a exploração das terras no feudo, senhores feudais e servos utilizavam uma série de critérios organizacionais. Essas formas de organização facilitavam o controle sobre a rotina dos servos e a regulamentação das várias taxas impostas sobre a produção agrícola. De fato, sem o emprego desses critérios, a delimitação do uso das propriedades seria um tanto quando mais complicado.
  • 41. Geralmente, as terras eram dividas em três categorias elementares: o manso senhorial, o manso servil e o manso comunal. O manso senhorial correspondia à metade das terras cultiváveis em todo o feudo. Os alimentos ali produzidos eram integralmente repassados ao dono das terras e o servo tinha a obrigação de dedicar entre três a quatro dias da semana ao cultivo destes terrenos.
  • 42. Logo abaixo, temos a demarcação do manso servil. Do ponto de vista legal, a posse do manso servil tinha natureza dupla: uma posse legal, pertencente ao senhor do feudo; e uma posse útil estabelecida pelo servo. Por meio do uso dessas terras o servo retirava a produção necessária para a obtenção de seu sustento e o pagamento dos vários tributos e obrigações exigidos pelo senhor feudal
  • 43. O manso comunal era compreendido como todos os terrenos da propriedade que poderiam ser utilizados concomitantemente pelo senhor feudal e os seus servos. Na maioria das vezes, o manso comunal correspondia aos bosques e pastos onde poderia ser feita a criação de animais, o recolhimento de alimentos silvestres, a caça e a obtenção de lenha.
  • 44. Observando esse processo de divisão de terras, podemos notar claramente que o senhor feudal tinha controle sobre a grande parte da produção agrícola. Além de contar com toda a riqueza gerada em seu manso, ainda extraía uma porção dos produtos do manso servil sob a forma de imposto. Dessa forma, é possível compreender que as relações servis eram cingidas pelo signo da desigualdade.
  • 45.
  • 46. Expansão Marítima No século XV, início da Idade Moderna, a Europa via sua economia cada vez mais comprometida com a queda de consumo dos bens produzidos na zona rural e agrícola. O mercado interno europeu passava por sérias complicações. Para abastecer o consumo, muitas vezes tinha que exportar produtos que vinham do Oriente, como especiarias, objetos raros e pedras preciosas.
  • 47. Entretanto, para comprar este material os europeus tinham que negociar com os mercadores árabes, pois a única rota para fazer essa transação vinha pelo Mar Mediterrâneo, passando pelas cidades italianas de Gênova e Veneza. Muitos mercadores envolvidos na exportação de produtos acabavam tornando-os mais caros, o que acabou contribuindo para a crise econômica europeia.
  • 48. As Expansões Marítimas eram caras e nenhum comerciante rico era capaz de se embrenhar pelos mares sem recursos do rei. A figura do monarca era essencial para este empreendimento, pois ele conseguia captar recursos públicos de toda a nação para investir em embarcações mais resistentes. Foram criadas as primeiras bússolas e astrolábios para que os embarcadores pudessem se orientar. Um importante avanço foi o surgimento da primeira caravela, que tornava possível longas viagens marítimas.
  • 49. A primeira nação europeia a realizar uma expansão marítima foi Portugal, graças a sua consolidação como Estado bem organizado militarmente e independência das demais nações do continente. Com o poder centralizado nas mãos do rei Dom João I, os portugueses começaram a enviar as primeiras embarcações marítimas, na busca dos produtos das Índias. Nessas empreitadas, acabou descobrindo outros territórios e novas possibilidades de atingir seus interesses.
  • 50. Outro país que teve acentuada importância na Expansão Marítima foi a Espanha que, junto com Portugal, investiu na colonização dessas novas terras exploradas. Dentre os principais fatores ligados à Expansão Marítima está o descobrimento do Brasil e da América, no final do século XV. Este novo continente foi crucial para que a economia da Europa se estabilizasse novamente.
  • 51. A História e Literatura têm trazido contribuições importantes para compreensão do desenvolvimento das civilizações e da expansão marítima. Como o poema "Mar Português", de Fernando Pessoa Refere-se à expansão marítima portuguesa durante os séculos XV e XVI, ampliando a esfera política e geográfica do mundo conhecido