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CIVILIZAÇÃO
CLÁSSICA
 A partir do século VIII a.C. formaram-se várias cidade-Estado na região do
mar Egeu, que tinham em comum a mesma língua, o grego, sendo por isso
chamadas de Grécia Antiga. Porém, na verdade, não havia entre elas uma
unidade territorial e política para que possamos considera-las um estado único.
Entre essas cidades, destacam-se Atenas e Esparta, que se tornaram grandes
forças imperiais, conquistando territórios desde a península Ibérica até o mar
Negro.
 A cidade grega era denominada pólis, e cada pólis era um Estado
independente.
 A história da Grécia é divida em dois grandes períodos: a Grécia Arcaica, que
compreende os séculos VIII a.C., e a Grécia Clássica, que compreende os
séculos V e IV a.C.
 No período clássico destacam-se o florescimento da democracia em Atenas e
o grande poder imperial alcançado por Atenas e Esparta.
 DEMOCRACIA – (krátia governo; demos povo) palavra de origem
grega que significa “Governo do Povo”. A primeira forma de governo democrático
surgiu em Atenas, uma das principais cidades gregas.
 OLIGARQUIA – palavra de origem grega que significa “governo de
poucos”, ou seja, o poder estava nas mãos dos grandes proprietários de terras. Essa
era a forma de governo adota em Esparta.
DEMOCRACIA E OLIGARQUIA
 Divisões sociais em Atenas: Cidadãos – categoria formada pelos homens adultos e
livres, filhos de mães e pais atenienses; Metecos – eram os estrangeiros, que não
tinham o direito de participar da vida política nem de possuir terras, portanto,
dedicavam-se ao comércio e o artesanato; Escravos – constituídos de prisioneiros
de guerra ou filhos de escravos. Não possuíam direito à participação política e
trabalhavam no artesanato, nas tarefas domésticas, nas minas e na agricultura.
 Divisões sociais em Esparta: Esparciatas – também chamados de homoioi (iguais),
eram os homens de mais de 30 anos, proprietários de pelo menos um lote de terra.
Somente eles podiam ter participação política, terras, escravos e ocupar cargos
públicos. Dedicavam sua vida à política e ao treinamento para a guerra; Periecos –
homens livres que habitavam os arredores de Esparta. Trabalhavam como
agricultores, artesãos ou comerciantes. Sem direitos políticos, eram recrutados para
o exército em épocas de conflito e deviam pagar tributos; Hilotas – população
servil, a mais numerosa da sociedade espartana. Não tinham direitos políticos,
sociais e econômicos, sendo obrigados a trabalhar em propriedades do Estado e dos
cidadãos espartanos.
 A base da cultura ocidental vem da cultura grega. A Filosofia, a Matemática, os
Jogos Olímpicos, a Literatura e o Teatro surgiram na Grécia.
 Na Grécia Antiga, as características da educação variavam de acordo com os
costumes e valores de cada cidade.
 Educação em Esparta – dirigia-se aos filhos de cidadãos e era totalmente
voltada para a formação do soldado hoplita, minimizando a instrução
intelectual.
 Aos 7 anos de idade, os meninos se tornavam responsabilidade do Estado.
Vivendo em acampamentos militares, deviam suportar a fome e o frio, o
castigo e a dor.
 A formação das meninas espartanas era semelhante à dos meninos, porém
continuavam morando em casa. Mas deviam exercer atividades físicas para
gerar filhos fortes e vigorosos. Após a primeira menstruação, recebiam
educação sexual fornecida pelas mães aprendendo como gerar um futuro
soldado hoplita.
 Educação em Atenas – instrução privada.
 Os meninos, filhos de cidadãos atenienses, dedicavam-se a atividades físicas e
esportivas desde os 7 anos de idade. Também recebiam instrução intelectual,
por meio de um mestre que lhes ensinava a ler, a escrever e a recitar poemas. A
partir dos 15 anos, eram encaminhados aos ginásios, onde tinham treinamentos
físicos, formação intelectual e eram preparados para a vida pública.
 As meninas atenienses das camadas mais altas da população passavam a maior
parte do tempo no gineceu, parte da casa onde aprendiam a fiar e a cuidar de
outros afazeres domésticos. Educadas para o matrimônio, as mulheres
atenienses circulavam pela pólis menos que as espartanas. Nas famílias mais
pobres, as esposas trabalhavam lado a lado com seus maridos, na agricultura e
artesanato.
 Os Jogos Olímpicos surgiram na Grécia. Eram um festival religioso grego que ocorria a cada
quatro anos na cidade de Olímpia, onde se localizava o Templo de Zeus, o mais importante
deus da mitologia grega. Realizado pela primeira vez em 776 a.C., era considerado um evento
religioso pan-helênico. Durante sete dias atletas de todas as cidades gregas, em sua maioria de
jovens famílias aristocráticas, se reuniam para o festival olímpico, manifestando a identidade
cultural que unia as póleis gregas.
 A filosofia nasceu com os egípcios mais de dois mil anos antes do período cristão, mas foram os filósofos
gregos que, principalmente através da escrita, sistematizaram a arte de pensar sobre a existência humana, a
ética e moral, o conhecimento, etc.
 Origem da Filosofia – juntamente com o surgimento da pólis grega surgiu também um tipo de conhecimento,
caracterizado pela redução da influência mítica na vida política e pela elaboração da Filosofia como
pensamento racional para explicar o homem e o cosmos (universo). Porém, apesar do avanço do pensamento
racional, a tradição mítico-religiosa nunca foi abandonada na Grécia Antiga.
 FILÓSOFOS GREGOS PRÉ-SOCRÁTICOS
 Nesta fase da filosofia grega, os pensadores buscavam explicar a origem do universo, o
princípio de todas as coisas. Eles queriam entender a razão, a origem das mudanças da
natureza e a evolução do ser humano. Alguns abandonaram os mitos e religiões que
explicavam tudo na época, buscando teorias mais racionais.
Filósofos Pré-socráticos:
 Tales de Mileto (624 a.C.- 558 a.C.)
 Anaximandro (610 a.C. - 546 a.C.)
 Pitágoras (582 a.C. - 497 a.C.)
 Heráclito (540 a.C. - 470 a.C.)
 Parmênides (510 a.C. - 445 a.C.)
 Demócrito (460 a.C. - 370 a.C.)
TALES DE MILETO
 Com a chegada de Sócrates no mundo da filosofia, os pensadores abandonaram a
vertente mais física, que buscava a entender os fenômenos naturais, e passou a
trabalhar em aspectos mais humanos. Ou seja: a compreensão do humano no mundo,
questões existenciais. "Quem somos, de onde viemos, para onde vamos, o que é a
verdade?"
 Filósofos Socráticos:
 Sócrates (470 a.C.- 399 a.C.)
 Platão (427 a.C. - 347 a.C.)
 Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.)
 Epicuro (341 a.C - 271 a.C.)
SÓCRATES
 Com a ascensão de "Alexandre, O Grande" na conquista de terras em várias partes do
mundo, deu-se o início a um novo grupo de filósofos, chamados helenistas. Helenistas
é como os gregos se autointitulavam, e a ideia do pensamento desse período era
espalhar a cultura grega pelo mundo.
 O novo contexto social de globalização da cultura grega deu início a uma necessidade
de novas explicações e pensamentos para a nova ordem, novo mundo, formado de
sociedades que se misturavam e deveriam assimilar a cultura grega.
 Filósofos da época helenista:
 Epicuro (341 a.C - 271 a.C.)
 Zenão de Cítio (333 a.C - 263 a.C.)
 Pirro de Élida (360 a.C - 270 a.C.)
EPICURO
 O Teatro grego era dedicado a Dionísio, deus do vinho.
 Gêneros: Tragédia e Comédia.
 Os gêneros teatrais mais celebrados nos festivais eram a tragédia e a comédia.
 A tragédia representava o sofrimento humano de acordo com a vontade dos
deuses.
 A comédia mostrava a capacidade que a polis tinha de rir de si mesma.
 O filósofo Tales de Mileto é considerado o primeiro matemático grego. Ele
usou a geometria para resolver problemas como calcular a altura das pirâmides
e prever eclipses.
 Os principais matemáticos gregos foram: Tales de Mileto, Pitágoras, Arquitas
de Tarento, Euclides e Arquimedes de Siracusa.
 Engenharia e ciência na Antiguidade – os gregos desenvolveram a ciência e a
técnica, no entanto a utilizavam de modo distinto do homem moderno. Para o
grego a natureza era sagrada e não podia ser explorada por meio de
instrumentos técnicos.
 As Guerras Médicas foram uma série de embates envolvendo as cidades gregas
e o Império Persa que duraram entre períodos de paz, 14 anos.
 A Liga de Delos foi uma aliança militar criada entre as cidades gregas
motivadas pelo receio de novos ataques persas.
 A Liga do Peloponeso foi criada para frear o crescente poderio ateniense, visto
pelas cidades gregas como uma ameaça. Participavam dessa liga, Esparta e
outras cidades gregas.
 As sucessivas guerras entre as cidades gregas destruíram a economia grega e
provocaram a redução populacional. Debilitadas, as cidades gregas não
conseguiram evitar a conquista macedônica.
 Em 338 a.C., durante a Batalha de Queroneia, Filipe II da Macedônia venceu uma
liga grega liderada por Atenas e Tebas e marcou o início do domínio macedônico
na região. Esse foi o fim do período clássico da história grega e início do período
helenístico.
 Civilização Helenística – intercâmbio de culturas e propagação dos valores
gregos no Império Macedônico e, posteriormente para o ocidente durante o
período de domínio de Alexandre, o Grande.
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  • 2.  A partir do século VIII a.C. formaram-se várias cidade-Estado na região do mar Egeu, que tinham em comum a mesma língua, o grego, sendo por isso chamadas de Grécia Antiga. Porém, na verdade, não havia entre elas uma unidade territorial e política para que possamos considera-las um estado único. Entre essas cidades, destacam-se Atenas e Esparta, que se tornaram grandes forças imperiais, conquistando territórios desde a península Ibérica até o mar Negro.  A cidade grega era denominada pólis, e cada pólis era um Estado independente.  A história da Grécia é divida em dois grandes períodos: a Grécia Arcaica, que compreende os séculos VIII a.C., e a Grécia Clássica, que compreende os séculos V e IV a.C.
  • 3.  No período clássico destacam-se o florescimento da democracia em Atenas e o grande poder imperial alcançado por Atenas e Esparta.  DEMOCRACIA – (krátia governo; demos povo) palavra de origem grega que significa “Governo do Povo”. A primeira forma de governo democrático surgiu em Atenas, uma das principais cidades gregas.  OLIGARQUIA – palavra de origem grega que significa “governo de poucos”, ou seja, o poder estava nas mãos dos grandes proprietários de terras. Essa era a forma de governo adota em Esparta. DEMOCRACIA E OLIGARQUIA
  • 4.  Divisões sociais em Atenas: Cidadãos – categoria formada pelos homens adultos e livres, filhos de mães e pais atenienses; Metecos – eram os estrangeiros, que não tinham o direito de participar da vida política nem de possuir terras, portanto, dedicavam-se ao comércio e o artesanato; Escravos – constituídos de prisioneiros de guerra ou filhos de escravos. Não possuíam direito à participação política e trabalhavam no artesanato, nas tarefas domésticas, nas minas e na agricultura.  Divisões sociais em Esparta: Esparciatas – também chamados de homoioi (iguais), eram os homens de mais de 30 anos, proprietários de pelo menos um lote de terra. Somente eles podiam ter participação política, terras, escravos e ocupar cargos públicos. Dedicavam sua vida à política e ao treinamento para a guerra; Periecos – homens livres que habitavam os arredores de Esparta. Trabalhavam como agricultores, artesãos ou comerciantes. Sem direitos políticos, eram recrutados para o exército em épocas de conflito e deviam pagar tributos; Hilotas – população servil, a mais numerosa da sociedade espartana. Não tinham direitos políticos, sociais e econômicos, sendo obrigados a trabalhar em propriedades do Estado e dos cidadãos espartanos.
  • 5.  A base da cultura ocidental vem da cultura grega. A Filosofia, a Matemática, os Jogos Olímpicos, a Literatura e o Teatro surgiram na Grécia.  Na Grécia Antiga, as características da educação variavam de acordo com os costumes e valores de cada cidade.
  • 6.  Educação em Esparta – dirigia-se aos filhos de cidadãos e era totalmente voltada para a formação do soldado hoplita, minimizando a instrução intelectual.  Aos 7 anos de idade, os meninos se tornavam responsabilidade do Estado. Vivendo em acampamentos militares, deviam suportar a fome e o frio, o castigo e a dor.  A formação das meninas espartanas era semelhante à dos meninos, porém continuavam morando em casa. Mas deviam exercer atividades físicas para gerar filhos fortes e vigorosos. Após a primeira menstruação, recebiam educação sexual fornecida pelas mães aprendendo como gerar um futuro soldado hoplita.
  • 7.  Educação em Atenas – instrução privada.  Os meninos, filhos de cidadãos atenienses, dedicavam-se a atividades físicas e esportivas desde os 7 anos de idade. Também recebiam instrução intelectual, por meio de um mestre que lhes ensinava a ler, a escrever e a recitar poemas. A partir dos 15 anos, eram encaminhados aos ginásios, onde tinham treinamentos físicos, formação intelectual e eram preparados para a vida pública.  As meninas atenienses das camadas mais altas da população passavam a maior parte do tempo no gineceu, parte da casa onde aprendiam a fiar e a cuidar de outros afazeres domésticos. Educadas para o matrimônio, as mulheres atenienses circulavam pela pólis menos que as espartanas. Nas famílias mais pobres, as esposas trabalhavam lado a lado com seus maridos, na agricultura e artesanato.
  • 8.  Os Jogos Olímpicos surgiram na Grécia. Eram um festival religioso grego que ocorria a cada quatro anos na cidade de Olímpia, onde se localizava o Templo de Zeus, o mais importante deus da mitologia grega. Realizado pela primeira vez em 776 a.C., era considerado um evento religioso pan-helênico. Durante sete dias atletas de todas as cidades gregas, em sua maioria de jovens famílias aristocráticas, se reuniam para o festival olímpico, manifestando a identidade cultural que unia as póleis gregas.
  • 9.  A filosofia nasceu com os egípcios mais de dois mil anos antes do período cristão, mas foram os filósofos gregos que, principalmente através da escrita, sistematizaram a arte de pensar sobre a existência humana, a ética e moral, o conhecimento, etc.  Origem da Filosofia – juntamente com o surgimento da pólis grega surgiu também um tipo de conhecimento, caracterizado pela redução da influência mítica na vida política e pela elaboração da Filosofia como pensamento racional para explicar o homem e o cosmos (universo). Porém, apesar do avanço do pensamento racional, a tradição mítico-religiosa nunca foi abandonada na Grécia Antiga.
  • 10.  FILÓSOFOS GREGOS PRÉ-SOCRÁTICOS  Nesta fase da filosofia grega, os pensadores buscavam explicar a origem do universo, o princípio de todas as coisas. Eles queriam entender a razão, a origem das mudanças da natureza e a evolução do ser humano. Alguns abandonaram os mitos e religiões que explicavam tudo na época, buscando teorias mais racionais. Filósofos Pré-socráticos:  Tales de Mileto (624 a.C.- 558 a.C.)  Anaximandro (610 a.C. - 546 a.C.)  Pitágoras (582 a.C. - 497 a.C.)  Heráclito (540 a.C. - 470 a.C.)  Parmênides (510 a.C. - 445 a.C.)  Demócrito (460 a.C. - 370 a.C.) TALES DE MILETO
  • 11.  Com a chegada de Sócrates no mundo da filosofia, os pensadores abandonaram a vertente mais física, que buscava a entender os fenômenos naturais, e passou a trabalhar em aspectos mais humanos. Ou seja: a compreensão do humano no mundo, questões existenciais. "Quem somos, de onde viemos, para onde vamos, o que é a verdade?"  Filósofos Socráticos:  Sócrates (470 a.C.- 399 a.C.)  Platão (427 a.C. - 347 a.C.)  Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.)  Epicuro (341 a.C - 271 a.C.) SÓCRATES
  • 12.  Com a ascensão de "Alexandre, O Grande" na conquista de terras em várias partes do mundo, deu-se o início a um novo grupo de filósofos, chamados helenistas. Helenistas é como os gregos se autointitulavam, e a ideia do pensamento desse período era espalhar a cultura grega pelo mundo.  O novo contexto social de globalização da cultura grega deu início a uma necessidade de novas explicações e pensamentos para a nova ordem, novo mundo, formado de sociedades que se misturavam e deveriam assimilar a cultura grega.  Filósofos da época helenista:  Epicuro (341 a.C - 271 a.C.)  Zenão de Cítio (333 a.C - 263 a.C.)  Pirro de Élida (360 a.C - 270 a.C.) EPICURO
  • 13.  O Teatro grego era dedicado a Dionísio, deus do vinho.  Gêneros: Tragédia e Comédia.  Os gêneros teatrais mais celebrados nos festivais eram a tragédia e a comédia.  A tragédia representava o sofrimento humano de acordo com a vontade dos deuses.  A comédia mostrava a capacidade que a polis tinha de rir de si mesma.
  • 14.  O filósofo Tales de Mileto é considerado o primeiro matemático grego. Ele usou a geometria para resolver problemas como calcular a altura das pirâmides e prever eclipses.  Os principais matemáticos gregos foram: Tales de Mileto, Pitágoras, Arquitas de Tarento, Euclides e Arquimedes de Siracusa.
  • 15.  Engenharia e ciência na Antiguidade – os gregos desenvolveram a ciência e a técnica, no entanto a utilizavam de modo distinto do homem moderno. Para o grego a natureza era sagrada e não podia ser explorada por meio de instrumentos técnicos.
  • 16.  As Guerras Médicas foram uma série de embates envolvendo as cidades gregas e o Império Persa que duraram entre períodos de paz, 14 anos.  A Liga de Delos foi uma aliança militar criada entre as cidades gregas motivadas pelo receio de novos ataques persas.
  • 17.
  • 18.  A Liga do Peloponeso foi criada para frear o crescente poderio ateniense, visto pelas cidades gregas como uma ameaça. Participavam dessa liga, Esparta e outras cidades gregas.  As sucessivas guerras entre as cidades gregas destruíram a economia grega e provocaram a redução populacional. Debilitadas, as cidades gregas não conseguiram evitar a conquista macedônica.
  • 19.
  • 20.
  • 21.  Em 338 a.C., durante a Batalha de Queroneia, Filipe II da Macedônia venceu uma liga grega liderada por Atenas e Tebas e marcou o início do domínio macedônico na região. Esse foi o fim do período clássico da história grega e início do período helenístico.
  • 22.  Civilização Helenística – intercâmbio de culturas e propagação dos valores gregos no Império Macedônico e, posteriormente para o ocidente durante o período de domínio de Alexandre, o Grande.