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A Espanha.
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Enquanto os portugueses realizavam sua empreitada e ainda não tinham chegado ao
Oriente, o reino de Castela se uniu com ao de Aragão.
Esses dois reinos cristão da Península Ibérica que juntavam forças para combater os
islâmicos que dominavam alguns territórios do sul.
Essa união foi sacramentada com o casamento do rei de Aragão D. Fernando com a
rainha de Castela D. Isabel, em 1469.
Com isso as campanhas militares foram mais eficazes, culminando com a expulsão
dos árabes de Granada, último reduto islâmico, em 1492.
A vitória permitiu aos reis a pacificação da Península e a liberação de recursos para as
atividades, onde Isabel decidiu patrocinar a expedição de Cristovão Colombo para as
Índias.
Essa viagem tinha um aspecto diferente para o pensamento da época.
Colombo animado com pelas ideias renascentistas, afirmava as esfericidade da Terra
e, por isso pretendia chegar ao Oriente navegando para o Ocidente.
O navegador italiano, que se dizia de Gênova, havia tentado chegar sem sucesso obter
patrocínio em Portugal. Agora faria sua viagem com apoio da Espanha: era o início da
expansão ultramarina espanhola.
Antes de Portugal atingir as Índias, Colombo regressava afirmando ter ido ao Oriente,
navegando pelo Ocidente.
A partir daí, o conflito entre os dois reinos ibéricos estava declarado, pois a Espanha
aparecia como grande concorrente de Portugal.
Como ambos eram reinos construídos na luta contra o infiel e com respaldo na igreja,
coube à instituição religiosa mediar o confronto.
O imperialismo se delineia com o
Tratado de Tordesilhas.
Pàgina 113
O papa Alexandre VI lançou uma bula, a Inter Coetera (1493), em que se definia a
divisão do mundo entre os dois reinos.
O esquema de divisão estava assentado na contagem de 100 léguas a oeste das ilhas
do Cabo Verde.
Nesse ponto seria traçado um meridiano de polo a polon dividindo o globo.
As terras situadas a oeste seriam da Espanha e as localizadas a leste seriam de
Portugal.
A coroa lusitana não aceitou esta divisão e ameaçou a Espanha com uma guerra.
Em 1494 era assinado o Tratado de Tordesilhas que alterava a quantidade de léguas
para 370.
Nascia ali o novo imperialismo, muito diferente daquele inaugurado em Roma.
Agora o Imperialismo ganhava proporções fantásticas que foram pronunciadas muito
apropriadamente por Camões em Os Lusíadas, quando o escritos português escreveu:
Cesses dos sábios gregos e troianos
As navegações grandes que fizeram;
Cale-se de Alexandre e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram;
A que Netuno e Marte obedeceram,
Cesse tudo que musa antiga canta
Que outro valor mais alto se alevanta
Outras monarquias na expansão
marítima.
Página 114
Enquanto Portugal e Espanha travavam uma disputa para garantir a exploração das
terras do além-mar,
outros estados europeus começavam a se estruturar e passariam, em pouco tempo, a
concorrer com os países ibéricos n
essa expansão ultramarina.
França e Inglaterra, que haviam saído da Guerra dos Cem Anos (1337-1453),
organizavam o aparelho do Estado que permitiria o financiamento das suas
movimentações marítimas.
Os franceses foram os primeiros a questionar a divisão do mundo entre Portugal e
Espanha.
O rei da França, Francisco I chegou mesmo a perguntar onde se encontrava o
testamento de Adão e Eva que as terras eram de Portugal e Espanha.
O entendimento de que Cristovão Colombo havia achado outro território de grande
dimensão estimulou ainda mais os governantes dos estados europeus as aventuras
marítimas.
Essas viagens variavam entre piratarias e transferência da população para as “novas”
terras.
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União de Castela e Aragão contra os mouros e o início da expansão marítima espanhola

  • 2. Enquanto os portugueses realizavam sua empreitada e ainda não tinham chegado ao Oriente, o reino de Castela se uniu com ao de Aragão. Esses dois reinos cristão da Península Ibérica que juntavam forças para combater os islâmicos que dominavam alguns territórios do sul. Essa união foi sacramentada com o casamento do rei de Aragão D. Fernando com a rainha de Castela D. Isabel, em 1469. Com isso as campanhas militares foram mais eficazes, culminando com a expulsão dos árabes de Granada, último reduto islâmico, em 1492. A vitória permitiu aos reis a pacificação da Península e a liberação de recursos para as atividades, onde Isabel decidiu patrocinar a expedição de Cristovão Colombo para as Índias. Essa viagem tinha um aspecto diferente para o pensamento da época. Colombo animado com pelas ideias renascentistas, afirmava as esfericidade da Terra e, por isso pretendia chegar ao Oriente navegando para o Ocidente.
  • 3. O navegador italiano, que se dizia de Gênova, havia tentado chegar sem sucesso obter patrocínio em Portugal. Agora faria sua viagem com apoio da Espanha: era o início da expansão ultramarina espanhola. Antes de Portugal atingir as Índias, Colombo regressava afirmando ter ido ao Oriente, navegando pelo Ocidente. A partir daí, o conflito entre os dois reinos ibéricos estava declarado, pois a Espanha aparecia como grande concorrente de Portugal. Como ambos eram reinos construídos na luta contra o infiel e com respaldo na igreja, coube à instituição religiosa mediar o confronto.
  • 4. O imperialismo se delineia com o Tratado de Tordesilhas. Pàgina 113
  • 5. O papa Alexandre VI lançou uma bula, a Inter Coetera (1493), em que se definia a divisão do mundo entre os dois reinos. O esquema de divisão estava assentado na contagem de 100 léguas a oeste das ilhas do Cabo Verde. Nesse ponto seria traçado um meridiano de polo a polon dividindo o globo.
  • 6. As terras situadas a oeste seriam da Espanha e as localizadas a leste seriam de Portugal.
  • 7. A coroa lusitana não aceitou esta divisão e ameaçou a Espanha com uma guerra. Em 1494 era assinado o Tratado de Tordesilhas que alterava a quantidade de léguas para 370. Nascia ali o novo imperialismo, muito diferente daquele inaugurado em Roma. Agora o Imperialismo ganhava proporções fantásticas que foram pronunciadas muito apropriadamente por Camões em Os Lusíadas, quando o escritos português escreveu: Cesses dos sábios gregos e troianos As navegações grandes que fizeram; Cale-se de Alexandre e de Trajano A fama das vitórias que tiveram; A que Netuno e Marte obedeceram, Cesse tudo que musa antiga canta Que outro valor mais alto se alevanta
  • 8. Outras monarquias na expansão marítima. Página 114
  • 9. Enquanto Portugal e Espanha travavam uma disputa para garantir a exploração das terras do além-mar, outros estados europeus começavam a se estruturar e passariam, em pouco tempo, a concorrer com os países ibéricos n essa expansão ultramarina. França e Inglaterra, que haviam saído da Guerra dos Cem Anos (1337-1453), organizavam o aparelho do Estado que permitiria o financiamento das suas movimentações marítimas. Os franceses foram os primeiros a questionar a divisão do mundo entre Portugal e Espanha. O rei da França, Francisco I chegou mesmo a perguntar onde se encontrava o testamento de Adão e Eva que as terras eram de Portugal e Espanha. O entendimento de que Cristovão Colombo havia achado outro território de grande dimensão estimulou ainda mais os governantes dos estados europeus as aventuras marítimas.
  • 10. Essas viagens variavam entre piratarias e transferência da população para as “novas” terras. Era o início da globalização.