O documento discute vários paradigmas de e-learning, incluindo construtivismo, construcionismo, socioconstrutivismo, conectivismo e aprendizagem multimídia. Também descreve estilos de aprendizagem ativos, reflexivos, teóricos e pragmáticos.
3. Construtivismo:
Sustenta que as pessoas constroem conhecimentos
ativamente interagindo com o ambiente.
Construcionismo
A aprendizagem é particularmente efetiva quando se
constrói algo para os outros experimentarem.
4. Socioconstrutivismo:
A aprendizagem realiza-se em ambiente colaborativo; é
na interação social, na partilha e confronto de ideias
que se sustentam novas aprendizagens.
Conetivismo (era digital):
O conhecimento (e consequentemente a
aprendizagem) não pertence a um local específico,
constitui antes uma rede de conexões formadas pela
experiência e interação no seio de uma dada
comunidade e na interação entre comunidades
5. Aprendizagem multimédia
Atribui relevância aos sentidos, através dos quais o ser
humano adquire conhecimento. A combinação de
vários sentidos potenciam a aprendizagem. Princípios
estruturantes: multimédia, contiguidade, coerência,
modalidade, diferenças individuais.
6. Estilos de
aprendizagem
Ativo
Reflexivo
Teórico
Pragmático
De acordo com Alonso, Gallego & Honey, 2002; Alonso & Gallego, 2000
7. Ativo:
valoriza a busca de informação;
valoriza metodologias que privilegiam o contacto com
outros;
busca ideias on-line;
dá maior valor aos trabalhos em grupo;
discute ativamente nos fóruns; e
desenvolve trabalhos que usa depois de entregues.
8. Reflexivo:
tem necessidade de pesquisar para recolher
informações sobre diversas matérias e formatos;
prefere matérias de aprendizagem que se englobem
nas suas pesquisas;
procura seguir todas as pistas que o levem a descobrir
tópicos na sua plenitude.
9. Teórico:
tem necessidade de desenvolver atividades que
valorizem os aplicativos para encontrar soluções que
lhe permitam dominar e essencialmente saber explicar
os tópicos ou assuntos onde está envolvido,
10. Pragmático:
necessita de realizar trabalhos online com rapidez e
eficiência;
utiliza os elementos disponíveis com destreza e com um
objetivo planeado;
prefere atividades de ação nos seus trabalhos online;
discute assuntos de interesse comum e comenta na
opinião de colegas com assertividade;
planeia matérias antes de as discutir publicamente.
12. ALONSO, C. M.; GALLEGO, D. (2000). Aprendizaje y ordenador. Madrid: Dykinson.
ALONSO, C. M.; GALLEGO, D. J.; HONEY, P. (2002). Los estilos de aprendizaje:
procedimientos de diagnóstico y mejora. Madrid: Mensajero.
http://www.lantec.fe.unicamp.br/lantec/pt/tvdi_portugues/daniela.pdf
http://www.slideshare.net/cplp/estilos-de-aprendizagem?qid=c9adf03d-29ef-4991-
adad-121281e148e3&v=default&b=&from_search=1
Notas do Editor
3.1. Construtivismo
Este ponto de vista sustenta que as pessoas constroem conhecimentos ativamente quando interagem com o ambiente.
Tudo o que você leu, viu, ouviu, sentiu, e tocou é testado contra seu conhecimento anterior e se for viável dentro de seu mundo mental, pode formar conhecimento novo que você leva com você. O conhecimento é fortalecido se você puder usar isto bem em seu ambiente mais amplo. Você não é só um banco de memória que absorve informação passivamente, nem é apenas lendo ou ouvindo alguém que o
conhecimento pode ser transmitido a você. Não quer dizer que você não pode aprender nada ao ler uma página da rede ou assistir uma conferência. Obviamente você pode aprender com isso. Mas há mais uma questão de interpretação do que propriamente uma transferência de informação de um cérebro para outro.
3.2. Construcionismo
O construcionismo afirma que a aprendizagem é particularmente efetiva quando se constrói algo para outros experimentarem.
Isto pode ser qualquer coisa. Desde falar alguma coisa, escrever uma mensagem na Internet, até artefactos mais
complexos como uma pintura, uma casa ou um software. Por exemplo, você poderia ler várias vezes esta página e ainda poderia esquecer
amanhã - mas se você fosse tentar e explicar essas ideias a outra pessoa com as suas próprias palavras, ou produzir um "slideshow" que explique estes conceitos, então eu posso garantir você teria uma compreensão melhor que é mais integrada em suas próprias ideias.
Por isso que as pessoas tomam notas durante conferências, até mesmo se eles nunca lessem novamente as notas.
3.3. Sócio-Construtivismo
Estende as anteriores ideias em um grupo social que constrói coisas para outro, Colaborativamente criando uma microcultura de artefactos compartilhados com significados compartilhados. Quando a pessoa é imersa dentro de uma cultura assim, a pessoa está aprendendo o tempo todo a como ser uma parte daquela cultura, em muitos níveis.
Um exemplo muito simples é um objeto como uma xícara. O objeto pode ser usado para muitas coisas, mas sua forma sugestiona um pouco de "conhecimento" sobre portar líquidos. Um exemplo mais complexo é um curso on-line - não só as "formas" das
ferramentas de software indicam sobre o modo que cursos on-lines deveriam funcionar, mas também as atividades e textos produzidos dentro do grupo ajudarão a cada pessoa formar-se dentro daquele grupo.
Conetivismo
Propõe o conhecimento (e consequentemente a aprendizagem como distribuído ou seja não localizado em nenhum local. Logo, não transferível ou transacionável per si, mas consistindo antes numa rede de conexões formadas pela experiência e pela interação desenvolvida numa dada comunidade, em si mesma, conhecedora.
7 princípios de Mayer:
Multimédia – os alunos aprendem melhor através da cominação de palavras e imagens do que apenas com palavras;
Contiguidade (na organização da informação): os estudantes aprendem melhor quando as palavras, o texto e as imagens se encontram próximas umas das outras, pois facilita a construção de um referencial de ligação entre elas;
Coerência: os estudantes desenvolvem uma aprendizagem mais significativa quando as palavras, a informação verbal e as imagens têm uma relação entre si;
Modalidade: a prática demonstra que os alunos aprendem melhor quando a informação verbal se estrutura em suporte áudio, em detrimento do suporte textual;
Diferenças individuais: a maior ou menos aproximação da linguagem usada pelo indivíduo pode influenciar a forma como este recebe as informações. Há pois que começar por definir as características do público-alvo.