SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
DIFICULDADES E
DESAFIOS DE UM
PROFESSOR DE PLE EM
PORTUGAL
JOAQUIM GUERRA
UALG / FCHS / CECL
RESUMO / ABSTRACT
Este artigo tem por objetivo levantar alguns dos problemas com que os docentes de Português
Língua Estrangeira se debatem quotidianamente na sua prática pedagógica. Procuraremos, a
partir da experiência adquirida enquanto docente de Português Língua Estrangeira e
investigador em didática das línguas, e dos contactos mais ou menos formais que se foram
estabelecendo com outros professores e investigadores ao longo dos anos, abordar questões
que têm gerado problemas no contexto da prática pedagógica (e.g. elaboração de programas,
recursos impressos, escolhas metodológicas) e que, na nossa opinião, não têm recebido a
devida atenção, nomeadamente por parte das editoras. Convocaremos igualmente o campo
teórico e metodológico da Didática do Português, dado o interesse que a área do ensino do
Português enquanto L2 tem despertado nos últimos anos. Abordaremos temas como os
programas e referenciais oficiais para o ensino do português enquanto língua estrangeira, os
recursos textuais (manuais editados em Portugal para uso no ensino e na aprendizagem do
Português Língua Estrangeira, por exemplo), a adequação aos níveis de proficiência do Quadro
Europeu Comum de Referência para as Línguas (Conselho da Europa, 2001), os conteúdos
linguísticos e as escolhas metodológicas dos manuais ou programas oficiais. As linhas de
reflexão apresentadas pretendem ser desafiadoras e provocadoras para a reflexão didática em
torno do ensino do Português Língua Estrangeira, no sentido de incitar ao debate sobre
questões teóricas e metodológicas, que na minha opinião continuam insuficientemente
investigadas, permitindo melhorar a formação dos professores e a aprendizagem dos alunos de
português, seja em contexto de língua de herança, língua segunda ou língua estrangeira
(Carreira, 2013).
The aim of this article is to raise awareness of some of the issues faced by teachers of
Portuguese as a foreign language (PFL) on a daily basis. Based on the experience
acquired as a PFL teacher and researcher in the teaching and learning of languages, as
well as on the somewhat formal contacts established throughout the years with other
teachers and researchers, this study tackles the issues that have generated problems
within the context of pedagogical practice (writing of syllabi, printed resources,
methodological selection). Such issues, in my opinion, have not been given the
necessary attention, especially by the publishing houses. Simultaneously, the study
reviews the theoretical and methodological field of Portuguese Didactics, since there
has been a significant increase in the interest in the PFL area in recent years. More
specifically, the topics discussed include: official programs and references for the
teaching of Portuguese as a FL, textbooks (edited in Portugal for the use of teaching
and learning of PFL, for example), the adequacy to the proficiency levels of the
Common European Framework of Reference for Languages (Council of Europe, 2001)
and the linguistic content and the methodological choices of the official textbooks and
programs. In order to encourage debate on theoretical and methodological issues, the
lines of reflection presented in this study are challenging and provocative, and meant
for didactic reflection on the teaching of Portuguese as a Foreign Language. In my
opinion, these are still insufficiently researched, such reflection will improve teacher
training and the learning of Portuguese, whether in the context of a heritage language,
a second language or a foreign language (Carreira, 2013).
CONTEXTO
• Grande aumento de estudantes
estrangeiros a frequentar cursos de PLE
(início do milénio)
• Publicação do QuaREPE (portaria
914/2009, 17/08)
• Publicação do referencial Camões (DSLC,
2017)
• Falta de professores qualificados para o
ensino do PLE
• Criação de políticas de acolhimento nas
escolas portuguesas (PLNM de 2005 a
2008)
• Homologação em 2008 do referencial para
o PLNM (Ensino Secundário)
• Falta de professores qualificados para o
ensino da PL2
Em contrapartida a evolução em termos editoriais tem sido mais lenta e menos
significativa
• Metodologias, QECRL (Conselho da Europa, 2001) e referenciais privilegiam:
• Abordagens ativas da aprendizagem
• Centração do processo no aluno
• Definição rigorosa de objetivos
• Métodos e materiais adequados
• Instrumentos de avaliação processuais
DIFICULDADES
• Inicialmente sem qualquer referencial para elaboração
de programas particulares;
• Criação de cursos ad-hoc;
• Implementação dos mesmos;
• Contexto multicultural e multilinguístico;
• Seleção do pessoal docente.
1. Gestão:
• Implementação de cursos;
• Elaboração de programas;
• Formação docente
• “estou doente, fico em casa”
• “ele usa calças curtas”
• “esse lápis é teu?”
• Porquê “estou doente” e não “sou
doente”? Porquê “fico em casa” e não “fico
na casa”? Porquê “usa calças” e não “usa
umas calças”? Porquê “esse lápis” e não
“este lápis”? Porquê “são teus” e não “são
os teus”?
• “sou doente do coração”
• “na casa amarela há um jardim”
• “comprei umas calças nos saldos”
• “este lápis precisa de ser afiado”
• “está aqui o teu lápis”
Exemplos retirados de Duarte (2009: para 5)
Não basta ser fluente em língua portuguesa para se poder ensinar português.
O conhecimento de teorias didático-pedagógicas para o ensino de línguas torna qualquer
docente competente na sua lecionação (?)
O recurso a professores de Português (LM) das instituições de ensino portuguesas nos
anos iniciais de implementação de cursos de PLE em Portugal no ensino superior e de
PLNM no ensino básico e secundário não garantiam o conhecimento das especificidades da
lecionação de uma língua estrangeira, nem o conhecimento dos níveis de proficiência do
QECRL
É necessária ao professor de PLE uma reaprendizagem da língua, ou melhor, uma capacidade
de a observar de uma perspetiva exterior, movimento idêntico ao aprendente de uma LE.
• Alertar para os problemas com que os docentes se
deparam caso queiram implementar uma prática de
ensino mais interativa e dinâmica, envolvendo os
alunos nas suas aprendizagens e na compreensão dos
processos envolvidos nas diferentes componentes da
competência comunicativa e na estrutura da língua.
2. Manuais escolares
“O manual tem um papel fundamental em todo o processo de ensino/aprendizagem de uma
língua estrangeira. […] [e] continua a ser o suporte de aprendizagem mais utilizado,
resistindo a todas as inovações tecnológicas que o vão ameaçando.” (Tavares, 2008: 9)
Espera-se que sejam atualizados relativamente aos conteúdos a adquirir e que acompanhe a
evolução das práticas pedagógicas e da didática atual que privilegiam saberes processuais,
competências em uso, integrando neles os conteúdos declarativos sobre a língua/cultura-
alvo.
Mas:
• apresentam gralhas/erros ortográficos;
• explicações gramaticais pouco precisas;
• desarticulação entre conteúdos apontados em
cada unidade, textos/atividades e compêndio
gramatical final;
• escassez de documentos autênticos;
• (quase) padronização de géneros textuais (⍯
diversificação de géneros e contextos)
• não fomentam as 4 competências;
• não permitem a centração no discente e o
desenvolvimento da sua autonomia e do aprender
a aprender;
• são generalistas em termos de público-alvo, pouco
moldáveis e adaptáveis a diferentes idades;
• exercícios (em grande parte) behavioristas de
repetição de estruturas.
• Recorre (ainda) a terminologia gramatical
tradicional
• upgrade para a realidade (multi)cultural em que nos encontramos atualmente. Já foram
alteradas algumas ilustrações, mas existem textos que continuam apegados a um Portugal
do passado (e.g. um português tem uma casa grande porque toda a família vive junta:
avós, pais e filhos).
• não respeitam totalmente os níveis de proficiência do QECRL. Adaptaram as publicações
existentes acrescentando na capa os níveis sem olhar para o conteúdo e organização dos
próprios manuais e se isso seria suficiente para distinguir os diferentes níveis de
proficiência.
Ensinar PLE é hoje ensinar uma multitude de quadros
referenciais para a estrutura da língua. Se pensarmos nas
diversas realidades do Português (Europeu, do Brasil, de
África ou Timor-Leste), em parte refletidos nos
documentos orientadores nacionais (PLNM, QuaREPE,
referencial Camões).
3. Conteúdos
Espera-se que “os aprendentes se tornem aptos a comunicar nessa língua para satisfazerem
as suas necessidades comunicativas” básicas (Almeida, 2004: 1), aliadas à partilha de
experiências culturais expressas pela língua em aprendizagem e cuja realidade vai para além
da questão nacional cuja representação os manuais editados para o ensino de PLE
privilegiam.
Conteúdos gramaticais:
• a terminologia usada para o ensino da LM é algumas vezes diferente da que recorremos para
o PLE, cujos manuais preconizam uma versão mais tradicional e não o Dicionário
Terminológico aprovado em 2008;
• A omissão da segunda pessoa do plural (‘vós’) na conjugação verbal.
Uma gramática pedagógica não deveria truncar o conhecimento gramatical da língua-alvo.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
• Preconizamos a existência de apenas um referencial
para o ensino do PLE.
• Um referencial tem como objetivo elencar as
diferentes competências a desenvolver e
conhecimentos a adquirir por nível de proficiência e
não necessita de o fazer para todos os ciclos ou
realidades possíveis de aprendizagem do português.
1. Referenciais
• “[…] a criação de manuais e material didático para o
ensino de PLNM [e de PLE] deverá fundamentar-se na
ausência de componentes e recursos suficientes para
o ensino e aprendizagem da língua e não no mercado
económico-financeiro e na possibilidade de criar um
monopólio de material com vista ao lucro.” (Galvão, 2014: 61)
2. Recursos pedagógicos editados
Falta a meu ver: uniformizar nomenclaturas, recorrer a materiais autênticos, atribuir maior
atenção à organização de cada sequência didática por forma a não termos mais conteúdos
associados do que aqueles que de facto surgem nos textos ou atividades, fomentar o
desenvolvimento de competências de compreensão e de produção orais e escritas.
Fomentar a formação específica dos docentes de PLNM
e de PLE, atribuindo a esses as aulas de PL2 nos
diferentes níveis de ensino. Isso permitiria que os alunos
tenham professores especializados, conscientes das
dificuldades de ensinar a língua portuguesa a não nativos
e de um conhecimento pedagógico de conteúdo que o
prepare para o processo ensino-aprendizagem de
PLE/PLNM.
3. Formação
• Centrar o processo de ensino-aprendizagem no
aprendente e definir rigorosamente objetivos válidos e
realistas associados ao desenvolvimento de
competências e de aprendizagens dos estudantes está
condicionado por fatores externos ao próprio
processo, tal como a definição de métodos e a escolha
de materiais adequados ao ensino-aprendizagem do
PLE.
4. Notas finais
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, M. S. (2004). Ensino de português língua estrangeira – P. L. E. – língua global. Revista Virtual de Estudos da Linguagem – ReVEL, 2(2). (disponível em
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/Ingles/pinheiro.pdf - Consultado em 11/05/2018).
CARREIRA, M. H. (2013). Algumas especificidades da língua portuguesa do ponto de vista do português língua segunda e língua estrangeira: problematização. In R. Bizarro, M. A. Moreira, C. Flores,
Português língua não materna: investigação e ensino (pp. 25-33). Porto: Lidel.
CONSELHO DA EUROPA (2001). Quadro europeu comum de referência para as línguas: aprendizagem, ensino, avaliação. Porto: Edições ASA.
DUARTE, G. (2009). Da especificidade do professor de Português Língua Estrangeira (I). [Blog] O português não tá cansado. Disponível em: https://tacansado.wordpress.com/2009/02/19/da-especificidade-
do-professor-de-portugues-lingua-estrangeira-i/ [Consultado a 14 Jun. 2018].
DSLC (2017). Referencial Camões PLE. Lisboa: Camões, Instituto da Cooperação e da Língua I.P.
GALVÃO, C. (2014). Ensino do português como segunda língua. A perspetiva dos professores do 1º CEB. Dissertação de Mestrado em Didática do Português. Escola Superior de Educação do Instituto
Politécnico de Coimbra. Coimbra (disponível em http://biblioteca.esec.pt/cdi/ebooks/MESTRADOS_ESEC/CELIA_GALVAO.pdf - consultado a 20/06/2018).
GROSSO, M. J. (coord) (2011a). QuaREPE: Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro - Documento Orientador. Lisboa: Ministério da Educação - Direção Geral de Inovação e de
Desenvolvimento Curricular.
GROSSO, M. J. (coord) (2011b). QuaREPE: Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro - Tarefas, Actividades, Exercícios e Recursos para a Avaliação. Lisboa: Ministério da Educação - Direção
Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular.
LEIRIA, I. (2008) (Coord.). Orientações programáticas de português língua não materna – Ensino secundário. Lisboa: ME/DGIDC.
TAVARES, A. (2008). Ensino/aprendizagem do português como língua estrangeira. Porto: Lidel.
OBRIGADO
jguerra@ualg.pt

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Recursos expressivos1 (1)
Recursos expressivos1 (1)Recursos expressivos1 (1)
Recursos expressivos1 (1)Vanda Marques
 
O que são memórias literárias
O que são memórias literáriasO que são memórias literárias
O que são memórias literáriasEloy Souza
 
Gêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuaisGêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuaismarlospg
 
Introdução à sintaxe
Introdução à sintaxeIntrodução à sintaxe
Introdução à sintaxeEdson Alves
 
Tipos de sujeito
Tipos de sujeitoTipos de sujeito
Tipos de sujeito5julho55
 
Reportagem ( Gênero textual - conceitos)
Reportagem ( Gênero textual - conceitos)Reportagem ( Gênero textual - conceitos)
Reportagem ( Gênero textual - conceitos)Luis Lacerda
 
Gêneros textuais letra de música, poema, notícia, lead
Gêneros textuais letra de música, poema, notícia, leadGêneros textuais letra de música, poema, notícia, lead
Gêneros textuais letra de música, poema, notícia, leadCristinaRibeiro5
 
A intertextualidade: micro-aula
A intertextualidade: micro-aulaA intertextualidade: micro-aula
A intertextualidade: micro-aulaMiquéias Vitorino
 
Gênero - Memória Literária
Gênero - Memória LiteráriaGênero - Memória Literária
Gênero - Memória LiteráriaKetheley Freire
 
Inferências - pressuposto e subentendido
Inferências - pressuposto e subentendidoInferências - pressuposto e subentendido
Inferências - pressuposto e subentendidoAna Lúcia Moura Neves
 
Verbos 2 ano em
Verbos 2 ano emVerbos 2 ano em
Verbos 2 ano emluiz0309
 
Coerência e coesão textual
Coerência e coesão textualCoerência e coesão textual
Coerência e coesão textualISJ
 
5º gênero e tipologia textual
5º gênero e tipologia textual5º gênero e tipologia textual
5º gênero e tipologia textualJunior Paixão
 

Mais procurados (20)

Recursos expressivos1 (1)
Recursos expressivos1 (1)Recursos expressivos1 (1)
Recursos expressivos1 (1)
 
Tipologia textual
Tipologia textualTipologia textual
Tipologia textual
 
O que são memórias literárias
O que são memórias literáriasO que são memórias literárias
O que são memórias literárias
 
Gêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuaisGêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuais
 
Introdução à sintaxe
Introdução à sintaxeIntrodução à sintaxe
Introdução à sintaxe
 
Tipos de sujeito
Tipos de sujeitoTipos de sujeito
Tipos de sujeito
 
Reportagem ( Gênero textual - conceitos)
Reportagem ( Gênero textual - conceitos)Reportagem ( Gênero textual - conceitos)
Reportagem ( Gênero textual - conceitos)
 
Atividade com gabarito
Atividade com gabaritoAtividade com gabarito
Atividade com gabarito
 
Gêneros textuais letra de música, poema, notícia, lead
Gêneros textuais letra de música, poema, notícia, leadGêneros textuais letra de música, poema, notícia, lead
Gêneros textuais letra de música, poema, notícia, lead
 
A crônica
A crônicaA crônica
A crônica
 
A intertextualidade: micro-aula
A intertextualidade: micro-aulaA intertextualidade: micro-aula
A intertextualidade: micro-aula
 
Gênero poesia
Gênero poesiaGênero poesia
Gênero poesia
 
Gênero - Memória Literária
Gênero - Memória LiteráriaGênero - Memória Literária
Gênero - Memória Literária
 
Coesão
CoesãoCoesão
Coesão
 
Inferências - pressuposto e subentendido
Inferências - pressuposto e subentendidoInferências - pressuposto e subentendido
Inferências - pressuposto e subentendido
 
Verbos 2 ano em
Verbos 2 ano emVerbos 2 ano em
Verbos 2 ano em
 
Gênero Cronica
Gênero Cronica Gênero Cronica
Gênero Cronica
 
Coerência e coesão textual
Coerência e coesão textualCoerência e coesão textual
Coerência e coesão textual
 
O Diario
O DiarioO Diario
O Diario
 
5º gênero e tipologia textual
5º gênero e tipologia textual5º gênero e tipologia textual
5º gênero e tipologia textual
 

Semelhante a Desafios dos professores de Português Língua Estrangeira em Portugal

Orientações Programáticas de Português Língua Não Materna
Orientações Programáticas de Português Língua Não MaternaOrientações Programáticas de Português Língua Não Materna
Orientações Programáticas de Português Língua Não MaternaEnsinar Português Andaluzia
 
Manual quarepe orientador_versao_final_janeiro_2012
Manual quarepe orientador_versao_final_janeiro_2012Manual quarepe orientador_versao_final_janeiro_2012
Manual quarepe orientador_versao_final_janeiro_2012Luisa Cristina Rothe Mayer
 
Português em Foco 3 - Livro do Aluno_ISSUU-ilovepdf-compressed.pdf
Português em Foco 3 - Livro do Aluno_ISSUU-ilovepdf-compressed.pdfPortuguês em Foco 3 - Livro do Aluno_ISSUU-ilovepdf-compressed.pdf
Português em Foco 3 - Livro do Aluno_ISSUU-ilovepdf-compressed.pdfCtiaElias2
 
Orient programatplnm versaofinalabril08
Orient programatplnm versaofinalabril08Orient programatplnm versaofinalabril08
Orient programatplnm versaofinalabril08Raquel Castro
 
Manual QuarEPE Documento Orientador
Manual QuarEPE Documento OrientadorManual QuarEPE Documento Orientador
Manual QuarEPE Documento OrientadorMagda Borges
 
Línguistica aplicada e o professor de língua inglesa
Línguistica aplicada e o professor de língua inglesaLínguistica aplicada e o professor de língua inglesa
Línguistica aplicada e o professor de língua inglesaSergiouesc
 
Línguistica aplicada e o professor de língua inglesa
Línguistica aplicada e o professor de língua inglesaLínguistica aplicada e o professor de língua inglesa
Línguistica aplicada e o professor de língua inglesaSergiouesc
 
Línguistica aplicada e o professor de língua inglesa
Línguistica aplicada e o professor de língua inglesaLínguistica aplicada e o professor de língua inglesa
Línguistica aplicada e o professor de língua inglesaSergiouesc
 
Línguistica aplicada e o professor de língua inglesa
Línguistica aplicada e o professor de língua inglesaLínguistica aplicada e o professor de língua inglesa
Línguistica aplicada e o professor de língua inglesaSergiouesc
 
Oralidade me
Oralidade meOralidade me
Oralidade me6066
 
Terra_Brasil_Curso_de_língua_e_cultura_Dell'lsola_Almeida_1.pdf
Terra_Brasil_Curso_de_língua_e_cultura_Dell'lsola_Almeida_1.pdfTerra_Brasil_Curso_de_língua_e_cultura_Dell'lsola_Almeida_1.pdf
Terra_Brasil_Curso_de_língua_e_cultura_Dell'lsola_Almeida_1.pdfClaudiaEboli
 
Cbc anos finais - língua estrangeira
Cbc   anos finais - língua estrangeiraCbc   anos finais - língua estrangeira
Cbc anos finais - língua estrangeiraAntônio Fernandes
 
Educação fundamental orintações gerais português e matemática
Educação fundamental   orintações gerais português e matemáticaEducação fundamental   orintações gerais português e matemática
Educação fundamental orintações gerais português e matemáticapedagogiaaoaopedaletra.com Mendonca
 
Quem Gosta de Português? Revendo o Ensino de Lingua Portuguesa
Quem Gosta de Português? Revendo o Ensino de Lingua PortuguesaQuem Gosta de Português? Revendo o Ensino de Lingua Portuguesa
Quem Gosta de Português? Revendo o Ensino de Lingua PortuguesaHelcio Padilha
 
Programa portugues homologado _ com comentários
Programa portugues homologado _ com comentáriosPrograma portugues homologado _ com comentários
Programa portugues homologado _ com comentáriosCarminda Lomba
 
Programas de português homologado
Programas de português homologadoProgramas de português homologado
Programas de português homologadoJoaquim Pinto
 
Programas de português homologado
Programas de português homologadoProgramas de português homologado
Programas de português homologadoJoaquim Pinto
 
Gramática instrumental da língua inglesa
Gramática instrumental da língua inglesaGramática instrumental da língua inglesa
Gramática instrumental da língua inglesagleudivania
 
Na Crista da Onda_Livro do ProfessorU.pdf
Na Crista da Onda_Livro do ProfessorU.pdfNa Crista da Onda_Livro do ProfessorU.pdf
Na Crista da Onda_Livro do ProfessorU.pdfAdelaideGonalves2
 

Semelhante a Desafios dos professores de Português Língua Estrangeira em Portugal (20)

Orientações Programáticas de Português Língua Não Materna
Orientações Programáticas de Português Língua Não MaternaOrientações Programáticas de Português Língua Não Materna
Orientações Programáticas de Português Língua Não Materna
 
Práticas de ensino
Práticas de ensinoPráticas de ensino
Práticas de ensino
 
Manual quarepe orientador_versao_final_janeiro_2012
Manual quarepe orientador_versao_final_janeiro_2012Manual quarepe orientador_versao_final_janeiro_2012
Manual quarepe orientador_versao_final_janeiro_2012
 
Português em Foco 3 - Livro do Aluno_ISSUU-ilovepdf-compressed.pdf
Português em Foco 3 - Livro do Aluno_ISSUU-ilovepdf-compressed.pdfPortuguês em Foco 3 - Livro do Aluno_ISSUU-ilovepdf-compressed.pdf
Português em Foco 3 - Livro do Aluno_ISSUU-ilovepdf-compressed.pdf
 
Orient programatplnm versaofinalabril08
Orient programatplnm versaofinalabril08Orient programatplnm versaofinalabril08
Orient programatplnm versaofinalabril08
 
Manual QuarEPE Documento Orientador
Manual QuarEPE Documento OrientadorManual QuarEPE Documento Orientador
Manual QuarEPE Documento Orientador
 
Línguistica aplicada e o professor de língua inglesa
Línguistica aplicada e o professor de língua inglesaLínguistica aplicada e o professor de língua inglesa
Línguistica aplicada e o professor de língua inglesa
 
Línguistica aplicada e o professor de língua inglesa
Línguistica aplicada e o professor de língua inglesaLínguistica aplicada e o professor de língua inglesa
Línguistica aplicada e o professor de língua inglesa
 
Línguistica aplicada e o professor de língua inglesa
Línguistica aplicada e o professor de língua inglesaLínguistica aplicada e o professor de língua inglesa
Línguistica aplicada e o professor de língua inglesa
 
Línguistica aplicada e o professor de língua inglesa
Línguistica aplicada e o professor de língua inglesaLínguistica aplicada e o professor de língua inglesa
Línguistica aplicada e o professor de língua inglesa
 
Oralidade me
Oralidade meOralidade me
Oralidade me
 
Terra_Brasil_Curso_de_língua_e_cultura_Dell'lsola_Almeida_1.pdf
Terra_Brasil_Curso_de_língua_e_cultura_Dell'lsola_Almeida_1.pdfTerra_Brasil_Curso_de_língua_e_cultura_Dell'lsola_Almeida_1.pdf
Terra_Brasil_Curso_de_língua_e_cultura_Dell'lsola_Almeida_1.pdf
 
Cbc anos finais - língua estrangeira
Cbc   anos finais - língua estrangeiraCbc   anos finais - língua estrangeira
Cbc anos finais - língua estrangeira
 
Educação fundamental orintações gerais português e matemática
Educação fundamental   orintações gerais português e matemáticaEducação fundamental   orintações gerais português e matemática
Educação fundamental orintações gerais português e matemática
 
Quem Gosta de Português? Revendo o Ensino de Lingua Portuguesa
Quem Gosta de Português? Revendo o Ensino de Lingua PortuguesaQuem Gosta de Português? Revendo o Ensino de Lingua Portuguesa
Quem Gosta de Português? Revendo o Ensino de Lingua Portuguesa
 
Programa portugues homologado _ com comentários
Programa portugues homologado _ com comentáriosPrograma portugues homologado _ com comentários
Programa portugues homologado _ com comentários
 
Programas de português homologado
Programas de português homologadoProgramas de português homologado
Programas de português homologado
 
Programas de português homologado
Programas de português homologadoProgramas de português homologado
Programas de português homologado
 
Gramática instrumental da língua inglesa
Gramática instrumental da língua inglesaGramática instrumental da língua inglesa
Gramática instrumental da língua inglesa
 
Na Crista da Onda_Livro do ProfessorU.pdf
Na Crista da Onda_Livro do ProfessorU.pdfNa Crista da Onda_Livro do ProfessorU.pdf
Na Crista da Onda_Livro do ProfessorU.pdf
 

Mais de Joaquim Guerra

And now what (Part 1)? Language teaching: How We Met the ERT Challenge
And now what (Part 1)? Language teaching: How We Met the ERT ChallengeAnd now what (Part 1)? Language teaching: How We Met the ERT Challenge
And now what (Part 1)? Language teaching: How We Met the ERT ChallengeJoaquim Guerra
 
Socialnetworking influences
Socialnetworking influences Socialnetworking influences
Socialnetworking influences Joaquim Guerra
 
Mobile learning (m learning) & Personal Learning Environment
Mobile learning (m learning) & Personal Learning EnvironmentMobile learning (m learning) & Personal Learning Environment
Mobile learning (m learning) & Personal Learning EnvironmentJoaquim Guerra
 
Socialnetworking 2019
Socialnetworking 2019 Socialnetworking 2019
Socialnetworking 2019 Joaquim Guerra
 
Dimensoes e componentes de um curso online
Dimensoes e componentes de um curso onlineDimensoes e componentes de um curso online
Dimensoes e componentes de um curso onlineJoaquim Guerra
 
Sistemas de gestão e difusão de aprendizagem online
Sistemas de gestão e difusão de aprendizagem onlineSistemas de gestão e difusão de aprendizagem online
Sistemas de gestão e difusão de aprendizagem onlineJoaquim Guerra
 
Avaliação em ambiente e-learning
Avaliação em ambiente e-learningAvaliação em ambiente e-learning
Avaliação em ambiente e-learningJoaquim Guerra
 
Conceitos introdutórios
Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios
Conceitos introdutóriosJoaquim Guerra
 
Trabalho de projeto explicação
Trabalho de projeto  explicaçãoTrabalho de projeto  explicação
Trabalho de projeto explicaçãoJoaquim Guerra
 
Mobile learning (m learning)
Mobile learning (m learning)Mobile learning (m learning)
Mobile learning (m learning)Joaquim Guerra
 
Educação à distância
Educação à distânciaEducação à distância
Educação à distânciaJoaquim Guerra
 
as operações e solicitações de leitura de leitura
as operações e solicitações de leitura de leituraas operações e solicitações de leitura de leitura
as operações e solicitações de leitura de leituraJoaquim Guerra
 
Criar instruções para atividades de aulas de Língua
Criar instruções para atividades de aulas de LínguaCriar instruções para atividades de aulas de Língua
Criar instruções para atividades de aulas de LínguaJoaquim Guerra
 
E learning- processos de avaliação
E learning- processos de avaliaçãoE learning- processos de avaliação
E learning- processos de avaliaçãoJoaquim Guerra
 
Sistemas de gestão de aprendizagem em e-learning
Sistemas de gestão de aprendizagem em e-learningSistemas de gestão de aprendizagem em e-learning
Sistemas de gestão de aprendizagem em e-learningJoaquim Guerra
 
Metodologias para o Português Língua Estrangeira
Metodologias para  o Português Língua EstrangeiraMetodologias para  o Português Língua Estrangeira
Metodologias para o Português Língua EstrangeiraJoaquim Guerra
 
criminalidade informática
criminalidade informáticacriminalidade informática
criminalidade informáticaJoaquim Guerra
 

Mais de Joaquim Guerra (20)

And now what (Part 1)? Language teaching: How We Met the ERT Challenge
And now what (Part 1)? Language teaching: How We Met the ERT ChallengeAnd now what (Part 1)? Language teaching: How We Met the ERT Challenge
And now what (Part 1)? Language teaching: How We Met the ERT Challenge
 
Socialnetworking influences
Socialnetworking influences Socialnetworking influences
Socialnetworking influences
 
Mobile learning (m learning) & Personal Learning Environment
Mobile learning (m learning) & Personal Learning EnvironmentMobile learning (m learning) & Personal Learning Environment
Mobile learning (m learning) & Personal Learning Environment
 
Socialnetworking 2019
Socialnetworking 2019 Socialnetworking 2019
Socialnetworking 2019
 
Dimensoes e componentes de um curso online
Dimensoes e componentes de um curso onlineDimensoes e componentes de um curso online
Dimensoes e componentes de um curso online
 
Sistemas de gestão e difusão de aprendizagem online
Sistemas de gestão e difusão de aprendizagem onlineSistemas de gestão e difusão de aprendizagem online
Sistemas de gestão e difusão de aprendizagem online
 
Mooc
MoocMooc
Mooc
 
Avaliação em ambiente e-learning
Avaliação em ambiente e-learningAvaliação em ambiente e-learning
Avaliação em ambiente e-learning
 
Microblogging
MicrobloggingMicroblogging
Microblogging
 
Conceitos introdutórios
Conceitos introdutóriosConceitos introdutórios
Conceitos introdutórios
 
Trabalho de projeto explicação
Trabalho de projeto  explicaçãoTrabalho de projeto  explicação
Trabalho de projeto explicação
 
Mobile learning (m learning)
Mobile learning (m learning)Mobile learning (m learning)
Mobile learning (m learning)
 
Educação à distância
Educação à distânciaEducação à distância
Educação à distância
 
as operações e solicitações de leitura de leitura
as operações e solicitações de leitura de leituraas operações e solicitações de leitura de leitura
as operações e solicitações de leitura de leitura
 
Criar instruções para atividades de aulas de Língua
Criar instruções para atividades de aulas de LínguaCriar instruções para atividades de aulas de Língua
Criar instruções para atividades de aulas de Língua
 
E learning- processos de avaliação
E learning- processos de avaliaçãoE learning- processos de avaliação
E learning- processos de avaliação
 
Sistemas de gestão de aprendizagem em e-learning
Sistemas de gestão de aprendizagem em e-learningSistemas de gestão de aprendizagem em e-learning
Sistemas de gestão de aprendizagem em e-learning
 
net generation
net generationnet generation
net generation
 
Metodologias para o Português Língua Estrangeira
Metodologias para  o Português Língua EstrangeiraMetodologias para  o Português Língua Estrangeira
Metodologias para o Português Língua Estrangeira
 
criminalidade informática
criminalidade informáticacriminalidade informática
criminalidade informática
 

Último

Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 

Último (20)

Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 

Desafios dos professores de Português Língua Estrangeira em Portugal

  • 1. DIFICULDADES E DESAFIOS DE UM PROFESSOR DE PLE EM PORTUGAL JOAQUIM GUERRA UALG / FCHS / CECL
  • 2. RESUMO / ABSTRACT Este artigo tem por objetivo levantar alguns dos problemas com que os docentes de Português Língua Estrangeira se debatem quotidianamente na sua prática pedagógica. Procuraremos, a partir da experiência adquirida enquanto docente de Português Língua Estrangeira e investigador em didática das línguas, e dos contactos mais ou menos formais que se foram estabelecendo com outros professores e investigadores ao longo dos anos, abordar questões que têm gerado problemas no contexto da prática pedagógica (e.g. elaboração de programas, recursos impressos, escolhas metodológicas) e que, na nossa opinião, não têm recebido a devida atenção, nomeadamente por parte das editoras. Convocaremos igualmente o campo teórico e metodológico da Didática do Português, dado o interesse que a área do ensino do Português enquanto L2 tem despertado nos últimos anos. Abordaremos temas como os programas e referenciais oficiais para o ensino do português enquanto língua estrangeira, os recursos textuais (manuais editados em Portugal para uso no ensino e na aprendizagem do Português Língua Estrangeira, por exemplo), a adequação aos níveis de proficiência do Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas (Conselho da Europa, 2001), os conteúdos linguísticos e as escolhas metodológicas dos manuais ou programas oficiais. As linhas de reflexão apresentadas pretendem ser desafiadoras e provocadoras para a reflexão didática em torno do ensino do Português Língua Estrangeira, no sentido de incitar ao debate sobre questões teóricas e metodológicas, que na minha opinião continuam insuficientemente investigadas, permitindo melhorar a formação dos professores e a aprendizagem dos alunos de português, seja em contexto de língua de herança, língua segunda ou língua estrangeira (Carreira, 2013). The aim of this article is to raise awareness of some of the issues faced by teachers of Portuguese as a foreign language (PFL) on a daily basis. Based on the experience acquired as a PFL teacher and researcher in the teaching and learning of languages, as well as on the somewhat formal contacts established throughout the years with other teachers and researchers, this study tackles the issues that have generated problems within the context of pedagogical practice (writing of syllabi, printed resources, methodological selection). Such issues, in my opinion, have not been given the necessary attention, especially by the publishing houses. Simultaneously, the study reviews the theoretical and methodological field of Portuguese Didactics, since there has been a significant increase in the interest in the PFL area in recent years. More specifically, the topics discussed include: official programs and references for the teaching of Portuguese as a FL, textbooks (edited in Portugal for the use of teaching and learning of PFL, for example), the adequacy to the proficiency levels of the Common European Framework of Reference for Languages (Council of Europe, 2001) and the linguistic content and the methodological choices of the official textbooks and programs. In order to encourage debate on theoretical and methodological issues, the lines of reflection presented in this study are challenging and provocative, and meant for didactic reflection on the teaching of Portuguese as a Foreign Language. In my opinion, these are still insufficiently researched, such reflection will improve teacher training and the learning of Portuguese, whether in the context of a heritage language, a second language or a foreign language (Carreira, 2013).
  • 3. CONTEXTO • Grande aumento de estudantes estrangeiros a frequentar cursos de PLE (início do milénio) • Publicação do QuaREPE (portaria 914/2009, 17/08) • Publicação do referencial Camões (DSLC, 2017) • Falta de professores qualificados para o ensino do PLE • Criação de políticas de acolhimento nas escolas portuguesas (PLNM de 2005 a 2008) • Homologação em 2008 do referencial para o PLNM (Ensino Secundário) • Falta de professores qualificados para o ensino da PL2 Em contrapartida a evolução em termos editoriais tem sido mais lenta e menos significativa
  • 4. • Metodologias, QECRL (Conselho da Europa, 2001) e referenciais privilegiam: • Abordagens ativas da aprendizagem • Centração do processo no aluno • Definição rigorosa de objetivos • Métodos e materiais adequados • Instrumentos de avaliação processuais
  • 5. DIFICULDADES • Inicialmente sem qualquer referencial para elaboração de programas particulares; • Criação de cursos ad-hoc; • Implementação dos mesmos; • Contexto multicultural e multilinguístico; • Seleção do pessoal docente. 1. Gestão: • Implementação de cursos; • Elaboração de programas; • Formação docente
  • 6. • “estou doente, fico em casa” • “ele usa calças curtas” • “esse lápis é teu?” • Porquê “estou doente” e não “sou doente”? Porquê “fico em casa” e não “fico na casa”? Porquê “usa calças” e não “usa umas calças”? Porquê “esse lápis” e não “este lápis”? Porquê “são teus” e não “são os teus”? • “sou doente do coração” • “na casa amarela há um jardim” • “comprei umas calças nos saldos” • “este lápis precisa de ser afiado” • “está aqui o teu lápis” Exemplos retirados de Duarte (2009: para 5)
  • 7. Não basta ser fluente em língua portuguesa para se poder ensinar português. O conhecimento de teorias didático-pedagógicas para o ensino de línguas torna qualquer docente competente na sua lecionação (?) O recurso a professores de Português (LM) das instituições de ensino portuguesas nos anos iniciais de implementação de cursos de PLE em Portugal no ensino superior e de PLNM no ensino básico e secundário não garantiam o conhecimento das especificidades da lecionação de uma língua estrangeira, nem o conhecimento dos níveis de proficiência do QECRL
  • 8. É necessária ao professor de PLE uma reaprendizagem da língua, ou melhor, uma capacidade de a observar de uma perspetiva exterior, movimento idêntico ao aprendente de uma LE.
  • 9. • Alertar para os problemas com que os docentes se deparam caso queiram implementar uma prática de ensino mais interativa e dinâmica, envolvendo os alunos nas suas aprendizagens e na compreensão dos processos envolvidos nas diferentes componentes da competência comunicativa e na estrutura da língua. 2. Manuais escolares
  • 10. “O manual tem um papel fundamental em todo o processo de ensino/aprendizagem de uma língua estrangeira. […] [e] continua a ser o suporte de aprendizagem mais utilizado, resistindo a todas as inovações tecnológicas que o vão ameaçando.” (Tavares, 2008: 9) Espera-se que sejam atualizados relativamente aos conteúdos a adquirir e que acompanhe a evolução das práticas pedagógicas e da didática atual que privilegiam saberes processuais, competências em uso, integrando neles os conteúdos declarativos sobre a língua/cultura- alvo.
  • 11. Mas: • apresentam gralhas/erros ortográficos; • explicações gramaticais pouco precisas; • desarticulação entre conteúdos apontados em cada unidade, textos/atividades e compêndio gramatical final; • escassez de documentos autênticos; • (quase) padronização de géneros textuais (⍯ diversificação de géneros e contextos) • não fomentam as 4 competências; • não permitem a centração no discente e o desenvolvimento da sua autonomia e do aprender a aprender; • são generalistas em termos de público-alvo, pouco moldáveis e adaptáveis a diferentes idades; • exercícios (em grande parte) behavioristas de repetição de estruturas. • Recorre (ainda) a terminologia gramatical tradicional
  • 12. • upgrade para a realidade (multi)cultural em que nos encontramos atualmente. Já foram alteradas algumas ilustrações, mas existem textos que continuam apegados a um Portugal do passado (e.g. um português tem uma casa grande porque toda a família vive junta: avós, pais e filhos). • não respeitam totalmente os níveis de proficiência do QECRL. Adaptaram as publicações existentes acrescentando na capa os níveis sem olhar para o conteúdo e organização dos próprios manuais e se isso seria suficiente para distinguir os diferentes níveis de proficiência.
  • 13. Ensinar PLE é hoje ensinar uma multitude de quadros referenciais para a estrutura da língua. Se pensarmos nas diversas realidades do Português (Europeu, do Brasil, de África ou Timor-Leste), em parte refletidos nos documentos orientadores nacionais (PLNM, QuaREPE, referencial Camões). 3. Conteúdos
  • 14. Espera-se que “os aprendentes se tornem aptos a comunicar nessa língua para satisfazerem as suas necessidades comunicativas” básicas (Almeida, 2004: 1), aliadas à partilha de experiências culturais expressas pela língua em aprendizagem e cuja realidade vai para além da questão nacional cuja representação os manuais editados para o ensino de PLE privilegiam.
  • 15. Conteúdos gramaticais: • a terminologia usada para o ensino da LM é algumas vezes diferente da que recorremos para o PLE, cujos manuais preconizam uma versão mais tradicional e não o Dicionário Terminológico aprovado em 2008; • A omissão da segunda pessoa do plural (‘vós’) na conjugação verbal. Uma gramática pedagógica não deveria truncar o conhecimento gramatical da língua-alvo.
  • 16. CONSIDERAÇÕES FINAIS • Preconizamos a existência de apenas um referencial para o ensino do PLE. • Um referencial tem como objetivo elencar as diferentes competências a desenvolver e conhecimentos a adquirir por nível de proficiência e não necessita de o fazer para todos os ciclos ou realidades possíveis de aprendizagem do português. 1. Referenciais
  • 17. • “[…] a criação de manuais e material didático para o ensino de PLNM [e de PLE] deverá fundamentar-se na ausência de componentes e recursos suficientes para o ensino e aprendizagem da língua e não no mercado económico-financeiro e na possibilidade de criar um monopólio de material com vista ao lucro.” (Galvão, 2014: 61) 2. Recursos pedagógicos editados
  • 18. Falta a meu ver: uniformizar nomenclaturas, recorrer a materiais autênticos, atribuir maior atenção à organização de cada sequência didática por forma a não termos mais conteúdos associados do que aqueles que de facto surgem nos textos ou atividades, fomentar o desenvolvimento de competências de compreensão e de produção orais e escritas.
  • 19. Fomentar a formação específica dos docentes de PLNM e de PLE, atribuindo a esses as aulas de PL2 nos diferentes níveis de ensino. Isso permitiria que os alunos tenham professores especializados, conscientes das dificuldades de ensinar a língua portuguesa a não nativos e de um conhecimento pedagógico de conteúdo que o prepare para o processo ensino-aprendizagem de PLE/PLNM. 3. Formação
  • 20. • Centrar o processo de ensino-aprendizagem no aprendente e definir rigorosamente objetivos válidos e realistas associados ao desenvolvimento de competências e de aprendizagens dos estudantes está condicionado por fatores externos ao próprio processo, tal como a definição de métodos e a escolha de materiais adequados ao ensino-aprendizagem do PLE. 4. Notas finais
  • 21. REFERÊNCIAS ALMEIDA, M. S. (2004). Ensino de português língua estrangeira – P. L. E. – língua global. Revista Virtual de Estudos da Linguagem – ReVEL, 2(2). (disponível em http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/Ingles/pinheiro.pdf - Consultado em 11/05/2018). CARREIRA, M. H. (2013). Algumas especificidades da língua portuguesa do ponto de vista do português língua segunda e língua estrangeira: problematização. In R. Bizarro, M. A. Moreira, C. Flores, Português língua não materna: investigação e ensino (pp. 25-33). Porto: Lidel. CONSELHO DA EUROPA (2001). Quadro europeu comum de referência para as línguas: aprendizagem, ensino, avaliação. Porto: Edições ASA. DUARTE, G. (2009). Da especificidade do professor de Português Língua Estrangeira (I). [Blog] O português não tá cansado. Disponível em: https://tacansado.wordpress.com/2009/02/19/da-especificidade- do-professor-de-portugues-lingua-estrangeira-i/ [Consultado a 14 Jun. 2018]. DSLC (2017). Referencial Camões PLE. Lisboa: Camões, Instituto da Cooperação e da Língua I.P. GALVÃO, C. (2014). Ensino do português como segunda língua. A perspetiva dos professores do 1º CEB. Dissertação de Mestrado em Didática do Português. Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Coimbra. Coimbra (disponível em http://biblioteca.esec.pt/cdi/ebooks/MESTRADOS_ESEC/CELIA_GALVAO.pdf - consultado a 20/06/2018). GROSSO, M. J. (coord) (2011a). QuaREPE: Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro - Documento Orientador. Lisboa: Ministério da Educação - Direção Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular. GROSSO, M. J. (coord) (2011b). QuaREPE: Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro - Tarefas, Actividades, Exercícios e Recursos para a Avaliação. Lisboa: Ministério da Educação - Direção Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular. LEIRIA, I. (2008) (Coord.). Orientações programáticas de português língua não materna – Ensino secundário. Lisboa: ME/DGIDC. TAVARES, A. (2008). Ensino/aprendizagem do português como língua estrangeira. Porto: Lidel.