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Abordagens metodológicas do PLE
Joaquim Guerra (Universidade do Algarve)
Joaquim Guerra
Considerações prévias
• PLE / PLS:
– área de investigação relativamente
recente;
– área de interesse governamental
relativamente recente.
• Instituto Camões:
– Promoção da língua e cultura
portuguesas nas comunidades
protuguesas e estangeiras.
Joaquim Guerra
• O ensino e aprendizagem de LE já estava
internacionalmente « regulamentado »;
• Orientações claras do Conselho da Europa:
– Quadro europeu Comum de Referência paras
Línguas;
– Portefólio Europeu das Línguas.
Joaquim Guerra
• Em 2005 surgem as primeiras orientações
programáticas oficiais para o PLNM;
• Em 2011 foi publicado o QuaREPE;
Joaquim Guerra
Metodologias
Psicologia
behaviorismo
cognitivismo
(socio)construtivismo
Linguística
Precritivo e estruturalista
Gramática generativa /
comunicativa
Gramática contextual
Currículo
centrado no professor
centrado no aluno
task-based (social)
Pedagogia
método directo
comunicativo
eclético
Joaquim Guerra
QECR:
• primazia do desenvolvimento de
competências linguísticas e comunicativas;
• Formar os aprendentes a mobilizar os seus
saberes e a interligá-los nos momentos em
que permitem agir comunicativamente.
Joaquim Guerra
COMPETÊNCIA
Segundo Perrenoud (1997), “corresponde à capacidade de
agir eficazmente num determinado tipo de situação,
apoiando-se o sujeito nos conhecimentos necessários para a
sua resolução […] devemos usar uma sinergia de recursos
cognitivos complementares, de entre os quais os
conhecimentos.” (Guerra, 2013)
Manejo efetivo dos conhecimentos em situações concretas de
atuação física e/ou intelectual, sem os quais a ação seria
impossível de realizar ou ficaria seriamente comprometida.
(Roldão, 2004)
COMPETÊNCIA = SABER EM USO
Joaquim Guerra
Palavra chave:
AÇÃO
(comunicativa e linguística)
A atualização do que sabemos num contexto
particular é reveladora da passagem à competência.
E esta realiza-se na ação (Beacco, 2007:11)
Joaquim Guerra
QuaREPE (2005:17):
« Os aprendentes realizarão tarefas, nos domínios em
que ocorre a comunicação. A realização de tarefas
significativas permite um modelo flexível e dinâmico
capaz de abranger diferentes competências e respeitar
o desenvolvimento psicocognitivo, implicando
materiais modulares, flexíveis e criativos e contribuindo
para uma aprendizagem pró-ativa em português. »
Joaquim Guerra
Exemplo de plano (+ tradicional)
Joaquim Guerra
Apresentação do conteúdo pelo professor
Leitura de texto
Questionário sobre o texto
Conteúdos gramaticais
Exercitação dos conteúdos
(« Composição »)
Avaliação
Modelo do TBL (task-based learning):
– o foco é a tarefa;
– permite que os estudantes se foquem em atos
comunicativos autênticos;
– responde a diversos ritmos de aprendizagem;
– mas todos têm a mesma experiência, contactam
com os mesmos inputs.
Joaquim Guerra
Joaquim Guerra
3 fases no planeamento da ação:
– Fase 1. A pré-tarefa – o professor introduz o tópico e familiariza
os estudantes com os conteúdos declarativos e processuais.
Ativação de conhecimentos prévios (retóricos, gramaticais, etc.).
O docente explica a tarefa e as diversas atividades.
– Fase 2. Execução – Os estudantes executam as diversas
atividades relacionadas com a tarefa. Por fim, apresentam o
resultado obtido nessa tarefa (recorrendo a uma das
competências a desenvolver). Os estudantes focam na
comunicação e itens gramaticais necessários para desenvolver a
tarefa.
– Fase 3. Avaliação – na qual professor e estudantes avaliam a sua
performance, as suas aprendizagens, e através da qual o
docente identifica necessidades para colmatar falhas de
aprendizagem, reforçando certos conteúdos.
Modelo do PBL (project-based learning):
– partilha as mesmas caraterísticas enunciadas
acerca do TBL;
– a tarefa é substituída pelo projeto, com variações
temporais diversas;
– papéis do professor: tutor, facilitador, monitor;
– desenvolvimento da autonomia do aprendente.
Joaquim Guerra
Joaquim Guerra
4 elementos comuns a qualquer projeto
desenvolvido em aula:
– Um tópico central, do qual todas as atividades
decorrem e conduzem ao resultado final;
– Investigação para coletar, analisar e usar a
informação;
– Oportunidades para partilhar ideias, colaborar e
comunicar (interação entre estudantes é
fundamental);
– Um produto final associado às competências a
desenvolver, no qual se apresentam as conclusões do
projeto.
• Ambos focam primeiramente em objetivos de
aprendizagem (interligados com as competências a
desenvolver) realizáveis e realísticos;
• Nestes enquandram-se os inputs comunicativos
(gramaticais e retóricos) a aprender, necessários para
cumprir aqueles objetivos;
• A linguagem é um instrumento e não um fim em si
mesmo, ainda que se possa focar em certas
atividades na sua aprendizagem.
Joaquim Guerra
Os manuais escolares
Joaquim Guerra
3 atitudes possíveis (Ribeiro, 1991:281)
– Fonte de inspiração para o professor;
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– Fonte de orientação determinante do ensino e da
aprendizagem.
Joaquim Guerra
Considerações finais
Joaquim Guerra
Professor deve servir-se “do manual sem dele
ficar dependente, sentindo-se à vontade para o
adaptar, alterar ou complementar de acordo
com as necessidades dos aprendentes”
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Não existe um método único e perfeito. « [O]
importante é que o processo de ensino/aprendizagem
contribua para o alargamento da competência
comunicativa do aprendente »
Atalaia, 2005:130
Joaquim Guerra
Referências
Links:
http://www.slideshare.net/Jguerra18 (para consultar
os diapositivos desta conferência)
http://www.dgidc.min-
edu.pt/index.php?s=directorio&pid=67 (acesso ao
QuaREPE)
http://cvc.instituto-camoes.pt/ (Centro Virtual Camões)
Joaquim Guerra
Title
Beacco, J.C. (2007). L’approche par compétences dans l’enseignement des
langues. Paris: Didier.
Grosso, M. J. (Coord.) (2011). QuaREPE. Quadro de referência para o ensino
do português no estrangeiro. Documento orientador. Lisboa: MEC.
Grosso, M. J. (Coord.) (2011). QuaREPE. Quadro de referência para o ensino
do português no estrangeiro. Tarefas, atividades, exercícios e recursos para a
avaliação. Lisboa: MEC.
AAVV (2001). Quadro europeu comum de referência para as línguas.
Aprendizagem, ensino, avaliação. Porto: Edições ASA.
Guerra, J. (2013). As boas práticas de ensino da escrita. S/l: Edições Bubok.
(disponível em: http://www.bubok.pt/livros/7632/AS-BOAS-PRATICAS-DE-
ENSINO-DA-ESCRITA).
Roldão, M. C. (2003). Gestão do currículo e avaliação de competências. As
questões dos professores. Lisboa: Editorial Presença.
Joaquim Guerra
Title
Ribeiro, L. C. (1991). Manuais didáticos, desenvolvimento curricular e
inovação educativa. In Atas, português como língua estrangeira (pp. 57-76).
Macau: Direção dos Serviçoes de Educação / Fundação Macau / Universidade
da Ásia Oriental / Instituto Português do Oriente.
Tavares, A. (2008). Ensino/aprendizagem do português como língua
estrangeira. Manuais de iniciação. Porto: LIDEL.
Joaquim Guerra
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Manuais referidos:
Coimbra, I. & Coimbra, O. M. (2011). Novo português sem fronteiras 1. Porto:
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Oliveira, C., Ballmann, M. J. & Coelho, M. L. (2007). Aprender Português 1.
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Tavares, A. (2012). Português XXI (nível A1). Porto: LIDEL.
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Joaquim Guerra

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Metodologias para o Português Língua Estrangeira

  • 1. Abordagens metodológicas do PLE Joaquim Guerra (Universidade do Algarve) Joaquim Guerra
  • 2. Considerações prévias • PLE / PLS: – área de investigação relativamente recente; – área de interesse governamental relativamente recente. • Instituto Camões: – Promoção da língua e cultura portuguesas nas comunidades protuguesas e estangeiras. Joaquim Guerra
  • 3. • O ensino e aprendizagem de LE já estava internacionalmente « regulamentado »; • Orientações claras do Conselho da Europa: – Quadro europeu Comum de Referência paras Línguas; – Portefólio Europeu das Línguas. Joaquim Guerra
  • 4. • Em 2005 surgem as primeiras orientações programáticas oficiais para o PLNM; • Em 2011 foi publicado o QuaREPE; Joaquim Guerra
  • 5. Metodologias Psicologia behaviorismo cognitivismo (socio)construtivismo Linguística Precritivo e estruturalista Gramática generativa / comunicativa Gramática contextual Currículo centrado no professor centrado no aluno task-based (social) Pedagogia método directo comunicativo eclético Joaquim Guerra
  • 6. QECR: • primazia do desenvolvimento de competências linguísticas e comunicativas; • Formar os aprendentes a mobilizar os seus saberes e a interligá-los nos momentos em que permitem agir comunicativamente. Joaquim Guerra
  • 7. COMPETÊNCIA Segundo Perrenoud (1997), “corresponde à capacidade de agir eficazmente num determinado tipo de situação, apoiando-se o sujeito nos conhecimentos necessários para a sua resolução […] devemos usar uma sinergia de recursos cognitivos complementares, de entre os quais os conhecimentos.” (Guerra, 2013) Manejo efetivo dos conhecimentos em situações concretas de atuação física e/ou intelectual, sem os quais a ação seria impossível de realizar ou ficaria seriamente comprometida. (Roldão, 2004) COMPETÊNCIA = SABER EM USO Joaquim Guerra
  • 8. Palavra chave: AÇÃO (comunicativa e linguística) A atualização do que sabemos num contexto particular é reveladora da passagem à competência. E esta realiza-se na ação (Beacco, 2007:11) Joaquim Guerra
  • 9. QuaREPE (2005:17): « Os aprendentes realizarão tarefas, nos domínios em que ocorre a comunicação. A realização de tarefas significativas permite um modelo flexível e dinâmico capaz de abranger diferentes competências e respeitar o desenvolvimento psicocognitivo, implicando materiais modulares, flexíveis e criativos e contribuindo para uma aprendizagem pró-ativa em português. » Joaquim Guerra
  • 10. Exemplo de plano (+ tradicional) Joaquim Guerra Apresentação do conteúdo pelo professor Leitura de texto Questionário sobre o texto Conteúdos gramaticais Exercitação dos conteúdos (« Composição ») Avaliação
  • 11. Modelo do TBL (task-based learning): – o foco é a tarefa; – permite que os estudantes se foquem em atos comunicativos autênticos; – responde a diversos ritmos de aprendizagem; – mas todos têm a mesma experiência, contactam com os mesmos inputs. Joaquim Guerra
  • 12. Joaquim Guerra 3 fases no planeamento da ação: – Fase 1. A pré-tarefa – o professor introduz o tópico e familiariza os estudantes com os conteúdos declarativos e processuais. Ativação de conhecimentos prévios (retóricos, gramaticais, etc.). O docente explica a tarefa e as diversas atividades. – Fase 2. Execução – Os estudantes executam as diversas atividades relacionadas com a tarefa. Por fim, apresentam o resultado obtido nessa tarefa (recorrendo a uma das competências a desenvolver). Os estudantes focam na comunicação e itens gramaticais necessários para desenvolver a tarefa. – Fase 3. Avaliação – na qual professor e estudantes avaliam a sua performance, as suas aprendizagens, e através da qual o docente identifica necessidades para colmatar falhas de aprendizagem, reforçando certos conteúdos.
  • 13. Modelo do PBL (project-based learning): – partilha as mesmas caraterísticas enunciadas acerca do TBL; – a tarefa é substituída pelo projeto, com variações temporais diversas; – papéis do professor: tutor, facilitador, monitor; – desenvolvimento da autonomia do aprendente. Joaquim Guerra
  • 14. Joaquim Guerra 4 elementos comuns a qualquer projeto desenvolvido em aula: – Um tópico central, do qual todas as atividades decorrem e conduzem ao resultado final; – Investigação para coletar, analisar e usar a informação; – Oportunidades para partilhar ideias, colaborar e comunicar (interação entre estudantes é fundamental); – Um produto final associado às competências a desenvolver, no qual se apresentam as conclusões do projeto.
  • 15. • Ambos focam primeiramente em objetivos de aprendizagem (interligados com as competências a desenvolver) realizáveis e realísticos; • Nestes enquandram-se os inputs comunicativos (gramaticais e retóricos) a aprender, necessários para cumprir aqueles objetivos; • A linguagem é um instrumento e não um fim em si mesmo, ainda que se possa focar em certas atividades na sua aprendizagem. Joaquim Guerra
  • 16. Os manuais escolares Joaquim Guerra 3 atitudes possíveis (Ribeiro, 1991:281) – Fonte de inspiração para o professor; – Guia orientador para a aprendizagem do aluno; – Fonte de orientação determinante do ensino e da aprendizagem.
  • 18. Considerações finais Joaquim Guerra Professor deve servir-se “do manual sem dele ficar dependente, sentindo-se à vontade para o adaptar, alterar ou complementar de acordo com as necessidades dos aprendentes” Tavares, 2008:57
  • 19. Não existe um método único e perfeito. « [O] importante é que o processo de ensino/aprendizagem contribua para o alargamento da competência comunicativa do aprendente » Atalaia, 2005:130 Joaquim Guerra
  • 20. Referências Links: http://www.slideshare.net/Jguerra18 (para consultar os diapositivos desta conferência) http://www.dgidc.min- edu.pt/index.php?s=directorio&pid=67 (acesso ao QuaREPE) http://cvc.instituto-camoes.pt/ (Centro Virtual Camões) Joaquim Guerra
  • 21. Title Beacco, J.C. (2007). L’approche par compétences dans l’enseignement des langues. Paris: Didier. Grosso, M. J. (Coord.) (2011). QuaREPE. Quadro de referência para o ensino do português no estrangeiro. Documento orientador. Lisboa: MEC. Grosso, M. J. (Coord.) (2011). QuaREPE. Quadro de referência para o ensino do português no estrangeiro. Tarefas, atividades, exercícios e recursos para a avaliação. Lisboa: MEC. AAVV (2001). Quadro europeu comum de referência para as línguas. Aprendizagem, ensino, avaliação. Porto: Edições ASA. Guerra, J. (2013). As boas práticas de ensino da escrita. S/l: Edições Bubok. (disponível em: http://www.bubok.pt/livros/7632/AS-BOAS-PRATICAS-DE- ENSINO-DA-ESCRITA). Roldão, M. C. (2003). Gestão do currículo e avaliação de competências. As questões dos professores. Lisboa: Editorial Presença. Joaquim Guerra
  • 22. Title Ribeiro, L. C. (1991). Manuais didáticos, desenvolvimento curricular e inovação educativa. In Atas, português como língua estrangeira (pp. 57-76). Macau: Direção dos Serviçoes de Educação / Fundação Macau / Universidade da Ásia Oriental / Instituto Português do Oriente. Tavares, A. (2008). Ensino/aprendizagem do português como língua estrangeira. Manuais de iniciação. Porto: LIDEL. Joaquim Guerra
  • 23. Title Manuais referidos: Coimbra, I. & Coimbra, O. M. (2011). Novo português sem fronteiras 1. Porto: LIDEL. Oliveira, C., Ballmann, M. J. & Coelho, M. L. (2007). Aprender Português 1. Lisboa: texto Editores. Tavares, A. (2012). Português XXI (nível A1). Porto: LIDEL. Dias, A. C. (2011). Entre nós 1. Porto: LIDEL. Joaquim Guerra

Notas do Editor

  1. Anos 70 / 80 do século passado transpunha-se no ensino do Português no estrangeiro os programas nacionais portugueses e era preferencialmente dirigido a filhos das comunidades emigrantes dos países de acolhimento. Só em 1973 é que passa a existir formalmente um serviço a promover o ens do port na DGEB mas como dizia cujo público alvo são os filhos de emigrantes. Neste século e tornando-se Portugal país de acolhimento de populações migrantes, é que o MEC começou a olhar para o ensino do português como LE ou LS, definindo em vários diplomas o modo de funcionamento e um programa especial de PLNM (Despacho Normativo, n.º 7/2006). Em simultâneo, o IC, criado em 1936 com a designação do Instituto de Alta Cultura regia os leitorados de português e a promoção do ens da língua e cultura portuguesas.
  2. Criados com o objetivo de estabelecer políticas linguísticas comuns para uma Europa multilingue e multicultural, e que estabeleceram formas de organização que foram replicadas no espaço europeu, mas igualmente em outros continentes, permitindo uma certificação comum. Os centros de línguas e escolas públicas e privadas, nomeadamente as universidades, começaram desde logo a adaptar os seus cursos de línguas respeitando a escala de proficiência do Quadro, mas no PLE sem indicações claras e todos faziam um pouco à sua maneira. Contrariamente a outras línguas, como o espanhol e o francês cujos governos financiaram equipas de professores e investigadores que definiram claramente o que era ensinado por nível de proficiência e como se articulavam.
  3. Orientações decalcadas em estrutura dos programas do ES e cujo público-alvo são igualmente os estudantes estrangeiros do ES português, não tendo sido realizado para o EB. Com o obj. De valorizar e dignificar o ensino da língua e cultura portuguesas no estrangeiro, perante uma ampla diversidade de contextos e de experiências, foi elaborado o quadro de referência para o ensino do português no estrangeiro (QuaREPE) como base para a “elaboração e avaliação de programas, linhas de orientação curricular e escolha de materiais pedagógicos e didáticos, visando o pleno reconhecimento, acreditação e certificação dos cursos do ens. Português no estrangeiro” (QuaREPE, 2005: 3).
  4. Não existindo ainda investigação aprofundada sobre o ensino do Português enquanto LE ou LS, deveremos remeter-nos para aquilo que o Conselho da Europa refere e que foi amplamente difundido no ensino de outras línguas estrangeiras, nomeadamente no Inglês, no Francês e no Espanhol. Falar um pouco destas : paradigmas tradicionalistas, behavioristas, humanista, construtivista, socioconstrutivista. Situamo-nos neste momento em modelos metodológicos relacionados com o socioconstrutivismo, gramática textual, na noção de género e de escrita processual, numa visão orientada pelo task-based learning mas que permite a interação entre metodologias diferentes no seu seio.
  5. Compreensão oral e escrita; produção oral e escrita; interação competência: saber em ação (segundo Perrenoud), vindo da formação profissional, generalizou-se no início deste século aos restantes saberes, nomeadamente linguísticos
  6. O Tradicional “PPP approach” (presentation, practice, production)
  7. Falar um pouco sobre eles