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Baixar para ler offline
DeClaraJornal do Agrupamento Escolas Clara de Resende
DeClaranº36outubro2020
Professora E.V.: Maria Cristina Silva
2
Convite para participar no Jornal da Escola: DeClara
DeClara nº 36 outubro 2020
Isabel Santos Pereira
Depois da atípica reorganização de início de ano letivo, cá está o DeClara, o Jornal da
Escola, a retomar a sua publicação mensal.
O Jornal da Escola Clara de Resende, DeClara, é um projeto de promoção da leitura,
de caráter mensal e pretende colocar toda a comunidade escolar a ler, de forma formativa,
informativa e recreativa. Dar conhecer tudo o que se faz na escola, presencial ou digitalmente, e
dar voz a todos aqueles que querem partilhar algo com a comunidade educativa… Pretende
constituir-se como um instrumento de educação para a cidadania, de promoção do espírito
crítico e de integração dos diferentes saberes, com recurso às diferentes tecnologias da
informação e comunicação, a um nível transversal.
Este projeto dirige-se e envolve alunos do 1.º ao 12.º ano, professores, funcionários,
pais/encarregados de educação e Comunidade educativa em geral. É gratuito, enviado
digitalmente por email para toda a comunidade escolar e fica disponível no blogue das
Bibliotecas do Agrupamento Clara de Resende.
As notícias para publicação podem ser enviadas para o email:
isabelpereira@clararesende.pt
Fico a aguardar pelas "novidades", ideias, sugestões, eventuais correções, propostas de
melhoria...
Com a vossa colaboração e participação, o Jornal será "mais nosso" e sairá muito mais
enriquecido!
O nosso Jornal fica disponível para leitura em:
http://bibliotecaescolarclararesende.blogspot.pt/
Convite para participar no DeClara
3
9ºANO FRANCÊS PÁG. 22
7ºANO PORTUGUÊS PÁG. 21
TRABALHOS DE ALUNOS E PROFESSORES:
5ºANO C&D PÁG. 16
6ºANO H.G.P PÁG. 17
12ºANO PORTUGUÊS PÁG. 29
EDITORIAL PÁG. 3
3º CICLO e SECUNDÁRIO_ESPANHOL PÁG. 25
BIBLIOTECA ESCOLAR PÁG. 4
MÊS INTERNACIONAL BIBLIOTECA ESCOLAR
12ºANO PSICOLOGIA PÁG. 30
Editorial
Iniciamos mais um ano escolar com as
publicações do nosso DeClara e a excelente
colaboração e dedicação da comunidade nesta
caminhada de intenso trabalho, em que nos
empenhamos e envolvemos, que representa o
enorme desafio da elaboração de um Jornal
Escolar. Apesar das dúvidas, incertezas, receios e
precauções que nos envolvem, não nos
deixamos demover e continuamos repletos de
esperança, vontade de ensinar, aprender,
trabalhar, com a convicção de que sabemos o
que é melhor para alunos, professores e restante
comunidade educativa.
É um enorme privilégio participar num projeto
que dá valor à democracia, à liberdade de
expressão, a todos os Direitos Humanos, que
permite dar voz a toda a comunidade educativa,
expressar os ideais em que acreditam, pelos
quais lutam e que permitem contribuir para o
desenvolvimento de cidadãos mais conscientes,
responsáveis e autónomos.
Isabel Santos Pereira
DeClara nº 36 outubro 2020
12ºANO QUÍMICA PÁG. 35
E.M.R.C. PÁG. 41
4
Cartaz do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares
DeClara nº 36 outubro 2020
Prof. E.V. Pedro Taboaço
5
Concurso Nacional de Leitura
DeClara nº 36 outubro 2020
2º ciclo 3º ciclo Ensino Secundário
Obras selecionadas para a Fase interna – Fase de Escola
Período e local de inscrição: de 29 de outubro a 30 de novembro 2020 na Biblioteca Escolar
ou junto do Professor de Português.
Datas de Realização das provas:
- 13 janeiro 2021
• 8:10_2º ciclo
• 9:10_3º ciclo
- 14 janeiro 2021
• 14:20_Ensino Secundário
Local: Auditório da Escola Básica e Secundária Clara de Resende / Biblioteca Escola.
Livros disponíveis para leitura e requisição na Biblioteca Escolar.
6
BibliotecaEscolar
DeClara nº 36 outubro 2020
7
Desafio de matemática mês de outubro
Professor Artur Neri
Biblioteca Escolar
Resposta ao desafio de matemática do mês de julho:
O João quer inserir o algarismo 3 no número 2014 de modo a obter um
número com 5 algarismo. Em que posição deve colocar o 3 de modo a
obter o menor número possível?
Resposta: Entre o 1 e o 4
DeClara nº 36 outubro 2020
Fazendo as operações indicadas pelas setas da figura ao lado. Descobre
que número corresponde ao ponto de interrogação.
Professor Artur Neri
As secas do mês
Atenção: Estas anedotas são extremamente secas. Mesmo
muito secas! As mais secas que já alguma vez ouviste!
8
Sugestões do mês de outubro 2020
Francisco Manta Rodrigues, 11.ºD
Informação inútil
As músicas “Hey Jude”, dos Beatles e “Bohemian Rhapsody” dos Queen foram
gravadas no mesmo piano, um Bechstein de fabrico germânico.
Francisco Manta Rodrigues, 11.ºD
DeClara nº 36 outubro 2020
A professora vira-se para o Artur:
- Menino Artur, espero que desta vez não o
apanhe a copiar no exame.
- Eu também espero que não, professora.
Num bar:
- Alguém aqui perdeu 500€ presos num
elástico?
- Eu!
- Pois bem, aqui está o elástico.
Estão dois dinossauros a comer semáforos,
vira-se um:
- Não comas esse que ainda está verde!
Pensei fazer uma piada sobre tsunamis, mas era má onda.
9
Biblioteca Escolar
DeClara nº 36 outubro 2020
Frase do mês:
“Professores: façam sentir aos vossos alunos que podem ser quem quiserem ser,
porque caso contrário nunca serão quem poderiam ter sido. O maior privilégio de um
professor é também a sua maior responsabilidade: tocar o destino de uma criança,
moldar uma vida. Haverá profissão mais nobre? Tarefa mais importante?”
Nuno Lobo Antunes
05/10/2020
Provérbios de 2020
(adaptados de provérbios antigos)
• Quem vê máscaras não vê corações.
• Estar com elásticos atrás das orelhas.
• Ter um olho no vírus e outro no cigano.
• A máscara posta não se olha o dente.
• A bodas e batizados não vás se fores convidado.
• Mais vale uma máscara posta, que duas no bolso.
• De boas infeções está o assintomático cheio.
• Em terra de Corona quem tem máscara é Rei.
• Entre marido e mulher não metas a máscara.
• Mais vale mascarado do que mal acompanhado.
• Mais vale só que infetado
10
Sugestões de Leitura
Francisco Manta Rodrigues, 11.º D
DeClara nº 36 outubro 2020
“A instalação do medo”, de Rui Zink
«Dois homens batem à porta. - Bom dia, minha senhora, viemos para instalar o
medo. E, vai ver, é uma categoria.»
O medo, por vezes, é uma questão de sobrevivência, torna-nos mais atentos e
cuidadosos. Assim, os Estados promoveram uma instalação profissional e ao domicílio do medo.
Um dia, dois homens especializados, tanto na parte técnica como emocional, aparecem em casa
de uma mulher para fazer a dita instalação, tal como se instala uma televisão por cabo, e fazer a
respetiva demonstração (sugerindo “programas” assustadores). São todos os medos que se
demonstram, durante esta ação: medos infantis e medos dos adultos; o medo do desemprego,
das convulsões dos mercados, de pandemias, da violência e do terrorismo, e, por fim, dos medos
que guardamos em nossas casas. Todos estes medos são expostos pelos dois profissionais, o
bem-falante Carlos e o Sousa, através de diálogos loucos entre os dois, no meio dos quais se
entusiasmam tanto que se esquecem eles próprios do medo, que bem podia tê-los salvado, no
fim da narrativa.
Enquanto lemos o livro, isto é, ao longo da instalação, começamos a sentir o medo e
ficamos desconfortáveis com os tenebrosos cenários apresentados pelos instaladores. É, sem
dúvida, uma leitura que vale a pena, desde o início até ao final inesperado.
11
Conhecer / Perceber Covid-19: Sugestões de Leitura
Professora Isabel Moura Silva
DeClara nº 36 outubro 2020
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DeClara nº 36 outubro 2020
BibliotecaEscolar
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DeClara nº 36 outubro 2020
BibliotecaEscolar
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Professor: Artur Neri
DeClara nº 36 outubro 2020
Plantas Invasoras
O que são plantas invasoras?
São plantas que depois de introduzidas num novo território
(plantas exóticas) se reproduzem rapidamente e ocupam áreas
extensas, sem a ajuda do homem, causando prejuízos a vários
níveis.
As espécies invasoras ameaçam a biodiversidade, os
ecossistemas naturais e a própria saúde pública. Uma vez
estabelecidas, as espécies são muito difíceis de eliminar e o
seu controlo é muito dispendiosa. Evitar a utilização e
prevenir a sua expansão é a melhor solução.
Erva vivaz com uma grande roseta de folhas, e grandes plumas
branco-prateadas, pertence à família das gramíneas e é originária
da América do Sul (Chile e Argentina).
Invade principalmente áreas degradadas, dunas costeiras e
margens de vias de comunicação.
O crescimento vigoroso e a formação de tufos densos dão-lhe
vantagem sobre a vegetação nativa. Produz muitas sementes, as
quais são dispersas eficazmente pelo vento.
Imagens biorede.pt, texto adaptado: plantas invasoras.pt
Durante o presente ano letivo vamos apresentar algumas das plantas invasoras que estão a ser
combatidas no território nacional.
A espécie invasora do mês
Penachos
Cortaderia selloana
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DeClara nº 36 outubro 2020
CLUBES e OFICINAS DE APRENDIZAGEM
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DeClara nº 36 outubro 2020
Todos juntos vamos conseguir!
No passado dia 9 de Outubro, na aula de Cidadania e Desenvolvimento, recebemos a
visita da Dra. Palmira Lobo, especialista em Saúde Pública.
A sessão foi baseada na projeção de texto e imagens sobre o Corona vírus (a família a
que pertence e a origem da sua designação), o que é a doença, quais são os sintomas, como se
transmite, qual é o tratamento, como podemos evitar o risco de infeção, regras a cumprir em
espaços públicos e na família. A Dra. Palmira explicou como deveria ser o nosso comportamento
na Escola: como devemos usar e guardar as máscaras; como devemos circular; a distância que
devemos manter entre nós. Chamou a atenção para a necessidade de as máscaras estarem bem
junto ao rosto e de serem mantidas sempre limpas, para que realmente nos protejam. Também
informou que, nesta altura de pandemia, não devemos partilhar coisas com amigos ou
quaisquer outras pessoas, mesmo que as conheçamos bem. Na verdade, não é fácil identificar
as pessoas infetadas, que muitas vezes não chegam a ter sintomas.
No final da sessão, pudemos colocar questões sobre o assunto, que foram
respondidas pela especialista.
Achamos que a sessão foi muito útil e educativa para nos mantermos informados e
prevenidos.
A turma D do 5.º ano
A Diretora de turma
Maria Antónia Magalhães
Cidadania & Desenvolvimento 5ºD
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DeClara nº 36 outubro 2020
O 5 de Outubro é uma data muito importante porque se comemora a IMPLANTAÇÃO
DA REPÚBLICA.
Há muito, muito tempo, mais de cem anos atrás, Portugal era governado por reis e a
isso chama-se Monarquia.
O primeiro Rei de Portugal foi D. Afonso I (conhecido por D. Afonso Henriques) e o
último foi D. Manuel II.
Mas o povo não estava satisfeito com a forma como os Reis governavam e a
Monarquia foi ficando cada vez mais fraca. Por outro lado, o Partido Republicano, que defendia a
República como governo, ficou mais forte.
Assim, no dia 5 de Outubro de 1910, os militares revoltaram-se e, com o apoio do
povo, venceram as tropas monárquicas. Assim terminou a Monarquia e começou a República,
que foi representada com uma figura de mulher.
O Rei teve de se ir embora do país e Portugal passou a ser governado pelo primeiro
Presidente da República.
História e Geografia de Portugal H.G.P. 6º Ano
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História e Geografia de Portugal H.G.P. 6º Ano
DeClara nº 36 outubro 2020
O Presidente da República é um Símbolo Nacional, tal como a Bandeira e o Hino.
O nosso Presidente da República chama-se Marcelo Rebelo de Sousa e é o chefe do
Estado, ou seja, o seu representante máximo. Em muitos países, como o nosso, o Presidente da
República usa uma faixa presidencial como distintivo do cargo. É escolhido através de eleições
democráticas e o povo vota no Presidente que prefere para representar Portugal. O mandato do
Presidente da República de Portugal dura 5 anos e, durante esse tempo, ele mora no Palácio
Nacional de Belém, em Lisboa.
Sobre a bandeira nacional: Verde: Simboliza as nações que são guiadas pela ciência e a
esperança no futuro. Vermelho rubro: Expressa a luta dos povos pelos grandes ideais de Igualdade,
Fraternidade e Liberdade, bem como os sacrifícios do povo português ao longo da sua história.
Esfera armilar: Representa o Universo, a vocação universal do povo português e os descobrimentos
portugueses. Escudo: Simboliza a afirmação da cultura ocidental no mundo e os seus valores
cristãos. Castelos e Quinas: Expressam as conquistas, vitórias e lendas ligadas à fundação de
Portugal.
E também sobre o nosso Hino, que se chama “A Portuguesa”.
Mariana Nunes 6ºA
Professora de HGP 6º A:
Laurentina Ferreira
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História e Geografia de Portugal H.G.P. 6º Ano
DeClara nº 36 outubro 2020
João Francisco Bernardo nasceu a 22 de outubro 1689, filho
de D. Pedro II e de Maria Sofia, condessa de Neuburgo.
Foi coroado D. João V, Rei de Portugal e dos Algarves em 1707 tendo
adotado um governo de monarquia absoluta: regime político em que
o monarca concentra em si todos os poderes, tomando todas as
decisões, sem reunir as Cortes. D. João V foi o primeiro rei absoluto
de Portugal e concentrou em si os três poderes políticos: fazia as leis
(poder legislativo), governava (poder executivo) e julgava (poder
judicial).
D. João V casou com Maria Ana da Áustria em 1709 e teve 6 filhos.
D. João V foi um dos reis mais admirados e invejados de toda a
Europa, graças ao luxo e ostentação da Coroa portuguesa. A
descoberta de ouro no Brasil fez de D. João V um rei bastante rico.
Todas as decisões do rei tinham de ser aceites: “deve obedecer-se-lhe sem murmurar”.
O monarca promovia a ideia que o seu poder provinha de Deus e todos acreditavam.
20
História e Geografia de Portugal H.G.P. 6º Ano
DeClara nº 36 outubro 2020
Professora de HGP 6º A:
Laurentina Ferreira
Maria Inês Luz|Nº:15|6º A
D. João V mandou construir monumentos grandiosos, para
exibir o seu poder. Entre estes destacam-se:
• Palácio Nacional de Mafra;
• O Aqueduto das Águas Livres de Lisboa;
• Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra.
O monarca faleceu a 31 de julho de 1750, estando
sepultado na Igreja S. Vicente de Fora, em Lisboa.
O reinado de D. João V foi um dos mais longos (43 anos) e dos mais faustosos e
pomposos da História de Portugal.
Assim, mandou várias embaixadas às grandes cidades europeias para mostrar a beleza
e poder do seu reino.
O monarca absoluto tinha uma corte muito luxuosa e esta girava à volta dele. Nos seus
vários palácios, o rei organizava festas e grandes banquetes (com mais de 40 pratos diferentes,
onde eram servidos chá, café e chocolate), assistiam a espetáculos e teatros, e havia jogos e
fogo-de-artifício. A corte tinha muito brilho e era bastante colorida; a moda seguida por esta era
a francesa; as roupas eram bastante belas e brilhantes, tal como os acessórios e as joias.
21
Português 7ºAno
DeClara nº 36 outubro 2020
Os meus livros favoritos
Os livros que eu mais gosto de ler são livros biográficos, sobre pessoas que mudaram
o mundo. Na minha opinião prefiro ler autobiografias a biografias pois tem uma visão mais
aproximada dos acontecimentos.
Normalmente leio livros sobre mulheres, porque algumas tiveram uma marca nas
nossas vidas muito importante e inspiradora.
Costumo escolher este tipo de livros porque me faz ter esperança que um dia possa
também deixar a minha marca nas gerações futuras.
Ainda não descobri como vou deixar a minha marca, mas eu sei que os momentos que
eu já vivi e a aqueles que ainda vou viver, fazem parte de uma viagem plena de descobertas.
Na minha opinião, as biografias são os melhores livros, porque para além de ter um
pouco de todos os temas o que torna a leitura mais divertida, reconfortante e menos exaustiva,
têm a capacidade de nos transportar para o passado, uma maneira de viajar sem ter que sair do
sítio. Recomendo este tipo de livros a quem procura um caminho para a diversão e
aprendizagem.
Margarida Perfeito
7º A Nº 13
Professor Português
Paulo Freitas
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Francês 9º Ano: Recettes pour le gâteau “Un Bon Professeur”
DeClara nº 36 outubro 2020
Pour la Journée Mondiale de l’Alimentation, le 16 octobre, les élèves de la 3ème B, C et D ont
imaginé une recette spéciale et très amusante !
Ils ont choisi les ingrédients nécessaires pour un bon professeur et ils ont préparé la recette !
Bon appétit !
Recettes pour le gâteau “Un Bon Professeur”
Ingrédients :
• 300 g de patience
• 500 g de motivation
• 200 g de professionnalisme
• 6 litres de compréhension
• 8 litres de travail
• 400 g d’organisation
• 2 œufs d’intelligence
• 1 zeste de respect
• un peu de justice
• beaucoup de bonne humeur
3ème D (9ºD)
Versez dans une casserole la patience et la motivation et mélangez avec le
professionnalisme. Ajoutez les 6 litres de compréhension et les 8 litres de travail par jour.
N’oubliez pas les 400 g d’organisation et les 2 œufs d’intelligence.
À la fin, versez un zeste de respect et un peu de justice.
Mélangez le tout avec beaucoup de bonne humeur et servez bien frais.
23
Francês 9º Ano: Recettes pour le gâteau “Un Bon Professeur”
DeClara nº 36 outubro 2020
Ingrédients :
O 300g de patience
O 600 g de sagesse
O 4 œufs de sympathie
O 2,5 litres de dynamisme
O 500 g d’organisation
O Un zeste d’imagination
O 3 gouttes de calme
Préparation :
Versez dans une casserole les 300 g de patience et répétez le même pas avec les 600 g de
sagesse. Après, versez les œufs de sympathie dans la casserole et mélangez tout.
Puis ajoutez deux litres et demi de dynamisme et les 500 g d’organisation.
À la fin, versez un zeste d’imagination et n’oubliez pas les trois gouttes de calme.
3ème B (9ºB)
Recettes pour le gâteau “Un Bon Professeur”
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Francês 9º Ano: Recettes pour le gâteau “Un Bon Professeur”
DeClara nº 36 outubro 2020
Recettes pour le gâteau “Un Bon Professeur”
Ingrédients :
➢ 350 g d’intelligence
➢ 1 litre d’effort
➢ 4 œufs de compréhension
➢ Un zeste d’imagination
➢ 15 gouttes de sympathie
Préparation :
Pour commencer cette recette, versez 350 g d’intelligence et un litre d’effort dans une
casserole et mélangez très bien.
Puis, dans un bol à côté, battez les 4 œufs de compréhension avec un zeste d’imagination.
Après avoir bien battu les œufs, ajoutez-les à la casserole et mélangez bien.
Puis ajoutez 15 gouttes de sympathie et mélangez à nouveau. Versez dans une moule à gâteau
et faites cuire pendant une heure.
À la fin, vous pouvez le servir avec un peu d’intelligence.
Professora de Francês
Maria Jorge Urbano
3ème C (9ºC)
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Espanhol 3º ciclo e Secundário: Dia de la hispanidad
DeClara nº 36 outubro 2020
26
DeClara nº 36 outubro 2020
Os alunos da disciplina de Espanhol das turmas 7ºE, 7ºF, 8ºE, 8ºG, 9ºA, 9ºE 10ºG e 10ºF
comemoraram o Dia da Hispanidade desenhando as suas mãos e pintando-as de modo a criar um
mural alusivo a esta festa. As mãos simbolizam a união cultural e linguística dos países hispano
falantes, uma vez que “Hispanidade” significa o conjunto de povos de língua castelhana ou
espanhola.
Recordando o cartunista argentino, Quino, que nos deixou no dia 30 de setembro, e a
sua personagem tão célebre – Mafalda, ficam os votos de “¡Feliz Día de la Hispanidad!”.
Espanhol 3º ciclo e Secundário : Dia de la Hispanidad
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DeClara nº 36 outubro 2020
Espanhol 3º ciclo e Secundário: Dia de la Hispanidad
Professora de Espanhol
Sonia Hernan
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DeClara nº 36 outubro 2020
Espanhol 3º ciclo e Secundário
Poesía día hisnidad
Professora Sonia Hernan
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Português 12º ano: Uma primeira página…
DeClara nº 36 outubro 2020
Uma primeira página…
Num sonho distante sonhava em ser alguém, em ser tudo aquilo que todos os outros necessitam.
Sonhava e sabia que tudo aquilo não passava de um pensamento numa outra dimensão …
Hoje não consegui perceber o sentido de sentir, Olho em volta, estou um quarto com 5 paredes
bancas 1 janela e um solo em madeira fazendo o remate em branco com reposteiros escuros.
Parece conter muitas memorias este sítio tenho quadros, música, bonecos, relógios, canetas,
lápis, luzes, sombras, mas não tenho silencio.
Aos meus pés vejo o único reflexo de vida válida neste quarto, a Sticky.
Ela sim criou em mim um sonho de um dia conseguir sentir o valor do vento, o preço da guerra, o
significado da distância.
Só ela é vida, só ela ultrapassa o pensamento, só ela sente e luta para viver, mesmo que esteja
aconchegada numa tenda piramidal especial nunca deixa de estar alerta, nunca percebi se
realmente dorme … o que percebo é que só ela o sabe só ela o sente… mas nunca o irei
compreender porque o que sinto mais ninguém sente e o que o mundo sente é para mim um
sonho que vivo quando fecho os olhos por instantes e estou agora noutra dimensão, onde o
sonho quebra o ciclo presente no dia.
quinta-feira, 26 de março de 2021
30
PsicologiaB 12ºAno: O vírus inesperado (?) que nos faz pensar
DeClara nº 36 outubro 2020
O vírus inesperado (?) que nos faz pensar – Isabel Moura Silva
Início do ano letivo 2020/2021, regresso às aulas presenciais para muitos alunos e
professores, após meses de distância forçada, imprevista, mercê do confinamento necessário para
esbater os efeitos da pandemia que invadiu as nossas vidas desde o princípio deste ano de 2020.
Tempo de reencontro(s), de sorrisos escondidos por detrás das máscaras, mas adivinhados nos
olhares trocados pelas nossas faces de atores, não da antiga tragédia grega em anfiteatros
longínquos, mas de uma nova e inesperada peça que nos foi dado representar, assim, sem grandes
ensaios e sem qualquer hipótese de fuga…
Na revista mensal Philosophie Magazine nº 143, de Outubro, Michael J. Sandel, uma das
figuras mais mediáticas do pensamento político americano contemporâneo, expõe numa
entrevista algumas ideias sobre o fenómeno da pandemia, mostrando como as decisões
tomadas pelos governos pelo mundo fora se enquadraram em perspetivas clássicas das duas
principais teorias éticas que nos ajudam a encontrar saídas para perguntas difíceis sobre
“como fazer”? Desde a moral utilitarista que, baseada na maximização do bem estar do maior
número, inspirou a decisão de desencadear uma imunidade coletiva que repousou sobre o
cálculo dos custos, até à moral deontológica, fundada no respeito da dignidade de cada um,
que inspirou a decisão de um confinamento visando a proteção da vida de cada cidadão. E
também a ética dos valores que desencadeou a admiração pelos que cuidaram de todos nós,
realçando o valor intrínseco da coragem. E, nessa perspetiva, Sandel realça uma das possíveis
lições a retirar dos recentes acontecimentos: a revelação do caráter indispensável de algumas
profissões que são mal remuneradas e que não usufruem da estima social que merecem.
Esses trabalhadores com o seu contributo, tantas vezes “invisível”, asseguraram o conforto no
confinamento de milhões de cidadãos pelo mundo fora.
Mas muitas outras coisas se tornaram ainda mais evidentes aos nossos olhos durante o
confinamento. E várias obras foram sendo publicadas por filósofos, escritores, com reflexões
sobre a experiência da pandemia.
Apresentei aos meus alunos de Psicologia B do 12º ano, nas primeiras aulas do ano letivo, um
excerto de um desses escritos, da autoria da filósofa contemporânea Donatella Di Cesare, e
solicitei um comentário ao texto que serviu de mote para uma troca de ideias sobre a
experiência do coronavírus vivida por cada um.
31
PsicologiaB 12ºAno:O vírus inesperado (?) que nos faz pensar
DeClara nº 36 outubro 2020
De seguida, o texto da filósofa e alguns comentários elaborados pelos alunos.
“Os sem-abrigo provisoriamente arrumados como carros num
parque de estacionamento ao ar livre. Isto acontece em Las
Vegas, onde os mais de cem albergues da cidade estão
fechados devido à emergência. Mas esses estão reservados
para quem tem dinheiro. Deslocados por causa de um contágio
na Catolic Charities, a instituição onde tinham sido acolhidos,
os sem-abrigo foram postos em ordem – respeitando a
distância de segurança – cada um no interior de um retângulo
branco traçado sobre o cimento. Alguns deficientes arrastaram
as suas cadeiras de rodas. As fotos são arrepiantes. O vírus
acende impiedosamente os refletores sobre o apartheid social.
Lesbos e Moria, a ignóbil porta de entrada para a Europa, onde
refugiados são empilhados em tendas e abrigos em ruínas. É a
chamada detenção administrativa: os migrantes estão fechados
atrás de grades e arame farpado, sem terem cometido
nenhuma falta. É a gestão policial da emigração. Frio, fome,
superlotação, falta de água: as condições de saneamento são
ideais para a epidemia. Mas os sinais enviados pelas
organizações humanitárias continuam sem ser ouvidos. A
opinião pública europeia tem mais em que pensar. E, no final, a
guerra dos Estados nacionais contra os migrantes, secundada e
apoiada pelos cidadãos, orgulhosos e ciosos dos seus direitos,
pode continuar imperturbável com mais alguns aliados.
Foto recente do campo de
refugiados de Moria na ilha
de Lesbos após o incêndio em
9 de setembro.
Pobres e marginalizados não despertam compaixão; pelo contrário, provocam um misto de raiva,
desaprovação e medo. O pobre não é digno de resgate porque é o consumidor falido, um a
menos e não um a mais no complicado orçamento, tal como o marginalizado é apenas um
buraco negro inútil. Toda a responsabilidade pelo destino deles é declinada a priori, enquanto a
caridade é um impulso ocasional.
O cerco sanitário contra as obrigações corre o risco de se expandir de maneira desmesurada. A
disparidade entre protegidos e indefesos, que desafia toda a ideia de justiça, nunca foi tão
gritante e descarada como na crise causada pelo coronavírus.”
Donatella Di Cesare – “Vírus Soberano?”, Edições 70, julho de 2020, págs. 43-45
32
PsicologiaB 12ºAno: O vírus inesperado (?) que nos faz pensar
DeClara nº 36 outubro 2020
Comentários ao texto
1.
“A disparidade entre protegidos e indefesos, que desafia a ideia de justiça, nunca foi tão gritante e
descarada como na crise causada pelo coronavírus.” É a frase com que Donatella Di Cesare encerra
o texto e a que me permite dar início a este debate.
De facto, neste texto são descritas duas realidades distintas, mas ao mesmo tempo muito
semelhantes. Numa primeira, é relatada a vida dos sem abrigo nesta fase onde a mítica expressão
“salve-se quem puder” nunca fez tanto sentido.
Naturalmente que, numa sociedade desigual e injusta dos tempos atuais, os mais desfavorecidos
estão sujeitos a condições miseráveis – no caso, dias e noites passadas dentro de um simples
retângulo branco sobre o cimento – sem uma outra alternativa viável. Enquanto que, como a
autora afirma: “Em Las Vegas (…) os albergues (…) estão reservados para quem tem dinheiro”,
como se o vírus escolhesse por etnia, religião, estatuto social ou por fatores económicos, etc. Não.
Não é assim que isto funciona. Talvez valores como respeito, compaixão, generosidade e
humildade fossem necessários de colocar em prática. Tal ainda não aconteceu.
O mesmo se passa numa segunda realidade no campo de refugiados da Grécia em que, os
mesmos são empilhados em tendas e abrigos em ruínas. O objetivo seria ajudar a salvar vidas
deste vírus indomável, mas parece-me que o efeito é precisamente o contrário: Um campo onde o
frio, fome, sobrelotação, e falta de água tomam conta de tudo e todos, ajudando assim a
propagação fácil do vírus.
“O pobre não é digno de resgate porque é o consumidor falido um a menos e não um mais no
complicado orçamento.” Mas será que temos o direito de priorizar o dinheiro à própria vida? É
uma questão em aberto, a que só os próximos tempos poderão ditar a resposta.
Carolina Brandão Santos, nº7, 12ºF
2.
De facto, a pandemia de coronavírus trouxe-nos diversas consequências a nível político,
económico e social.
Donatella Di Cesare, autora do texto, sublinha que «a disparidade entre protegidos e indefesos
nunca foi tão gritante e descarada» como nas atuais circunstâncias em que vivemos.
Posto isto, a filósofa italiana apresenta-nos dois casos onde estas disparidades são notórias.
Começa por relatar a situação dos sem-abrigo deslocados devido ao contágio na Catolic Charities
em Las Vegas: estão arrumados como carros num parque de estacionamento ao ar livre. Mesmo
que provisoriamente e respeitando o distanciamento de segurança, as condições a que estas
pessoas são sujeitas são lamentáveis. E mesmo assim, as condições sanitárias mínimas são
reservadas a quem tem dinheiro.
33
PsicologiaB 12ºAno: O vírus inesperado (?) que nos faz pensar
DeClara nº 36 outubro 2020
No entanto, estes sem-abrigo não se encontram no pior cenário. O caso dos refugiados em Lesbos
(Moria), que a filósofa contemporânea nos relata seguidamente, é bastante pior: estas pessoas
encontram-se empilhadas em tendas e abrigos em ruínas sem alimento e quaisquer condições de
saneamento, condições estas propícias à contração de covid-19. Para além de se encontrarem nas
já referidas condições deploráveis, os migrantes estão fechados atrás de grades e arame farpado,
sem terem cometido qualquer crime.
Deste modo, torna-se evidente que a crise causada pelo novo vírus veio agravar o desinteresse
geral pelo que, no meu ponto de vista, é o mais importante: a vida humana. Mas aí está: «A
opinião pública europeia tem mais no que pensar». Os sinais enviados pelas organizações
humanitárias continuam sem ser ouvidos e a caridade permanece sendo um «impulso ocasional».
Deixam seres humanos em condições cruéis e desumanas, apenas porque «o pobre é um
consumidor falido», «um a menos», «um buraco negro inútil».
Já sabia que este mundo era movido a dinheiro, mas nunca pensei que o ser humano pudesse ser
tão egoísta e não demonstrar um pingo de compaixão, especialmente nesta altura crítica onde o
mais importante é a união. Confesso que desconhecia ambos os casos que me foram
apresentados, porém a escrita deste comentário proporcionou-me momentos reflexivos que me
tornaram uma pessoa muito mais atenta à realidade envolvente e sem fé na humanidade.
José Tomada, nº9, 12ºB
3.
No texto é relatada a situação de desigualdade social, que piorou com a expansão do coronavírus.
A necessidade de fazer quarentena e o fecho de muitos serviços não foi fácil para ninguém, mas
foi mais difícil para uns do que para outros. Os sem-abrigo de Las Vegas e os refugiados que vivem
em condições miseráveis são exemplos dos que sofreram mais com a pandemia. O que fazemos
em relação a isso? Como ajudamos?
Na minha opinião os “sinais das organizações humanitárias” deviam ser ouvidos, e os
necessitados deviam ser ajudados, especialmente numa altura tão difícil como a que estamos a
viver. Com o coronavírus é que se destacaram as desigualdades sociais e viu-se como uma mesma
situação pode ter diferentes impactos nas pessoas.
Fechar os olhos e dizer “É a vida” nunca é solução, e as situações relatadas são reais, com pessoas
reais, que estão realmente a sofrer. Muitas vezes estamos tão isolados na nossa bolha que não
nos conseguimos aperceber da realidade que nos rodeia.
Margarida Santos, nº 18, 12ºG
34
PsicologiaB 12ºAno: O vírus inesperado (?) que nos faz pensar
DeClara nº 36 outubro 2020
Para terminar, uma palavra sobre o texto do Papa Francisco – Fratelli Tutti, Carta Encíclica sobre a
fraternidade e a amizade social acabado de publicar. Como refere o Papa Francisco no Parágrafo 7:
”Além disso, quando estava a redigir esta carta, irrompeu de forma inesperada a pandemia covid
19, que deixou a descoberto as nossas falsas seguranças.”
Por conseguinte, esta carta encíclica vai ficar marcada pelo momento em que foi redigida e torna-
se num dos textos essenciais a considerar para nos ajudar a refletir sobre a grave crise que
atravessamos. A certa altura da carta, podemos ler:
É neste caminho entre a desilusão e a esperança, o confronto e o encontro que nos situamos e
que tortuosamente estamos a trilhar. Tenhamos ainda, José Tomada, alguma fé na Humanidade.
Professora de Psicologia 12ºB
Isabel Moura Silva
“No mundo atual, esmorecem os sentimentos de pertença à mesma Humanidade; e o sonho
de construirmos juntos a justiça e a paz parece uma utopia de outros tempos. Vemos como
reina uma indiferença acomodada, fria e globalizada, filha de uma profunda desilusão que se
esconde por detrás desta ilusão enganadora: considerar que podemos ser omnipotentes e
esquecer que nos encontramos todos no mesmo barco. Esta desilusão, que deixa para trás os
grandes valores fraternos, conduz a uma espécie de cinismo. Esta é a tentação que temos
diante de nós, se formos por este caminho do desengano ou da desilusão. O isolamento e o
fechamento em nós mesmos ou nos próprios interesses nunca serão o caminho para voltar a
dar esperança e realizar uma renovação, mas é a proximidade, a cultura do encontro. O
isolamento, não; a proximidade, sim. Cultura do confronto, não; cultura do encontro, sim.”
Parágrafo 30, pág.23
35
Química 12º Ano: O COVID-19 e o AMBIENTE
DeClara nº 36 outubro 2020
COVID-19: UM DESCANSO PARA O MEIO AMBIENTE ?
Desde que o novo vírus, COVID-19, surgiu, que os hábitos humanos nunca mais voltaram
a ser os mesmos. No início da pandemia a ciência sabia muito pouco acerca desta nova
adversidade, pelo que o conhecimento humano tem vindo a crescer a um nível muito rápido em
muito pouco tempo. Face esta dificuldade a população mundial viu-se obrigada a enfrentare-la
adaptando-se a novos métodos e formas de vida, que nos tem vindo a prevenir contra este vírus
podendo viver em conjunto com ele da forma mais segura possível.
A comunidade científica no início desta pandemia, acreditava que esta crise viria a
aumentar a luta por um planeta mais verde, pois como a população estaria em confinamento, a
atividade humana iria reduzir-se em consequência da diminuição de construções, do alto consumo
humano e da poluição causada pelas fábricas. Para podermos viver com este vírus foram ainda
criados métodos e modos de vida, tais como: a lavagem frequente das mãos ou a utilização de
álcool para desinfeção, a desinfeção repetida de espaços fechados, evitar ajuntamentos, a
utilização de luvas descartáveis e principalmente o uso de máscaras descartáveis e reutilizáveis.
Agora, será a utilização de máscaras e luvas descartáveis a melhor forma de haver prevenção do
vírus e ao mesmo tempo prevenir a poluição?
Tem-se verificado comportamentos contrários a esta possibilidade, visto
que este material é descartável tornando-se mais um constituinte do lixo
doméstico. Depois de salvar vidas, material usado contra a Covid-19
passa do lixo ao fundo do mar, onde pode levar 450 anos para se
desfazer. Sucede-se agora a consciência de que a pandemia de Covid-19,
afinal, poderá não ser assim tão boa para o ambiente como alguns
chegaram a pensar.
Qual o impacto ambiental de
utilizar uma máscara descartável
todos os dias?
Se no Reino Unido cada habitante
usar uma máscara descartável por
dia durante um ano, isso
corresponderá a 66 mil toneladas
de plástico contaminado deitado
ao lixo, contribuindo para um
impacto dez vezes maior nas
alterações climáticas por
comparação com o uso de
máscaras reutilizáveis.
Assim sendo é necessário que se adotem medidas para
diminuir essa poluição causada pelos materiais
descartáveis utilizados. As máscaras reutilizáveis
comparadas com as máscaras descartáveis são uma
excelente opção. Deste modo deveria haver uma
campanha de informação e de incentivo à adoção de
medidas, para poupar os resíduos e ao mesmo passo se
relacionar com o combate à pandemia de forma segura.
É importante que se levem a sério as causas da Covid-
19 para se impedirem novos surtos idênticos no futuro,
desta ou de outra doença similar.
36
DeClara nº 36 outubro 2020
As doenças infeciosas de larga escala podem tornar-se
cada vez mais frequentes devido às alterações climáticas,
ao aumento da urbanização, à destruição de habitats de
vida selvagem, à perda de biodiversidade e até devido à
expansão da agricultura intensiva para responder ao
aumento da procura global por proteína animal. Segundo
Inger Andersen, diretora do PNUMA, sabe-se que 75%
das doenças infeciosas emergentes são zoonoses
(doenças provocadas por microrganismos que saltam a
barreira de transmissão do animal para o homem), da
mesma maneira que 60% das doenças infeciosas
atualmente conhecidas nos humanos o são.
A percentagem de infeção de doenças entre animal-Homem é tão elevada, porque como estamos
constantemente a invadir o habitat natural destes animais, aumentamos o risco de contágio.
É então necessário que o ambiente seja considerado na abordagem a este problema de saúde
pública, pois doenças como a Ébola, SARS, Zika, gripe das aves e, agora, o SARS-CoV2, todos vieram
parar ao homem através de animais e entre estas doenças poderá vir a haver piores, pelo que
diminuição da insistência pela luta de um planeta verde e a invasão da vida animal para atividade
humana não deve sequer ser uma opção. Se cada um de nós adotar medidas para combater este e
outros vírus, que poderão vir a aparece, e principalmente controlar a poluição, irá fazer a
diferença, pois o coletivo inicia-se pelo individual.
Cabe apenas a nós, humanos, mudar o rumo deste planeta, pois se nós não o fizermos, mais
ninguém o fará por nós.
Curiosidades
Em Hong Kong, dois pandas acasalaram pela primeira vez em dez
anos depois de o jardim zoológico onde habitam ter encerrado
temporariamente. Porém os pandas não foram os únicos a
beneficiar com as medidas de contenção devido a Covid-19, no
Alasca, a menor circulação de navios de cruzeiro pode ajudar nos
rituais de acasalamento das focas. E na Índia, os animais
começaram a tomar as ruas numa altura em que milhares de
milhões de habitantes estão em confinamento obrigatório.
Apelamos a uma sociedade mais consciente para um mundo melhor para todos.
https://observador.pt/2020/07/10/a-covid-19-veio-salvar-o-planeta-ou-nem-por-isso/
https://www.rtp.pt/noticias/mundo/covid-19-animais-selvagens-estao-a-beneficiar-do-confinamento-dos-humanos_n1219397
Jéssica Brito e
Mariana Ricou
Química 12º Ano: O COVID-19 e o AMBIENTE
37
DeClara nº 36 outubro 2020
Máscaras e luvas, a nova poluição dos oceanos!
Nos dias de hoje estamos diante uma pandemia que apesar de ter as suas vantagens em
termos da poluição como por exemplo o uso diminutivo dos transportes e energias, teve também
efeitos negativos que nos podem fazer ponderar se de facto a pandemia teve mais vantagens ou
desvantagens.
Nos dias de hoje, é inevitável ter que usar uma máscara ou umas simples luvas que nos
protegem. Contudo a utilização de máscaras e luvas cresceu nos últimos meses, mas a forma
como os equipamentos estão a ser descartados tem contribuído para o aumento da poluição nos
mares e oceanos.
Todas estas formas de poluição contribuem para a destruição da vida marinha como a
conhecemos, podendo ser considerado um crime ambiental contra a mesma devendo estas ser
paradas de forma imediata.
Para além disso, o centro de reciclagem da capital portuguesa explica que as máscaras
não são recicláveis e que por isso devem ser colocadas no lixo comum, algo que não tem sido feito
visto que a poluição dos oceanos e dos restantes ecossistemas continua a aumentar.
Em suma a pandemia afetou negativamente não só a economia, mas também os
diversos ecossistemas existentes no nosso planeta. Apesar do tempo passado a quarentena
continua e o uso de equipamento de proteção continua a ser procurado e também muito utilizado
devendo então haver existência de medidas para que a preservação dos ecossistemas seja uma
das prioridades nestes tempos já difíceis.
Pedro Guerra nº19
e Pedro Botelho nº20
Química 12ºC: O COVID-19 e o AMBIENTE
38
DeClara nº 36 outubro 2020
Professora de Química 12ºC
Isabel Pinto
Vivemos em uma situação incomum e com muitas dúvidas em relação ao vírus que
colocou o mundo inteiro sob controle e, além disso, que vem nos surpreendendo com
consequências ambientais inesperadas.
As ordens de isolamento em quase todo o mundo e a paralisação da atividade
industrial, bem como a redução de deslocamentos, devolveram às principais cidades do mundo
seu céu azul e reduziram os níveis de poluição. Ainda assim a pandemia esta a tornar-se uma
ameaça ao meio ambiente.
Rara é a bolsa ou mochila na qual, para se proteger, não são encontradas máscaras
desinfetantes, luvas e géis. Esses elementos se tornaram essenciais para a humanidade, mas são
tremendamente prejudiciais se não agirmos com responsabilidade ao descartá-los. Enquanto
podemos ver um céu claro e livre de poluição, o consumo de plásticos continua a aumentar
consideravelmente.
Segundo a edição norte-americana da revisa Forbes, a indústria do plástico está a
aproveitar o medo e a incerteza em torno da pandemia para adiar medidas ambientais que
visam precisamente a redução da poluição provocada pelo plástico. Justificam a utilização de
sacos descartáveis, por exemplo, como forma de prevenção.
Em Portugal, a questão também se impõe. Em Lisboa, por exemplo, a Câmara
Municipal deixou de fazer a recolha seletiva porta-a-porta, o que significa que os moradores
que quiserem reciclar terão de se deslocar até ao contentor mais próximo. No campo dos
supermercados, o Continente deixou de recolher os sacos de plástico entregues em
encomendas online anteriores. Cabe também aos consumidores assegurarem que o destino dos
mesmos é o ecoponto amarelo.
Porém, existem várias medidas que podem ser tomadas de modo a ajudar à redução
da poluição por plásticos, como o uso de máscaras reutilizáveis e o depósito correto dos
materiais de proteção pessoal no lixo.
Covid-19, bom para o meio ambiente?
Química 12º Ano: O COVID-19 e o AMBIENTE
Eliandro Melo nº4 12ºC
Tomás Gama nº25 12ºC
39
DeClara nº 36 outubro 2020
Química 12º Ano: O COVID-19 e o AMBIENTE
Covid-19: O falso ambientalista
Rodrigo Encarnação
Miguel Ferreira
A diminuição da produção fabril de todo o mundo aliada à consequente diminuição do
deslocamento humano causada pela pandemia do novo corona vírus levou a uma diminuição
tremenda da poluição atmosférica. Na verdade, cientistas da universidade de Stanford
estimavam que, até Abril, na China, tenham sido salvas 75 mil vidas devido à diminuição da
emissão de gases para a atmosfera. Em Portugal também se verificou esta diminuição,
registando-se na capital uma redução de 80% da poluição atmosférica local.
No entanto, nem tudo são rosas, e o corona vírus trouxe uma nova forma de poluição
dos oceanos, os materiais de autoproteção. Por todo o mundo verificou-se uma grande
acumulação destes materiais (máscaras descartáveis e luvas de latex) nas zonas costeiras que
preocupam gravemente os ambientalistas. Muitos animais marítimos têm sido encontrados
feridos e até mortos fruto do encontro com estes materiais que as pessoas abandonam nas
ruas. Nos últimos meses têm vindo a acrescer os relatos de aves que perdem a vida pela
ingestão de luvas, animais com as patas presas por elásticos, Está causada uma nova forma de
poluição há qual ainda não existe uma resposta imediata. A solução, por enquanto passa por
não abandonar estes materiais sendo depositados nos contentores indiferenciados (sendo
materiais contaminados não devem ser deixados na reciclagem), aqui se encontra o primeiro
problema: O que fazer aos elásticos das máscaras e às luvas de latex que usamos? No imediato
o recomendado para as máscaras é que, antes de serem depositadas no lixo convencional,
sejam cortados os elásticos respetivos e estes sim direcionados para os contentores de
reciclagem correspondentes.
Concluindo, a falsa sensação de recuperação ambiental não passa disso, um engano. O
que ganhamos com a diminuição da poluição atmosférica perdemos com o aumento da
marítima e a nós cabe cumprir as indicações que nos são dadas e cuidar do nosso planeta
mesmo no momento difícil que atravessamos.
40
DeClara nº 36 outubro 2020
Química 12º Ano: O COVID-19 e o AMBIENTE
A Covid-19 veio salvar o ambiente do planeta, ou nem por isso?
Pensamos que o confinamento associado à pandemia reduziu o impacto ambiental,
mas a verdade é que não é bem assim.
Começou a identificar-se resíduos associados à pandemia (máscaras descartáveis,
luvas…) nos rios e no mar, constituindo assim um “novo tipo de poluição”. Deste modo, é
importante apelar ao uso de máscaras reutilizáveis.
A pandemia é, sem dúvida, uma situação extremamente preocupante, mas não
podemos deixar o ambiente para segundo plano. Parece que as reuniões, as campanhas e os
movimentos e os projetos para promover a sustentabilidade ambiental foram esquecidas. No
entanto, neste momento é fundamental recordá-la.
O confinamento parou o mundo. É verdade que locais habitualmente muito poluídos
beneficiaram de uma redução drástica da poluição nas semanas de isolamento. Contudo, esta
redução não implicou o desaparecimento das concentrações de dióxido de carbono. A maior
parte das mudanças observadas em 2020 provavelmente serão temporárias, uma vez que não
refletem alterações no nosso modo de vida.
Entre os inúmeros desafios ambientais trazidos pela Covid-19 contam-se ainda o receio
generalizado de frequentar espaços públicos, participar em eventos, utilizar transportes
coletivos ou outras infraestruturas partilhadas, passando a usar-se mais o carro nas deslocações.
É importante apostar nas caminhadas ao ar livre, nos passeios de bicicleta e na compra de um
carro elétrico. Caso contrário, podemos regressar muitos anos atrás em termos de aquecimento
global.
As pessoas estão preocupadas, mas há uma grande ansiedade para voltarmos à
situação anterior. Antes da pandemia, estavam a chegar cada vez mais exemplos de adaptações
ao novo paradigma da sustentabilidade ambiental e é importante que isso não seja perdido.
Não podemos cometer os erros do passado quando retomarmos a nossa vida normal.
Inês Cipriano
Joana Gomes
Professora de Química 12ºC
Isabel Pinto
41
DeClara nº 36 outubro 2020
Nossa Senhora do Rosário
Nossa Senhora do Rosário é o título atribuído a Maria, mãe de Jesus, na aparição a São
Domingos de Gusmão em 1208 na igreja de Prouille (França). Maria, nessa aparição, ofereceu um
Rosário a S. Domingos ficando, assim, conhecida como Nossa Senhora do Rosário.
Em 1572 o Papa Pio V instituiu a Nossa Senhora da Vitória como uma festa litúrgica para
comemorar a vitória da Batalha de Lepanto (7 de outubro de 1571). A vitória foi atribuída a Nossa
Senhora por, naquele dia na Praça de São Pedro (Roma), ter sido realizada uma procissão do
rosário para o sucesso da missão da Liga Santa contra os turcos otomanos no Mar Jónico.
Em 1573, o Papa Gregório XIII mudou o título da comemoração para "Festa do Santo
Rosário". No contexto do Concílio Vaticano II (1962-1965) a solenidade ficou com o nome de
Nossa Senhora do Rosário. A festa é comemorada no dia 7 de outubro (aniversário da batalha de
Lepanto).
Em 13 de Maio de 1917 a Nossa Senhora do Rosário apareceu, em Fátima, a três
pastorinhos (Lúcia, Francisco e Jacinta).
Professor de EMRC
Pedro Fernandes
Educação Moral e Religiosa Católica: Nossa Senhora do Rosário
42
DeClara nº 36 outubro 2020
Educação Moral e Religiosa Católica: Dia de Todos-os-Santos
A festa do dia de Todos-os-Santos é celebrada em honra de todos os santos.
No final do segundo século, os cristãos começaram a honrar as pessoas que tinham
sido mortas por causa da sua fé (mártires) e, considerando que elas já estavam com Cristo no
céu, oravam para que essas pessoas intercedessem a seu favor.
A partir da perseguição de Diocleciano, o número de mártires era tão grande que se
tornou impossível designar um dia do ano separado para cada um. O primeiro registo (século IV)
de um dia comum para a celebração de todos os mártires aconteceu em Antioquia, no domingo
seguinte ao de Pentecostes, tradição que se mantém nas igrejas orientais.
A comemoração regular do dia de todos os santos começou quando, em 13 de maio de
609/ 610, o Papa Bonifácio IV dedicou o Panteão (o templo romano em honra a todos os deuses)
a Maria e a todos os mártires.
A data foi mudada para novembro quando o Papa Gregório III (731-741) dedicou uma
capela em Roma a Todos-os-Santos e ordenou que eles fossem homenageados no dia um de
novembro. Em 835, o Papa Gregório IV declarou-a uma festa universal. Na realidade, no dia um de
novembro já existia uma grande festa pagã de origem celta – ano novo. O dia de todos os santos,
com o tempo, foi tendo uma grande importância. Dessa forma, a celebração vespertina foi
ganhando uma grande dimensão. Essa vigília, em Inglaterra, era chamada All Hallow´s Eve (vigília
de todos os santos). Com o decurso do tempo foi começando a ser chamada All Hallowed Eve,
depois All Allow Een e mais tarde Halloween.
43
DeClara nº 36 outubro 2020
No calendário dos antigos celtas, 31 de outubro era a Véspera do Ano-Novo. Os celtas,
junto com seus sacerdotes (druidas), acreditavam que, na véspera do ano-novo, as almas dos
mortos deambulavam pela terra. Sustentava-se que alimentos, bebidas e sacrifícios podiam
apaziguar tais almas. O culto praticado também incluía fogueiras para expulsar os maus espíritos.
Em relação ao dia dos fiéis defuntos este é celebrado no dia 2 de Novembro. É uma
tradição que remonta ao século II. Nessa altura alguns cristãos rezavam pelos falecidos, visitando
os túmulos dos mártires para rezar pelos que tinham morrido. No século V, a Igreja dedicava um
dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém
lembrava. Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015)
impuseram a comunidade cristã de dedicar um dia aos mortos. No século XIII esse dia anual
passou a ser comemorado em 2 de novembro, porque no dia 1 celebrava-se a Festa de Todos os
Santos.
A finalizar importa referir que ”A santidade não significa fazer coisas extraordinárias,
mas fazer as coisas ordinárias com Amor e Fé.” (Papa Francisco)
Pedro Fernandes
(Prof. EMRC)https://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_de_Todos_os_Santos
https://www.google.com/search?q=dia+de+todos+os+santos&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwi5xrOnu7nsAhWUrHEKHQ40AOYQ_AUoAXoECAc
QAw&biw=1280&bih=856#imgrc=3hzozutnxsgafM&imgdii=GuAjttJnti9cHM
https://www.google.com/search?q=dia+de+todos+os+santos+&tbm=isch&ved=2ahUKEwjusdbb477sAhVLw4UKHSL-APEQ2-
cCegQIABAA&oq=dia+de+todos+os+santos+&gs_lcp=CgNpbWcQA1DeuQFYs7wBYLS_AWgAcAB4AYABoAWIAf0LkgEHMC4xLjUtMpgBAKABAaoBC2d3cy13aXot
aW1nwAEB&sclient=img&ei=cYqMX661C8uGlwSi_IOIDw&bih=689&biw=1280#imgrc=0yTM4QD_cDduDM&imgdii=cSxhtXYPtN3TSM
Educação Moral e Religiosa Católica: Dia de Todos os Santos
44
DeClara nº 36 outubro 2020
Sobre o padroeiro da cidade do Porto…
• Séc. X – Séc. XII – N.S. Vandoma
• Séc. XII-Séc. XVI – S. Vicente
• Séc. XVI-Séc. XX – Pantaleão
• Séc. XX-XXI – N.S. Vandoma
Importa, antes de se relatar a sucessão dos acontecimentos que levaram à edificação
de diferentes padroeiros, esclarecer que S. João não é o padroeiro da cidade do Porto.
A devoção da cidade, inicialmente atinente a Nossa Senhora da Vandoma, está ligada
à presença D. Nonego, Bispo francês de Vêndome, que integrava a armada dos Gascões que
expulsou, no final do século X, os muçulmanos da cidade do Porto. Na porta principal da
muralha da cidade do Porto foi colocada pelo prelado francês, entretanto bispo do Porto, uma
imagem de Nossa Senhora tendo, assim, ficado conhecida como a Porta de Vêndome -
Vandoma).
A partir do século XII, S. Vicente passou a ser o padroeiro da cidade do Porto. O
contexto histórico prende-se com a ordenação, em 1176, de D. Afonso Henriques da
transladação do corpo de S. Vicente do Promontório dos Corvos (Cabo de S. Vicente) para a
cidade de Lisboa. Não obstante, como a cidade de Braga era a eminente localidade cristã do
reino, o nosso insigne rei quis que as relíquias passassem por essa localidade minhota. Quando
a mula, que transportava as relíquias de S. Vicente, passou pela cidade do Porto, “invadiu” a Sé
e subitamente morreu. Tal ato foi interpretado como sinal divino para que as relíquias ficassem
no Porto. No entanto, apenas ficou um pequeno osso na ilustre catedral mas, sendo o
suficiente, para que S. Vicente fosse considerado como o padroeiro da cidade do Porto.
Educação Moral e Religiosa Católica: O Padroeiro da cidade do Porto
45
DeClara nº 36 outubro 2020
Em agosto de 1981, por ação do bispo do Porto D. António Ferreira Gomes, Nossa
Senhora de Vandoma passou a ser a Padroeira principal da cidade do Porto, com solenidade
litúrgica no dia 11 de Outubro de cada ano.
No que respeita à diocese do Porto e à sua Catedral, a padroeira é Nossa Senhora da
Assunção.
Em síntese:
• Padroeiro da diocese do Porto: Nossa Senhora da Assunção;
• Padroeiro da Catedral do Porto: Nossa Senhora da Assunção;
• Padroeiro atual da cidade do Porto: Nossa Senhora da Vandoma;
• Festa popular da cidade do Porto: S. João
Fig. 1 Nossa Senhora da Vandoma; S. Pantaleão; S. Vicente
No início do século XVI, S. Pantaleão passou a ser o santo protetor do Porto. De facto,
face à invasão otomana a Constantinopla (Istambul) em 1453, alguns barcos arménios em fuga à
ocupação turca, terão trazido as relíquias de S. Pantaleão para o Porto. As relíquias terão sido
deixadas em Miragaia na igreja de S. Pedro em 1453 e, por determinação do bispo D. Diogo de
Sousa, transladadas para a Sé do Porto em 1499. Rapidamente a fama de milagreiro ficou
adstrita ao santo, nomeadamente no que concerne à cura de doenças. Em 1502 o rei D. Manuel I
visita a cidade do Porto e foi à Sé venerar as relíquias de S. Pantaleão. A partir dessa altura S.
Pantaleão foi elevado a padroeiro da cidade.
Educação Moral e Religiosa Católica: O Padroeiro da cidade do Porto
46
DeClara nº 36 outubro 2020
Fig.3 Porta da Vandoma
Fonte:
https://portoalities.com/pt/s-joao-nao-e-o-santo-padroeiro-do-porto-entao-quem-e/
http://visao.sapo.pt/opiniao/historias-portuenses/2017-04-15-S.-Vicente-padroeiro-do-Porto
http://portoby.livrarialello.pt/sao-pantaleao-padroeiro-do-porto-quase-5-seculos/
http://www.porto.pt/noticias/hoje-e-dia-de-nossa-senhora-da-vandoma-padroeira-da-cidade-do-porto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nossa_Senhora_do_Porto
https://www.jn.pt/arquivo/2006/interior/a-porta-de-vandoma-e-a-imagem-da-padroeira-553983.html
https://agencia.ecclesia.pt/portal/nossa-senhora-de-vandoma/
https://agencia.ecclesia.pt/portal/liturgia-igreja-celebra-assuncao-de-maria-3/
https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%B3nego Pedro Fernandes
(Prof. EMRC)
Fig. 2 Brasão da cidade do Porto com imagem de
Nossa Senhora da Vandoma
Educação Moral e Religiosa Católica: O Padroeiro da cidade do Porto
47
DeClara nº 36 outubro 2020
BibliotecaEscolarClaradeResende
Prof. E.V. Pedro Taboaço

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  • 1. DeClaraJornal do Agrupamento Escolas Clara de Resende DeClaranº36outubro2020 Professora E.V.: Maria Cristina Silva
  • 2. 2 Convite para participar no Jornal da Escola: DeClara DeClara nº 36 outubro 2020 Isabel Santos Pereira Depois da atípica reorganização de início de ano letivo, cá está o DeClara, o Jornal da Escola, a retomar a sua publicação mensal. O Jornal da Escola Clara de Resende, DeClara, é um projeto de promoção da leitura, de caráter mensal e pretende colocar toda a comunidade escolar a ler, de forma formativa, informativa e recreativa. Dar conhecer tudo o que se faz na escola, presencial ou digitalmente, e dar voz a todos aqueles que querem partilhar algo com a comunidade educativa… Pretende constituir-se como um instrumento de educação para a cidadania, de promoção do espírito crítico e de integração dos diferentes saberes, com recurso às diferentes tecnologias da informação e comunicação, a um nível transversal. Este projeto dirige-se e envolve alunos do 1.º ao 12.º ano, professores, funcionários, pais/encarregados de educação e Comunidade educativa em geral. É gratuito, enviado digitalmente por email para toda a comunidade escolar e fica disponível no blogue das Bibliotecas do Agrupamento Clara de Resende. As notícias para publicação podem ser enviadas para o email: isabelpereira@clararesende.pt Fico a aguardar pelas "novidades", ideias, sugestões, eventuais correções, propostas de melhoria... Com a vossa colaboração e participação, o Jornal será "mais nosso" e sairá muito mais enriquecido! O nosso Jornal fica disponível para leitura em: http://bibliotecaescolarclararesende.blogspot.pt/ Convite para participar no DeClara
  • 3. 3 9ºANO FRANCÊS PÁG. 22 7ºANO PORTUGUÊS PÁG. 21 TRABALHOS DE ALUNOS E PROFESSORES: 5ºANO C&D PÁG. 16 6ºANO H.G.P PÁG. 17 12ºANO PORTUGUÊS PÁG. 29 EDITORIAL PÁG. 3 3º CICLO e SECUNDÁRIO_ESPANHOL PÁG. 25 BIBLIOTECA ESCOLAR PÁG. 4 MÊS INTERNACIONAL BIBLIOTECA ESCOLAR 12ºANO PSICOLOGIA PÁG. 30 Editorial Iniciamos mais um ano escolar com as publicações do nosso DeClara e a excelente colaboração e dedicação da comunidade nesta caminhada de intenso trabalho, em que nos empenhamos e envolvemos, que representa o enorme desafio da elaboração de um Jornal Escolar. Apesar das dúvidas, incertezas, receios e precauções que nos envolvem, não nos deixamos demover e continuamos repletos de esperança, vontade de ensinar, aprender, trabalhar, com a convicção de que sabemos o que é melhor para alunos, professores e restante comunidade educativa. É um enorme privilégio participar num projeto que dá valor à democracia, à liberdade de expressão, a todos os Direitos Humanos, que permite dar voz a toda a comunidade educativa, expressar os ideais em que acreditam, pelos quais lutam e que permitem contribuir para o desenvolvimento de cidadãos mais conscientes, responsáveis e autónomos. Isabel Santos Pereira DeClara nº 36 outubro 2020 12ºANO QUÍMICA PÁG. 35 E.M.R.C. PÁG. 41
  • 4. 4 Cartaz do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares DeClara nº 36 outubro 2020 Prof. E.V. Pedro Taboaço
  • 5. 5 Concurso Nacional de Leitura DeClara nº 36 outubro 2020 2º ciclo 3º ciclo Ensino Secundário Obras selecionadas para a Fase interna – Fase de Escola Período e local de inscrição: de 29 de outubro a 30 de novembro 2020 na Biblioteca Escolar ou junto do Professor de Português. Datas de Realização das provas: - 13 janeiro 2021 • 8:10_2º ciclo • 9:10_3º ciclo - 14 janeiro 2021 • 14:20_Ensino Secundário Local: Auditório da Escola Básica e Secundária Clara de Resende / Biblioteca Escola. Livros disponíveis para leitura e requisição na Biblioteca Escolar.
  • 7. 7 Desafio de matemática mês de outubro Professor Artur Neri Biblioteca Escolar Resposta ao desafio de matemática do mês de julho: O João quer inserir o algarismo 3 no número 2014 de modo a obter um número com 5 algarismo. Em que posição deve colocar o 3 de modo a obter o menor número possível? Resposta: Entre o 1 e o 4 DeClara nº 36 outubro 2020 Fazendo as operações indicadas pelas setas da figura ao lado. Descobre que número corresponde ao ponto de interrogação. Professor Artur Neri
  • 8. As secas do mês Atenção: Estas anedotas são extremamente secas. Mesmo muito secas! As mais secas que já alguma vez ouviste! 8 Sugestões do mês de outubro 2020 Francisco Manta Rodrigues, 11.ºD Informação inútil As músicas “Hey Jude”, dos Beatles e “Bohemian Rhapsody” dos Queen foram gravadas no mesmo piano, um Bechstein de fabrico germânico. Francisco Manta Rodrigues, 11.ºD DeClara nº 36 outubro 2020 A professora vira-se para o Artur: - Menino Artur, espero que desta vez não o apanhe a copiar no exame. - Eu também espero que não, professora. Num bar: - Alguém aqui perdeu 500€ presos num elástico? - Eu! - Pois bem, aqui está o elástico. Estão dois dinossauros a comer semáforos, vira-se um: - Não comas esse que ainda está verde! Pensei fazer uma piada sobre tsunamis, mas era má onda.
  • 9. 9 Biblioteca Escolar DeClara nº 36 outubro 2020 Frase do mês: “Professores: façam sentir aos vossos alunos que podem ser quem quiserem ser, porque caso contrário nunca serão quem poderiam ter sido. O maior privilégio de um professor é também a sua maior responsabilidade: tocar o destino de uma criança, moldar uma vida. Haverá profissão mais nobre? Tarefa mais importante?” Nuno Lobo Antunes 05/10/2020 Provérbios de 2020 (adaptados de provérbios antigos) • Quem vê máscaras não vê corações. • Estar com elásticos atrás das orelhas. • Ter um olho no vírus e outro no cigano. • A máscara posta não se olha o dente. • A bodas e batizados não vás se fores convidado. • Mais vale uma máscara posta, que duas no bolso. • De boas infeções está o assintomático cheio. • Em terra de Corona quem tem máscara é Rei. • Entre marido e mulher não metas a máscara. • Mais vale mascarado do que mal acompanhado. • Mais vale só que infetado
  • 10. 10 Sugestões de Leitura Francisco Manta Rodrigues, 11.º D DeClara nº 36 outubro 2020 “A instalação do medo”, de Rui Zink «Dois homens batem à porta. - Bom dia, minha senhora, viemos para instalar o medo. E, vai ver, é uma categoria.» O medo, por vezes, é uma questão de sobrevivência, torna-nos mais atentos e cuidadosos. Assim, os Estados promoveram uma instalação profissional e ao domicílio do medo. Um dia, dois homens especializados, tanto na parte técnica como emocional, aparecem em casa de uma mulher para fazer a dita instalação, tal como se instala uma televisão por cabo, e fazer a respetiva demonstração (sugerindo “programas” assustadores). São todos os medos que se demonstram, durante esta ação: medos infantis e medos dos adultos; o medo do desemprego, das convulsões dos mercados, de pandemias, da violência e do terrorismo, e, por fim, dos medos que guardamos em nossas casas. Todos estes medos são expostos pelos dois profissionais, o bem-falante Carlos e o Sousa, através de diálogos loucos entre os dois, no meio dos quais se entusiasmam tanto que se esquecem eles próprios do medo, que bem podia tê-los salvado, no fim da narrativa. Enquanto lemos o livro, isto é, ao longo da instalação, começamos a sentir o medo e ficamos desconfortáveis com os tenebrosos cenários apresentados pelos instaladores. É, sem dúvida, uma leitura que vale a pena, desde o início até ao final inesperado.
  • 11. 11 Conhecer / Perceber Covid-19: Sugestões de Leitura Professora Isabel Moura Silva DeClara nº 36 outubro 2020
  • 12. 12 DeClara nº 36 outubro 2020 BibliotecaEscolar
  • 13. 13 DeClara nº 36 outubro 2020 BibliotecaEscolar
  • 14. 14 Professor: Artur Neri DeClara nº 36 outubro 2020 Plantas Invasoras O que são plantas invasoras? São plantas que depois de introduzidas num novo território (plantas exóticas) se reproduzem rapidamente e ocupam áreas extensas, sem a ajuda do homem, causando prejuízos a vários níveis. As espécies invasoras ameaçam a biodiversidade, os ecossistemas naturais e a própria saúde pública. Uma vez estabelecidas, as espécies são muito difíceis de eliminar e o seu controlo é muito dispendiosa. Evitar a utilização e prevenir a sua expansão é a melhor solução. Erva vivaz com uma grande roseta de folhas, e grandes plumas branco-prateadas, pertence à família das gramíneas e é originária da América do Sul (Chile e Argentina). Invade principalmente áreas degradadas, dunas costeiras e margens de vias de comunicação. O crescimento vigoroso e a formação de tufos densos dão-lhe vantagem sobre a vegetação nativa. Produz muitas sementes, as quais são dispersas eficazmente pelo vento. Imagens biorede.pt, texto adaptado: plantas invasoras.pt Durante o presente ano letivo vamos apresentar algumas das plantas invasoras que estão a ser combatidas no território nacional. A espécie invasora do mês Penachos Cortaderia selloana
  • 15. 15 DeClara nº 36 outubro 2020 CLUBES e OFICINAS DE APRENDIZAGEM
  • 16. 16 DeClara nº 36 outubro 2020 Todos juntos vamos conseguir! No passado dia 9 de Outubro, na aula de Cidadania e Desenvolvimento, recebemos a visita da Dra. Palmira Lobo, especialista em Saúde Pública. A sessão foi baseada na projeção de texto e imagens sobre o Corona vírus (a família a que pertence e a origem da sua designação), o que é a doença, quais são os sintomas, como se transmite, qual é o tratamento, como podemos evitar o risco de infeção, regras a cumprir em espaços públicos e na família. A Dra. Palmira explicou como deveria ser o nosso comportamento na Escola: como devemos usar e guardar as máscaras; como devemos circular; a distância que devemos manter entre nós. Chamou a atenção para a necessidade de as máscaras estarem bem junto ao rosto e de serem mantidas sempre limpas, para que realmente nos protejam. Também informou que, nesta altura de pandemia, não devemos partilhar coisas com amigos ou quaisquer outras pessoas, mesmo que as conheçamos bem. Na verdade, não é fácil identificar as pessoas infetadas, que muitas vezes não chegam a ter sintomas. No final da sessão, pudemos colocar questões sobre o assunto, que foram respondidas pela especialista. Achamos que a sessão foi muito útil e educativa para nos mantermos informados e prevenidos. A turma D do 5.º ano A Diretora de turma Maria Antónia Magalhães Cidadania & Desenvolvimento 5ºD
  • 17. 17 DeClara nº 36 outubro 2020 O 5 de Outubro é uma data muito importante porque se comemora a IMPLANTAÇÃO DA REPÚBLICA. Há muito, muito tempo, mais de cem anos atrás, Portugal era governado por reis e a isso chama-se Monarquia. O primeiro Rei de Portugal foi D. Afonso I (conhecido por D. Afonso Henriques) e o último foi D. Manuel II. Mas o povo não estava satisfeito com a forma como os Reis governavam e a Monarquia foi ficando cada vez mais fraca. Por outro lado, o Partido Republicano, que defendia a República como governo, ficou mais forte. Assim, no dia 5 de Outubro de 1910, os militares revoltaram-se e, com o apoio do povo, venceram as tropas monárquicas. Assim terminou a Monarquia e começou a República, que foi representada com uma figura de mulher. O Rei teve de se ir embora do país e Portugal passou a ser governado pelo primeiro Presidente da República. História e Geografia de Portugal H.G.P. 6º Ano
  • 18. 18 História e Geografia de Portugal H.G.P. 6º Ano DeClara nº 36 outubro 2020 O Presidente da República é um Símbolo Nacional, tal como a Bandeira e o Hino. O nosso Presidente da República chama-se Marcelo Rebelo de Sousa e é o chefe do Estado, ou seja, o seu representante máximo. Em muitos países, como o nosso, o Presidente da República usa uma faixa presidencial como distintivo do cargo. É escolhido através de eleições democráticas e o povo vota no Presidente que prefere para representar Portugal. O mandato do Presidente da República de Portugal dura 5 anos e, durante esse tempo, ele mora no Palácio Nacional de Belém, em Lisboa. Sobre a bandeira nacional: Verde: Simboliza as nações que são guiadas pela ciência e a esperança no futuro. Vermelho rubro: Expressa a luta dos povos pelos grandes ideais de Igualdade, Fraternidade e Liberdade, bem como os sacrifícios do povo português ao longo da sua história. Esfera armilar: Representa o Universo, a vocação universal do povo português e os descobrimentos portugueses. Escudo: Simboliza a afirmação da cultura ocidental no mundo e os seus valores cristãos. Castelos e Quinas: Expressam as conquistas, vitórias e lendas ligadas à fundação de Portugal. E também sobre o nosso Hino, que se chama “A Portuguesa”. Mariana Nunes 6ºA Professora de HGP 6º A: Laurentina Ferreira
  • 19. 19 História e Geografia de Portugal H.G.P. 6º Ano DeClara nº 36 outubro 2020 João Francisco Bernardo nasceu a 22 de outubro 1689, filho de D. Pedro II e de Maria Sofia, condessa de Neuburgo. Foi coroado D. João V, Rei de Portugal e dos Algarves em 1707 tendo adotado um governo de monarquia absoluta: regime político em que o monarca concentra em si todos os poderes, tomando todas as decisões, sem reunir as Cortes. D. João V foi o primeiro rei absoluto de Portugal e concentrou em si os três poderes políticos: fazia as leis (poder legislativo), governava (poder executivo) e julgava (poder judicial). D. João V casou com Maria Ana da Áustria em 1709 e teve 6 filhos. D. João V foi um dos reis mais admirados e invejados de toda a Europa, graças ao luxo e ostentação da Coroa portuguesa. A descoberta de ouro no Brasil fez de D. João V um rei bastante rico. Todas as decisões do rei tinham de ser aceites: “deve obedecer-se-lhe sem murmurar”. O monarca promovia a ideia que o seu poder provinha de Deus e todos acreditavam.
  • 20. 20 História e Geografia de Portugal H.G.P. 6º Ano DeClara nº 36 outubro 2020 Professora de HGP 6º A: Laurentina Ferreira Maria Inês Luz|Nº:15|6º A D. João V mandou construir monumentos grandiosos, para exibir o seu poder. Entre estes destacam-se: • Palácio Nacional de Mafra; • O Aqueduto das Águas Livres de Lisboa; • Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra. O monarca faleceu a 31 de julho de 1750, estando sepultado na Igreja S. Vicente de Fora, em Lisboa. O reinado de D. João V foi um dos mais longos (43 anos) e dos mais faustosos e pomposos da História de Portugal. Assim, mandou várias embaixadas às grandes cidades europeias para mostrar a beleza e poder do seu reino. O monarca absoluto tinha uma corte muito luxuosa e esta girava à volta dele. Nos seus vários palácios, o rei organizava festas e grandes banquetes (com mais de 40 pratos diferentes, onde eram servidos chá, café e chocolate), assistiam a espetáculos e teatros, e havia jogos e fogo-de-artifício. A corte tinha muito brilho e era bastante colorida; a moda seguida por esta era a francesa; as roupas eram bastante belas e brilhantes, tal como os acessórios e as joias.
  • 21. 21 Português 7ºAno DeClara nº 36 outubro 2020 Os meus livros favoritos Os livros que eu mais gosto de ler são livros biográficos, sobre pessoas que mudaram o mundo. Na minha opinião prefiro ler autobiografias a biografias pois tem uma visão mais aproximada dos acontecimentos. Normalmente leio livros sobre mulheres, porque algumas tiveram uma marca nas nossas vidas muito importante e inspiradora. Costumo escolher este tipo de livros porque me faz ter esperança que um dia possa também deixar a minha marca nas gerações futuras. Ainda não descobri como vou deixar a minha marca, mas eu sei que os momentos que eu já vivi e a aqueles que ainda vou viver, fazem parte de uma viagem plena de descobertas. Na minha opinião, as biografias são os melhores livros, porque para além de ter um pouco de todos os temas o que torna a leitura mais divertida, reconfortante e menos exaustiva, têm a capacidade de nos transportar para o passado, uma maneira de viajar sem ter que sair do sítio. Recomendo este tipo de livros a quem procura um caminho para a diversão e aprendizagem. Margarida Perfeito 7º A Nº 13 Professor Português Paulo Freitas
  • 22. 22 Francês 9º Ano: Recettes pour le gâteau “Un Bon Professeur” DeClara nº 36 outubro 2020 Pour la Journée Mondiale de l’Alimentation, le 16 octobre, les élèves de la 3ème B, C et D ont imaginé une recette spéciale et très amusante ! Ils ont choisi les ingrédients nécessaires pour un bon professeur et ils ont préparé la recette ! Bon appétit ! Recettes pour le gâteau “Un Bon Professeur” Ingrédients : • 300 g de patience • 500 g de motivation • 200 g de professionnalisme • 6 litres de compréhension • 8 litres de travail • 400 g d’organisation • 2 œufs d’intelligence • 1 zeste de respect • un peu de justice • beaucoup de bonne humeur 3ème D (9ºD) Versez dans une casserole la patience et la motivation et mélangez avec le professionnalisme. Ajoutez les 6 litres de compréhension et les 8 litres de travail par jour. N’oubliez pas les 400 g d’organisation et les 2 œufs d’intelligence. À la fin, versez un zeste de respect et un peu de justice. Mélangez le tout avec beaucoup de bonne humeur et servez bien frais.
  • 23. 23 Francês 9º Ano: Recettes pour le gâteau “Un Bon Professeur” DeClara nº 36 outubro 2020 Ingrédients : O 300g de patience O 600 g de sagesse O 4 œufs de sympathie O 2,5 litres de dynamisme O 500 g d’organisation O Un zeste d’imagination O 3 gouttes de calme Préparation : Versez dans une casserole les 300 g de patience et répétez le même pas avec les 600 g de sagesse. Après, versez les œufs de sympathie dans la casserole et mélangez tout. Puis ajoutez deux litres et demi de dynamisme et les 500 g d’organisation. À la fin, versez un zeste d’imagination et n’oubliez pas les trois gouttes de calme. 3ème B (9ºB) Recettes pour le gâteau “Un Bon Professeur”
  • 24. 24 Francês 9º Ano: Recettes pour le gâteau “Un Bon Professeur” DeClara nº 36 outubro 2020 Recettes pour le gâteau “Un Bon Professeur” Ingrédients : ➢ 350 g d’intelligence ➢ 1 litre d’effort ➢ 4 œufs de compréhension ➢ Un zeste d’imagination ➢ 15 gouttes de sympathie Préparation : Pour commencer cette recette, versez 350 g d’intelligence et un litre d’effort dans une casserole et mélangez très bien. Puis, dans un bol à côté, battez les 4 œufs de compréhension avec un zeste d’imagination. Après avoir bien battu les œufs, ajoutez-les à la casserole et mélangez bien. Puis ajoutez 15 gouttes de sympathie et mélangez à nouveau. Versez dans une moule à gâteau et faites cuire pendant une heure. À la fin, vous pouvez le servir avec un peu d’intelligence. Professora de Francês Maria Jorge Urbano 3ème C (9ºC)
  • 25. 25 Espanhol 3º ciclo e Secundário: Dia de la hispanidad DeClara nº 36 outubro 2020
  • 26. 26 DeClara nº 36 outubro 2020 Os alunos da disciplina de Espanhol das turmas 7ºE, 7ºF, 8ºE, 8ºG, 9ºA, 9ºE 10ºG e 10ºF comemoraram o Dia da Hispanidade desenhando as suas mãos e pintando-as de modo a criar um mural alusivo a esta festa. As mãos simbolizam a união cultural e linguística dos países hispano falantes, uma vez que “Hispanidade” significa o conjunto de povos de língua castelhana ou espanhola. Recordando o cartunista argentino, Quino, que nos deixou no dia 30 de setembro, e a sua personagem tão célebre – Mafalda, ficam os votos de “¡Feliz Día de la Hispanidad!”. Espanhol 3º ciclo e Secundário : Dia de la Hispanidad
  • 27. 27 DeClara nº 36 outubro 2020 Espanhol 3º ciclo e Secundário: Dia de la Hispanidad Professora de Espanhol Sonia Hernan
  • 28. 28 DeClara nº 36 outubro 2020 Espanhol 3º ciclo e Secundário Poesía día hisnidad Professora Sonia Hernan
  • 29. 29 Português 12º ano: Uma primeira página… DeClara nº 36 outubro 2020 Uma primeira página… Num sonho distante sonhava em ser alguém, em ser tudo aquilo que todos os outros necessitam. Sonhava e sabia que tudo aquilo não passava de um pensamento numa outra dimensão … Hoje não consegui perceber o sentido de sentir, Olho em volta, estou um quarto com 5 paredes bancas 1 janela e um solo em madeira fazendo o remate em branco com reposteiros escuros. Parece conter muitas memorias este sítio tenho quadros, música, bonecos, relógios, canetas, lápis, luzes, sombras, mas não tenho silencio. Aos meus pés vejo o único reflexo de vida válida neste quarto, a Sticky. Ela sim criou em mim um sonho de um dia conseguir sentir o valor do vento, o preço da guerra, o significado da distância. Só ela é vida, só ela ultrapassa o pensamento, só ela sente e luta para viver, mesmo que esteja aconchegada numa tenda piramidal especial nunca deixa de estar alerta, nunca percebi se realmente dorme … o que percebo é que só ela o sabe só ela o sente… mas nunca o irei compreender porque o que sinto mais ninguém sente e o que o mundo sente é para mim um sonho que vivo quando fecho os olhos por instantes e estou agora noutra dimensão, onde o sonho quebra o ciclo presente no dia. quinta-feira, 26 de março de 2021
  • 30. 30 PsicologiaB 12ºAno: O vírus inesperado (?) que nos faz pensar DeClara nº 36 outubro 2020 O vírus inesperado (?) que nos faz pensar – Isabel Moura Silva Início do ano letivo 2020/2021, regresso às aulas presenciais para muitos alunos e professores, após meses de distância forçada, imprevista, mercê do confinamento necessário para esbater os efeitos da pandemia que invadiu as nossas vidas desde o princípio deste ano de 2020. Tempo de reencontro(s), de sorrisos escondidos por detrás das máscaras, mas adivinhados nos olhares trocados pelas nossas faces de atores, não da antiga tragédia grega em anfiteatros longínquos, mas de uma nova e inesperada peça que nos foi dado representar, assim, sem grandes ensaios e sem qualquer hipótese de fuga… Na revista mensal Philosophie Magazine nº 143, de Outubro, Michael J. Sandel, uma das figuras mais mediáticas do pensamento político americano contemporâneo, expõe numa entrevista algumas ideias sobre o fenómeno da pandemia, mostrando como as decisões tomadas pelos governos pelo mundo fora se enquadraram em perspetivas clássicas das duas principais teorias éticas que nos ajudam a encontrar saídas para perguntas difíceis sobre “como fazer”? Desde a moral utilitarista que, baseada na maximização do bem estar do maior número, inspirou a decisão de desencadear uma imunidade coletiva que repousou sobre o cálculo dos custos, até à moral deontológica, fundada no respeito da dignidade de cada um, que inspirou a decisão de um confinamento visando a proteção da vida de cada cidadão. E também a ética dos valores que desencadeou a admiração pelos que cuidaram de todos nós, realçando o valor intrínseco da coragem. E, nessa perspetiva, Sandel realça uma das possíveis lições a retirar dos recentes acontecimentos: a revelação do caráter indispensável de algumas profissões que são mal remuneradas e que não usufruem da estima social que merecem. Esses trabalhadores com o seu contributo, tantas vezes “invisível”, asseguraram o conforto no confinamento de milhões de cidadãos pelo mundo fora. Mas muitas outras coisas se tornaram ainda mais evidentes aos nossos olhos durante o confinamento. E várias obras foram sendo publicadas por filósofos, escritores, com reflexões sobre a experiência da pandemia. Apresentei aos meus alunos de Psicologia B do 12º ano, nas primeiras aulas do ano letivo, um excerto de um desses escritos, da autoria da filósofa contemporânea Donatella Di Cesare, e solicitei um comentário ao texto que serviu de mote para uma troca de ideias sobre a experiência do coronavírus vivida por cada um.
  • 31. 31 PsicologiaB 12ºAno:O vírus inesperado (?) que nos faz pensar DeClara nº 36 outubro 2020 De seguida, o texto da filósofa e alguns comentários elaborados pelos alunos. “Os sem-abrigo provisoriamente arrumados como carros num parque de estacionamento ao ar livre. Isto acontece em Las Vegas, onde os mais de cem albergues da cidade estão fechados devido à emergência. Mas esses estão reservados para quem tem dinheiro. Deslocados por causa de um contágio na Catolic Charities, a instituição onde tinham sido acolhidos, os sem-abrigo foram postos em ordem – respeitando a distância de segurança – cada um no interior de um retângulo branco traçado sobre o cimento. Alguns deficientes arrastaram as suas cadeiras de rodas. As fotos são arrepiantes. O vírus acende impiedosamente os refletores sobre o apartheid social. Lesbos e Moria, a ignóbil porta de entrada para a Europa, onde refugiados são empilhados em tendas e abrigos em ruínas. É a chamada detenção administrativa: os migrantes estão fechados atrás de grades e arame farpado, sem terem cometido nenhuma falta. É a gestão policial da emigração. Frio, fome, superlotação, falta de água: as condições de saneamento são ideais para a epidemia. Mas os sinais enviados pelas organizações humanitárias continuam sem ser ouvidos. A opinião pública europeia tem mais em que pensar. E, no final, a guerra dos Estados nacionais contra os migrantes, secundada e apoiada pelos cidadãos, orgulhosos e ciosos dos seus direitos, pode continuar imperturbável com mais alguns aliados. Foto recente do campo de refugiados de Moria na ilha de Lesbos após o incêndio em 9 de setembro. Pobres e marginalizados não despertam compaixão; pelo contrário, provocam um misto de raiva, desaprovação e medo. O pobre não é digno de resgate porque é o consumidor falido, um a menos e não um a mais no complicado orçamento, tal como o marginalizado é apenas um buraco negro inútil. Toda a responsabilidade pelo destino deles é declinada a priori, enquanto a caridade é um impulso ocasional. O cerco sanitário contra as obrigações corre o risco de se expandir de maneira desmesurada. A disparidade entre protegidos e indefesos, que desafia toda a ideia de justiça, nunca foi tão gritante e descarada como na crise causada pelo coronavírus.” Donatella Di Cesare – “Vírus Soberano?”, Edições 70, julho de 2020, págs. 43-45
  • 32. 32 PsicologiaB 12ºAno: O vírus inesperado (?) que nos faz pensar DeClara nº 36 outubro 2020 Comentários ao texto 1. “A disparidade entre protegidos e indefesos, que desafia a ideia de justiça, nunca foi tão gritante e descarada como na crise causada pelo coronavírus.” É a frase com que Donatella Di Cesare encerra o texto e a que me permite dar início a este debate. De facto, neste texto são descritas duas realidades distintas, mas ao mesmo tempo muito semelhantes. Numa primeira, é relatada a vida dos sem abrigo nesta fase onde a mítica expressão “salve-se quem puder” nunca fez tanto sentido. Naturalmente que, numa sociedade desigual e injusta dos tempos atuais, os mais desfavorecidos estão sujeitos a condições miseráveis – no caso, dias e noites passadas dentro de um simples retângulo branco sobre o cimento – sem uma outra alternativa viável. Enquanto que, como a autora afirma: “Em Las Vegas (…) os albergues (…) estão reservados para quem tem dinheiro”, como se o vírus escolhesse por etnia, religião, estatuto social ou por fatores económicos, etc. Não. Não é assim que isto funciona. Talvez valores como respeito, compaixão, generosidade e humildade fossem necessários de colocar em prática. Tal ainda não aconteceu. O mesmo se passa numa segunda realidade no campo de refugiados da Grécia em que, os mesmos são empilhados em tendas e abrigos em ruínas. O objetivo seria ajudar a salvar vidas deste vírus indomável, mas parece-me que o efeito é precisamente o contrário: Um campo onde o frio, fome, sobrelotação, e falta de água tomam conta de tudo e todos, ajudando assim a propagação fácil do vírus. “O pobre não é digno de resgate porque é o consumidor falido um a menos e não um mais no complicado orçamento.” Mas será que temos o direito de priorizar o dinheiro à própria vida? É uma questão em aberto, a que só os próximos tempos poderão ditar a resposta. Carolina Brandão Santos, nº7, 12ºF 2. De facto, a pandemia de coronavírus trouxe-nos diversas consequências a nível político, económico e social. Donatella Di Cesare, autora do texto, sublinha que «a disparidade entre protegidos e indefesos nunca foi tão gritante e descarada» como nas atuais circunstâncias em que vivemos. Posto isto, a filósofa italiana apresenta-nos dois casos onde estas disparidades são notórias. Começa por relatar a situação dos sem-abrigo deslocados devido ao contágio na Catolic Charities em Las Vegas: estão arrumados como carros num parque de estacionamento ao ar livre. Mesmo que provisoriamente e respeitando o distanciamento de segurança, as condições a que estas pessoas são sujeitas são lamentáveis. E mesmo assim, as condições sanitárias mínimas são reservadas a quem tem dinheiro.
  • 33. 33 PsicologiaB 12ºAno: O vírus inesperado (?) que nos faz pensar DeClara nº 36 outubro 2020 No entanto, estes sem-abrigo não se encontram no pior cenário. O caso dos refugiados em Lesbos (Moria), que a filósofa contemporânea nos relata seguidamente, é bastante pior: estas pessoas encontram-se empilhadas em tendas e abrigos em ruínas sem alimento e quaisquer condições de saneamento, condições estas propícias à contração de covid-19. Para além de se encontrarem nas já referidas condições deploráveis, os migrantes estão fechados atrás de grades e arame farpado, sem terem cometido qualquer crime. Deste modo, torna-se evidente que a crise causada pelo novo vírus veio agravar o desinteresse geral pelo que, no meu ponto de vista, é o mais importante: a vida humana. Mas aí está: «A opinião pública europeia tem mais no que pensar». Os sinais enviados pelas organizações humanitárias continuam sem ser ouvidos e a caridade permanece sendo um «impulso ocasional». Deixam seres humanos em condições cruéis e desumanas, apenas porque «o pobre é um consumidor falido», «um a menos», «um buraco negro inútil». Já sabia que este mundo era movido a dinheiro, mas nunca pensei que o ser humano pudesse ser tão egoísta e não demonstrar um pingo de compaixão, especialmente nesta altura crítica onde o mais importante é a união. Confesso que desconhecia ambos os casos que me foram apresentados, porém a escrita deste comentário proporcionou-me momentos reflexivos que me tornaram uma pessoa muito mais atenta à realidade envolvente e sem fé na humanidade. José Tomada, nº9, 12ºB 3. No texto é relatada a situação de desigualdade social, que piorou com a expansão do coronavírus. A necessidade de fazer quarentena e o fecho de muitos serviços não foi fácil para ninguém, mas foi mais difícil para uns do que para outros. Os sem-abrigo de Las Vegas e os refugiados que vivem em condições miseráveis são exemplos dos que sofreram mais com a pandemia. O que fazemos em relação a isso? Como ajudamos? Na minha opinião os “sinais das organizações humanitárias” deviam ser ouvidos, e os necessitados deviam ser ajudados, especialmente numa altura tão difícil como a que estamos a viver. Com o coronavírus é que se destacaram as desigualdades sociais e viu-se como uma mesma situação pode ter diferentes impactos nas pessoas. Fechar os olhos e dizer “É a vida” nunca é solução, e as situações relatadas são reais, com pessoas reais, que estão realmente a sofrer. Muitas vezes estamos tão isolados na nossa bolha que não nos conseguimos aperceber da realidade que nos rodeia. Margarida Santos, nº 18, 12ºG
  • 34. 34 PsicologiaB 12ºAno: O vírus inesperado (?) que nos faz pensar DeClara nº 36 outubro 2020 Para terminar, uma palavra sobre o texto do Papa Francisco – Fratelli Tutti, Carta Encíclica sobre a fraternidade e a amizade social acabado de publicar. Como refere o Papa Francisco no Parágrafo 7: ”Além disso, quando estava a redigir esta carta, irrompeu de forma inesperada a pandemia covid 19, que deixou a descoberto as nossas falsas seguranças.” Por conseguinte, esta carta encíclica vai ficar marcada pelo momento em que foi redigida e torna- se num dos textos essenciais a considerar para nos ajudar a refletir sobre a grave crise que atravessamos. A certa altura da carta, podemos ler: É neste caminho entre a desilusão e a esperança, o confronto e o encontro que nos situamos e que tortuosamente estamos a trilhar. Tenhamos ainda, José Tomada, alguma fé na Humanidade. Professora de Psicologia 12ºB Isabel Moura Silva “No mundo atual, esmorecem os sentimentos de pertença à mesma Humanidade; e o sonho de construirmos juntos a justiça e a paz parece uma utopia de outros tempos. Vemos como reina uma indiferença acomodada, fria e globalizada, filha de uma profunda desilusão que se esconde por detrás desta ilusão enganadora: considerar que podemos ser omnipotentes e esquecer que nos encontramos todos no mesmo barco. Esta desilusão, que deixa para trás os grandes valores fraternos, conduz a uma espécie de cinismo. Esta é a tentação que temos diante de nós, se formos por este caminho do desengano ou da desilusão. O isolamento e o fechamento em nós mesmos ou nos próprios interesses nunca serão o caminho para voltar a dar esperança e realizar uma renovação, mas é a proximidade, a cultura do encontro. O isolamento, não; a proximidade, sim. Cultura do confronto, não; cultura do encontro, sim.” Parágrafo 30, pág.23
  • 35. 35 Química 12º Ano: O COVID-19 e o AMBIENTE DeClara nº 36 outubro 2020 COVID-19: UM DESCANSO PARA O MEIO AMBIENTE ? Desde que o novo vírus, COVID-19, surgiu, que os hábitos humanos nunca mais voltaram a ser os mesmos. No início da pandemia a ciência sabia muito pouco acerca desta nova adversidade, pelo que o conhecimento humano tem vindo a crescer a um nível muito rápido em muito pouco tempo. Face esta dificuldade a população mundial viu-se obrigada a enfrentare-la adaptando-se a novos métodos e formas de vida, que nos tem vindo a prevenir contra este vírus podendo viver em conjunto com ele da forma mais segura possível. A comunidade científica no início desta pandemia, acreditava que esta crise viria a aumentar a luta por um planeta mais verde, pois como a população estaria em confinamento, a atividade humana iria reduzir-se em consequência da diminuição de construções, do alto consumo humano e da poluição causada pelas fábricas. Para podermos viver com este vírus foram ainda criados métodos e modos de vida, tais como: a lavagem frequente das mãos ou a utilização de álcool para desinfeção, a desinfeção repetida de espaços fechados, evitar ajuntamentos, a utilização de luvas descartáveis e principalmente o uso de máscaras descartáveis e reutilizáveis. Agora, será a utilização de máscaras e luvas descartáveis a melhor forma de haver prevenção do vírus e ao mesmo tempo prevenir a poluição? Tem-se verificado comportamentos contrários a esta possibilidade, visto que este material é descartável tornando-se mais um constituinte do lixo doméstico. Depois de salvar vidas, material usado contra a Covid-19 passa do lixo ao fundo do mar, onde pode levar 450 anos para se desfazer. Sucede-se agora a consciência de que a pandemia de Covid-19, afinal, poderá não ser assim tão boa para o ambiente como alguns chegaram a pensar. Qual o impacto ambiental de utilizar uma máscara descartável todos os dias? Se no Reino Unido cada habitante usar uma máscara descartável por dia durante um ano, isso corresponderá a 66 mil toneladas de plástico contaminado deitado ao lixo, contribuindo para um impacto dez vezes maior nas alterações climáticas por comparação com o uso de máscaras reutilizáveis. Assim sendo é necessário que se adotem medidas para diminuir essa poluição causada pelos materiais descartáveis utilizados. As máscaras reutilizáveis comparadas com as máscaras descartáveis são uma excelente opção. Deste modo deveria haver uma campanha de informação e de incentivo à adoção de medidas, para poupar os resíduos e ao mesmo passo se relacionar com o combate à pandemia de forma segura. É importante que se levem a sério as causas da Covid- 19 para se impedirem novos surtos idênticos no futuro, desta ou de outra doença similar.
  • 36. 36 DeClara nº 36 outubro 2020 As doenças infeciosas de larga escala podem tornar-se cada vez mais frequentes devido às alterações climáticas, ao aumento da urbanização, à destruição de habitats de vida selvagem, à perda de biodiversidade e até devido à expansão da agricultura intensiva para responder ao aumento da procura global por proteína animal. Segundo Inger Andersen, diretora do PNUMA, sabe-se que 75% das doenças infeciosas emergentes são zoonoses (doenças provocadas por microrganismos que saltam a barreira de transmissão do animal para o homem), da mesma maneira que 60% das doenças infeciosas atualmente conhecidas nos humanos o são. A percentagem de infeção de doenças entre animal-Homem é tão elevada, porque como estamos constantemente a invadir o habitat natural destes animais, aumentamos o risco de contágio. É então necessário que o ambiente seja considerado na abordagem a este problema de saúde pública, pois doenças como a Ébola, SARS, Zika, gripe das aves e, agora, o SARS-CoV2, todos vieram parar ao homem através de animais e entre estas doenças poderá vir a haver piores, pelo que diminuição da insistência pela luta de um planeta verde e a invasão da vida animal para atividade humana não deve sequer ser uma opção. Se cada um de nós adotar medidas para combater este e outros vírus, que poderão vir a aparece, e principalmente controlar a poluição, irá fazer a diferença, pois o coletivo inicia-se pelo individual. Cabe apenas a nós, humanos, mudar o rumo deste planeta, pois se nós não o fizermos, mais ninguém o fará por nós. Curiosidades Em Hong Kong, dois pandas acasalaram pela primeira vez em dez anos depois de o jardim zoológico onde habitam ter encerrado temporariamente. Porém os pandas não foram os únicos a beneficiar com as medidas de contenção devido a Covid-19, no Alasca, a menor circulação de navios de cruzeiro pode ajudar nos rituais de acasalamento das focas. E na Índia, os animais começaram a tomar as ruas numa altura em que milhares de milhões de habitantes estão em confinamento obrigatório. Apelamos a uma sociedade mais consciente para um mundo melhor para todos. https://observador.pt/2020/07/10/a-covid-19-veio-salvar-o-planeta-ou-nem-por-isso/ https://www.rtp.pt/noticias/mundo/covid-19-animais-selvagens-estao-a-beneficiar-do-confinamento-dos-humanos_n1219397 Jéssica Brito e Mariana Ricou Química 12º Ano: O COVID-19 e o AMBIENTE
  • 37. 37 DeClara nº 36 outubro 2020 Máscaras e luvas, a nova poluição dos oceanos! Nos dias de hoje estamos diante uma pandemia que apesar de ter as suas vantagens em termos da poluição como por exemplo o uso diminutivo dos transportes e energias, teve também efeitos negativos que nos podem fazer ponderar se de facto a pandemia teve mais vantagens ou desvantagens. Nos dias de hoje, é inevitável ter que usar uma máscara ou umas simples luvas que nos protegem. Contudo a utilização de máscaras e luvas cresceu nos últimos meses, mas a forma como os equipamentos estão a ser descartados tem contribuído para o aumento da poluição nos mares e oceanos. Todas estas formas de poluição contribuem para a destruição da vida marinha como a conhecemos, podendo ser considerado um crime ambiental contra a mesma devendo estas ser paradas de forma imediata. Para além disso, o centro de reciclagem da capital portuguesa explica que as máscaras não são recicláveis e que por isso devem ser colocadas no lixo comum, algo que não tem sido feito visto que a poluição dos oceanos e dos restantes ecossistemas continua a aumentar. Em suma a pandemia afetou negativamente não só a economia, mas também os diversos ecossistemas existentes no nosso planeta. Apesar do tempo passado a quarentena continua e o uso de equipamento de proteção continua a ser procurado e também muito utilizado devendo então haver existência de medidas para que a preservação dos ecossistemas seja uma das prioridades nestes tempos já difíceis. Pedro Guerra nº19 e Pedro Botelho nº20 Química 12ºC: O COVID-19 e o AMBIENTE
  • 38. 38 DeClara nº 36 outubro 2020 Professora de Química 12ºC Isabel Pinto Vivemos em uma situação incomum e com muitas dúvidas em relação ao vírus que colocou o mundo inteiro sob controle e, além disso, que vem nos surpreendendo com consequências ambientais inesperadas. As ordens de isolamento em quase todo o mundo e a paralisação da atividade industrial, bem como a redução de deslocamentos, devolveram às principais cidades do mundo seu céu azul e reduziram os níveis de poluição. Ainda assim a pandemia esta a tornar-se uma ameaça ao meio ambiente. Rara é a bolsa ou mochila na qual, para se proteger, não são encontradas máscaras desinfetantes, luvas e géis. Esses elementos se tornaram essenciais para a humanidade, mas são tremendamente prejudiciais se não agirmos com responsabilidade ao descartá-los. Enquanto podemos ver um céu claro e livre de poluição, o consumo de plásticos continua a aumentar consideravelmente. Segundo a edição norte-americana da revisa Forbes, a indústria do plástico está a aproveitar o medo e a incerteza em torno da pandemia para adiar medidas ambientais que visam precisamente a redução da poluição provocada pelo plástico. Justificam a utilização de sacos descartáveis, por exemplo, como forma de prevenção. Em Portugal, a questão também se impõe. Em Lisboa, por exemplo, a Câmara Municipal deixou de fazer a recolha seletiva porta-a-porta, o que significa que os moradores que quiserem reciclar terão de se deslocar até ao contentor mais próximo. No campo dos supermercados, o Continente deixou de recolher os sacos de plástico entregues em encomendas online anteriores. Cabe também aos consumidores assegurarem que o destino dos mesmos é o ecoponto amarelo. Porém, existem várias medidas que podem ser tomadas de modo a ajudar à redução da poluição por plásticos, como o uso de máscaras reutilizáveis e o depósito correto dos materiais de proteção pessoal no lixo. Covid-19, bom para o meio ambiente? Química 12º Ano: O COVID-19 e o AMBIENTE Eliandro Melo nº4 12ºC Tomás Gama nº25 12ºC
  • 39. 39 DeClara nº 36 outubro 2020 Química 12º Ano: O COVID-19 e o AMBIENTE Covid-19: O falso ambientalista Rodrigo Encarnação Miguel Ferreira A diminuição da produção fabril de todo o mundo aliada à consequente diminuição do deslocamento humano causada pela pandemia do novo corona vírus levou a uma diminuição tremenda da poluição atmosférica. Na verdade, cientistas da universidade de Stanford estimavam que, até Abril, na China, tenham sido salvas 75 mil vidas devido à diminuição da emissão de gases para a atmosfera. Em Portugal também se verificou esta diminuição, registando-se na capital uma redução de 80% da poluição atmosférica local. No entanto, nem tudo são rosas, e o corona vírus trouxe uma nova forma de poluição dos oceanos, os materiais de autoproteção. Por todo o mundo verificou-se uma grande acumulação destes materiais (máscaras descartáveis e luvas de latex) nas zonas costeiras que preocupam gravemente os ambientalistas. Muitos animais marítimos têm sido encontrados feridos e até mortos fruto do encontro com estes materiais que as pessoas abandonam nas ruas. Nos últimos meses têm vindo a acrescer os relatos de aves que perdem a vida pela ingestão de luvas, animais com as patas presas por elásticos, Está causada uma nova forma de poluição há qual ainda não existe uma resposta imediata. A solução, por enquanto passa por não abandonar estes materiais sendo depositados nos contentores indiferenciados (sendo materiais contaminados não devem ser deixados na reciclagem), aqui se encontra o primeiro problema: O que fazer aos elásticos das máscaras e às luvas de latex que usamos? No imediato o recomendado para as máscaras é que, antes de serem depositadas no lixo convencional, sejam cortados os elásticos respetivos e estes sim direcionados para os contentores de reciclagem correspondentes. Concluindo, a falsa sensação de recuperação ambiental não passa disso, um engano. O que ganhamos com a diminuição da poluição atmosférica perdemos com o aumento da marítima e a nós cabe cumprir as indicações que nos são dadas e cuidar do nosso planeta mesmo no momento difícil que atravessamos.
  • 40. 40 DeClara nº 36 outubro 2020 Química 12º Ano: O COVID-19 e o AMBIENTE A Covid-19 veio salvar o ambiente do planeta, ou nem por isso? Pensamos que o confinamento associado à pandemia reduziu o impacto ambiental, mas a verdade é que não é bem assim. Começou a identificar-se resíduos associados à pandemia (máscaras descartáveis, luvas…) nos rios e no mar, constituindo assim um “novo tipo de poluição”. Deste modo, é importante apelar ao uso de máscaras reutilizáveis. A pandemia é, sem dúvida, uma situação extremamente preocupante, mas não podemos deixar o ambiente para segundo plano. Parece que as reuniões, as campanhas e os movimentos e os projetos para promover a sustentabilidade ambiental foram esquecidas. No entanto, neste momento é fundamental recordá-la. O confinamento parou o mundo. É verdade que locais habitualmente muito poluídos beneficiaram de uma redução drástica da poluição nas semanas de isolamento. Contudo, esta redução não implicou o desaparecimento das concentrações de dióxido de carbono. A maior parte das mudanças observadas em 2020 provavelmente serão temporárias, uma vez que não refletem alterações no nosso modo de vida. Entre os inúmeros desafios ambientais trazidos pela Covid-19 contam-se ainda o receio generalizado de frequentar espaços públicos, participar em eventos, utilizar transportes coletivos ou outras infraestruturas partilhadas, passando a usar-se mais o carro nas deslocações. É importante apostar nas caminhadas ao ar livre, nos passeios de bicicleta e na compra de um carro elétrico. Caso contrário, podemos regressar muitos anos atrás em termos de aquecimento global. As pessoas estão preocupadas, mas há uma grande ansiedade para voltarmos à situação anterior. Antes da pandemia, estavam a chegar cada vez mais exemplos de adaptações ao novo paradigma da sustentabilidade ambiental e é importante que isso não seja perdido. Não podemos cometer os erros do passado quando retomarmos a nossa vida normal. Inês Cipriano Joana Gomes Professora de Química 12ºC Isabel Pinto
  • 41. 41 DeClara nº 36 outubro 2020 Nossa Senhora do Rosário Nossa Senhora do Rosário é o título atribuído a Maria, mãe de Jesus, na aparição a São Domingos de Gusmão em 1208 na igreja de Prouille (França). Maria, nessa aparição, ofereceu um Rosário a S. Domingos ficando, assim, conhecida como Nossa Senhora do Rosário. Em 1572 o Papa Pio V instituiu a Nossa Senhora da Vitória como uma festa litúrgica para comemorar a vitória da Batalha de Lepanto (7 de outubro de 1571). A vitória foi atribuída a Nossa Senhora por, naquele dia na Praça de São Pedro (Roma), ter sido realizada uma procissão do rosário para o sucesso da missão da Liga Santa contra os turcos otomanos no Mar Jónico. Em 1573, o Papa Gregório XIII mudou o título da comemoração para "Festa do Santo Rosário". No contexto do Concílio Vaticano II (1962-1965) a solenidade ficou com o nome de Nossa Senhora do Rosário. A festa é comemorada no dia 7 de outubro (aniversário da batalha de Lepanto). Em 13 de Maio de 1917 a Nossa Senhora do Rosário apareceu, em Fátima, a três pastorinhos (Lúcia, Francisco e Jacinta). Professor de EMRC Pedro Fernandes Educação Moral e Religiosa Católica: Nossa Senhora do Rosário
  • 42. 42 DeClara nº 36 outubro 2020 Educação Moral e Religiosa Católica: Dia de Todos-os-Santos A festa do dia de Todos-os-Santos é celebrada em honra de todos os santos. No final do segundo século, os cristãos começaram a honrar as pessoas que tinham sido mortas por causa da sua fé (mártires) e, considerando que elas já estavam com Cristo no céu, oravam para que essas pessoas intercedessem a seu favor. A partir da perseguição de Diocleciano, o número de mártires era tão grande que se tornou impossível designar um dia do ano separado para cada um. O primeiro registo (século IV) de um dia comum para a celebração de todos os mártires aconteceu em Antioquia, no domingo seguinte ao de Pentecostes, tradição que se mantém nas igrejas orientais. A comemoração regular do dia de todos os santos começou quando, em 13 de maio de 609/ 610, o Papa Bonifácio IV dedicou o Panteão (o templo romano em honra a todos os deuses) a Maria e a todos os mártires. A data foi mudada para novembro quando o Papa Gregório III (731-741) dedicou uma capela em Roma a Todos-os-Santos e ordenou que eles fossem homenageados no dia um de novembro. Em 835, o Papa Gregório IV declarou-a uma festa universal. Na realidade, no dia um de novembro já existia uma grande festa pagã de origem celta – ano novo. O dia de todos os santos, com o tempo, foi tendo uma grande importância. Dessa forma, a celebração vespertina foi ganhando uma grande dimensão. Essa vigília, em Inglaterra, era chamada All Hallow´s Eve (vigília de todos os santos). Com o decurso do tempo foi começando a ser chamada All Hallowed Eve, depois All Allow Een e mais tarde Halloween.
  • 43. 43 DeClara nº 36 outubro 2020 No calendário dos antigos celtas, 31 de outubro era a Véspera do Ano-Novo. Os celtas, junto com seus sacerdotes (druidas), acreditavam que, na véspera do ano-novo, as almas dos mortos deambulavam pela terra. Sustentava-se que alimentos, bebidas e sacrifícios podiam apaziguar tais almas. O culto praticado também incluía fogueiras para expulsar os maus espíritos. Em relação ao dia dos fiéis defuntos este é celebrado no dia 2 de Novembro. É uma tradição que remonta ao século II. Nessa altura alguns cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que tinham morrido. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) impuseram a comunidade cristã de dedicar um dia aos mortos. No século XIII esse dia anual passou a ser comemorado em 2 de novembro, porque no dia 1 celebrava-se a Festa de Todos os Santos. A finalizar importa referir que ”A santidade não significa fazer coisas extraordinárias, mas fazer as coisas ordinárias com Amor e Fé.” (Papa Francisco) Pedro Fernandes (Prof. EMRC)https://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_de_Todos_os_Santos https://www.google.com/search?q=dia+de+todos+os+santos&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwi5xrOnu7nsAhWUrHEKHQ40AOYQ_AUoAXoECAc QAw&biw=1280&bih=856#imgrc=3hzozutnxsgafM&imgdii=GuAjttJnti9cHM https://www.google.com/search?q=dia+de+todos+os+santos+&tbm=isch&ved=2ahUKEwjusdbb477sAhVLw4UKHSL-APEQ2- cCegQIABAA&oq=dia+de+todos+os+santos+&gs_lcp=CgNpbWcQA1DeuQFYs7wBYLS_AWgAcAB4AYABoAWIAf0LkgEHMC4xLjUtMpgBAKABAaoBC2d3cy13aXot aW1nwAEB&sclient=img&ei=cYqMX661C8uGlwSi_IOIDw&bih=689&biw=1280#imgrc=0yTM4QD_cDduDM&imgdii=cSxhtXYPtN3TSM Educação Moral e Religiosa Católica: Dia de Todos os Santos
  • 44. 44 DeClara nº 36 outubro 2020 Sobre o padroeiro da cidade do Porto… • Séc. X – Séc. XII – N.S. Vandoma • Séc. XII-Séc. XVI – S. Vicente • Séc. XVI-Séc. XX – Pantaleão • Séc. XX-XXI – N.S. Vandoma Importa, antes de se relatar a sucessão dos acontecimentos que levaram à edificação de diferentes padroeiros, esclarecer que S. João não é o padroeiro da cidade do Porto. A devoção da cidade, inicialmente atinente a Nossa Senhora da Vandoma, está ligada à presença D. Nonego, Bispo francês de Vêndome, que integrava a armada dos Gascões que expulsou, no final do século X, os muçulmanos da cidade do Porto. Na porta principal da muralha da cidade do Porto foi colocada pelo prelado francês, entretanto bispo do Porto, uma imagem de Nossa Senhora tendo, assim, ficado conhecida como a Porta de Vêndome - Vandoma). A partir do século XII, S. Vicente passou a ser o padroeiro da cidade do Porto. O contexto histórico prende-se com a ordenação, em 1176, de D. Afonso Henriques da transladação do corpo de S. Vicente do Promontório dos Corvos (Cabo de S. Vicente) para a cidade de Lisboa. Não obstante, como a cidade de Braga era a eminente localidade cristã do reino, o nosso insigne rei quis que as relíquias passassem por essa localidade minhota. Quando a mula, que transportava as relíquias de S. Vicente, passou pela cidade do Porto, “invadiu” a Sé e subitamente morreu. Tal ato foi interpretado como sinal divino para que as relíquias ficassem no Porto. No entanto, apenas ficou um pequeno osso na ilustre catedral mas, sendo o suficiente, para que S. Vicente fosse considerado como o padroeiro da cidade do Porto. Educação Moral e Religiosa Católica: O Padroeiro da cidade do Porto
  • 45. 45 DeClara nº 36 outubro 2020 Em agosto de 1981, por ação do bispo do Porto D. António Ferreira Gomes, Nossa Senhora de Vandoma passou a ser a Padroeira principal da cidade do Porto, com solenidade litúrgica no dia 11 de Outubro de cada ano. No que respeita à diocese do Porto e à sua Catedral, a padroeira é Nossa Senhora da Assunção. Em síntese: • Padroeiro da diocese do Porto: Nossa Senhora da Assunção; • Padroeiro da Catedral do Porto: Nossa Senhora da Assunção; • Padroeiro atual da cidade do Porto: Nossa Senhora da Vandoma; • Festa popular da cidade do Porto: S. João Fig. 1 Nossa Senhora da Vandoma; S. Pantaleão; S. Vicente No início do século XVI, S. Pantaleão passou a ser o santo protetor do Porto. De facto, face à invasão otomana a Constantinopla (Istambul) em 1453, alguns barcos arménios em fuga à ocupação turca, terão trazido as relíquias de S. Pantaleão para o Porto. As relíquias terão sido deixadas em Miragaia na igreja de S. Pedro em 1453 e, por determinação do bispo D. Diogo de Sousa, transladadas para a Sé do Porto em 1499. Rapidamente a fama de milagreiro ficou adstrita ao santo, nomeadamente no que concerne à cura de doenças. Em 1502 o rei D. Manuel I visita a cidade do Porto e foi à Sé venerar as relíquias de S. Pantaleão. A partir dessa altura S. Pantaleão foi elevado a padroeiro da cidade. Educação Moral e Religiosa Católica: O Padroeiro da cidade do Porto
  • 46. 46 DeClara nº 36 outubro 2020 Fig.3 Porta da Vandoma Fonte: https://portoalities.com/pt/s-joao-nao-e-o-santo-padroeiro-do-porto-entao-quem-e/ http://visao.sapo.pt/opiniao/historias-portuenses/2017-04-15-S.-Vicente-padroeiro-do-Porto http://portoby.livrarialello.pt/sao-pantaleao-padroeiro-do-porto-quase-5-seculos/ http://www.porto.pt/noticias/hoje-e-dia-de-nossa-senhora-da-vandoma-padroeira-da-cidade-do-porto https://pt.wikipedia.org/wiki/Nossa_Senhora_do_Porto https://www.jn.pt/arquivo/2006/interior/a-porta-de-vandoma-e-a-imagem-da-padroeira-553983.html https://agencia.ecclesia.pt/portal/nossa-senhora-de-vandoma/ https://agencia.ecclesia.pt/portal/liturgia-igreja-celebra-assuncao-de-maria-3/ https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%B3nego Pedro Fernandes (Prof. EMRC) Fig. 2 Brasão da cidade do Porto com imagem de Nossa Senhora da Vandoma Educação Moral e Religiosa Católica: O Padroeiro da cidade do Porto
  • 47. 47 DeClara nº 36 outubro 2020 BibliotecaEscolarClaradeResende Prof. E.V. Pedro Taboaço