SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 29
ANTIMICROBIANOSANTIMICROBIANOS
Mecanismos de ResistênciaMecanismos de Resistência
Profa. Cláudia de Mendonça SouzaProfa. Cláudia de Mendonça Souza
Microbiologia ClínicaMicrobiologia Clínica
Depto. de PatologiaDepto. de Patologia
Universidade Federal FluminenseUniversidade Federal Fluminense
Resistência Bacteriana
 Intrínseca
 Adquirida
 Mutações
 Processos de Recombinação Genética
(Conjugação, Transformação e
Transducção)
 Transposição (transposons)
ENZIMA
BOMBA DE
EFLUXO
PERMEABILIDADE
DIMINUIDA
ALTERAÇÃO
DO ALVO
PRINCIPAIS MECANISMOS DE
RESISTÊNCIA BACTERIANA
Modificação do Sítio de Ação
Interior da bactéria
Parede
Celular
Sítio Modificado
Antibiótico
Alteração estrutural do sítio de ação:
Ligação bloqueada
Com a mudança estrutural do alvo, o antibiótico
perde a capacidade de se ligar ao sítio
QUINOLONAS
RIFAMPICINA
β-LACTÂMICOS
MACROLIDEOS
 PBPs (“Penicillin Binding Proteins”)
Ex: β-lactâmicos
 RNA ribossomal
Ex: aminoglicosídeos
 DNA girase
Ex: quinolonas
Alteração do alvo
Alteração de Acesso ao Sítio Alvo:
Diminuição da Permeabilidade
Interior da bactéria
Parede
Celular
Porina
Antibiótico
Antibióticos geralmente entram nas bactérias através de
canais protéicos (porinas) da parede celular de BGN
β-LACTÂMICOS
QUINOLONAS
Alteração do Acesso ao Sítio Alvo:
Bombas de Efluxo
Interior da bactéria
Cell wall
Porina
Antibiótico
Entrada Saída
Bomba Ativa
Bombas no interior da bactéria fazem com que, assim que o
antibiótico entra na célula, ele seja lançado para o meio
externo
TETRACICLINAS
QUINOLONAS
MACROLÍDEOS
Sistemas de efluxo
Schweitzer, H P . 2003. Genet. Mol. Res. 2: 48-62
Tetraciclinas
Macrolídeos
Quinolonas
Inativação do Antibiótico
Interior da bactéria
Parede
Celular
Antibiótico
Sítio de AçãoEnzyme
Antibiótico
destruído
Antibiótic alteredo,
Previne a ligação
As enzimas destroem ou modificam o antibiótico
β- LACTÂMICOS
AMINOGLICOSÍDEOS
CLORANFENICOL
Produção de enzimas
 β- LACTAMASES (esquema de Ambler)
• Classe A: penicilinases, β- lactamases de espectro
estendido (ESBL), carbapenemases (KPC)
• Classe B: Metalo-β- lactamase (carbapenemases)
• Classe C: β- lactamase cromossômica (plasmidial
em algumas espécies)
• Classe D: oxacilinases (algumas: carbapenemases)
 Enzimas Modificadoras de Aminoglicosídeos (EMAs)
 Enzima modificadora do Cloranfenicol
Classe A: β- lactamases clássicas
(Ex. TEM1, SHV1)
• Atualmente, são produzidas pela maioria dos bacilos
Gram-negativos hospitalares
• Os genes são plasmidiais (alta freqüência de
transmissão para bactérias da mesma espécie e
gêneros diferentes)
• As bactérias produtoras são resistentes às
penicilinas de amplo espectro e às cefalosporinas de
primeira geração
• As bactérias são sensíveis às associações com
inibidores de β-lactamases (clavulanato, sulbactam e
tazobactam) e às cefalosporinas de 3ª e 4ª gerações
Classe A: β- lactamases de espectro
extendido (ESBL)
• Derivadas das β- lactamases clássicas (mutação)
• Produzidas por qualquer BGN, sendo Klebsiella spp. e
Escherichia coli os mais freqüentes
• Os genes são plasmidiais
• As bactérias produtoras são resistentes a todas as
cefalosporinas (exceto as de 2a
geração) e ao aztreonam
OPÇÃO TERAPÊUTICA: CARBAPENÊMICOS E
ASSOCIAÇÕES COM INIBIDORES DE β- LACTAMASES
KPC: K. pneumoniae produtora de ESBL e já tem relatos em P. aeruginosa
Classe C: β- lactamases cromossômicas
(AMP-C)
• Produzidas somente quando induzidas pela
desrepressão de genes (constitutiva em P. aeruginosa)
• Os β- lactâmicos indutores mais potentes são:
cefoxitina e imipenem
• Gêneros de BGN onde mais ocorre: Citrobacter,
Enterobacter, Serratia e Providencia
OPÇÃO TERAPÊUTICA: CARBAPENÊMICOS E
CEFEPIMA
Classe B: Metalo-β-lactamases
(Carbapenemases)
• Hidrolisam todos os β-lactâmicos (incluindo os
carbapenêmicos), com exceção do aztreonam
• 9 classes: IMP, VIM, SPM, GIM, SIM, AIM, KHM-1, DIM-1 e
NDM-1
• Detectada em: Pseudomonas aeruginosa, K.
pneumoniae, Acinetobacter spp., etc.
• Não é inibida por inibidores de beta-lactamases (ex.:
ácido clavulânico)
• Inibida por substâncias quelantes (EDTA e compostos
derivados de thióis)
Aztreonam
Figura 2. Disseminação mundial das diferentes classes de metalo-beta-lactamases
Fonte: Metallo-B-lactamases: a last frontier of β−lactams?. Cornaglia, G. et al., 2011.
Resistência emResistência em S. aureusS. aureus
 Resistência a Meticilina (MRSA)Resistência a Meticilina (MRSA)
 Década de 80: Ca-MRSADécada de 80: Ca-MRSA (Comunity Adquired).(Comunity Adquired).
-- CCepas mais sensíveis as outras classes de
antimicrobianos, porém mais virulentas (PVL)
Infecções Hospitalares
Resistência a todos os β−lactâmicos/
Multirresistência
Gene mecA
PbP2a: alterada
PRODUÇÃO DE β-
LACTAMASE
(>90%)
Resistente a:
- Penicilinas naturais
- Penicilinas de amplo-espectro
Sensível a:
- Oxacilina
- Cefalosporinas
- Carbapenêmicos
Resistência emResistência em S. aureusS. aureus
 Década de 40: resistência a penicilinaDécada de 40: resistência a penicilina
PRODUÇÃO DE PBP
ALTERADA: PBP2a
(gene mec A)
SCCmec (Cassete
Cromossômico
estafilocócico)
(50%)
Resistente a:
- Oxacilina (MRSA/ORSA)
- TODOS os β-lactâmicos
Resistência emResistência em S. aureusS. aureus
 Década de 60: resistência a meticilinaDécada de 60: resistência a meticilina
 Década de 90: resistência a vancomicina
 1996: VISA (Japão/EUA)
 2002: VRSA (EUA; gene vanA)
Resistência emResistência em S. aureusS. aureus
RESISTÊNCIA INTRÍNSECARESISTÊNCIA INTRÍNSECA
 Aminoglicosídeos (baixas concentrações)
 Lincosaminas
 Trimetoprim-Sulfametoxazol (somente “in vivo”)
 β-lactâmicos (valores de CMI relativamente elevados)
 Vancomicina (E. casseliflavus, E. gallinarum; níveis baixos)
RESISTÊNCIA EM ENTEROCOCOSRESISTÊNCIA EM ENTEROCOCOS
RESISTÊNCIA ADQUIRIDARESISTÊNCIA ADQUIRIDA
 Aminoglicosídeos (níveis elevados)
Estreptomicina: ribossômica / adenil-transferase
Gentamicina: acetil-transferase + fosfo-transferase
 β-lactâmicos (PBP alterada)
 Glicopeptídeos (VanA, VanB, VanD, VanE, VanG)
 Fluoroquinolonas
 Macrolídeos
 Cloranfenicol
 Tetraciclinas
RESISTÊNCIA EM ENTEROCOCOSRESISTÊNCIA EM ENTEROCOCOS
 1996: primeiro relato de isolamento de amostras com
resistência a vancomicina em Curitiba, PA. E. faecium
vanD
 1997: vários hospitais em São Paulo, SP. E. faecalis
vanA e E. faecium vanA.
 2000: Hospital Pedro Ernesto, Rio de Janeiro, RJ.
 2000: Porto Alegre, RS. E. faecalis vanA
 2002: Hospital Universitário Antônio Pedro, Niterói, RJ.
E. faecalis, vanA.
Ocorrência de VRE no Brasil
 Atualmente no HUAP: outras amostras, tanto
clínicas quanto intestinais de E. faecium
resistentes a vancomicina e de outras espécies,
apresentando o genótipo vanA, têm sido
isoladas no HUAP (raras).
 Importância de um programa de vigilância para
a detecção precoce de pacientes colonizados
com amostras VRE, para o controle da
disseminação deste tipo de resistência dentro
do ambiente hospitalar.
Ocorrência de VRE no Brasil
Distribuição temporal de amostras de Enterococcus
faecium resistentes a vancomicina isoladas em
hospitais do estado de Rio de Janeiro (2002-2006)
Magda de Souza Conceição
Distribuição geográfica dos clones de Enterococcus
faecium resistentes a vancomicina nas cidades do
Rio de Janeiro e Niterói
Magda de Souza Conceição
MECANISMOS DE RESISTÊNCIA AOS
ANTIBIÓTICOS β-LACTÂMICOS
Bactérias Gram negativas
 Klebsiella pneumoniae; Escherichia coli
 Pseudomonas aeruginosa; Acinetobacter spp.
 ALTERAÇÃO DO ALVO (PBPs): raro
 DIMINUIÇÃO DA PERMEABILIDADE DA
MEMBRANA EXTERNA: comum em P. aeruginosa
 BOMBA DE EFLUXO
 PRODUÇÃO DE β-LACTAMASES (ESBL, AmpC,
MβL, OXA)
Principais mecanismos de resistência bacteriana a antimicrobianos

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.Jaqueline Almeida
 
Antimicrobianos final-mga
Antimicrobianos final-mgaAntimicrobianos final-mga
Antimicrobianos final-mgaGlauce Trevisan
 
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...João Marcos
 
Aula 01 Introdução a Microbiologia
Aula 01   Introdução a MicrobiologiaAula 01   Introdução a Microbiologia
Aula 01 Introdução a MicrobiologiaTiago da Silva
 
História e importância da microbiologia
História e importância da microbiologiaHistória e importância da microbiologia
História e importância da microbiologiaFrancisco de Lima
 
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDFICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDFRicardo Portela
 
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof ana claudia
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof ana claudiaCurso antibióticos e resistência bacteriana prof ana claudia
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof ana claudiaDouglas Lício
 
Aula Bactérias - estrutura - morfologia e patogenicidade
Aula  Bactérias - estrutura - morfologia e patogenicidadeAula  Bactérias - estrutura - morfologia e patogenicidade
Aula Bactérias - estrutura - morfologia e patogenicidadeHamilton Nobrega
 
Mecanismo de ação dos antimicrobianos
Mecanismo de ação dos antimicrobianosMecanismo de ação dos antimicrobianos
Mecanismo de ação dos antimicrobianosnanaqueiroz
 
Imunidades das mucosas
Imunidades das mucosasImunidades das mucosas
Imunidades das mucosasLABIMUNO UFBA
 

Mais procurados (20)

TSA
TSATSA
TSA
 
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.
 
Antimicrobianos final-mga
Antimicrobianos final-mgaAntimicrobianos final-mga
Antimicrobianos final-mga
 
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...
 
Estafilococos
EstafilococosEstafilococos
Estafilococos
 
Antibiograma aula
Antibiograma aulaAntibiograma aula
Antibiograma aula
 
Aula 01 Introdução a Microbiologia
Aula 01   Introdução a MicrobiologiaAula 01   Introdução a Microbiologia
Aula 01 Introdução a Microbiologia
 
História e importância da microbiologia
História e importância da microbiologiaHistória e importância da microbiologia
História e importância da microbiologia
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
 
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDFICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
 
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof ana claudia
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof ana claudiaCurso antibióticos e resistência bacteriana prof ana claudia
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof ana claudia
 
Antibiograma micro 01
Antibiograma micro 01Antibiograma micro 01
Antibiograma micro 01
 
TUBERCULOSE
TUBERCULOSETUBERCULOSE
TUBERCULOSE
 
Aula Bactérias - estrutura - morfologia e patogenicidade
Aula  Bactérias - estrutura - morfologia e patogenicidadeAula  Bactérias - estrutura - morfologia e patogenicidade
Aula Bactérias - estrutura - morfologia e patogenicidade
 
Aula 4 - M
Aula 4 - MAula 4 - M
Aula 4 - M
 
Cocos Gram positivos
Cocos Gram positivosCocos Gram positivos
Cocos Gram positivos
 
Antivirais
AntiviraisAntivirais
Antivirais
 
Mecanismo de ação dos antimicrobianos
Mecanismo de ação dos antimicrobianosMecanismo de ação dos antimicrobianos
Mecanismo de ação dos antimicrobianos
 
Introdução à microbiologia
Introdução à microbiologiaIntrodução à microbiologia
Introdução à microbiologia
 
Imunidades das mucosas
Imunidades das mucosasImunidades das mucosas
Imunidades das mucosas
 

Semelhante a Principais mecanismos de resistência bacteriana a antimicrobianos

Antimicrobianos 18 04-2018
Antimicrobianos 18 04-2018Antimicrobianos 18 04-2018
Antimicrobianos 18 04-2018nipeal
 
Uso_racional_antibiotico_2008-1.ppt
Uso_racional_antibiotico_2008-1.pptUso_racional_antibiotico_2008-1.ppt
Uso_racional_antibiotico_2008-1.pptDanielleRodriguesdos
 
RESISTÊNCIA BACTERIANA AOS ANTIBIÓTICOS(1).pptx
RESISTÊNCIA BACTERIANA AOS ANTIBIÓTICOS(1).pptxRESISTÊNCIA BACTERIANA AOS ANTIBIÓTICOS(1).pptx
RESISTÊNCIA BACTERIANA AOS ANTIBIÓTICOS(1).pptxNandaBarboza
 
Apresentação: Estrategias moleculares para combate à resistência bacteriana
Apresentação: Estrategias moleculares para combate à resistência bacterianaApresentação: Estrategias moleculares para combate à resistência bacteriana
Apresentação: Estrategias moleculares para combate à resistência bacterianaAmanda Consulin Amorim
 
Farmacologia 16 antibióticos 2- abordagem clínica - agosto-2011
Farmacologia 16   antibióticos 2- abordagem clínica - agosto-2011Farmacologia 16   antibióticos 2- abordagem clínica - agosto-2011
Farmacologia 16 antibióticos 2- abordagem clínica - agosto-2011Jucie Vasconcelos
 
Alfio rossi junior sessão pediatra 1
Alfio rossi junior   sessão pediatra 1Alfio rossi junior   sessão pediatra 1
Alfio rossi junior sessão pediatra 1Douglas Alves
 
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicosFarmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicosedvandef
 
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicosFarmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicosantoniohenriquedesou2
 
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsander
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsanderCurso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsander
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsanderDouglas Lício
 
Novos antimicrobianos
Novos antimicrobianos Novos antimicrobianos
Novos antimicrobianos Urovideo.org
 
Agentes antibacterianos jun 2010
Agentes antibacterianos jun 2010Agentes antibacterianos jun 2010
Agentes antibacterianos jun 2010Almeida Almeida
 
Antibiotic Therapy Uses Of Stx Plus Tmp Portuguese
Antibiotic Therapy Uses Of Stx Plus Tmp PortugueseAntibiotic Therapy Uses Of Stx Plus Tmp Portuguese
Antibiotic Therapy Uses Of Stx Plus Tmp PortugueseClaudio Pericles
 
Proteção cruzada obtida em camundongos humanizados ceacam1
Proteção cruzada obtida em camundongos humanizados ceacam1   Proteção cruzada obtida em camundongos humanizados ceacam1
Proteção cruzada obtida em camundongos humanizados ceacam1 Angélica Lima
 
Drogas antimicrobianas
Drogas antimicrobianasDrogas antimicrobianas
Drogas antimicrobianaslubioq123
 
Sulfas, Quinolonas e Glicopeptídeos - Antibióticos
Sulfas, Quinolonas e Glicopeptídeos - AntibióticosSulfas, Quinolonas e Glicopeptídeos - Antibióticos
Sulfas, Quinolonas e Glicopeptídeos - AntibióticosTamires Fernandes
 
Como escolher antibioticos
Como escolher antibioticosComo escolher antibioticos
Como escolher antibioticosFredericoMMN
 

Semelhante a Principais mecanismos de resistência bacteriana a antimicrobianos (20)

Antimicrobianos 18 04-2018
Antimicrobianos 18 04-2018Antimicrobianos 18 04-2018
Antimicrobianos 18 04-2018
 
Uso_racional_antibiotico_2008-1.ppt
Uso_racional_antibiotico_2008-1.pptUso_racional_antibiotico_2008-1.ppt
Uso_racional_antibiotico_2008-1.ppt
 
RESISTÊNCIA BACTERIANA AOS ANTIBIÓTICOS(1).pptx
RESISTÊNCIA BACTERIANA AOS ANTIBIÓTICOS(1).pptxRESISTÊNCIA BACTERIANA AOS ANTIBIÓTICOS(1).pptx
RESISTÊNCIA BACTERIANA AOS ANTIBIÓTICOS(1).pptx
 
Apresentação: Estrategias moleculares para combate à resistência bacteriana
Apresentação: Estrategias moleculares para combate à resistência bacterianaApresentação: Estrategias moleculares para combate à resistência bacteriana
Apresentação: Estrategias moleculares para combate à resistência bacteriana
 
Farmacologia 16 antibióticos 2- abordagem clínica - agosto-2011
Farmacologia 16   antibióticos 2- abordagem clínica - agosto-2011Farmacologia 16   antibióticos 2- abordagem clínica - agosto-2011
Farmacologia 16 antibióticos 2- abordagem clínica - agosto-2011
 
Alfio rossi junior sessão pediatra 1
Alfio rossi junior   sessão pediatra 1Alfio rossi junior   sessão pediatra 1
Alfio rossi junior sessão pediatra 1
 
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicosFarmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
 
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicosFarmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
 
Manejo de MRSA
Manejo de MRSAManejo de MRSA
Manejo de MRSA
 
Antimicrobianos 2012
Antimicrobianos 2012Antimicrobianos 2012
Antimicrobianos 2012
 
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsander
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsanderCurso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsander
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsander
 
Novos antimicrobianos
Novos antimicrobianos Novos antimicrobianos
Novos antimicrobianos
 
tsa
tsatsa
tsa
 
Agentes antibacterianos jun 2010
Agentes antibacterianos jun 2010Agentes antibacterianos jun 2010
Agentes antibacterianos jun 2010
 
Antibiotic Therapy Uses Of Stx Plus Tmp Portuguese
Antibiotic Therapy Uses Of Stx Plus Tmp PortugueseAntibiotic Therapy Uses Of Stx Plus Tmp Portuguese
Antibiotic Therapy Uses Of Stx Plus Tmp Portuguese
 
Proteção cruzada obtida em camundongos humanizados ceacam1
Proteção cruzada obtida em camundongos humanizados ceacam1   Proteção cruzada obtida em camundongos humanizados ceacam1
Proteção cruzada obtida em camundongos humanizados ceacam1
 
Drogas antimicrobianas
Drogas antimicrobianasDrogas antimicrobianas
Drogas antimicrobianas
 
Sulfas, Quinolonas e Glicopeptídeos - Antibióticos
Sulfas, Quinolonas e Glicopeptídeos - AntibióticosSulfas, Quinolonas e Glicopeptídeos - Antibióticos
Sulfas, Quinolonas e Glicopeptídeos - Antibióticos
 
Como escolher antibioticos
Como escolher antibioticosComo escolher antibioticos
Como escolher antibioticos
 
Antibióticos.pdf
Antibióticos.pdfAntibióticos.pdf
Antibióticos.pdf
 

Mais de Glauce Trevisan

2010 Trade Marketing - Editora Atlas 2010.pdf
2010 Trade Marketing - Editora Atlas 2010.pdf2010 Trade Marketing - Editora Atlas 2010.pdf
2010 Trade Marketing - Editora Atlas 2010.pdfGlauce Trevisan
 
2011 Agrodistribuidor - Editora Atlas 2011.pdf
2011 Agrodistribuidor - Editora Atlas 2011.pdf2011 Agrodistribuidor - Editora Atlas 2011.pdf
2011 Agrodistribuidor - Editora Atlas 2011.pdfGlauce Trevisan
 
2010 Agricultura Integrada - Fava Neves & Castro - Editora Atlas 2010.pdf
2010 Agricultura Integrada - Fava Neves & Castro - Editora Atlas 2010.pdf2010 Agricultura Integrada - Fava Neves & Castro - Editora Atlas 2010.pdf
2010 Agricultura Integrada - Fava Neves & Castro - Editora Atlas 2010.pdfGlauce Trevisan
 
GOVERNANCA-CORPORATIVA-Prof-Horacio-Forte.pdf
GOVERNANCA-CORPORATIVA-Prof-Horacio-Forte.pdfGOVERNANCA-CORPORATIVA-Prof-Horacio-Forte.pdf
GOVERNANCA-CORPORATIVA-Prof-Horacio-Forte.pdfGlauce Trevisan
 
Karina Santos do Prado.pdf
Karina Santos do Prado.pdfKarina Santos do Prado.pdf
Karina Santos do Prado.pdfGlauce Trevisan
 
Métrica de GC Os Caminhos Trilhados pelas Empresas de Capital Fechado - VF.pdf
Métrica de GC Os Caminhos Trilhados pelas Empresas de Capital Fechado - VF.pdfMétrica de GC Os Caminhos Trilhados pelas Empresas de Capital Fechado - VF.pdf
Métrica de GC Os Caminhos Trilhados pelas Empresas de Capital Fechado - VF.pdfGlauce Trevisan
 
Causalidade infeccao cancer
Causalidade infeccao cancerCausalidade infeccao cancer
Causalidade infeccao cancerGlauce Trevisan
 
Blaser 2017-nature reviews-immunology
Blaser 2017-nature reviews-immunologyBlaser 2017-nature reviews-immunology
Blaser 2017-nature reviews-immunologyGlauce Trevisan
 
Biotecnologia farmaceutica
Biotecnologia farmaceuticaBiotecnologia farmaceutica
Biotecnologia farmaceuticaGlauce Trevisan
 
Abordadgem ao paciente_hematolgico_gilberto
Abordadgem ao paciente_hematolgico_gilbertoAbordadgem ao paciente_hematolgico_gilberto
Abordadgem ao paciente_hematolgico_gilbertoGlauce Trevisan
 

Mais de Glauce Trevisan (13)

2010 Trade Marketing - Editora Atlas 2010.pdf
2010 Trade Marketing - Editora Atlas 2010.pdf2010 Trade Marketing - Editora Atlas 2010.pdf
2010 Trade Marketing - Editora Atlas 2010.pdf
 
2011 Agrodistribuidor - Editora Atlas 2011.pdf
2011 Agrodistribuidor - Editora Atlas 2011.pdf2011 Agrodistribuidor - Editora Atlas 2011.pdf
2011 Agrodistribuidor - Editora Atlas 2011.pdf
 
2010 Agricultura Integrada - Fava Neves & Castro - Editora Atlas 2010.pdf
2010 Agricultura Integrada - Fava Neves & Castro - Editora Atlas 2010.pdf2010 Agricultura Integrada - Fava Neves & Castro - Editora Atlas 2010.pdf
2010 Agricultura Integrada - Fava Neves & Castro - Editora Atlas 2010.pdf
 
Guide_Portuguese.pdf
Guide_Portuguese.pdfGuide_Portuguese.pdf
Guide_Portuguese.pdf
 
GOVERNANCA-CORPORATIVA-Prof-Horacio-Forte.pdf
GOVERNANCA-CORPORATIVA-Prof-Horacio-Forte.pdfGOVERNANCA-CORPORATIVA-Prof-Horacio-Forte.pdf
GOVERNANCA-CORPORATIVA-Prof-Horacio-Forte.pdf
 
Karina Santos do Prado.pdf
Karina Santos do Prado.pdfKarina Santos do Prado.pdf
Karina Santos do Prado.pdf
 
GIFE.pdf
GIFE.pdfGIFE.pdf
GIFE.pdf
 
Métrica de GC Os Caminhos Trilhados pelas Empresas de Capital Fechado - VF.pdf
Métrica de GC Os Caminhos Trilhados pelas Empresas de Capital Fechado - VF.pdfMétrica de GC Os Caminhos Trilhados pelas Empresas de Capital Fechado - VF.pdf
Métrica de GC Os Caminhos Trilhados pelas Empresas de Capital Fechado - VF.pdf
 
Causalidade infeccao cancer
Causalidade infeccao cancerCausalidade infeccao cancer
Causalidade infeccao cancer
 
Blaser 2017-nature reviews-immunology
Blaser 2017-nature reviews-immunologyBlaser 2017-nature reviews-immunology
Blaser 2017-nature reviews-immunology
 
Biotecnologia farmaceutica
Biotecnologia farmaceuticaBiotecnologia farmaceutica
Biotecnologia farmaceutica
 
Chapter morand
Chapter morandChapter morand
Chapter morand
 
Abordadgem ao paciente_hematolgico_gilberto
Abordadgem ao paciente_hematolgico_gilbertoAbordadgem ao paciente_hematolgico_gilberto
Abordadgem ao paciente_hematolgico_gilberto
 

Último

“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasraveccavp
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfManuais Formação
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 

Último (20)

Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 

Principais mecanismos de resistência bacteriana a antimicrobianos

  • 1. ANTIMICROBIANOSANTIMICROBIANOS Mecanismos de ResistênciaMecanismos de Resistência Profa. Cláudia de Mendonça SouzaProfa. Cláudia de Mendonça Souza Microbiologia ClínicaMicrobiologia Clínica Depto. de PatologiaDepto. de Patologia Universidade Federal FluminenseUniversidade Federal Fluminense
  • 2. Resistência Bacteriana  Intrínseca  Adquirida  Mutações  Processos de Recombinação Genética (Conjugação, Transformação e Transducção)  Transposição (transposons)
  • 4. Modificação do Sítio de Ação Interior da bactéria Parede Celular Sítio Modificado Antibiótico Alteração estrutural do sítio de ação: Ligação bloqueada Com a mudança estrutural do alvo, o antibiótico perde a capacidade de se ligar ao sítio QUINOLONAS RIFAMPICINA β-LACTÂMICOS MACROLIDEOS
  • 5.  PBPs (“Penicillin Binding Proteins”) Ex: β-lactâmicos  RNA ribossomal Ex: aminoglicosídeos  DNA girase Ex: quinolonas Alteração do alvo
  • 6. Alteração de Acesso ao Sítio Alvo: Diminuição da Permeabilidade Interior da bactéria Parede Celular Porina Antibiótico Antibióticos geralmente entram nas bactérias através de canais protéicos (porinas) da parede celular de BGN β-LACTÂMICOS QUINOLONAS
  • 7. Alteração do Acesso ao Sítio Alvo: Bombas de Efluxo Interior da bactéria Cell wall Porina Antibiótico Entrada Saída Bomba Ativa Bombas no interior da bactéria fazem com que, assim que o antibiótico entra na célula, ele seja lançado para o meio externo TETRACICLINAS QUINOLONAS MACROLÍDEOS
  • 8. Sistemas de efluxo Schweitzer, H P . 2003. Genet. Mol. Res. 2: 48-62 Tetraciclinas Macrolídeos Quinolonas
  • 9. Inativação do Antibiótico Interior da bactéria Parede Celular Antibiótico Sítio de AçãoEnzyme Antibiótico destruído Antibiótic alteredo, Previne a ligação As enzimas destroem ou modificam o antibiótico β- LACTÂMICOS AMINOGLICOSÍDEOS CLORANFENICOL
  • 10. Produção de enzimas  β- LACTAMASES (esquema de Ambler) • Classe A: penicilinases, β- lactamases de espectro estendido (ESBL), carbapenemases (KPC) • Classe B: Metalo-β- lactamase (carbapenemases) • Classe C: β- lactamase cromossômica (plasmidial em algumas espécies) • Classe D: oxacilinases (algumas: carbapenemases)  Enzimas Modificadoras de Aminoglicosídeos (EMAs)  Enzima modificadora do Cloranfenicol
  • 11. Classe A: β- lactamases clássicas (Ex. TEM1, SHV1) • Atualmente, são produzidas pela maioria dos bacilos Gram-negativos hospitalares • Os genes são plasmidiais (alta freqüência de transmissão para bactérias da mesma espécie e gêneros diferentes) • As bactérias produtoras são resistentes às penicilinas de amplo espectro e às cefalosporinas de primeira geração • As bactérias são sensíveis às associações com inibidores de β-lactamases (clavulanato, sulbactam e tazobactam) e às cefalosporinas de 3ª e 4ª gerações
  • 12. Classe A: β- lactamases de espectro extendido (ESBL) • Derivadas das β- lactamases clássicas (mutação) • Produzidas por qualquer BGN, sendo Klebsiella spp. e Escherichia coli os mais freqüentes • Os genes são plasmidiais • As bactérias produtoras são resistentes a todas as cefalosporinas (exceto as de 2a geração) e ao aztreonam OPÇÃO TERAPÊUTICA: CARBAPENÊMICOS E ASSOCIAÇÕES COM INIBIDORES DE β- LACTAMASES KPC: K. pneumoniae produtora de ESBL e já tem relatos em P. aeruginosa
  • 13. Classe C: β- lactamases cromossômicas (AMP-C) • Produzidas somente quando induzidas pela desrepressão de genes (constitutiva em P. aeruginosa) • Os β- lactâmicos indutores mais potentes são: cefoxitina e imipenem • Gêneros de BGN onde mais ocorre: Citrobacter, Enterobacter, Serratia e Providencia OPÇÃO TERAPÊUTICA: CARBAPENÊMICOS E CEFEPIMA
  • 14. Classe B: Metalo-β-lactamases (Carbapenemases) • Hidrolisam todos os β-lactâmicos (incluindo os carbapenêmicos), com exceção do aztreonam • 9 classes: IMP, VIM, SPM, GIM, SIM, AIM, KHM-1, DIM-1 e NDM-1 • Detectada em: Pseudomonas aeruginosa, K. pneumoniae, Acinetobacter spp., etc. • Não é inibida por inibidores de beta-lactamases (ex.: ácido clavulânico) • Inibida por substâncias quelantes (EDTA e compostos derivados de thióis) Aztreonam
  • 15. Figura 2. Disseminação mundial das diferentes classes de metalo-beta-lactamases Fonte: Metallo-B-lactamases: a last frontier of β−lactams?. Cornaglia, G. et al., 2011.
  • 16.
  • 17. Resistência emResistência em S. aureusS. aureus  Resistência a Meticilina (MRSA)Resistência a Meticilina (MRSA)  Década de 80: Ca-MRSADécada de 80: Ca-MRSA (Comunity Adquired).(Comunity Adquired). -- CCepas mais sensíveis as outras classes de antimicrobianos, porém mais virulentas (PVL) Infecções Hospitalares Resistência a todos os β−lactâmicos/ Multirresistência Gene mecA PbP2a: alterada
  • 18. PRODUÇÃO DE β- LACTAMASE (>90%) Resistente a: - Penicilinas naturais - Penicilinas de amplo-espectro Sensível a: - Oxacilina - Cefalosporinas - Carbapenêmicos Resistência emResistência em S. aureusS. aureus  Década de 40: resistência a penicilinaDécada de 40: resistência a penicilina
  • 19. PRODUÇÃO DE PBP ALTERADA: PBP2a (gene mec A) SCCmec (Cassete Cromossômico estafilocócico) (50%) Resistente a: - Oxacilina (MRSA/ORSA) - TODOS os β-lactâmicos Resistência emResistência em S. aureusS. aureus  Década de 60: resistência a meticilinaDécada de 60: resistência a meticilina
  • 20.
  • 21.  Década de 90: resistência a vancomicina  1996: VISA (Japão/EUA)  2002: VRSA (EUA; gene vanA) Resistência emResistência em S. aureusS. aureus
  • 22. RESISTÊNCIA INTRÍNSECARESISTÊNCIA INTRÍNSECA  Aminoglicosídeos (baixas concentrações)  Lincosaminas  Trimetoprim-Sulfametoxazol (somente “in vivo”)  β-lactâmicos (valores de CMI relativamente elevados)  Vancomicina (E. casseliflavus, E. gallinarum; níveis baixos) RESISTÊNCIA EM ENTEROCOCOSRESISTÊNCIA EM ENTEROCOCOS
  • 23. RESISTÊNCIA ADQUIRIDARESISTÊNCIA ADQUIRIDA  Aminoglicosídeos (níveis elevados) Estreptomicina: ribossômica / adenil-transferase Gentamicina: acetil-transferase + fosfo-transferase  β-lactâmicos (PBP alterada)  Glicopeptídeos (VanA, VanB, VanD, VanE, VanG)  Fluoroquinolonas  Macrolídeos  Cloranfenicol  Tetraciclinas RESISTÊNCIA EM ENTEROCOCOSRESISTÊNCIA EM ENTEROCOCOS
  • 24.  1996: primeiro relato de isolamento de amostras com resistência a vancomicina em Curitiba, PA. E. faecium vanD  1997: vários hospitais em São Paulo, SP. E. faecalis vanA e E. faecium vanA.  2000: Hospital Pedro Ernesto, Rio de Janeiro, RJ.  2000: Porto Alegre, RS. E. faecalis vanA  2002: Hospital Universitário Antônio Pedro, Niterói, RJ. E. faecalis, vanA. Ocorrência de VRE no Brasil
  • 25.  Atualmente no HUAP: outras amostras, tanto clínicas quanto intestinais de E. faecium resistentes a vancomicina e de outras espécies, apresentando o genótipo vanA, têm sido isoladas no HUAP (raras).  Importância de um programa de vigilância para a detecção precoce de pacientes colonizados com amostras VRE, para o controle da disseminação deste tipo de resistência dentro do ambiente hospitalar. Ocorrência de VRE no Brasil
  • 26. Distribuição temporal de amostras de Enterococcus faecium resistentes a vancomicina isoladas em hospitais do estado de Rio de Janeiro (2002-2006) Magda de Souza Conceição
  • 27. Distribuição geográfica dos clones de Enterococcus faecium resistentes a vancomicina nas cidades do Rio de Janeiro e Niterói Magda de Souza Conceição
  • 28. MECANISMOS DE RESISTÊNCIA AOS ANTIBIÓTICOS β-LACTÂMICOS Bactérias Gram negativas  Klebsiella pneumoniae; Escherichia coli  Pseudomonas aeruginosa; Acinetobacter spp.  ALTERAÇÃO DO ALVO (PBPs): raro  DIMINUIÇÃO DA PERMEABILIDADE DA MEMBRANA EXTERNA: comum em P. aeruginosa  BOMBA DE EFLUXO  PRODUÇÃO DE β-LACTAMASES (ESBL, AmpC, MβL, OXA)