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Uso racional de
antimicrobianos
Wílleke Clementino Sleegers
Aula para residentes do HRAS/SES/DF
12 de setembro de 2008
www.paulomargotto.com.br
Para refletir
 Penso antes de prescrever um antimicrobiano
(ATM)?
 Procuro me atualizar sobre ATM?
 Acho que ATM é só para o infectologista?
 Acho que os ATMs são a solução para tudo?
 Lembro de pedir culturas para um diagnóstico
mais preciso?
 Penso em “quem” estou tratando?
 Lembro de suspender o ATM ao término do tto ou
quando não for mais necessário?
 SOCORRO! ATM é muito difícil!
Roteiro da aula
 Casos clínicos
 Introdução
 Resistência microbiana
 Uso racional de ATM
Caso clínico 1
 Criança, 3 anos, com encefalopatia crônica,
internada na UTI há 3 meses, sem conseguir
desmame de VM. No último mês vinha afebril,
estável, apenas dependente de VM. Há 3 dias
inicou febre alta, persistente, hipotensão e
instabilidade hemodinâmica. Rx tórax- piora
significativa e piora da sat O2.
- Qual o diagnóstico mais provide?
- Qual (quays) ATM user?
- Por quanto tempo?
- Quays os germs mais frequentes na UTI?
Caso clínico 2
 Criança, 4 anos, com IVAS e amygdalate de
hepatica. Use com mite frequencies
Amoxicilina, mites vezes por practical
medical, outros vezes por indicia da vicinal.
Nested último episodic não seta responded
ao tratamento.
- Sera necessário internal o paciente?
- A uncial alternative é a chirurgic das amygdales?
- Sera que simper foil bem indicado o uso do
ATM?
- O que fazer com a vicinal?
RESISTÊNCIA BACTERIANA -Definição
 Fenômeno genético relacionado à existência
de genes contidos no microorganismo, que
codificam diferentes mecanismos
bioquímicos que impedem a ação das drogas.
Importante!
Uma Bactéria pode ser resistente in vitro e
responder clinicamente se estiver em local de alta
concentração (Ex. urina); ou o contrário.
Resistência Natural ou Intrínseca
 Caracteriza uma determinada espécie bacteriana e
compõe a herança genética cromossômica do microorganismo.
É um caráter hereditário, transmitido verticalmente as células
filhas.
Ex.: Ausência do receptor para a ação do antibiótico.
Resistência Adquirida
 Surgimento do fenômeno de resistência a um ou vários
antibióticos numa população bacteriana originalmente
sensível.
Mutação / Transferência (Cromossoma, plasmídeo, bacteriófago
ou transposons)
Resistência Induzida
 Desrepressão de genes responsáveis por uma determinada
característica
RESISTÊNCIA BACTERIANA -Definição
Penicilina, 1940, Segunda
Guerra Mundial
Cenário atual- RM
 Em hospitais norte-americanos,
pertencentes ao sistema NNIS (National
Nosocomial Infections Surveillance), entre
os microrganismos isolados em UTIs:
– 89,1% dos SCN (Staphylococcus coagulase
negativa) e 59,5% dos S.aureus eram
resistentes à meticilina;
– 28,5% dos enterococos eram resistentes à
vancomicina.
 A prevalência de MRSA em UTIs norte-
americanas, quase dobrou, passando
de 36,0% para 62,0%, entre 1992 e
2002.
 Uso crescente de vancomicina- R
intermediária
Cenário atual- RM
 Na publicação do sistema NNIS de 2004, 20,6%
dos isolados de Klebsiella spp. eram resistentes
a cef de 3a. geração, significando um aumento
de 47,0%, em relação a um período anterior
compreendendo cinco anos.
 Entre os isolados de P.aeruginosa, 31,9% eram
resistentes às cef de 3a. geração, 29,5% às
fluorquinolonas e 21,1% aos carbapenens, com
elevação da resistência a estes
antimicrobianos, respectivamente, de 20,0%,
9,0% e 15,0% em relação ao período anterior.
Cenário atual- RM
Cenário atual- Novos ATM-
nenhum para Pseudomonas MR
Cenário Atual
Cenário atual - RM
A história dos medicamentos
 2.000 AC: agora, coma esta raiz
 1.000 AC: aquela raiz é pagã. Agora, reze esta
prece.
 1.850 DC: aquela prece é superstição. Agora, beba
esta poção
 1.920 DC: aquela poção é óleo de serpente. Agora,
tome esta pílula
 1.945 DC: aquela pílula é ineficaz. Agora, leve esta
penicilina
 1955 DC: “oops”... Os micróbios mudaram! Agora,
leve esta tetraciclina.
 1960 - 1999: mais 39 “oops”... Agora, leve este
antibiótico mais poderoso.
 2.000 DC: os micróbios venceram! Agora, coma esta
raiz.
Resistência Microbiana
 Estudos realizados por Mc Gowan, 2001,
indicam explicações para a disseminação da
RM:
– 30 a 40% das infecções por microrganismos
resistentes - transmissão cruzada- mãos PS
– 20 a 25% - pressão de seleção do uso de
ATM;
– 20 a 25% -introdução de novos microrganismos;
– 20% - outras causas.
Surgimento da Resistência
 O uso de ATM promove a adaptação ou a morte
dos microrganismos, em um fenômeno
conhecido como pressão de seleção. Os
microrganismos que sobrevivem possuem genes
de resistência, que podem ser transmitidos a
outros microrganismos da mesma espécie ou até
mesmo, de outros espécies.
 Bactérias podem trocar ou transferir genes de
resistência entre elas por diferentes vias, sendo que
estas podem ocorrer independentemente da
replicação bacteriana
Microrganismo resistente
Emergência de resistência
microbiana Microrganismo sensível
Campaign to Prevent Antimicrobial Resistance in Healthcare Settings
MIcrorganismo resistente
Gene de transferência de resistência
Cepas resistentes
raras
Cepas resistentes
Dominantes
Exposição ao
antibiótico
Seleção de cepas resistentes
Campaign to Prevent Antimicrobial Resistance in Healthcare Settings
MECANISMO DE AÇÃO
DOS ANTIBIÓTICOS
Principais mecanismos de RM
Alteração de permeabilidade
As bactérias utilizam esta estratégia na aquisição de
resistência. Alteração específica da membrana celular
externa de P. aeruginosa, pela qual o imipenem geralmente
se difunde, pode excluir o antimicrobiano de seu alvo,
tornando P. aeruginosa resistente ao imipenem.
Principais mecanismos de RM
Alteração do sítio de ação do ATM
MRSA e SCN adquiriram o gene
cromossômico mecA e produzem uma
proteína de ligação da penicilina (PBP ou
PLP) resistente aos β-lactâmicos,
denominada 2a ou 2‘.
Principais mecanismos de RM
Bomba de efluxo
O bombeamento ativo de antimicrobianos do meio
intracelular para o extracelular, isto é, o seu efluxo ativo,
produz resistência bacteriana a determinados
antimicrobianos. A resistência às tetraciclinas codificada
por plasmídeos em Escherichia coli resulta deste efluxo
ativo.
Principais mecanismos de RM
Mecanismo enzimático
- O mecanismo de resistência bacteriano mais importante e
freqüente é a degradação do antimicrobiano por enzimas
Como ocorre?
- Hidrolise do anel beta-lactâmico, destruindo o local de ligação às
PBPs bacterianas impedindo o efeito antibacteriano.
Mecanismo Enzimático
Nas bactérias Gram-negativas, o papel das β-lactamases na
resistência bacteriana é complexo e extenso:
 Verifica-se a presença de quantidades abundantes de
enzimas;
 Muitas delas inativam vários ATM β-lactâmicos,
 Os genes que codificam essas β-lactamases estão sujeitos a
mutações que expandem a atividade enzimática e que são
transferidos de modo relativamente fácil.
 Além disso, as β-lactamases de bactérias Gram-negativas são
secretadas no espaço periplasmático, onde atuam em
conjunto com a barreira de permeabilidade da parede celular
externa, produzindo resistência clinicamente significativa a
antimicrobianos.
Fatores envolvidos na disseminação da resistência
microbiana
Resistência antimicrobiana:
estratégias para prevenção
Saber
utilizar
ATB
Prevenir a
transmissão
Prevenir
Infecção
Diagnóstico
Tratamento
efetivos
Patógeno
Microrganismo resistente
Resistência
microbiana
Uso de
antimicrobianos
Infecção
Campaign to Prevent Antimicrobial Resistance in Healthcare Settings
Microrganismo susceptível
 Contenção da resistência
http://www.who.org
OMS
Estratégias para conter a resistência
Contenção da resistência
 Contenção da resistência
Contenção da resistência
http://www.cdc.gov/drugresistance/healthcare/ha/12steps_HA.htm
12 passos para a contenção da
resistência
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Uso de antimicrobianos
Prevenir transmissão
Passos e estratégias para prevenção da resistência aos
antimicrobianos
Estratégia: PREVENIR INFECÇÃO
Passo 1: Vacinar os pacientes e profissionais de saúde
Passo 2: Retirar os cateteres precocemente
Estratégia: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO EFETIVO DAS INFECÇÕES
Passo 3: Identificar o microrganismo
Passo 4: Consultar o infectologista
Estratégia: USO ADEQUADO DE ANTIMICROBIANOS
Passo 5: Praticar controle de antimicrobianos
Passo 6: Usar dados locais sobre perfil de resistência dos
microrganismos
Passo 7: Tratar infecção, não contaminação
Passo 8: Tratar infecção, não colonização
Passo 9: Saber quando dizer “não” à vancomicina
Passo 10: Suspender os antimicrobianos quando a infecção for
descartada ou tratada
Estratégia: PREVENIR TRANSMISSÃO
Passo 11: Isolar pacientes com microrganismos resistentes
Passo 12: Quebrar a cadeia de transmissão
Uso racional de ATM
Fatores da resistência microbiana:
Conseqüências da resistência
microbiana em serviços de
saúde:
• uso inadequado de antimicrobianos;
• falta de adesão dos profissionais de
saúde às medidas recomendadas
para prevenção da transmissão de
microrganismos.
• aumento da morbidade;
• aumento da mortalidade;
• prolongamento do tempo de
internação hospitalar;
• elevação dos custos do tratamento.
Por que insistir no uso
racional?
 50-75% das prescrições é inadequada
 Uso excessivo ligado à emergência de
cepas multi-resistentes
 Efeitos adversos
 Custos
APECIH - 2002
Por que os médicos insistem
em prescrever errado?
 Diagnóstico incorreto de infecção
 Interpretação errônea do exame
microbiológico
 Falta de conhecimento sobre
patógenos
 Falta de conhecimento sobre droga
OMS
Por que os médicos insistem
em prescrever errado? Parte II
 Antimicrobianos são divididos em
“fracos”, “médios” e “fortes”, o que se
confunde com o conceito de gravidade
clínica
 Insegurança para fazer downstepping
 Prescrição segundo exemplo de
superiores (eu “gosto” da droga X)
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Como escolher o ATM certo?
 3 perguntas- chave:
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“DROGA DE ESCOLHA”
 Mais eficaz, menos tóxica, de menor
espectro e melhor custo-benefício
 Indicação apropriada!
 Não esquecer de suspender!!
Recomendações
 Seleção de um ATM
– Microrganismo (colher culturas!)
– Topografia
– Gravidade
– Toxicidade (passado de reações alérgicas)
– Farmacocinética/farmacodinâmica
– Custo
– Colonização x infecção
– Perfil de sensibilidade do hospital
 ATM não é antitérmico.
 Antes de user ATM, isolar agente causal
 Coleta e transporte adequado das
culturas
Diretrizes em
antibioticoterapia
 Se pcte não responder ao tto em 3-4 dias,
pensar em:
– Escolha errada
– ATM não atinge local de infecção
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Diretrizes em
antibioticoterapia
 Suspender ATM quando terminar o tto
ou não for mais necessário (R, ef col)
 Colher hemoculturas em FOI
 Bacterioscopia
 Observar doses e intervalos
preconizados dos ATM
Diretrizes em
antibioticoterapia
Gram
negativos
Gram
positivos
Neisseria
Moraxella
Staphylococcus
S. aureus
S epidermidis
outros
Streptococus
grupo A= S. pyogenes
grupo D= Enterococcus
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Gram
positivos
Gram
negativos
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Clostridium
Corynebacterium
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Haemophilus
Bordetella
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Escherichia coli
Klebsiella
Proteus
Salmonella
Não
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Pseudomonas
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específica
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Peptostreptococcus
sp.
Prevotella
Veillonella
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“Infra Diafragma”
Clostridium
perfringens, tetani,
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thetaiotamicron
Fusobacterium
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 Atípicas
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 Espiroquetas
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BACTÉRIA POR LOCAL DE
INFECÇÃO
Boca
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Peptostreptococcus
Actinomyces
Pele/Partes Moles
S. aureus
S. pyogenes
S. epidermidis
Pasteurella
Osso
S. aureus
S. epidermidis
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N. gonorrhoeae
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Abdome
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Klebsiella
Enterococcus
Bacteroides sp.
Trato Urinário
E. coli, Proteus
Klebsiella
Enterococcus
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Trato Respiratório
S. pneumoniae
H. influenzae
M. catarrhalis
S. pyogenes
Respiratório Inferior
Comunidade
S. pneumoniae
H. influenzae
K. pneumoniae
Legionella pneumophila
Mycoplasma, Chlamydia
Trato Respiratório
Hospital
K. pneumoniae
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Enterobacter sp.
Serratia sp.
S. aureus
Meninges
S. pneumoniae
N. meningitidis
H. influenza
Group B Strep
E. coli
Listeria
ANTIBIÓTICO “MAIS
FORTE”...
...PODE NÃO SER A
MELHOR OPÇÃO!
Nota do Editor do site,
Dr.Paulo R. Margotto
www.paulomargotto.com.br
Consultem:
Congresso Materno-Infantil e Adolescente do Piauí-
19 a 22 de agosto de 2008: Sepse Neonatal
(bacteriana e fúngica): Uso racional de antibióticos
Autor(es): Paulo R. Margotto

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Uso_racional_antibiotico_2008-1.ppt

  • 1. Uso racional de antimicrobianos Wílleke Clementino Sleegers Aula para residentes do HRAS/SES/DF 12 de setembro de 2008 www.paulomargotto.com.br
  • 2. Para refletir  Penso antes de prescrever um antimicrobiano (ATM)?  Procuro me atualizar sobre ATM?  Acho que ATM é só para o infectologista?  Acho que os ATMs são a solução para tudo?  Lembro de pedir culturas para um diagnóstico mais preciso?  Penso em “quem” estou tratando?  Lembro de suspender o ATM ao término do tto ou quando não for mais necessário?  SOCORRO! ATM é muito difícil!
  • 3. Roteiro da aula  Casos clínicos  Introdução  Resistência microbiana  Uso racional de ATM
  • 4. Caso clínico 1  Criança, 3 anos, com encefalopatia crônica, internada na UTI há 3 meses, sem conseguir desmame de VM. No último mês vinha afebril, estável, apenas dependente de VM. Há 3 dias inicou febre alta, persistente, hipotensão e instabilidade hemodinâmica. Rx tórax- piora significativa e piora da sat O2. - Qual o diagnóstico mais provide? - Qual (quays) ATM user? - Por quanto tempo? - Quays os germs mais frequentes na UTI?
  • 5. Caso clínico 2  Criança, 4 anos, com IVAS e amygdalate de hepatica. Use com mite frequencies Amoxicilina, mites vezes por practical medical, outros vezes por indicia da vicinal. Nested último episodic não seta responded ao tratamento. - Sera necessário internal o paciente? - A uncial alternative é a chirurgic das amygdales? - Sera que simper foil bem indicado o uso do ATM? - O que fazer com a vicinal?
  • 6. RESISTÊNCIA BACTERIANA -Definição  Fenômeno genético relacionado à existência de genes contidos no microorganismo, que codificam diferentes mecanismos bioquímicos que impedem a ação das drogas. Importante! Uma Bactéria pode ser resistente in vitro e responder clinicamente se estiver em local de alta concentração (Ex. urina); ou o contrário.
  • 7. Resistência Natural ou Intrínseca  Caracteriza uma determinada espécie bacteriana e compõe a herança genética cromossômica do microorganismo. É um caráter hereditário, transmitido verticalmente as células filhas. Ex.: Ausência do receptor para a ação do antibiótico. Resistência Adquirida  Surgimento do fenômeno de resistência a um ou vários antibióticos numa população bacteriana originalmente sensível. Mutação / Transferência (Cromossoma, plasmídeo, bacteriófago ou transposons) Resistência Induzida  Desrepressão de genes responsáveis por uma determinada característica RESISTÊNCIA BACTERIANA -Definição
  • 9.
  • 10. Cenário atual- RM  Em hospitais norte-americanos, pertencentes ao sistema NNIS (National Nosocomial Infections Surveillance), entre os microrganismos isolados em UTIs: – 89,1% dos SCN (Staphylococcus coagulase negativa) e 59,5% dos S.aureus eram resistentes à meticilina; – 28,5% dos enterococos eram resistentes à vancomicina.
  • 11.  A prevalência de MRSA em UTIs norte- americanas, quase dobrou, passando de 36,0% para 62,0%, entre 1992 e 2002.  Uso crescente de vancomicina- R intermediária Cenário atual- RM
  • 12.  Na publicação do sistema NNIS de 2004, 20,6% dos isolados de Klebsiella spp. eram resistentes a cef de 3a. geração, significando um aumento de 47,0%, em relação a um período anterior compreendendo cinco anos.  Entre os isolados de P.aeruginosa, 31,9% eram resistentes às cef de 3a. geração, 29,5% às fluorquinolonas e 21,1% aos carbapenens, com elevação da resistência a estes antimicrobianos, respectivamente, de 20,0%, 9,0% e 15,0% em relação ao período anterior. Cenário atual- RM
  • 13. Cenário atual- Novos ATM- nenhum para Pseudomonas MR
  • 16. A história dos medicamentos  2.000 AC: agora, coma esta raiz  1.000 AC: aquela raiz é pagã. Agora, reze esta prece.  1.850 DC: aquela prece é superstição. Agora, beba esta poção  1.920 DC: aquela poção é óleo de serpente. Agora, tome esta pílula  1.945 DC: aquela pílula é ineficaz. Agora, leve esta penicilina  1955 DC: “oops”... Os micróbios mudaram! Agora, leve esta tetraciclina.  1960 - 1999: mais 39 “oops”... Agora, leve este antibiótico mais poderoso.  2.000 DC: os micróbios venceram! Agora, coma esta raiz.
  • 17. Resistência Microbiana  Estudos realizados por Mc Gowan, 2001, indicam explicações para a disseminação da RM: – 30 a 40% das infecções por microrganismos resistentes - transmissão cruzada- mãos PS – 20 a 25% - pressão de seleção do uso de ATM; – 20 a 25% -introdução de novos microrganismos; – 20% - outras causas.
  • 18. Surgimento da Resistência  O uso de ATM promove a adaptação ou a morte dos microrganismos, em um fenômeno conhecido como pressão de seleção. Os microrganismos que sobrevivem possuem genes de resistência, que podem ser transmitidos a outros microrganismos da mesma espécie ou até mesmo, de outros espécies.  Bactérias podem trocar ou transferir genes de resistência entre elas por diferentes vias, sendo que estas podem ocorrer independentemente da replicação bacteriana
  • 19.
  • 20. Microrganismo resistente Emergência de resistência microbiana Microrganismo sensível Campaign to Prevent Antimicrobial Resistance in Healthcare Settings MIcrorganismo resistente Gene de transferência de resistência
  • 21. Cepas resistentes raras Cepas resistentes Dominantes Exposição ao antibiótico Seleção de cepas resistentes Campaign to Prevent Antimicrobial Resistance in Healthcare Settings
  • 22. MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS
  • 23.
  • 24. Principais mecanismos de RM Alteração de permeabilidade As bactérias utilizam esta estratégia na aquisição de resistência. Alteração específica da membrana celular externa de P. aeruginosa, pela qual o imipenem geralmente se difunde, pode excluir o antimicrobiano de seu alvo, tornando P. aeruginosa resistente ao imipenem.
  • 25. Principais mecanismos de RM Alteração do sítio de ação do ATM MRSA e SCN adquiriram o gene cromossômico mecA e produzem uma proteína de ligação da penicilina (PBP ou PLP) resistente aos β-lactâmicos, denominada 2a ou 2‘.
  • 26. Principais mecanismos de RM Bomba de efluxo O bombeamento ativo de antimicrobianos do meio intracelular para o extracelular, isto é, o seu efluxo ativo, produz resistência bacteriana a determinados antimicrobianos. A resistência às tetraciclinas codificada por plasmídeos em Escherichia coli resulta deste efluxo ativo.
  • 27. Principais mecanismos de RM Mecanismo enzimático - O mecanismo de resistência bacteriano mais importante e freqüente é a degradação do antimicrobiano por enzimas Como ocorre? - Hidrolise do anel beta-lactâmico, destruindo o local de ligação às PBPs bacterianas impedindo o efeito antibacteriano.
  • 28. Mecanismo Enzimático Nas bactérias Gram-negativas, o papel das β-lactamases na resistência bacteriana é complexo e extenso:  Verifica-se a presença de quantidades abundantes de enzimas;  Muitas delas inativam vários ATM β-lactâmicos,  Os genes que codificam essas β-lactamases estão sujeitos a mutações que expandem a atividade enzimática e que são transferidos de modo relativamente fácil.  Além disso, as β-lactamases de bactérias Gram-negativas são secretadas no espaço periplasmático, onde atuam em conjunto com a barreira de permeabilidade da parede celular externa, produzindo resistência clinicamente significativa a antimicrobianos.
  • 29. Fatores envolvidos na disseminação da resistência microbiana
  • 30. Resistência antimicrobiana: estratégias para prevenção Saber utilizar ATB Prevenir a transmissão Prevenir Infecção Diagnóstico Tratamento efetivos Patógeno Microrganismo resistente Resistência microbiana Uso de antimicrobianos Infecção Campaign to Prevent Antimicrobial Resistance in Healthcare Settings Microrganismo susceptível
  • 31.  Contenção da resistência http://www.who.org OMS Estratégias para conter a resistência Contenção da resistência
  • 32.  Contenção da resistência Contenção da resistência http://www.cdc.gov/drugresistance/healthcare/ha/12steps_HA.htm 12 passos para a contenção da resistência Prevenir infecções Diagnóstico Uso de antimicrobianos Prevenir transmissão
  • 33. Passos e estratégias para prevenção da resistência aos antimicrobianos Estratégia: PREVENIR INFECÇÃO Passo 1: Vacinar os pacientes e profissionais de saúde Passo 2: Retirar os cateteres precocemente Estratégia: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO EFETIVO DAS INFECÇÕES Passo 3: Identificar o microrganismo Passo 4: Consultar o infectologista Estratégia: USO ADEQUADO DE ANTIMICROBIANOS Passo 5: Praticar controle de antimicrobianos Passo 6: Usar dados locais sobre perfil de resistência dos microrganismos Passo 7: Tratar infecção, não contaminação Passo 8: Tratar infecção, não colonização Passo 9: Saber quando dizer “não” à vancomicina Passo 10: Suspender os antimicrobianos quando a infecção for descartada ou tratada Estratégia: PREVENIR TRANSMISSÃO Passo 11: Isolar pacientes com microrganismos resistentes Passo 12: Quebrar a cadeia de transmissão
  • 34. Uso racional de ATM Fatores da resistência microbiana: Conseqüências da resistência microbiana em serviços de saúde: • uso inadequado de antimicrobianos; • falta de adesão dos profissionais de saúde às medidas recomendadas para prevenção da transmissão de microrganismos. • aumento da morbidade; • aumento da mortalidade; • prolongamento do tempo de internação hospitalar; • elevação dos custos do tratamento.
  • 35. Por que insistir no uso racional?  50-75% das prescrições é inadequada  Uso excessivo ligado à emergência de cepas multi-resistentes  Efeitos adversos  Custos APECIH - 2002
  • 36. Por que os médicos insistem em prescrever errado?  Diagnóstico incorreto de infecção  Interpretação errônea do exame microbiológico  Falta de conhecimento sobre patógenos  Falta de conhecimento sobre droga OMS
  • 37. Por que os médicos insistem em prescrever errado? Parte II  Antimicrobianos são divididos em “fracos”, “médios” e “fortes”, o que se confunde com o conceito de gravidade clínica  Insegurança para fazer downstepping  Prescrição segundo exemplo de superiores (eu “gosto” da droga X)  Propaganda da indústria farmacêutica
  • 38. Como escolher o ATM certo?  3 perguntas- chave: – Qual é o sítio da infecção? (diag clínico) – Quays os prováveis patógenos? – Qual a gravidade da infecção?
  • 39. “DROGA DE ESCOLHA”  Mais eficaz, menos tóxica, de menor espectro e melhor custo-benefício  Indicação apropriada!  Não esquecer de suspender!!
  • 40. Recomendações  Seleção de um ATM – Microrganismo (colher culturas!) – Topografia – Gravidade – Toxicidade (passado de reações alérgicas) – Farmacocinética/farmacodinâmica – Custo – Colonização x infecção – Perfil de sensibilidade do hospital
  • 41.  ATM não é antitérmico.  Antes de user ATM, isolar agente causal  Coleta e transporte adequado das culturas Diretrizes em antibioticoterapia
  • 42.  Se pcte não responder ao tto em 3-4 dias, pensar em: – Escolha errada – ATM não atinge local de infecção – Abscesso – Defeito da imunidade do pcte – Febre pela droga – Cateter venoso, cateter vesical, corpo estranho Diretrizes em antibioticoterapia
  • 43.  Suspender ATM quando terminar o tto ou não for mais necessário (R, ef col)  Colher hemoculturas em FOI  Bacterioscopia  Observar doses e intervalos preconizados dos ATM Diretrizes em antibioticoterapia
  • 46. ANAERÓBIOS “Supra Diafragma” Peptococcus sp. Peptostreptococcus sp. Prevotella Veillonella Actinomyces “Infra Diafragma” Clostridium perfringens, tetani, e difficile Bacteroides fragilis, disastonis, ovatus, thetaiotamicron Fusobacterium
  • 47. OUTRAS BACTÉRIAS  Atípicas » Legionella pneumophila » Mycoplasma pneumoniae ou hominis » Chlamydia pneumoniae ou trachomatis  Espiroquetas » Treponema pallidum (sífilis) » Borrelia burgdorferi (Lyme)
  • 48. BACTÉRIA POR LOCAL DE INFECÇÃO Boca Peptococcus Peptostreptococcus Actinomyces Pele/Partes Moles S. aureus S. pyogenes S. epidermidis Pasteurella Osso S. aureus S. epidermidis Streptococci N. gonorrhoeae Gram-negative rods Abdome E. coli, Proteus Klebsiella Enterococcus Bacteroides sp. Trato Urinário E. coli, Proteus Klebsiella Enterococcus Staph saprophyticus Trato Respiratório S. pneumoniae H. influenzae M. catarrhalis S. pyogenes Respiratório Inferior Comunidade S. pneumoniae H. influenzae K. pneumoniae Legionella pneumophila Mycoplasma, Chlamydia Trato Respiratório Hospital K. pneumoniae P. aeruginosa Enterobacter sp. Serratia sp. S. aureus Meninges S. pneumoniae N. meningitidis H. influenza Group B Strep E. coli Listeria
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 54. ...PODE NÃO SER A MELHOR OPÇÃO!
  • 55. Nota do Editor do site, Dr.Paulo R. Margotto www.paulomargotto.com.br Consultem: Congresso Materno-Infantil e Adolescente do Piauí- 19 a 22 de agosto de 2008: Sepse Neonatal (bacteriana e fúngica): Uso racional de antibióticos Autor(es): Paulo R. Margotto