O documento discute os mecanismos de ação e resistência aos antibióticos. Apresenta as principais vias de ação dos antibióticos, incluindo inibição da síntese da parede celular, da membrana celular, de proteínas e ácidos nucleicos. Também descreve os mecanismos de resistência bacteriana, como modificação do alvo, redução da permeabilidade e efluxo aumentado, inativação enzimática do antibiótico. A resistência pode ser intrínseca ou adquirida através da aquisição de genes.
1. 6º Simpósio Regional de Biomedicina
COMO ESCOLHER
COMO ESCOLHER
ANTIBI
ANTIBIÓ
ÓTICOS?
TICOS?
Dra Juliana Lamaro Cardoso
Laboratório de Microbiologia
Clínica
IPTSP-UFG/GO
julamaro@hotmail.com
Goiânia 2008
2. INTRODUÇÃO
Os antibióticos são um grupo heterogêneo
de substâncias produzidas por fungos e
bactérias ou são total ou parcialmente sintetizados
que provocam morte ou inibição do crescimento
de microrganismos.
Quimioterapia Moderna
- Paul Ehrlich
- Alexander Fleming: antibiose antibiótico
3. INTRODUÇÃO
Sua descoberta foi acompanhada de muitos progressos ao
longo da história
1936
introdução das sulfonamidas (quimioterápicos)
1941
penicilina (antibiótico)
Declínio da incidência e das consequência
de numerosas infecções bacterianas
(gonorréia, meningites, endocartites,
sepse...)
5. CLASSIFICAÇÃO DOS ANTIMICROBIANOS
Diferem entre si quanto:
propriedades físicas e químicas
mecanismo de ação
espectro de atividade microbiana
(antibióticos de largo espectro)
6. CLASSIFICAÇÃO DOS ANTIMICROBIANOS
Por microrganismos suscetíveis:
Antibacterianos;
Antifúngicos;
Antivirais;
Antiparasitários;
Por origem do Antimicrobiano, antibacteriano:
Antibióticos;
Quimioterápicos Anti- infecciosos;
7. Por efeito nos microrganismos, os antibacterianos
podem ser:
Bactericidas;
Bacteriostáticos;
Esses efeitos podem não ser absolutos:
Cloranfenicol (bacteriostático→bactericida):
Haemophilus e Neisseria meningitides.
Cefaclor (bactericida→bacteriostático): alguns
Haemophilus.
A obten
A obtenç
ção do efeito bactericida m
ão do efeito bactericida má
áximo geralmente
ximo geralmente
ocorre quando as bact
ocorre quando as bacté
érias estão em fase exponencial de
rias estão em fase exponencial de
crescimento e os antibi
crescimento e os antibió
óticos atuam na parede celular como
ticos atuam na parede celular como
em especial, os beta
em especial, os beta-
-lactâmicos.
lactâmicos.
9. TOXICIDADE SELETIVA
Esse termo significa que o fármaco é
prejudicial para o parasita, mas não para o
hospedeiro.
A toxicidade seletiva é mais relativa que
absoluta, isso significa que a droga, numa
concentração tolerada pelo hospedeiro, tem a
capacidade de lesar um microrganismo
infectante.
10. MECANISMOS DE AÇÃO DOS
ANTIMICROBIANOS
Os antimicrobianos podem atuar de
diversas maneiras:
processos metabólicos
estruturas dos microrganismos.
12. 1. Inibição da síntese da Parede celular
Bactericidas - bloqueiam a síntese do peptídeoglicano
Beta-lactâmicos (penicilinas, cefalosporinas, carbapenêmicos e
monobactâmicos), Glicopeptídeos (vancomicina e teicoplanina)
Gram-positivas Gram-negativas
13. ANTIBIÓTICOS β-LACTÂMICOS
Monobactâmicos
Se liga covalentemente às PBPs, inibem a etapa final da
síntese de peptideoglicano
Penicilinas
N
O
S
Carbapenemos
N
O
N
O
N
O
S Cefalosporinas
1a ger: GP, algumas GN
2a ger: alguns GN +
anaeróbios
3a ger: muitas GN, GP
18. 2. Inibição da função da Membrana celular
Destroem a permeabilidade seletiva, rompem o fosfolip
Destroem a permeabilidade seletiva, rompem o fosfolipí
ídio
dio
Destroem tanto a c
Destroem tanto a cé
élula bacteriana quanto a humana
lula bacteriana quanto a humana
Polimixina B, Colistina, Tirotricina, Nistatina, Anfotericina B,
Miconazol, Cetoconazol, Fluconazol, Itraconazol.
19. 3. Inibição da síntese de proteínas
Atuam seletivamente em vários estágios da síntese protéica
Afetam o ribossomo 70S
Apresentam toxicidade seletiva
30S: impede a ligação com 50S
30S: impede ligação RNAt
50S: elongação e translocação
20. 3. Inibição da síntese de proteínas
Aminoglicosídeos
formação de proteínas
defeituosas
bactericidas
30S – mRNA
Neomicina, canamicina, amicacina, gentamicina,
tobramicina, netilmicina, estreptomicina,
espectinomicina
Tetraciclinas
30S – tRNA
21. 3. Inibição da síntese de proteínas
Demais antimicrobianos
ação reversível
nível de antibiótico ↓
síntese protéica iniciada
bacteriostático
Cloranfenicol, tiafenicol
50S – elongamento da proteína
Macrolídeos, azalídeos (eritromicina, azitromicina,
claritromicina, diritromicina, miocamicina)
50S – translocação
Lincomicinas (clindamicina)
Rifampicina
Arbecacina
Oxazolidinonas
23. 4. Inibição da síntese de ácidos nucléicos
RNA polimerase
Inibida pela Rifamicina
Estrutura do DNA
Rompida pela ação de
nitroimidazóis
Topoisomerase
Bloqueada por quinolonas
24. Quinolonas (ác. nalidíxico, norfloxacina, ciprofloxacina)
Metronidazol;
Novobiocina;
Griseofulvinas;
Flucitocina;
Ribavirina;
Vidarabina;
Aciclovir;
4. Inibição da síntese de ácidos nucléicos
25. 5. Inibição de vias metabólicas
Sulfonamidas,
sulfonas,
trimetoprim,
pirimetamina,
primaquina,
Á
Ácido f
cido fó
ólico
lico
Precursor das purinas e pirimidinas sintetizado
apenas por microrganismos
Os seres humanos obtêm pela alimentação
PABA
Sulfametoxazol
Ác. Diidrofólico
Trimetoprim
Ác. Tetraidrofólico
Precurssores de
pnas, DNA, RNA
RNA
DNA
26. UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
INSTITUTO DE PATOLOGIA TROPICAL E
SAÚDE PÚBLICA
Ms Juliana Lamaro Cardoso
Goiânia 2008
ANTIMICROBIANOS:
ANTIMICROBIANOS:
ANTIMICROBIANOS:
ANTIMICROBIANOS:
ANTIMICROBIANOS:
ANTIMICROBIANOS:
ANTIMICROBIANOS:
ANTIMICROBIANOS:
BEN
BEN
BEN
BEN
BEN
BEN
BEN
BENÇ
Ç
Ç
Ç
Ç
Ç
Ç
ÇÃO
ÃO
ÃO
ÃO
ÃO
ÃO
ÃO
ÃO
OU
OU
OU
OU
OU
OU
OU
OU
MALDI
MALDI
MALDI
MALDI
MALDI
MALDI
MALDI
MALDIÇ
Ç
Ç
Ç
Ç
Ç
Ç
ÇÃO?
ÃO?
ÃO?
ÃO?
ÃO?
ÃO?
ÃO?
ÃO?
27. Resistência microbiana:
um problema que excede...
… 2 milhões de pacientes americanos adquirem
anualmente episódios de infecção hospitalar
… 90.000 óbitos anuais são devidos a estes
episódios
… 70% dos microrganismos que causam estas
infecções são resistentes aos antimicrobianos
habitualmente empregados
… a duração da hospitalização, levando à
utilização de drogas mais tóxicas e mais
dispendiosas
28. MECANISMOS DE RESISTÊNCIA
X
Efluxo
Inativação
Diminuição da
permeabilidade
Alteração
de alvo
Os antibióticos aplicam uma pressão seletiva que
favorece a emergência de organismos resistentes.
As bactérias desenvolvem diversas estratégias
bioquímicas para se tornarem resistentes.
29. BASES GENÉTICAS DA
RESISTÊNCIA
Mutações espontâneas nos genes endógenos
Genes estruturais: espectro expandido da atividade
enzimática, modificação do alvo, defeito no transporte
Genes regulatórios: aumento da expressão
Aquisição de sequências exógenas
Geralmente genes que codificam enzimas
inativadoras ou alvos modificados, genes reguladores
Mecanismos de transferência de DNA: conjugação;
transformação; transdução
Expressão de genes de resistência
Biofilmes
30. RESISTÊNCIA BACTERIANA AOS ANTIMICROBIANOS
RESISTÊNCIA BACTERIANA AOS ANTIMICROBIANOS
Natural ou intrínseca
ou Constitutiva
Aeróbios
Anaeróbios Aminoglicosídeos
Adquirida Cromossômica
Mutação de genes
Resistência única-
não é transmitida de
célula para célula a
menos que o gene
esteja em integron
Plasmidial
Transmissível Resistência múltipla
Produção: ß-
lactamases,
fosfotransferases,
hidrolases, redutases.
Metronidazol
31. MECANISMOS DE RESISTÊNCIA
ANTIBACTERIANA (1)
Sítio alvo do antibiótico é modificado
estruturalmente, resultando em:
Ligação reduzida do antibiótico
Formação de uma nova via metabólica
que impede o metabolismo do antibótico
32. Sítio alvo do antibiótico modificado
estruturalmente
citoplasma
Parede celular
Sítio alvo
Ligação
Antibiótico
Os antibióticos se ligam a proteínas específicas
na superfície celuar
33. Cell wall
Sítio alvo modificado
Antibiotic
Sítio modificado: ligação bloqueada
Os antibióticos não conseguem se ligar às proteínas
modificadas na superfície celuar
citoplasma
Sítio alvo do antibiótico modificado
estruturalmente
35. Alteração da entrada dos antibióticos:
diminuição da permeabilidade
Citoplasma
Parede celular
Canal de porina
Antibiótico
Os antibióticos normalmente entram nas células
bacterianas pelos canais de porinas na parede celular
36. Citoplasma
Novos canais de
porinas
Novos canais de porinas na parede celular não
permitem a entrada de antibióticos
Antibiótico
Parede celular
Alteração da entrada dos antibióticos:
diminuição da permeabilidade
37. Citoplasma
Parede celular
Canal de porina
Na parede
Antibiótico
Entrada Entrada
Os antibióticos entram na célula bacteriana
pelos canais de porina na parede celular
Alteração da entrada dos antibióticos:
aumento de efluxo
38. Citoplasma
Parede celular
Canal de porina na
parede celular
Antibiótico
Entrada Saída
Bomba ativa
Uma vez dentro da célula, os antibióticos são
mandados para fora imediatamente por bombas ativas
Alteração da entrada dos antibióticos:
aumento de efluxo
39. MECANISMOS DE RESISTÊNCIA
ANTIBACTERIANA (3)
Inativação do antibiótico
As bactérias adquirem genes que codificam
enzimas que inativam os antibióticos
Exemplos:
β
β
β
β-lactamases
Enzimas modificadoras dos aminoglicosídeos
Cloranfenicol acetil transferase
41. INATIVAÇÃO DO ANTIBIÓTICO
Ligação da
enzima
Enzimas inativadoras direcionadas aos antibióticos
Antibiótico
Enzima
Parede celular
Ligação
Interior do organismo
42. INATIVAÇÃO DO ANTIBIÓTICO
Parede Celular
Sítio alvo
Enzima
Destruição do
antibiótico
Alteração do antibiótico,
ligação impedida
As enzimas destroem os antibióticos ou previnem que se liguem
aos sítios alvos
Antibiótico
Interior do organismo
43. Muitos patógenos possuem vários
mecanismos de resistência antibacteriana
+
–
Quinolonas
–
++
Trimetoprim
–
++
Sulfonamida
++
Macrolídeo
+
–
Cloranfenicol
+
–
Tetraciclina
++
+
–
Aminoglicosídeo
+
Glicopeptídeo
++
+
+
β
β
β
β-lactâmico
Alvo
modificado
Alteração de
entrada
Inativação da
droga
44. PRINCIPAIS CLASSES DE ANTIBIÓTICOS
Mecanismos de ação
Principais mecanismos de
resistência
Beta-lactâmicos
Inativa PBPs (síntese do
peptideoglicano)
• Beta-lactamases
• PBPs de baixa afinidade
• Diminução de transporte
• Bomba de Efluxo
Glicopeptídeos
Se liga a precursores do
peptideoglicano
• Modificação do precursor
• Diminução de transporte
• Bomba de Efluxo
Aminoglicosídeos
Inibe síntese protéica (se
liga à subunidade 30S)
• Enzimas modificadoras (adição
de adenil or PO4)
Macrolídeos
Inibe síntese protéica (se
liga à subunidade 50S)
• Metilação do rRNA
• Bombas de efluxo
Quinolonas
Inibe topoisomerases
(síntese de DNA)
• Alteração da enzima alvo
• Bombas de Efluxo
46. O que podemos obter com os dados
O que podemos obter com os dados
laboratoriais ?
laboratoriais ?
Para o paciente:
Identificação do patógeno potencial, , antibiograma, sítio de infecção
para terapia definitiva;
Parte da avaliação de risco para terapia empírica;
Monitoramento da terapêutica, redução do risco e toxicidade,
otimização dos resultados microbiológicos.
Informaçãoes epidemiológicas:
Fatores de risco para a resistência, evolução, extensão, geografia da
resistência
Baseado nos dados gerados pelo lab, baseado nos isolados clínicos
derivados do lab.
47. Questões
Questões-
-chave para sele
chave para seleç
ção de
ão de
antimicrobianos
antimicrobianos
Dados são epidemiologicamente relevantes
Prediz resultados clínicos
Eficácia microbiológica
Eficácia farmacológico-clínica
48. Testes de suscetibilidade podem
Testes de suscetibilidade podem
predizer resultados?
predizer resultados?
Terapia antimicrobiana:
Adequada: terapia que é efetiva contra o
microrganismo causador da infecção
Inadequada: infecção microbiologicamente
documentada que não está sendo tratada
adequadamente
49. Testes de suscetibilidade podem
Testes de suscetibilidade podem
predizer resultados?
predizer resultados?
SIM
ITU
Sepse intra-abdominal
MRSA
Produção de ESBL
NÃO
S. pneumoniae
resistentes a penicilina
P. aeruginosa
50. Perspectivas baseadas em Laborat
Perspectivas baseadas em Laborató
ório:
rio:
Sele
Seleç
ção antimicrobiana
ão antimicrobiana
Fornecer dados epidemiológicos para terapia
empírica;
Fornecer dados individuais para otimizar os
resultados;
Fornecer isolados para estudos futuros.
51. Clinical and Laboratory Standards Institute
Clinical and Laboratory Standards Institute
CLSI
CLSI -
- antigo
antigo“
“NCCLS
NCCLS”
”
Organização internacional,
interdisciplinar e
educacional que promove o
desenvolvimento e a ampla
utilização de normas e
procedimentos laboratoriais
padronizados.
www.clsi.org
52. Testes de Sensibilidade
Testes de Sensibilidade
Organismo que cause um processo infeccioso que
requer terapia antimicrobiana
Diversos métodos laboratoriais podem ser utilizados
para medir a sensibilidade in vitro das bactérias aos
agentes antimicrobianos
53. • Isolado requer terapia antimicrobiana
• Isolado cuja suscetibilidade não é preditiva
• Isolado capaz de exibir resistência
• Orientação terapêutica
• Permite individualizar padrões de resistência
Teste de sensibilidade
Teste de sensibilidade
aos antimicrobianos
aos antimicrobianos
Quando e porquê realizar o antibiograma?
Quando e porquê realizar o antibiograma?
54. •
• Processos Padronizados (POPs)
Processos Padronizados (POPs)
•
• Controle de qualidade dos itens:
Controle de qualidade dos itens:
meios
pH
temperatura
incubação
discos (ATCCs)
fitas de Etest
TESTE DE SENSISIBILIDADE AOS ANTIBI
TESTE DE SENSISIBILIDADE AOS ANTIBIÓ
ÓTICOS
TICOS
Padronização
55. Teste de sensibilidade
Teste de sensibilidade
aos antimicrobianos
aos antimicrobianos
• Laboratório Clínico
• Infectologistas
• Comissão de Infecção Hospitalar
• Comissão de Controle de Antimicrobianos
• Farmácia
Sele
Seleç
ção dos antibi
ão dos antibió
óticos
ticos
56. TESTE DE SENSIBILIDADE
TESTE DE SENSIBILIDADE
AOS ANTIMICROBIANOS
AOS ANTIMICROBIANOS
O que testar?
O que testar?
Como interpretar?
Como interpretar?
57. “
“CLSI
CLSI-
-2008
2008 ”
”
Quais são os antibióticos devemos utilizar?
Grupo A: 1ª escolha - testados e
reportados
Grupo B: 1ª escolha - testados e
reportados seletivamente
Grupo C: suplementares e reportados
seletivamente
Grupo U: testados em isolados de urina
Grupo O: outros não rotineiramente
utilizados
Grupo inv: em investigação
A lista de cada
A lista de cada
microrganismo
microrganismo
compreende
compreende
agentes de
agentes de
efic
eficá
ácia
cia
comprovada e que
comprovada e que
tem um
tem um
comportamento
comportamento
aceit
aceitá
ável nas
vel nas
provas
provas in vitro.
in vitro.
58. ·
· Recomenda
Recomendaç
ções na escolha dos antimicrobianos
ões na escolha dos antimicrobianos
·
· Padroniza
Padronizaç
ção das t
ão das té
écnicas
cnicas
·
· Crit
Crité
érios para a interpreta
rios para a interpretaç
ção dos resultados
ão dos resultados
·
· Parâmetros para o controle qualidade do teste.
Parâmetros para o controle qualidade do teste.
“
“CLSI
CLSI”
”
59. Interpreta
Interpretaç
ção de Resultados
ão de Resultados
Suscet
Suscetí
ível (S)
vel (S)
A categoria suscet
A categoria suscetí
ível implica que a infec
vel implica que a infecç
ção causada
ão causada
pela cepa bacteriana isolada pode ser adequadamente
pela cepa bacteriana isolada pode ser adequadamente
tratada com a dosagem do antimicrobiano recomendada
tratada com a dosagem do antimicrobiano recomendada
para o tipo de infec
para o tipo de infecç
ção e o agente infeccioso.
ão e o agente infeccioso.
Desde que não haja contra indica
Desde que não haja contra indicaç
ção.
ão.
60. Interpreta
Interpretaç
ção do Resultado
ão do Resultado
Intermedi
Intermediá
ária (I)
ria (I)
A categoria intermediária inclui isolados cujos
MICs são próximos aos do sangue e tecidos. Ela
permite a aplicabilidade do antimicrobiano em
infecções em sítios onde as drogas são
fisiologicamente concentradas ou quando doses
maiores podem ser utilizadas.
61. Interpreta
Interpretaç
ção de Resultados
ão de Resultados
Resistente (R)
Resistente (R)
A categoria resistente inclui isolados que não são
inibidos pelas concentrações usuais do antimicrobiano
na dosagem padrão e/ou falha quando um específico
mecanismo de resistência é expressado.
62. TESTE DE SENSIBILIDADE AOS
TESTE DE SENSIBILIDADE AOS
ANTIMICROBIANOS
ANTIMICROBIANOS
METODOLOGIAS
METODOLOGIAS
Avalia
Avaliaç
ção QUALITATIVA
ão QUALITATIVA
•
• DISCO DIFUSÃO EM
DISCO DIFUSÃO EM Á
ÁGAR
GAR
Avalia
Avaliaç
ção QUANTITATIVA
ão QUANTITATIVA
•
• DILUI
DILUIÇ
ÇÃO EM CALDO
ÃO EM CALDO
Macrodilui
Macrodiluiç
ção
ão
Microdilui
Microdiluiç
ção
ão
•
• DILUI
DILUIÇ
ÇÃO EM
ÃO EM Á
ÁGAR
GAR
•
• AUTOMATIZADOS
AUTOMATIZADOS
•
• ETEST
ETEST
63. TESTE DE DISCO DIFUSÃO EM
TESTE DE DISCO DIFUSÃO EM Á
ÁGAR
GAR
M
Mé
étodo de Kirby
todo de Kirby-
-Bauer
Bauer
•
• Utilizado rotineiramente
• Fácil execução
• Flexibilidade na escolha dos antibióticos
• Reprodutibilidade nos resultados
• Padronização dos resultados
• Baixo custo
64. TESTE DE DISCO DIFUSÃO EM
TESTE DE DISCO DIFUSÃO EM Á
ÁGAR
GAR
Princ
Princí
ípio do m
pio do mé
étodo
todo
65. TESTE DE DISCO DIFUSÃO EM
TESTE DE DISCO DIFUSÃO EM Á
ÁGAR
GAR
Leitura e Interpreta
Leitura e Interpretaç
ção
ão
mm
mm
66. TESTE DE DISCO DIFUSÃO EM
TESTE DE DISCO DIFUSÃO EM Á
ÁGAR
GAR
Teste padronizado recomendado pelo CLSI
Meio de Ágar Müeller-Hinton
Controle de Turbidez para a Preparação do Inóculo
Preparação do Inóculo
Inoculação das Placas de Teste
Aplicação de Discos a Placas de Ágar Inoculadas
Leitura das Placas e Interpretação dos Resultados
67. TESTE DE DISCO DIFUSÃO EM
TESTE DE DISCO DIFUSÃO EM Á
ÁGAR
GAR
Controle de Qualidade
Precisão (e reprodutibilidade) e acurácia dos testes
de sensibilidade
Desempenho dos reagentes usados nos testes
Desempenho das pessoas que realizam os testes e
fazem a leitura dos resultados
Cepas de Referência para o Controle de
Qualidade
Controlar a precisão (reprodutibilidade) e acurácia dos
testes de disco-difusão
69. Testes de Sensibilidade
Testes de Sensibilidade
Teste de indução (Teste de D)
Estafilococos – apresentam fenótipo MLSB de
indução
Macrolídeos, Lincosaminas e Estreptograminas
3 mecanismos de ação:
1. Modificação pós-transcricional do sítio-alvo
2.Protéinas do sistema de efluxo
3.Enzimas inativadoras dos antimicrobianos MLS
Expressão do fenótipo:
a. Constitutiva
b.Induzível
71. Testes de Sensibilidade
Testes de Sensibilidade
Degradam todos os beta-lactâmicos com exceção dos
carbapenens
“Sensíveis” (in vitro) aos inibidores de beta-lactamases
(ácido clavulânico, sulbactam e tazobactam)
Não são normalmente detectadas por testes de
sensibilidade
Mediadas por genes plasmidiais não induzíveis
Derivadas das enzimas TEM-1 e SHV-1
Beta-Lactamases de Espectro Ampliado - ESBL
Escherichia coli - Klebsiella pneumoniae
72. Testes de Sensibilidade
Testes de Sensibilidade
Testes para Detec
Testes para Detecç
ção de
ão de
Cepas Produtoras de ESBL
Cepas Produtoras de ESBL
• Disco difusão ou MIC com diferentes
“breakpoints” (CLSI)
• Dupla Difusão ou Disco Aproximação
• ESBL Etest®
• Adição de clavulanato em discos
73. Testes de Sensibilidade
Testes de Sensibilidade
Ceftazidima Cefotaxima
Amoxicilina/ácido clavulânico
Ciprofloxacina Tobramicina
Cefoxitina
20 mm
Teste de Disco Aproximação
75. Klebsiella spp. e Escherichia coli
· Teste de cefotaxima e ceftazidima,
sozinhos e associados à ác. clavulânico
· Adição de 10µ
µ
µ
µL de uma solução de ác.
clavulânico de 1000µ
µ
µ
µg/mL a discos
contendo 30µ
µ
µ
µg dos antimicrobianos
· Aumento ≥
≥
≥
≥5mm indica produção de
ESBL
Teste confirmat
Teste confirmató
ório da produ
rio da produç
ção de
ão de
ESBL
ESBL
76. Adição de clavulanato a discos de antimicrobianos
Testes de Sensibilidade
Testes de Sensibilidade
77. Testes de Sensibilidade
Testes de Sensibilidade
Testes Quantitativos
Concentração Inibitória Mínima (CIM)
Concentração Bactericida Mínima (CBM)
Macrodiluição em Caldo
Microdiluição em Caldo
Diluição em agar
Etest®
78. Testes de Sensibilidade
Testes de Sensibilidade
Macrodilui
Macrodiluiç
ção em Caldo
ão em Caldo
Diluições seriadas do agente antimicrobiano em caldo
Adição da suspensão bacteriana padronizada
Solução de antibiótico diluída: 100 µg/mL a 0,4 µg/mL
Tubos examinados visualmente para comprovar turvação
100 50 25 12.5 6.25 3.
100 50 25 12.5 6.25 3.12 .16 .8 .4 controle
12 .16 .8 .4 controle
µ
µ
µ
µ
µ
µ
µ
µg/mL
g/mL
79. Testes de Sensibilidade
Testes de Sensibilidade
Microdilui
Microdiluiç
ção em Caldo
ão em Caldo
Série de microtubos moldados em uma placa plástica
Painel da prova de sensibilidade – 80 a 96 microtubos
Pequenos volumes de reagentes
Avaliação de grande núemro de bactérias frente a um
painel de antimicrobianos
80. Testes de Sensibilidade
Testes de Sensibilidade
Dilui
Diluiç
ção em agar
ão em agar
Série de placas de agar, concentrações seriadas do
antimicrobiano
Suspensões bacterianas padronizadas semeadas na superfície
do agar
Repicador de Steers – grande número de cultivos
81. Testes de Sensibilidade
Testes de Sensibilidade
Prova Epsilométrica (Etest®)
Tiras impregnadas com concentrações seriadas de antibiótico
Ampliação do método de disco-difusão
Gradiente estável e contínuo se forma ao redor da fita
CIM: ponto que intersecciona a fita – inibição do crescimento
82. Curva de regressão
Curva de regressão
100
50
25
12
6.25
3.12
1.6
0.8
0.4
6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Diâmetro de zona de inibição (mm)
MICs (µg/mL)
83. Rela
Relaç
ção entre o MIC, Zona de inibi
ão entre o MIC, Zona de inibiç
ção
ão
e
e “
“Breakpoints
Breakpoints”
”.
.
86. Testes de Sensibilidade a
Testes de Sensibilidade a
Antimicrobianos
Antimicrobianos
A avaliação da sensibilidade aos antimicrobianos representa uma das
tarefas mais importantes do laboratório de microbiologia.
O constante aparecimento de novos mecanismos bacterianos de
resistência e novos antimicrobianos tornam os testes cada vez mais
complexos
É necessário uma atualização constante dos protocolos e a freqüente
implementação de novos testes e metodologias.
Microbiologistas, patologistas clínicos e médicos assistentes são
obrigados a estarem em constante atualização
87. Sequência de perguntas
Sequência de perguntas
1. Com base nos achados clínicos, está indicado um
antimicrobiano?
2. Foram obtidas amostras apropriadas para bacterioscopia
e cultura antes de iniciar terapia empírica?
3. Qual o microrganismo mais provável?
4. Qual o melhor agente antimicrobiano para este
paciente?
5. É apropriada associação de antimicrobianos?
6. Fatores do hospedeiro podem modificar a escolha ou o
esquema terapêutico?
7. Qual a melhor via?
8. Qual é a dose apropriada?
9. Deverá ser modificado o esquema inicial após o
resultado das culturas?
10. Tempo de tratamento
88. A porta está fechando
A ameaça da resistência microbiana
a resistência é um fenômeno natural
o alto preço da negligência
Podemos perder para sempre a oportunidade de
controlar ou eliminar doenças
As novidades rareiam
pesquisa: 10 a 20 anos
comercialização: US 500.000.000
89.
90. O desafio emergente da
resistência microbiana
Pneumonia
Doenças diarréicas
AIDS
Tuberculose
Malária
Hepatite viral
Infecções hospitalares
Leishmaniose
DST
Parasitoses intestinais
91. Fatores que contribuem para
a resistência (1)
Como a resistência se desenvolve e expande
a “vitória definitiva” contra os germes
a resistência como uma seleção natural
a expansão da resistência
O paradigma da pobreza
deficiências onde a assistência seria mais necessária
Erro diagnóstico e resistência
comunidade: até 70%
hospitais: até 50%
92. Fatores que contribuem para
a resistência (2)
Medicamentos falsificados (OMS 1992-94)
10-25% dos antibióticos são falsificados
70% em nações subdesenvolvidas
51% sem princípio ativo
17% princípio ativo errado
11% concentração insuficiente
4% equivalente ao original
A preferência por medicamentos caros
antibióticos de amplo espectro
deficiências de formação profissional
deficiências no suporte diagnóstico
93. Fatores que contribuem para
a resistência (3)
A publicidade em favor da resistência
“milagres na mídia”
pressão dos pacientes
70% prescreve antibiótico por pressão (EUA)
pressão da indústria farmacêutica
uso popular
Filipinas: isoniazida é “vitamina” para os pulmões
Deficiências na formação dos profissionais
de saúde
médicos, farmacêuticos e varejistas
94. Fatores que contribuem para
a resistência (4)
Resistência em hospitais
influências nas prescrições
formadores de opinião e representantes da
indústria
prescrições impróprias: 41 a 91%
transmissão cruzada
– Falhas na lavagem das mãos e
reprocessamento de artigos
95. Fatores que contribuem para
a resistência (5)
Alimentos e resistência microbiana
só metade dos antibióticos em consumo
humano
agropecuária
medicina veterinária
promotores de crescimento
preservação e conservação de alimentos
avoparcina X VRE
surtos de Salmonella e Campylobacter
Globalização e resistência
96. Uma proposta mundial
Adotar as estratégias da OMS
Educar profissionais de saúde e o público
Conter a resistência nos hospitais
Pesquisar novas drogas e vacinas
Aumentar o acesso aos produtos de
qualidade (medicamentos essenciais)
Firmar parcerias para diagnóstico e
tratamento
97. Campanha para
prevenir a resistência
microbiana
Centers for Disease Control and Prevention
National Center for Infectious Diseases
Division of Healthcare Quality Promotion
Os profissionais de saúde detêm a
solução!
98. Resistência antimicrobiana:
estratégias para prevenção
Saber
utilizar
ATB
Prevenir a
transmissão
Prevenir
Infecção
Diagnóstico
Tratamento
efetivos
Patógeno
Microrganismo resistente
Resistência
microbiana
Uso de
antimicrobianos
Infecção
Campaign to Prevent Antimicrobial Resistance in Healthcare Settings
Microrganismo susceptível
99. 12 passos para prevenir a
resistência microbiana:
adultos hospitalizados
12 Bloquear transmissão
11 Isolar o patógeno
10 Cessar ATB na cura
9 Dizer não a vanco
8 Não tratar colonização
7 Não tratar contaminação
6 Apoio de especialistas
5 Dados locais
4 Praticar o controle de antimicrobianos
3 Identificar o patógeno
2 Retirar os cateteres
1 Imunização
Prevenir a transmissão
Uso sábio de antibióticos
Diagnóstico e tratamento
efetivos
Prevenir infecção
Campaign to Prevent Antimicrobial Resistance in Healthcare Settings
100. Fato:
Imunização pré-alta de pacientes de risco
contra influenza e pneumoco E imunização dos
profissionais de saúde contra influenza pode
prevenir infecções.
Prevenir infecção
Passo 1: Imunizar
12 Steps to Prevent Antimicrobial Resistance: Hospitalized Adults
101. Fato:
Cateteres e outros procedimentos
invasivos são a principal causa de
infecções hospitalares exógenas
(preveníveis)
Prevenir infecção
Passo 2:
Retirar os cateteres
12 Steps to Prevent Antimicrobial Resistance: Hospitalized Adults
102. Fato:
A terapia antimicrobiana efetiva
(regime adequado, tempo, dose, via
e duração) salva vidas.
Diagnóstico e tratamento
Efetivos da infecção
Passo 3:
Identificar o patógeno
12 Steps to Prevent Antimicrobial Resistance: Hospitalized Adults
103. Fato: Equipe multidisciplinar
aprimora o resultado do
tratamento de infecções
graves.
Diagnóstico e tratamento
efetivos
Passo 4:
Apoio de especialistas
12 Steps to Prevent Antimicrobial Resistance: Hospitalized Adults
104. Fato: Programas que controlam
antibióticos podem ser
efetivos.
Uso sábio
Dos antibióticos
Passo 5: Realizar
o controle de
antimicrobianos
12 Steps to Prevent Antimicrobial Resistance: Hospitalized Adults
105. Fato: A prevalência da resistência pode variar
com o tempo, local, população de
pacientes, unidade hospitalar e duração
da hospitalização.
12 Steps to Prevent Antimicrobial Resistance: Hospitalized Adults
Uso sábio de antibióticos
Passo 6: Utilizar
dados locais
106. Fato: Uma das principais causas do
uso inadequado de
antibióticos é o tratamento de
culturas contaminadas
12 Steps to Prevent Antimicrobial Resistance: Hospitalized Adults
Uso sábio de antibióticos
Passo 7: Tratar infecção,
não contaminação
107. Fato: Outra grande causa do uso
inadequado de antibióticos é o
tratamento da colonização.
12 Steps to Prevent Antimicrobial Resistance: Hospitalized Adults
Uso sábio de
Antibióticos
Passo 8: Tratar
infecção, não
colonização
108. Fato: O abuso de vancomicina
promove a emergência, seleção
e disseminação de patógenos
resistentes.
12 Steps to Prevent Antimicrobial Resistance: Hospitalized Adults
Uso sábio de
antimicrobianos
Passo 9: Saber quando
dizer não à vancomicina
109. S. aureus
Penicilina
[1950s]
Penicilina-resistente
S. aureus
Evolução da resistência microbiana do S. aureus
Meticilina
[1970s]
Oxacilina-
resistente
S. aureus (MRSA)
Enterococo resistente
À vancomicina (VRE)
Vancomicina
[1990s]
[1997]
Vancomicina
Resistência
intermediária
S. aureus
(VISA)
[ 2002 ]
Vancomicina
resistente
S. aureus
12 Steps to Prevent Antimicrobial Resistance: Hospitalized Adults
Step 9: Know when to say “no” to vanco
110. Fato: Não suspender o tratamento
antimicrobiano desnecessário contribui
para seu uso exagerado e com a
resistência microbiana.
12 Steps to Prevent Antimicrobial Resistance: Hospitalized Adults
Uso sábio de
antimicrobianos
Passo 10: Interromper o
tratamento quando a
tnfecção está curada ou
é improvável
111. Fato: A transmissão cruzada pode
ser previnida.
Previnir a transmissão
Passo 11:
Isolar o patógeno
12 Steps to Prevent Antimicrobial Resistance: Hospitalized Adults
112. Fato: Profissionais de saúde podem
disseminar microrganismos
multiR para os pacientes.
Previnir a transmissão
Passo 12:
Não seja fonte
de contaminação
12 Steps to Prevent Antimicrobial Resistance: Hospitalized Adults
113. A história dos medicamentos
2.000 AC: agora, coma esta raiz
1.000 AC: aquela raiz é pagã. Agora, reze esta
prece.
1.850 DC: aquela prece é superstição. Agora, beba
esta poção
1.920 DC: aquela poção é óleo de serpente. Agora,
tome esta pílula
1.945 DC: aquela pílula é ineficaz. Agora, leve esta
penicilina
1955 DC: “oops”... Os micróbios mudaram! Agora,
leve esta tetraciclina.
1960 - 1999: mais 39 “oops”... Agora, leve este
antibiótico mais poderoso.
2.000 DC: os micróbios venceram! Agora, coma
esta raiz.
114. BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
Koneman, EW et al., 2001. Diagnóstico Microbiológico – Texto e Atlas
Colorido. 5ª edição. MEDSI Editora Médica e Científica. 1464 pp.
Clinical and Laboratory Standards Institute. Padronização dos Testes de
Sensibilidade a Antimicrobianos por Disco-difusão: Norma Aprovada – Nona
Edição. M2-A9, 2006.
Clinical and Laboratory Standards Institute. Metodologia dos Testes de
Sensibilidade a Agentes Antimicrobianos por Diluição para Bactéria de
Crescimento Aeróbico: Norma Aprovada – Sétima Edição. M2-A7, 2006.
Clinical and Laboratory Standards Institute. Normas de Desempenho para
Testes de Sensibilidade Antimicrobiana: 18º Suplemento Informativo. M100-
S18, 2008.
Moreira, LB 2004. Princípios para uso racional de antimicrobianos. Rev.
AMRIGS, 48: 118-120.
APUA - Aliança Para o Uso Prudente de Antibióticos. Conceitos e Normas,
2004.
Taubes, G 2008. The bacteria fight back. Science, 321: 356-361.
Bantar, C 2007. Are laboratory-based antibiograms reliable to guide the
selection of empirical antimicrobial treatment in patients with hospital-
acquired infections? JAC 59: 140-143.
115. BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
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of antimicrobial treatment is needed to overcome the threat of
antibiotic-resistant bacteria. EMBO reports 8: 616-621.
Onga, AK Heymannb, DL 2007. Microbes and humans: the long
dance. Bulletin of the World Health Organization 85: 422-423.
Perfeito L et al 2007. Adaptive Mutations in Bacteria: High Rate and
Small effects. Science 317: 813-815.
Waldor, MK 2006. Disarming Pathogens — A New Approach for
Antibiotic Development. N Engl J Med 354: 296-297.
Groopman J 2008. SUPERBUGS. The new generation of resistant
infections is almost impossible to treat. Medical Dispatch:
Superbugs: Reporting Essays: The New Yorker.
http://www.newyorker.com/reporting/2008/08/11/080811fa_fact_g
roop...
Silveira et al 2006. Estratégias utilizadas no combate a resistência
bacteriana. Quim Nova 29.
116. “ O que nós
precisamos
entender é que cada
problema força a
busca de uma
solução.
”
Herbert London