SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 14
Baixar para ler offline
MANUAL DE
BOAS PRÁTICAS
DE APLICAÇÃO
DE PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS
1
COGAP – COMITÊ DE BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE DEFESA VEGETAL • ANDEF
Rua Capitão Antônio Rosa, 376, 13º andar
01443-010 - São Paulo - SP
(11) 3087-5037
andef.com.br | andef@andef.com.br
GERENTE TÉCNICO COGAP
José Annes Marinho
andefedu.com.br | annes@andef.com.br
MEMBROS COGAP
ARYSTA Fernanda Marcondes
BASF Vinícius Ferreira Carvalho
BAYER Adriana Ricci
CHEMTURA
DOW Valeska De Laquila
DUPONT Mauricio Fernandes
FMC Erlon Rigobelo
IHARA Afonso Matsuyama
MONSANTO Luciano Fonseca
SUMITOMO Luis Antonialli
SYNGENTA Lilian Vendrametto
AGRADECIMENTOS
Gottfried Stuetzer
Lothar Langer Jr.
Luiz Dinnouti
Maura Karina F. Emiliano
2
Apresentação..................................................................... 03
1. Aplicação de Produtos Fitossanitários e Proteção
de Recursos Hídricos, da Flora e da Fauna...................... 04
1.1. Proteção de Recursos Hídricos.............................. 04
1.2. Proteção da Flora................................................... 05
1.3. Proteção da Fauna.................................................. 05
2. Manejo Integrado de Pragas (MIP)............................... 06
3. Boas Práticas de Aplicação........................................... 07
4. Cooperação e Comunicação.......................................... 09
5. Checklist........................................................................ 12
2
Índice
3
Apresentação
3
Os produtos fitossanitários, defensivos agrícolas ou agroquímicos têm
como função principal combater pragas, doenças e plantas daninhas
que acometem os cultivos. Como substâncias químicas que têm uma
atividade biológica inerente, eles podem afetar outros organismos vivos
que não são o alvo original do tratamento.
Este manual tem como objetivo informar e reforçar as instruções e formas
sustentáveis de uso de produtos fitossanitários.
4
Ao planejar sua aplicação, consulte sempre um engenheiro agrônomo.
Leia e siga todas as instruções e precauções da bula do produto. As
bulas dos produtos contêm instruções específicas para que sejam
usados da forma adequada. As instruções são concebidas para proteger
os recursos hídricos, a flora e a fauna quando produtos fitossanitários
são utilizados.
1.1. Proteção de Recursos Hídricos
O uso incorreto dos produtos fitossanitários pode comprometer a
qualidade das águas, afetando organismos aquáticos e a água para
consumo humano. A lixiviação pode transportar as substâncias para
as águas subterrâneas, e o escoamento superficial e a deriva podem
carregá-las para águas superficiais. Estes mecanismos são conheci-
dos como contaminação difusa. No entanto, a contaminação de águas
pode ocorrer também por mecanismos pontuais, que são resultados
de práticas inapropriadas como, por exemplo, o descarte inadequado
de embalagens vazias, onde o arraste de resíduos para a água ocorre
por meio das águas de chuva e de irrigação, ou acidentes.
1. Aplicação de Produtos Fitossanitários
4
5
1.2. Proteção da Flora
O uso incorreto dos produtos fitossanitários pode afetar a flora locali-
zada em áreas adjacentes às propriedades agrícolas. Deve-se to-
mar especial atenção para evitar a deriva desses produtos para
fora da área tratada, pois podem atingir outras culturas, matas e
demais agrupamentos não-alvo.
1.3. Proteção da Fauna
O uso incorreto dos produtos fitossanitários pode afetar a fauna
localizada em áreas adjacentes às propriedades agrícolas. Deve-
se tomar cuidado para evitar a deriva desses produtos para fora
da área tratada, pois pode atingir organismos não-alvo. Dentre os
organismos não-alvo estão os polinizadores.
É importante entender as características de polinização da cultura a ser
tratada e saber se suas flores são atraentes para polinizadores antes
de fazer qualquer aplicação de produto. A flor é, por vezes, a única
parte da planta que será visitada pelos polinizadores. Deve-se ob-
servar rigorosamente o período adequado de aplicação do produto
que está descrito na bula, bem como outras informações relacionadas
ao estágio de florescimento da cultura e outras plantas na área.
5
6
2. Manejo Integrado de Pragas (MIP)
O Manejo Integrado de Pragas (MIP) combina a abordagem cultural,
química, mecânica e outras práticas adequadas, quando disponíveis,
para controlar pragas, doenças ou plantas daninhas.
Os passos básicos do Manejo Integrado de Pragas incluem:
Utilizar práticas culturais que desestimulem o alojamento ou a insta-
lação de pragas na cultura.
Cuidadosamente diagnosticar o
seu problema de pragas, doen-
ças ou plantas daninhas.
Monitorar e avaliar as popula-
ções de pragas, doenças ou
plantas daninhas para determi-
nar se o tratamento com produ-
tos fitossanitários é justificado.
Determinar a melhor combina-
ção de opções de controle das
pragas, doenças ou plantas
daninhas.
Usar somente produtos reco-
mendados na dose indicada para
o controle, no momento e posi-
cionamento adequados. Não
utilizar quantidades inferiores às
indicadas no rótulo, porque isso
poderia resultar em perda de
controle e desenvolvimento de
resistência pelas pragas, doen-
ças ou plantas daninhas.
6
7
3. Boas Práticas de Aplicação
Siga sempre as Boas Práticas de Aplicação:
I. Evite ou minimize a deriva de produtos.
Siga as instruções e recomendações da bula de cada produto a res-
peito deste tema.
II. Observe a instrução com relação ao estabelecimento de áreas
não tratadas (do inglês buffer strips ou no-spray zones) entre as áreas
tratadas e corpos d´água, habitats ou coleções/agrupamentos de
animais.
Siga as instruções e recomendações da bula de cada produto a res-
peito deste tema.
iii- Verifique a previsão do tempo antes de cada aplicação e esteja
atento à mudança das condições meteorológicas durante a aplica-
ção.
As condições meteorológicas preferenciais para aplicação de produ-
tos incluem:
•	 Velocidade do vento calmo: entre 3 km/h a 20 km/h.
•	 Temperatura atmosférica: abaixo de 30º C
•	 Umidade relativa do ar: acima de 50%
8
III. Verifique a previsão do tempo antes de cada aplicação e esteja
atento à mudança das condições meteorológicas durante a aplicação.
As condições meteorológicas preferenciais para aplicação de produtos
incluem:
Velocidade do vento calmo: entre 3 km/h a 20 km/h;
Temperatura atmosférica: abaixo de 30º C;
Umidade relativa do ar: acima de 50%;
Direção do vento: longe de culturas adjacentes ou zonas sensíveis.
IV. Realize a disposição correta de embalagens vazias de produtos e a
lavagem correta dos equipamentos de aplicação.
V. Na semeadura de sementes tratadas com produtos fitossanitários,
utilizando semeadoras com sistema pneumático de distribuição de se-
mentes, tomar medidas que reduzam a possibilidade de geração de
poeiras.
VI. Assegure-se que os produtos fitossanitários sejam armazenados
adequadamente.
8
9
4. Cooperação e Comunicação
Coopere e comunique-se com os outros ao seu entorno. A cooperação
e comunicação entre produtores, aplicadores, consultores e outros
aumentam consideravelmente a probabilidade de sucesso na proteção
de recursos hídricos, da flora e da fauna.
Exemplos de operação de cooperação visando à proteção de
polinizadores:	
a. Cooperação entre produtores e apicultores comerciais
A cooperação entre o agricultor e apicultor é essencial. Especificamente,
os agricultores e apicultores devem trabalhar em conjunto para:
Rever o sistema de cultivo e manejo de pragas na área, antes da
instalação das colmeias;
Entender o calendário da cultura, inclusive quanto ao período de
instalação de colmeias, e outras considerações importantes;
Definir claramente as responsabilidades pelo fornecimento de água su-
plementar e fontes de alimentos e pela proteção das colmeias;
Colocar as colmeias longe das áreas que podem ser tratadas com
produtos fitossanitários que sejam tóxicos às abelhas no período de
floração.
10
Proteger fontes de água;
Informar vizinhos produtores e aplicadores que operem na área
onde estão localizadas os colmeias para que precauções possam
ser tomadas antecipadamente quando se tratar culturas próximas;
Retirar as colmeias, se produtos fitossanitários que sejam tóxicos às
abelhas forem aplicados;
Fechar as colmeias no período de aplicação dos produtos;
Manter dados de identificação do apicultor nas colmeias ou perto
delas, para eventual contato.
b. Cooperação entre aplicadores aéreos e apicultores
Os produtores e as empresas contratadas para efetuar as aplicações
aéreas devem cooperar com apicultores e vice-versa, quando as
aplicações aéreas são feitas em áreas em que haja colmeias ou em
áreas próximas a elas. Especificamente, os produtores, os aplicadores
e os apicultores devem trabalhar em conjunto para:
10
11
Identificar com precisão o local adequado para a aplicação.
Usar as coordenadas GPS, se o aplicador tiver essa capacidade.
Fazer uma avaliação da área a ser tratada e seus arredores.
Identificar e confirmar se existem colmeias perto do local de trata-
mento ou em campos vizinhos.
Verificar se as condições meteorológicas são adequadas para apli-
cações aéreas, revendo a previsão metereológica horas antes de
iniciar os tratamentos.
Nunca fazer aplicações, quando as condições meteorológicas não
forem as indicadas.
Certificar-se de que as aplicações aéreas sejam feitas de forma
adequada, evitando o movimento de produto para fora do local de
aplicação.
A pulverização deve ser feita na altura mais baixa compatível com
controle de pragas, plantas daninhas ou fungos, de acordo com
as normas de segurança de voo.
1111
1212
5. Checklist
1. Leia e siga todas as instruções e precauções
da bula dos produtos fitossanitários antes de sua
aplicação;
2. Observe procedimentos para proteger recursos
hídricos, a flora e a fauna, quando produtos
fitossanitários forem utilizados;
3. Use uma abordagem de Manejo Integrado de
Pragas (MIP);
4. Siga sempre as Boas Práticas de Aplicação;
5. Coopere e comunique-se com os demais
envolvidos ao seu entorno.
andefedu.com.br

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aplicacao agrotoxicos manual
Aplicacao agrotoxicos manualAplicacao agrotoxicos manual
Aplicacao agrotoxicos manualPaulo Heroncio
 
Dr. Marcus Coelho - Indisponibilidade de produtos registrados para controle d...
Dr. Marcus Coelho - Indisponibilidade de produtos registrados para controle d...Dr. Marcus Coelho - Indisponibilidade de produtos registrados para controle d...
Dr. Marcus Coelho - Indisponibilidade de produtos registrados para controle d...Oxya Agro e Biociências
 
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA PRODUÇÃO DE PLANTAS E FLORES
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA PRODUÇÃO DE PLANTAS E FLORESSEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA PRODUÇÃO DE PLANTAS E FLORES
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA PRODUÇÃO DE PLANTAS E FLORESRocha Neto
 
Agrotóxicos produtor rural
Agrotóxicos produtor ruralAgrotóxicos produtor rural
Agrotóxicos produtor ruralalexeliasbraga
 
Saúde e Segurança do Trabalhador
Saúde e Segurança do TrabalhadorSaúde e Segurança do Trabalhador
Saúde e Segurança do TrabalhadorMonalisa Almeida
 
Situação atual dos processos de reavaliação de agrotóxicos no Brasil - Área A...
Situação atual dos processos de reavaliação de agrotóxicos no Brasil - Área A...Situação atual dos processos de reavaliação de agrotóxicos no Brasil - Área A...
Situação atual dos processos de reavaliação de agrotóxicos no Brasil - Área A...Oxya Agro e Biociências
 
Apresentação de João Miguel Toledo Tosato
Apresentação de João Miguel Toledo TosatoApresentação de João Miguel Toledo Tosato
Apresentação de João Miguel Toledo TosatoOxya Agro e Biociências
 
Anvisa lança cartilha com orientações sobre como evitar intoxicação com agrot...
Anvisa lança cartilha com orientações sobre como evitar intoxicação com agrot...Anvisa lança cartilha com orientações sobre como evitar intoxicação com agrot...
Anvisa lança cartilha com orientações sobre como evitar intoxicação com agrot...Portal Canal Rural
 

Mais procurados (20)

02
0202
02
 
Iv.3 protecao
Iv.3 protecao Iv.3 protecao
Iv.3 protecao
 
Ii.4
Ii.4Ii.4
Ii.4
 
Aplicacao agrotoxicos manual
Aplicacao agrotoxicos manualAplicacao agrotoxicos manual
Aplicacao agrotoxicos manual
 
Ii.4
Ii.4Ii.4
Ii.4
 
Ii.3
Ii.3Ii.3
Ii.3
 
Ii.3
Ii.3Ii.3
Ii.3
 
Dr. Marcus Coelho - Indisponibilidade de produtos registrados para controle d...
Dr. Marcus Coelho - Indisponibilidade de produtos registrados para controle d...Dr. Marcus Coelho - Indisponibilidade de produtos registrados para controle d...
Dr. Marcus Coelho - Indisponibilidade de produtos registrados para controle d...
 
Procedimentos de quarentena
Procedimentos de quarentenaProcedimentos de quarentena
Procedimentos de quarentena
 
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA PRODUÇÃO DE PLANTAS E FLORES
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA PRODUÇÃO DE PLANTAS E FLORESSEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA PRODUÇÃO DE PLANTAS E FLORES
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA PRODUÇÃO DE PLANTAS E FLORES
 
Agrotóxicos produtor rural
Agrotóxicos produtor ruralAgrotóxicos produtor rural
Agrotóxicos produtor rural
 
Saúde e Segurança do Trabalhador
Saúde e Segurança do TrabalhadorSaúde e Segurança do Trabalhador
Saúde e Segurança do Trabalhador
 
A quarentena e a fitossanidade 2008
A quarentena e a fitossanidade 2008A quarentena e a fitossanidade 2008
A quarentena e a fitossanidade 2008
 
pa
papa
pa
 
Situação atual dos processos de reavaliação de agrotóxicos no Brasil - Área A...
Situação atual dos processos de reavaliação de agrotóxicos no Brasil - Área A...Situação atual dos processos de reavaliação de agrotóxicos no Brasil - Área A...
Situação atual dos processos de reavaliação de agrotóxicos no Brasil - Área A...
 
Apresentação de João Miguel Toledo Tosato
Apresentação de João Miguel Toledo TosatoApresentação de João Miguel Toledo Tosato
Apresentação de João Miguel Toledo Tosato
 
Agrotoxicos slide
Agrotoxicos slideAgrotoxicos slide
Agrotoxicos slide
 
I.3 Prot
I.3 ProtI.3 Prot
I.3 Prot
 
Anvisa lança cartilha com orientações sobre como evitar intoxicação com agrot...
Anvisa lança cartilha com orientações sobre como evitar intoxicação com agrot...Anvisa lança cartilha com orientações sobre como evitar intoxicação com agrot...
Anvisa lança cartilha com orientações sobre como evitar intoxicação com agrot...
 
1623
16231623
1623
 

Destaque

4226 4230.output
4226 4230.output4226 4230.output
4226 4230.outputj1075017
 
4786 4790.output
4786 4790.output4786 4790.output
4786 4790.outputj1075017
 
4891 4895.output
4891 4895.output4891 4895.output
4891 4895.outputj1075017
 
4681 4685.output
4681 4685.output4681 4685.output
4681 4685.outputj1075017
 
Barrett's Oesophagus - Treatment and Management
Barrett's Oesophagus - Treatment and ManagementBarrett's Oesophagus - Treatment and Management
Barrett's Oesophagus - Treatment and Managementmeducationdotnet
 
Shared Value India Membership
Shared Value India MembershipShared Value India Membership
Shared Value India Membershipchrgydv1993
 
BUILD UPON: Sami Lankiniemi - Nostoja aiemmista työpajoista
BUILD UPON: Sami Lankiniemi - Nostoja aiemmista työpajoistaBUILD UPON: Sami Lankiniemi - Nostoja aiemmista työpajoista
BUILD UPON: Sami Lankiniemi - Nostoja aiemmista työpajoistaGBC Finland
 
Dare : A Bold New HR - #SHRMI16
Dare : A Bold New HR - #SHRMI16Dare : A Bold New HR - #SHRMI16
Dare : A Bold New HR - #SHRMI16Kunjal Kamdar
 
Pyrexia of Unknown Origin
Pyrexia of Unknown OriginPyrexia of Unknown Origin
Pyrexia of Unknown OriginSathish Kumar
 
5186 5190.output
5186 5190.output5186 5190.output
5186 5190.outputj1075017
 
Ash Nallawalla Presentation at Pubcon 2015
Ash Nallawalla Presentation at Pubcon 2015Ash Nallawalla Presentation at Pubcon 2015
Ash Nallawalla Presentation at Pubcon 2015DFWSEM
 
Plano higienizacao
Plano higienizacaoPlano higienizacao
Plano higienizacaoRui Poeiras
 

Destaque (15)

Greenpeace computación
Greenpeace computaciónGreenpeace computación
Greenpeace computación
 
4226 4230.output
4226 4230.output4226 4230.output
4226 4230.output
 
4786 4790.output
4786 4790.output4786 4790.output
4786 4790.output
 
Collage
CollageCollage
Collage
 
4891 4895.output
4891 4895.output4891 4895.output
4891 4895.output
 
4681 4685.output
4681 4685.output4681 4685.output
4681 4685.output
 
Coaching
CoachingCoaching
Coaching
 
Barrett's Oesophagus - Treatment and Management
Barrett's Oesophagus - Treatment and ManagementBarrett's Oesophagus - Treatment and Management
Barrett's Oesophagus - Treatment and Management
 
Shared Value India Membership
Shared Value India MembershipShared Value India Membership
Shared Value India Membership
 
BUILD UPON: Sami Lankiniemi - Nostoja aiemmista työpajoista
BUILD UPON: Sami Lankiniemi - Nostoja aiemmista työpajoistaBUILD UPON: Sami Lankiniemi - Nostoja aiemmista työpajoista
BUILD UPON: Sami Lankiniemi - Nostoja aiemmista työpajoista
 
Dare : A Bold New HR - #SHRMI16
Dare : A Bold New HR - #SHRMI16Dare : A Bold New HR - #SHRMI16
Dare : A Bold New HR - #SHRMI16
 
Pyrexia of Unknown Origin
Pyrexia of Unknown OriginPyrexia of Unknown Origin
Pyrexia of Unknown Origin
 
5186 5190.output
5186 5190.output5186 5190.output
5186 5190.output
 
Ash Nallawalla Presentation at Pubcon 2015
Ash Nallawalla Presentation at Pubcon 2015Ash Nallawalla Presentation at Pubcon 2015
Ash Nallawalla Presentation at Pubcon 2015
 
Plano higienizacao
Plano higienizacaoPlano higienizacao
Plano higienizacao
 

Semelhante a Manual de Boas Práticas de Aplicação de Produtos Fitossanitários

Osmar Malaspina - Impacto de Inseticidas sobre Visitantes Florais em Culturas...
Osmar Malaspina - Impacto de Inseticidas sobre Visitantes Florais em Culturas...Osmar Malaspina - Impacto de Inseticidas sobre Visitantes Florais em Culturas...
Osmar Malaspina - Impacto de Inseticidas sobre Visitantes Florais em Culturas...ApiculturaeAgricultura
 
Manual Boas Praticas no Uso de EPIs
Manual Boas Praticas no Uso de EPIsManual Boas Praticas no Uso de EPIs
Manual Boas Praticas no Uso de EPIsAdeildo Caboclo
 
57 vtagosto2006 angeladias fitofarmaceuticos
57 vtagosto2006 angeladias fitofarmaceuticos57 vtagosto2006 angeladias fitofarmaceuticos
57 vtagosto2006 angeladias fitofarmaceuticosIsabel Roc
 
Informe devs uso de inseticidas domesticos
Informe devs uso de inseticidas domesticosInforme devs uso de inseticidas domesticos
Informe devs uso de inseticidas domesticosDanilo Soares
 
uso de inseticidas domesticos
uso de inseticidas domesticosuso de inseticidas domesticos
uso de inseticidas domesticosDanilo Soares
 
Apostila anvisa03
Apostila anvisa03Apostila anvisa03
Apostila anvisa03UFRPE
 
Manual biosseguranca
Manual biossegurancaManual biosseguranca
Manual biossegurancaojcn
 
ENFISA 2014 - Planejamento de ações educativas para promover mudanças de cond...
ENFISA 2014 - Planejamento de ações educativas para promover mudanças de cond...ENFISA 2014 - Planejamento de ações educativas para promover mudanças de cond...
ENFISA 2014 - Planejamento de ações educativas para promover mudanças de cond...Oxya Agro e Biociências
 
Slides_Unidade_2__Biol._e_Cont._de_Plantas_Daninhas.pptx
Slides_Unidade_2__Biol._e_Cont._de_Plantas_Daninhas.pptxSlides_Unidade_2__Biol._e_Cont._de_Plantas_Daninhas.pptx
Slides_Unidade_2__Biol._e_Cont._de_Plantas_Daninhas.pptxCRISTIANNE BURGO MORAES
 
Áreas de gestão fitossanitária para Ceratitis capitata e Trioza erytreae. Nov...
Áreas de gestão fitossanitária para Ceratitis capitata e Trioza erytreae. Nov...Áreas de gestão fitossanitária para Ceratitis capitata e Trioza erytreae. Nov...
Áreas de gestão fitossanitária para Ceratitis capitata e Trioza erytreae. Nov...Amílcar Duarte
 
Campanha contra defensivos agrícolas ilegais
Campanha contra defensivos agrícolas ilegaisCampanha contra defensivos agrícolas ilegais
Campanha contra defensivos agrícolas ilegaisOxya Agro e Biociências
 
Cartilha sobre Trichoderma
Cartilha sobre TrichodermaCartilha sobre Trichoderma
Cartilha sobre TrichodermaBMP2015
 

Semelhante a Manual de Boas Práticas de Aplicação de Produtos Fitossanitários (20)

Contiero_2018.pdf
Contiero_2018.pdfContiero_2018.pdf
Contiero_2018.pdf
 
Produção Integrada de Banana
Produção Integrada de BananaProdução Integrada de Banana
Produção Integrada de Banana
 
Osmar Malaspina - Impacto de Inseticidas sobre Visitantes Florais em Culturas...
Osmar Malaspina - Impacto de Inseticidas sobre Visitantes Florais em Culturas...Osmar Malaspina - Impacto de Inseticidas sobre Visitantes Florais em Culturas...
Osmar Malaspina - Impacto de Inseticidas sobre Visitantes Florais em Culturas...
 
Manual Boas Praticas no Uso de EPIs
Manual Boas Praticas no Uso de EPIsManual Boas Praticas no Uso de EPIs
Manual Boas Praticas no Uso de EPIs
 
57 vtagosto2006 angeladias fitofarmaceuticos
57 vtagosto2006 angeladias fitofarmaceuticos57 vtagosto2006 angeladias fitofarmaceuticos
57 vtagosto2006 angeladias fitofarmaceuticos
 
Iv.2.3
Iv.2.3 Iv.2.3
Iv.2.3
 
Informe devs uso de inseticidas domesticos
Informe devs uso de inseticidas domesticosInforme devs uso de inseticidas domesticos
Informe devs uso de inseticidas domesticos
 
uso de inseticidas domesticos
uso de inseticidas domesticosuso de inseticidas domesticos
uso de inseticidas domesticos
 
Apostila anvisa03
Apostila anvisa03Apostila anvisa03
Apostila anvisa03
 
plantas
plantasplantas
plantas
 
Revista aprendiz
Revista aprendizRevista aprendiz
Revista aprendiz
 
Manual biosseguranca
Manual biossegurancaManual biosseguranca
Manual biosseguranca
 
ENFISA 2014 - Planejamento de ações educativas para promover mudanças de cond...
ENFISA 2014 - Planejamento de ações educativas para promover mudanças de cond...ENFISA 2014 - Planejamento de ações educativas para promover mudanças de cond...
ENFISA 2014 - Planejamento de ações educativas para promover mudanças de cond...
 
Slides_Unidade_2__Biol._e_Cont._de_Plantas_Daninhas.pptx
Slides_Unidade_2__Biol._e_Cont._de_Plantas_Daninhas.pptxSlides_Unidade_2__Biol._e_Cont._de_Plantas_Daninhas.pptx
Slides_Unidade_2__Biol._e_Cont._de_Plantas_Daninhas.pptx
 
1620
16201620
1620
 
Agrotóxicos-ok.pdf
Agrotóxicos-ok.pdfAgrotóxicos-ok.pdf
Agrotóxicos-ok.pdf
 
Culturas regionais modulo iii
Culturas regionais modulo iiiCulturas regionais modulo iii
Culturas regionais modulo iii
 
Áreas de gestão fitossanitária para Ceratitis capitata e Trioza erytreae. Nov...
Áreas de gestão fitossanitária para Ceratitis capitata e Trioza erytreae. Nov...Áreas de gestão fitossanitária para Ceratitis capitata e Trioza erytreae. Nov...
Áreas de gestão fitossanitária para Ceratitis capitata e Trioza erytreae. Nov...
 
Campanha contra defensivos agrícolas ilegais
Campanha contra defensivos agrícolas ilegaisCampanha contra defensivos agrícolas ilegais
Campanha contra defensivos agrícolas ilegais
 
Cartilha sobre Trichoderma
Cartilha sobre TrichodermaCartilha sobre Trichoderma
Cartilha sobre Trichoderma
 

Mais de Edwardi Steidle Neto

Mais de Edwardi Steidle Neto (7)

Higiene Ocupacional
Higiene OcupacionalHigiene Ocupacional
Higiene Ocupacional
 
Op.empilhadeira plano de_curso
Op.empilhadeira plano de_cursoOp.empilhadeira plano de_curso
Op.empilhadeira plano de_curso
 
Gerenciaderiscos uni1
Gerenciaderiscos uni1Gerenciaderiscos uni1
Gerenciaderiscos uni1
 
Gerenciaderiscos uni2
Gerenciaderiscos uni2Gerenciaderiscos uni2
Gerenciaderiscos uni2
 
Gerenciaderiscos uni3
Gerenciaderiscos uni3Gerenciaderiscos uni3
Gerenciaderiscos uni3
 
Gerenciaderiscos uni4
Gerenciaderiscos uni4Gerenciaderiscos uni4
Gerenciaderiscos uni4
 
Andef manual boas_praticas_agricolas_web_081013192330
Andef manual boas_praticas_agricolas_web_081013192330Andef manual boas_praticas_agricolas_web_081013192330
Andef manual boas_praticas_agricolas_web_081013192330
 

Último

Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfAula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfAula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfAula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdfAula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfAula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfAula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdfSC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdfTHIALYMARIASILVADACU
 
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfAula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdfAula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfAula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDEErikajosiane
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptxpatrcialibreloto
 
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfAula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfGiza Carla Nitz
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 

Último (20)

Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfAula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
 
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfAula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
 
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfAula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
 
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdfAula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
 
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
 
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfAula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
 
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfAula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
 
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdfSC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
 
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
 
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfAula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
 
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdfAula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
 
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfAula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
 
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfAula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 

Manual de Boas Práticas de Aplicação de Produtos Fitossanitários

  • 1. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS
  • 2. 1 COGAP – COMITÊ DE BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE DEFESA VEGETAL • ANDEF Rua Capitão Antônio Rosa, 376, 13º andar 01443-010 - São Paulo - SP (11) 3087-5037 andef.com.br | andef@andef.com.br GERENTE TÉCNICO COGAP José Annes Marinho andefedu.com.br | annes@andef.com.br MEMBROS COGAP ARYSTA Fernanda Marcondes BASF Vinícius Ferreira Carvalho BAYER Adriana Ricci CHEMTURA DOW Valeska De Laquila DUPONT Mauricio Fernandes FMC Erlon Rigobelo IHARA Afonso Matsuyama MONSANTO Luciano Fonseca SUMITOMO Luis Antonialli SYNGENTA Lilian Vendrametto AGRADECIMENTOS Gottfried Stuetzer Lothar Langer Jr. Luiz Dinnouti Maura Karina F. Emiliano
  • 3. 2 Apresentação..................................................................... 03 1. Aplicação de Produtos Fitossanitários e Proteção de Recursos Hídricos, da Flora e da Fauna...................... 04 1.1. Proteção de Recursos Hídricos.............................. 04 1.2. Proteção da Flora................................................... 05 1.3. Proteção da Fauna.................................................. 05 2. Manejo Integrado de Pragas (MIP)............................... 06 3. Boas Práticas de Aplicação........................................... 07 4. Cooperação e Comunicação.......................................... 09 5. Checklist........................................................................ 12 2 Índice
  • 4. 3 Apresentação 3 Os produtos fitossanitários, defensivos agrícolas ou agroquímicos têm como função principal combater pragas, doenças e plantas daninhas que acometem os cultivos. Como substâncias químicas que têm uma atividade biológica inerente, eles podem afetar outros organismos vivos que não são o alvo original do tratamento. Este manual tem como objetivo informar e reforçar as instruções e formas sustentáveis de uso de produtos fitossanitários.
  • 5. 4 Ao planejar sua aplicação, consulte sempre um engenheiro agrônomo. Leia e siga todas as instruções e precauções da bula do produto. As bulas dos produtos contêm instruções específicas para que sejam usados da forma adequada. As instruções são concebidas para proteger os recursos hídricos, a flora e a fauna quando produtos fitossanitários são utilizados. 1.1. Proteção de Recursos Hídricos O uso incorreto dos produtos fitossanitários pode comprometer a qualidade das águas, afetando organismos aquáticos e a água para consumo humano. A lixiviação pode transportar as substâncias para as águas subterrâneas, e o escoamento superficial e a deriva podem carregá-las para águas superficiais. Estes mecanismos são conheci- dos como contaminação difusa. No entanto, a contaminação de águas pode ocorrer também por mecanismos pontuais, que são resultados de práticas inapropriadas como, por exemplo, o descarte inadequado de embalagens vazias, onde o arraste de resíduos para a água ocorre por meio das águas de chuva e de irrigação, ou acidentes. 1. Aplicação de Produtos Fitossanitários 4
  • 6. 5 1.2. Proteção da Flora O uso incorreto dos produtos fitossanitários pode afetar a flora locali- zada em áreas adjacentes às propriedades agrícolas. Deve-se to- mar especial atenção para evitar a deriva desses produtos para fora da área tratada, pois podem atingir outras culturas, matas e demais agrupamentos não-alvo. 1.3. Proteção da Fauna O uso incorreto dos produtos fitossanitários pode afetar a fauna localizada em áreas adjacentes às propriedades agrícolas. Deve- se tomar cuidado para evitar a deriva desses produtos para fora da área tratada, pois pode atingir organismos não-alvo. Dentre os organismos não-alvo estão os polinizadores. É importante entender as características de polinização da cultura a ser tratada e saber se suas flores são atraentes para polinizadores antes de fazer qualquer aplicação de produto. A flor é, por vezes, a única parte da planta que será visitada pelos polinizadores. Deve-se ob- servar rigorosamente o período adequado de aplicação do produto que está descrito na bula, bem como outras informações relacionadas ao estágio de florescimento da cultura e outras plantas na área. 5
  • 7. 6 2. Manejo Integrado de Pragas (MIP) O Manejo Integrado de Pragas (MIP) combina a abordagem cultural, química, mecânica e outras práticas adequadas, quando disponíveis, para controlar pragas, doenças ou plantas daninhas. Os passos básicos do Manejo Integrado de Pragas incluem: Utilizar práticas culturais que desestimulem o alojamento ou a insta- lação de pragas na cultura. Cuidadosamente diagnosticar o seu problema de pragas, doen- ças ou plantas daninhas. Monitorar e avaliar as popula- ções de pragas, doenças ou plantas daninhas para determi- nar se o tratamento com produ- tos fitossanitários é justificado. Determinar a melhor combina- ção de opções de controle das pragas, doenças ou plantas daninhas. Usar somente produtos reco- mendados na dose indicada para o controle, no momento e posi- cionamento adequados. Não utilizar quantidades inferiores às indicadas no rótulo, porque isso poderia resultar em perda de controle e desenvolvimento de resistência pelas pragas, doen- ças ou plantas daninhas. 6
  • 8. 7 3. Boas Práticas de Aplicação Siga sempre as Boas Práticas de Aplicação: I. Evite ou minimize a deriva de produtos. Siga as instruções e recomendações da bula de cada produto a res- peito deste tema. II. Observe a instrução com relação ao estabelecimento de áreas não tratadas (do inglês buffer strips ou no-spray zones) entre as áreas tratadas e corpos d´água, habitats ou coleções/agrupamentos de animais. Siga as instruções e recomendações da bula de cada produto a res- peito deste tema. iii- Verifique a previsão do tempo antes de cada aplicação e esteja atento à mudança das condições meteorológicas durante a aplica- ção. As condições meteorológicas preferenciais para aplicação de produ- tos incluem: • Velocidade do vento calmo: entre 3 km/h a 20 km/h. • Temperatura atmosférica: abaixo de 30º C • Umidade relativa do ar: acima de 50%
  • 9. 8 III. Verifique a previsão do tempo antes de cada aplicação e esteja atento à mudança das condições meteorológicas durante a aplicação. As condições meteorológicas preferenciais para aplicação de produtos incluem: Velocidade do vento calmo: entre 3 km/h a 20 km/h; Temperatura atmosférica: abaixo de 30º C; Umidade relativa do ar: acima de 50%; Direção do vento: longe de culturas adjacentes ou zonas sensíveis. IV. Realize a disposição correta de embalagens vazias de produtos e a lavagem correta dos equipamentos de aplicação. V. Na semeadura de sementes tratadas com produtos fitossanitários, utilizando semeadoras com sistema pneumático de distribuição de se- mentes, tomar medidas que reduzam a possibilidade de geração de poeiras. VI. Assegure-se que os produtos fitossanitários sejam armazenados adequadamente. 8
  • 10. 9 4. Cooperação e Comunicação Coopere e comunique-se com os outros ao seu entorno. A cooperação e comunicação entre produtores, aplicadores, consultores e outros aumentam consideravelmente a probabilidade de sucesso na proteção de recursos hídricos, da flora e da fauna. Exemplos de operação de cooperação visando à proteção de polinizadores: a. Cooperação entre produtores e apicultores comerciais A cooperação entre o agricultor e apicultor é essencial. Especificamente, os agricultores e apicultores devem trabalhar em conjunto para: Rever o sistema de cultivo e manejo de pragas na área, antes da instalação das colmeias; Entender o calendário da cultura, inclusive quanto ao período de instalação de colmeias, e outras considerações importantes; Definir claramente as responsabilidades pelo fornecimento de água su- plementar e fontes de alimentos e pela proteção das colmeias; Colocar as colmeias longe das áreas que podem ser tratadas com produtos fitossanitários que sejam tóxicos às abelhas no período de floração.
  • 11. 10 Proteger fontes de água; Informar vizinhos produtores e aplicadores que operem na área onde estão localizadas os colmeias para que precauções possam ser tomadas antecipadamente quando se tratar culturas próximas; Retirar as colmeias, se produtos fitossanitários que sejam tóxicos às abelhas forem aplicados; Fechar as colmeias no período de aplicação dos produtos; Manter dados de identificação do apicultor nas colmeias ou perto delas, para eventual contato. b. Cooperação entre aplicadores aéreos e apicultores Os produtores e as empresas contratadas para efetuar as aplicações aéreas devem cooperar com apicultores e vice-versa, quando as aplicações aéreas são feitas em áreas em que haja colmeias ou em áreas próximas a elas. Especificamente, os produtores, os aplicadores e os apicultores devem trabalhar em conjunto para: 10
  • 12. 11 Identificar com precisão o local adequado para a aplicação. Usar as coordenadas GPS, se o aplicador tiver essa capacidade. Fazer uma avaliação da área a ser tratada e seus arredores. Identificar e confirmar se existem colmeias perto do local de trata- mento ou em campos vizinhos. Verificar se as condições meteorológicas são adequadas para apli- cações aéreas, revendo a previsão metereológica horas antes de iniciar os tratamentos. Nunca fazer aplicações, quando as condições meteorológicas não forem as indicadas. Certificar-se de que as aplicações aéreas sejam feitas de forma adequada, evitando o movimento de produto para fora do local de aplicação. A pulverização deve ser feita na altura mais baixa compatível com controle de pragas, plantas daninhas ou fungos, de acordo com as normas de segurança de voo. 1111
  • 13. 1212 5. Checklist 1. Leia e siga todas as instruções e precauções da bula dos produtos fitossanitários antes de sua aplicação; 2. Observe procedimentos para proteger recursos hídricos, a flora e a fauna, quando produtos fitossanitários forem utilizados; 3. Use uma abordagem de Manejo Integrado de Pragas (MIP); 4. Siga sempre as Boas Práticas de Aplicação; 5. Coopere e comunique-se com os demais envolvidos ao seu entorno.