SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
Mod.CF.066/01
II.5
Redução
do risco
para o
ambiente
Mod.CF.066/01
Impacte no ambiente do uso de produtos fitofarmacêuticos
 O recurso a Produtos Fitofarmacêutico não tem só benefícios associados, podem
existir também perigos para a saúde humana e animal e impacte inaceitável para o
ambiente, desta forma devemos conhece-los e minimizar os seus efeitos negativos.
 Contudo eliminar os riscos é difícil, senão impossível, no entanto mantê-los abaixo
de certos limites toleráveis é possível para quem manuseia e aplica os Produtos
fitofarmacêuticos.
Mod.CF.066/01
Medidas de minimização do risco para o aplicador e para o ambiente
 Usar a água da tripla lavagem na preparação da calda;
 Recurso a material de aplicação adequado e calibrado;
 Usar EPI (Equipamento de Proteção Individual);
 Efetuar as aplicações com boas condições atmosféricas, evitando dias ventosos e
com elevadas temperaturas.
 Não aplicar PF perigosos para organismos aquáticos em terrenos agrícolas
localizados perto de cursos de água;
 Cumprir condições de aplicação;
Mod.CF.066/01
 Usar PF homologados para a cultura e finalidade
 Aplicar o PF de acordo com recomendação técnica;
 Preparar volumes de calda adequados;
 Fazer tripla lavagem às embalagens e colocá-las em locais adequados;
 Não aplicar PF perigosos para as abelhas na época de floração;
 Respeitar os intervalos de reentrada e de segurança;
 Armazenar os PF adequados para a finalidade.
Medidas de minimização do risco para o aplicador e para o ambiente
Mod.CF.066/01
Riscos para as espécies não visadas resultantes da aplicação dos
produtos fitofarmacêutico
Deve ser respeitada a biodiversidade presente nos ecossistemas agrícolas
Fonte: Anipla
Mod.CF.066/01
Preparação da calda
Mod.CF.066/01
 Deve ser preparada num local afastado de cursos de água, pelo menos 10m, valas,
poços, etc. preferencialmente com bacia de retenção onde se possam limpar
eventuais derrames ou sobre coberto vegetal não destinado a consumo humano ou
animal que retenha e degrade eventual acidente na preparação da calda.
 Deve ser utilizado um ponto de abastecimento de água dotado de sistema
antirretorno.
 O operador deve ter especial cuidado ao encher o pulverizador, pois deve evitar o
transbordo de calda tanto na preparação como no transporte.
 Evitar excedentes de calda, devendo apenas preparar o necessário.
Mod.CF.066/01
Eliminação de excedentes de calda
A gestão dos resíduos efluentes de produtos fitofarmacêuticos derivados de
derrames durante a preparação da calda ou da limpeza dos equipamentos, tem
particular importância na minimização do impacte da atividade agrícola sobre o meio
ambiente, especialmente, prevenir a contaminação do meio edáfico e aquático durante
as fases de preparação da calda, lavagem do pulverizador e das embalagens vazias.
CALDA DE PULVERIZAÇÃO
De acordo com a Lei 26/2013, os excedentes de calda, caso estes se
verifiquem, devem ser preferencialmente recolhidos e tratados, recorrendo-se para tal,
a um dos vários sistemas de tratamentos de efluentes disponíveis no mercado.
Mod.CF.066/01
Existe diferentes equipamentos destinados ao tratamento de
efluentes de produtos fitofarmacêuticos:
 Sistemas de evaporação ou desidratação natural
 Sistemas de degradação biótica
Eliminação de excedentes de calda
Mod.CF.066/01
Sistemas de evaporação ou desidratação natural
Os sistemas de evaporação ou desidratação natural, tal como o nome indica, são
sistemas e evaporam e desidratam o efluente por ação do sol e do vento.
Estes sistemas compostos por um depósito devidamente estanque forrado de
material apropriado para os efluentes de PF e por uma cobertura no caso dos sistemas de
evaporação ou por um depósito e uma membrana microporosa e permeável a moléculas de
água (vapor) no sentido do interior para o exterior do saco nos sistemas de desidratação.
Findada a evaporação e a desidratação da componente líquida do efluente
apenas fica o resíduo seco, devendo o mesmo ser encaminhado para um operador
licenciado para a gestão de resíduos perigosos.
Mod.CF.066/01
Sistema com evaporação da componente líquida do efluente
(Fonte: Syngenta: sistema Helisiosec®)
Fonte: CC Aplicação Fitofarmacêuticos
Mod.CF.066/01
Sistema modular com desidratação da componente líquida do efluente
Fonte: BASF: sistema Osmofilm®
Fonte: CC Aplicação Fitofarmacêuticos
Mod.CF.066/01
Sistemas de degradação biótica
Os sistemas de degradação biótica potenciam a degradação dos efluentes por
ação microbiológica, sendo que devem ser determinadas as condições de humidade,
luminosidade e arejamento.
Os sistemas de degradação biótica são compostos por um depósito destinado
aos efluentes de PF e um depósito estanque coberto no qual se encontra o substrato
(solo e matéria orgânica), isolado do meio ambiente.
Deste processo resulta um resíduo que pode ser eliminado por incorporação no solo.
Mod.CF.066/01
Contudo, nem todas exploração dispõem de um destes sistemas, nesses casos e na
impossibilidade de ter um deles, os excedentes de calda devem ser diluídos com água e
aplicados em áreas não cultivadas, desta forma, promove-se degradação natural dos
resíduos.
O locais destinados a aplicação destes excedentes de calda devidamente diluídos
devem ter um coberto vegetal que não se destine a alimentação humana ou animal. Desta
forma para além de assegurar a retenção de um eventual derrame, asseguramos que o estado
do coberto vegetal é um ótimo indicador de possíveis efeitos fito tóxicos desencadeados
pelos excedentes de calda, mesmo que diluídos.
Fonte: Bayer Crop Science Portugal
Fonte: CC Aplicação Fitofarmacêuticos
Mod.CF.066/01
PRODUTOS OBSOLETOS
Um dos problemas que as explorações agrícolas se deparam é a
presença de PF fora de prazo de utilização, tais produtos devem ser corretamente
acondicionados e armazenados temporariamente em local apropriados e destinado
ao armazenamento dos PFs em uso, contudo afastados destes e devidamente
assinalados.
Para de efetuar uma correta gestão destes resíduos, recomenda-se a
entrega a empresas autorizadas para a sua recolha e destruição.
Contactos dos Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos Perigosos
(CIRVER)
Entidade Morada Telefone Fax
CIRVER ECODEAL Rua Pinhal Manso – Carregueira
2140 PINHEIRO GRANDE
(351) 249 749 030 (351) 249 749 039
CIRVER SISAV Rua Cabeço do Seixo – Eco Parque do
Relvão
2140-671 CARREGUEIRA
(351) 249 000 500 (351) 249 000 509
Mod.CF.066/01
Lavagem do
equipamento
de aplicação
Mod.CF.066/01
Lavagem do equipamento de aplicação
Findada a aplicação o equipamento deve ser devidamente lavado com água e
verificado o estado do depósito para averiguar possíveis fugas ou um esvaziamento
incompleto. Durante esta etapa de limpeza dos equipamentos, o operador deve manter
o Equipamento de Proteção Individual.
Como deve ser realizada a lavagem do equipamento?
Estas limpezas deve ser realizadas com o mínimo de volume de água
possível, com o intuito de minimizar os volumes de efluentes a tratar e, em condições
de segurança que reduzam a contaminação do meio edáfico, aquático, valas, nascentes
e captações. Pelos aspetos anteriormente apresentados, devem ser mantida uma
distancia mínima de 10 metros destes pontos.
Mesmo em situações em que no dia seguinte o aplicador vá aplicar o mesmo
produto, no final de cada dia de trabalho o equipamento deve ser higienizado.
Mod.CF.066/01
Escolha do local
Deve ser utilizado um local especifico, destinado apenas para este fim,
preferencialmente sob cobertura e com boa bacia de retenção, visando facilitar a
recolha dos efluentes.
Em explorações que não disponham de locais como o anteriormente
apresentado, o operador deverá escolher um local com coberto vegetal de forma a
poder reter e degradar biótica ou abioticamente os efluentes provenientes desta
operação
Nota: múltiplas lavagens
com reduzidos volumes de
água garantem uma melhor
diluição do volume residual.
Fonte: CC Aplicação Fitofarmacêuticos
Mod.CF.066/01
Tal como visto anteriormente, os efluentes podem ser recolhidos,
armazenados e encaminhados para uma entidade licenciada para a gestão e
valorização de resíduos perigosos.
Atenção, mesmo que findado o dia trabalho, os bicos de pulverização
deitem apenas ar, o equipamento, devido a limitações técnicas, terá um volume
residual técnico, este poderá variar de acordo com os pulverizadores. Contudo este
será maior se o pulverizador não foi corretamente calibrado e transporta calda em
excesso.
É crucial uma lavagem correta do pulverizador.
Mod.CF.066/01
A lavagem do equipamento
Existem três procedimentos de lavagem:
a) A Lavagem manual
Deve ser utilizada água limpa para encher o tanque com 10% de sua
capacidade (em alternativa adicione 10 partes de água por uma parte de calda
restante no tanque e nas tubagens).
Agite e circule-a por todo o pulverizador por 5 a 10 minutos, durante
este processo deve abrir e fechar todas válvulas de maneira a garantir que tudo
fica exposto à lavagem.
Poderá ser efetuado um sistema de tripla lavagem:
Durante este processo, a água de lavagem é
adicionada ao depósito do pulverizador em três
passos, em cada um destes, o volume residual diluído
deverá ser aplicado em terreno coberto com
vegetação não destinada a consumo humano ou
animal. Fonte: CC Aplicação Fitofarmacêuticos
Mod.CF.066/01
b)Lavagem contínua
Nestes sistemas, uma bomba fornece continuamente a água de lavagem ao
tanque principal, a partir de um bico de lavagem (ou similar). A bomba do pulverizador
envia o volume diluído residual aos bicos para ser pulverizado em coberto vegetal não
destinado a consumo humano ou animal.
c) Sistemas automáticos
Existem pulverizadores com sistema de lavagem automático integrado.
Fonte: CC Aplicação Fitofarmacêuticos
Mod.CF.066/01
Limpeza e manutenção dos acessórios
 Os filtros devem ser devidamente colocados num solvente, limpos com escova mole e
depois secos com corrente de ar.
 A limpeza dos bicos pode ser efetuada com recurso a uma escova de dentes velha ou a
escova de material suave. Não devem ser utilizados arames (pode causar desgaste das
pastilhas, diminuir a homogeneidade e eficácia das aplicações). O operador não deve
soprar os bicos, uma vez que pode ser uma fonte de contaminação, ficando o operador
vulnerável.
 O operador deve ter em atenção que o débito não deve variar mais de 15% face ao
tabelado pelo fabricante, no caso de turbinas. Quando se trata de barras horizontais, a
diferença não deve ultrapassar os 10%, caso seja superior deve substituir os bicos
defeituosos.
Mod.CF.066/01
 O operador deve efetuar anualmente uma limpeza completa; lubrificar órgãos
móveis (veio de cardans, transmissões da bomba); substituir o óleo da bomba e
verificar a pressão do amortecedor; limpar filtros e bicos. Verificar a existência
das correias do cardan.
 O operador deve efetuar a substituição das pastilhas dos bicos pelo menos de 2
em 2 anos.
 Efetuar a inspeção dos equipamentos.
 Após a utilização e a devida higienização, o pulverizador deve ser colocado em
local coberto e seguro e resguardado do sol.
Limpeza e manutenção dos acessórios

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Boas Práticas Agrícolas no Campo
Boas Práticas Agrícolas no CampoBoas Práticas Agrícolas no Campo
Boas Práticas Agrícolas no Campo
 
pa
papa
pa
 
Manual de Boas Práticas de Aplicação de Produtos Fitossanitários
Manual de Boas Práticas de Aplicação de Produtos FitossanitáriosManual de Boas Práticas de Aplicação de Produtos Fitossanitários
Manual de Boas Práticas de Aplicação de Produtos Fitossanitários
 
plantas
plantasplantas
plantas
 
produtos
produtosprodutos
produtos
 
acidentes
acidentesacidentes
acidentes
 
queijo
queijoqueijo
queijo
 
I.3 Prot
I.3 ProtI.3 Prot
I.3 Prot
 
venda
vendavenda
venda
 
residuos
residuosresiduos
residuos
 
Riscos
Riscos Riscos
Riscos
 
02
0202
02
 
29125
2912529125
29125
 
Técnicas de pulverização em fruticultura e em vinha
Técnicas de pulverização em fruticultura e em vinhaTécnicas de pulverização em fruticultura e em vinha
Técnicas de pulverização em fruticultura e em vinha
 
consumidor
consumidorconsumidor
consumidor
 
plantas
plantasplantas
plantas
 
Aplicação de defensivos agrícolas
Aplicação de defensivos agrícolasAplicação de defensivos agrícolas
Aplicação de defensivos agrícolas
 
Ar
ArAr
Ar
 
Epi
EpiEpi
Epi
 
risco
riscorisco
risco
 

Semelhante a Ii.5

Módulo 3 - Trabalho 3- Vinha.pptx
Módulo 3 - Trabalho 3- Vinha.pptxMódulo 3 - Trabalho 3- Vinha.pptx
Módulo 3 - Trabalho 3- Vinha.pptxFranciscoFlrido1
 
Cartilha uso racional da água - Embrapa e Nestlé
Cartilha uso racional da água  - Embrapa e Nestlé Cartilha uso racional da água  - Embrapa e Nestlé
Cartilha uso racional da água - Embrapa e Nestlé Raquel Maria Cury Rodrigues
 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDICIPLINAR
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDICIPLINARPRODUÇÃO TEXTUAL INTERDICIPLINAR
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDICIPLINARfernanda silva
 
Andef manual boas_praticas_aplicacao_web
Andef manual boas_praticas_aplicacao_webAndef manual boas_praticas_aplicacao_web
Andef manual boas_praticas_aplicacao_webEdwardi Steidle Neto
 
absoluto-bula-1.pdf
absoluto-bula-1.pdfabsoluto-bula-1.pdf
absoluto-bula-1.pdfWagner31196
 
Processamento industrial e produtos da mandioca
Processamento industrial e produtos da mandiocaProcessamento industrial e produtos da mandioca
Processamento industrial e produtos da mandiocaTiago Maboni Derlan
 
Controle de infecção em endoscopia 2010 (2ª parte)
Controle de infecção em endoscopia 2010 (2ª parte)Controle de infecção em endoscopia 2010 (2ª parte)
Controle de infecção em endoscopia 2010 (2ª parte)CCIH - HSL
 
Manejo de resíduos em sistemas de produção de leite: limpeza hidráulica dos ...
Manejo de resíduos em sistemas de produção de leite:  limpeza hidráulica dos ...Manejo de resíduos em sistemas de produção de leite:  limpeza hidráulica dos ...
Manejo de resíduos em sistemas de produção de leite: limpeza hidráulica dos ...marcelo otenio
 
Biodigestor na suinocultura
Biodigestor na suinoculturaBiodigestor na suinocultura
Biodigestor na suinoculturaEvangela Gielow
 
Água Na Propriedade Rural - Tratamento de água e esgoto na propriedade rural
Água Na Propriedade Rural - Tratamento de água e esgoto na propriedade ruralÁgua Na Propriedade Rural - Tratamento de água e esgoto na propriedade rural
Água Na Propriedade Rural - Tratamento de água e esgoto na propriedade ruralmarcelo otenio
 
Tratamento de resíduos da bovinocultura e uso como fertilizante
Tratamento de resíduos da bovinocultura e uso como fertilizanteTratamento de resíduos da bovinocultura e uso como fertilizante
Tratamento de resíduos da bovinocultura e uso como fertilizantemarcelo otenio
 

Semelhante a Ii.5 (20)

Módulo 3 - Trabalho 3- Vinha.pptx
Módulo 3 - Trabalho 3- Vinha.pptxMódulo 3 - Trabalho 3- Vinha.pptx
Módulo 3 - Trabalho 3- Vinha.pptx
 
Ii.6
Ii.6Ii.6
Ii.6
 
Cartilha uso racional da água - Embrapa e Nestlé
Cartilha uso racional da água  - Embrapa e Nestlé Cartilha uso racional da água  - Embrapa e Nestlé
Cartilha uso racional da água - Embrapa e Nestlé
 
2012 05-r1
2012 05-r12012 05-r1
2012 05-r1
 
Fermentação Descontínua
Fermentação DescontínuaFermentação Descontínua
Fermentação Descontínua
 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDICIPLINAR
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDICIPLINARPRODUÇÃO TEXTUAL INTERDICIPLINAR
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDICIPLINAR
 
Andef manual boas_praticas_aplicacao_web
Andef manual boas_praticas_aplicacao_webAndef manual boas_praticas_aplicacao_web
Andef manual boas_praticas_aplicacao_web
 
absoluto-bula-1.pdf
absoluto-bula-1.pdfabsoluto-bula-1.pdf
absoluto-bula-1.pdf
 
aula_2_2022.2.pptx
aula_2_2022.2.pptxaula_2_2022.2.pptx
aula_2_2022.2.pptx
 
Processamento industrial e produtos da mandioca
Processamento industrial e produtos da mandiocaProcessamento industrial e produtos da mandioca
Processamento industrial e produtos da mandioca
 
Controle de infecção em endoscopia 2010 (2ª parte)
Controle de infecção em endoscopia 2010 (2ª parte)Controle de infecção em endoscopia 2010 (2ª parte)
Controle de infecção em endoscopia 2010 (2ª parte)
 
pcr
pcrpcr
pcr
 
óLeos e derivados
óLeos e derivadosóLeos e derivados
óLeos e derivados
 
Plano de contigência
Plano de contigênciaPlano de contigência
Plano de contigência
 
Manejo de resíduos em sistemas de produção de leite: limpeza hidráulica dos ...
Manejo de resíduos em sistemas de produção de leite:  limpeza hidráulica dos ...Manejo de resíduos em sistemas de produção de leite:  limpeza hidráulica dos ...
Manejo de resíduos em sistemas de produção de leite: limpeza hidráulica dos ...
 
Epi
EpiEpi
Epi
 
Reuso de água nas edificações
Reuso de água nas edificações Reuso de água nas edificações
Reuso de água nas edificações
 
Biodigestor na suinocultura
Biodigestor na suinoculturaBiodigestor na suinocultura
Biodigestor na suinocultura
 
Água Na Propriedade Rural - Tratamento de água e esgoto na propriedade rural
Água Na Propriedade Rural - Tratamento de água e esgoto na propriedade ruralÁgua Na Propriedade Rural - Tratamento de água e esgoto na propriedade rural
Água Na Propriedade Rural - Tratamento de água e esgoto na propriedade rural
 
Tratamento de resíduos da bovinocultura e uso como fertilizante
Tratamento de resíduos da bovinocultura e uso como fertilizanteTratamento de resíduos da bovinocultura e uso como fertilizante
Tratamento de resíduos da bovinocultura e uso como fertilizante
 

Mais de Consultua Ensino e Formação Profissional, Lda

Mais de Consultua Ensino e Formação Profissional, Lda (20)

Mviii cots intervenção tecnico-pedagógica do formador
Mviii cots intervenção tecnico-pedagógica do formadorMviii cots intervenção tecnico-pedagógica do formador
Mviii cots intervenção tecnico-pedagógica do formador
 
Mviii cots intervenção tecnico-pedagógica do formador
Mviii cots intervenção tecnico-pedagógica do formadorMviii cots intervenção tecnico-pedagógica do formador
Mviii cots intervenção tecnico-pedagógica do formador
 
4 produtos fitofarmaceuticos
4 produtos fitofarmaceuticos4 produtos fitofarmaceuticos
4 produtos fitofarmaceuticos
 
Introd
IntrodIntrod
Introd
 
Modulo i pf
Modulo i  pfModulo i  pf
Modulo i pf
 
Manual acolhimento
Manual acolhimentoManual acolhimento
Manual acolhimento
 
Mi 4 parte ii_01-mpb-2021
Mi 4 parte ii_01-mpb-2021Mi 4 parte ii_01-mpb-2021
Mi 4 parte ii_01-mpb-2021
 
apresentacao_curso_MPB_FNF
apresentacao_curso_MPB_FNFapresentacao_curso_MPB_FNF
apresentacao_curso_MPB_FNF
 
Manual acolhimento
Manual acolhimentoManual acolhimento
Manual acolhimento
 
Metodologia avaliacao de rega de pivot 2021-10
Metodologia avaliacao de rega de pivot  2021-10Metodologia avaliacao de rega de pivot  2021-10
Metodologia avaliacao de rega de pivot 2021-10
 
Metodologia avaliacao de rega de aspersão 2021-11
Metodologia avaliacao de rega de aspersão   2021-11Metodologia avaliacao de rega de aspersão   2021-11
Metodologia avaliacao de rega de aspersão 2021-11
 
09 11 2021 auditoria da rega localizada
09 11 2021 auditoria da rega localizada09 11 2021 auditoria da rega localizada
09 11 2021 auditoria da rega localizada
 
09 11 2021 auditoria da rega localizada
09 11 2021 auditoria da rega localizada09 11 2021 auditoria da rega localizada
09 11 2021 auditoria da rega localizada
 
Ii.4 avaliacao sistema de rega geral uniformidade de rega apresentacao de 8 11
Ii.4 avaliacao sistema de rega geral uniformidade de rega apresentacao de 8 11Ii.4 avaliacao sistema de rega geral uniformidade de rega apresentacao de 8 11
Ii.4 avaliacao sistema de rega geral uniformidade de rega apresentacao de 8 11
 
Ii.4 avaliacao sistema de rega geral eficiência de aplicacao apresentacao de ...
Ii.4 avaliacao sistema de rega geral eficiência de aplicacao apresentacao de ...Ii.4 avaliacao sistema de rega geral eficiência de aplicacao apresentacao de ...
Ii.4 avaliacao sistema de rega geral eficiência de aplicacao apresentacao de ...
 
Ii.3 tecnicas de medicao de pressao apresentação 2021
Ii.3 tecnicas de medicao de pressao apresentação 2021Ii.3 tecnicas de medicao de pressao apresentação 2021
Ii.3 tecnicas de medicao de pressao apresentação 2021
 
Avaliação sistema de rega aspersão
Avaliação sistema de rega aspersãoAvaliação sistema de rega aspersão
Avaliação sistema de rega aspersão
 
Avaliação da rega localizada
Avaliação da rega localizadaAvaliação da rega localizada
Avaliação da rega localizada
 
Avaliação sistema de rega geral
Avaliação sistema de rega geralAvaliação sistema de rega geral
Avaliação sistema de rega geral
 
Ii.2 técnicas de medicao do caudal e volume
Ii.2 técnicas de medicao do caudal e volumeIi.2 técnicas de medicao do caudal e volume
Ii.2 técnicas de medicao do caudal e volume
 

Último

Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 

Último (20)

Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 

Ii.5

  • 2. Mod.CF.066/01 Impacte no ambiente do uso de produtos fitofarmacêuticos  O recurso a Produtos Fitofarmacêutico não tem só benefícios associados, podem existir também perigos para a saúde humana e animal e impacte inaceitável para o ambiente, desta forma devemos conhece-los e minimizar os seus efeitos negativos.  Contudo eliminar os riscos é difícil, senão impossível, no entanto mantê-los abaixo de certos limites toleráveis é possível para quem manuseia e aplica os Produtos fitofarmacêuticos.
  • 3. Mod.CF.066/01 Medidas de minimização do risco para o aplicador e para o ambiente  Usar a água da tripla lavagem na preparação da calda;  Recurso a material de aplicação adequado e calibrado;  Usar EPI (Equipamento de Proteção Individual);  Efetuar as aplicações com boas condições atmosféricas, evitando dias ventosos e com elevadas temperaturas.  Não aplicar PF perigosos para organismos aquáticos em terrenos agrícolas localizados perto de cursos de água;  Cumprir condições de aplicação;
  • 4. Mod.CF.066/01  Usar PF homologados para a cultura e finalidade  Aplicar o PF de acordo com recomendação técnica;  Preparar volumes de calda adequados;  Fazer tripla lavagem às embalagens e colocá-las em locais adequados;  Não aplicar PF perigosos para as abelhas na época de floração;  Respeitar os intervalos de reentrada e de segurança;  Armazenar os PF adequados para a finalidade. Medidas de minimização do risco para o aplicador e para o ambiente
  • 5. Mod.CF.066/01 Riscos para as espécies não visadas resultantes da aplicação dos produtos fitofarmacêutico Deve ser respeitada a biodiversidade presente nos ecossistemas agrícolas Fonte: Anipla
  • 7. Mod.CF.066/01  Deve ser preparada num local afastado de cursos de água, pelo menos 10m, valas, poços, etc. preferencialmente com bacia de retenção onde se possam limpar eventuais derrames ou sobre coberto vegetal não destinado a consumo humano ou animal que retenha e degrade eventual acidente na preparação da calda.  Deve ser utilizado um ponto de abastecimento de água dotado de sistema antirretorno.  O operador deve ter especial cuidado ao encher o pulverizador, pois deve evitar o transbordo de calda tanto na preparação como no transporte.  Evitar excedentes de calda, devendo apenas preparar o necessário.
  • 8. Mod.CF.066/01 Eliminação de excedentes de calda A gestão dos resíduos efluentes de produtos fitofarmacêuticos derivados de derrames durante a preparação da calda ou da limpeza dos equipamentos, tem particular importância na minimização do impacte da atividade agrícola sobre o meio ambiente, especialmente, prevenir a contaminação do meio edáfico e aquático durante as fases de preparação da calda, lavagem do pulverizador e das embalagens vazias. CALDA DE PULVERIZAÇÃO De acordo com a Lei 26/2013, os excedentes de calda, caso estes se verifiquem, devem ser preferencialmente recolhidos e tratados, recorrendo-se para tal, a um dos vários sistemas de tratamentos de efluentes disponíveis no mercado.
  • 9. Mod.CF.066/01 Existe diferentes equipamentos destinados ao tratamento de efluentes de produtos fitofarmacêuticos:  Sistemas de evaporação ou desidratação natural  Sistemas de degradação biótica Eliminação de excedentes de calda
  • 10. Mod.CF.066/01 Sistemas de evaporação ou desidratação natural Os sistemas de evaporação ou desidratação natural, tal como o nome indica, são sistemas e evaporam e desidratam o efluente por ação do sol e do vento. Estes sistemas compostos por um depósito devidamente estanque forrado de material apropriado para os efluentes de PF e por uma cobertura no caso dos sistemas de evaporação ou por um depósito e uma membrana microporosa e permeável a moléculas de água (vapor) no sentido do interior para o exterior do saco nos sistemas de desidratação. Findada a evaporação e a desidratação da componente líquida do efluente apenas fica o resíduo seco, devendo o mesmo ser encaminhado para um operador licenciado para a gestão de resíduos perigosos.
  • 11. Mod.CF.066/01 Sistema com evaporação da componente líquida do efluente (Fonte: Syngenta: sistema Helisiosec®) Fonte: CC Aplicação Fitofarmacêuticos
  • 12. Mod.CF.066/01 Sistema modular com desidratação da componente líquida do efluente Fonte: BASF: sistema Osmofilm® Fonte: CC Aplicação Fitofarmacêuticos
  • 13. Mod.CF.066/01 Sistemas de degradação biótica Os sistemas de degradação biótica potenciam a degradação dos efluentes por ação microbiológica, sendo que devem ser determinadas as condições de humidade, luminosidade e arejamento. Os sistemas de degradação biótica são compostos por um depósito destinado aos efluentes de PF e um depósito estanque coberto no qual se encontra o substrato (solo e matéria orgânica), isolado do meio ambiente. Deste processo resulta um resíduo que pode ser eliminado por incorporação no solo.
  • 14. Mod.CF.066/01 Contudo, nem todas exploração dispõem de um destes sistemas, nesses casos e na impossibilidade de ter um deles, os excedentes de calda devem ser diluídos com água e aplicados em áreas não cultivadas, desta forma, promove-se degradação natural dos resíduos. O locais destinados a aplicação destes excedentes de calda devidamente diluídos devem ter um coberto vegetal que não se destine a alimentação humana ou animal. Desta forma para além de assegurar a retenção de um eventual derrame, asseguramos que o estado do coberto vegetal é um ótimo indicador de possíveis efeitos fito tóxicos desencadeados pelos excedentes de calda, mesmo que diluídos. Fonte: Bayer Crop Science Portugal Fonte: CC Aplicação Fitofarmacêuticos
  • 15. Mod.CF.066/01 PRODUTOS OBSOLETOS Um dos problemas que as explorações agrícolas se deparam é a presença de PF fora de prazo de utilização, tais produtos devem ser corretamente acondicionados e armazenados temporariamente em local apropriados e destinado ao armazenamento dos PFs em uso, contudo afastados destes e devidamente assinalados. Para de efetuar uma correta gestão destes resíduos, recomenda-se a entrega a empresas autorizadas para a sua recolha e destruição. Contactos dos Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos Perigosos (CIRVER) Entidade Morada Telefone Fax CIRVER ECODEAL Rua Pinhal Manso – Carregueira 2140 PINHEIRO GRANDE (351) 249 749 030 (351) 249 749 039 CIRVER SISAV Rua Cabeço do Seixo – Eco Parque do Relvão 2140-671 CARREGUEIRA (351) 249 000 500 (351) 249 000 509
  • 17. Mod.CF.066/01 Lavagem do equipamento de aplicação Findada a aplicação o equipamento deve ser devidamente lavado com água e verificado o estado do depósito para averiguar possíveis fugas ou um esvaziamento incompleto. Durante esta etapa de limpeza dos equipamentos, o operador deve manter o Equipamento de Proteção Individual. Como deve ser realizada a lavagem do equipamento? Estas limpezas deve ser realizadas com o mínimo de volume de água possível, com o intuito de minimizar os volumes de efluentes a tratar e, em condições de segurança que reduzam a contaminação do meio edáfico, aquático, valas, nascentes e captações. Pelos aspetos anteriormente apresentados, devem ser mantida uma distancia mínima de 10 metros destes pontos. Mesmo em situações em que no dia seguinte o aplicador vá aplicar o mesmo produto, no final de cada dia de trabalho o equipamento deve ser higienizado.
  • 18. Mod.CF.066/01 Escolha do local Deve ser utilizado um local especifico, destinado apenas para este fim, preferencialmente sob cobertura e com boa bacia de retenção, visando facilitar a recolha dos efluentes. Em explorações que não disponham de locais como o anteriormente apresentado, o operador deverá escolher um local com coberto vegetal de forma a poder reter e degradar biótica ou abioticamente os efluentes provenientes desta operação Nota: múltiplas lavagens com reduzidos volumes de água garantem uma melhor diluição do volume residual. Fonte: CC Aplicação Fitofarmacêuticos
  • 19. Mod.CF.066/01 Tal como visto anteriormente, os efluentes podem ser recolhidos, armazenados e encaminhados para uma entidade licenciada para a gestão e valorização de resíduos perigosos. Atenção, mesmo que findado o dia trabalho, os bicos de pulverização deitem apenas ar, o equipamento, devido a limitações técnicas, terá um volume residual técnico, este poderá variar de acordo com os pulverizadores. Contudo este será maior se o pulverizador não foi corretamente calibrado e transporta calda em excesso. É crucial uma lavagem correta do pulverizador.
  • 20. Mod.CF.066/01 A lavagem do equipamento Existem três procedimentos de lavagem: a) A Lavagem manual Deve ser utilizada água limpa para encher o tanque com 10% de sua capacidade (em alternativa adicione 10 partes de água por uma parte de calda restante no tanque e nas tubagens). Agite e circule-a por todo o pulverizador por 5 a 10 minutos, durante este processo deve abrir e fechar todas válvulas de maneira a garantir que tudo fica exposto à lavagem. Poderá ser efetuado um sistema de tripla lavagem: Durante este processo, a água de lavagem é adicionada ao depósito do pulverizador em três passos, em cada um destes, o volume residual diluído deverá ser aplicado em terreno coberto com vegetação não destinada a consumo humano ou animal. Fonte: CC Aplicação Fitofarmacêuticos
  • 21. Mod.CF.066/01 b)Lavagem contínua Nestes sistemas, uma bomba fornece continuamente a água de lavagem ao tanque principal, a partir de um bico de lavagem (ou similar). A bomba do pulverizador envia o volume diluído residual aos bicos para ser pulverizado em coberto vegetal não destinado a consumo humano ou animal. c) Sistemas automáticos Existem pulverizadores com sistema de lavagem automático integrado. Fonte: CC Aplicação Fitofarmacêuticos
  • 22. Mod.CF.066/01 Limpeza e manutenção dos acessórios  Os filtros devem ser devidamente colocados num solvente, limpos com escova mole e depois secos com corrente de ar.  A limpeza dos bicos pode ser efetuada com recurso a uma escova de dentes velha ou a escova de material suave. Não devem ser utilizados arames (pode causar desgaste das pastilhas, diminuir a homogeneidade e eficácia das aplicações). O operador não deve soprar os bicos, uma vez que pode ser uma fonte de contaminação, ficando o operador vulnerável.  O operador deve ter em atenção que o débito não deve variar mais de 15% face ao tabelado pelo fabricante, no caso de turbinas. Quando se trata de barras horizontais, a diferença não deve ultrapassar os 10%, caso seja superior deve substituir os bicos defeituosos.
  • 23. Mod.CF.066/01  O operador deve efetuar anualmente uma limpeza completa; lubrificar órgãos móveis (veio de cardans, transmissões da bomba); substituir o óleo da bomba e verificar a pressão do amortecedor; limpar filtros e bicos. Verificar a existência das correias do cardan.  O operador deve efetuar a substituição das pastilhas dos bicos pelo menos de 2 em 2 anos.  Efetuar a inspeção dos equipamentos.  Após a utilização e a devida higienização, o pulverizador deve ser colocado em local coberto e seguro e resguardado do sol. Limpeza e manutenção dos acessórios