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- 65% são decorrentes de trânsito (carros, motos e
atropelamento)
- 25% quedas banais (principalmente em idosos)
- 10% queda de altura e acidentes industrias
- Predomínio de pacientes do sexo masculino – 67%
- Idade média – 37 anos
- 65% são decorrentes de trânsito (carros, motos e
atropelamento)
- 25% quedas da própria altura (principalmente em idosos)
- 10% quedas de altura e acidentes industrias
- Predomínio de pacientes do sexo masculino – 67%
- Idade média – 37 anos
Ref: Fraturas do anel pélvico: Estudo epidemiológico - 2004
 Chueire/Carvalho Filho/Santos/Pockel
Burgess e Young
- Compressão Lateral
- Compressão Ântero-Posterior
- Compressão Vertical (Cisalhamento)
- Mecanismo Combinado
Tile
- Grupo A
- Grupo B
- Grupo C
Judet e Letournel
- A - asa ilíaco
- B - ílieo com extensão sacro-ilíaca
- C - trans-sacral
- D - sacral unilateral
- E - sacroiliaca
- F - acetabular
- G - ramo púbico
- H - ísquio
- I - sínfise
Burgess e Young
- Compressão Lateral
- Compressão Ântero-Posterior
- Compressão Vertical (Cisalhamento)
- Mecanismo Combinado
Tile
- Grupo A
- Grupo B
- Grupo C
Judet e Letournel
- A - asa ilíaco
- B - ílieo com extensão sacro-ilíaca
- C - trans-sacral
- D - sacral unilateral
- E - sacroiliaca
- F - acetabular
- G - ramo púbico
- H - ísquio
- I - sínfise
Burgess e Young
- Compressão Lateral
- Compressão Ântero-Posterior
- Compressão Vertical (Cisalhamento)
- Mecanismo Combinado
Tile
- Grupo A
- Grupo B
- Grupo C
Judet e Letournel
- A - asa ilíaco
- B - ílieo com extensão sacro-ilíaca
- C - trans-sacral
- D - sacral unilateral
- E - sacroiliaca
- F - acetabular
- G - ramo púbico
- H - ísquio
- I - sínfise
 LC – I compressão lateral
◦ Fratura sacral do lado do impacto
 LC – II compressão lateral
◦ Fratura do ilíaco do lado do impacto
 LC-III compressão lateral
◦ Associação dos tipos I ou II com abertura
de sacro-ilíaca
 AP-I compressão ântero-posterior
◦ Mínima abertura da sínfise e/ou da sacro-
ilíaca anterior
 AP-II compressão ântero-posterior
◦ Abertura clara da sínfise e da sacro-ilíaca
anterior apenas
 AP-III compressão ântero-posterior
◦ Abertura da sacro-ilíaca completa (incluindo
posterior)
 VS – cisalhamento vertical
◦ Qualquer padrão de fratura que possibilite a
ascensão de hemipelve
 CM – mecanismo combinado
A - Fraturas estáveis
A1 : fraturas por avulsão
A2 : fraturas estáveis da asa do ilíaco ou pouco
deslocadas
A2.1: isoladas da asa ilíaca
A2.2: fraturas do anel sem ou com pouco
deslocamento
A2.3: lesões isoladas do anel anterior (4 pilares)
A3 : fraturas transversas do cóccix e sacro
A3.1: fratura do cóccix ou deslocamento sacro-
coccígeo
A3.2: fratura transversa do sacro não deslocada
A3.3: fratura transversa do sacro deslocada
B – fraturas parcialmente estáveis
B1: lesão em livro aberta (rotacionalmente
instável)
B2: lesão por compressão lateral
B2.1: lesão anterior e posterior ipsilateral
B2.2: tipo contra-lateral (em alça de balde)
B3: tipo bilateral
C- fraturas instáveis
C1: lesão unilateral
C2: lesão bilateral, um lado B e outro C
C3: lesão bilateral, ambas C
 A asa ilíaco
 B ílieo com extensão sacro-ilíaca
 C trans-sacral
 D sacral unilateral
 E sacroiliaca
 F acetabular
 G ramo púbico
 H ísquio
 I sínfise
As fraturas foram classificadas de acordo
com Tile em:
- estáveis, em 55% (fraturas do tipo A)
- rotacionalmente instáveis, em 30%
(fraturas do tipo B)
- rotacional e verticalmente
instáveis, em 15% (fraturas do
tipo C)
A fratura mais frequentemente
encontrada foi a dos ramos isquiopúbicos
ATLS
◦ A - vias aéreas – com
preservação da coluna
cervical
◦ B - respiração
◦ C - circulação –
incluindo investigação
de sangramentos de
grande volume
◦ D - déficits
◦ E - exposição com
controle da hipotermia
ATLS
◦ A - vias aéreas – com
preservação da coluna
cervical
◦ B - respiração
◦ C - circulação –
incluindo investigação
de sangramentos de
grande volume
◦ D - déficits
◦ E - exposição com
controle da hipotermia
A morte decorrente do trauma ocorre em três
momentos:
Pico 1 - nos primeiros segundos ou minutos após o
trauma; raramente o paciente é salvo
Pico 2 - nos primeiros minutos até várias horas
após o trauma; o ATLS visa este pico
Pico 3 - nos vários dias ou semanas passados
após o trauma; decorre de complicações na
evolução do paciente
Divide-se o socorro ao paciente politraumatizado
em duas fases:
Fase pré-hospitalar: esta requer entrosamento
entre a equipe de socorro e o hospital
contatado, além de bom senso de ambos para
que não se protele a ida deste a um hospital
que sabidamente tenha condições de atendê-lo
Fase hospitalar: é a fase que efetivamente se inicia
após a chegada do paciente no hospital. No
entanto, estando o hospital previamente
avisado da chegada do(s) paciente(s), este
deverá se organizar para tornar prontamente
disponíveis pessoal e equipamentos.
Principais parâmetros clínicos que devem ser examinados:
 Déficit neurológico envolvendo o PLEXO LOMBOSSACRAL
 Contusões, equimoses e abrasões na pelve, nos flancos e no períneo
 Sangue no meato uretral/hematúria
 Sangue dentro ou ao redor da reto (toque retal)
 Feridas abertas na virilha, nádega e períneo
 Comprimento desigual de algum dos membros ou rotação externa de uma extremidade
 Mobilização anormal da pelve em ântero-posterior ou lateral compressão EIAS e crista
ilíaca
 Manobras de compressão de bacia e sacro-ilíaca: compressão látero-lateral, ântero-
posterior, manobras de provocação da articulação sacro-ilíaca (Patrick-Fabere e
Gaenslen)
EXAMES DE IMAGENS
 Avaliação inicial: radiografia em AP da Pelve
 Incidências adicionais: inlet e outlet, alar e obturatriz
 A TC é imperativa em qualquer suspeita de fratura de
bacia
As incidências oblíquas
alar e obturatriz
completam a série de
radiografias e avaliam
as asas dos ilíacos e
os acetábulos
apropriadamente
Os procedimentos constam basicamente de métodos de estabilização óssea e
diminuição do volume da pelve.
O espaço retroperitoneal pode se estender desde o tronco até a fossa poplítea, e o
volume sanguíneo que pode ser acumulado nesse espaço virtual, quando aberto e
dissecado, supera a volemia normal.
Os procedimentos constam basicamente de métodos de estabilização óssea e
diminuição do volume da pelve.
O espaço retroperitoneal pode se estender desde o tronco até a fossa poplítea, e o
volume sanguíneo que pode ser acumulado nesse espaço virtual, quando aberto e
dissecado, supera a volemia normal.
O fechamento da bacia através de fixação externa é a primeira medida a ser adotada.
Os procedimentos constam basicamente de métodos de estabilização óssea e
diminuição do volume da pelve.
O espaço retroperitoneal pode se estender desde o tronco até a fossa poplítea, e o
volume sanguíneo que pode ser acumulado nesse espaço virtual, quando aberto e
dissecado, supera a volemia normal.
O fechamento da bacia através de fixação externa é a primeira medida a ser adotada.
Caso essa primeira providência não surta efeito, podemos lançar mão de outros
recursos. A embolização arterial pode ser conseguida com uma angiografia, porém é
um recurso que muitas vezes não está disponível em muitos hospitais.
Os procedimentos constam basicamente de métodos de estabilização óssea e
diminuição do volume da pelve.
O espaço retroperitoneal pode se estender desde o tronco até a fossa poplítea, e o
volume sanguíneo que pode ser acumulado nesse espaço virtual, quando aberto e
dissecado, supera a volemia normal.
O fechamento da bacia através de fixação externa é a primeira medida a ser adotada.
Caso essa primeira providência não surta efeito, podemos lançar mão de outros
recursos. A embolização arterial pode ser conseguida com uma angiografia, porém é
um recurso que muitas vezes não está disponível em muitos hospitais.
Outra opção amplamente difundida na Europa e Estados Unidos da América, é
a realização do tamponamento com compressas (pelvic packing), com colocação
de conjuntos de compressas na região retropúbica e sacroilíacas, provisoriamente, para
conter o sangramento de forma mecânica, na tentativa de restabelecer o controle
hemodinâmico do paciente.
 Grupo A: raramente necessitam de fixação interna.
 Grupo A: raramente necessitam de fixação interna.
 Grupo B: as lesões em “livro aberto acentuado” requerem fixação interna.
Lesões por CL raramente necessitam de fixação interna (exceto:
discrepância de MMII > 2cm ou deformidade em rotação interna).
 Grupo A: raramente necessitam de fixação interna.
 Grupo B: as lesões em “livro aberto acentuado” requerem fixação interna.
Lesões por CL raramente necessitam de fixação interna (exceto:
discrepância de MMII > 2cm ou deformidade em rotação interna).
 Grupo C: maioria delas requerem redução aberta e fixação interna.
 Grupo A: raramente necessitam de fixação interna.
 Grupo B: as lesões em “livro aberto acentuado” requerem fixação interna.
Lesões por CL raramente necessitam de fixação interna (exceto:
discrepância de MMII > 2cm ou deformidade em rotação interna).
 Grupo C: maioria delas requerem redução aberta e fixação interna.
 As fraturas dos ramos púbicos necessitarão de fixação interna se
associados a lesão neurológica ou vascular, ou se estiverem totalmente
desviadas ou irredutíveis.
 Grupo A: raramente necessitam de fixação interna.
 Grupo B: as lesões em “livro aberto acentuado” requerem fixação interna.
Lesões por CL raramente necessitam de fixação interna (exceto:
discrepância de MMII > 2cm ou deformidade em rotação interna).
 Grupo C: maioria delas requerem redução aberta e fixação interna.
 As fraturas dos ramos púbicos necessitarão de fixação interna se
associados a lesão neurológica ou vascular, ou se estiverem totalmente
desviadas ou irredutíveis.
 Pacientes com traumas pélvicos posteriores necessitam ficar sobre tração
óssea (supracondilar ou na TAT) para manter a redução posterior.
A fixação externa é o método de eleição para uso na emergência
visando a compensação do paciente:
1- reduz o volume pélvico
2- limita a possibilidade de dissecção por volume do espaço retro-peritoneal e
adjacências
3- acrescenta pouca agressão cirúrgica
4- rápida execução
5- permite a implementação de medidas complementares (outros procedimentos
cirúrgicos, mobilizações, etc.) quando necessário
 Fechamento da pelve
por lençol
 Vestimenta
Pneumática
Antichoque (calça
militar)
 Embolização arterial
 Clamp de Ganz
 “Atadura pélvica”
 Fechamento da pelve
por lençol
 Vestimenta
Pneumática
Antichoque (calça
militar)
 Embolização arterial
 Clamp de Ganz
 “Atadura pélvica”
 Fechamento da pelve
por lençol
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Antichoque (calça
militar)
 Embolização arterial
 Clamp de Ganz
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 Fechamento da pelve
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 Embolização arterial
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 “Atadura pélvica”
 Fechamento da pelve
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 Fechamento da pelve
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 Embolização arterial
 Clamp de Ganz
 “Atadura pélvica”
 Fechamento da pelve
por lençol
 Vestimenta
Pneumática
Antichoque (calça
militar)
 Embolização arterial
 Clamp de Ganz
 “Atadura pélvica”
Zonas anatômicas para classificação dos
hematomas retroperitoneais e suas relações com os
órgãos e vasos maiores.
Zona I, central/medial
Zona II, peri-renal/flancos
Zona III, pélvicos
(Modificado de Goins, 1997)
 a angiografia tem uma utilidade muito limitada já que
se demostrou que o maior sangramento tem origem
venosa
Turan CH, Duben MA, Lecroy CM: Approach to the
polytraumatized
patient with musculoskeletal injuries. Journal American
Academy
Orthopaedic Surgery. 1999. 7: 154-165.
LESÕES VASCULARES PÉLVICAS
Os hematomas pélvicos são angustiantes para o cirurgião. A experiência determina que, se a lesão foi causada
por um traumatismo contuso, em geral as veias pélvicas são os vasos sangrantes. A hemorragia venosa pélvica
é
controlada mais facilmente por métodos incruentos e a descompressão do hematoma pélvico pode resultar em
sangramento torrencial.
É importante conhecer a anatomia das veias ilíacas internas, cujos ramos colaterais formam um plexo, onde
uma laceração pode ter um efeito devastador, porque não há estruturas circunvizinhas que deem sustentação à
tentativa de rafia; o tecido muscular é escasso e só há praticamente retroperitônio e pelve óssea .
Em 15% dos pacientes que apresentam lesões arteriais
sangrantes com fraturas pélvicas, a embolização por
cateterismo arterial é altamente eficaz. Assim, os
hematomas pélvicos isolados associados a um traumatismo
contuso e
as fraturas pélvicas não são explorados, a não ser quando
existe uma indicação clara de lesão de um dos grandes
ramos da aorta, conforme mostrada pela exsanguinação e
pela evidência clínica de isquemia nas extremidades
inferiores.
A decisão de explorar o hematoma na pelve, produzido por
feridas penetrantes é individualizada. As lesões associadas
a
traumatismos pélvicos penetrantes são comuns, incluindo
reto, bexiga, útero, vagina e ureter. A exploração completa
da área da lesão na pelve costuma ser necessária para
tratar essas feridas (Mullins, 1986).
LESÕES VASCULARES PÉLVICAS
Os hematomas pélvicos são angustiantes para o cirurgião. A experiência determina que, se a lesão foi causada
por um traumatismo contuso, em geral as veias pélvicas são os vasos sangrantes. A hemorragia venosa pélvica
é
controlada mais facilmente por métodos incruentos e a descompressão do hematoma pélvico pode resultar em
sangramento torrencial.
É importante conhecer a anatomia das veias ilíacas internas, cujos ramos colaterais formam um plexo, onde
uma laceração pode ter um efeito devastador, porque não há estruturas circunvizinhas que deem sustentação à
tentativa de rafia; o tecido muscular é escasso e só há praticamente retroperitônio e pelve óssea .
Em 15% dos pacientes que apresentam lesões arteriais
sangrantes com fraturas pélvicas, a embolização por
cateterismo arterial é altamente eficaz. Assim, os
hematomas pélvicos isolados associados a um traumatismo
contuso e
as fraturas pélvicas não são explorados, a não ser quando
existe uma indicação clara de lesão de um dos grandes
ramos da aorta, conforme mostrada pela exsanguinação e
pela evidência clínica de isquemia nas extremidades
inferiores.
A decisão de explorar o hematoma na pelve, produzido por
feridas penetrantes é individualizada. As lesões associadas
a
traumatismos pélvicos penetrantes são comuns, incluindo
reto, bexiga, útero, vagina e ureter. A exploração completa
da área da lesão na pelve costuma ser necessária para
tratar essas feridas (Mullins, 1986).
LESÕES VASCULARES PÉLVICAS
Os hematomas pélvicos são angustiantes para o cirurgião. A experiência determina que, se a lesão foi causada
por um traumatismo contuso, em geral as veias pélvicas são os vasos sangrantes. A hemorragia venosa pélvica
é
controlada mais facilmente por métodos incruentos e a descompressão do hematoma pélvico pode resultar em
sangramento torrencial.
É importante conhecer a anatomia das veias ilíacas internas, cujos ramos colaterais formam um plexo, onde
uma laceração pode ter um efeito devastador, porque não há estruturas circunvizinhas que deem sustentação à
tentativa de rafia; o tecido muscular é escasso e só há praticamente retroperitônio e pelve óssea .
A arteriografia e embolização
estão indicadas quando
permanece a instabilidade
hemodinâmica após a fixação
externa da bacia.
 Uma grande quantidade de pacientes (54%) possuem outras lesões associadas:
◦ 15% pacientes necessitaram de laparotomia exploradora
◦ 2% destes apresentavam lesões em grandes vasos pélvicos
◦ 13% outros traumas abdominais variados
◦ 7% com trauma torácico
◦ 12% com traumatismo crânio-encefálico (TCE)
◦ 50% apresentavam outras fraturas associadas, sendo 18% destas, fraturas de
acetábulo.
 23% necessitaram de transfusão sanguínea nas primeiras 48 horas. Uma média de
cinco unidades de sangue por paciente, variando de duas a dez unidades.
 Segundo Biffl e Demetriades, lesões associadas com fraturas do anel pélvico:
◦ 63% lesões de tórax (contusão pulmonar, fratura de costela e hemo-pneumotórax)
◦ 50% teve fratura de outro osso longo
◦ 40% lesão de cabeça ou cérebro
◦ 40% lesão de órgão sólido (baço ou fígado)
◦ 25% algum tipo de fratura da coluna.
Como complicações imediatas foram encontradas:
 síndrome compartimental em coxa
 tromboses venosas profundas (TVP)
 embolia pulmonar
 neuropraxias do nervo ciático, femoral, obturatório, outros
 óbitos
 hemorragias pélvicas: lesões de artérias e veias
 lesões da uretra e da bexiga
 lesões de reto e vagina
Exemplos
 As fraturas da pelve são lesões relativamente
raras, porém com capacidade de causar extrema
instabilidade hemodinâmica e até a morte, visto que
a taxa de mortalidade gira em torno de 10 a
15% lesões fechadas, e a até 50% nas expostas.
O rápido diagnóstico, entendimento da lesão e
tratamento adequado, são essenciais
para a sobrevida dos pacientes e para o
bom resultado funcional.
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Fratura apos a queda 01

  • 1.
  • 2. - 65% são decorrentes de trânsito (carros, motos e atropelamento) - 25% quedas banais (principalmente em idosos) - 10% queda de altura e acidentes industrias - Predomínio de pacientes do sexo masculino – 67% - Idade média – 37 anos
  • 3. - 65% são decorrentes de trânsito (carros, motos e atropelamento) - 25% quedas da própria altura (principalmente em idosos) - 10% quedas de altura e acidentes industrias - Predomínio de pacientes do sexo masculino – 67% - Idade média – 37 anos Ref: Fraturas do anel pélvico: Estudo epidemiológico - 2004  Chueire/Carvalho Filho/Santos/Pockel
  • 4.
  • 5. Burgess e Young - Compressão Lateral - Compressão Ântero-Posterior - Compressão Vertical (Cisalhamento) - Mecanismo Combinado Tile - Grupo A - Grupo B - Grupo C Judet e Letournel - A - asa ilíaco - B - ílieo com extensão sacro-ilíaca - C - trans-sacral - D - sacral unilateral - E - sacroiliaca - F - acetabular - G - ramo púbico - H - ísquio - I - sínfise
  • 6. Burgess e Young - Compressão Lateral - Compressão Ântero-Posterior - Compressão Vertical (Cisalhamento) - Mecanismo Combinado Tile - Grupo A - Grupo B - Grupo C Judet e Letournel - A - asa ilíaco - B - ílieo com extensão sacro-ilíaca - C - trans-sacral - D - sacral unilateral - E - sacroiliaca - F - acetabular - G - ramo púbico - H - ísquio - I - sínfise
  • 7. Burgess e Young - Compressão Lateral - Compressão Ântero-Posterior - Compressão Vertical (Cisalhamento) - Mecanismo Combinado Tile - Grupo A - Grupo B - Grupo C Judet e Letournel - A - asa ilíaco - B - ílieo com extensão sacro-ilíaca - C - trans-sacral - D - sacral unilateral - E - sacroiliaca - F - acetabular - G - ramo púbico - H - ísquio - I - sínfise
  • 8.  LC – I compressão lateral ◦ Fratura sacral do lado do impacto  LC – II compressão lateral ◦ Fratura do ilíaco do lado do impacto  LC-III compressão lateral ◦ Associação dos tipos I ou II com abertura de sacro-ilíaca  AP-I compressão ântero-posterior ◦ Mínima abertura da sínfise e/ou da sacro- ilíaca anterior  AP-II compressão ântero-posterior ◦ Abertura clara da sínfise e da sacro-ilíaca anterior apenas  AP-III compressão ântero-posterior ◦ Abertura da sacro-ilíaca completa (incluindo posterior)  VS – cisalhamento vertical ◦ Qualquer padrão de fratura que possibilite a ascensão de hemipelve  CM – mecanismo combinado
  • 9.
  • 10. A - Fraturas estáveis A1 : fraturas por avulsão A2 : fraturas estáveis da asa do ilíaco ou pouco deslocadas A2.1: isoladas da asa ilíaca A2.2: fraturas do anel sem ou com pouco deslocamento A2.3: lesões isoladas do anel anterior (4 pilares) A3 : fraturas transversas do cóccix e sacro A3.1: fratura do cóccix ou deslocamento sacro- coccígeo A3.2: fratura transversa do sacro não deslocada A3.3: fratura transversa do sacro deslocada B – fraturas parcialmente estáveis B1: lesão em livro aberta (rotacionalmente instável) B2: lesão por compressão lateral B2.1: lesão anterior e posterior ipsilateral B2.2: tipo contra-lateral (em alça de balde) B3: tipo bilateral C- fraturas instáveis C1: lesão unilateral C2: lesão bilateral, um lado B e outro C C3: lesão bilateral, ambas C
  • 11.  A asa ilíaco  B ílieo com extensão sacro-ilíaca  C trans-sacral  D sacral unilateral  E sacroiliaca  F acetabular  G ramo púbico  H ísquio  I sínfise
  • 12. As fraturas foram classificadas de acordo com Tile em: - estáveis, em 55% (fraturas do tipo A) - rotacionalmente instáveis, em 30% (fraturas do tipo B) - rotacional e verticalmente instáveis, em 15% (fraturas do tipo C) A fratura mais frequentemente encontrada foi a dos ramos isquiopúbicos
  • 13.
  • 14. ATLS ◦ A - vias aéreas – com preservação da coluna cervical ◦ B - respiração ◦ C - circulação – incluindo investigação de sangramentos de grande volume ◦ D - déficits ◦ E - exposição com controle da hipotermia
  • 15. ATLS ◦ A - vias aéreas – com preservação da coluna cervical ◦ B - respiração ◦ C - circulação – incluindo investigação de sangramentos de grande volume ◦ D - déficits ◦ E - exposição com controle da hipotermia A morte decorrente do trauma ocorre em três momentos: Pico 1 - nos primeiros segundos ou minutos após o trauma; raramente o paciente é salvo Pico 2 - nos primeiros minutos até várias horas após o trauma; o ATLS visa este pico Pico 3 - nos vários dias ou semanas passados após o trauma; decorre de complicações na evolução do paciente Divide-se o socorro ao paciente politraumatizado em duas fases: Fase pré-hospitalar: esta requer entrosamento entre a equipe de socorro e o hospital contatado, além de bom senso de ambos para que não se protele a ida deste a um hospital que sabidamente tenha condições de atendê-lo Fase hospitalar: é a fase que efetivamente se inicia após a chegada do paciente no hospital. No entanto, estando o hospital previamente avisado da chegada do(s) paciente(s), este deverá se organizar para tornar prontamente disponíveis pessoal e equipamentos.
  • 16. Principais parâmetros clínicos que devem ser examinados:  Déficit neurológico envolvendo o PLEXO LOMBOSSACRAL  Contusões, equimoses e abrasões na pelve, nos flancos e no períneo  Sangue no meato uretral/hematúria  Sangue dentro ou ao redor da reto (toque retal)  Feridas abertas na virilha, nádega e períneo  Comprimento desigual de algum dos membros ou rotação externa de uma extremidade  Mobilização anormal da pelve em ântero-posterior ou lateral compressão EIAS e crista ilíaca  Manobras de compressão de bacia e sacro-ilíaca: compressão látero-lateral, ântero- posterior, manobras de provocação da articulação sacro-ilíaca (Patrick-Fabere e Gaenslen)
  • 17. EXAMES DE IMAGENS  Avaliação inicial: radiografia em AP da Pelve  Incidências adicionais: inlet e outlet, alar e obturatriz  A TC é imperativa em qualquer suspeita de fratura de bacia
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21. As incidências oblíquas alar e obturatriz completam a série de radiografias e avaliam as asas dos ilíacos e os acetábulos apropriadamente
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25. Os procedimentos constam basicamente de métodos de estabilização óssea e diminuição do volume da pelve. O espaço retroperitoneal pode se estender desde o tronco até a fossa poplítea, e o volume sanguíneo que pode ser acumulado nesse espaço virtual, quando aberto e dissecado, supera a volemia normal.
  • 26. Os procedimentos constam basicamente de métodos de estabilização óssea e diminuição do volume da pelve. O espaço retroperitoneal pode se estender desde o tronco até a fossa poplítea, e o volume sanguíneo que pode ser acumulado nesse espaço virtual, quando aberto e dissecado, supera a volemia normal. O fechamento da bacia através de fixação externa é a primeira medida a ser adotada.
  • 27. Os procedimentos constam basicamente de métodos de estabilização óssea e diminuição do volume da pelve. O espaço retroperitoneal pode se estender desde o tronco até a fossa poplítea, e o volume sanguíneo que pode ser acumulado nesse espaço virtual, quando aberto e dissecado, supera a volemia normal. O fechamento da bacia através de fixação externa é a primeira medida a ser adotada. Caso essa primeira providência não surta efeito, podemos lançar mão de outros recursos. A embolização arterial pode ser conseguida com uma angiografia, porém é um recurso que muitas vezes não está disponível em muitos hospitais.
  • 28. Os procedimentos constam basicamente de métodos de estabilização óssea e diminuição do volume da pelve. O espaço retroperitoneal pode se estender desde o tronco até a fossa poplítea, e o volume sanguíneo que pode ser acumulado nesse espaço virtual, quando aberto e dissecado, supera a volemia normal. O fechamento da bacia através de fixação externa é a primeira medida a ser adotada. Caso essa primeira providência não surta efeito, podemos lançar mão de outros recursos. A embolização arterial pode ser conseguida com uma angiografia, porém é um recurso que muitas vezes não está disponível em muitos hospitais. Outra opção amplamente difundida na Europa e Estados Unidos da América, é a realização do tamponamento com compressas (pelvic packing), com colocação de conjuntos de compressas na região retropúbica e sacroilíacas, provisoriamente, para conter o sangramento de forma mecânica, na tentativa de restabelecer o controle hemodinâmico do paciente.
  • 29.  Grupo A: raramente necessitam de fixação interna.
  • 30.  Grupo A: raramente necessitam de fixação interna.  Grupo B: as lesões em “livro aberto acentuado” requerem fixação interna. Lesões por CL raramente necessitam de fixação interna (exceto: discrepância de MMII > 2cm ou deformidade em rotação interna).
  • 31.  Grupo A: raramente necessitam de fixação interna.  Grupo B: as lesões em “livro aberto acentuado” requerem fixação interna. Lesões por CL raramente necessitam de fixação interna (exceto: discrepância de MMII > 2cm ou deformidade em rotação interna).  Grupo C: maioria delas requerem redução aberta e fixação interna.
  • 32.  Grupo A: raramente necessitam de fixação interna.  Grupo B: as lesões em “livro aberto acentuado” requerem fixação interna. Lesões por CL raramente necessitam de fixação interna (exceto: discrepância de MMII > 2cm ou deformidade em rotação interna).  Grupo C: maioria delas requerem redução aberta e fixação interna.  As fraturas dos ramos púbicos necessitarão de fixação interna se associados a lesão neurológica ou vascular, ou se estiverem totalmente desviadas ou irredutíveis.
  • 33.  Grupo A: raramente necessitam de fixação interna.  Grupo B: as lesões em “livro aberto acentuado” requerem fixação interna. Lesões por CL raramente necessitam de fixação interna (exceto: discrepância de MMII > 2cm ou deformidade em rotação interna).  Grupo C: maioria delas requerem redução aberta e fixação interna.  As fraturas dos ramos púbicos necessitarão de fixação interna se associados a lesão neurológica ou vascular, ou se estiverem totalmente desviadas ou irredutíveis.  Pacientes com traumas pélvicos posteriores necessitam ficar sobre tração óssea (supracondilar ou na TAT) para manter a redução posterior.
  • 34. A fixação externa é o método de eleição para uso na emergência visando a compensação do paciente: 1- reduz o volume pélvico 2- limita a possibilidade de dissecção por volume do espaço retro-peritoneal e adjacências 3- acrescenta pouca agressão cirúrgica 4- rápida execução 5- permite a implementação de medidas complementares (outros procedimentos cirúrgicos, mobilizações, etc.) quando necessário
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.  Fechamento da pelve por lençol  Vestimenta Pneumática Antichoque (calça militar)  Embolização arterial  Clamp de Ganz  “Atadura pélvica”
  • 41.  Fechamento da pelve por lençol  Vestimenta Pneumática Antichoque (calça militar)  Embolização arterial  Clamp de Ganz  “Atadura pélvica”
  • 42.  Fechamento da pelve por lençol  Vestimenta Pneumática Antichoque (calça militar)  Embolização arterial  Clamp de Ganz  “Atadura pélvica”
  • 43.  Fechamento da pelve por lençol  Vestimenta Pneumática Antichoque (calça militar)  Embolização arterial  Clamp de Ganz  “Atadura pélvica”
  • 44.  Fechamento da pelve por lençol  Vestimenta Pneumática Antichoque (calça militar)  Embolização arterial  Clamp de Ganz  “Atadura pélvica”
  • 45.  Fechamento da pelve por lençol  Vestimenta Pneumática Antichoque (calça militar)  Embolização arterial  Clamp de Ganz  “Atadura pélvica”
  • 46.  Fechamento da pelve por lençol  Vestimenta Pneumática Antichoque (calça militar)  Embolização arterial  Clamp de Ganz  “Atadura pélvica”
  • 47. Zonas anatômicas para classificação dos hematomas retroperitoneais e suas relações com os órgãos e vasos maiores. Zona I, central/medial Zona II, peri-renal/flancos Zona III, pélvicos (Modificado de Goins, 1997)
  • 48.  a angiografia tem uma utilidade muito limitada já que se demostrou que o maior sangramento tem origem venosa Turan CH, Duben MA, Lecroy CM: Approach to the polytraumatized patient with musculoskeletal injuries. Journal American Academy Orthopaedic Surgery. 1999. 7: 154-165.
  • 49.
  • 50. LESÕES VASCULARES PÉLVICAS Os hematomas pélvicos são angustiantes para o cirurgião. A experiência determina que, se a lesão foi causada por um traumatismo contuso, em geral as veias pélvicas são os vasos sangrantes. A hemorragia venosa pélvica é controlada mais facilmente por métodos incruentos e a descompressão do hematoma pélvico pode resultar em sangramento torrencial. É importante conhecer a anatomia das veias ilíacas internas, cujos ramos colaterais formam um plexo, onde uma laceração pode ter um efeito devastador, porque não há estruturas circunvizinhas que deem sustentação à tentativa de rafia; o tecido muscular é escasso e só há praticamente retroperitônio e pelve óssea . Em 15% dos pacientes que apresentam lesões arteriais sangrantes com fraturas pélvicas, a embolização por cateterismo arterial é altamente eficaz. Assim, os hematomas pélvicos isolados associados a um traumatismo contuso e as fraturas pélvicas não são explorados, a não ser quando existe uma indicação clara de lesão de um dos grandes ramos da aorta, conforme mostrada pela exsanguinação e pela evidência clínica de isquemia nas extremidades inferiores. A decisão de explorar o hematoma na pelve, produzido por feridas penetrantes é individualizada. As lesões associadas a traumatismos pélvicos penetrantes são comuns, incluindo reto, bexiga, útero, vagina e ureter. A exploração completa da área da lesão na pelve costuma ser necessária para tratar essas feridas (Mullins, 1986).
  • 51. LESÕES VASCULARES PÉLVICAS Os hematomas pélvicos são angustiantes para o cirurgião. A experiência determina que, se a lesão foi causada por um traumatismo contuso, em geral as veias pélvicas são os vasos sangrantes. A hemorragia venosa pélvica é controlada mais facilmente por métodos incruentos e a descompressão do hematoma pélvico pode resultar em sangramento torrencial. É importante conhecer a anatomia das veias ilíacas internas, cujos ramos colaterais formam um plexo, onde uma laceração pode ter um efeito devastador, porque não há estruturas circunvizinhas que deem sustentação à tentativa de rafia; o tecido muscular é escasso e só há praticamente retroperitônio e pelve óssea . Em 15% dos pacientes que apresentam lesões arteriais sangrantes com fraturas pélvicas, a embolização por cateterismo arterial é altamente eficaz. Assim, os hematomas pélvicos isolados associados a um traumatismo contuso e as fraturas pélvicas não são explorados, a não ser quando existe uma indicação clara de lesão de um dos grandes ramos da aorta, conforme mostrada pela exsanguinação e pela evidência clínica de isquemia nas extremidades inferiores. A decisão de explorar o hematoma na pelve, produzido por feridas penetrantes é individualizada. As lesões associadas a traumatismos pélvicos penetrantes são comuns, incluindo reto, bexiga, útero, vagina e ureter. A exploração completa da área da lesão na pelve costuma ser necessária para tratar essas feridas (Mullins, 1986).
  • 52. LESÕES VASCULARES PÉLVICAS Os hematomas pélvicos são angustiantes para o cirurgião. A experiência determina que, se a lesão foi causada por um traumatismo contuso, em geral as veias pélvicas são os vasos sangrantes. A hemorragia venosa pélvica é controlada mais facilmente por métodos incruentos e a descompressão do hematoma pélvico pode resultar em sangramento torrencial. É importante conhecer a anatomia das veias ilíacas internas, cujos ramos colaterais formam um plexo, onde uma laceração pode ter um efeito devastador, porque não há estruturas circunvizinhas que deem sustentação à tentativa de rafia; o tecido muscular é escasso e só há praticamente retroperitônio e pelve óssea . A arteriografia e embolização estão indicadas quando permanece a instabilidade hemodinâmica após a fixação externa da bacia.
  • 53.  Uma grande quantidade de pacientes (54%) possuem outras lesões associadas: ◦ 15% pacientes necessitaram de laparotomia exploradora ◦ 2% destes apresentavam lesões em grandes vasos pélvicos ◦ 13% outros traumas abdominais variados ◦ 7% com trauma torácico ◦ 12% com traumatismo crânio-encefálico (TCE) ◦ 50% apresentavam outras fraturas associadas, sendo 18% destas, fraturas de acetábulo.  23% necessitaram de transfusão sanguínea nas primeiras 48 horas. Uma média de cinco unidades de sangue por paciente, variando de duas a dez unidades.  Segundo Biffl e Demetriades, lesões associadas com fraturas do anel pélvico: ◦ 63% lesões de tórax (contusão pulmonar, fratura de costela e hemo-pneumotórax) ◦ 50% teve fratura de outro osso longo ◦ 40% lesão de cabeça ou cérebro ◦ 40% lesão de órgão sólido (baço ou fígado) ◦ 25% algum tipo de fratura da coluna.
  • 54. Como complicações imediatas foram encontradas:  síndrome compartimental em coxa  tromboses venosas profundas (TVP)  embolia pulmonar  neuropraxias do nervo ciático, femoral, obturatório, outros  óbitos  hemorragias pélvicas: lesões de artérias e veias  lesões da uretra e da bexiga  lesões de reto e vagina
  • 56.
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61.
  • 62.
  • 63.
  • 64.  As fraturas da pelve são lesões relativamente raras, porém com capacidade de causar extrema instabilidade hemodinâmica e até a morte, visto que a taxa de mortalidade gira em torno de 10 a 15% lesões fechadas, e a até 50% nas expostas. O rápido diagnóstico, entendimento da lesão e tratamento adequado, são essenciais para a sobrevida dos pacientes e para o bom resultado funcional.