2. URGÊNCIA:
Fatores que ameaçam a vida porém há possibilidades de
aguardar recursos mais apropriados de atendimento em um
curto espaço de tempo.
EMERGÊNCIA:
Fatores que ameaçam a vida podendo levar á morte imediata.
Necessita de atendimento imediato.
3. TRAUMA:
Absorção excessiva de forças ou energia para o corpo
físico, resultando em Lesões, em um local do corpo ou,
várias regiões do corpo = Politrauma.
ACIDENTE:
Todo e qualquer fato que provoque danos de forma súbita,
podendo ocasionar Traumas e ou lesões.
4. UMA VÍTIMA DE ACIDENTE ,
EMBORA
NÃO APRESENTE LESÕES VÍSIVEIS
DEVE SER CONSIDERADA COMO
TRAUMATIZADA
ATÉ QUE SE PROVE O
CONTRÁRIO.
5. É o primeiro momento após o acidente, período em que
o paciente tem grandes chances de piora, mas por
outro lado, tem melhores chances de estabilização.
PERÍODO DE OURO
Avaliação e
atendiment
o
Chegad
a de
um
Transporte
rápido.
Ideal
< 1 hora
Bom
prognóstic
o
6. ELEMENTOS COMUNS EM QUALQUER ACIDENTE
Vítima
• Pessoa
que sofreu
acidente
Populares
• Testemunhas
, curiosos,
aqueles que
acionam o
SME
Socorristas
• Estabiliza o
quadro da
vítima
dentro de
sua
competência
.
O socorrista deve saber lidar
com os populares,
transmitindo tranquilidade e
segurança
7. PRIORIDADES
Observação do local
Proteção individual
Sinalização do
local Isolamento
do local Identificar
as vítimas
Reconheça se Emergência ou Urgência
Acione o serviço de emergência
Estabeleça uma estratégia de
atendimento Estabilize a vítima: cuide da
vítima
8. • Individual e coletiva
•Luvas descartáveis e máscaras para prevenir o
contato do Socorrista com o sangue e secreções da
Vítima, além de proporcionar mais qualidade ao
atendimento.
PROTEÇÃO
9. SINALIZAÇÃO
•Coloque dispositivos de advertência
(triângulo, pisca –alerta, folhagens, pelo
menos 100 a 200 metros antes e após o
local.
•Se possível peça a outras pessoas
para parar e ajudar;
•À noite obtenha a mão um pedaço de
tecido claro para alertar os Condutores;
10. ISOLAMENTO DA ÁREA
Tem o objetivo de delimitar a área de ação dos
socorristas, impedindo a interferência de curiosos.
Pode ser feito com cordas ou uma barreira humana,
aproveitando os próprios espectadores.
Esta barreira deve estar sempre voltada para a via e
de costas para o acidente.
11. Atenção na observação do local do acidente: Nem
sempre as vítimas que você visualiza inicialmente
são as únicas. Faça uma busca procurando pistas.
Ex.: Vítimas Projetadas do veículo;
Crianças embaixo de veículos;
Vítimas presas nos bancos traseiros...
IDENTIFICAR A(S) VÍTIMA(S):
12. COMO INFORMAR SOBRE O ACIDENTE:
CHAMAR:
ONDE? Dê os detalhes sobre o local da emergência;
O QUE? Dê uma breve descrição do que aconteceu e possíveis
detalhes sobre a via e as condições do evento;
QUANTAS PESSOAS ESTÃO FERIDAS? Dê o numero de
feridos;
QUE TIPO DE FERIMENTO? Se possível, indique os ferimentos
que representam risco de morte ; se as vítimas estão encarceradas
ou presas em ferragens ou outro fator que indique a necessidade
de recursos especiais para a Vítima.
AGUARDE INSTRUÇÕES: A chamada sempre será finalizada pelo
Operador do Serviço de Emergência. Responda a todas as
informações e aguarde a orientação de como agir.
13. CUIDAR: CONSENTIMENTO EXPRESSO
Deve-se obter verbalmente o
Consentimento Expresso de uma Vítima
Consciente e Lúcida antes iniciar os
Cuidados de Primeiros Socorros.
14. CONSENTIMENTO IMPLÍCITO
- Vítima com nível de consciência diminuído
ou inconsciente;
- Vítima Idosa ou de Menor desacompanhada,
- Responsável de uma Vítima negligencia o
amparo, ou não possui condições para
responder pela Vítima:
o Socorrista pode
iniciar os cuidados
mediante ao
Consentimento
Implícito pela Lei.
15. SUPORTE BÁSICO VIDA - SBV
FASE DOS PRIMEIROS SOCORROS EM
QUE SÃO REALIZADOS
PROCEDIMENTOS EMERGENCIAIS E
DEVEM SER EXECUTADOS POR
PESSOA(S) TREINADA(S) PARA
IMPEDIR A MORTE E OU O AGRAVO DE
LESÕES.
17. A APLICAÇÃO DO SBV VARIA DE ACORDO COM A
EMERGÊNCIA:
- Exclusivamente cardíaca (PCR)
-Traumática (Acidentes diversos)
18. SEGUNDO OATLS E O PHTLS
É UMAA
V
ALIAÇÃO
PRIMÁRIA RÁPIDA SEGUIDO
PELA REANIMAÇÃO DAS
FUNÇÕES VITAIS, UMA
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
MAIS PORMENORIZADA,
FINALMENTE, DO INÍCIO DO
TRATAMENTO DEFINITIVO.
ESTE PROCESSO CONSTITUI
OABCDE DOS CUIDADOS DO
PACIENTE TRAUMATIZADO.
19. ONDE TEREMOS
C – Circulação com controle de hemorragia
A – Via aérea com proteção da coluna
cervical
B – Ventilação e respiração
D – Disfunção neurológica, estado
neurológico
E – Exposição/ controle do ambiente :
despir completamente o doente, mas
20. C – CIRCULAÇÃO COM CONTROLE DE
HEMORRAGIA
Os fatores circulatórios a considerar
incluem o volume sanguíneo, o débito
cardíaco e
hemorragia.
21. A - MANUTENÇÃO DA VIA AÉREA COM
PROTEÇÃO DA COLUNA CERVICAL
Garantir a permeabilidade da via aérea,
identificando sinais de obstrução, fraturas
faciais, mandibulares ou tráqueo-laríngeas,
que podem resultar em obstrução da via
aérea.
- Se inconsciente faça a abertura manual de via aérea.
* Abertura manual VAS
* Tração da mandíbula
* Elevação do mento
22. ATENÇÃO : A CABEÇA E O PESCOÇO DO
DOENTE NÃO DEVE SER
HIPEREXTENDIDOS,HIPERFLETIDOS OU
RODADOS COM O INTUITO DE ESTABELECER
OU MANTER UMA VIA AÉREA PERMEÁVEL
23. A proteção da medula do
doente deve ser feita e
mantida com uso de
dispositivo de
imobilização ( colar
cervical).Até que se
comprove a não
existência de lesões.
24. B – VENTILAÇÃO E RESPIRAÇÃO
Oxigênio é vida
Garantir somente permeabilidade da via
aérea não garante uma boa ventilação,
uma troca
adequada de gases é necessária para que
seja possível a oxigenação e a eliminação
de dióxido de carbono.
25. UMA BOA VENTILAÇÃO EXIGE ...
Funcionamento adequado dos pulmões
Funcionamento adequado da parede
torácica Funcionamento adequado do
diafragma
26. D- DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA( AVALIAÇÃO
NEUROLÓGICA)
Tem como objetivo maior estabelecer o
nível de consciência do doente, assim
como o tamanho das pupilas e suas
reações e o
nível da lesão da medula espinhal
27. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA DO SBV-CABDE
AVALIAÇÃO DO ESTADO
NEUROLÓGICO
ALERTA VERBA
L
DO
R
INCONSCIEN
TE
AVD
I
Vítima
esta
alerta?
Vítima
responde
quando é
chamada?
É
necessário
provocar
dor para ela
responder?
Não
apresenta
resposta
nenhuma?
28.
29. MÉTODO DE AVALIAÇÃO INDICADO
A escala de coma de Glasgow é um método
rápido e simples para determinar o nível de
consciência e
pode prognosticar a evolução do doente.
No trauma ainda indica :
• Glasgow13 – 15 =
• Glasgow09 – 12 =
• Glasgow ≤ 08 =
TCE Leve
TCE Moderado
TCE Severo ou
Grave
30. E – EXPOSIÇÃO/ CONTROLE DO AMBIENTE
O doente deve ser totalmente despido, usualmente cortando
as roupas para facilitar o acesso adequado e o exame
completo.
Após o exame deve-se proteger o mesmo com
cobertores aquecidos sou dispositivo de aquecimento
esterno para prevenir a ocorrência de hipotermia.
31. O QUE PODE INDICAR AS PUPILAS ...
OBSERVAÇÕES CAUSA PROVÁVEL
Dilatada
Midríase
Dilatação da pupila
Inconsciência,
choque, PCR,
hemorragia, TCE
Contraída
Míose
contração da pupila
TCE, abuso de
drogas
Anisocoria
(diâmetro) desigual das pupilas
AVC, TCE
Embaçada Coma
32.
33. AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA DO SBV:
EXAME FÍSICO DETALHADO
EXAME CÉFALO- PODAL:
DA CABEÇA AOS PÉS.
- DEFINIR PARÂMETROS VITAIS
FC – FR – SE POSSÍVEL PA
36. PRESSÃO ARTERIAL -PA
Pressão Sistólica: é a pressão máxima
– 110 a 140 mmHg.
Pressão Diastólica: é a pressão mínima – 60
a 90 mmHg
37. SEGUNDO A AMERICAN HEART ASSOCIATION
(AHA) TEMOS :
C – Circulação
A – Via aérea ( se traumatizado
com proteção da coluna cervical)
B – Ventilação e respiração
D – Desfibrilação
38. Tratando as situações de emergências:
•OBSTRUÇÃO DE VIASAÉREAS (VAS)
•PARADACARDIORESPIRATÓRIA- PCR
• PARADARESPIRATÓRIA– PR
39. OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS(VAS)
SITUAÇÃO QUE IMPEDE
A PASSAGEM DO AR AMBIENTE
PARA OS ALVÉOLOS PULMONARES.
42. TOTAL:
RESPOSTAS INCOMPREENSÍVEIS OU
AUSENTES;
E EMITE SONS ANORMAIS.
INSPIRAÇÃO INSUFICIENTE DE AR;
RUÍDOS VENTILATÓRIOS;
NÃO TOSSE;
COLORAÇÃO DA PELE ANORMAL:
CIANÓTICA/AZULADA
AGITAÇÃO;
SINAL UNIVERSAL DO ENGASGO
OU VISUALIZAÇÃO DO FATO.
OVACE
44. informe a vítima que você irá ajudá-la:
Posicione-se lateralmente atrás da vítima;
Com uma das mãos localize a cicatriz umbilical;
dois dedos acima apoie uma mão fechada ficando com o
polegar de encontro ao abdome
da vítima;
MANOBRA DE HEIMLICH
45. Circundando a vítima com a mão livre
sobreponha-a à mão em contato com o
abdome;
Realize compressões fortes
eficazes no abdome até que a
vítima consiga expelir o corpo
estranho.
Com o pé de apoio entre as
pernas da Vítima apoie a Cintura
da Vítima Lateralmente a sua
evitando a queda de ambos
46. Se a Vítima não Expelir o Corpo
Estranho
ficará INCONSCIENTE, evite que
a mesma caía,
deite a Vítima no chão.
48. EM LACTENTES
Posicione a vítima com região cefálica
inclinada para baixo com o tórax apoiado
em um de seus antibraços:
Realize 5 compressões com a região
hipotênar das mãos entre as escapulas;
Vire-o em decúbito dorsal,
mantendo-o apoiado sobre o anti-braço,
coloque 2 dedos no osso externo abaixo da
linha dos mamilos e efetue 5 compressões
Repita as manobras até a liberação
das VAS
50. Para a reversão da PCR um conjunto de
medidas devem ser adotadas sobretudo, no
que diz respeito à restauração da
circulação e a instalação de respiração
artificial, considerados como princípios
fundamentais da Ressuscitação
Cardiopulmonar (RCP).
52. Checar se o paciente
tem pulso (artéria
carótida) no período
máximo de 10 segundos
e assim checar a
presença de sinais de
circulação (tosse,
respiração nasal,
movimentos);
53. Não havendo resposta,
o profissional deve
acionar o serviço de
emergência/urgência e
buscar o DEA ou
encarregar alguém
disso;
54. Os socorristas devem iniciar as compressões
torácicas antes de aplicar as ventilações de
resgate (C-A-B ao invés de A-B-C);
55. Posicionar a
superfície hipotenar
de uma das mãos,
colocar a outra mão
sobre a primeira e
iniciar as
compressões
torácicas, mantendo
seus braços esticados
e alinhados a 90°
com o tórax do
paciente;
56. Realizar 30 compressões,
comprimindo a uma
profundidade de 5 cm e
permitindo que ele retorne
totalmente a sua posição
normal (frequência mínima
de 100 compressões por
minuto em vez de
aproximadamente
100/minutos);
57. Abrir vias aéreas e realizar
duas ventilações (1
segundo), com ambú/
máscara e volume
suficiente para ver o tórax
elevar;
58. Realizar 5 ciclos (2 minutos) de
30 compressões e 2
ventilações;
Deve-se trocar o profissional que aplica
as compressões (para evitar a fadiga) a
cada 5
ciclos completos de 2 minutos e evitar a
interrupção das compressões por mais
que 10 segundos;
60. COM A CHEGADA DO DEA LIGÁ-LO, POSICIONAR
AS PÁS ADESIVAS SOBRE O TORAX DA VÍTIMA, E
SEGUIR SUAS ORIENTAÇÕES;
61. - FV- Fibrilação Ventricular
Contrações indiretas, múltiplas e rápidas das fibras
musculares do ventrículo. DEA indica Desfibrilação.
- Algumas Taquicardias Ventriculares
Arritmia cardíaca causada pelos Distúrbios da
Condutividade Elétrica.DEA indica Desfibrilação.
-Assistolia: ausência completa de impulsos elétricos.
DEA Não Indica Desfibrilação.
RITMOS CARDÍACOS COMUNS NA PCR
62. Considerações Especiais ao uso do DEA:
1-Marcapasso/Cardioversores
implantados:
não impedem o uso do DEA.
2- Vítima Submersa ou molhada:
devem ser retiradas da água e devem ser
secas para depois usar o DEA
3- Tórax com muitos pelos:
Devem ser raspados para aplicar os eletrodos
do DEA.
63. Durante o choque os
socorristas devem manter-se
afastados e sem tocar o
paciente; Aplicar um choque,
reiniciar as manobras de RCP
(5 ciclos), e avaliar o ritmo após
2 a 3 minutos de RCP; Reiniciar
a RCP começando com
compressões imediatamente
após cada choque.
64. RCP NO LACTENTE
Compressões Torácicas:
-Para os lactentes use os dois dedos
imediatamente abaixo da linha dos
mamilos(metade inferior do esterno da
Vítima) comprima o tórax.
-A força ideal das compressões deve
aprofundar o tórax em torno de 4 cm .
-Se a Vítima retornar com pulsação cardíaca, avalie Padrão
Respiratório e se há necessidade de Ventilação de assistida:
Ventilações de 3 em 3 segundos ou 20 ventilações por min.
Manter-se preparado para a possibilidade da vitima
necessitar de nova RCP.
65. Verifique a cavidade oral, se visualizar
algum Corpo Estranho retire-o;
Se não for
possível a retirada
imediata não tente
indefinidamente
aplique Ventilações
de Resgate:
Insuflações de Ar pela Boca.
Nunca faça varredura digital se não
estiver visualizando o Corpo
Estranho.
66. Adminstre:
02 insuflações de Ar resgate, ou seja
insuflações de ar por 1 segundo
pelas via aéreas.
PARADA RESPIRATÓRIA:
INSUFLAÇÕES DE RESGATE
73. C - COMPRESSÃO TORÁCICA
100 compressões por minuto;
30 compressões: 2 ventilações.
Caso sinta-se
inseguro, ou
não há
possibilidade
de efetuar
ventilações
faça somente
compressões
torácicas
78. APÓS O RETORNO DOS SINAIS DE
CIRCULAÇÃO:
Mantenha o DEA conectado á Vítima;
Posicione a Vítima de recuperação;
mantendo-se ao lado da vítima;
Aguardar o SME
79. Quando não iniciar RCP ?
1- Quando SME não indicar
2- Situações óbvias de morte
3- Exaustão Física do Socorrista
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS: