SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 33
Primeiros Socorros
Enfª Amanda Schardosim
Esp. Enfermagem em Estomaterapia
DEFINIÇÃO
Foco: preservar a vida, evitar a morte
até que o tratamento definitivo possa
ser fornecido, e restaurar o paciente à
função “normal”.
- Estabelecer prioridades!
Quando aplicados com eficiência, os
primeiros socorros significam a diferença
entre “vida e morte”, “recuperação rápida e
hospitalização longa” ou, “ invalidez
temporária e invalidez permanente”.
ESTATÍSTICAS DO TRAUMA
 Trauma é a causa de morte mais comum entre as
idades de 1 a 44 anos;
 80% das mortes em jovens (Acidentes)
 60% na infância; OVACE, Queimaduras e
afogamentos;
 Em 2016 0 Brasil teve 613 mil acidentes de
trabalho, resultando em 2.502 mortes.
PREVENÇÃO
EDUCAÇÃO:
 CAMPANHAS DE PREVENÇÃO
 USO CORRETO DOS
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Conscientização
Pela lei, um indivíduo pode ser enquadrado
em lesão corporal ou homicídio culposo
quando incorre em um ou mais dos
seguintes elementos:
 NEGLIGÊNCIA: Não tomar as devidas.
precauções. (desrespeitar normas de segurança, não chamar
a atenção de funcionário que estiver descumprindo normas, deixar
de informar situações que podem provocar acidentes de trabalho)
 IMPRUDÊNCIA: Agir de forma arriscada. Ex.:
(Usar o cinto e deixar de ancorar-se com o talabarte, não usar
linha de vida adequada, não fixar andaimes ou escadas)
 IMPERÍCIA: Não ter conhecimento básico
necessário ao menos pra saber o que não se
deve fazer.
PASSOS A SEREM SEGUIDOS EM UMA
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
 OBSERVAÇÃO/PROTEÇÃO
 SINALIZAÇÃO/ISOLAMENTO
 AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SOCORRO DA
VÍTIMA
 CHAMAR ATENDIMENTO ESPECIALIZADO
EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIAS
 Isolar e sinalizar o local
 Avaliar o estado das vítimas
 Chamar resgate (Bombeiros, SAMU)
 Remover as vítimas que estejam em local
instável
 Determinar as prioridades de atendimento
 Cuidar das lesões mais graves.
 Providenciar o transporte , se necessário e de
forma adequada.
Como regra básica, não se deve mover uma vítima do
local do acidente até que todo o processo de remoção
tenha sido devidamente organizado. No entanto a
remoção deverá ser feita se:
Houver perigo de incêndio ou incêndio;
Houver materiais perigosos ou explosivos;
O local do acidente oferecer perigo a vítima ou ao
socorrista;
A ambulância não puder chegar ao local.
EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIAS
LEMBRE-SE
O socorrista deve chegar até a
vítima preservando a sua vida. O princípio
fundamental é o socorrista não se tornar
a segunda vítima, pois o atendimento
ficará mais complexo e o socorrista
estará também sob o risco de morrer.
Ao informar sobre o acidente, faça-o de forma clara e
objetiva.
 ONDE? Dê os detalhes exatos sobre o local da
emergência;
 O QUE? Dê uma breve descrição do que aconteceu e
possíveis detalhes sobre a via e as condições do
veículo;
 QUANTAS PESSOAS ESTÃO FERIDAS? Dê o
numero de feridos;
INFORMANDO UMA OCORRÊNCIA
INFORMANDO UMA OCORRÊNCIA
 QUE TIPO DE FERIMENTO? Se possível, dê
detalhes dos ferimentos que representam risco de
vida;
 AGUARDE INSTRUÇÕES: A chamada sempre será
finalizada pelo operador do serviço. Responda a todas
as informações e peça orientação de como agir.
AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO INICIAIS
Etapa 1-Verificar sinais vitais e
consciência
A primeira conduta do socorrista é identificar
se a vítima está consciente e se respira. O
socorrista deve chamar rapidamente pela vítima
duas ou três vezes, observando se o peito da
vítima está se elevando e realizando bem os
movimentos de respiração.
Etapa 2: Lesões:
 Tórax instável
 Duas ou mais fraturas de ossos longos (assimetria)
 Amputações;
 Lesões penetrantes de cabeça, pescoço, tronco e
extremidades proximais a cotovelos e joelhos;
 Paralisia de membros;
 Fratura pélvica;
 Associação de trauma e queimaduras.
AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO INICIAIS
PARADA RESPIRATÓRIA
 Causas possíveis: Ataque cardíaco,
envenenamento, sufocação por causa de fumaça,
forte pancada na cabeça ou no peito, afogamento,
corpo estranho na garganta, a língua ou muco
espesso atrapalhando a passagem do ar na
garganta
 Sinais e sintomas: Ausência de movimentos no
peito da vítima; lábios, a língua e unhas ficam
azulados
 O que fazer? Desobstruir vias aéreas
PARADA CARDIOPULMONAR
 Uma vítima que não reage ao
chamado, ao toque e ao estímulo de
dor deve ser considerada que está
inconsciente sendo uma emergência,
ou seja, a vítima necessita de
socorro em menos de cinco minutos.
 Caso a vítima inconsciente não
movimentar o peito no período de 10
segundos, essa vítima deve ser
considerada em PCR, ou seja, Parada
Cardiopulmonar e o socorrista deve
iniciar a RCP Reanimação
Cardiopulmonar
 Com as mãos sobre a metade inferior do esterno (região
hipotenar), sem flexionar os cotovelos;
 Frequência: 100 a 120 compressões/ minuto;
 Profundidade: mínima de 2 polegadas (5 cm) e máximo
2,4 polegadas (6 cm);
 Permitir retorno total do tórax após cada compressão.
Não apoiar-se sobre o tórax entre as compressões;
 Minimizar as interrupções nas compressões. Não
interromper as compressões por mais de 10 segundos;
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR
 A Norma Regulamentadora 35, ou apenas NR
35, estabelece os requisitos mínimos de
proteção para o trabalho em altura,
envolvendo o planejamento, a organização e a
execução.
 Quedas por falta de segurança no trabalho em
altura estão dentre as principais causas de
morte de trabalhadores da construção civil. A
NR 35 visa a diminuir o número de acidentes
desse tipo.
DESMAIO
Embora não seja considerado um choque, o desmaio
caracteriza-se por uma perda repentina de consciência.
Ocorre quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é
interrompido. Muitas são as causas que geram esta
interrupção.
Causas: crises de hipoglicemia, intoxicação, alterações
cardíacas e até mesmo doenças neurológicas
Sintomas: Tontura, Ver pontos escuros, Náuseas,
Palidez, Sudorese.
 deitar a vítima com a cabeça e ombros
mais baixo que o resto do corpo;
 se sentada, posicionar a cabeça entre
as pernas e pressionar para baixo;
 colocar a vítima em ambiente arejado;
 afrouxar a roupa da vítima.
DESMAIO
CONVULSÃO
 NÃO SEGURE A VÍTIMA
 NÃO DÊ TAPAS
 NÃO JOGUE ÁGUA SOBRE A VÍTIMA
- AFASTAR OBJETOS AO REDOR
- AFASTAR OS CURIOSOS
- PROTEGER A CABEÇA
- AFROUXAR AS ROUPAS
- TERMINADA A CONVULSÃO SOLICITAR TRANSPORTE
FERIMENTOS DIVERSOS
Os ferimentos podem ser:
1. Cortante – Ex: com faca, gilete, navalha, etc...
2. Perfurante – Ex: Com bala, prego, etc...
3. Contuso – Ex: Pedrada, soco, etc...
Conduta nos ferimentos superficiais:
a) Contenha a hemorragia
b) Limpe o ferimento com água limpa ou soro
c) Proteja o ferimento com gaze esterilizada ou pano
limpo
d) A menos que saiam facilmente durante a limpeza, não
tente retirar farpas, vidros ou partículas de metal do
ferimento.
HEMORRAGIA EXTERNA
 pressão direta
 elevação dos membros
 Se a hemorragia não pode ser controlada
com pressão direta, ela pode ser
diminuída fazendo pressão sobre as
principais artérias.
Técnicas de controle:
FRATURAS
Há dois tipos de fraturas:
1-FECHADA: Sem haver
rompimento da pele
2-EXPOSTA: Com
rompimento da pele
 Nas fraturas expostas controle a
hemorragia e imobilize.
 Nas fechadas, imobilize
conforme figuras.
FRATURAS

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Primeiros socorros: dicas essenciais para emergências

Aula 1 - SUPORTE BÁSICO DE VIDA 2021.pdf
Aula 1 - SUPORTE BÁSICO DE VIDA 2021.pdfAula 1 - SUPORTE BÁSICO DE VIDA 2021.pdf
Aula 1 - SUPORTE BÁSICO DE VIDA 2021.pdfMARCELODOSSANTOSOLIV3
 
Aula-de-Primeiros-Socorros-SENAC.pptx
Aula-de-Primeiros-Socorros-SENAC.pptxAula-de-Primeiros-Socorros-SENAC.pptx
Aula-de-Primeiros-Socorros-SENAC.pptxJoaoVictorAlencarSan
 
Aula teórica de primeiros socorros com fases do socorro
Aula teórica de primeiros socorros com fases do socorroAula teórica de primeiros socorros com fases do socorro
Aula teórica de primeiros socorros com fases do socorrorenataldelucena
 
GE 061 Resgate básico.pdf
GE 061 Resgate básico.pdfGE 061 Resgate básico.pdf
GE 061 Resgate básico.pdfandersonmbraga1
 
PRIMEIROS SOCORROS (2).ppt
PRIMEIROS SOCORROS (2).pptPRIMEIROS SOCORROS (2).ppt
PRIMEIROS SOCORROS (2).pptDevanir Miranda
 
PRIMEIROS SOCORROS PRO CURSO
PRIMEIROS SOCORROS PRO CURSOPRIMEIROS SOCORROS PRO CURSO
PRIMEIROS SOCORROS PRO CURSOKaymir Freitas
 
PRIMEIROS SOCORROS PROCURSO
PRIMEIROS SOCORROS PROCURSOPRIMEIROS SOCORROS PROCURSO
PRIMEIROS SOCORROS PROCURSOKaymir Freitas
 
Primeiros socorros
Primeiros socorrosPrimeiros socorros
Primeiros socorroscelsoricca
 
Slides Primeiros Socorros
Slides Primeiros SocorrosSlides Primeiros Socorros
Slides Primeiros SocorrosOberlania Alves
 
Primeiros Socorros Avançado - Meider.pptx
Primeiros Socorros Avançado - Meider.pptxPrimeiros Socorros Avançado - Meider.pptx
Primeiros Socorros Avançado - Meider.pptxMeiderLeister1
 
Primeiros socorros 1ºs anos
Primeiros socorros 1ºs anosPrimeiros socorros 1ºs anos
Primeiros socorros 1ºs anosaluisiobraga
 
Combate a Incêndios.pptx
Combate a Incêndios.pptxCombate a Incêndios.pptx
Combate a Incêndios.pptxValescoRoberto1
 
Suporte Básico de Vida - CBMERJ 2019.pptx
Suporte Básico de Vida - CBMERJ 2019.pptxSuporte Básico de Vida - CBMERJ 2019.pptx
Suporte Básico de Vida - CBMERJ 2019.pptxValescoRoberto1
 
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptxBrigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptxInstitutoVidaBsica
 
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptxBrigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptxInstitutoVidaBsica
 
Primeiros socorros-apresentacao
Primeiros socorros-apresentacaoPrimeiros socorros-apresentacao
Primeiros socorros-apresentacaoGraziela
 
Suporte básico de vida
Suporte básico de vida Suporte básico de vida
Suporte básico de vida DiegoAugusto86
 
Primeiros socorros 08 h [modo de compatibilidade]
Primeiros socorros 08 h [modo de compatibilidade]Primeiros socorros 08 h [modo de compatibilidade]
Primeiros socorros 08 h [modo de compatibilidade]Fabiana Kotwiski
 
10) primeiro socorros para iniciantes
10) primeiro socorros para iniciantes10) primeiro socorros para iniciantes
10) primeiro socorros para iniciantesLuiz Januario
 

Semelhante a Primeiros socorros: dicas essenciais para emergências (20)

Aula 1 - SUPORTE BÁSICO DE VIDA 2021.pdf
Aula 1 - SUPORTE BÁSICO DE VIDA 2021.pdfAula 1 - SUPORTE BÁSICO DE VIDA 2021.pdf
Aula 1 - SUPORTE BÁSICO DE VIDA 2021.pdf
 
Aula-de-Primeiros-Socorros-SENAC.pptx
Aula-de-Primeiros-Socorros-SENAC.pptxAula-de-Primeiros-Socorros-SENAC.pptx
Aula-de-Primeiros-Socorros-SENAC.pptx
 
Aula teórica de primeiros socorros com fases do socorro
Aula teórica de primeiros socorros com fases do socorroAula teórica de primeiros socorros com fases do socorro
Aula teórica de primeiros socorros com fases do socorro
 
GE 061 Resgate básico.pdf
GE 061 Resgate básico.pdfGE 061 Resgate básico.pdf
GE 061 Resgate básico.pdf
 
Urgência e Emergência
Urgência e EmergênciaUrgência e Emergência
Urgência e Emergência
 
PRIMEIROS SOCORROS (2).ppt
PRIMEIROS SOCORROS (2).pptPRIMEIROS SOCORROS (2).ppt
PRIMEIROS SOCORROS (2).ppt
 
PRIMEIROS SOCORROS PRO CURSO
PRIMEIROS SOCORROS PRO CURSOPRIMEIROS SOCORROS PRO CURSO
PRIMEIROS SOCORROS PRO CURSO
 
PRIMEIROS SOCORROS PROCURSO
PRIMEIROS SOCORROS PROCURSOPRIMEIROS SOCORROS PROCURSO
PRIMEIROS SOCORROS PROCURSO
 
Primeiros socorros
Primeiros socorrosPrimeiros socorros
Primeiros socorros
 
Slides Primeiros Socorros
Slides Primeiros SocorrosSlides Primeiros Socorros
Slides Primeiros Socorros
 
Primeiros Socorros Avançado - Meider.pptx
Primeiros Socorros Avançado - Meider.pptxPrimeiros Socorros Avançado - Meider.pptx
Primeiros Socorros Avançado - Meider.pptx
 
Primeiros socorros 1ºs anos
Primeiros socorros 1ºs anosPrimeiros socorros 1ºs anos
Primeiros socorros 1ºs anos
 
Combate a Incêndios.pptx
Combate a Incêndios.pptxCombate a Incêndios.pptx
Combate a Incêndios.pptx
 
Suporte Básico de Vida - CBMERJ 2019.pptx
Suporte Básico de Vida - CBMERJ 2019.pptxSuporte Básico de Vida - CBMERJ 2019.pptx
Suporte Básico de Vida - CBMERJ 2019.pptx
 
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptxBrigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptx
 
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptxBrigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptx
 
Primeiros socorros-apresentacao
Primeiros socorros-apresentacaoPrimeiros socorros-apresentacao
Primeiros socorros-apresentacao
 
Suporte básico de vida
Suporte básico de vida Suporte básico de vida
Suporte básico de vida
 
Primeiros socorros 08 h [modo de compatibilidade]
Primeiros socorros 08 h [modo de compatibilidade]Primeiros socorros 08 h [modo de compatibilidade]
Primeiros socorros 08 h [modo de compatibilidade]
 
10) primeiro socorros para iniciantes
10) primeiro socorros para iniciantes10) primeiro socorros para iniciantes
10) primeiro socorros para iniciantes
 

Último

Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfDevaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfPastor Robson Colaço
 
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIACATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIATensai Indústria, SA
 
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptxTreinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptxAlexsandroRocha22
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxrafaelacushman21
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxRayaneArruda2
 
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em Obstetrícia
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em ObstetríciaAloimunizaçǎo ao Fator RH em Obstetrícia
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em ObstetríciaJoyceDamasio2
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiaGabrieliCapeline
 
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopreparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopedrohiginofariasroc
 

Último (8)

Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfDevaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
 
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIACATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
 
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptxTreinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
 
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em Obstetrícia
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em ObstetríciaAloimunizaçǎo ao Fator RH em Obstetrícia
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em Obstetrícia
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
 
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopreparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
 

Primeiros socorros: dicas essenciais para emergências

  • 1. Primeiros Socorros Enfª Amanda Schardosim Esp. Enfermagem em Estomaterapia
  • 2. DEFINIÇÃO Foco: preservar a vida, evitar a morte até que o tratamento definitivo possa ser fornecido, e restaurar o paciente à função “normal”. - Estabelecer prioridades!
  • 3. Quando aplicados com eficiência, os primeiros socorros significam a diferença entre “vida e morte”, “recuperação rápida e hospitalização longa” ou, “ invalidez temporária e invalidez permanente”.
  • 4. ESTATÍSTICAS DO TRAUMA  Trauma é a causa de morte mais comum entre as idades de 1 a 44 anos;  80% das mortes em jovens (Acidentes)  60% na infância; OVACE, Queimaduras e afogamentos;  Em 2016 0 Brasil teve 613 mil acidentes de trabalho, resultando em 2.502 mortes.
  • 5. PREVENÇÃO EDUCAÇÃO:  CAMPANHAS DE PREVENÇÃO  USO CORRETO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO Conscientização
  • 6. Pela lei, um indivíduo pode ser enquadrado em lesão corporal ou homicídio culposo quando incorre em um ou mais dos seguintes elementos:
  • 7.  NEGLIGÊNCIA: Não tomar as devidas. precauções. (desrespeitar normas de segurança, não chamar a atenção de funcionário que estiver descumprindo normas, deixar de informar situações que podem provocar acidentes de trabalho)  IMPRUDÊNCIA: Agir de forma arriscada. Ex.: (Usar o cinto e deixar de ancorar-se com o talabarte, não usar linha de vida adequada, não fixar andaimes ou escadas)  IMPERÍCIA: Não ter conhecimento básico necessário ao menos pra saber o que não se deve fazer.
  • 8. PASSOS A SEREM SEGUIDOS EM UMA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA  OBSERVAÇÃO/PROTEÇÃO  SINALIZAÇÃO/ISOLAMENTO  AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SOCORRO DA VÍTIMA  CHAMAR ATENDIMENTO ESPECIALIZADO
  • 9. EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIAS  Isolar e sinalizar o local  Avaliar o estado das vítimas  Chamar resgate (Bombeiros, SAMU)  Remover as vítimas que estejam em local instável  Determinar as prioridades de atendimento  Cuidar das lesões mais graves.  Providenciar o transporte , se necessário e de forma adequada.
  • 10. Como regra básica, não se deve mover uma vítima do local do acidente até que todo o processo de remoção tenha sido devidamente organizado. No entanto a remoção deverá ser feita se: Houver perigo de incêndio ou incêndio; Houver materiais perigosos ou explosivos; O local do acidente oferecer perigo a vítima ou ao socorrista; A ambulância não puder chegar ao local. EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIAS
  • 11. LEMBRE-SE O socorrista deve chegar até a vítima preservando a sua vida. O princípio fundamental é o socorrista não se tornar a segunda vítima, pois o atendimento ficará mais complexo e o socorrista estará também sob o risco de morrer.
  • 12. Ao informar sobre o acidente, faça-o de forma clara e objetiva.  ONDE? Dê os detalhes exatos sobre o local da emergência;  O QUE? Dê uma breve descrição do que aconteceu e possíveis detalhes sobre a via e as condições do veículo;  QUANTAS PESSOAS ESTÃO FERIDAS? Dê o numero de feridos; INFORMANDO UMA OCORRÊNCIA
  • 13. INFORMANDO UMA OCORRÊNCIA  QUE TIPO DE FERIMENTO? Se possível, dê detalhes dos ferimentos que representam risco de vida;  AGUARDE INSTRUÇÕES: A chamada sempre será finalizada pelo operador do serviço. Responda a todas as informações e peça orientação de como agir.
  • 14. AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO INICIAIS Etapa 1-Verificar sinais vitais e consciência A primeira conduta do socorrista é identificar se a vítima está consciente e se respira. O socorrista deve chamar rapidamente pela vítima duas ou três vezes, observando se o peito da vítima está se elevando e realizando bem os movimentos de respiração.
  • 15. Etapa 2: Lesões:  Tórax instável  Duas ou mais fraturas de ossos longos (assimetria)  Amputações;  Lesões penetrantes de cabeça, pescoço, tronco e extremidades proximais a cotovelos e joelhos;  Paralisia de membros;  Fratura pélvica;  Associação de trauma e queimaduras. AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO INICIAIS
  • 16. PARADA RESPIRATÓRIA  Causas possíveis: Ataque cardíaco, envenenamento, sufocação por causa de fumaça, forte pancada na cabeça ou no peito, afogamento, corpo estranho na garganta, a língua ou muco espesso atrapalhando a passagem do ar na garganta  Sinais e sintomas: Ausência de movimentos no peito da vítima; lábios, a língua e unhas ficam azulados  O que fazer? Desobstruir vias aéreas
  • 17.
  • 18. PARADA CARDIOPULMONAR  Uma vítima que não reage ao chamado, ao toque e ao estímulo de dor deve ser considerada que está inconsciente sendo uma emergência, ou seja, a vítima necessita de socorro em menos de cinco minutos.  Caso a vítima inconsciente não movimentar o peito no período de 10 segundos, essa vítima deve ser considerada em PCR, ou seja, Parada Cardiopulmonar e o socorrista deve iniciar a RCP Reanimação Cardiopulmonar
  • 19.  Com as mãos sobre a metade inferior do esterno (região hipotenar), sem flexionar os cotovelos;  Frequência: 100 a 120 compressões/ minuto;  Profundidade: mínima de 2 polegadas (5 cm) e máximo 2,4 polegadas (6 cm);  Permitir retorno total do tórax após cada compressão. Não apoiar-se sobre o tórax entre as compressões;  Minimizar as interrupções nas compressões. Não interromper as compressões por mais de 10 segundos; REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.  A Norma Regulamentadora 35, ou apenas NR 35, estabelece os requisitos mínimos de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução.  Quedas por falta de segurança no trabalho em altura estão dentre as principais causas de morte de trabalhadores da construção civil. A NR 35 visa a diminuir o número de acidentes desse tipo.
  • 24. DESMAIO Embora não seja considerado um choque, o desmaio caracteriza-se por uma perda repentina de consciência. Ocorre quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é interrompido. Muitas são as causas que geram esta interrupção. Causas: crises de hipoglicemia, intoxicação, alterações cardíacas e até mesmo doenças neurológicas Sintomas: Tontura, Ver pontos escuros, Náuseas, Palidez, Sudorese.
  • 25.  deitar a vítima com a cabeça e ombros mais baixo que o resto do corpo;  se sentada, posicionar a cabeça entre as pernas e pressionar para baixo;  colocar a vítima em ambiente arejado;  afrouxar a roupa da vítima. DESMAIO
  • 26.
  • 27. CONVULSÃO  NÃO SEGURE A VÍTIMA  NÃO DÊ TAPAS  NÃO JOGUE ÁGUA SOBRE A VÍTIMA - AFASTAR OBJETOS AO REDOR - AFASTAR OS CURIOSOS - PROTEGER A CABEÇA - AFROUXAR AS ROUPAS - TERMINADA A CONVULSÃO SOLICITAR TRANSPORTE
  • 28. FERIMENTOS DIVERSOS Os ferimentos podem ser: 1. Cortante – Ex: com faca, gilete, navalha, etc... 2. Perfurante – Ex: Com bala, prego, etc... 3. Contuso – Ex: Pedrada, soco, etc... Conduta nos ferimentos superficiais: a) Contenha a hemorragia b) Limpe o ferimento com água limpa ou soro c) Proteja o ferimento com gaze esterilizada ou pano limpo d) A menos que saiam facilmente durante a limpeza, não tente retirar farpas, vidros ou partículas de metal do ferimento.
  • 29.
  • 30. HEMORRAGIA EXTERNA  pressão direta  elevação dos membros  Se a hemorragia não pode ser controlada com pressão direta, ela pode ser diminuída fazendo pressão sobre as principais artérias. Técnicas de controle:
  • 31.
  • 32. FRATURAS Há dois tipos de fraturas: 1-FECHADA: Sem haver rompimento da pele 2-EXPOSTA: Com rompimento da pele
  • 33.  Nas fraturas expostas controle a hemorragia e imobilize.  Nas fechadas, imobilize conforme figuras. FRATURAS