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Primeiros Socorros
APH Básico
APH Brigada Orgânica
PRIMEIROS SOCORROS E SUPORTE BÁSICO DE VIDA
• ATENDIMENTOS - CONCEITOS BÁSICOS:
EMERGÊNCIA
• Toda condição potencialmente ameaçadora à vida ou ao
funcionamento natural de estrutura / órgão do corpo humano.
Exemplos: Obstrução de vias aéreas; parada cardíaca; dor torácica
aguda; hemorragia grave; T.C.E.; hipóxia; parto emergencial com
distócias; amputação traumática, e outros.
•
URGÊNCIA
• Referente à condição que, embora grave, geralmente não instala
ameaça imediata à vida se instaurado tratamento entre minutos e
algumas horas após a ocorrência (há autores que citam tempo
entre 20 minutos e 2 horas para o início do atendimento).
Exemplos: Dor torácica sem associação a outros sintomas
respiratórios; queimaduras; fraturas maiores; náuseas
persistentes, vômito ou diarreia; estado de pânico agudo;
hipertermia, e outros.
SINAIS VITAIS
RESPIRAÇÃO – PULSO – PRESSÃO ARTERIAL – TEMPERATURA
• RESPIRAÇÃO / R ( R ):
•
• Adulto Masculino / Feminino 10 a 20 MRPM
• Criança 20 a 30 MRPM
• Lactentes 30 a 40 MRPM
•
• PULSO / P (Fc):
•
• Adulto Masculino / Feminino 60 a 100 BPM
• Criança 100 a 120 BPM
• Lactentes 120 a 140 BPM
•
• PONTOS DE PULSO:
•
• São 05 (cinco), a saber:
•
• 1 – Carotídeo
• 2 – Braquial
• 3 – Radial
• 4 – Femural
• 5 – Pedial ou Distal.
PRESSÃO ARTERIAL / PA:
• É a pressão que o sangue exerce nas paredes das artérias.
•
• Pressão Sistólica: é a pressão máxima – 110 a 140 mmHg.
• Pressão Diastólica: é a pressão mínima – 60 a 90 mmHg.
TEMPERATURA / T:
• Temperatura bucal --- 36,2 a 37,0  C
• Temperatura retal --- 36,4 a 37,2  C
• Temperatura axilar --- 36,0 a 37,0  C
•
• Temperatura abaixo do normal: Sub Normal --- 35,0 a 36,0  C
• Hipotermia --- 34,0 a 35,0  C
•
• Temperatura elevada: Estado Febril --- 37,5 a 37,9  C
•
• Hipertermias: Febre --- 38 a 38,9  C
• Pirexia --- 39,0  C
• Hiperpirexia --- 39,1 a 41,0  C
AVALIAÇÃO GERAL DO PACIENTE
• Em uma situação de urgência / emergência a vítima não poderá receber
os cuidados adequados se seus problemas não forem corretamente
identificados.
•
• Com o propósito do atendimento pré-hospitalar, todo o trabalho de
avaliação deve ser feito de forma ágil, segura e detalhada - “passo a
passo”, o que permitirá determinar o estado de saúde do paciente,
identificar agravos e implementar as correspondentes ações de socorro
no Suporte Básico de Vida.
• NOTA – Sempre que possível esta avaliação tem que ser feita em equipe
e observando os seguintes passos: Identificação da cena; posicionamento
da equipe e etapas da avaliação do paciente; acionar o sistema de
emergência ou orientar o acionamento.
AVALIAÇÃO DA CENA
• Utilizar Medidas de Precaução Universal / E.P.I´s
• Verificar as condições de segurança: pessoal, do paciente, de
terceiros, e do próprio local – adotando medidas de gerenciamento
de riscos e de segurança de cena;
• Reconhecer a natureza da ocorrência e o mecanismo do trauma;
• Dimensionar o número de vítimas e a necessidade de recursos
adicionais;
• Relato das testemunhas;
• Histórico médico da vítima.
ATENÇÃO !!!
Nunca chame pela vítima antes de se assegurar
da imobilização da coluna cervical !
ANÁLISE DA VÍTIMA
(TEMPO MÁXIMO DE EXECUÇÃO DE 90 SEGUNDOS)
• Referente ao exame físico mais completo do paciente – “da cabeça aos pés” (sentido céfalo-caudal) e monitoração dos
Sinais Vitais.
•
• Avaliação do nível de consciência, verificando se o paciente está Alerta, se responde a estímulos Verbais, se responde a
estímulos Dolorosos ou Não responde;
• Exame das pupilas;
• Verificação da saída de líquor e / ou sangue pelo nariz e / ou pelo ouvido;
• Verificação dos sinais característicos de Traumatismo Crânio-Encefálico (T.C.E.): sinal de guaxinim e sinal de Battle;
• Apalpação da cabeça do paciente procurando por deformidades e ferimentos;
• Verificação do pescoço: alinhamento da traquéia e da coluna, além de possíveis ferimentos;
• (Após o exame da região do pescoço, deve-se colocar o colar cervical, continuando a sustentação da cabeça até o
posicionamento do paciente na prancha com a fixação dos apoios laterais de cabeça).
• Exames do tórax, abdome e pelve do paciente,
• proteção da coluna cervical;
Verificação do paciente
• Boa ventilação;
• Circulação assegurada, com controle de hemorragias;
• Deficiência neurológica – avaliação de status mental e de
comportamento;
• Exposição da vítima para exame físico complementar, imobilização
e transporte.
PARADA CÁRDIO-RESPIRATÓRIA
• A Parada Cárdio-Respiratória (P.C.R.) é o resultado fisiológico da
cessação dos movimentos respiratórios e dos batimentos
cardíacos, impossibilitando – primeiramente, a oxigenação dos
órgãos vitais, em seguida dos demais órgãos e tecidos do corpo.
• Inicialmente, ocorre uma dificuldade respiratória – dispnéia,
fadiga e respiração agônica; que prossegue com o quadro de
hipóxia, perda repentina da consciência – 30 a 45 segundos após a
P.C.R., evoluindo ao choque e ao óbito porque, após 4 minutos de
isquemia cerebral iniciam-se processo de lesões irreversíveis.
Principais causas:
• Obstrução respiratória
• Parada respiratória
• Arritmias cardíacas
• Infarto Agudo do Miocárdio
• Edema Agudo de Pulmão
• Distúrbios do metabolismo
• Ações de medicamentos e outras drogas
• Traumatismos Crânio Encefálico e Torácico
• Estado de choque
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR EM ADULTO
• As manobras de Reanimação Cardio-Pulmonar (RCP) deverão ser
aplicadas sempre que a vítima apresentar-se inconsciente com
parada cárdio-respiratória constatada na análise primária.
• 1. Constatar inconsciência.
• 2. Deitar a vítima de costas numa superfície rígida.
• 3. Liberar as vias aéreas, mantendo a coluna cervical alinhada.
• 4. Constatar respiração ausente.
• 5. Efetuar 2 (duas) ventilações.
• 6. Constatar ausência de pulso carotídeo.
• 7. Efetuar 30 (trinta) compressões torácicas.
• 8. Após cinco ciclos de 2 ventilações/ 30 compressões, verificar o
pulso na artéria carótida.
• 9. Constatação de pulso ainda ausente, reiniciar o ciclo com 2
(duas) ventilações.
• 10. Informar a Central de Operações e chamar a Unidade de
Suporte Avançado (U.S.A.) ou Suporte Avançado de Vida (S.A.V.)
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR EM CRIANÇA E
BEBÊ
• 1. Constatar inconsciência.
• 2. Deitar o bebê de costas numa superfície rígida.
• 3. Liberar as vias aéreas.
• 4. Efetuar 2 (duas) ventilações.
• 5. Constatar ausência de pulso carotídeo na criança e pulso braquial no bebê.
• 6. Efetuar 30 compressões torácicas.
• 7. Efetuar 02 ventilações.
• 8. Efetuar 30 compressões torácicas.
• 9. Após 05 ciclos de 2 ventilações / 30 compressões verificar novamente o
pulso.
• 10. Na persistência do pulso ausente, reiniciar o ciclo com 02 ventilações.
• ATENÇÃO !!!
• Não interromper as manobras de RCP por mais de cinco
segundos contínuos.
• Durante a troca de posições ou verificação de pulso as pessoas
não podem interromper a RCP por mais de 5 segundos.
• As manobras de RCP não serão aplicadas nas seguintes situações:
• - A vítima apresentar sinais evidentes e indiscutíveis que tornam óbvia a
• impossibilidade de reanimação, tais como: decapitação, calcinação,
esquartejamento.
• - A vítima apresentar sinais tais como: rigidez cadavérica, manchas
hipostáticas, decomposição e putrefação.
• As manobras de RCP somente poderão ser interrompidas quando:
• - Houver retorno do pulso carotídeo e da respiração da vítima;
• - Um médico assumir o caso.
• Se houver pulso e não houver respiração, manter a ventilação artificial
como orientado anteriormente.
OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIA
• É a diminuição ou impedimento total da passagem do ar através
das Vias Aéreas Superiores (V.A.S.) da vítima pela presença de
corpos estranhos produzindo engasgamento.
VÍTIMA CONSCIENTE ENGASGADA
• Pergunte para a vítima se ela pode falar;
• Se ela não puder falar, coloque-se por trás da vítima e posicione-
se para efetuar as manobras de Heimlich:
• Utilize a mão em punho, devendo a outra mão firmar a primeira.
• Efetue repetidas compressões no abdome – se adulto ou criança, e
compressões no osso esterno em gestantes ou obesos, até a desobstrução ou
chegada do socorro adequado.
• Repita os passos anteriores enquanto necessário.
• VÍTIMA INCONSCIENTE ENGASGADA
•
• Verifique estado de inconsciência.
• Executar a abertura de vias aéreas, utilizando-se da tríplice
manobra.
• Verificar respiração.
• Caso a vítima não respire, efetue duas insuflações.
• Se o tórax não se elevar, repetir a liberação das vias aéreas e as
ventilações.
• Se a obstrução persistir, efetue as manobras de Reanimação Cárdio
Pulmonar (R.C.P.).
• Após a manobra, tente visualizar e remover objetos estranhos.
• Se persistir a obstrução, repita todos os passos anteriores até a
desobstrução ou chegada do socorro adequado.
HEMORRAGIAS E ESTADO DE CHOQUE
• HEMORRAGIA: É a perda abundante e aguda de sangue circulante,
evidenciada ou não. As hemorragias podem ser internas ou externas,
classificando-se em arterial, venosa e capilar.
•
• RECONHECIMENTO DE HEMORRAGIAS EXTERNAS
•
• - Observar se há presença de sangue nas roupas.
• - Observar se há presença de sangue no local onde está a vítima.
• - Observar saída de sangue pelo ferimento.
• - Observar sinais e sintomas de choque.
CONDUTA
• 1- Fazer uma compressão direta e firme sobre o ferimento, com uma
compressa de gaze ou campo operatório, até parar o sangramento.
• 2- Fixar a compressa de gaze ou o campo operatório com uma atadura de
crepom.
• 3- Elevar o membro nas hemorragias de extremidades, exceto nas
ocorrências que apresentem fraturas abertas.
• 4- Caso o sangramento persista, comprimir os pontos arteriais,
anteriores ao ferimento.
• 5- Se o sangramento não cessar, realizar compressão direta sobre com o
dedo indicador e polegar, no vaso rompido.
• 6- Transportar a vítima na posição de choque.
• ATENÇÃO !!!
•
• Nunca remover a compressa de gaze após aplicá-la sobre o
ferimento, se necessário, coloque outras por cima se o
sangramento não parar.
• Nos ferimentos na cabeça não fazer compressão forte no local.
SUSPEITA DE HEMORRAGIA INTERNA
• - Observar presença de grandes hematomas.
• - Observar saída de sangue por orifícios naturais (ouvido, nariz,
boca, vagina, ânus...).
• - Relacionar a lesão com a natureza da ocorrência.
• - Verificar a queixa principal da vítima.
• - Observar sinais e sintomas de choque hemodinâmico.
•
CONDUTA:
• 1- Tratar a vítima como em choque hemodinâmico:
• 2- Deitar a vítima com as pernas elevadas, aproximadamente 30
cm.
• 3- Manter a permeabilidade das vias aéreas.
• 4- Administrar oxigênio através de máscara facial.
• 5- Afrouxar suas roupas.
• 6- Manter a vítima aquecida.
• 7- Não obstruir a saída de sangue através dos orifícios naturais.
• ATENÇÃO !!!
•
• Nas hemorragias provenientes de orifícios naturais da cabeça
e da face, suspeitar de TCE (traumatismo crânio encefálico) e
transportar a vítima em decúbito horizontal sem elevação das
pernas ou cabeça.
ESTADO DE CHOQUE
• É a reação de falência hemodinâmica do organismo a uma
condição de falha na entrega do suprimento necessário de sangue
para a manutenção das funções vitais, ocasionando a perfusão
inadequada dos tecidos. Os estados de choque podem ser:
• Hipovolêmico
• Cardiogênico
• Distributivo (Séptico, anafilático, neurogênico e pirogênico).
• Choque pirogênico caracteriza-se por uma reação febril devido a
presença de pirógenos (agentes que fazem aumentar a
temperatura corporal) e contaminação de solução e materiais
utilizados em procedimentos que tenham tido contato endovenoso
(punção). Os sinais e sintomas são:
* Hipotensão acentuada-sendo que ás vezes não se consegue medir
a PA;
* A pele em geral apresenta palidez, sudorese, podendo apresentar
cianose periférica;
* Hipotermia;
* Pulso rápido e fino;
* Alterações emocionais, podendo apresentar agitação, confusão
mental ou apatia;
* Taquipnéia e superficial;
* Oligúria.
RECONHECIMENTO DE CHOQUE
HEMODINÂMICO
• SINAIS E SINTOMAS QUE PODEM INDICAR CHOQUE HEMODINÂMICO:
• - Pele pálida, úmida e fria.
• - Pulso fraco e rápido (adulto maior que 100 bpm, bebês e crianças maior que 120 bpm).
• - Perfusão capilar lenta ou nula.
• - Pressão sistólica, em adulto, menor que 90 mmHg.
• - Respiração rápida e superficial.
• - Sede excessiva e tremores.
• - Agitação.
• Vertigens, desmaio e perda da consciência.
• NOTA:
• A vítima deve ser analisada como um todo, pois nem sempre a totalidade dos sinais podem estar presentes
na fase inicial.
• Os sinais mais precoces do choque hemodinâmico são os dois primeiros da lista.
CONDUTA NO CHOQUE HEMODINÂMICO
• 1- Deitar a vítima com as pernas elevadas, aproximadamente 30
cm.
• 2- Manter a permeabilidade das vias aéreas.
• 3- Administrar oxigênio através de máscara facial.
• 4- Afrouxar suas roupas.
• 5- Manter a vítima aquecida.
• 6- Monitorar a freqüência cardíaca e a pressão sistólica a cada
cinco minutos, inclusive durante o deslocamento.
• ATENÇÃO !!!
• No caso de vítimas de trauma, deve-se ter especial cuidado com a coluna
cervical, mantendo o paciente em decúbito dorsal horizontalizado e
imobilizado na prancha longa e observar o seguinte:
• Nos casos de T.C.E., traumas de tórax e problemas cardíacos, elevar a
parte superior da prancha cerca de 30 cm.
• Nos outros casos eleva-se a parte inferior da prancha cerca de 30 cm.
• Deve-se estar preparado para a ocorrência de vômitos: no caso de vítimas
de trauma, imobilizá-la na prancha longa e virar de lado a prancha; nos
casos clínicos transportar o paciente na posição de coma (decúbito lateral
esquerdo com o membro inferior direito fletido e o esquerdo estendido.
• Não dar alimentos ou líquidos para o paciente !
FERIMENTOS E TRAUMAS
TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
• 1. RECONHECIMENTO
•
• - Verificar o MECANISMO DA LESÃO.
• - Verificar o nível de consciência.
• - Perguntar à vítima consciente sobre as suas queixas (cefaléia,
vertigens, visão turva, e/ou náusea.
• - Observar presença de ferimento e/ou hemorragia no couro cabeludo.
• - Palpar toda a região crânio encefálica procurando sentir fraturas ou
deformações sem exercer pressão.
• - Verificar presença de hematoma nas pálpebras e/ou atrás das orelhas
(Sinal de guaxinim e Sinal de Battle).
• - Observar saída de sangue e / ou líquor pelo ouvido e / ou pelo
nariz.
• - Verificar se houve confusão mental, desorientação e amnésia.
• - Verificar tamanho e reatividade à luz das pupilas.
• - Observar desigualdade das pupilas (anisocoria).
• - Verificar alterações do padrão respiratório.
• - Observar presença de vômitos.
• - Verificar deficiência de sensibilidade e / ou movimentos em
algum segmento do corpo.
CONDUTA:
• 1- Manter as vias aéreas permeáveis, conservando o alinhamento da coluna
cervical.
• 2- Administrar oxigênio, através de máscara facial.
• 3- Controlar as hemorragias, sem obstruir saída de sangue e/ou líquor dos
ouvidos e nariz.
• 4- Cobrir e proteger ferimentos abertos, sem exercer pressão excessiva.
• 5- Manter o paciente em repouso, imobilizado e aquecido.
• 6- Monitorar a cada 5 minutos os Sinais Vitais, perfusão capilar e continuamente
o nível de consciência / e sinais evolutivos do estado de choque.
• 7- Transportar a vítima imobilizada na prancha longa em decúbito dorsal com a
cabeceira elevada cerca de 30 cm.
•
• ATENÇÃO !!!
•
• Considerar toda vítima de traumatismo crânio encefálico
também como vítima de trauma de coluna cervical associado.
• Durante a avaliação evitar manobras que possam agravar
possível lesão cervical
• Não é necessária a presença de um ferimento externo para que
a vítima apresente traumatismo crânio encefálico, às vezes
somente o mecanismo de aceleração e desaceleração bruscas
são suficientes para causar um trauma crânio encefálico.
• Deve-se estar preparado para a ocorrência de vômitos e para
uma eventual parada respiratória ou cárdio-respiratória.
TRAUMAS DE FACE
• 1- Verificar a permeabilidade das vias aéreas, mantendo a coluna
cervical alinhada.
• 2- Aplicar curativo sem exercer forte pressão.
• 3- Utilizar para o curativo a bandagem triangular ou atadura de crepe.
• 4- Não retirar objetos empalados, exceto, aqueles transfixados na
bochecha que devem ser retirados quando possível.
• 5- Estabilizar o objeto com auxílio de gaze, atadura e bandagem.
• 6- Estar atento aos sinais e sintomas de traumatismo crânio encefálico.
Nesse caso, transportar em decúbito elevado.
• Não efetuar tamponamento compressivo nos ferimentos na cabeça.
• ATENÇÃO !!!
•
• Ferimentos de face associados a fraturas são graves, sendo
necessárias manobras de S.A.V. para a manutenção das vias
aéreas.
• Manter a coluna cervical imóvel durante os procedimentos,
pois é grande a possibilidade de existir lesão na coluna
cervical nas vítimas com ferimento de cabeça e face.
• Nas crianças os ferimentos extensos de cabeça podem levar
rapidamente ao choque por perda sangüínea.
TRAUMAS DE COLUNA
• RECONHECIMENTO:
• - Verificar o MECANISMO DA LESÃO, associando o tipo de acidente com a suspeita de lesão.
• - Examinar cuidadosamente através de palpação o pescoço, traqueia e toda a extensão da
coluna cervical, torácica, lombar e coccígea, procurando deformidades, desalinhamentos,
edemas e / ou crepitação e avaliando os sinais de dor.
• - Verificar se há perda ou diminuição da sensibilidade e/ou movimentação dos membros,
avaliando-os simetricamente.
• - Observar presença de priapismo (ereção peniana sem estimulo sexual).
• - Observar perda do controle dos esfíncteres vesicais (eliminação involuntária de urina e/ou
fezes).
• - Observar o padrão respiratório. No caso de vítima consciente, pedir a mesma que faça uma
inspiração profunda, caso não o consiga este é um dos sinais de lesão de coluna.
CONDUTA:
• 1- Manter as vias aéreas permeáveis, conservando o alinhamento da coluna
cervical.
• 2- Verificar se há desvio de traqueia ou se os vasos do pescoço estão distendidos.
• 3- Administrar oxigênio, através de máscara facial.
• 4- Monitorar Sinais Vitais, nível de consciência, perfusão capilar e evolução para o
estado de choque.
• 5- Em vítimas que estejam sentadas, imobilizar com a prancha curta ou o “KED”
antes de movimentá-la para a prancha longa.
• 6- Em vítimas que estejam deitadas, imobilizar na prancha longa antes de
movimentá-la.
• 7- Transportar com o mínimo de movimentação possível, mantendo a vítima
tranqüila e aquecida.
• ATENÇÃO !!!
•
• No caso de desvio de traqueia e / ou distensão dos vasos do
pescoço avisar a Central de Operações e acionar Suporte
Avançado de Vida.
• Estar preparado para a ocorrência de vômitos, fixando bem a
vítima na prancha para o caso de giro lateral.
AMPUTAÇÃO E AVULSÃO
• Conter hemorragia empregando as técnicas apropriadas descritas
anteriores.
• Cobrir as partes amputadas / avulsionadas com compressas
limpas.
• 3- Prevenir o choque hemodinâmico.
• 4- Localizar o segmento amputado.
• 5- Conduzir o segmento amputado juntamente com a vítima.
• 6- Envolvê-lo com plástico protetor esterilizado e colocá-lo em um
recipiente com gelo, se possível.
• ATENÇÃO !!!
•
• Estar alerta para a rapidez da evolução para o choque
hemodinâmico e o estado de coma nas grandes amputações e /
ou avulsões.
• Não colocar o segmento amputado em contato direto com gelo,
água ou outra substância.
• Caso haja grande perde de sangue ou sinal de choque
hemodinâmico, não perder tempo em procurar o membro
amputado ou em providenciar gelo.
QUEIMADURAS
• É toda lesão produzida nos tecidos de revestimento do organismo
e mucosas, podendo comprometer pele, músculos, vasos
sanguíneos, nervos e ossos. Dividem-se em Térmicas, Químicas,
Elétricas, Por Luz Intensa e Radiação.
CLASSIFICAÇÃO:
• Por profundidade:
• Queimadura de 1º grau: Lesão da camada mais superficial da pele, a
epiderme, caracterizada por dor e vermelhidão local, sem bolhas.
• Queimadura de 2º grau: Lesão de camada superficial e intermediária da
pele com dor e vermelhidão mais intensas. Há formação de bolhas.
• Queimadura de 3º grau: Lesão de todas as camadas da pele, com
destruição de tecidos e terminações nervosas.
• Por extensão:
• • Pequenos Queimados (menos de 10% da área corporal queimada).
• • Grandes Queimados (a partir de 10% da área corporal queimada).
• ATENÇÃO !!!
• São consideradas graves as seguintes queimaduras: Elétricas,
em períneo, com mais de 10% de área corporal queimada e
com lesão de vias aéreas.
RECONHECIMENTO DA QUEIMADURA
• Pele vermelha na área queimada.
• - Dor intensa no(s) local(is) queimado(s).
• - Presença de bolhas.
• - Necrose de tecido.
• - Perda da sensibilidade na área necrosada.
REGRAS GERAIS P/ ABORDAGEM VÍTIMAS
QUEIMADAS
• Interromper o contato da vítima com o agente lesivo (térmico, químico ou elétrico).
• - Assegurar a vítima a manutenção básica da vida.
• - Proteger a vítima e suas lesões de outros agravos durante o transporte.
• - Avaliar as condições de segurança do local. Se necessário, remover a vítima para
local seguro antes de prosseguir o atendimento.
• - Identificar o tipo de acidente, tipo de queimadura, através de indícios ou
testemunhas.
• - Proceder a avaliação inicial da vítima assegurando vias aéreas permeáveis,
respiração e circulação.
• - Qualquer vítima com lesões por queimadura pode também ter sido vítima de
trauma comumente associados a este tipo de acidente. Portanto, especial atenção
deve ser dada à proteção da coluna cervical, à possibilidade de choque
hemodinâmico e existência de fraturas.
CONDUTA PARA ATENDIMENTO DE VÍTIMAS DE
QUEIMADURAS TÉRMICAS
• Se a vítima estiver com fogo nas vestes role-a no chão ou envolva um cobertor em seu corpo a partir do pescoço em direção aos pés.
• 2. Interromper a reação de calor, resfriando a vítima com soro fisiológico ou água limpa a temperatura ambiente.
• 3. Retirar as vestes, sem arrancá-las, cortando-as com tesoura. Não arrancar o tecido se estiver aderido à queimadura, apenas resfriá-lo com soro
fisiológico ou água limpa a temperatura ambiente, deixando-o no local.
• 4. Retirar das extremidades anéis, pulseiras, relógios e outros adereços antes que o a parte afetada edemacie.
• 5. Avaliar as regiões do corpo acometidas, a profundidade da lesão (1º, 2º ou 3º grau), e a sua extensão.
• 6. Caso haja acometimento da face (queimadura de pele, cabelos ou pêlos do nariz e das pálpebras) ou possibilidade de que a vítima tenha
inalado fumaça ou gases, dar especial atenção às vias aéreas e respiração, fornecendo oxigênio por máscara facial. Cobrir os olhos da vítima com
gaze umedecida em soro ou água limpa.
• 7. Proteger as áreas queimadas com gaze e bandagens limpas e umedecidas com água limpa ou soro fisiológico.
• 8. Se a área afetada envolver mãos ou pés, separar os dedos com pequenos rolos de gaze umedecida em soro fisiológico antes de cobri-los.
• 9. Cobrir a vítima com lençol descartável.
• Vítimas com queimaduras podem apresentar choque hemodinâmico. Estar atento para reconhecer esta condição. Neste caso, transportar a vítima
na posição de choque.
•
CONDUTA PARA ATENDIMENTO DE VÍTIMAS DE
QUEIMADURAS QUÍMICAS
• 1. Antes de manipular qualquer vítima que ainda esteja em contato com
o agente agressor (no ambiente, nas vestes, ou na pele), proteger-se de
sua exposição (luvas, óculos e vestimenta de proteção). Se possível,
identificar o agente agressor.
• 2. Retirar as vestes da vítima que estiverem impregnadas pelo produto e
lavar a pele com água corrente, abundantemente. No mínimo 5 minutos
para ácidos e 15 minutos para álcali.
• 3. Se o produto for seco (na forma granulado ou pó), retirá-lo
manualmente sem friccionar (com pano seco ou escova). Em seguida
lavar o local com água corrente no mínimo 5 minutos para ácidos e 15
minutos para álcali.
• 4. Na suspeita de liberação de gases, administrar oxigênio por máscara
facial à vítima.
• ATENÇÃO !!!
•
• No caso de produtos secos, não utilizar água ou líquidos antes de retirá-los
pois poderão dissolver aumentando a área de contato com o agente e assim
produzir uma queimadura mais extensa.
• Nunca furar as bolhas e não aplicar qualquer produto nas áreas afetadas.
•
• Se a lesão for nos olhos, lavá-los bem com água corrente ou soro fisiológico
em abundância no mínimo durante 15 minutos, cobrindo-os depois com
curativo úmido, estéril, mantidos a cada cinco minutos. Fazer a irrigação
sempre do centro para o canto externo do olho.
CHOQUE ELÉTRICO
• Acidente causado pelo contato com corrente de alta ou baixa
tensão elétrica contínua ou alternada. A gravidade das lesões
dependerá da resistência da pele e das estruturas internas do
corpo; do tipo de polaridade da corrente; da frequência,
intensidade e duração da corrente.
VIAS DE ENTRADA E SAÍDA DA CORRENTE:
• Mão – mão;
• Mão – pé;
• Pé – pé.
•
• NOTA: O quadro clínico por choque elétrico provoca agravos
secundários de queimaduras, alterações cardiopulmonares,
complicações neurológicas, lesões musculares e alterações
vasculares sistêmicas.
RECONHECIMENTO DE VÍTIMA DE CHOQUE ELÉTRICO
• a) O choque elétrico pode provocar:
• - Parada cárdio-respiratória devido às descargas elétricas de alta
tensão.
• - Duas queimaduras, indicando ponto de entrada e saída da
corrente elétrica.
• - Traumas associados, como fraturas, luxações, contusões.
• b) Sinais e sintomas:
• - Distúrbios da visão.
• - Zumbido no ouvido.
• - Paralisia dos músculos da respiração.
• - Lesões musculares.
• - Lesões nos ossos e nas articulações decorrentes da violenta contração
muscular.
• - Lesão da medula com ou sem fratura das vértebras.
• - Queda brusca da pressão arterial.
• - Ritmo irregular do coração.
• - Convulsões.
• c) Fatores que determinam a gravidade do acidente:
• - Voltagem.
• - Amperagem
• - Umidade da vítima e do ambiente.
• - Isolamento.
• - Área atravessada
• -.Tempo de contato com a fonte causadora
CONDUTA COM A VÍTIMA DE CHOQUE ELÉTRICO
• 1. Afastar a fonte elétrica da vítima.
• 2. Verificar se a energia foi cortada e escoada antes de abordar a vítima.
• 3. Usar sempre EPI específico.
• 4. Realizar análise primária da vítima.
• 5. Manter a permeabilidade das vias aéreas e estabilizar a coluna cervical da vítima.
• 6. Iniciar RCPC se necessário, conforme procedimento próprio (capítulo 06).
• 7. Tratar as queimaduras conforme procedimento próprio.
• 8. Tratar os ferimentos conforme procedimento próprio, relativos a trauma em
geral.
• 9. Transportar imediatamente a vítima, prevenindo o choque hemodinâmico.
• 10. Dar suporte emocional à vítima durante o atendimento.
• ATENÇÃO!!!
•
• CUIDADOS COM O LOCAL DO ACIDENTE
•
• Providenciar o isolamento do local e avisar imediatamente a Companhia
Elétrica (Cemig, etc...) para desligar a energia, caso o acidente tenha
ocorrido em via pública.
• No caso de recintos fechados, isolar o local e desligar imediatamente a
fonte de alimentação da corrente elétrica.
• Utilizar sempre EPI específico.
• Considerar fios caídos sempre como energizados.
• Se os fios estiverem em contato com veículos, orientar as vítimas a
permanecerem no seu interior até que a companhia de eletricidade possa
desenergizá-los, a não ser que haja risco iminente de incêndio ou
explosões; nestas situações, orientar a vítima a pular do veículo sem
fechar o circuito com o solo.
• Não esquecer de desligar a fonte de energia e certificar-se de que não há
mais corrente elétrica antes de acessar a vítima.
• Considerar a vítima de choque elétrico sempre como grave, mesmo que não
haja sinais externos que indiquem isto.
FRATURAS, LESÕES MÚSCULO ESQUELÉTICAS E
TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO
• - Fraturas: perda da continuidade óssea.
• - Luxações: perda da congruência articular.
• - Entorses: lesão de ligamentos e tendões.
• - Contusões: contusões de partes moles (pele, músculo, vaso
sanguíneo).
RECONHECIMENTO
• Verificar o MECANISMO DA LESÃO.
• - Presença de dor aguda.
• - Observar deformidade, movimentos anormais ou incapacidade funcional.
• - Observar encurtamento.
• - Presença de edema, equimose ou hematoma.
• - Observar alteração da cor da pele.
• - Presença de crepitação.
• - Observar exposição óssea.
• - Verificar se há complicação examinando a porção distal à lesão, palmando o
pulso e pesquisando a sensibilidade, motricidade e perfusão capilar.
CONDUTA
• 1- Tratar, primeiramente, as lesões que ameaçam a vida, detectadas na análise primária e início da
secundária.
• 2- Cortar a roupa na região da lesão e retirar objetos como relógio, pulseiras, anéis.
• 3- Cobrir ferimentos com gaze seca, atadura ou bandagem.
• 4- Não tentar introduzir um osso exposto.
• 5- Avaliar o pulso distal, perfusão capilar, sensibilidade e mobilidade.
• 6- Alinhar fraturas conforme necessidade e possibilidade.
• 7- Imobilizar com o mínimo de movimentação possível do membro, conforme procedimentos específicos.
• 8- Avaliar pulso distal, perfusão capilar após a imobilização.
• 9- Ao imobilizar, abranger uma articulação imediatamente acima e outra imediatamente abaixo do ponto
lesionado.
• 10- Ao imobilizar lesões em articulações abranger o osso acima e o osso que está abaixo da articulação.
• ATENÇÃO !!!
• Objetivos da imobilização: reduzir a dor, prevenir lesões
adicionais, diminuir sangramento. Na dúvida, se há ou não fratura,
sempre imobilizar.
• Os procedimentos adotados neste manual aplicam-se a suspeita de
fratura ou fratura indistintamente, uma vez que diagnóstico de
fratura requer confirmação radiológica.
• Lesões músculo-esqueléticas só são manipuladas durante a análise,
exceto quando ameaçam a vida.
• Suspeitar de fratura mesmo com a presença de apenas um sinal e/ou
sintoma.
• Não se distrair das prioridades por causa de uma fratura que cause
uma deformidade impressionante.
• - Tentar alinhar o membro de forma suave, exercendo uma leve
tração.
• - Tentar o alinhamento somente em ossos longos (úmero, rádio, ulna,
fêmur, tíbia e fíbula).
• - Tentar apenas uma única vez, se houver resistência não forçar.
• - Imobilizar na posição encontrada se houver resistência.
• - Avaliar o pulso distal, perfusão capilar, sensibilidade e mobilidade antes e após a
tentativa de alinhamento.
• Não alinhar fraturas expostas, fraturas envolvendo articulações e nem luxações.
• Estar alerta para a possibilidade de choque hemodinâmico nas vítimas com fratura de
pelve e / ou fêmur.
•
• Examinar detalhadamente a região pélvica em busca de sinais de grande hemorragia
interna por rompimento da artéria femural (sangramento pelos orifícios genito-
urinários, e edema da bolsa escrotal por acúmulo e retenção de sangue).
• Pacientes com estes sinais requerem assistência médico cirúrgica imediata!
•
DESMAIOS E CONVULSÕES
Desmaio
É a diminuição da circulação e oxigenação cerebral
• Causas:
• Ambientes com muitas pessoas, sem uma adequada ventilação.
• Emoções fortes
• Fome
• Insolação
• Inadequado recebimento de circulação e oxigênio no cérebro
• Dor intensa
• Outras causas
• Sinais e Sintomas:
• Palidez (pele descorada)
• Pulso rápido e fraco
• Sudorese (suor)
• Perda dos sentidos
Atendimento:
• Arejar o ambiente, ou transportar a vítima para um local com melhor
ventilação.
• Elevar os membros inferiores, com uma mochila, roupas, etc. com isso, o
sangue circula em maior quantidade no cérebro e nos órgãos nobres.
• Lateralizar a cabeça, evitando que a vítima venha a se asfixiar em caso
de vômito.
• Afrouxar a roupa, para uma melhor circulação.
• Faça-a sentar e respirar fundo, após auxilie-a a dar uma volta,
respirando fundo e devagar.
• Com isso, o organismo se readapta a posição vertical e evita que ela
possa desmaiar novamente, o que pode ocorrer se ela levantar
bruscamente.
Se ainda não houve o desmaio:
• Quando a vítima está prestes a desmaiar, faça outro
procedimento:
• Sentar a vítima numa cadeira, fazer com que ela coloque a cabeça
entre as coxas e o socorrista faça pressão na nuca para baixo (com
a palma da mão), enquanto ela força a cabeça para cima por
alguns segundos. Esse movimento fará com que aumente a
quantidade de sangue e oxigênio no cérebro.
• Realize esse procedimento 3 a 4 vezes.
CONVULSÕES
• Conceito: Distúrbio que ocorre no cérebro, podendo ocasionar contrações involuntárias da musculatura, provocando
movimentos desordenados e em geral, perda da consciência.
• Causas:
• Acidentes com traumatismo crânio encefálico
• Febre alta
• Epilepsia
• Alcoolismo
• Drogas
• Determinados medicamentos
• Tumores cerebrais
• Lesões neurológicas
• Choque elétrico
• Origem desconhecida
• Outras causas
Sinais e Sintomas:
• Agitação psicomotora
• Espasmos musculares (contrações) ou não
• Salivação intensa ("baba")
• Perda dos sentidos
• Relaxamento dos esfíncteres, podendo urinar e evacuar, durante a
convulsão.
Atendimento:
• Afastar objetos do chão que possam causar lesões ou fraturas
• Afastar os curiosos, dar espaço para a vítima.
• Proteger a cabeça da vítima com a mão, roupa, travesseiro, etc.
• Lateralizar a cabeça, evitando que a vítima se asfixie com a secreção.
• Não imobilizar membros (braços e pernas), deixá-los livres, apenas
segure-os.
• Afrouxar as roupas
• Observar se a respiração está adequada, se não há obstrução das vias
aéreas.
• Não tracionar a língua ou colocar objetos na boca para segurar a língua
(tipo colher, caneta, madeira, dedos, etc.).
• Limpar as secreções salivares, com um pano ou papel, para facilitar a
respiração.
• Após passar a convulsão, se a vítima quiser dormir, deixe-a descansar enquanto
aguarda o socorro.
• Não medique a vítima, mesmo que ela tenha os medicamentos. Os reflexos não
estão totalmente recuperados, e ela pode se afogar ao engolir o comprimido e a
água.
• Se a convulsão for provocada por febre alta (geralmente em crianças), além dos
procedimentos descritos no atendimento, dê-lhe um banho com água morna de
chuveiro, vista-a com roupas leves e providencie a atendimento médico.
• Se a convulsão for provocada por acidente ou atropelamento, não retire a
vítima do local, atenda-a e aguarde a chegada do socorro médico É uma
situação grave e oferece risco à vida, se for transportada inadequadamente,
pode morrer.
Estado Pós-Convulsivo
• Sono
• Dificuldade para falar
• Palavras sem nexo
• A vítima sai caminhando sem direção, etc.
• Não deixe a vítima sozinha nesta fase, pois ela pode ser
atropelada, sofrer uma queda e estar sujeita a situações que
podem trazer maiores complicações.
KNR ENGENHARIA E SEGURANÇA

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Primeiros Socorros

  • 3.
  • 4. PRIMEIROS SOCORROS E SUPORTE BÁSICO DE VIDA • ATENDIMENTOS - CONCEITOS BÁSICOS:
  • 5. EMERGÊNCIA • Toda condição potencialmente ameaçadora à vida ou ao funcionamento natural de estrutura / órgão do corpo humano. Exemplos: Obstrução de vias aéreas; parada cardíaca; dor torácica aguda; hemorragia grave; T.C.E.; hipóxia; parto emergencial com distócias; amputação traumática, e outros. •
  • 6. URGÊNCIA • Referente à condição que, embora grave, geralmente não instala ameaça imediata à vida se instaurado tratamento entre minutos e algumas horas após a ocorrência (há autores que citam tempo entre 20 minutos e 2 horas para o início do atendimento). Exemplos: Dor torácica sem associação a outros sintomas respiratórios; queimaduras; fraturas maiores; náuseas persistentes, vômito ou diarreia; estado de pânico agudo; hipertermia, e outros.
  • 7.
  • 8. SINAIS VITAIS RESPIRAÇÃO – PULSO – PRESSÃO ARTERIAL – TEMPERATURA • RESPIRAÇÃO / R ( R ): • • Adulto Masculino / Feminino 10 a 20 MRPM • Criança 20 a 30 MRPM • Lactentes 30 a 40 MRPM •
  • 9. • PULSO / P (Fc): • • Adulto Masculino / Feminino 60 a 100 BPM • Criança 100 a 120 BPM • Lactentes 120 a 140 BPM • • PONTOS DE PULSO: • • São 05 (cinco), a saber: • • 1 – Carotídeo • 2 – Braquial • 3 – Radial • 4 – Femural • 5 – Pedial ou Distal.
  • 10. PRESSÃO ARTERIAL / PA: • É a pressão que o sangue exerce nas paredes das artérias. • • Pressão Sistólica: é a pressão máxima – 110 a 140 mmHg. • Pressão Diastólica: é a pressão mínima – 60 a 90 mmHg.
  • 11. TEMPERATURA / T: • Temperatura bucal --- 36,2 a 37,0  C • Temperatura retal --- 36,4 a 37,2  C • Temperatura axilar --- 36,0 a 37,0  C • • Temperatura abaixo do normal: Sub Normal --- 35,0 a 36,0  C • Hipotermia --- 34,0 a 35,0  C • • Temperatura elevada: Estado Febril --- 37,5 a 37,9  C • • Hipertermias: Febre --- 38 a 38,9  C • Pirexia --- 39,0  C • Hiperpirexia --- 39,1 a 41,0  C
  • 12.
  • 13. AVALIAÇÃO GERAL DO PACIENTE • Em uma situação de urgência / emergência a vítima não poderá receber os cuidados adequados se seus problemas não forem corretamente identificados. • • Com o propósito do atendimento pré-hospitalar, todo o trabalho de avaliação deve ser feito de forma ágil, segura e detalhada - “passo a passo”, o que permitirá determinar o estado de saúde do paciente, identificar agravos e implementar as correspondentes ações de socorro no Suporte Básico de Vida. • NOTA – Sempre que possível esta avaliação tem que ser feita em equipe e observando os seguintes passos: Identificação da cena; posicionamento da equipe e etapas da avaliação do paciente; acionar o sistema de emergência ou orientar o acionamento.
  • 14. AVALIAÇÃO DA CENA • Utilizar Medidas de Precaução Universal / E.P.I´s • Verificar as condições de segurança: pessoal, do paciente, de terceiros, e do próprio local – adotando medidas de gerenciamento de riscos e de segurança de cena; • Reconhecer a natureza da ocorrência e o mecanismo do trauma; • Dimensionar o número de vítimas e a necessidade de recursos adicionais; • Relato das testemunhas; • Histórico médico da vítima.
  • 15. ATENÇÃO !!! Nunca chame pela vítima antes de se assegurar da imobilização da coluna cervical !
  • 16. ANÁLISE DA VÍTIMA (TEMPO MÁXIMO DE EXECUÇÃO DE 90 SEGUNDOS) • Referente ao exame físico mais completo do paciente – “da cabeça aos pés” (sentido céfalo-caudal) e monitoração dos Sinais Vitais. • • Avaliação do nível de consciência, verificando se o paciente está Alerta, se responde a estímulos Verbais, se responde a estímulos Dolorosos ou Não responde; • Exame das pupilas; • Verificação da saída de líquor e / ou sangue pelo nariz e / ou pelo ouvido; • Verificação dos sinais característicos de Traumatismo Crânio-Encefálico (T.C.E.): sinal de guaxinim e sinal de Battle; • Apalpação da cabeça do paciente procurando por deformidades e ferimentos; • Verificação do pescoço: alinhamento da traquéia e da coluna, além de possíveis ferimentos; • (Após o exame da região do pescoço, deve-se colocar o colar cervical, continuando a sustentação da cabeça até o posicionamento do paciente na prancha com a fixação dos apoios laterais de cabeça). • Exames do tórax, abdome e pelve do paciente, • proteção da coluna cervical;
  • 17. Verificação do paciente • Boa ventilação; • Circulação assegurada, com controle de hemorragias; • Deficiência neurológica – avaliação de status mental e de comportamento; • Exposição da vítima para exame físico complementar, imobilização e transporte.
  • 19. • A Parada Cárdio-Respiratória (P.C.R.) é o resultado fisiológico da cessação dos movimentos respiratórios e dos batimentos cardíacos, impossibilitando – primeiramente, a oxigenação dos órgãos vitais, em seguida dos demais órgãos e tecidos do corpo. • Inicialmente, ocorre uma dificuldade respiratória – dispnéia, fadiga e respiração agônica; que prossegue com o quadro de hipóxia, perda repentina da consciência – 30 a 45 segundos após a P.C.R., evoluindo ao choque e ao óbito porque, após 4 minutos de isquemia cerebral iniciam-se processo de lesões irreversíveis.
  • 20. Principais causas: • Obstrução respiratória • Parada respiratória • Arritmias cardíacas • Infarto Agudo do Miocárdio • Edema Agudo de Pulmão • Distúrbios do metabolismo • Ações de medicamentos e outras drogas • Traumatismos Crânio Encefálico e Torácico • Estado de choque
  • 21. REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR EM ADULTO • As manobras de Reanimação Cardio-Pulmonar (RCP) deverão ser aplicadas sempre que a vítima apresentar-se inconsciente com parada cárdio-respiratória constatada na análise primária.
  • 22. • 1. Constatar inconsciência. • 2. Deitar a vítima de costas numa superfície rígida. • 3. Liberar as vias aéreas, mantendo a coluna cervical alinhada. • 4. Constatar respiração ausente. • 5. Efetuar 2 (duas) ventilações. • 6. Constatar ausência de pulso carotídeo. • 7. Efetuar 30 (trinta) compressões torácicas. • 8. Após cinco ciclos de 2 ventilações/ 30 compressões, verificar o pulso na artéria carótida. • 9. Constatação de pulso ainda ausente, reiniciar o ciclo com 2 (duas) ventilações. • 10. Informar a Central de Operações e chamar a Unidade de Suporte Avançado (U.S.A.) ou Suporte Avançado de Vida (S.A.V.)
  • 23. REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR EM CRIANÇA E BEBÊ • 1. Constatar inconsciência. • 2. Deitar o bebê de costas numa superfície rígida. • 3. Liberar as vias aéreas. • 4. Efetuar 2 (duas) ventilações. • 5. Constatar ausência de pulso carotídeo na criança e pulso braquial no bebê. • 6. Efetuar 30 compressões torácicas. • 7. Efetuar 02 ventilações. • 8. Efetuar 30 compressões torácicas. • 9. Após 05 ciclos de 2 ventilações / 30 compressões verificar novamente o pulso. • 10. Na persistência do pulso ausente, reiniciar o ciclo com 02 ventilações.
  • 24. • ATENÇÃO !!! • Não interromper as manobras de RCP por mais de cinco segundos contínuos. • Durante a troca de posições ou verificação de pulso as pessoas não podem interromper a RCP por mais de 5 segundos.
  • 25. • As manobras de RCP não serão aplicadas nas seguintes situações: • - A vítima apresentar sinais evidentes e indiscutíveis que tornam óbvia a • impossibilidade de reanimação, tais como: decapitação, calcinação, esquartejamento. • - A vítima apresentar sinais tais como: rigidez cadavérica, manchas hipostáticas, decomposição e putrefação. • As manobras de RCP somente poderão ser interrompidas quando: • - Houver retorno do pulso carotídeo e da respiração da vítima; • - Um médico assumir o caso. • Se houver pulso e não houver respiração, manter a ventilação artificial como orientado anteriormente.
  • 27. • É a diminuição ou impedimento total da passagem do ar através das Vias Aéreas Superiores (V.A.S.) da vítima pela presença de corpos estranhos produzindo engasgamento.
  • 28. VÍTIMA CONSCIENTE ENGASGADA • Pergunte para a vítima se ela pode falar; • Se ela não puder falar, coloque-se por trás da vítima e posicione- se para efetuar as manobras de Heimlich: • Utilize a mão em punho, devendo a outra mão firmar a primeira. • Efetue repetidas compressões no abdome – se adulto ou criança, e compressões no osso esterno em gestantes ou obesos, até a desobstrução ou chegada do socorro adequado. • Repita os passos anteriores enquanto necessário.
  • 29. • VÍTIMA INCONSCIENTE ENGASGADA • • Verifique estado de inconsciência. • Executar a abertura de vias aéreas, utilizando-se da tríplice manobra. • Verificar respiração. • Caso a vítima não respire, efetue duas insuflações. • Se o tórax não se elevar, repetir a liberação das vias aéreas e as ventilações. • Se a obstrução persistir, efetue as manobras de Reanimação Cárdio Pulmonar (R.C.P.). • Após a manobra, tente visualizar e remover objetos estranhos. • Se persistir a obstrução, repita todos os passos anteriores até a desobstrução ou chegada do socorro adequado.
  • 30. HEMORRAGIAS E ESTADO DE CHOQUE • HEMORRAGIA: É a perda abundante e aguda de sangue circulante, evidenciada ou não. As hemorragias podem ser internas ou externas, classificando-se em arterial, venosa e capilar. • • RECONHECIMENTO DE HEMORRAGIAS EXTERNAS • • - Observar se há presença de sangue nas roupas. • - Observar se há presença de sangue no local onde está a vítima. • - Observar saída de sangue pelo ferimento. • - Observar sinais e sintomas de choque.
  • 31. CONDUTA • 1- Fazer uma compressão direta e firme sobre o ferimento, com uma compressa de gaze ou campo operatório, até parar o sangramento. • 2- Fixar a compressa de gaze ou o campo operatório com uma atadura de crepom. • 3- Elevar o membro nas hemorragias de extremidades, exceto nas ocorrências que apresentem fraturas abertas. • 4- Caso o sangramento persista, comprimir os pontos arteriais, anteriores ao ferimento. • 5- Se o sangramento não cessar, realizar compressão direta sobre com o dedo indicador e polegar, no vaso rompido. • 6- Transportar a vítima na posição de choque.
  • 32. • ATENÇÃO !!! • • Nunca remover a compressa de gaze após aplicá-la sobre o ferimento, se necessário, coloque outras por cima se o sangramento não parar. • Nos ferimentos na cabeça não fazer compressão forte no local.
  • 33. SUSPEITA DE HEMORRAGIA INTERNA • - Observar presença de grandes hematomas. • - Observar saída de sangue por orifícios naturais (ouvido, nariz, boca, vagina, ânus...). • - Relacionar a lesão com a natureza da ocorrência. • - Verificar a queixa principal da vítima. • - Observar sinais e sintomas de choque hemodinâmico. •
  • 34. CONDUTA: • 1- Tratar a vítima como em choque hemodinâmico: • 2- Deitar a vítima com as pernas elevadas, aproximadamente 30 cm. • 3- Manter a permeabilidade das vias aéreas. • 4- Administrar oxigênio através de máscara facial. • 5- Afrouxar suas roupas. • 6- Manter a vítima aquecida. • 7- Não obstruir a saída de sangue através dos orifícios naturais.
  • 35. • ATENÇÃO !!! • • Nas hemorragias provenientes de orifícios naturais da cabeça e da face, suspeitar de TCE (traumatismo crânio encefálico) e transportar a vítima em decúbito horizontal sem elevação das pernas ou cabeça.
  • 36. ESTADO DE CHOQUE • É a reação de falência hemodinâmica do organismo a uma condição de falha na entrega do suprimento necessário de sangue para a manutenção das funções vitais, ocasionando a perfusão inadequada dos tecidos. Os estados de choque podem ser: • Hipovolêmico • Cardiogênico • Distributivo (Séptico, anafilático, neurogênico e pirogênico).
  • 37. • Choque pirogênico caracteriza-se por uma reação febril devido a presença de pirógenos (agentes que fazem aumentar a temperatura corporal) e contaminação de solução e materiais utilizados em procedimentos que tenham tido contato endovenoso (punção). Os sinais e sintomas são: * Hipotensão acentuada-sendo que ás vezes não se consegue medir a PA; * A pele em geral apresenta palidez, sudorese, podendo apresentar cianose periférica; * Hipotermia; * Pulso rápido e fino; * Alterações emocionais, podendo apresentar agitação, confusão mental ou apatia; * Taquipnéia e superficial; * Oligúria.
  • 38. RECONHECIMENTO DE CHOQUE HEMODINÂMICO • SINAIS E SINTOMAS QUE PODEM INDICAR CHOQUE HEMODINÂMICO: • - Pele pálida, úmida e fria. • - Pulso fraco e rápido (adulto maior que 100 bpm, bebês e crianças maior que 120 bpm). • - Perfusão capilar lenta ou nula. • - Pressão sistólica, em adulto, menor que 90 mmHg. • - Respiração rápida e superficial. • - Sede excessiva e tremores. • - Agitação. • Vertigens, desmaio e perda da consciência. • NOTA: • A vítima deve ser analisada como um todo, pois nem sempre a totalidade dos sinais podem estar presentes na fase inicial. • Os sinais mais precoces do choque hemodinâmico são os dois primeiros da lista.
  • 39. CONDUTA NO CHOQUE HEMODINÂMICO • 1- Deitar a vítima com as pernas elevadas, aproximadamente 30 cm. • 2- Manter a permeabilidade das vias aéreas. • 3- Administrar oxigênio através de máscara facial. • 4- Afrouxar suas roupas. • 5- Manter a vítima aquecida. • 6- Monitorar a freqüência cardíaca e a pressão sistólica a cada cinco minutos, inclusive durante o deslocamento.
  • 40. • ATENÇÃO !!! • No caso de vítimas de trauma, deve-se ter especial cuidado com a coluna cervical, mantendo o paciente em decúbito dorsal horizontalizado e imobilizado na prancha longa e observar o seguinte: • Nos casos de T.C.E., traumas de tórax e problemas cardíacos, elevar a parte superior da prancha cerca de 30 cm. • Nos outros casos eleva-se a parte inferior da prancha cerca de 30 cm. • Deve-se estar preparado para a ocorrência de vômitos: no caso de vítimas de trauma, imobilizá-la na prancha longa e virar de lado a prancha; nos casos clínicos transportar o paciente na posição de coma (decúbito lateral esquerdo com o membro inferior direito fletido e o esquerdo estendido. • Não dar alimentos ou líquidos para o paciente !
  • 42. TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO • 1. RECONHECIMENTO • • - Verificar o MECANISMO DA LESÃO. • - Verificar o nível de consciência. • - Perguntar à vítima consciente sobre as suas queixas (cefaléia, vertigens, visão turva, e/ou náusea. • - Observar presença de ferimento e/ou hemorragia no couro cabeludo. • - Palpar toda a região crânio encefálica procurando sentir fraturas ou deformações sem exercer pressão. • - Verificar presença de hematoma nas pálpebras e/ou atrás das orelhas (Sinal de guaxinim e Sinal de Battle).
  • 43. • - Observar saída de sangue e / ou líquor pelo ouvido e / ou pelo nariz. • - Verificar se houve confusão mental, desorientação e amnésia. • - Verificar tamanho e reatividade à luz das pupilas. • - Observar desigualdade das pupilas (anisocoria). • - Verificar alterações do padrão respiratório. • - Observar presença de vômitos. • - Verificar deficiência de sensibilidade e / ou movimentos em algum segmento do corpo.
  • 44. CONDUTA: • 1- Manter as vias aéreas permeáveis, conservando o alinhamento da coluna cervical. • 2- Administrar oxigênio, através de máscara facial. • 3- Controlar as hemorragias, sem obstruir saída de sangue e/ou líquor dos ouvidos e nariz. • 4- Cobrir e proteger ferimentos abertos, sem exercer pressão excessiva. • 5- Manter o paciente em repouso, imobilizado e aquecido. • 6- Monitorar a cada 5 minutos os Sinais Vitais, perfusão capilar e continuamente o nível de consciência / e sinais evolutivos do estado de choque. • 7- Transportar a vítima imobilizada na prancha longa em decúbito dorsal com a cabeceira elevada cerca de 30 cm.
  • 45. • • ATENÇÃO !!! • • Considerar toda vítima de traumatismo crânio encefálico também como vítima de trauma de coluna cervical associado. • Durante a avaliação evitar manobras que possam agravar possível lesão cervical • Não é necessária a presença de um ferimento externo para que a vítima apresente traumatismo crânio encefálico, às vezes somente o mecanismo de aceleração e desaceleração bruscas são suficientes para causar um trauma crânio encefálico. • Deve-se estar preparado para a ocorrência de vômitos e para uma eventual parada respiratória ou cárdio-respiratória.
  • 46. TRAUMAS DE FACE • 1- Verificar a permeabilidade das vias aéreas, mantendo a coluna cervical alinhada. • 2- Aplicar curativo sem exercer forte pressão. • 3- Utilizar para o curativo a bandagem triangular ou atadura de crepe. • 4- Não retirar objetos empalados, exceto, aqueles transfixados na bochecha que devem ser retirados quando possível. • 5- Estabilizar o objeto com auxílio de gaze, atadura e bandagem. • 6- Estar atento aos sinais e sintomas de traumatismo crânio encefálico. Nesse caso, transportar em decúbito elevado. • Não efetuar tamponamento compressivo nos ferimentos na cabeça.
  • 47. • ATENÇÃO !!! • • Ferimentos de face associados a fraturas são graves, sendo necessárias manobras de S.A.V. para a manutenção das vias aéreas. • Manter a coluna cervical imóvel durante os procedimentos, pois é grande a possibilidade de existir lesão na coluna cervical nas vítimas com ferimento de cabeça e face. • Nas crianças os ferimentos extensos de cabeça podem levar rapidamente ao choque por perda sangüínea.
  • 48. TRAUMAS DE COLUNA • RECONHECIMENTO: • - Verificar o MECANISMO DA LESÃO, associando o tipo de acidente com a suspeita de lesão. • - Examinar cuidadosamente através de palpação o pescoço, traqueia e toda a extensão da coluna cervical, torácica, lombar e coccígea, procurando deformidades, desalinhamentos, edemas e / ou crepitação e avaliando os sinais de dor. • - Verificar se há perda ou diminuição da sensibilidade e/ou movimentação dos membros, avaliando-os simetricamente. • - Observar presença de priapismo (ereção peniana sem estimulo sexual). • - Observar perda do controle dos esfíncteres vesicais (eliminação involuntária de urina e/ou fezes). • - Observar o padrão respiratório. No caso de vítima consciente, pedir a mesma que faça uma inspiração profunda, caso não o consiga este é um dos sinais de lesão de coluna.
  • 49. CONDUTA: • 1- Manter as vias aéreas permeáveis, conservando o alinhamento da coluna cervical. • 2- Verificar se há desvio de traqueia ou se os vasos do pescoço estão distendidos. • 3- Administrar oxigênio, através de máscara facial. • 4- Monitorar Sinais Vitais, nível de consciência, perfusão capilar e evolução para o estado de choque. • 5- Em vítimas que estejam sentadas, imobilizar com a prancha curta ou o “KED” antes de movimentá-la para a prancha longa. • 6- Em vítimas que estejam deitadas, imobilizar na prancha longa antes de movimentá-la. • 7- Transportar com o mínimo de movimentação possível, mantendo a vítima tranqüila e aquecida.
  • 50. • ATENÇÃO !!! • • No caso de desvio de traqueia e / ou distensão dos vasos do pescoço avisar a Central de Operações e acionar Suporte Avançado de Vida. • Estar preparado para a ocorrência de vômitos, fixando bem a vítima na prancha para o caso de giro lateral.
  • 51. AMPUTAÇÃO E AVULSÃO • Conter hemorragia empregando as técnicas apropriadas descritas anteriores. • Cobrir as partes amputadas / avulsionadas com compressas limpas. • 3- Prevenir o choque hemodinâmico. • 4- Localizar o segmento amputado. • 5- Conduzir o segmento amputado juntamente com a vítima. • 6- Envolvê-lo com plástico protetor esterilizado e colocá-lo em um recipiente com gelo, se possível.
  • 52. • ATENÇÃO !!! • • Estar alerta para a rapidez da evolução para o choque hemodinâmico e o estado de coma nas grandes amputações e / ou avulsões. • Não colocar o segmento amputado em contato direto com gelo, água ou outra substância. • Caso haja grande perde de sangue ou sinal de choque hemodinâmico, não perder tempo em procurar o membro amputado ou em providenciar gelo.
  • 53. QUEIMADURAS • É toda lesão produzida nos tecidos de revestimento do organismo e mucosas, podendo comprometer pele, músculos, vasos sanguíneos, nervos e ossos. Dividem-se em Térmicas, Químicas, Elétricas, Por Luz Intensa e Radiação.
  • 54. CLASSIFICAÇÃO: • Por profundidade: • Queimadura de 1º grau: Lesão da camada mais superficial da pele, a epiderme, caracterizada por dor e vermelhidão local, sem bolhas. • Queimadura de 2º grau: Lesão de camada superficial e intermediária da pele com dor e vermelhidão mais intensas. Há formação de bolhas. • Queimadura de 3º grau: Lesão de todas as camadas da pele, com destruição de tecidos e terminações nervosas. • Por extensão: • • Pequenos Queimados (menos de 10% da área corporal queimada). • • Grandes Queimados (a partir de 10% da área corporal queimada).
  • 55. • ATENÇÃO !!! • São consideradas graves as seguintes queimaduras: Elétricas, em períneo, com mais de 10% de área corporal queimada e com lesão de vias aéreas.
  • 56. RECONHECIMENTO DA QUEIMADURA • Pele vermelha na área queimada. • - Dor intensa no(s) local(is) queimado(s). • - Presença de bolhas. • - Necrose de tecido. • - Perda da sensibilidade na área necrosada.
  • 57. REGRAS GERAIS P/ ABORDAGEM VÍTIMAS QUEIMADAS • Interromper o contato da vítima com o agente lesivo (térmico, químico ou elétrico). • - Assegurar a vítima a manutenção básica da vida. • - Proteger a vítima e suas lesões de outros agravos durante o transporte. • - Avaliar as condições de segurança do local. Se necessário, remover a vítima para local seguro antes de prosseguir o atendimento. • - Identificar o tipo de acidente, tipo de queimadura, através de indícios ou testemunhas. • - Proceder a avaliação inicial da vítima assegurando vias aéreas permeáveis, respiração e circulação. • - Qualquer vítima com lesões por queimadura pode também ter sido vítima de trauma comumente associados a este tipo de acidente. Portanto, especial atenção deve ser dada à proteção da coluna cervical, à possibilidade de choque hemodinâmico e existência de fraturas.
  • 58. CONDUTA PARA ATENDIMENTO DE VÍTIMAS DE QUEIMADURAS TÉRMICAS • Se a vítima estiver com fogo nas vestes role-a no chão ou envolva um cobertor em seu corpo a partir do pescoço em direção aos pés. • 2. Interromper a reação de calor, resfriando a vítima com soro fisiológico ou água limpa a temperatura ambiente. • 3. Retirar as vestes, sem arrancá-las, cortando-as com tesoura. Não arrancar o tecido se estiver aderido à queimadura, apenas resfriá-lo com soro fisiológico ou água limpa a temperatura ambiente, deixando-o no local. • 4. Retirar das extremidades anéis, pulseiras, relógios e outros adereços antes que o a parte afetada edemacie. • 5. Avaliar as regiões do corpo acometidas, a profundidade da lesão (1º, 2º ou 3º grau), e a sua extensão. • 6. Caso haja acometimento da face (queimadura de pele, cabelos ou pêlos do nariz e das pálpebras) ou possibilidade de que a vítima tenha inalado fumaça ou gases, dar especial atenção às vias aéreas e respiração, fornecendo oxigênio por máscara facial. Cobrir os olhos da vítima com gaze umedecida em soro ou água limpa. • 7. Proteger as áreas queimadas com gaze e bandagens limpas e umedecidas com água limpa ou soro fisiológico. • 8. Se a área afetada envolver mãos ou pés, separar os dedos com pequenos rolos de gaze umedecida em soro fisiológico antes de cobri-los. • 9. Cobrir a vítima com lençol descartável. • Vítimas com queimaduras podem apresentar choque hemodinâmico. Estar atento para reconhecer esta condição. Neste caso, transportar a vítima na posição de choque. •
  • 59. CONDUTA PARA ATENDIMENTO DE VÍTIMAS DE QUEIMADURAS QUÍMICAS • 1. Antes de manipular qualquer vítima que ainda esteja em contato com o agente agressor (no ambiente, nas vestes, ou na pele), proteger-se de sua exposição (luvas, óculos e vestimenta de proteção). Se possível, identificar o agente agressor. • 2. Retirar as vestes da vítima que estiverem impregnadas pelo produto e lavar a pele com água corrente, abundantemente. No mínimo 5 minutos para ácidos e 15 minutos para álcali. • 3. Se o produto for seco (na forma granulado ou pó), retirá-lo manualmente sem friccionar (com pano seco ou escova). Em seguida lavar o local com água corrente no mínimo 5 minutos para ácidos e 15 minutos para álcali. • 4. Na suspeita de liberação de gases, administrar oxigênio por máscara facial à vítima.
  • 60. • ATENÇÃO !!! • • No caso de produtos secos, não utilizar água ou líquidos antes de retirá-los pois poderão dissolver aumentando a área de contato com o agente e assim produzir uma queimadura mais extensa. • Nunca furar as bolhas e não aplicar qualquer produto nas áreas afetadas. • • Se a lesão for nos olhos, lavá-los bem com água corrente ou soro fisiológico em abundância no mínimo durante 15 minutos, cobrindo-os depois com curativo úmido, estéril, mantidos a cada cinco minutos. Fazer a irrigação sempre do centro para o canto externo do olho.
  • 61. CHOQUE ELÉTRICO • Acidente causado pelo contato com corrente de alta ou baixa tensão elétrica contínua ou alternada. A gravidade das lesões dependerá da resistência da pele e das estruturas internas do corpo; do tipo de polaridade da corrente; da frequência, intensidade e duração da corrente.
  • 62. VIAS DE ENTRADA E SAÍDA DA CORRENTE: • Mão – mão; • Mão – pé; • Pé – pé. • • NOTA: O quadro clínico por choque elétrico provoca agravos secundários de queimaduras, alterações cardiopulmonares, complicações neurológicas, lesões musculares e alterações vasculares sistêmicas.
  • 63. RECONHECIMENTO DE VÍTIMA DE CHOQUE ELÉTRICO • a) O choque elétrico pode provocar: • - Parada cárdio-respiratória devido às descargas elétricas de alta tensão. • - Duas queimaduras, indicando ponto de entrada e saída da corrente elétrica. • - Traumas associados, como fraturas, luxações, contusões.
  • 64. • b) Sinais e sintomas: • - Distúrbios da visão. • - Zumbido no ouvido. • - Paralisia dos músculos da respiração. • - Lesões musculares. • - Lesões nos ossos e nas articulações decorrentes da violenta contração muscular. • - Lesão da medula com ou sem fratura das vértebras. • - Queda brusca da pressão arterial. • - Ritmo irregular do coração. • - Convulsões.
  • 65. • c) Fatores que determinam a gravidade do acidente: • - Voltagem. • - Amperagem • - Umidade da vítima e do ambiente. • - Isolamento. • - Área atravessada • -.Tempo de contato com a fonte causadora
  • 66. CONDUTA COM A VÍTIMA DE CHOQUE ELÉTRICO • 1. Afastar a fonte elétrica da vítima. • 2. Verificar se a energia foi cortada e escoada antes de abordar a vítima. • 3. Usar sempre EPI específico. • 4. Realizar análise primária da vítima. • 5. Manter a permeabilidade das vias aéreas e estabilizar a coluna cervical da vítima. • 6. Iniciar RCPC se necessário, conforme procedimento próprio (capítulo 06). • 7. Tratar as queimaduras conforme procedimento próprio. • 8. Tratar os ferimentos conforme procedimento próprio, relativos a trauma em geral. • 9. Transportar imediatamente a vítima, prevenindo o choque hemodinâmico. • 10. Dar suporte emocional à vítima durante o atendimento.
  • 67. • ATENÇÃO!!! • • CUIDADOS COM O LOCAL DO ACIDENTE • • Providenciar o isolamento do local e avisar imediatamente a Companhia Elétrica (Cemig, etc...) para desligar a energia, caso o acidente tenha ocorrido em via pública. • No caso de recintos fechados, isolar o local e desligar imediatamente a fonte de alimentação da corrente elétrica. • Utilizar sempre EPI específico. • Considerar fios caídos sempre como energizados. • Se os fios estiverem em contato com veículos, orientar as vítimas a permanecerem no seu interior até que a companhia de eletricidade possa desenergizá-los, a não ser que haja risco iminente de incêndio ou explosões; nestas situações, orientar a vítima a pular do veículo sem fechar o circuito com o solo. • Não esquecer de desligar a fonte de energia e certificar-se de que não há mais corrente elétrica antes de acessar a vítima. • Considerar a vítima de choque elétrico sempre como grave, mesmo que não haja sinais externos que indiquem isto.
  • 68. FRATURAS, LESÕES MÚSCULO ESQUELÉTICAS E TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO • - Fraturas: perda da continuidade óssea. • - Luxações: perda da congruência articular. • - Entorses: lesão de ligamentos e tendões. • - Contusões: contusões de partes moles (pele, músculo, vaso sanguíneo).
  • 69. RECONHECIMENTO • Verificar o MECANISMO DA LESÃO. • - Presença de dor aguda. • - Observar deformidade, movimentos anormais ou incapacidade funcional. • - Observar encurtamento. • - Presença de edema, equimose ou hematoma. • - Observar alteração da cor da pele. • - Presença de crepitação. • - Observar exposição óssea. • - Verificar se há complicação examinando a porção distal à lesão, palmando o pulso e pesquisando a sensibilidade, motricidade e perfusão capilar.
  • 70. CONDUTA • 1- Tratar, primeiramente, as lesões que ameaçam a vida, detectadas na análise primária e início da secundária. • 2- Cortar a roupa na região da lesão e retirar objetos como relógio, pulseiras, anéis. • 3- Cobrir ferimentos com gaze seca, atadura ou bandagem. • 4- Não tentar introduzir um osso exposto. • 5- Avaliar o pulso distal, perfusão capilar, sensibilidade e mobilidade. • 6- Alinhar fraturas conforme necessidade e possibilidade. • 7- Imobilizar com o mínimo de movimentação possível do membro, conforme procedimentos específicos. • 8- Avaliar pulso distal, perfusão capilar após a imobilização. • 9- Ao imobilizar, abranger uma articulação imediatamente acima e outra imediatamente abaixo do ponto lesionado. • 10- Ao imobilizar lesões em articulações abranger o osso acima e o osso que está abaixo da articulação.
  • 71. • ATENÇÃO !!! • Objetivos da imobilização: reduzir a dor, prevenir lesões adicionais, diminuir sangramento. Na dúvida, se há ou não fratura, sempre imobilizar. • Os procedimentos adotados neste manual aplicam-se a suspeita de fratura ou fratura indistintamente, uma vez que diagnóstico de fratura requer confirmação radiológica. • Lesões músculo-esqueléticas só são manipuladas durante a análise, exceto quando ameaçam a vida. • Suspeitar de fratura mesmo com a presença de apenas um sinal e/ou sintoma. • Não se distrair das prioridades por causa de uma fratura que cause uma deformidade impressionante. • - Tentar alinhar o membro de forma suave, exercendo uma leve tração. • - Tentar o alinhamento somente em ossos longos (úmero, rádio, ulna, fêmur, tíbia e fíbula).
  • 72. • - Tentar apenas uma única vez, se houver resistência não forçar. • - Imobilizar na posição encontrada se houver resistência. • - Avaliar o pulso distal, perfusão capilar, sensibilidade e mobilidade antes e após a tentativa de alinhamento. • Não alinhar fraturas expostas, fraturas envolvendo articulações e nem luxações. • Estar alerta para a possibilidade de choque hemodinâmico nas vítimas com fratura de pelve e / ou fêmur. • • Examinar detalhadamente a região pélvica em busca de sinais de grande hemorragia interna por rompimento da artéria femural (sangramento pelos orifícios genito- urinários, e edema da bolsa escrotal por acúmulo e retenção de sangue). • Pacientes com estes sinais requerem assistência médico cirúrgica imediata! •
  • 74. Desmaio É a diminuição da circulação e oxigenação cerebral • Causas: • Ambientes com muitas pessoas, sem uma adequada ventilação. • Emoções fortes • Fome • Insolação • Inadequado recebimento de circulação e oxigênio no cérebro • Dor intensa • Outras causas • Sinais e Sintomas: • Palidez (pele descorada) • Pulso rápido e fraco • Sudorese (suor) • Perda dos sentidos
  • 75. Atendimento: • Arejar o ambiente, ou transportar a vítima para um local com melhor ventilação. • Elevar os membros inferiores, com uma mochila, roupas, etc. com isso, o sangue circula em maior quantidade no cérebro e nos órgãos nobres. • Lateralizar a cabeça, evitando que a vítima venha a se asfixiar em caso de vômito. • Afrouxar a roupa, para uma melhor circulação. • Faça-a sentar e respirar fundo, após auxilie-a a dar uma volta, respirando fundo e devagar. • Com isso, o organismo se readapta a posição vertical e evita que ela possa desmaiar novamente, o que pode ocorrer se ela levantar bruscamente.
  • 76. Se ainda não houve o desmaio: • Quando a vítima está prestes a desmaiar, faça outro procedimento: • Sentar a vítima numa cadeira, fazer com que ela coloque a cabeça entre as coxas e o socorrista faça pressão na nuca para baixo (com a palma da mão), enquanto ela força a cabeça para cima por alguns segundos. Esse movimento fará com que aumente a quantidade de sangue e oxigênio no cérebro. • Realize esse procedimento 3 a 4 vezes.
  • 77. CONVULSÕES • Conceito: Distúrbio que ocorre no cérebro, podendo ocasionar contrações involuntárias da musculatura, provocando movimentos desordenados e em geral, perda da consciência. • Causas: • Acidentes com traumatismo crânio encefálico • Febre alta • Epilepsia • Alcoolismo • Drogas • Determinados medicamentos • Tumores cerebrais • Lesões neurológicas • Choque elétrico • Origem desconhecida • Outras causas
  • 78. Sinais e Sintomas: • Agitação psicomotora • Espasmos musculares (contrações) ou não • Salivação intensa ("baba") • Perda dos sentidos • Relaxamento dos esfíncteres, podendo urinar e evacuar, durante a convulsão.
  • 79. Atendimento: • Afastar objetos do chão que possam causar lesões ou fraturas • Afastar os curiosos, dar espaço para a vítima. • Proteger a cabeça da vítima com a mão, roupa, travesseiro, etc. • Lateralizar a cabeça, evitando que a vítima se asfixie com a secreção. • Não imobilizar membros (braços e pernas), deixá-los livres, apenas segure-os. • Afrouxar as roupas • Observar se a respiração está adequada, se não há obstrução das vias aéreas. • Não tracionar a língua ou colocar objetos na boca para segurar a língua (tipo colher, caneta, madeira, dedos, etc.).
  • 80. • Limpar as secreções salivares, com um pano ou papel, para facilitar a respiração. • Após passar a convulsão, se a vítima quiser dormir, deixe-a descansar enquanto aguarda o socorro. • Não medique a vítima, mesmo que ela tenha os medicamentos. Os reflexos não estão totalmente recuperados, e ela pode se afogar ao engolir o comprimido e a água. • Se a convulsão for provocada por febre alta (geralmente em crianças), além dos procedimentos descritos no atendimento, dê-lhe um banho com água morna de chuveiro, vista-a com roupas leves e providencie a atendimento médico. • Se a convulsão for provocada por acidente ou atropelamento, não retire a vítima do local, atenda-a e aguarde a chegada do socorro médico É uma situação grave e oferece risco à vida, se for transportada inadequadamente, pode morrer.
  • 81. Estado Pós-Convulsivo • Sono • Dificuldade para falar • Palavras sem nexo • A vítima sai caminhando sem direção, etc. • Não deixe a vítima sozinha nesta fase, pois ela pode ser atropelada, sofrer uma queda e estar sujeita a situações que podem trazer maiores complicações.
  • 82. KNR ENGENHARIA E SEGURANÇA