SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 38
AVALIAÇÃO DE CENA
BIOSSEGURANÇA
• Tome precauções para que você não seja contaminado e não contamine a
vítima.
• Use os EPIs (equipamentos de proteção individual).
• Use luvas descartáveis se houver possibilidade de entrar em contato com
sangue e secreções.
• Use equipamentos de segurança.
Segurança
BIOSSEGURANÇA
• Luvas de procedimentos;
• Óculos de proteção;
• Máscaras;
EPI
AVALIAÇÃO DA CENA
Antes de avaliarmos e/ou prestarmos qualquer atendimento a uma
vítima, primeiro é necessário verificar a segurança da cena. O
socorrista deve está sempre bem protegido e preservar sua
integridade física. Se o local da cena não estiver oferecendo
segurança, temos que tornar o local seguro.
AVALIAÇÃO DA CENA
AO CHEGAR NO LOCAL DA EMERGÊNCIA, O SOCORRISTA DEVE;
1 Observar a segurança da cena – procurar os riscos existentes e
proteção individual;
2 Observar os mecanismos do trauma ou a natureza da doença do
paciente;
3 Checar o número de vítimas e iniciar o atendimento por prioridade
de gravidade;
4 Acionar recursos adicionais, se necessário.
AVALIAÇÃO DA CENA
1 A cena por si só;
2 O paciente, familiares, testemunha, curiosos;
3 Os mecanismos do trauma;
4 A posição do paciente, deformidades ou lesão óbvia;
5 qualquer sinal ou sintoma indicativo de emergência clínica.
Fontes rápidas de informação no local de
cena
AVALIAÇÃO DA CENA
A prioridade para todos os envolvidos no atendimento de um trauma é
a avaliação da cena. Avaliar a cena significa assegurar-se de que ela
seja segura e considerar cuidadosamente a natureza da situação. A
avaliação da segurança e da situação da cena deve ser iniciada antes
mesmo da chegada da equipe no local de atendimento, com base nas
informações recebidas pela central, e quando a equipe se aproxima
da vítima.
AVALIAÇÃO DA CENA
Ao chegar em um local de ocorrência, independentemente se a vítima
sofreu um mal súbito ou um acidente, é importante fazer uma avaliação
prévia da cena, avaliando os riscos existentes, de forma que o
socorrista não se torne também uma vítima, e essa análise precisa ser
feita de maneira rápida e eficaz, visto que você não tem muito tempo a
perder; lembre-se que, o quanto antes iniciar o atendimento, maiores
serão as chances de sobrevida da vítima. Essa avaliação deve ser feita
em diversas etapas.
Avaliação de cena em um
atendimento
AVALIAÇÃO DA CENA
Mais do que olhar a cena da ocorrência de modo frio e prático, um
socorrista deve contar com a sua sensibilidade para identificar
possíveis fatores de risco e eliminá-los. Pedir ajuda às pessoas ao
redor para afastar o fluxo de curiosos ou de veículos, por exemplo,
é válido, desde que essa atitude não coloque em risco a segurança
e integridade de outros presentes na cena.
Lembre-se que dados importantes jamais devem ser alterados, já
que, em alguns casos, o local poderá passar por perícia e análises
policiais. A análise do socorrista deve consistir estritamente em
preservar a sua vida, a sua integridade, da vítima e dos demais
presentes na cena.
AVALIAÇÃO DA CENA
O que posso fazer?
• Acionamento de apoio (Corpo de Bombeiros,
SAMU);
• Sinalização do local;
• Isolamento da área;
• Prevenção de incêndio com uso de extintores.
AVALIAÇÃO DA CENA
Corpo de Bombeiros – 193
Acionamento do serviço de emergência
SAMU - 192
AVALIAÇÃO DA CENA
• Tipo da emergência;
• Quantidade de vítimas;
• Localização e estado da (as) vítima (as);
• Endereço e ponto de referência;
• Telefone de contato;
• Informações adicionais.
Dados importantes a informar
AVALIAÇÃO DA
CENA
Se a cena estiver segura, efetue o atendimento
inicial a vítima.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Socorristas 01 e 02 aproximam da vítima de maneira
simultânea para evitar que ela realize movimentos bruscos
com a cabeça para observar a aproximação dos socorristas.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Socorrista 02 estabiliza a cabeça e o socorrista 01 aborda o
paciente pela frente avaliando a responsividade do
paciente, identificando-se como socorrista, perguntando o
que aconteceu e pedindo o consentimento para ajudá-lo.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
O levantamento primário deve proceder rapidamente e de forma lógica
a ordem de prioridade. Se o socorrista estiver sozinho, intervenções
podem ser realizadas quando as condições de risco de vida são
identificadas.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Se o problema é facilmente corrigível, como aspirar uma via aérea, o
socorrista deve optar por resolver o problema antes de prosseguir para
o próximo passo.
Por outro lado, se o problema não puder ser rapidamente controlado no local,
como choque resultante de suspeita de hemorragia interna, o restante da
avaliação primária é completada rapidamente. Se há mais de um socorrista, um
pode completar a avaliação primária, enquanto outro inicia o tratamento dos
problemas identificados.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Quando várias condições críticas são identificadas, a avaliação primária permite que
o socorrista estabeleça prioridades no tratamento. A mesma avaliação primária é
utilizada independentemente do tipo de paciente, sendo ele idoso, pediátrico, ou
paciente grávida, sendo avaliados de forma semelhante assegurando que todos os
componentes da avaliação sejam realizados, e que nenhuma patologia significativa
seja perdida.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
A avaliação principal do paciente vítima de mecanismo de lesão traumática
agora enfatiza o controle de sangramento externo com risco de vida como
o primeiro passo da sequência da avaliação primária.
Enquanto as outras etapas são ensinadas e exibidas de forma sequencial,
mas muitos dos passos podem, e devem ser realizados simultaneamente. Os
passos podem ser lembrados usando o mnemônico X – ABCDE.
X - A B C D E
X – Hemorragias exsanguinantes.
A - Gerenciamento das vias aéreas e estabilização da coluna cervical.
B – Respiração.
C – Circulação.
D - Deficiência neurológica.
E - Exposição / ambiente.
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
AVALIAÇÃO DO
PACIENTE
Na avaliação primária de um paciente com mecanismo de lesão
traumática, com risco iminente a vida com hemorragia externa, esta
deve ser imediatamente identificada e gerenciada.
Se a hemorragia externa exsanguinante estiver presente, deve ser
controlada antes mesmo da avaliação da via aérea (ou
simultaneamente, se possível).
A hemorragia externa é identificada e controlada na avaliação
primária, porque, se a hemorragia grave não for controlada o mais
rápido possível, o potencial para o paciente evoluir a morte aumenta
dramaticamente.
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
A via aérea do paciente é verificada rapidamente para garantir
que está pérvia e que não existe nenhum perigo de obstrução.
Se a via aérea estiver comprometida, ela terá que ser
desobstruída, inicialmente usando métodos manuais, para
paciente clínico: a manobra de hiperextensão da coluna cervical e
elevação do queixo (head-tilt, chin-lift), e para pacientes de trauma
ou natureza da lesão desconhecida: estabilize a coluna cervical e
tracione a mandíbula (jaw-thrust/ chin-lift). Havendo secreção ou
sangramento, deve se fazer a aspiração utilizando aspirador
manual ou elétrico.
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
Avalie quanto à existência de objetos ou algo que precisa ser
removido; realize oximetria de pulso; forneça oxigênio se
necessário, e insira cânula orofaríngea (COF) se a Escala de
Coma de Glasgow (ECG) estiver ≤ 8, sem reflexo de vômito.
Todo paciente traumatizado com um mecanismo contuso de
lesão é suspeito de lesão medular até que esta possível lesão
medular seja conclusivamente descartada
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
A solução é garantir que a cabeça do paciente e pescoço sejam manualmente mantidos
(estabilizados) em posição neutra durante todo o processo de avaliação colocando os dedos
polegares sobre o osso zigomático do paciente para manter a cabeça imóvel.
AVALIAÇÃO DO
PACIENTE
A respiração tem a função efetiva de entregar oxigênio aos pulmões do
paciente para ajudar a manter o processo de metabolismo aeróbio. A
hipóxia pode resultar de ventilação inadequada nos pulmões e levar à falta
de oxigenação dos tecidos.
Quando a via aérea do paciente estiver aberta, a qualidade e quantidade
de respiração do paciente (ventilação) pode ser avaliada da seguinte
forma: Exponha totalmente o tórax do paciente para avaliar a qualidade
da respiração através dos seguintes parâmetros: profundidade,
frequência, esforço e bilateralidade
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
Se a respiração estiver inadequada ou na presença de ferimentos graves no tórax, realize
intervenções necessárias.
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
A avaliação do comprometimento ou falha do sistema
circulatório é o próximo passo para cuidar do paciente
traumatizado.
No primeiro passo da sequência, os sangramentos com risco
a vida foram identificados e controlados, depois avaliar a
perfusão capilar, o pulso periférico e a pele, para obter
uma estimativa global do débito cardíaco do paciente.
Choque em pacientes com trauma é quase sempre devido à
hemorragia.
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
PULSO PERIFÉRICO - O pulso é avaliado quanto à presença,
qualidade e regularidade. Uma verificação rápida do pulso revela
se o paciente está em taquicardia, bradicardia ou ritmo irregular
PERFUSÃO CAPILAR Se refere à perfusão do sangue nos
capilares sanguíneos. É aferida a perfusão capilar pressionando a
exterminada dos dedos da vítima. A circulação não pode demorar
mais que 2 segundos para retornar.
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
PELE - O exame da pele pode revelar muito sobre o estado
circulatório do paciente.
Cor: A perfusão adequada produz um tom rosado na pele. A pele fica
pálida quando o sangue é desviado longe de uma área. A coloração
pálida está associada à má perfusão. A coloração azulada indica
pobre oxigenação.
Temperatura: Como na avaliação geral, a temperatura da pele é
influenciada pelas condições ambientais. A pele fria indica
diminuição da perfusão, independentemente da causa. A
temperatura da pele pode ser avaliada com um toque simples na
pele do paciente com a costa da mão.
AVALIAÇÃO DO
PACIENTE
O socorrista deve assumir que um paciente confuso, delirante,
combativo ou não cooperativo, está hipóxico ou sofreu um TCE, até
que se prove o contrário.
Durante a avaliação, o histórico pode ajudar a determinar se o
paciente perdeu a consciência em algum momento desde a lesão
ocorrida, se substâncias tóxicas podem estar envolvidas, e se o
paciente tem alguma condição preexistente que pode produzir uma
diminuição no nível de consciência ou no comportamento.
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
Observação cuidadosa da cena pode fornecer informações
valiosas a esse respeito. Um nível de consciência diminuído alerta
o socorrista para as seguintes possibilidades:
1. Diminuição da oxigenação cerebral (causada por hipóxia /
hipoperfusão) ou hipoventilação grave (narcose por dióxido de
carbono);
2. Lesão do sistema nervoso central (SNC) (por exemplo, TCE);
3. Overdose de drogas ou álcool ou exposição a toxinas;
4. Distúrbio metabólico (por exemplo, causado por diabetes,
convulsão ou parada cardíaca).
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
ESCALA DE COMA DE GLASGOW - ADULTO
CLASSIFICAÇÃO DO TCE SEGUNDO A PONTUAÇÃO NA ECG ADULTA
TCE LEVE - 13 a 15
TCE MODERADO - 9 a 12
TCE GRAVE - 3 a 8.
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
Quando a pontuação da ECG for menor que 15, as pupilas devem ser
avaliadas quanto ao tamanho, simetria e se reagem à luz. Havendo alguma
anormalidade nas pupilas, deve-se subtrair um ponto da ECG de cada
pupila anormal. Uma pontuação ECG inferior a 14 em combinação com um
exame anormal da pupila pode indicar a presença de um TCE com risco de
morte.
ISOCORIA / NORMAL
ISOCORIA / MIDRÍASE
ISOCORIA /MIOSE
ANISOCORIA
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
Um passo inicial no processo de avaliação é remover as roupas do
paciente, porque a exposição do paciente com trauma é fundamental
para encontrar todas as lesões.
Exponha a vítima com controle da hipotermia - retire ou corte a
quantidade de roupa necessária para determinar a presença ou
ausência de uma condição ou lesão. Posteriormente cubra a vítima,
prevenindo a hipotermia e minimizando o choque. Embora seja
importante expor o corpo de um paciente com trauma para completar
uma avaliação eficaz, a hipotermia é um problema sério na gestão de
um paciente traumatizado.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em AdultosNovas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
resenfe2013
 
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)
Amanda Moura
 
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edisonAula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Edison Santos
 
Aula 1_Pronto Socorro
Aula 1_Pronto SocorroAula 1_Pronto Socorro
Aula 1_Pronto Socorro
zoeadas
 
Sistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemSistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagem
Danilo Nunes Anunciação
 

Mais procurados (20)

Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em AdultosNovas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
 
Pcr
PcrPcr
Pcr
 
Politrauma
PolitraumaPolitrauma
Politrauma
 
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)
 
Emergencias clinicas
Emergencias clinicasEmergencias clinicas
Emergencias clinicas
 
Atendimento a PCR
Atendimento a PCRAtendimento a PCR
Atendimento a PCR
 
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edisonAula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
 
Traumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálicoTraumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálico
 
Primeiros socorros
Primeiros socorrosPrimeiros socorros
Primeiros socorros
 
AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...
AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...
AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...
 
Aula 1_Pronto Socorro
Aula 1_Pronto SocorroAula 1_Pronto Socorro
Aula 1_Pronto Socorro
 
Aula PCR
Aula PCRAula PCR
Aula PCR
 
CONVULSAO.ppt
CONVULSAO.pptCONVULSAO.ppt
CONVULSAO.ppt
 
Urgencia e emergencia - aula 1 (1).pptx
Urgencia e emergencia - aula 1 (1).pptxUrgencia e emergencia - aula 1 (1).pptx
Urgencia e emergencia - aula 1 (1).pptx
 
Sistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemSistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagem
 
Atendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizadoAtendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizado
 
Avaliação da cena e da vítima
Avaliação da cena e da vítimaAvaliação da cena e da vítima
Avaliação da cena e da vítima
 
Urgência e Emergência
Urgência e EmergênciaUrgência e Emergência
Urgência e Emergência
 
O sistema de classificação de risco de Manchester
O sistema de classificação de risco de ManchesterO sistema de classificação de risco de Manchester
O sistema de classificação de risco de Manchester
 
Precauções para prevenção de transmissão de agentes infecciosos intra-hospitalar
Precauções para prevenção de transmissão de agentes infecciosos intra-hospitalarPrecauções para prevenção de transmissão de agentes infecciosos intra-hospitalar
Precauções para prevenção de transmissão de agentes infecciosos intra-hospitalar
 

Semelhante a Aula 2 Primeiros Socorros.pdf

0312 protocolos para atendimentos de emergências - Marion
0312 protocolos para atendimentos de emergências - Marion0312 protocolos para atendimentos de emergências - Marion
0312 protocolos para atendimentos de emergências - Marion
laiscarlini
 
Lic3a7c3a3o 03-avaliac3a7c3a3o-geral-do-paciente-aph
Lic3a7c3a3o 03-avaliac3a7c3a3o-geral-do-paciente-aphLic3a7c3a3o 03-avaliac3a7c3a3o-geral-do-paciente-aph
Lic3a7c3a3o 03-avaliac3a7c3a3o-geral-do-paciente-aph
Sérgio de A. Guerra
 
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptxBrigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptx
InstitutoVidaBsica
 

Semelhante a Aula 2 Primeiros Socorros.pdf (20)

Primeiro Socorros 2
Primeiro Socorros 2Primeiro Socorros 2
Primeiro Socorros 2
 
0312 protocolos para atendimentos de emergências - Marion
0312 protocolos para atendimentos de emergências - Marion0312 protocolos para atendimentos de emergências - Marion
0312 protocolos para atendimentos de emergências - Marion
 
Primeiros_Socorros.pdf.pdf
Primeiros_Socorros.pdf.pdfPrimeiros_Socorros.pdf.pdf
Primeiros_Socorros.pdf.pdf
 
Suporte básico de vida
Suporte básico de vida Suporte básico de vida
Suporte básico de vida
 
Cap 07 atendimento-inicial
Cap 07 atendimento-inicialCap 07 atendimento-inicial
Cap 07 atendimento-inicial
 
Apostila primeiros socorros
Apostila    primeiros socorrosApostila    primeiros socorros
Apostila primeiros socorros
 
Lic3a7c3a3o 03-avaliac3a7c3a3o-geral-do-paciente-aph
Lic3a7c3a3o 03-avaliac3a7c3a3o-geral-do-paciente-aphLic3a7c3a3o 03-avaliac3a7c3a3o-geral-do-paciente-aph
Lic3a7c3a3o 03-avaliac3a7c3a3o-geral-do-paciente-aph
 
Slides Primeiros Socorros
Slides Primeiros SocorrosSlides Primeiros Socorros
Slides Primeiros Socorros
 
M9 Primeiros Socorros.pptx
M9 Primeiros Socorros.pptxM9 Primeiros Socorros.pptx
M9 Primeiros Socorros.pptx
 
M9 Primeiros Socorros.pptx
M9 Primeiros Socorros.pptxM9 Primeiros Socorros.pptx
M9 Primeiros Socorros.pptx
 
Primeiros socorros
Primeiros socorrosPrimeiros socorros
Primeiros socorros
 
007 sosresgt 27 sdls
007 sosresgt 27 sdls007 sosresgt 27 sdls
007 sosresgt 27 sdls
 
CONCEITOS INICIAS PARA SOCORROS DE URGÊNCIA-1.pdf
CONCEITOS INICIAS PARA SOCORROS DE URGÊNCIA-1.pdfCONCEITOS INICIAS PARA SOCORROS DE URGÊNCIA-1.pdf
CONCEITOS INICIAS PARA SOCORROS DE URGÊNCIA-1.pdf
 
M9 Primeiros Socorros.pptx
M9 Primeiros Socorros.pptxM9 Primeiros Socorros.pptx
M9 Primeiros Socorros.pptx
 
Primeiros Socorros Modulo II
Primeiros Socorros Modulo IIPrimeiros Socorros Modulo II
Primeiros Socorros Modulo II
 
Primeiros Socorros.ppt
Primeiros Socorros.pptPrimeiros Socorros.ppt
Primeiros Socorros.ppt
 
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptxBrigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptx
 
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptxBrigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptx
 
Tipos de Acidentes - Identificação do Tipo de Sinistrados
Tipos de Acidentes -  Identificação do Tipo de SinistradosTipos de Acidentes -  Identificação do Tipo de Sinistrados
Tipos de Acidentes - Identificação do Tipo de Sinistrados
 
PRIMEIROS SOCORROS TEORICO
PRIMEIROS SOCORROS TEORICOPRIMEIROS SOCORROS TEORICO
PRIMEIROS SOCORROS TEORICO
 

Mais de ontimiza (12)

Aula 7 Primeiros Socorros.pdf
Aula 7 Primeiros Socorros.pdfAula 7 Primeiros Socorros.pdf
Aula 7 Primeiros Socorros.pdf
 
Aula 6 Primeiros Socorros.pdf
Aula 6 Primeiros Socorros.pdfAula 6 Primeiros Socorros.pdf
Aula 6 Primeiros Socorros.pdf
 
Aula 5 Primeiros Socorros.pdf
Aula 5 Primeiros Socorros.pdfAula 5 Primeiros Socorros.pdf
Aula 5 Primeiros Socorros.pdf
 
Aula 4 Primeiros Socorros.pdf
Aula 4 Primeiros Socorros.pdfAula 4 Primeiros Socorros.pdf
Aula 4 Primeiros Socorros.pdf
 
Aula 3 Primeiros Socorros.pdf
Aula 3 Primeiros Socorros.pdfAula 3 Primeiros Socorros.pdf
Aula 3 Primeiros Socorros.pdf
 
Aula 5 Combate.pdf
Aula 5 Combate.pdfAula 5 Combate.pdf
Aula 5 Combate.pdf
 
Aula 4 Combate.pdf
Aula 4 Combate.pdfAula 4 Combate.pdf
Aula 4 Combate.pdf
 
Aula 3 Combate.pdf
Aula 3 Combate.pdfAula 3 Combate.pdf
Aula 3 Combate.pdf
 
Aula 2 Combate.pdf
Aula 2 Combate.pdfAula 2 Combate.pdf
Aula 2 Combate.pdf
 
aula 1 - Introdução.pdf
aula 1 - Introdução.pdfaula 1 - Introdução.pdf
aula 1 - Introdução.pdf
 
Aula 1 Primeiros Socorros.pdf
Aula 1 Primeiros Socorros.pdfAula 1 Primeiros Socorros.pdf
Aula 1 Primeiros Socorros.pdf
 
Modulo 7 Primeiros Socorros.pdf
Modulo 7 Primeiros Socorros.pdfModulo 7 Primeiros Socorros.pdf
Modulo 7 Primeiros Socorros.pdf
 

Último

PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 

Último (20)

PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 

Aula 2 Primeiros Socorros.pdf

  • 1.
  • 3. BIOSSEGURANÇA • Tome precauções para que você não seja contaminado e não contamine a vítima. • Use os EPIs (equipamentos de proteção individual). • Use luvas descartáveis se houver possibilidade de entrar em contato com sangue e secreções. • Use equipamentos de segurança. Segurança
  • 4. BIOSSEGURANÇA • Luvas de procedimentos; • Óculos de proteção; • Máscaras; EPI
  • 5. AVALIAÇÃO DA CENA Antes de avaliarmos e/ou prestarmos qualquer atendimento a uma vítima, primeiro é necessário verificar a segurança da cena. O socorrista deve está sempre bem protegido e preservar sua integridade física. Se o local da cena não estiver oferecendo segurança, temos que tornar o local seguro.
  • 6. AVALIAÇÃO DA CENA AO CHEGAR NO LOCAL DA EMERGÊNCIA, O SOCORRISTA DEVE; 1 Observar a segurança da cena – procurar os riscos existentes e proteção individual; 2 Observar os mecanismos do trauma ou a natureza da doença do paciente; 3 Checar o número de vítimas e iniciar o atendimento por prioridade de gravidade; 4 Acionar recursos adicionais, se necessário.
  • 7. AVALIAÇÃO DA CENA 1 A cena por si só; 2 O paciente, familiares, testemunha, curiosos; 3 Os mecanismos do trauma; 4 A posição do paciente, deformidades ou lesão óbvia; 5 qualquer sinal ou sintoma indicativo de emergência clínica. Fontes rápidas de informação no local de cena
  • 8. AVALIAÇÃO DA CENA A prioridade para todos os envolvidos no atendimento de um trauma é a avaliação da cena. Avaliar a cena significa assegurar-se de que ela seja segura e considerar cuidadosamente a natureza da situação. A avaliação da segurança e da situação da cena deve ser iniciada antes mesmo da chegada da equipe no local de atendimento, com base nas informações recebidas pela central, e quando a equipe se aproxima da vítima.
  • 9. AVALIAÇÃO DA CENA Ao chegar em um local de ocorrência, independentemente se a vítima sofreu um mal súbito ou um acidente, é importante fazer uma avaliação prévia da cena, avaliando os riscos existentes, de forma que o socorrista não se torne também uma vítima, e essa análise precisa ser feita de maneira rápida e eficaz, visto que você não tem muito tempo a perder; lembre-se que, o quanto antes iniciar o atendimento, maiores serão as chances de sobrevida da vítima. Essa avaliação deve ser feita em diversas etapas. Avaliação de cena em um atendimento
  • 10. AVALIAÇÃO DA CENA Mais do que olhar a cena da ocorrência de modo frio e prático, um socorrista deve contar com a sua sensibilidade para identificar possíveis fatores de risco e eliminá-los. Pedir ajuda às pessoas ao redor para afastar o fluxo de curiosos ou de veículos, por exemplo, é válido, desde que essa atitude não coloque em risco a segurança e integridade de outros presentes na cena. Lembre-se que dados importantes jamais devem ser alterados, já que, em alguns casos, o local poderá passar por perícia e análises policiais. A análise do socorrista deve consistir estritamente em preservar a sua vida, a sua integridade, da vítima e dos demais presentes na cena.
  • 11. AVALIAÇÃO DA CENA O que posso fazer? • Acionamento de apoio (Corpo de Bombeiros, SAMU); • Sinalização do local; • Isolamento da área; • Prevenção de incêndio com uso de extintores.
  • 12. AVALIAÇÃO DA CENA Corpo de Bombeiros – 193 Acionamento do serviço de emergência SAMU - 192
  • 13. AVALIAÇÃO DA CENA • Tipo da emergência; • Quantidade de vítimas; • Localização e estado da (as) vítima (as); • Endereço e ponto de referência; • Telefone de contato; • Informações adicionais. Dados importantes a informar
  • 14. AVALIAÇÃO DA CENA Se a cena estiver segura, efetue o atendimento inicial a vítima.
  • 16. Socorristas 01 e 02 aproximam da vítima de maneira simultânea para evitar que ela realize movimentos bruscos com a cabeça para observar a aproximação dos socorristas. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA Socorrista 02 estabiliza a cabeça e o socorrista 01 aborda o paciente pela frente avaliando a responsividade do paciente, identificando-se como socorrista, perguntando o que aconteceu e pedindo o consentimento para ajudá-lo.
  • 18. O levantamento primário deve proceder rapidamente e de forma lógica a ordem de prioridade. Se o socorrista estiver sozinho, intervenções podem ser realizadas quando as condições de risco de vida são identificadas. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA Se o problema é facilmente corrigível, como aspirar uma via aérea, o socorrista deve optar por resolver o problema antes de prosseguir para o próximo passo.
  • 19. Por outro lado, se o problema não puder ser rapidamente controlado no local, como choque resultante de suspeita de hemorragia interna, o restante da avaliação primária é completada rapidamente. Se há mais de um socorrista, um pode completar a avaliação primária, enquanto outro inicia o tratamento dos problemas identificados. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
  • 20. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA Quando várias condições críticas são identificadas, a avaliação primária permite que o socorrista estabeleça prioridades no tratamento. A mesma avaliação primária é utilizada independentemente do tipo de paciente, sendo ele idoso, pediátrico, ou paciente grávida, sendo avaliados de forma semelhante assegurando que todos os componentes da avaliação sejam realizados, e que nenhuma patologia significativa seja perdida.
  • 21. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA A avaliação principal do paciente vítima de mecanismo de lesão traumática agora enfatiza o controle de sangramento externo com risco de vida como o primeiro passo da sequência da avaliação primária. Enquanto as outras etapas são ensinadas e exibidas de forma sequencial, mas muitos dos passos podem, e devem ser realizados simultaneamente. Os passos podem ser lembrados usando o mnemônico X – ABCDE.
  • 22. X - A B C D E X – Hemorragias exsanguinantes. A - Gerenciamento das vias aéreas e estabilização da coluna cervical. B – Respiração. C – Circulação. D - Deficiência neurológica. E - Exposição / ambiente. AVALIAÇÃO DO PACIENTE
  • 23. AVALIAÇÃO DO PACIENTE Na avaliação primária de um paciente com mecanismo de lesão traumática, com risco iminente a vida com hemorragia externa, esta deve ser imediatamente identificada e gerenciada. Se a hemorragia externa exsanguinante estiver presente, deve ser controlada antes mesmo da avaliação da via aérea (ou simultaneamente, se possível). A hemorragia externa é identificada e controlada na avaliação primária, porque, se a hemorragia grave não for controlada o mais rápido possível, o potencial para o paciente evoluir a morte aumenta dramaticamente.
  • 24. AVALIAÇÃO DO PACIENTE A via aérea do paciente é verificada rapidamente para garantir que está pérvia e que não existe nenhum perigo de obstrução. Se a via aérea estiver comprometida, ela terá que ser desobstruída, inicialmente usando métodos manuais, para paciente clínico: a manobra de hiperextensão da coluna cervical e elevação do queixo (head-tilt, chin-lift), e para pacientes de trauma ou natureza da lesão desconhecida: estabilize a coluna cervical e tracione a mandíbula (jaw-thrust/ chin-lift). Havendo secreção ou sangramento, deve se fazer a aspiração utilizando aspirador manual ou elétrico.
  • 25. AVALIAÇÃO DO PACIENTE Avalie quanto à existência de objetos ou algo que precisa ser removido; realize oximetria de pulso; forneça oxigênio se necessário, e insira cânula orofaríngea (COF) se a Escala de Coma de Glasgow (ECG) estiver ≤ 8, sem reflexo de vômito. Todo paciente traumatizado com um mecanismo contuso de lesão é suspeito de lesão medular até que esta possível lesão medular seja conclusivamente descartada
  • 26. AVALIAÇÃO DO PACIENTE A solução é garantir que a cabeça do paciente e pescoço sejam manualmente mantidos (estabilizados) em posição neutra durante todo o processo de avaliação colocando os dedos polegares sobre o osso zigomático do paciente para manter a cabeça imóvel.
  • 27. AVALIAÇÃO DO PACIENTE A respiração tem a função efetiva de entregar oxigênio aos pulmões do paciente para ajudar a manter o processo de metabolismo aeróbio. A hipóxia pode resultar de ventilação inadequada nos pulmões e levar à falta de oxigenação dos tecidos. Quando a via aérea do paciente estiver aberta, a qualidade e quantidade de respiração do paciente (ventilação) pode ser avaliada da seguinte forma: Exponha totalmente o tórax do paciente para avaliar a qualidade da respiração através dos seguintes parâmetros: profundidade, frequência, esforço e bilateralidade
  • 28. AVALIAÇÃO DO PACIENTE Se a respiração estiver inadequada ou na presença de ferimentos graves no tórax, realize intervenções necessárias.
  • 29. AVALIAÇÃO DO PACIENTE A avaliação do comprometimento ou falha do sistema circulatório é o próximo passo para cuidar do paciente traumatizado. No primeiro passo da sequência, os sangramentos com risco a vida foram identificados e controlados, depois avaliar a perfusão capilar, o pulso periférico e a pele, para obter uma estimativa global do débito cardíaco do paciente. Choque em pacientes com trauma é quase sempre devido à hemorragia.
  • 30. AVALIAÇÃO DO PACIENTE PULSO PERIFÉRICO - O pulso é avaliado quanto à presença, qualidade e regularidade. Uma verificação rápida do pulso revela se o paciente está em taquicardia, bradicardia ou ritmo irregular PERFUSÃO CAPILAR Se refere à perfusão do sangue nos capilares sanguíneos. É aferida a perfusão capilar pressionando a exterminada dos dedos da vítima. A circulação não pode demorar mais que 2 segundos para retornar.
  • 31. AVALIAÇÃO DO PACIENTE PELE - O exame da pele pode revelar muito sobre o estado circulatório do paciente. Cor: A perfusão adequada produz um tom rosado na pele. A pele fica pálida quando o sangue é desviado longe de uma área. A coloração pálida está associada à má perfusão. A coloração azulada indica pobre oxigenação. Temperatura: Como na avaliação geral, a temperatura da pele é influenciada pelas condições ambientais. A pele fria indica diminuição da perfusão, independentemente da causa. A temperatura da pele pode ser avaliada com um toque simples na pele do paciente com a costa da mão.
  • 32. AVALIAÇÃO DO PACIENTE O socorrista deve assumir que um paciente confuso, delirante, combativo ou não cooperativo, está hipóxico ou sofreu um TCE, até que se prove o contrário. Durante a avaliação, o histórico pode ajudar a determinar se o paciente perdeu a consciência em algum momento desde a lesão ocorrida, se substâncias tóxicas podem estar envolvidas, e se o paciente tem alguma condição preexistente que pode produzir uma diminuição no nível de consciência ou no comportamento.
  • 33. AVALIAÇÃO DO PACIENTE Observação cuidadosa da cena pode fornecer informações valiosas a esse respeito. Um nível de consciência diminuído alerta o socorrista para as seguintes possibilidades: 1. Diminuição da oxigenação cerebral (causada por hipóxia / hipoperfusão) ou hipoventilação grave (narcose por dióxido de carbono); 2. Lesão do sistema nervoso central (SNC) (por exemplo, TCE); 3. Overdose de drogas ou álcool ou exposição a toxinas; 4. Distúrbio metabólico (por exemplo, causado por diabetes, convulsão ou parada cardíaca).
  • 35. AVALIAÇÃO DO PACIENTE ESCALA DE COMA DE GLASGOW - ADULTO CLASSIFICAÇÃO DO TCE SEGUNDO A PONTUAÇÃO NA ECG ADULTA TCE LEVE - 13 a 15 TCE MODERADO - 9 a 12 TCE GRAVE - 3 a 8.
  • 36. AVALIAÇÃO DO PACIENTE Quando a pontuação da ECG for menor que 15, as pupilas devem ser avaliadas quanto ao tamanho, simetria e se reagem à luz. Havendo alguma anormalidade nas pupilas, deve-se subtrair um ponto da ECG de cada pupila anormal. Uma pontuação ECG inferior a 14 em combinação com um exame anormal da pupila pode indicar a presença de um TCE com risco de morte.
  • 37. ISOCORIA / NORMAL ISOCORIA / MIDRÍASE ISOCORIA /MIOSE ANISOCORIA AVALIAÇÃO DO PACIENTE
  • 38. AVALIAÇÃO DO PACIENTE Um passo inicial no processo de avaliação é remover as roupas do paciente, porque a exposição do paciente com trauma é fundamental para encontrar todas as lesões. Exponha a vítima com controle da hipotermia - retire ou corte a quantidade de roupa necessária para determinar a presença ou ausência de uma condição ou lesão. Posteriormente cubra a vítima, prevenindo a hipotermia e minimizando o choque. Embora seja importante expor o corpo de um paciente com trauma para completar uma avaliação eficaz, a hipotermia é um problema sério na gestão de um paciente traumatizado.