Atualização do SBV e SAV. Sinais Clínicos de PCR, baseado na Tríade. Ritmos de choque FV e TV sem Pulso. Diferença entre assincronismo e sincronismo na cardioversão X Desfibrilação. conduta no atendimento.
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Primeiros socorros SBV
1. Prof. Ms. Enf. José Ribeiro
dos Santos
• Suporte Básico
de Vida (SBV) .
• Disciplina:
Assistência de Enf.
a Pacientes Graves
2. Lembrando...
Este material não deve ser utilizado como ÚNICA fonte
de estudo. Ele é um guia de desenvolvimento para o
treinamento, por tanto, o aluno deve estudar, copiar seu
conteúdo no caderno, fazer buscas em outras fontes para
aprofundar e aperfeiçoar suas competências e habilidades
técnicas.
Prof. José Ribeiro
4. Introdução
Deixar de prestar socorro SIGNIFICA não dar nenhuma
assistência à vítima.
A pessoa que chama por socorro especializado, por
exemplo, já está prestando e providenciando socorro.
Qualquer pessoa que deixe de prestar ou providenciar
socorro à vítima, podendo fazê-lo, estará cometendo o
crime de omissão de socorro.
O artigo 135 do Código Penal Brasileiro é bem claro:
deixar de prestar socorro à vítima de acidentes ou
pessoas em perigo eminente, podendo fazê-lo, é crime.
5. SUPORTE BÁSICO DE VIDA
(SBV)
É o conjunto de medidas e procedimentos
técnicos que objetivam manter
oxigenação e, principalmente, perfusão
dos órgãos vitais por meio de manobras
contínuas.
É vital até a chegada do SAV
(Suporte Avançado de vida)
7. Primeiros Socorros
Como o próprio nome sugere, são os
procedimentos de emergência que devem ser
aplicados à uma pessoa em perigo de vida,
visando manter os sinais vitaisos sinais vitais e evitando o
agravamento, até que ela receba assistência
definitiva.
Prestar socorro sempre que a vítima não tiver
condições de cuidar de si própria.
11. Parada Cardiorrespiratória
A parada cardíaca é a cessação súbita da
circulação sistêmica e atividade ventricular
útil, em um indivíduo com expectativa de
restauração da função cardiopulmonar e
cerebral, não portador de doença intratável
ou em fase terminal.
Em conjunto a este evento interrompe-se a
atividade respiratória, definindo-se, então,
a parada cardiorrespiratória (PCR).
12. Quais são os aspectos Fundamentais
do SBV?
I. Reconhecimento
imediato da parada
cardíaca;
II. Acionar o serviço de
Emergência;
III. RCP Precoce;
IV. Desfibrilação Rápida.
13. Quais são as principais causas
que poderão levar um individuo
a uma PCR?
14. causas de parada cardiorrespiratória
Afogamento ou Inalação de fumaça;
Acidentes por eletricidade;
Trauma/ Forte pancada na cabeça;
Envenenamento;
Hemorragias graves;
Bradicardia/ou hipóxia;
Overdose por drogas;
Acidente Cardiovascular.
16. O reconhecimento da PCR baseia-se na tríade:
inconsciência, ausência da respiração(movimentos
torácicos) e ausência de pulso central (carotídeo).
17. RCP
A reanimação tem sido uma aspiração humana
há séculos.
No século passado a reanimação foi uma prática
comum na Europa, pela técnica de rolar vítimas
inconscientes sobre barris, na tentativa de mover
o ar para dentro e para fora dos pulmões.
Apesar da ventilação boca-a-boca estar descrita
na Bíblia (usada em recém nascidos por
parteiras) somente no início dos anos 50 ela foi
redescoberta pelos Dr. James Elam e Peter Safar
nos Estados Unidos.
18. • 1960, um grupo de pioneiros estudiosos
da ressuscitação combinou respiração
boca a boca com compressões torácicas
para criar a ressuscitação
cardiopulmonar, a ação de salvamento
que hoje chamamos de “RCP”;
• 1992 Com a evolução, foi criado, o
International Liaison Committee on
Resuscitation (ILCOR),
19. Aliança Internacional
1993 foi formada uma Aliança Internacional
dos Comitês em Ressuscitação (ILCOR)
Sociedade de Cardiologia Americana
(AHA);
Conselho Europeu em Ressuscitação
(ERC);
Comitê Australiano em Ressuscitação com
o intuito de realizar estudos a partir de
evidências cientificas.
20. American Heart Association
(AHA)
É responsável pela publicação científica
Diretrizes para Ressuscitação
Cardiopulmonar (RCP);
Atendimento Cardiovascular de
Emergência (ACE),
[que é a base dos protocolos de salvamento utilizados por profissionais
de saúde].
21. OBJETIVO DO PROTOCOLO
Padronizar o atendimento à parada
cardiorrespiratória (PCR) para um
atendimento rápido e organizado, com o
intuito de aumentar a chance de sucesso
das manobras de ressuscitação
cardiopulmonar (RCP).
22. Diretrizes.
2000, o ILCOR realizou a primeira Conferência
para um Consenso em RCP e em conjunto com
a AHA lançou uma nova diretriz para
ressuscitação cardiopulmonar (RCP).
2005, após uma nova Conferência de
Consenso, a AHA lançou outra diretriz com
diversas mudanças para (RCP) baseadas em
evidências científicas, dentre as quais a
principal é a mudança da taxa de compressão-
ventilação de 30:2, sendo que anteriormente era
de 15:2.
23. PROTOCLO da American Heart
Association
Até 2010
A -Airway- Vias aéreas;
B -Breathing-respiração
C –Circulation-Circulação
2015
C – Circulation-Circulação
A -Airway- Vias aéreas;
B -Breathing-respiração
24. Protocolo de 2015
C= Circulação- verificar pulso em grandes
vasos /estancar sangramento;
A= Vias aéreas – Verificar obstrução das
vias, estabilizar a coluna cervical;
B= Boa respiração/ expansibilidade torácica;
[Compressão/ ventilação].
Guidelines CPR 2015- American Heart Association
39. O DEA é igual ao Desfibrilador utilizado nos
hospitais?
Qual é a principal diferença entre eles?
40. DEA
I. Desfibrilador Externo
Automâtico, o próprio
equipamento dispara
o choque conforme
identificação do ritmo
de choque.
II. Pode ser utilizados
por pessoas treinadas
[leigas].
41. DESFIBRILADOR
• Ele não é automático;
• Só pode ser usado
pelo profissional
médico;
• Quem dispara o
choque é o
profissional.
42. Tipos de modalidades
de desfibriladores.
Modelos X Modalidades
Bifásico 200J
Monofásico 360J
50. Quando iniciar as manobras de
RCP?
I. Quando identificar os sinais clínicos de
RCP;
II. Quando as manobras forem realmente
beneficiar o paciente;
51. Como agir
Após identificar a parada chame imediatamente o
serviço médico de emergência;
Deite a vítima de costas e verifique o pulso dela;
Na ausência dos 3 sinais. [tríade]
I. Inconsciência;
II.Ausência de pulso nos grandes vasos;
III.Ausência de movimentos torácicos
solicite ajuda e Inicie os procedimentos de
(RCP);
52. SBV
•1º Checar responsividade. Chamar à vítima. (sem
resposta)?
•2º Verificar pulso em grandes vasos. (se estiver
ausente). Solicitar ajuda
•3º Verificar permeabilidade de VAS
•4º Verificar expansibilidade torácica. (Se estiver
ausente). Inicia-se as compressões torácicas. RCP
Mínimo 100 compressões/min. E máximo 120.
54. Situação em que eu não devo
reanimar o individuo
I. Pacientes Carbonizados;
II. Pacientes Decapitados;
III. Pacientes em Fase Terminal;
IV. Esmagamento de tórax;
V. Rigidez;
VI. Corte de pélvico;
VII.Perda de massa cefálica.
55. Qualidade da PCR
Checar pulso em 5 a 10 segundos, nunca ultrapassar 10
segundos;
Comprima o centro do tórax (metade inferior do esterno)
com força e rapidez, com no mínimo 100 compressões por
minuto e máximo 120 por minutos, com 1 socorrista;
Comprima com profundidade mínima de 5 cm, máximo 6
cm ou 2,4 polegadas;
Permita retorno total do tórax após cada compressão;
Minimize as interrupções nas compressões (10 segundos
ou menos)
Alterar os profissionais a cada 2 minutos.
57. Quando interromper as manobras de RCP?
I. Vários fatores influenciarão a decisão de interromper as
manobras de reanimação. Nesses fatores estão incluídos a
história da patologia do paciente e seu prognóstico
antecipado
II. O período que transcorreu entre a parada cardíaca e o
início das manobras de reanimação;
III. O intervalo de tempo entre a parada cardíaca e a
desfibrilação;
IV. O tempo em que são realizadas as manobras avançadas
de vida com a continuação da assistolia e a não
identificação ou não reversão da causa da parada
cardíaca;
V. De maneira geral a reanimação deve ser continuada
enquanto a fibrilação ventricular persistir.
59. Suporte Avançado de Vida
(SAV)
No suporte avançado de vida as
compressões cardíacas são realizadas
com 2 socorristas (30x2) 5 ciclos.
As ventilações com bolsa-valva-máscara
são assincrônicas com as compressões,
sendo realizadas 1 ventilação a cada10
segundos.
60. Atribuição de cada profissional
no atendimento à PCR
De acordo com a orientação da
American Heart Association (AHA), a
equipe de atendimento deve dispor de
cinco elementos assim distribuídos:
61. Equipe de Atendimento
I. - Um na ventilação;
II. - Um na compressão torácica;
III. Um anotador de medicamentose de tempo;
IV.- Um na manipulação dos medicamentos;
V.- Um no comando, próximo ao monitor/ECG.
62.
63. Ritmos desfibRiláveis xRitmos desfibRiláveis x
não desfibRiláveisnão desfibRiláveis
Fibrilação Ventricular e Taquicardia
Ventricular Sem pulso; (choque)
Atividade elétrica sem pulso (AESP) e
Assistolia. (não pode dar choque)
Obs: DEA reconhece o ritmo de choque e
ele mesmo dispara o choque (SBV)
64. Causas de atividade elétrica sem pulso
e assistolia
Causa Tratamento
Hipovolemia Volume
Hipoxia Oxigênio (intubação endotraqueal)
Hipo/hipercalemia Cloreto de potássio/bicarbonato de sódio 1 mEq/kg
H+ (acidose metabólica) Bicarbonato de sódio 1 mEq/kg
Hipotermia Reaquecimento
Tamponamento cardíaco Punção pericárdica (Marfan)
Tromboembolismo pulmonar Volume + reversão da PCR
Trombose de coronariana Volume + reversão da PCR
Pneumotórax hipertensivo Punção torácica de alívio
Tóxicos (drogas) Antagonista específico
69. Diferença entre desfibrilação e
cardioversão
A desfibrilação e a cardioversão elétrica são
procedimentos terapêuticos que salvam vidas e
seu uso não se limita apenas a profissionais da
área da saúde, podendo ser utilizados também
por leigos treinados. (desfibrilação
externa automática DEA).
A desfibrilação elétrica é indicada apenas nas
situações de FV e TV sem pulso. Neste caso o
desfibrilador deve estar em modo
ASSINCRONIZADO.
70. Cardioversão
A cardioversão elétrica é um procedimento na
maioria das vezes eletivo, em que se aplica o choque
elétrico de maneira SINCRONIZADA, ou seja, o paciente
deve estar monitorado no cardioversor e este deve
estar com o botão de sincronismo ativado, pois a descarga
elétrica é liberada na onda R, ou seja, no período refratário.
A cardioversão elétrica é indicada nas situações de
taquiarritmias como a fibrilação atrial (FA), flutter atrial,
taquicardia paroxística supraventricular e taquicardias com
complexo largo e com pulso.
80. ATLS-
(Advanced Trauma Life Support-
/ Suporte
Avançado de Vida no Trauma). Específico para médicos
formados.
TLSN - (Trauma life support for nurses). Suporte
Avançado de Vida no Trauma). ATCN e TLSN são
específicos para enfermeiros formados.
PHTLS-
(Prehospital Trauma Life Support-
ou Suporte Pré-
Hospitalar de Vida no Trauma). Bombeiros, seguranças,
enfermeiros,médicos, estudantes da área da saúde,
técnicos de enfermagem.
ACLS- Advanced Cardiac Life Support . (suporte
avançado de vida). Enfermeiros, médicos e estudantes.
BLS - Basic Life Support (Suporte Básico de Vida)
Público em geral
83. Referências
I. Guimarães HP. Registro Brasileiro de Ressuscitação Cardiopulmonar Intra-
Hospitalar: Fatores Prognósticos de Sobrevivência Pós-ressuscitação. Teses
apresentada ao Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia para obtenção do título de
Doutor em Ciências.
II. Guidelines CPR 2010- American Heart Association
III. O leigo e o suporte básico de vida – SciELO. Pergola, Aline Maino. Araujo, Izilda
Esmenina Muglia. Mestrandas em Enfermagem. Disponível em:
WWW.U.USP.br/ruusp. [acesso dia 17/03/16] São Paulo
www.scielo.br/pdf/reeusp/v43n2/a12v43n2.pdf.
IV. Diretrizes da American Heart Association 2010, para RCP e ACE. Disponível em:
www.ftp.medicina.ufmg.br/.../Destaques_das_Diretrizes_da_American_Heart
[acesso dia 20/03/2016]. São Paulo.
V. Protocolos de Suporte Básico de Vida. Ministério da Saúde. Manual SBV, com o
Suporte Básico de Vida. (SBV) a pretender garantir o primeiro reconhecimento.
Disponível em: WWW.u.saude.gov.br/images/pdf/2015/maio/26/basico-full.pdf.
[acesso dia 22/03/2016]. São Paulo.