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É o conjunto de procedimentos técnicos, àqueles que
sofreram acidente ou doença, realizados no local da
emergência enquanto se aguarda o atendimento
especializado ou durante o transporte da vítima. O
objetivo é mante-la com vida e em situação mais
próxima possível da normalidade até sua chegada a
unidade hospitalar.Alguns exemplos são as ações
ligadas ao socorro:Controlar hemorragia,manter livres
as vias aéreas,imobilizar fraturas etc.
A parada total e irreversível das funções encefálicas
equivale à morte, conforme critérios já bem estabelecidos
pela comunidade científica mundial trecho da resolução
do conselho federal de medicina Nº 1480/97 de 8/8/97
• MORTE CLÍNICA: equivale a parada
cardiorrespiratória.
• MORTE BIOLÓGICA: equivale a morte encefálica.
• MORTE OBVIA: diversos estados que indiretamente
definem uma situação de morte encefálica.
• CARACTERÍSTICAS DA MORTE
CLÍNICA
 parada cardíaca e respiratória identificada pela ausência
do pulso e da respiração
 midríase paralítica após 30 segundos de parada cardíaca
 manobras adequadas de reanimação regridem a midríase
 pode ser reversível
CARACTERÍSTICA DA MORTE BIOLÓGICA
 Morte das células encefálicas.
 Manobras adequadas de reanimação não
regridem a midríase.
 É irreversível.
CARACTERÍSTICA DA MORTE ÓBVIA
 Evidente estado de decomposição
 Decapitada ou segmentada no tronco
 Esmagada
 Carbonizada
• Respiração
• Adulto 12 a 20 /min
• Criança 20 a 30 /min
• Lactantes 30 a 50 /min
• Pulsação
• Adulto 60 a 80 /min
• Adolescentes 60 a 105 /min
• Crianças menos de 05 anos 80 a 140 /min
• Entre 5 e 12 anos 70 a 105 /min
• Lactantes até 120 a 160 /min
• Temperatura
• 36 a 36,7cº,podendo alcançar 37,5cº
• Definição:
• Avaliação da cena é o estudo rápido dos diferentes fatores
relacionados a ocorrência e indispensáveis para a tomada
de decisão.
• Riscos e proteção individual
• Existem riscos aos quais estamos expostos ao socorrer
uma pessoa fora do ambiente hospitalar.Um bom
socorrista deve conhecer tais riscos, os principais itens de
proteção individual e os passos para avaliação correta e
segura da cena onde ocorre determinada situação de
emergência
• São todos os procedimentos a serem tomados,
objetivando a manutenção da integridade do
socorrista, da vítima e dos terceiros envolvidos
que são dividas em proteção mecânica,
proteção biológica e proteção psicológica.
• A importância do uso de máscaras, luvas e
óculos por parte dos socorristas e fundamental
no sentido de evitar-se contaminação por
diversos agentes infecciosos que nos
deparamos na cena da ocorrência
principalmente fluídos corporais como:
• De alto risco
• Sangue
• Sêmen
• Secreções
• Líquido encéfalo-raquídeo
• Líquido Pleural
• Líquido aminiótico
• De baixo risco
• Secreções Nasais
• Expectoração
• Transpiração
• Lágrimas
• Urina
• Os fluídos de baixo risco
passam a ser considerados de
alto risco com presença de
sangue.
• No entanto, não são apenas as doenças infecciosas
representantes do perigo ao socorrista.É preciso evitar ou
eliminar os prováveis agentes causadores de lesões ou
agravo à saúde como:
 Fogo
 Explosão
 Eletricidade
 Fumaça
 Água
 Gás tóxico
 Tráfego
 Quedas de estruturas
 Ferragens Cortantes
 Materiais perigosos
• Apoio psicológico prestado pelo
socorrista às vítimas, aos terceiros
envolvidos e também aos demais
socorristas.
Situações de urgência e emergência surgem na vida das
pessoas com certa freqüência , exigindo atuação rápida,
com resposta imediata.
Em primeiro lugar devemos confiar em nossos conhecimentos e saber
nossas limitações;
Socorrista deve ter iniciativa e certa liderança ao atuar junto a vítima;
O atendimento deve estar baseado numa rápida avaliação das
necessidades , que indicam ao socorrista suas prioridades;
 Primeiro evitar o pânico;
 Ver e assegurar a segurança da cena;
 Afastar curiosos;
 Seguir os passos de avaliação e atendimento da vítima;
 Não esquecer os ABC do trauma;
 Coletar o maior número de informações sobre o
ocorrido;
 Tomar decisões e liderar os demais ajudantes;
 Evitar a piora da vítima;
Podemos conceituá-la como sendo um processo para
identificar e corrigir, de imediato, problemas que
ameacem a vida a curto prazo
Durante a avaliação inicial, os problemas que a
ameaçam a vida por ordem de importância podem ser
avaliados pelo ABC do trauma.
ABC DO TRAUMA
A AIR WAY -VIAS AÉREAS
B BREATHING- RESPIRAÇÃO
C CIRCULATION-CIRCULAÇÃO
D DISABILITY-DÉFICIT NEUROLÓGICO
E EXPOSURE-EXPOSIÇÃO
PERMEABILADE DAS VIAS AÉREAS E SE HÁ
COMPROMETIMENTO DA COLUNA CERVICAL
A:Tem por finalidade liberar as vias respiratórias
superiores de qualquer objeto que possa estar
obstruindo a passagem de ar, com controle da
coluna cervical.
Observar se há obstrução das vias aéreas por
objetos, sangue ou secreções.
Retirar prótese dentária ou objetos estranhos das
vias aéreas.
Colar Cervical que imobiliza
alguns movimentos da coluna
cervical
Quando o tônus muscular é insuficiente, a língua e a epiglote podem obstruir a faringe.
A língua é a causa mais freqüente de obstrução das vias aéreas na vítima inconsciente.
Se não houver evidência de trauma craniano nem cervical o emergencista deve utilizar a
manobra de inclinação da cabeça-elevação do queixo para abrir as vias aéreas:
Manobra de inclinação da cabeça-elevação do queixo (casos clínicos)
Esta manobra deve ser utilizada apenas em casos clínicos.
 Coloque a vítima em decúbito dorsal e posicione-se ao seu lado na altura dos ombros;
 Coloque uma das mãos na testa do paciente e estenda sua cabeça para trás e;
 Coloque a ponta dos dedos indicador médio da outra mão, apoiados na mandíbula para elevá-la
até perceber uma resistência ao movimento.
Manobra de empurre mandibular (casos de trauma)
Esta manobra deve ser utilizada apenas em casos de trauma.
 Coloque o paciente em decúbito dorsal e posicione-se de joelhos acima da parte superior de
sua cabeça;
 Coloque os cotovelos na mesma superfície que a vítima ou apoiado nas coxas, segure os
Ângulos da mandíbula da vítima com os dedos indicador e médio; e
 Como os dedos posicionados empurre a mandíbula para cima, mantendo a cabeça estabilizada
com as palmas das mãos. Não eleve ou realize rotação da cabeça da vítima pois a proposta
desta manobra manter a via aérea aberta sem mover a cabeça ou pescoço.
SE RESPIRA E COMO SE PROCESSA ESTA
RESPIRAÇÃO
B: Respiração
Para determinar se o paciente está respirando
utilizar a técnica do VER, OUVIR E SENTIR:
Dois elementos podem ser usados no B do
ABC do trauma
Ambú
•VER – Veja os movimentos respiratórios. Observe a simetria da expansão e
contração do tórax e a ausência de esforço para executar esses movimentos.
•OUVIR – Ouça o ar entrando e saindo do nariz e da boca. Os sons devem ser
como os que normalmente ouvimos na respiração (sem roncos, não estar
ofegante ou apresentar outros sinais incomuns).
•SENTIR – Sinta o ar entrando e saindo do nariz e da boca.
Caso seja identificada respiração anormal do paciente, deve ser realizada a
reanimação pulmonar.
REANIMAÇÃO PULMONAR
A reanimação pulmonar é todo esforço para reanimar ou para restabelecer
artificialmente a função normal dos pulmões.
O ar atmosférico possui 21% de Oxigênio. Dos 21%, uns 5% são utilizados
pelo organismo e os 16% restantes são exalados, quantidade suficiente para
suprir as necessidades da pessoa na vida diária.
Quando uma pessoa encontra-se com deficiência respiratória, se faz
necessário a oferta de uma concentração maior de oxigênio para suprir esta
ineficiência.
REANIMANOR MANUAL
Equipamento utilizado para ventilar artificialmente o paciente que
não apresenta respiração espontânea, podendo liberar altas
concentrações de oxigênio (90 a 100%) quando instalado a uma
fonte (cilindro de oxigênio).
Posicione a vítima corretamente (decúbito dorsal);
Posicione-se próximo a cabeça da vítima;
Abra a boa da vítima e coloque a máscara do reanimador
sobre a face da vítima, com a base entre a protuberância do
queixo e o lábio inferior e a ápice voltada para o nariz;
Faça a vedação como polegar mantido na porção superior da
máscara e o indicador na porção inferior, comprimindo-a de
maneira firme para se obter boa vedação em toda sua borda;
Coloque os demais dedos ao longo da borda óssea da
mandíbula e levante-a ao mesmo tempo em que a cabeça é
inclinada para trás (adulto), a fim de manter as vias aéreas
permeáveis
 comprima com a outra mão, a bolsa principal do reanimador
de forma ritmada, uma vez a cada 5 segundos em adultos e,
uma vez, a cada em crianças e lactentes;
Observe durante cada ventilação a expansão torácica, caso
esteja ausente ou insuficiente reavalie os procedimento adotados
É a obstrução da vias aéreas superiores causada por corpo
estranho. A OVACE geralmente ocorre durante a ingestão de
alimentos.
A obstrução das vias aéreas superiores pode ser causada
por:
Língua: Sua queda ou relaxamento pode bloquear a
faringe;
epiglote: inspirações sucessivas e forçadas podem
provocar uma pressão negativa que forçará a epiglote para
baixo fechando as vias aéreas;
Corpos estranhos: Qualquer objeto, líquidos ou vômitos,
que venha a se depositar na faringe;
Danos aos tecidos: Perfurações no pescoço,
esmagamento da face, inspiração de ar quente, venenos e
outros danos severos na região
Patologias: infecções respiratórias, reações alérgicas e
certas condições crônicas (asma), podem provocar
espasmos musculares e obstruem as VA.
Quando uma pessoa consciente estiver se engasgando, os seguintes sinais
indicam uma obstrução grave ou completa das VA que exige ação imediata:
Sinal universal de asfixia. A vítima segura o pescoço com o polegar e o dedo
indicador
Incapacidade de falar
Tosse fraca e ineficaz
Dificuldade respiratória crescente e
Pele cianótica.
fazer a manobra de Heimlich, compressões abdominais (nos paciente
obesos ou com gravidez avançada) ou golpes Dorsais (em Lactentes).
Varredura digital com limpeza da cavidade oral.
Posicione o paciente deitado e abra a sua boca. Se visualizar
o objeto que está obstruindo a passagem de ar, remova-o,
pinçando com os dedos.
Abra as vias aéreas e promova uma ventilação lenta.
Se a passagem de ar continuar obstruída, execute
compressões abdominais.
Após o paciente começar a respirar coloque-o na posição de
recuperação, até a chegada do serviço de emergência.
CIRCULAÇÃO
CONTROLE DA HEMORRAGIAS
C: Circulação com controle das hemorragias
Considerando a falha do sistema circulatório há
perigo de morte iminente.
Parâmetros a considerar:
Estado de consciência
Coloração da pele
Pulso
O pulso pode ser avaliado no:
Pescoço: Carotídio Inguinal:femoral
Pulso: radial Pé: Podálico
DÉFICIT NEUROLÓGIVO
D: Déficit Neurológico avaliação do estado de
consciência do paciente pelo AVDI acompanhado de
um exame da simetria e reação das pupilas
A alerta
V Resposta a voz
D Responde a dor
I Não responde
PUPILAS SITUAÇÕES:
Midríase Dilatação das pupilas
Isocóricas Normal
Miose Contração da pupila
Anisocóricas Diferença pupilar
Parada cardíaca é o cessar da atividade mecânica do coração. È um diagnostico
clínico confirmado pela falta de resposta a estímulos, ausência de pulso
detectável e apnéia.
Ao detectar uma parada cardíaca, deve-se proceder compressões torácicas, de
acordo com o seguinte procedimento:
30 compressões torácicas seguida de 2 ventilações
Depois de 4 á 5 ciclos verifique a presença de respiração ou pulso
Após o paciente reassumir efetivamente a pulsação e respiração
coloque-o na posição de recuperação, até a chegada do serviço de
emergência.
A função do sistema circulatório é distribuir sangue com oxigênio e
nutrientes para todas as partes do corpo. Quando isso por qualquer
motivo deixa de acontecer e começa a faltar oxigênio nos tecidos
corporais, ocorre o que denominamos estado de choque, ou seja, as
células começam a entrar em sofrimento e se esta condição não for
revertida, as células acabam morrendo
CAUSA DO ESTADO DE CHOQUE.
Insuficiência Cardíaca: Quando o coração não consegue bombear
quantidade suficiente de sangue.
Lesão nos vasos sanguíneos: o sistema circulatório deve,
obrigatoriamente, ser fechado. Se os vasos forem lesados e perderem
muito sangue, a vítima entrará em choque.
Diminuição do volume de sangue circulante: se houver uma diminuição
no volume de sangue circulante ou se os vasos sanguíneos por algum
motivo se dilatarem, o choque se desenvolverá
O choque pode ser classificado de várias formas, porque existem mais de uma
causa para ele. O socorrista não necessita conhecer essas formas de choque,
no entanto, é fundamental que ele entenda de que forma as vítimas podem
desenvolver choque:
Choque Hemorrágico: Causado pela perda de sangue e/ou pela perda de
plasma. Ex. Sangramento graves ou queimaduras;
Choque cardiogênico: causado pela falha do coração no bombeamento
sanguíneo para todas as partes vitais do corpo;
Choque neurogênico: choque do sistema nervoso, a vítima sofre trauma e o
sistema nervoso não consegue controlar o calibre dos vasos sanguíneos. O
volume de sangue disponível é insuficiente para preencher todo o espaço dos
vasos dilatados.
Choque anafilático: Choque alérgico. Desenvolve-se no caso de uma pessoa
entrar em contato com determinada substância da qual é alérgica. O choque
anafilático é o resultado de uma reação alérgica severa que ameaça a vida
Choque séptico: choque da infecção: Microorganismos lançam substâncias
prejudiciais que provocam uma dilatação dos vasos sanguíneos. O choque
Agitação e ansiedade
Respiração rápida e superficial
Pulso rápido e fraco
Pele fria e úmida
Sudorese
Face pálida e posteriormente cianótica
Olhos estáveis, sem brilho ou pupilas dilatadas
Sede
Náuseas e vômitos
Queda de pressão arterial
SINAIS E SINTOMAS DE CHOQUE ANAFILÁTICO
Prurido na pele
Sensação de queimação na pele
Edemas generalizado
Dificuldade para respirar
inconsciência
Avalie o nível de consciência
Posicione a vítima deitada (decúbito dorsal)
Abra as VA estabilizando a coluna cervical
Avalie respiração e circulação
Efetue hemostasia
Afrouxe roupas
Aqueça o paciente
Não dê nada para beber ou comer
Eleve os membros inferiores (se possível)
Ministre oxigênio suplementar
Transporte a vítima imediatamente para o hospital
Na entrevista pergunte se paciente é alérgico a alguma substância e se teve contato
com ela.
EXPOSIÇÃO
E: exposição Avaliar demais partes do
corpo do paciente:
Fraturas
Hemorragias
Ferimentos
Verificar dorso
Cobrir o paciente
É o extravasamento de sangue para fora dos
vasos sanguíneos ou do coração. As hemorragias
podem ser externas e internas e estar
acontecendo na cavidade torácica,abdominal e
pélvica de difícil acesso
Do ponto de vista anatômico as hemorragias podem ser:
Capilares Fluxo lento com sangue menos brilhante
Venoso Vermelho escuro de fluxo constante e abundante
Arterial Sangue na cor vermelho brilhante, e freqüente
de acordo com as batimentos cardíacos.
Palidez intensa
Mucosas descoradas
Pulso rápido e fino
Sudorese intensa
Pele fria
Vertigens
Náuseas e Vômitos
Intranqüilidade
Sede
Desmaio
 Compressão direta
 Elevação do ponto da hemorragia
 Compressão sobre os pontos arteriais
 Curativo compressivo
Ruptura total ou parcial de um osso.
• SIMPLES (FECHADA)
• ABERTA (EXPOSTA)
 Queixa de dor no local
 Deformidades
 Edemas
 Hematomas
 Exposições ósseas
 Palidez ou cianose das extremidades
 Redução de temperatura no membro fraturado
RAZÕES PARA A IMOBILIZAÇÃO PROVISÓRIA
Evitar a dor
Prevenir ou minimizar lesões futuras de músculos, nervos e vasos sanguíneos
Manter a perfusão no membro
Auxiliar a hemostasia
REGRAS GERAIS DE IMOBILIZAÇÃO NO TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR
Informe o que deseja fazer
Exponha o local lesionado
Controle hemorragias e cubra ferida
Não empurre fragmentos ósseos para dentro e nem tente removê-los
Não tente colocar o osso no lugar
Observe o pulso distal, a mobilidade, a sensibilidade e perfusão
Selecione e empregue o material adequado para a imobilização
Revise a presença de pulso e a função nervosa. Assegure que a imobilização não
restringe a circulação
Estabilize manualmente o segmento corporal lesionado, aplicando uma leve tensão.
Imobilize as articulações adjacentes à lesão
MATERIAIS UTILIZADOS NA IMOBILIZAÇÃO
 Talas rígidas
Tala moldávies
Talas infláveis
Colares cervicais
Colete de imobilização dorsal (KED)
Macas rígidas
Bandagens
Ataduras
O traumatismo Crânio encefálico TCE afeta todos os
sistemas do organismo seus sinais mais comuns são:
 Sangramento pelo nariz,boca e ouvidos
 Perda de consciência
 Pupilas desiguais (anisocóricas)
 Convulsões
 Equimose ao redor dos olhos e atrás dos ouvidos
 Deformidade no Crânio
 Mantenha vias aéreas permeáveis
 Controle as hemorragias externas por
compressão
 Avalie as lesões associadas na coluna
cervical
 Imobilize e transporte ao hospital
 Durante o transporte eleve ligeiramente a
cabeça do paciente
FERIMENTO NOS OLHOS
Não comprima diretamente sobre os olhos;
Cubra o globo ocular lesado com curativo úmido e proteja com copo plástico
ou bandagem triangular em anel e compressas de gaze e esparadrapo
Estabilize objetos cravados e nunca tente removê-los
Tampe os dois olhos
Leve ao médico
FERIMENTO NOS OUVIDOS E ORELHAS
Não tente remover objetos encravados
Não tampone a saída de sangue ou líquor
Aplique gaze externamente (frouxa e em grande quantidade) e fixe com
esparadrapo
FERIMENTO NO PESCOÇO
Aplique compressão direta para estancar hemorragia
Aplique curativo com uma bandagem sem comprimir ambos os lados do
pescoço
Observe a respiração
Mantenha a posição neutra da cabeça
Leve ao médico
FERIMENTO ABDOMINAL ABERTO
Descubra o local e aplique curativo estéril úmido obre o ferimento
Não recoloque órgãos vicerados
Não remova objetos encavados
Previna-se para a ocorrência de vômito
Trate o choque
Transporte a vítima com pernas fletidas ao hospital
Lesão produzida nos tecidos do organismo que
pode ser superficial(1º grau)parcial (2ºgrau) ou em toda
sua espessura(3º grau).Além da profundidade, uma
queimadura é tanto mais grave quanto maior a
superfície do corpo acometida.
De acordo com a extensão da queimadura, usamos
percentagens através da regras dos nove que permite
estimar a superfície corporal total queimada – SCTQ.
Nesse caso analisamos somente a o percentual da
área corpórea atingida pela lesão, sem considerar a
sua profundidade
ADULTO CRIANÇA
Cabeça e
pescoço
9% 18%
Membros
superiores
9% 9%
Tronco Anterior 18% 18%
Tronco posterior 18% 18%
Genitais 1% ---
Membros
inferiores
18% 14%
 Vermelhidão de leve a intensa
 A pele fica branca quando pressionamos o
local
 Não há bolhas
 De 3 a 7 dias pode haver perda de pele
Forma-se bolhas
Ardor intenso
Área fica sensível ao frio e ao vento
Ocorre destruição da pele
Cor variável
Superfície seca
Exposição de tecido gorduroso
Pouca dor
1. Remova o calor
2. Resfrie a área queimada
3. Retire objetos
4. Proteja a área queimada
5. Leve ao médico
Pasta de dente.
Manteiga ou margarina
Óleos de qualquer tipo
Pomadas caseiras
Quaisquer outros produtos
Para aliviar a dor e prevenir infecção no
local da queimadura:
 Mergulhar a área afetada em água limpa ou em água
corrente, até aliviar a dor.
Não romper as bolhas e nem retirar as roupas
queimadas que estiverem aderidas à pele.
 Se as bolhas estiverem rompidas, não colocá-las em
contato com a água.
AÇÃO TÉRMICA
PRODUTOS QUÍMICOS
ELETRICIDADE
EXPOSIÇÃO AO CALOR
EXPOSIÇÃO AO FRIO
O desmaio é a perda temporária e repentina da
consciência, em conseqüência de várias situações,
inclusive de origem psicológica, que levam a
diminuição de sangue no cérebro.
inconsciência prolongada, que geralmente são
decorrentes de lesões cerebrais (traumatismos e
ferimentos craneanos, derrames cerebrais e
meningite) ou outras causas graves como
intoxicações sistêmicas, infecções generalizadas e
crises diabéticas entre outras, levam ao chamado
estado de coma.
Estas causas podem variar desde simples como:
 falta de alimentação
 Fadiga
 emoções fortes
 ambientes muito abafados
Até graves como:
 Grande perda de sangue
 Batida forte na cabeça com traumatismo craniano
 infecções generalizadas
 Etc...
Normalmente, o desmaio não passa de um acidente leve e passageiro.
• Às vezes podemos perceber que uma pessoa irá sofrer um desmaio, ela
apresenta:
 Fraqueza
 Tontura
 Palidez
 suor frio
 Náuseas
 Vômitos
 além de sensação de mãos e pés frios.
• Podem ocorrer, ainda:
 Escurecimento na visão
 Falta de controle muscular com amolecimento das pernas.
Devemos colocá-la sentada em uma cadeira, com a
cabeça abaixada para a frente. Devem-se evitar
aglomerações. Em seguida o socorrista deve colocar
a mão sobre a nuca da vítima e pedir que force a
cabeça para cima. Enquanto a vítima força a cabeça
para cima, o socorrista deve forçá-la levemente para
baixo.
 Afrouxar toda a roupa da vítima, cintos e colarinhos e retirar os
sapatos;
 Deitar a pessoa de barriga para cima, com a cabeça baixa, sem
travesseiro, em lugar ventilado.
 Elevar as pernas da vítima, para melhorar a circulação cerebral e
apoiá-las;
 Se a vítima não se recuperar dentro de 3 a 4
minutos apesar de todas as medidas de
primeiro atendimento terem sido tomadas,
procure auxílio médico imediatamente.
 Somente um médico deve tratar de um caso
de inconsciência mais prolongada.
É totalmente desaconselhável tentar acordar
uma pessoa que está inconsciente com
atitudes como jogar-lhe água fria, colocá-la
de pé ou sacudi-la, dar-lhe tapas no rosto ou
substâncias para cheirar.
NUNCA DEIXE UMA PESSOA QUE ACABOU
DE SE RECUPERAR DE UM DESMAIO
LEVANTAR-SE IMEDIATAMENTE. O
ESFORÇO DESPENDIDO NA TENTATIVA DE
LEVANTAR-SE OU ANDAR PODERÁ
CAUSAR NOVO DESMAIO.
A crise convulsiva caracteriza-se pela perda repentina da
consciência, acompanhada de contrações musculares violentas.
A vítima de uma crise convulsiva sempre cai e seu corpo fica
tenso e retraído. Em seguida ela começa a se debater
violentamente e pode apresentar os olhos virados para cima e os
lábios e dedos arroxeados. Em certos casos, a vítima apresenta
sialorréia (perda não intencional de saliva pela cavidade oral) e
perda de esfíncteres.
Estas contrações fortes duram de dois a quatro minutos. Depois
disto, os movimentos vão enfraquecendo e a vítima recupera-se
lentamente.
Pode ficar inconsciente ou com movimentos lentos e/ou confusão
mental por vários minutos após a crise, o que representa o estado
pós-convulsivo.
febre muito alta,
intoxicações,
overdose de drogas,
abstinência alcóolica,
hipertensão na gravidez (eclampsia)
Epilepsia
lesões cerebrais
Infecções generalizadas
Avalie a vítima e a cena do ocorrido;
Deite a vítima no chão ou local confortável, afastando tudo aquilo ao seu redor que
possa machucá-la (móveis, objetos, pedras, etc...);
 Não impeça os movimentos da vítima, desaperte a roupa da vítima e deixe que ela se
debata livremente;
um apoio debaixo de sua cabeça, para evitar que ela se machuque;
Retire próteses dentárias, óculos, colares e outras coisas que possam se quebrar ou
machucar a vítima;
Não tente introduzir objetos na boca do paciente durante a convulsão;
Não de à vitima nenhuma medicação ou líquido pela boca, pois ela poderá sufocar;
A pessoa que está tendo convulsões apresenta muita salivação.
O estado de inconsciência não permite que ela engula a saliva.
Por isso, para evitar que fique sufocada: deite-a com a cabeça de lado e fique
segurando a cabeça nessa posição.Dessa forma a saliva escoará com facilidade;
Nunca deixe de prestar socorro à vitima de uma crise epiléptica convulsiva.
SUA SALIVA (BABA) NÃO É CONTAGIOSA;
Aguarde o final da convulsão;
Abra as vias aéreas com manobras manuais após a cessação das convulsões;
 Após a convulsão, a pessoa dorme e este sono pode durar
segundos ou horas. Coloque-a em posição confortável e em algum
lugar confortável e em seguida encaminhe a assistência médica. Isto
não significa gravidade, é o que normalmente acontece.
 Nos casos em que a vítima apresentar vários episódios de crises
convulsivas, sem recuperar a consciência, ou o indivíduo manter
uma crise convulsiva por tempo prolongado por mais de 3-4 minutos,
a pessoa pode estar apresentando o chamado estado de mal
epiléptico, devendo ser conduzida imediatamente para atendimento
médico. Esta é uma emergência médica.
É a terceira maior causa de morte;
O AVC é uma doença que se instala subitamente, e é devido à
OCLUSÃO ou à RUPTURA de um vaso sanguíneo que supre o
cérebro;
O AVC pode ser: ISQUÊMICO OU HEMORRÁGICO;
ISQUÊMICO: um vaso sanguíneo é bloqueado por um coágulo;
HEMORRÁGICO: é o resultado da ruptura de um vaso
sanguíneo no cérebro.
Embora alguns AVCs ocorram sem aviso prévio a
maioria das vítimas apresenta pelo menos um fator
de risco;
Tabagismo, pressão alta, níveis elevados de
colesterol no sangue, altas taxas de açúcar no
sangue, doença cardíaca;
Alteração do estado de consciência(coma, confusão mental,
convulsões, delírio);
Cefaléia intensa ou atipicamente forte – repentinamente;
Afasia (discurso incoerente ou dificuldade de compreensão da fala);
Debilidade facial ou assimetria ( paralisia dos músculos faciais);
Falta de coordenação, fraqueza , paralisia, perda de sensibilidade em
um ou mais membros;
Dificuldade de andar, perda de visão, fala confusa ou de difícil
compreensão;
Vertigens, visão dupla, náuseas, vômitos, fotofobia.
Deve ser feita o mais breve possível: o objetivo é que
seja feita dentro de 45 minutos;
Realização do SUPORTE BÁSICO DE VIDA - ABC
Ocorre quando uma área do coração fica sem sangue por um período
prolongado;
Geralmente decorrente de um estreitamento ou interrupção de uma
artéria coronária, provocando a morte das células do músculo cardíaco
supridas pela artéria.
Então significa morte de uma parte do músculo cardíaco.
Desconforto no peito, intenso, que irradia para membro superior esquerdo;
Sudorese, falta de ar, náuseas, vômitos, sensação de fraqueza;
A pessoa não precisa estar com péssima aparência, ou apresentar todos os
sintomas;
Pontadas e agulhadas momentâneas não são, em geral, sinais de ataque
cardíaco;
Os sinais independem do sexo, idade, hora e lugar:
59% estavam em repouso, 31% estavam fazendo exercício leve ou moderado.
FUMANTES;
HISTÓRICO FAMILIAR;
NÍVEIS DE COLESTEROL ELEVADOS;
DOENÇA CARDÍACA PRÉVIA;
SEDENTARISMO;
ALIMENTAÇÃO INADEQUADA;
SE NECESSÁRIO REALIZAR SUPORTE
BÁSICO DE VIDA E ENCAMINHAR AO
HOSPITAL O MAIS BREVE POSSÍVEL PARA
UMAANÁLISE MAIS DETALHADA.
As vítimas de choque elétrico sofrem um amplo espectro de
lesões, desde sensações desagradáveis temporárias por um
choque elétrico de baixa intensidade, até uma parada cardíaca
instantânea;
Os fatores que determinam a natureza e a severidade do
trauma elétrico incluem a magnitude da energia descarregada, a
resistência ao fluxo da corrente, o tipo de corrente, a duração do
contato e o caminho percorrido pela corrente;
Rapidamente após o choque elétrico, a respiração ou a
circulação, ou ambas, podem falhar.
O paciente pode estar apneico, pálido, inconsciente, e em
assistolia.
Primeiro o socorrista deve ter certeza que o salvamento
não colocara a sua vida em risco;
Após a rede elétrica ter sido desligada, a vítima
afastada da corrente deve-se determinar o seu estado de
consciência e se necessário realizar o SUPORTE
BÁSICO DE VIDA - ABC.
Manipulação justificada de uma vítima a fim de evitar um mal maior.
Manipulação e transporte correspondem a qualquer procedimento
organizado para manipular, reposicionar ou transportar uma vítima
doente ou ferida, de um ponto para outro.
As técnicas de manipulação abordadas neste curso são:
Rolamento de 90º
Rolamento de 180º
Elevação a cavaleiro
Imobilização de faturas
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  • 1.
  • 2. É o conjunto de procedimentos técnicos, àqueles que sofreram acidente ou doença, realizados no local da emergência enquanto se aguarda o atendimento especializado ou durante o transporte da vítima. O objetivo é mante-la com vida e em situação mais próxima possível da normalidade até sua chegada a unidade hospitalar.Alguns exemplos são as ações ligadas ao socorro:Controlar hemorragia,manter livres as vias aéreas,imobilizar fraturas etc.
  • 3. A parada total e irreversível das funções encefálicas equivale à morte, conforme critérios já bem estabelecidos pela comunidade científica mundial trecho da resolução do conselho federal de medicina Nº 1480/97 de 8/8/97 • MORTE CLÍNICA: equivale a parada cardiorrespiratória. • MORTE BIOLÓGICA: equivale a morte encefálica. • MORTE OBVIA: diversos estados que indiretamente definem uma situação de morte encefálica.
  • 4. • CARACTERÍSTICAS DA MORTE CLÍNICA  parada cardíaca e respiratória identificada pela ausência do pulso e da respiração  midríase paralítica após 30 segundos de parada cardíaca  manobras adequadas de reanimação regridem a midríase  pode ser reversível
  • 5. CARACTERÍSTICA DA MORTE BIOLÓGICA  Morte das células encefálicas.  Manobras adequadas de reanimação não regridem a midríase.  É irreversível.
  • 6. CARACTERÍSTICA DA MORTE ÓBVIA  Evidente estado de decomposição  Decapitada ou segmentada no tronco  Esmagada  Carbonizada
  • 7. • Respiração • Adulto 12 a 20 /min • Criança 20 a 30 /min • Lactantes 30 a 50 /min • Pulsação • Adulto 60 a 80 /min • Adolescentes 60 a 105 /min • Crianças menos de 05 anos 80 a 140 /min • Entre 5 e 12 anos 70 a 105 /min • Lactantes até 120 a 160 /min • Temperatura • 36 a 36,7cº,podendo alcançar 37,5cº
  • 8. • Definição: • Avaliação da cena é o estudo rápido dos diferentes fatores relacionados a ocorrência e indispensáveis para a tomada de decisão. • Riscos e proteção individual • Existem riscos aos quais estamos expostos ao socorrer uma pessoa fora do ambiente hospitalar.Um bom socorrista deve conhecer tais riscos, os principais itens de proteção individual e os passos para avaliação correta e segura da cena onde ocorre determinada situação de emergência
  • 9. • São todos os procedimentos a serem tomados, objetivando a manutenção da integridade do socorrista, da vítima e dos terceiros envolvidos que são dividas em proteção mecânica, proteção biológica e proteção psicológica.
  • 10. • A importância do uso de máscaras, luvas e óculos por parte dos socorristas e fundamental no sentido de evitar-se contaminação por diversos agentes infecciosos que nos deparamos na cena da ocorrência principalmente fluídos corporais como:
  • 11. • De alto risco • Sangue • Sêmen • Secreções • Líquido encéfalo-raquídeo • Líquido Pleural • Líquido aminiótico • De baixo risco • Secreções Nasais • Expectoração • Transpiração • Lágrimas • Urina
  • 12. • Os fluídos de baixo risco passam a ser considerados de alto risco com presença de sangue.
  • 13.
  • 14. • No entanto, não são apenas as doenças infecciosas representantes do perigo ao socorrista.É preciso evitar ou eliminar os prováveis agentes causadores de lesões ou agravo à saúde como:  Fogo  Explosão  Eletricidade  Fumaça  Água  Gás tóxico  Tráfego  Quedas de estruturas  Ferragens Cortantes  Materiais perigosos
  • 15.
  • 16. • Apoio psicológico prestado pelo socorrista às vítimas, aos terceiros envolvidos e também aos demais socorristas.
  • 17.
  • 18. Situações de urgência e emergência surgem na vida das pessoas com certa freqüência , exigindo atuação rápida, com resposta imediata. Em primeiro lugar devemos confiar em nossos conhecimentos e saber nossas limitações; Socorrista deve ter iniciativa e certa liderança ao atuar junto a vítima; O atendimento deve estar baseado numa rápida avaliação das necessidades , que indicam ao socorrista suas prioridades;
  • 19.  Primeiro evitar o pânico;  Ver e assegurar a segurança da cena;  Afastar curiosos;  Seguir os passos de avaliação e atendimento da vítima;  Não esquecer os ABC do trauma;  Coletar o maior número de informações sobre o ocorrido;  Tomar decisões e liderar os demais ajudantes;  Evitar a piora da vítima;
  • 20. Podemos conceituá-la como sendo um processo para identificar e corrigir, de imediato, problemas que ameacem a vida a curto prazo Durante a avaliação inicial, os problemas que a ameaçam a vida por ordem de importância podem ser avaliados pelo ABC do trauma. ABC DO TRAUMA A AIR WAY -VIAS AÉREAS B BREATHING- RESPIRAÇÃO C CIRCULATION-CIRCULAÇÃO D DISABILITY-DÉFICIT NEUROLÓGICO E EXPOSURE-EXPOSIÇÃO
  • 21. PERMEABILADE DAS VIAS AÉREAS E SE HÁ COMPROMETIMENTO DA COLUNA CERVICAL
  • 22. A:Tem por finalidade liberar as vias respiratórias superiores de qualquer objeto que possa estar obstruindo a passagem de ar, com controle da coluna cervical. Observar se há obstrução das vias aéreas por objetos, sangue ou secreções. Retirar prótese dentária ou objetos estranhos das vias aéreas. Colar Cervical que imobiliza alguns movimentos da coluna cervical
  • 23. Quando o tônus muscular é insuficiente, a língua e a epiglote podem obstruir a faringe. A língua é a causa mais freqüente de obstrução das vias aéreas na vítima inconsciente. Se não houver evidência de trauma craniano nem cervical o emergencista deve utilizar a manobra de inclinação da cabeça-elevação do queixo para abrir as vias aéreas: Manobra de inclinação da cabeça-elevação do queixo (casos clínicos) Esta manobra deve ser utilizada apenas em casos clínicos.  Coloque a vítima em decúbito dorsal e posicione-se ao seu lado na altura dos ombros;  Coloque uma das mãos na testa do paciente e estenda sua cabeça para trás e;  Coloque a ponta dos dedos indicador médio da outra mão, apoiados na mandíbula para elevá-la até perceber uma resistência ao movimento.
  • 24. Manobra de empurre mandibular (casos de trauma) Esta manobra deve ser utilizada apenas em casos de trauma.  Coloque o paciente em decúbito dorsal e posicione-se de joelhos acima da parte superior de sua cabeça;  Coloque os cotovelos na mesma superfície que a vítima ou apoiado nas coxas, segure os Ângulos da mandíbula da vítima com os dedos indicador e médio; e  Como os dedos posicionados empurre a mandíbula para cima, mantendo a cabeça estabilizada com as palmas das mãos. Não eleve ou realize rotação da cabeça da vítima pois a proposta desta manobra manter a via aérea aberta sem mover a cabeça ou pescoço.
  • 25. SE RESPIRA E COMO SE PROCESSA ESTA RESPIRAÇÃO
  • 26. B: Respiração Para determinar se o paciente está respirando utilizar a técnica do VER, OUVIR E SENTIR: Dois elementos podem ser usados no B do ABC do trauma Ambú
  • 27. •VER – Veja os movimentos respiratórios. Observe a simetria da expansão e contração do tórax e a ausência de esforço para executar esses movimentos. •OUVIR – Ouça o ar entrando e saindo do nariz e da boca. Os sons devem ser como os que normalmente ouvimos na respiração (sem roncos, não estar ofegante ou apresentar outros sinais incomuns). •SENTIR – Sinta o ar entrando e saindo do nariz e da boca.
  • 28. Caso seja identificada respiração anormal do paciente, deve ser realizada a reanimação pulmonar. REANIMAÇÃO PULMONAR A reanimação pulmonar é todo esforço para reanimar ou para restabelecer artificialmente a função normal dos pulmões. O ar atmosférico possui 21% de Oxigênio. Dos 21%, uns 5% são utilizados pelo organismo e os 16% restantes são exalados, quantidade suficiente para suprir as necessidades da pessoa na vida diária. Quando uma pessoa encontra-se com deficiência respiratória, se faz necessário a oferta de uma concentração maior de oxigênio para suprir esta ineficiência.
  • 29. REANIMANOR MANUAL Equipamento utilizado para ventilar artificialmente o paciente que não apresenta respiração espontânea, podendo liberar altas concentrações de oxigênio (90 a 100%) quando instalado a uma fonte (cilindro de oxigênio). Posicione a vítima corretamente (decúbito dorsal); Posicione-se próximo a cabeça da vítima; Abra a boa da vítima e coloque a máscara do reanimador sobre a face da vítima, com a base entre a protuberância do queixo e o lábio inferior e a ápice voltada para o nariz; Faça a vedação como polegar mantido na porção superior da máscara e o indicador na porção inferior, comprimindo-a de maneira firme para se obter boa vedação em toda sua borda; Coloque os demais dedos ao longo da borda óssea da mandíbula e levante-a ao mesmo tempo em que a cabeça é inclinada para trás (adulto), a fim de manter as vias aéreas permeáveis  comprima com a outra mão, a bolsa principal do reanimador de forma ritmada, uma vez a cada 5 segundos em adultos e, uma vez, a cada em crianças e lactentes; Observe durante cada ventilação a expansão torácica, caso esteja ausente ou insuficiente reavalie os procedimento adotados
  • 30. É a obstrução da vias aéreas superiores causada por corpo estranho. A OVACE geralmente ocorre durante a ingestão de alimentos. A obstrução das vias aéreas superiores pode ser causada por: Língua: Sua queda ou relaxamento pode bloquear a faringe; epiglote: inspirações sucessivas e forçadas podem provocar uma pressão negativa que forçará a epiglote para baixo fechando as vias aéreas; Corpos estranhos: Qualquer objeto, líquidos ou vômitos, que venha a se depositar na faringe; Danos aos tecidos: Perfurações no pescoço, esmagamento da face, inspiração de ar quente, venenos e outros danos severos na região Patologias: infecções respiratórias, reações alérgicas e certas condições crônicas (asma), podem provocar espasmos musculares e obstruem as VA.
  • 31. Quando uma pessoa consciente estiver se engasgando, os seguintes sinais indicam uma obstrução grave ou completa das VA que exige ação imediata: Sinal universal de asfixia. A vítima segura o pescoço com o polegar e o dedo indicador Incapacidade de falar Tosse fraca e ineficaz Dificuldade respiratória crescente e Pele cianótica. fazer a manobra de Heimlich, compressões abdominais (nos paciente obesos ou com gravidez avançada) ou golpes Dorsais (em Lactentes). Varredura digital com limpeza da cavidade oral.
  • 32.
  • 33. Posicione o paciente deitado e abra a sua boca. Se visualizar o objeto que está obstruindo a passagem de ar, remova-o, pinçando com os dedos. Abra as vias aéreas e promova uma ventilação lenta. Se a passagem de ar continuar obstruída, execute compressões abdominais. Após o paciente começar a respirar coloque-o na posição de recuperação, até a chegada do serviço de emergência.
  • 35. C: Circulação com controle das hemorragias Considerando a falha do sistema circulatório há perigo de morte iminente. Parâmetros a considerar: Estado de consciência Coloração da pele Pulso O pulso pode ser avaliado no: Pescoço: Carotídio Inguinal:femoral Pulso: radial Pé: Podálico
  • 37. D: Déficit Neurológico avaliação do estado de consciência do paciente pelo AVDI acompanhado de um exame da simetria e reação das pupilas A alerta V Resposta a voz D Responde a dor I Não responde PUPILAS SITUAÇÕES: Midríase Dilatação das pupilas Isocóricas Normal Miose Contração da pupila Anisocóricas Diferença pupilar
  • 38. Parada cardíaca é o cessar da atividade mecânica do coração. È um diagnostico clínico confirmado pela falta de resposta a estímulos, ausência de pulso detectável e apnéia. Ao detectar uma parada cardíaca, deve-se proceder compressões torácicas, de acordo com o seguinte procedimento: 30 compressões torácicas seguida de 2 ventilações Depois de 4 á 5 ciclos verifique a presença de respiração ou pulso Após o paciente reassumir efetivamente a pulsação e respiração coloque-o na posição de recuperação, até a chegada do serviço de emergência.
  • 39.
  • 40. A função do sistema circulatório é distribuir sangue com oxigênio e nutrientes para todas as partes do corpo. Quando isso por qualquer motivo deixa de acontecer e começa a faltar oxigênio nos tecidos corporais, ocorre o que denominamos estado de choque, ou seja, as células começam a entrar em sofrimento e se esta condição não for revertida, as células acabam morrendo CAUSA DO ESTADO DE CHOQUE. Insuficiência Cardíaca: Quando o coração não consegue bombear quantidade suficiente de sangue. Lesão nos vasos sanguíneos: o sistema circulatório deve, obrigatoriamente, ser fechado. Se os vasos forem lesados e perderem muito sangue, a vítima entrará em choque. Diminuição do volume de sangue circulante: se houver uma diminuição no volume de sangue circulante ou se os vasos sanguíneos por algum motivo se dilatarem, o choque se desenvolverá
  • 41. O choque pode ser classificado de várias formas, porque existem mais de uma causa para ele. O socorrista não necessita conhecer essas formas de choque, no entanto, é fundamental que ele entenda de que forma as vítimas podem desenvolver choque: Choque Hemorrágico: Causado pela perda de sangue e/ou pela perda de plasma. Ex. Sangramento graves ou queimaduras; Choque cardiogênico: causado pela falha do coração no bombeamento sanguíneo para todas as partes vitais do corpo; Choque neurogênico: choque do sistema nervoso, a vítima sofre trauma e o sistema nervoso não consegue controlar o calibre dos vasos sanguíneos. O volume de sangue disponível é insuficiente para preencher todo o espaço dos vasos dilatados. Choque anafilático: Choque alérgico. Desenvolve-se no caso de uma pessoa entrar em contato com determinada substância da qual é alérgica. O choque anafilático é o resultado de uma reação alérgica severa que ameaça a vida Choque séptico: choque da infecção: Microorganismos lançam substâncias prejudiciais que provocam uma dilatação dos vasos sanguíneos. O choque
  • 42. Agitação e ansiedade Respiração rápida e superficial Pulso rápido e fraco Pele fria e úmida Sudorese Face pálida e posteriormente cianótica Olhos estáveis, sem brilho ou pupilas dilatadas Sede Náuseas e vômitos Queda de pressão arterial SINAIS E SINTOMAS DE CHOQUE ANAFILÁTICO Prurido na pele Sensação de queimação na pele Edemas generalizado Dificuldade para respirar inconsciência
  • 43. Avalie o nível de consciência Posicione a vítima deitada (decúbito dorsal) Abra as VA estabilizando a coluna cervical Avalie respiração e circulação Efetue hemostasia Afrouxe roupas Aqueça o paciente Não dê nada para beber ou comer Eleve os membros inferiores (se possível) Ministre oxigênio suplementar Transporte a vítima imediatamente para o hospital Na entrevista pergunte se paciente é alérgico a alguma substância e se teve contato com ela.
  • 45. E: exposição Avaliar demais partes do corpo do paciente: Fraturas Hemorragias Ferimentos Verificar dorso Cobrir o paciente
  • 46. É o extravasamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos ou do coração. As hemorragias podem ser externas e internas e estar acontecendo na cavidade torácica,abdominal e pélvica de difícil acesso
  • 47. Do ponto de vista anatômico as hemorragias podem ser: Capilares Fluxo lento com sangue menos brilhante Venoso Vermelho escuro de fluxo constante e abundante Arterial Sangue na cor vermelho brilhante, e freqüente de acordo com as batimentos cardíacos.
  • 48. Palidez intensa Mucosas descoradas Pulso rápido e fino Sudorese intensa Pele fria Vertigens Náuseas e Vômitos Intranqüilidade Sede Desmaio
  • 49.  Compressão direta  Elevação do ponto da hemorragia  Compressão sobre os pontos arteriais  Curativo compressivo
  • 50.
  • 51. Ruptura total ou parcial de um osso. • SIMPLES (FECHADA) • ABERTA (EXPOSTA)
  • 52.  Queixa de dor no local  Deformidades  Edemas  Hematomas  Exposições ósseas  Palidez ou cianose das extremidades  Redução de temperatura no membro fraturado
  • 53. RAZÕES PARA A IMOBILIZAÇÃO PROVISÓRIA Evitar a dor Prevenir ou minimizar lesões futuras de músculos, nervos e vasos sanguíneos Manter a perfusão no membro Auxiliar a hemostasia REGRAS GERAIS DE IMOBILIZAÇÃO NO TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR Informe o que deseja fazer Exponha o local lesionado Controle hemorragias e cubra ferida Não empurre fragmentos ósseos para dentro e nem tente removê-los Não tente colocar o osso no lugar Observe o pulso distal, a mobilidade, a sensibilidade e perfusão Selecione e empregue o material adequado para a imobilização Revise a presença de pulso e a função nervosa. Assegure que a imobilização não restringe a circulação Estabilize manualmente o segmento corporal lesionado, aplicando uma leve tensão. Imobilize as articulações adjacentes à lesão
  • 54. MATERIAIS UTILIZADOS NA IMOBILIZAÇÃO  Talas rígidas Tala moldávies Talas infláveis Colares cervicais Colete de imobilização dorsal (KED) Macas rígidas Bandagens Ataduras
  • 55. O traumatismo Crânio encefálico TCE afeta todos os sistemas do organismo seus sinais mais comuns são:  Sangramento pelo nariz,boca e ouvidos  Perda de consciência  Pupilas desiguais (anisocóricas)  Convulsões  Equimose ao redor dos olhos e atrás dos ouvidos  Deformidade no Crânio
  • 56.  Mantenha vias aéreas permeáveis  Controle as hemorragias externas por compressão  Avalie as lesões associadas na coluna cervical  Imobilize e transporte ao hospital  Durante o transporte eleve ligeiramente a cabeça do paciente
  • 57. FERIMENTO NOS OLHOS Não comprima diretamente sobre os olhos; Cubra o globo ocular lesado com curativo úmido e proteja com copo plástico ou bandagem triangular em anel e compressas de gaze e esparadrapo Estabilize objetos cravados e nunca tente removê-los Tampe os dois olhos Leve ao médico FERIMENTO NOS OUVIDOS E ORELHAS Não tente remover objetos encravados Não tampone a saída de sangue ou líquor Aplique gaze externamente (frouxa e em grande quantidade) e fixe com esparadrapo
  • 58. FERIMENTO NO PESCOÇO Aplique compressão direta para estancar hemorragia Aplique curativo com uma bandagem sem comprimir ambos os lados do pescoço Observe a respiração Mantenha a posição neutra da cabeça Leve ao médico FERIMENTO ABDOMINAL ABERTO Descubra o local e aplique curativo estéril úmido obre o ferimento Não recoloque órgãos vicerados Não remova objetos encavados Previna-se para a ocorrência de vômito Trate o choque Transporte a vítima com pernas fletidas ao hospital
  • 59. Lesão produzida nos tecidos do organismo que pode ser superficial(1º grau)parcial (2ºgrau) ou em toda sua espessura(3º grau).Além da profundidade, uma queimadura é tanto mais grave quanto maior a superfície do corpo acometida. De acordo com a extensão da queimadura, usamos percentagens através da regras dos nove que permite estimar a superfície corporal total queimada – SCTQ. Nesse caso analisamos somente a o percentual da área corpórea atingida pela lesão, sem considerar a sua profundidade
  • 60. ADULTO CRIANÇA Cabeça e pescoço 9% 18% Membros superiores 9% 9% Tronco Anterior 18% 18% Tronco posterior 18% 18% Genitais 1% --- Membros inferiores 18% 14%
  • 61.  Vermelhidão de leve a intensa  A pele fica branca quando pressionamos o local  Não há bolhas  De 3 a 7 dias pode haver perda de pele
  • 62. Forma-se bolhas Ardor intenso Área fica sensível ao frio e ao vento
  • 63. Ocorre destruição da pele Cor variável Superfície seca Exposição de tecido gorduroso Pouca dor
  • 64. 1. Remova o calor 2. Resfrie a área queimada 3. Retire objetos 4. Proteja a área queimada 5. Leve ao médico
  • 65. Pasta de dente. Manteiga ou margarina Óleos de qualquer tipo Pomadas caseiras Quaisquer outros produtos
  • 66. Para aliviar a dor e prevenir infecção no local da queimadura:  Mergulhar a área afetada em água limpa ou em água corrente, até aliviar a dor. Não romper as bolhas e nem retirar as roupas queimadas que estiverem aderidas à pele.  Se as bolhas estiverem rompidas, não colocá-las em contato com a água.
  • 68. O desmaio é a perda temporária e repentina da consciência, em conseqüência de várias situações, inclusive de origem psicológica, que levam a diminuição de sangue no cérebro. inconsciência prolongada, que geralmente são decorrentes de lesões cerebrais (traumatismos e ferimentos craneanos, derrames cerebrais e meningite) ou outras causas graves como intoxicações sistêmicas, infecções generalizadas e crises diabéticas entre outras, levam ao chamado estado de coma.
  • 69. Estas causas podem variar desde simples como:  falta de alimentação  Fadiga  emoções fortes  ambientes muito abafados Até graves como:  Grande perda de sangue  Batida forte na cabeça com traumatismo craniano  infecções generalizadas  Etc... Normalmente, o desmaio não passa de um acidente leve e passageiro.
  • 70. • Às vezes podemos perceber que uma pessoa irá sofrer um desmaio, ela apresenta:  Fraqueza  Tontura  Palidez  suor frio  Náuseas  Vômitos  além de sensação de mãos e pés frios. • Podem ocorrer, ainda:  Escurecimento na visão  Falta de controle muscular com amolecimento das pernas.
  • 71. Devemos colocá-la sentada em uma cadeira, com a cabeça abaixada para a frente. Devem-se evitar aglomerações. Em seguida o socorrista deve colocar a mão sobre a nuca da vítima e pedir que force a cabeça para cima. Enquanto a vítima força a cabeça para cima, o socorrista deve forçá-la levemente para baixo.
  • 72.  Afrouxar toda a roupa da vítima, cintos e colarinhos e retirar os sapatos;  Deitar a pessoa de barriga para cima, com a cabeça baixa, sem travesseiro, em lugar ventilado.  Elevar as pernas da vítima, para melhorar a circulação cerebral e apoiá-las;
  • 73.  Se a vítima não se recuperar dentro de 3 a 4 minutos apesar de todas as medidas de primeiro atendimento terem sido tomadas, procure auxílio médico imediatamente.  Somente um médico deve tratar de um caso de inconsciência mais prolongada.
  • 74. É totalmente desaconselhável tentar acordar uma pessoa que está inconsciente com atitudes como jogar-lhe água fria, colocá-la de pé ou sacudi-la, dar-lhe tapas no rosto ou substâncias para cheirar.
  • 75. NUNCA DEIXE UMA PESSOA QUE ACABOU DE SE RECUPERAR DE UM DESMAIO LEVANTAR-SE IMEDIATAMENTE. O ESFORÇO DESPENDIDO NA TENTATIVA DE LEVANTAR-SE OU ANDAR PODERÁ CAUSAR NOVO DESMAIO.
  • 76. A crise convulsiva caracteriza-se pela perda repentina da consciência, acompanhada de contrações musculares violentas. A vítima de uma crise convulsiva sempre cai e seu corpo fica tenso e retraído. Em seguida ela começa a se debater violentamente e pode apresentar os olhos virados para cima e os lábios e dedos arroxeados. Em certos casos, a vítima apresenta sialorréia (perda não intencional de saliva pela cavidade oral) e perda de esfíncteres. Estas contrações fortes duram de dois a quatro minutos. Depois disto, os movimentos vão enfraquecendo e a vítima recupera-se lentamente. Pode ficar inconsciente ou com movimentos lentos e/ou confusão mental por vários minutos após a crise, o que representa o estado pós-convulsivo.
  • 77. febre muito alta, intoxicações, overdose de drogas, abstinência alcóolica, hipertensão na gravidez (eclampsia) Epilepsia lesões cerebrais Infecções generalizadas
  • 78. Avalie a vítima e a cena do ocorrido; Deite a vítima no chão ou local confortável, afastando tudo aquilo ao seu redor que possa machucá-la (móveis, objetos, pedras, etc...);  Não impeça os movimentos da vítima, desaperte a roupa da vítima e deixe que ela se debata livremente; um apoio debaixo de sua cabeça, para evitar que ela se machuque; Retire próteses dentárias, óculos, colares e outras coisas que possam se quebrar ou machucar a vítima; Não tente introduzir objetos na boca do paciente durante a convulsão; Não de à vitima nenhuma medicação ou líquido pela boca, pois ela poderá sufocar; A pessoa que está tendo convulsões apresenta muita salivação. O estado de inconsciência não permite que ela engula a saliva. Por isso, para evitar que fique sufocada: deite-a com a cabeça de lado e fique segurando a cabeça nessa posição.Dessa forma a saliva escoará com facilidade; Nunca deixe de prestar socorro à vitima de uma crise epiléptica convulsiva. SUA SALIVA (BABA) NÃO É CONTAGIOSA; Aguarde o final da convulsão; Abra as vias aéreas com manobras manuais após a cessação das convulsões;
  • 79.  Após a convulsão, a pessoa dorme e este sono pode durar segundos ou horas. Coloque-a em posição confortável e em algum lugar confortável e em seguida encaminhe a assistência médica. Isto não significa gravidade, é o que normalmente acontece.  Nos casos em que a vítima apresentar vários episódios de crises convulsivas, sem recuperar a consciência, ou o indivíduo manter uma crise convulsiva por tempo prolongado por mais de 3-4 minutos, a pessoa pode estar apresentando o chamado estado de mal epiléptico, devendo ser conduzida imediatamente para atendimento médico. Esta é uma emergência médica.
  • 80. É a terceira maior causa de morte; O AVC é uma doença que se instala subitamente, e é devido à OCLUSÃO ou à RUPTURA de um vaso sanguíneo que supre o cérebro; O AVC pode ser: ISQUÊMICO OU HEMORRÁGICO; ISQUÊMICO: um vaso sanguíneo é bloqueado por um coágulo; HEMORRÁGICO: é o resultado da ruptura de um vaso sanguíneo no cérebro.
  • 81. Embora alguns AVCs ocorram sem aviso prévio a maioria das vítimas apresenta pelo menos um fator de risco; Tabagismo, pressão alta, níveis elevados de colesterol no sangue, altas taxas de açúcar no sangue, doença cardíaca;
  • 82. Alteração do estado de consciência(coma, confusão mental, convulsões, delírio); Cefaléia intensa ou atipicamente forte – repentinamente; Afasia (discurso incoerente ou dificuldade de compreensão da fala); Debilidade facial ou assimetria ( paralisia dos músculos faciais); Falta de coordenação, fraqueza , paralisia, perda de sensibilidade em um ou mais membros; Dificuldade de andar, perda de visão, fala confusa ou de difícil compreensão; Vertigens, visão dupla, náuseas, vômitos, fotofobia.
  • 83. Deve ser feita o mais breve possível: o objetivo é que seja feita dentro de 45 minutos; Realização do SUPORTE BÁSICO DE VIDA - ABC
  • 84. Ocorre quando uma área do coração fica sem sangue por um período prolongado; Geralmente decorrente de um estreitamento ou interrupção de uma artéria coronária, provocando a morte das células do músculo cardíaco supridas pela artéria. Então significa morte de uma parte do músculo cardíaco.
  • 85. Desconforto no peito, intenso, que irradia para membro superior esquerdo; Sudorese, falta de ar, náuseas, vômitos, sensação de fraqueza; A pessoa não precisa estar com péssima aparência, ou apresentar todos os sintomas; Pontadas e agulhadas momentâneas não são, em geral, sinais de ataque cardíaco; Os sinais independem do sexo, idade, hora e lugar: 59% estavam em repouso, 31% estavam fazendo exercício leve ou moderado.
  • 86. FUMANTES; HISTÓRICO FAMILIAR; NÍVEIS DE COLESTEROL ELEVADOS; DOENÇA CARDÍACA PRÉVIA; SEDENTARISMO; ALIMENTAÇÃO INADEQUADA;
  • 87. SE NECESSÁRIO REALIZAR SUPORTE BÁSICO DE VIDA E ENCAMINHAR AO HOSPITAL O MAIS BREVE POSSÍVEL PARA UMAANÁLISE MAIS DETALHADA.
  • 88.
  • 89. As vítimas de choque elétrico sofrem um amplo espectro de lesões, desde sensações desagradáveis temporárias por um choque elétrico de baixa intensidade, até uma parada cardíaca instantânea; Os fatores que determinam a natureza e a severidade do trauma elétrico incluem a magnitude da energia descarregada, a resistência ao fluxo da corrente, o tipo de corrente, a duração do contato e o caminho percorrido pela corrente; Rapidamente após o choque elétrico, a respiração ou a circulação, ou ambas, podem falhar. O paciente pode estar apneico, pálido, inconsciente, e em assistolia.
  • 90. Primeiro o socorrista deve ter certeza que o salvamento não colocara a sua vida em risco; Após a rede elétrica ter sido desligada, a vítima afastada da corrente deve-se determinar o seu estado de consciência e se necessário realizar o SUPORTE BÁSICO DE VIDA - ABC.
  • 91. Manipulação justificada de uma vítima a fim de evitar um mal maior. Manipulação e transporte correspondem a qualquer procedimento organizado para manipular, reposicionar ou transportar uma vítima doente ou ferida, de um ponto para outro. As técnicas de manipulação abordadas neste curso são: Rolamento de 90º Rolamento de 180º Elevação a cavaleiro Imobilização de faturas