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TERAPIA INTENSIVA

                FMJ




      PARADA
CARDIORRESPIRATÓRIA
OBJETIVOS DA AULA

• 1) DIAGNOSTICAR CORRETAMENTE UMA
  PCR
• 2) INCENTIVAR O TREINAMENTO DE
  QUALQUER PESSOA NO ATENDIMENTO
  INICIAL EM UMA PCR
• 3) APRESENTAR AS NOVAS ORIENTAÇÕES
  EM RCP
Introdução


DATASUS
• 35% das mortes no Brasil têm causa
  cardiovasculares – 300000 óbitos/ano
ACLS
• 2 etapas: BCLS (basic cardiac life support)
            ACLS (advanced cardiac life support)
ACLS 2010
ACLS 2010
Definição de PCR

♥   É a cessação súbita e inesperada da atividade
    mecânica ventricular útil e suficiente em
    indivíduo sem moléstia incurável, debilitante,
    irreversível e crônica ( Milsten, 1963 ). É
    diferente de morte.

Importante:
• o cérebro – objetivo mais importante: retornar ao melhor estado
  neurológico possível
• o tempo – a probabilidade de vida diminui a cada minuto da RCP
• a causa – identificá-las tão urgentemente quanto possível
RCP - REANIMAÇÃO CARDIO-PULMONAR
RCPC - REANIMAÇÃO CARDIO-PULMONAR CEREBRAL
A IMPORTÂNCIA DO TEMPO
•Na PCR, a cada 1 minuto, cai 10% a chance de sua reversão.

•Após 10 minutos sem nenhuma manobra, o socorro é improvável.

• Com manobras eficientes, prolonga-se este tempo.

•Com a desfibrilação precoce, o sucesso ocorre entre 40 a 70%.

•O sucesso da desfibrilação depende do tempo entre o início da
arritmia e da administração do choque.
* As manobras de (RCR) tem como finalidade a
substituição temporária (suporte básico) e a
recuperação das funções cardiocirculatória e
ventilatória espontâneas (suporte avançado) sendo
o cérebro o órgão de máxima atenção na tentativa
de evitar seqüelas devido a isquemia e hipóxia.
*Qualquer indivíduo em qualquer lugar pode
iniciar as manobras de RCR, tudo que se necessita
são as duas mãos- HANDS ONLY).
PCR

      O médico não deve perder mais que 10 a 15
segundos para fazer o diagnóstico e iniciar as
manobras de RCR. Quatro condições devem coexistir:
1. Inconsciência
2. Apnéia ou esboço de respiração
3. Ausência de pulsos nas grandes artérias (carótidas
ou femorais)
4. Aparência moribunda
CORRENTE COM 5 ELOS
1)   RECONHECER PCR E ACIONAR SERVIÇO DE
     EMERGÊNCIA
2)   RCP PRECOCE (ÊNFASE NAS COMPRESSÕES
     TORÁCICAS)
3)   RÁPIDA DESFIBRILAÇÃO
4)   SUPORTE DE VIDA AVANÇADO EFICAZ
5)   CUIDADOS PÓS-PCR INTEGRADOS
AHA ECC Adult Chain of Survival
The links in the new AHA ECC Adult Chain of Survival
are as follows:
•1. Immediate recognition of cardiac arrest and
activation of the emergency response system
•2. Early CPR with an emphasis on chest
compressions
•3. Rapid defibrillation
•4. Effective advanced life support
•5. Integrated post–cardiac arrest care
ABC passou para CAB
Manobras de Suporte

• Dez passos deverão ser seguidos (BCLS)
      1)    Avaliar o nível de consciência (responsividade)
      2)    Avaliar respiração
      3)    Checar pulso carotídeo ou Femoral
      4)    Chamar por Ajuda
      5)    Posicionar a vítima para o resgate adequado
      6)    Posicionar-se em relação à vítima
      7)    Iniciar RCP
      8)    Abrir as Vias Aéreas
      9)    Caso respiração ausente, ventilações de resgate
      10)   Realizar Desfibrilação Elétrica, caso indicada
1) AVALIAR
RESPONSIVIDADE



          Tocar e
          chamar a
          vítima
2)                  2) Avaliar respiração



• Avaliar ausência de respiração ou
• Presença de respiração do tipo “gasp
  agônico”
3) Checar Pulso (carotídeo/femoral)


EXTREMA IMPORTÂNCIA !!!!!!!


               É o que define a Parada
               Cardiorrespiratória!!!!!!
4) Chamar por Ajuda
    Peça o desfibrilador
        automático
    Cerca de 80% dos
        eventos de PCR no
        extra hospitalar são
        desencadeados por                      Fibrilação Ventricular
        duas formas de
        arritmias letais:                    Taquicardia Ventricular
O desfibrilador é o que determina o melhor prognóstico nas PCR
em FV e é responsável por índice de reversão de 47 a 72% dos
casos
5)Posicionar a Vítima para o
                               Resgate Adequado


• DDH sobre superfície rígida




• Manter a coluna cervical sempre alinhada:
  sempre suspeitar de lesão até que se prove o
  contrário
6) Posicionar-se em relação à
                                          Vítima



•    Na linha dos ombros do paciente (não importando o
    lado)




 Permite acesso ao seguimento cefálico e ao tronco do
                         paciente
• Caso sejam dois socorristas: Um de cada lado das
  vítimas na linha dos ombros
7 ) RCR- Compressões Torácicas


A relação 30:2 mantém-se, desde que haja experiência dos socorristas (30
           compressões torácicas para 2 ventilações assistidas).
Caso o socorrista não tenha experiência, faz-se apenas as compressões.
 –   Depressão de 5cm do tórax
 –   Mínimo de 100 compressões por minuto
 –   Retorno total do tórax após cada compressão
 –   Minimizar ao máximo as interrupções
MASSAGEM CARDÍACA
Para que a massagem seja efetiva :

• procure o final do osso "esterno",
• apóie uma mão sobre a outra neste
  ponto,
• mantenha os braços esticados,
• comprima e solte o tórax ritmicamente



                                          A força deve ser exercida
                                          no punho, não nas mãos.
Compressões torácicas


1)Apesar de pequenas, as pressões de perfusão
cerebral e coronariana determinada pelas manobras
de RCP determinam maior probabilidade de reversão
da FV para ritmo organizado com pulso após choque,
e retardam o tempo de instalação de lesão neurológica
central hipóxica.
2) Uma compressão torácica bem realizada, fornece
em torno de 20% do débito cardíaco.
3) O efeito da massagem cardíaca se deve ao aumento
da pressão intra-torácica, associada a compressão
mecânica do coração
Compressões Torácicas


• O NÚMERO DE COMPRESSÕES TORÁCICAS
  APLICADAS POR MINUTO É FATOR
  DETERMINANTE DO RETORNO DA
  CIRCULAÇÃO ESPONTÂNEA, DE
  SOBREVIVÊNCIA COM BOA FUNÇÃO
  NEUROLÓGICA.
• O NÚMERO REAL DE COMPRESSÕES POR
  MINUTO É DETERMINADO PELA
  FREQUÊNCIA DE COMPRESSÕES E O
  NÚMERO E DURAÇÃO DAS
  INTERRUPÇÕES.
Compressões Torácicas Eficazes

 RECORDANDO:
 Compressão forte, rápida e sem parar, com
  frequência > 100 comp./min.
 Permitir que o tórax recue totalmente após
  cada compressão(isto permite o reenchimento
  cardíaco)
 Minimizar as interrupções das compressões
  torácicas
 Assim que uma via aérea artificial estiver em
  posição, não há necessidade de interromper as
  compressões para as ventilações (Assincronia)
 O revezamento dos profissionais na aplicação
  das compressões torácicas deve ser feito a
  cada 2 minutos
8) Abrir as Vias Aéreas


Jaw Trust – Anteriorização da mandíbula
Gin Lift – Hiperextensão da coluna cervical (Contra
  indicada na suspeita de lesão cervical)
Só é realizada se houver socorristas com experiência.
       Cuidado: Não realizar na suspeita de lesão cervical
9) Ventilações de Resgate

 Realizar 2 ventilações de Resgate: Cada ventilação deve durar em
   torno de 1 segundo. Só é feita após as compressões torácicas.
       Podem ser feitas a cada 6 a 8” (8 a 10 por minuto).
 Após estabelecimento de Via Aérea colocada, as compressões serão
contínuas e não mais alternadas com a ventilação.
10) Desfibrilação


ATENÇÃO!!!
  Na disponibilidade do aparelho (DEA), a
  desfibrilação é feita logo após o início das
  compressões torácicas.
  O ritmo mais freqüente no meio extra
  hospitalar é a FV – se a desfibrilação for
  empregada nos 3-4 minutos do início da
  RCP, há índices de até 73% de reversão.
Oferta terapêutica de corrente elétrica.
Há completa despolarização, permitindo ao
marcapasso natural, reassumir o comando
              da contração.
DESFIBRILADORES
DESFIBRILADORES
OS 4 PASSOS PARA OPERAR
                 UM DEA
1. LIGUE o DEA
2. Aplique os
ELETRODOS do
DEA no peito da
vítima
3. Aguarde a
ANALISE do
ritmo
4. Aplique o
CHOQUE (se este
for indicado)
Desfibrilação



Pode-se utilizar 2 tipos de desfibriladores:
1) Monofásico: Carga de 360 j
2) Bifásico: Carga de 120 a 200j
RCR
 Desfibrilação elétrica




DESFIBRILAÇÃO
DESFIBRILAÇÃO
RITMOS NA PCR



A identificação do ritmo cardíaco é feita através das
               pás do monitor cardíaco.
    Quatro são os ritmos identificáveis na PCR:
•   Fibrilação ventricular
•   Taquicardia ventricular sem pulso
•   Assistolia
•   Atividade elétrica sem pulso (AESP)
FV/TV


•   Mais freqüente atividade elétrica no extra hospitalar
•   Responsável por 80% dos casos de morte súbita
•   Melhor prognóstico para reversão desde que tratadas em
    tempo hábil

                     ETAPAS
    1- Compressões torácicas
    2- Choque
    3- Retorno das compressões torácicas
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR




♥   Ondas irregulares em ziguezague, com
    amplitude e duração variáveis
TAQUICARDIAVENTRICULAR




Ssucessão de complexos QRS alargados, não
  precedidos de ondas P, regulares.
INDICAÇÕES RESTRITAS DA DESFIBRILAÇÃO

               1.Fibrilação ventricular




2.Taquicardia ventricular
com pulso = antiarritmicos
sem pulso = desfibrilação
Atividade Elétrica Sem
                                        Pulso


• AESP – É um grupo heterogêneo de ritmos sem
  pulso que incluem:
      •   Pseudo dissociação eletro mecânica
      •   Ritmos idioventriculares
      •   Ritmos de escape ventricular
      •   Ritmos ventriculares pós ressuscitação
      •   Ritmos bradicárdicos
• Ocorre atividade elétrica com contração mecânica
  ineficaz
• Suas causas podem ser reversíveis
AESP

♥   complexos QRS largos e bizarros que não
    produzem resposta de contração miocárdica
    eficiente e detectável (SEM PULSO)
ASSISTOLIA



• Consiste na ausência de qualquer ritmo ao ECG
  (Linha reta)
• A sobrevida na parada com assistolia é muito
  baixa
• Fazer o protocolo da linha reta (Cabo, Ganho,
  Derivação)
• Assim como na AESP, a identificação e o
  tratamento de causas reversíveis pode ser a única
  alternativa de sobrevivência
ASSISTOLIA
AESP E ASSISTOLIA




• Pacientes com AESP e assistolia não são
  beneficiados com DESFIBRILAÇÃO
• O foco da ressuscitação é na qualidade das
  compressões e identificação de causas reversíveis
  ou de complicadores
CAUSAS DE AUSÊNCIA DE PULSO




 6 Hs                 6 Ts
Hipovolemia         Tóxicos
Hipóxia             Trombose (coronaria)
Hiper/hipocalemia   Trombose (pulmonar)
H+ (Acidose)        Tensão no tórax
Hipoglicemia        Tamponamento
Hipotermia          Trauma
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA


1. Manutenção do Suporte Básico de Vida
2. Uso de equipamentos para oxigenação e ventilação adequadas
3. Técnicas especiais de circulação artificial
4. Monitorização cardíaca
5. Obtenção e manutenção de via intravenosa
6. Terapêutica farmacológica
7. Desfibrilação / cardioversão se necessárias
8. Terapêuticas específicas pós RCR
9. Terapêutica do IAM e do AVC, se for o caso
Vias de Administração

*1)   VIA INTRA-VENOSA: Veias periféricas, DE preferência veias cubitais ou
jugulares externas (2)
•Veias centrais ou punção da veia femoral (Só após retorno do ritmo cardíaco).
•2) VIA INTRA-ÓSSEA: Mais utilizada em crianças. Local preferêncial: Tíbia
•3) VIA INTRA-TRAQUEAL: Utilizada após IOT ou por punção da traquéia
* Podemos injetar adrenalina, atropina e lidocaína
•As drogas devem ser diluídas em 10ml de água destilada ou solução fisiológica a
cada 5 minutos, 2x a dose que seria usada por via I.V.
•4) VIA INTRA-CARDÍACA: Nos dias atuais, é considerada via de exceção
DROGAS



Drogas:
   •   Adrenalina: 1mg a cada 3 minutos
   •   Vasopressina: dose única de 40UI no lugar da 1º ou 2º dose
       da Adrenalina
   •   Amiodarona: 300mg IV em bolus podendo se repetida
       150mg – após 1mg/min em 6h e 0,5mg/min por 18h.
   •   Lidocaína: 1 a 1,5mg/Kg na dose máxima de 3mg/Kg
   •   Sulfato de Magnésio (“Tousade de points”)
   •   Obs: Atropina: Não se utiliza mais
Quando encerrar as manobras de RCP



       Após 20 a 30min de manobras sem recuperação da
função cardíaca espontânea com o paciente em assistolia e sem
sinais de viabilidade neurológica. A RCR tem demonstrado
que a sobrevivência é a absoluta exceção e não a regra após
este tempo. Pode ser prolongada até 40 a 60min, ou mais,
desde que haja indícios de função cerebral ainda preservada
(Fotorreação pupilar e presença de esforços respiratórios). A
decisão de suspender a RCR é difícil e envolve aspectos
emocionais, éticos e legais.
CUIDADOS ORGANIZADOS
       PÓS-PCR
CUIDADOS ORGANIZADOS
         PÓS-PCR
• É um sistema abrangente , estruturado,
  integrado, multidisciplinar de cuidados pós-
  PCR.
• Compreende um suporte cardiopulmonar e
  neurológico.
CAPNOMETRIA
Avalia certeza de sucesso na IOT e efetividade da
ventilação
Neurológicas


1) ELETROENCEFALOGRAMA: É comum
   aparecimento de convulsões em pós-PCR
2) HIPOTERMIA TERAPÊUTICA
Aplicações Terapêuticas da Hipotermia


Nível            Média              Aplicações Potenciais
                 Temperatura
Leve             >32ºC              Hipotermia Terapêutica para isquemia
                 (>89.6ºF)          focal ou global
Moderada         28-32ºC            Igual
                 (82.4-89.6ºF)


Severa           20-28ºC            Procedimentos que requerem parada
                 (68-82.4ºF)        circulatória, para aplicações locais
                                    (ex.: medula) ou no cérebro
                                    isquêmico (futuro)
Profunda         <20ºC              igual
                 (<68ºF)


              Fonte: Hammer MD, Krieger DW, Cleveland Clinic J. Med. 69:10, 2002
CARDIOLÓGICO

• INTERVENÇÕES PERCUTÂNEAS
  DEVEM SER REALIZADAS SE
  HOUVER INDICAÇÃO.
RESPIRATÓRIAS



• Evitar hiperoxia, pois são deletérias às
  células cerebrais.
• Como SO2 de 100% pode indicar PO2 de
  80 a 500, deve-se manter SO2 entre 94 e
  99%.
RERRRRRRDDDDSUMO
RITMOS DA PCR




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Parada cardiorrespiratória acls

  • 1. TERAPIA INTENSIVA FMJ PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
  • 2. OBJETIVOS DA AULA • 1) DIAGNOSTICAR CORRETAMENTE UMA PCR • 2) INCENTIVAR O TREINAMENTO DE QUALQUER PESSOA NO ATENDIMENTO INICIAL EM UMA PCR • 3) APRESENTAR AS NOVAS ORIENTAÇÕES EM RCP
  • 3. Introdução DATASUS • 35% das mortes no Brasil têm causa cardiovasculares – 300000 óbitos/ano ACLS • 2 etapas: BCLS (basic cardiac life support) ACLS (advanced cardiac life support)
  • 5. Definição de PCR ♥ É a cessação súbita e inesperada da atividade mecânica ventricular útil e suficiente em indivíduo sem moléstia incurável, debilitante, irreversível e crônica ( Milsten, 1963 ). É diferente de morte. Importante: • o cérebro – objetivo mais importante: retornar ao melhor estado neurológico possível • o tempo – a probabilidade de vida diminui a cada minuto da RCP • a causa – identificá-las tão urgentemente quanto possível
  • 6. RCP - REANIMAÇÃO CARDIO-PULMONAR RCPC - REANIMAÇÃO CARDIO-PULMONAR CEREBRAL
  • 7. A IMPORTÂNCIA DO TEMPO •Na PCR, a cada 1 minuto, cai 10% a chance de sua reversão. •Após 10 minutos sem nenhuma manobra, o socorro é improvável. • Com manobras eficientes, prolonga-se este tempo. •Com a desfibrilação precoce, o sucesso ocorre entre 40 a 70%. •O sucesso da desfibrilação depende do tempo entre o início da arritmia e da administração do choque.
  • 8. * As manobras de (RCR) tem como finalidade a substituição temporária (suporte básico) e a recuperação das funções cardiocirculatória e ventilatória espontâneas (suporte avançado) sendo o cérebro o órgão de máxima atenção na tentativa de evitar seqüelas devido a isquemia e hipóxia. *Qualquer indivíduo em qualquer lugar pode iniciar as manobras de RCR, tudo que se necessita são as duas mãos- HANDS ONLY).
  • 9. PCR O médico não deve perder mais que 10 a 15 segundos para fazer o diagnóstico e iniciar as manobras de RCR. Quatro condições devem coexistir: 1. Inconsciência 2. Apnéia ou esboço de respiração 3. Ausência de pulsos nas grandes artérias (carótidas ou femorais) 4. Aparência moribunda
  • 10. CORRENTE COM 5 ELOS 1) RECONHECER PCR E ACIONAR SERVIÇO DE EMERGÊNCIA 2) RCP PRECOCE (ÊNFASE NAS COMPRESSÕES TORÁCICAS) 3) RÁPIDA DESFIBRILAÇÃO 4) SUPORTE DE VIDA AVANÇADO EFICAZ 5) CUIDADOS PÓS-PCR INTEGRADOS
  • 11. AHA ECC Adult Chain of Survival The links in the new AHA ECC Adult Chain of Survival are as follows: •1. Immediate recognition of cardiac arrest and activation of the emergency response system •2. Early CPR with an emphasis on chest compressions •3. Rapid defibrillation •4. Effective advanced life support •5. Integrated post–cardiac arrest care
  • 13. Manobras de Suporte • Dez passos deverão ser seguidos (BCLS) 1) Avaliar o nível de consciência (responsividade) 2) Avaliar respiração 3) Checar pulso carotídeo ou Femoral 4) Chamar por Ajuda 5) Posicionar a vítima para o resgate adequado 6) Posicionar-se em relação à vítima 7) Iniciar RCP 8) Abrir as Vias Aéreas 9) Caso respiração ausente, ventilações de resgate 10) Realizar Desfibrilação Elétrica, caso indicada
  • 14. 1) AVALIAR RESPONSIVIDADE Tocar e chamar a vítima
  • 15. 2) 2) Avaliar respiração • Avaliar ausência de respiração ou • Presença de respiração do tipo “gasp agônico”
  • 16. 3) Checar Pulso (carotídeo/femoral) EXTREMA IMPORTÂNCIA !!!!!!! É o que define a Parada Cardiorrespiratória!!!!!!
  • 17. 4) Chamar por Ajuda Peça o desfibrilador automático Cerca de 80% dos eventos de PCR no extra hospitalar são desencadeados por Fibrilação Ventricular duas formas de arritmias letais: Taquicardia Ventricular O desfibrilador é o que determina o melhor prognóstico nas PCR em FV e é responsável por índice de reversão de 47 a 72% dos casos
  • 18. 5)Posicionar a Vítima para o Resgate Adequado • DDH sobre superfície rígida • Manter a coluna cervical sempre alinhada: sempre suspeitar de lesão até que se prove o contrário
  • 19. 6) Posicionar-se em relação à Vítima • Na linha dos ombros do paciente (não importando o lado) Permite acesso ao seguimento cefálico e ao tronco do paciente • Caso sejam dois socorristas: Um de cada lado das vítimas na linha dos ombros
  • 20. 7 ) RCR- Compressões Torácicas A relação 30:2 mantém-se, desde que haja experiência dos socorristas (30 compressões torácicas para 2 ventilações assistidas). Caso o socorrista não tenha experiência, faz-se apenas as compressões. – Depressão de 5cm do tórax – Mínimo de 100 compressões por minuto – Retorno total do tórax após cada compressão – Minimizar ao máximo as interrupções
  • 21.
  • 22. MASSAGEM CARDÍACA Para que a massagem seja efetiva : • procure o final do osso "esterno", • apóie uma mão sobre a outra neste ponto, • mantenha os braços esticados, • comprima e solte o tórax ritmicamente A força deve ser exercida no punho, não nas mãos.
  • 23. Compressões torácicas 1)Apesar de pequenas, as pressões de perfusão cerebral e coronariana determinada pelas manobras de RCP determinam maior probabilidade de reversão da FV para ritmo organizado com pulso após choque, e retardam o tempo de instalação de lesão neurológica central hipóxica. 2) Uma compressão torácica bem realizada, fornece em torno de 20% do débito cardíaco. 3) O efeito da massagem cardíaca se deve ao aumento da pressão intra-torácica, associada a compressão mecânica do coração
  • 24. Compressões Torácicas • O NÚMERO DE COMPRESSÕES TORÁCICAS APLICADAS POR MINUTO É FATOR DETERMINANTE DO RETORNO DA CIRCULAÇÃO ESPONTÂNEA, DE SOBREVIVÊNCIA COM BOA FUNÇÃO NEUROLÓGICA. • O NÚMERO REAL DE COMPRESSÕES POR MINUTO É DETERMINADO PELA FREQUÊNCIA DE COMPRESSÕES E O NÚMERO E DURAÇÃO DAS INTERRUPÇÕES.
  • 25. Compressões Torácicas Eficazes  RECORDANDO:  Compressão forte, rápida e sem parar, com frequência > 100 comp./min.  Permitir que o tórax recue totalmente após cada compressão(isto permite o reenchimento cardíaco)  Minimizar as interrupções das compressões torácicas  Assim que uma via aérea artificial estiver em posição, não há necessidade de interromper as compressões para as ventilações (Assincronia)  O revezamento dos profissionais na aplicação das compressões torácicas deve ser feito a cada 2 minutos
  • 26. 8) Abrir as Vias Aéreas Jaw Trust – Anteriorização da mandíbula Gin Lift – Hiperextensão da coluna cervical (Contra indicada na suspeita de lesão cervical) Só é realizada se houver socorristas com experiência. Cuidado: Não realizar na suspeita de lesão cervical
  • 27. 9) Ventilações de Resgate Realizar 2 ventilações de Resgate: Cada ventilação deve durar em torno de 1 segundo. Só é feita após as compressões torácicas. Podem ser feitas a cada 6 a 8” (8 a 10 por minuto). Após estabelecimento de Via Aérea colocada, as compressões serão contínuas e não mais alternadas com a ventilação.
  • 28. 10) Desfibrilação ATENÇÃO!!! Na disponibilidade do aparelho (DEA), a desfibrilação é feita logo após o início das compressões torácicas. O ritmo mais freqüente no meio extra hospitalar é a FV – se a desfibrilação for empregada nos 3-4 minutos do início da RCP, há índices de até 73% de reversão.
  • 29. Oferta terapêutica de corrente elétrica. Há completa despolarização, permitindo ao marcapasso natural, reassumir o comando da contração.
  • 31. OS 4 PASSOS PARA OPERAR UM DEA 1. LIGUE o DEA 2. Aplique os ELETRODOS do DEA no peito da vítima 3. Aguarde a ANALISE do ritmo 4. Aplique o CHOQUE (se este for indicado)
  • 32. Desfibrilação Pode-se utilizar 2 tipos de desfibriladores: 1) Monofásico: Carga de 360 j 2) Bifásico: Carga de 120 a 200j
  • 35. RITMOS NA PCR A identificação do ritmo cardíaco é feita através das pás do monitor cardíaco. Quatro são os ritmos identificáveis na PCR: • Fibrilação ventricular • Taquicardia ventricular sem pulso • Assistolia • Atividade elétrica sem pulso (AESP)
  • 36. FV/TV • Mais freqüente atividade elétrica no extra hospitalar • Responsável por 80% dos casos de morte súbita • Melhor prognóstico para reversão desde que tratadas em tempo hábil ETAPAS 1- Compressões torácicas 2- Choque 3- Retorno das compressões torácicas
  • 37. FIBRILAÇÃO VENTRICULAR ♥ Ondas irregulares em ziguezague, com amplitude e duração variáveis
  • 38. TAQUICARDIAVENTRICULAR Ssucessão de complexos QRS alargados, não precedidos de ondas P, regulares.
  • 39. INDICAÇÕES RESTRITAS DA DESFIBRILAÇÃO 1.Fibrilação ventricular 2.Taquicardia ventricular com pulso = antiarritmicos sem pulso = desfibrilação
  • 40. Atividade Elétrica Sem Pulso • AESP – É um grupo heterogêneo de ritmos sem pulso que incluem: • Pseudo dissociação eletro mecânica • Ritmos idioventriculares • Ritmos de escape ventricular • Ritmos ventriculares pós ressuscitação • Ritmos bradicárdicos • Ocorre atividade elétrica com contração mecânica ineficaz • Suas causas podem ser reversíveis
  • 41. AESP ♥ complexos QRS largos e bizarros que não produzem resposta de contração miocárdica eficiente e detectável (SEM PULSO)
  • 42. ASSISTOLIA • Consiste na ausência de qualquer ritmo ao ECG (Linha reta) • A sobrevida na parada com assistolia é muito baixa • Fazer o protocolo da linha reta (Cabo, Ganho, Derivação) • Assim como na AESP, a identificação e o tratamento de causas reversíveis pode ser a única alternativa de sobrevivência
  • 44. AESP E ASSISTOLIA • Pacientes com AESP e assistolia não são beneficiados com DESFIBRILAÇÃO • O foco da ressuscitação é na qualidade das compressões e identificação de causas reversíveis ou de complicadores
  • 45. CAUSAS DE AUSÊNCIA DE PULSO 6 Hs 6 Ts Hipovolemia Tóxicos Hipóxia Trombose (coronaria) Hiper/hipocalemia Trombose (pulmonar) H+ (Acidose) Tensão no tórax Hipoglicemia Tamponamento Hipotermia Trauma
  • 46. SUPORTE AVANÇADO DE VIDA 1. Manutenção do Suporte Básico de Vida 2. Uso de equipamentos para oxigenação e ventilação adequadas 3. Técnicas especiais de circulação artificial 4. Monitorização cardíaca 5. Obtenção e manutenção de via intravenosa 6. Terapêutica farmacológica 7. Desfibrilação / cardioversão se necessárias 8. Terapêuticas específicas pós RCR 9. Terapêutica do IAM e do AVC, se for o caso
  • 47. Vias de Administração *1) VIA INTRA-VENOSA: Veias periféricas, DE preferência veias cubitais ou jugulares externas (2) •Veias centrais ou punção da veia femoral (Só após retorno do ritmo cardíaco). •2) VIA INTRA-ÓSSEA: Mais utilizada em crianças. Local preferêncial: Tíbia •3) VIA INTRA-TRAQUEAL: Utilizada após IOT ou por punção da traquéia * Podemos injetar adrenalina, atropina e lidocaína •As drogas devem ser diluídas em 10ml de água destilada ou solução fisiológica a cada 5 minutos, 2x a dose que seria usada por via I.V. •4) VIA INTRA-CARDÍACA: Nos dias atuais, é considerada via de exceção
  • 48. DROGAS Drogas: • Adrenalina: 1mg a cada 3 minutos • Vasopressina: dose única de 40UI no lugar da 1º ou 2º dose da Adrenalina • Amiodarona: 300mg IV em bolus podendo se repetida 150mg – após 1mg/min em 6h e 0,5mg/min por 18h. • Lidocaína: 1 a 1,5mg/Kg na dose máxima de 3mg/Kg • Sulfato de Magnésio (“Tousade de points”) • Obs: Atropina: Não se utiliza mais
  • 49. Quando encerrar as manobras de RCP Após 20 a 30min de manobras sem recuperação da função cardíaca espontânea com o paciente em assistolia e sem sinais de viabilidade neurológica. A RCR tem demonstrado que a sobrevivência é a absoluta exceção e não a regra após este tempo. Pode ser prolongada até 40 a 60min, ou mais, desde que haja indícios de função cerebral ainda preservada (Fotorreação pupilar e presença de esforços respiratórios). A decisão de suspender a RCR é difícil e envolve aspectos emocionais, éticos e legais.
  • 51. CUIDADOS ORGANIZADOS PÓS-PCR • É um sistema abrangente , estruturado, integrado, multidisciplinar de cuidados pós- PCR. • Compreende um suporte cardiopulmonar e neurológico.
  • 52. CAPNOMETRIA Avalia certeza de sucesso na IOT e efetividade da ventilação
  • 53. Neurológicas 1) ELETROENCEFALOGRAMA: É comum aparecimento de convulsões em pós-PCR 2) HIPOTERMIA TERAPÊUTICA
  • 54.
  • 55. Aplicações Terapêuticas da Hipotermia Nível Média Aplicações Potenciais Temperatura Leve >32ºC Hipotermia Terapêutica para isquemia (>89.6ºF) focal ou global Moderada 28-32ºC Igual (82.4-89.6ºF) Severa 20-28ºC Procedimentos que requerem parada (68-82.4ºF) circulatória, para aplicações locais (ex.: medula) ou no cérebro isquêmico (futuro) Profunda <20ºC igual (<68ºF) Fonte: Hammer MD, Krieger DW, Cleveland Clinic J. Med. 69:10, 2002
  • 56. CARDIOLÓGICO • INTERVENÇÕES PERCUTÂNEAS DEVEM SER REALIZADAS SE HOUVER INDICAÇÃO.
  • 57. RESPIRATÓRIAS • Evitar hiperoxia, pois são deletérias às células cerebrais. • Como SO2 de 100% pode indicar PO2 de 80 a 500, deve-se manter SO2 entre 94 e 99%.