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ACIDENTES DE ORIGEM ELÉTRICA
Acidente de Trabalho: É o que ocorre pelo exercício de trabalho a serviço
da empresa provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause
a morte, a perda ou redução da capacidade para o trabalho permanente ou
temporária, nos termos dos artigos 138 a 177 do Regulamento dos
Benefícios da Previdência Social.*
Fatores Causadores de Acidentes
Em principio, existem três fatores causadores de acidentes:
Atos Inseguros:
Os atos inseguros são definidos como causas de acidentes do trabalho
relacionadas ao fator humano. Decorrem da execução das tarefas por
trabalhadores que desconsideram as normas de segurança, expondo-se a
riscos. Podemos analisar algumas condições relacionadas com a
ocorrência dos atos inseguros e buscar controlar ou minimizar os riscos.
Condições Inseguras:
Ambientes de trabalho com deficiências técnicas, que colocam em risco a
integridade física e mental do trabalhador, gerando possibilidades de
acidentes nas instalações da empresa, nas máquinas e equipamentos e na
Ausência ou insuficiência de proteção para o trabalhador.
Falta de bloqueio elétrico (impedimento de reenergização) é uma condição
que pode provocar energização acidental, devido a erros de manobra,
contato acidental com outros circuitos energizados, tensões induzida por
linhas adjacentes ou que cruzam a rede, descargas atmosféricas e fontes
de alimentação de terceiros. *
a) Os acidentes são inesperados.
Eles tanto ocorrem com trabalhadores experientes como com os
inexperientes e são sempre inesperados para a pessoa envolvida e também
para a segurança do trabalho. Por isso é fundamental o treinamento, para
antecipar condições onde o acidente pode ocorrer.
b) Acidentes são contatos.
Com uma exceção, todos os acidentes com trabalhadores envolvem algum
tipo de contato inesperado entre a pessoa e alguma coisa em seu redor. A
exceção é um acidente por tensão muscular devido á um esforço excessivo.
Acidentes por excesso de força não envolvem contatos com objetos em
volta do trabalhador. Um exemplo é o trabalhador que sofre uma distensão
nas costas ao tentar levantar um objeto pesado.
c) Acidentes interrompem o trabalho.
Os acidentes quase sempre envolvem algum tipo de interrupção do
trabalho. Por definição, portanto, os acidentes prejudicam o esforço da
produção.
“Evitar acidentes e controlar suas causas é um dever de todo
cidadão.”
Primeiros Socorros
Conceitos Gerais de Emergência
O que são primeiros socorros?
Primeiros Socorros são os cuidados prestados a uma vítima de mal súbito ou
acidente no local da emergência até a chegada do SEM (Serviço de
Emergência Medica).
Em outras palavras, é o atendimento imediato sem os recursos disponíveis
para o suporte avançado à vida.
A importância dos primeiros socorros?
A grande maioria dos acidentes poderia ser evitada, porém, quando eles
ocorrem, alguns conhecimentos simples podem diminuir o sofrimento, evitar
complicações futuras e até mesmo salvar vidas.
O que é SEM?
Serviço de Emergências Médicas.
CECOM Ramal Interno 193
Celular / Telefone Externo
0800 285 0193
SAMU 192 Bombeiro Militar 193
JM Bragança
Suporte Básico de Vida
(RCP e DEA)
SBV, RCP E DEA
SBV (Suporte Básico de Vida)
- Quando há necessidade de aplicar Suporte Básico de vida;
- Identificar quando e como compressões devem ser aplicadas.
RCP (Ressuscitação Cardiopulmonar)
- Quando aplicar a RCP (Ressuscitação cardiopulmonar);
- Posicionamento das mãos em adulto;
- Velocidade e profundidade das compressões torácicas;
- Circunstâncias em que a RCP pode ser interrompida.
DEA (Desfibrilador Externo Automático)
- O que é um DEA;
- Quando o choque deve ser aplicado e o que fazer após o choque.
SBV (Suporte Básico de Vida)
O Suporte Básico de Vida:
Tem como objetivo manter o três suportes básico de vida.
Sistema Respiratório Sistema Circulatório Sistema Neurológico
RESPIRAÇÃO CIRCULAÇÃO Oxigenação do Cérebro
RCP (Ressuscitação Cardiopulmonar)
Deverá ser aplicada em uma vítima que esteja inconsciente e que não
respira ou não respira normalmente.
Exponha o tórax da vítima. Localize ponto para a compressão, que fica
entre os mamilos na parte inferior do osso externo. Entrelace os dedos e
então comprima, mantenha os braços esticados, conte em voz alta para
obter um ritmo constante.
Nota: O socorrista deve ajoelhar-se ao lado da vítima, de modo que seus
ombros fiquem inclinados sobre o esterno da mesma.
As compressões devem atingir
aproximadamente 5 cm de profundidade e
uma frequência de 100 compressões por
minuto.
Ao aplicar as compressões é necessário
permitir que o tórax da vítima volte à
posição normal.
Continue a RCP até que:
 Outro socorrista ou o socorro médico chegue na cena e assuma o
atendimento.
 A vítima volte a respirar.
 Você esteja exausto para continuar.
Quando o DEA chegar, inicie a sequência com o DEA, se vítima estiver
respirando normalmente, coloque-a na posição de recuperação e monitore
a respiração.
DEA (Desfibrilador Externo Automático)
O Desfibrilador Externo Automático (DEA) é um aparelho eletrônico portátil
que diagnostica automaticamente as, potencialmente letais arritmias
cardíacas de fibrilação ventricular e taquicardia ventricular em um paciente.
Além de diagnosticar, ele é capaz de tratá-las, através da desfibrilação, uma
aplicação de corrente elétrica que para a arritmia, fazendo com que o
coração retome o ciclo cardíaco normal.
Quando o choque deve ser aplicado e o que fazer após o choque?
Quando se deparar com uma vitima colapsando libera-se choque na vitima
em parada cardíaca para restabelecer o ritmo cardíaco que gera pulso, logo
após seguir os comandos do DEA e monitorar os sinais vitais.
Ao utilizar o DEA é necessário afastar as pessoas que estejam próximas
ao local da ocorrência e estar sempre monitorando quanto à presença de
curiosos.
 Posicione a vítima em local afastado da água ou metal.
 Exponha o tórax da vítima e seque ou depile a área .
 Fique afastado enquanto o DEA faz a análise do ritmo cardíaco.
DEA
Siga as mensagens do DEA para “choque indicado” ou “choque não
indicado”, caso seja solicitado aplique a RCP imediatamente com as pás no
lugar, iniciando pelas compressões torácicas.
Obs.: Em crianças com menos de 8 anos, use apenas o DEA com pás
pediátricas, se disponível, seguindo as instruções do DEA.
Reconhecendo uma Emergência
 Pessoa caída, comportamento estranho, ferimento etc.
 Mal súbito: dor de cabeça, dor no peito, respiração com chiado e etc.
• Vítima de trauma
Acione o SEM (Serviço de Emergências Médicas) imediatamente, tenha os
números sempre em mãos.
Após ter reconhecido a emergência chame o SEM
Serviços externos:
 SAMU (Serviço de Atendimento Médico de Urgência): 192
 Corpo de Bombeiros: 193
Serviço interno Vale:
 CECOM: 193 para ligar de ramais ou 0800 285 0193 para ligar do celular.
 CCE: Centro de Controle de Emergência: 835-3286 / 27 3333 3286.
As ligações podem ser a cobrar de qualquer aparelho: 9031 27 3333 3286.
 CCO: Centro de Controle Operacional através do radio de comunicação
na faixa.
Após o Socorrista ter reconhecido a emergência e chamado o SEM, deverá
começar a aplicar as técnicas de primeiros socorros na vítima, mas para isto
deve-se avaliar a cena e obter o consentimento da vítima.
1- Os objetivos ao atender uma vítima são:
 Manter a vítima viva;
 Evitar que condições da vítima piorem;
 Promover a recuperação da lesão ou mal súbito;
 Garantir que a vitima receba atendimento médico profissional.
Não se esqueça:
Ao atender uma vítima, é importante obter o seu consentimento.
 Seu nome e o número do telefone de onde você está ligando;
 O local da emergência;
 O número de vítimas que necessitam de ajuda;
 Os procedimentos de primeiros socorros aplicados a vítima.
2 - Quais informações você deverá repassar ao atendente do SEM?
AVALIAÇÃO
Em 10 segundos, procure por:
A cena de uma emergência pode apresentar vários riscos ao socorrista e a
vítima. Portanto avalie o cenário antes de atuar, garantindo assim sua
segurança e a segurança da vítima.
Sinalize o local para evitar novos acidentes ou incidentes indesejados.
Se constatado risco no local não entre, espere por uma equipe adequada.
Fique atento a:
 Rede elétrica energizada.
 Edificações comprometidas.
 Fogo em estrutura.
 Risco de desabamento.
 Cheiro forte, neblina ou vapores pode ser presença de gases tóxicos.
CONTAMINAÇÃO
Assuma a postura de que toda vítima é potencial transmissora de doença.
Seja:
TRANSMISSÍVEL PELO SANGUE. (HIV, HEPATITE E ETC)
TRANSMISSÍVEL POR SUBSTÂNCIAS CORPORAIS. (VÔMITO, URINA, FEZES E
ETC)
TRANSMISSÍVEL PELO AR. (TUBERCULOSE, GRIPE E ETC)
O primeiro passo da avaliação inicial é verificar o nível de consciência.
Com as mãos nos ombros da vitima pergunte três vezes, Ei, posso te
ajudar?
Assim você avalia o nível de consciência e pede ao mesmo tempo o
consentimento da vitima.
O consentimento pode ser:
EXPRESSO:
Quando fala ou faz gestos.
IMPLICITO:
Quando a vitima esta inconsciente e não responde, reconheça então que,
“Quem cala consente”.
Portanto, use BARREIRA DE PROTEÇÃO para a sua segurança.
Use luvas de látex e outras barreiras de proteção para atender a uma
vítima.
Só é recomendado o uso de luvas de látex, como improviso use um saco
plástico.
Máscaras
Óculos de proteção
Estes ajudam a proteger os olhos, boca e nariz de gotículas
de sangue e outros fluidos corporais.
Aventais protegerão contra salpicos de sangue ou fluidos
corporais.
Avaliação da vítima
1º Avalie o nível de consciência.
2º Abra as vias aéreas reclinando a cabeça e erguendo o queixo.
3º Avalie a respiração.
4º Verifique se há sangramento grave.
Sangramento grave (HEMORRAGIA)
Ao se contatar sangramentos graves estes devem ser contidos o mais
rápido possível.
Sangramento Arterial: O sangue literalmente
esguicha do ferimento. O sangramento arterial é o
mais grave e pode ser considerado como
hemorragia.
Sangramento Venoso: O sangue sai da veia e flui
uniformemente.
Hemorragia Externa
Sinais e sintomas
 Sangramento visível;
 Nível de consciência variável decorrente da perda sanguínea;
 Palidez de pele e mucosa.
COMPRESSÃO LOCAL ELEVAÇÃO DO
MEMBRO
PROCEDIMENTOS EM HEMORRAGIAS EXTERNAS
(Ferimento ABERTO)
Hemorragia Interna
Sinais e sintomas:
Abdômen inchado ou rígido, com hematoma; sangue no vômito, na tosse ou
na urina; pele fria e úmida, que pode ter aspecto pálido ou azulado, sede,
confusão mental, delírio, perfusão capilar nula ou lenta.
PROCEDIMENTOS EM HEMORRAGIAS INTERNAS
(Ferimento fechado)
 Mantenha as vias aéreas liberadas;
 Mantenha a vítima deitada;
 Transporte na posição de choque;
 Não dê nada para a vítima beber;
 Procure socorro adequado.
1. Ligue para o SEM da sua localidade.
2. Posicione a vítima deitada de costas com as pernas elevadas cerca de 30
cm.
3. Considere a possibilidade de a vítima vomitar coloque a vítima que ficou
inconsciente mas ainda respira na posição de recuperação.
4. Proteja a vítima contra alteração de temperatura corporal, para mais ou
para menos.
5. Não administre nada para a vítima beber ou comer.
6. Se a vítima ficar inconsciente monitore a respiração e aplique RCP, se
necessário.
A vítima não esta respirando:
INICIAR IMEDIATAMENTE A
R.C.P
LIBERAR AS VIAS AÉREAS VERIFICAR
RESPIRAÇÃO
RCP
Deverá ser aplicada em uma vítima que esteja inconsciente não respira ou
que não respira normalmente.
Localize o ponto para a compressão, que fica entre os mamilos na parte
inferior do osso externo.
Entrelace os dedos e então comprima,
mantenha os braços esticados conte
em voz alta para obter um ritmo
constante. As compressões devem
atingir a profundidade de 4 a 5 cm e
um total de 100 compressões por
minuto.
Ao aplicar as compressões é necessário
permitir que o tórax da vitima volte a
posição normal.
Mantenha a RCP até que:
- Outro socorrista ou um SEM chegue na cena e assuma o atendimento.
- A vítima volte a respirar.
- Você esteja exausto e sem condições para continuar o socorro.
Ao constatar que a vitima está respirando mas ainda esta inconsciente,
coloque à na posição de recuperação.
O objetivo desta posição é prevenir contra a aspiração do conteúdo
estomacal, caso ocorra vômito, ajuda a manter as vias aéreas abertas.
Nesta posição a vítima ficará confortável e não correrá o risco de aspirar
suas secreções, como vômito e saliva.
1º Estenda o braço de vítima que estiver mais afastado de você, acima da
cabeça da vítima.
JM Bragança
2º Posicione o outro braço da vítima sobre o tórax.
3º Flexione o joelho que estiver mais próximo de você.
4º Coloque o seu antebraço que estiver mais próximo da cabeça da vítima sob
o ombro da vítima, posicionando sua mão sob a nuca.
5º Empurre com cuidado o joelho flexionado, auxiliando a rotação da
vítima com o seu antebraço, enquanto estabiliza a cabeça e o pescoço com
a mão. A cabeça da vítima ficará apoiada sobre o braço alinhado, acima da
cabeça.
6º Enquanto continua a apoiar a cabeça e o pescoço, posicione a mão
da vítima com a palma para baixo e os dedos sob a axila do braço
estendido; com o antebraço a 90º graus em relação ao corpo.
7º Com a vítima na posição, avalie as vias aéreas e abra a boca para drenar
fluidos.
JM Bragança
Queimaduras
Lesão causada por agentes externos sobre o
revestimento do corpo, podendo destruir
desde a pele até os tecidos mais profundos,
como ossos e órgãos.
Seguindo o padrão de medida de área atingido
por %, seguindo padrão anexo.
Causas
Agentes físicos
 Térmicos: líquidos quentes, gordura quente, ferro quente, vapor e
através do fogo;
 Radiantes: resultam da exposição à luz solar ou fontes nucleares.
 Elétricas: corrente de baixa voltagem (eletrodomésticos), alta tensão e
raio;
Causas
Agentes químicos
 Substâncias químicas industriais, produtos de
uso doméstico, como solventes, soda cáustica,
alvejantes ou qualquer ácido ou álcalis.
Agentes biológicos
 Seres vivos: como por exemplos, taturanas, “água viva”, urtiga.
Sua classificação em relação a profundidade se divide em:
1º Grau
Sinais e sintomas:
Atinge somente a epiderme.
A pele fica vermelha, seca, dolorida e inchada.
A pele não é rompida.
2º Grau
Sinais e sintomas:
Atinge a epiderme e a derme.
A pele fica inchada e vermelha, com erupções,
rachaduras e aparência úmida, possibilidade
de bolhas e liberação de fluidos, a dor é
intensa.
3º Grau
Sinais e Sintomas:
Atinge a epiderme, derme e alcança os tecidos mais profundos, podendo
chegar até o osso.
Dano extenso a pele com aspecto carbonizado ou de couro. Observe se há
sinais e sintomas do estado de choque.
Procedimentos para Queimaduras de 1º Grau e 2º Grau
1. Interrompa a queimadura removendo a fonte de calor.
2. Resfrie a queimadura com água fria por 10 minutos ou até a dor parar
sem que a área esteja sendo resfriada. Não resfrie a vitima se a queimadura
atingir mais de 20% da superfície corporal (10% em crianças), devido ao
risco de hipotermia e estado de choque.
3. Remova roupas e adereços que possam restringir a circulação.
4. No caso de queimaduras de segundo grau que atinjam áreas extensas
ligue para o SEM da sua localidade imediatamente.
5. Coloque compressa úmida e não aderente sobre a queimadura para
proteger a área, sem aplicar pressão e não utilize fitas adesivas ou
esparadrapo.
6. Nunca perfure as bolhas, isso poderá causar infecção.
7. Procure atendimento medico profissional para queimaduras na face,
genitália, mãos e pés.
1. Interrompa a queimadura removendo a fonte de calor.
2. Não resfrie queimadura de terceiro grau.
3. Remova as roupas e adereços da área antes que inche.
4. Proteja contra o estado de choque.
5. Cubra a queimadura com compressa de gaze estéril não aderente. Não
aplique pomadas.
6. Monitore a respiração e aplique RCP se for necessário.
Procedimentos para Queimaduras de 3º Grau
Químicas
 Com as mãos protegidas por luvas, retire o
excesso de qualquer substância química não
diluída.
 Remova a vitima para longe dos gases e
ventile o local.
 Lave toda a área atingida com água corrente
em abundância durante cerca de 30 minutos.
 Remova as roupas e adereços da área afetada.
 Aplique gaze estéril seca não aderente sobre a
queimadura.
Elétricas
 Não toque na vitima até que o local esteja seguro.
 Priorizar a segurança pessoal e da cena de emergência.
 Desligar a energia elétrica.
 Avaliar a vítima e tratar os problemas em ordem de prioridade.
 Trate as queimaduras.
 Previna a hipotermia.
Estado de Choque
É a falha do sistema circulatório devido à causas variadas, proporcionando
uma inadequada perfusão e oxigenação dos tecidos.
Sinais e sintomas:
Ansiedade, confusão mental, agitação ou inquietação, tontura, delírio, pele
fria e úmida ou suada, além de palidez, coloração azulada ou acinzentada,
respiração curta, sede, náusea, vômito, alteração no nível de consciência.
Primeiros socorros:
Elevar as pernas da vitima entre 20 cm
e 30 cm e monitorar os sinais vitais.
RESPONSABILIDADES
Definição
Oriundo do verbo latino respondere, o termo responsabilidade em sentido
geral, exprime a obrigação de responder por alguma coisa.
A responsabilidade revela o dever jurídico, em que se coloca a pessoa, seja
em virtude de contrato, seja em face de fato ou omissão, que lhe seja
imputado, para satisfazer a prestação convencionada ou para suportar as
sanções legais, que lhe são impostas. *
Responsabilidade Civil :
Os princípios jurídicos em que se funda a responsabilidade civil, para efeito
de reparação do dano injustamente causado, provém do Direito Romano:
neminem laedere, que significa não lesar a ninguém.
Esses pressupostos são os seguintes:
 Ação ou omissão;
 Dano;
 Elo de causalidade entre ação/omissão e dano.
Responsabilidade Civil Subjetiva :
A responsabilidade civil subjetiva é a decorrente de dano causado
diretamente pela pessoa obrigada a reparar, em função de ato doloso ou
culposo se indaga a respeito de:
DOLO - A ação ou omissão voluntária;
CULPA - Decorre de ato de negligência, imprudência ou imperícia.
Negligência - É a omissão voluntária de diligência ou cuidado, falta ou
demora no prevenir ou obstar um dano.
Imprudência - É a atuação intempestiva e irrefletida. Consiste em praticar
uma ação sem as necessárias precauções, isto é, agir com precipitação,
inconsideração, ou inconstância.
Imperícia - É a falta de especial, habilidade, ou experiência ou de previsão
no exercício de determinada função, profissão, arte ou ofício. *
Responsabilidade Objetiva
A lei define a responsabilidade de determinada pessoa (física ou jurídica)
diante da ocorrência de certos fatos, onde a prova do nexo causal entre o
FATO LESIVO E OS DANOS VERIFICADOS já é suficiente para obrigar à
reparação dos danos sofridos pela vítima, independentemente de ter ou não
havido culpa do agente que praticou ou provocou o evento danoso.
A responsabilidade objetiva é regrada, a nível constitucional, pelo do artigo
37 parágrafo 6º da Constituição Federal que dispõe: "As pessoas jurídicas
de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, assegurado o direito de regresso contra os responsáveis nos
casos de dolo ou culpa".
Da Obrigação de Indenizar
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (artigos 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de
reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em
lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano
implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.*
Obrigado (a) pela
atenção!

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Apresentação14

  • 1. ACIDENTES DE ORIGEM ELÉTRICA Acidente de Trabalho: É o que ocorre pelo exercício de trabalho a serviço da empresa provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução da capacidade para o trabalho permanente ou temporária, nos termos dos artigos 138 a 177 do Regulamento dos Benefícios da Previdência Social.*
  • 2. Fatores Causadores de Acidentes Em principio, existem três fatores causadores de acidentes: Atos Inseguros: Os atos inseguros são definidos como causas de acidentes do trabalho relacionadas ao fator humano. Decorrem da execução das tarefas por trabalhadores que desconsideram as normas de segurança, expondo-se a riscos. Podemos analisar algumas condições relacionadas com a ocorrência dos atos inseguros e buscar controlar ou minimizar os riscos.
  • 3. Condições Inseguras: Ambientes de trabalho com deficiências técnicas, que colocam em risco a integridade física e mental do trabalhador, gerando possibilidades de acidentes nas instalações da empresa, nas máquinas e equipamentos e na Ausência ou insuficiência de proteção para o trabalhador. Falta de bloqueio elétrico (impedimento de reenergização) é uma condição que pode provocar energização acidental, devido a erros de manobra, contato acidental com outros circuitos energizados, tensões induzida por linhas adjacentes ou que cruzam a rede, descargas atmosféricas e fontes de alimentação de terceiros. *
  • 4. a) Os acidentes são inesperados. Eles tanto ocorrem com trabalhadores experientes como com os inexperientes e são sempre inesperados para a pessoa envolvida e também para a segurança do trabalho. Por isso é fundamental o treinamento, para antecipar condições onde o acidente pode ocorrer. b) Acidentes são contatos. Com uma exceção, todos os acidentes com trabalhadores envolvem algum tipo de contato inesperado entre a pessoa e alguma coisa em seu redor. A exceção é um acidente por tensão muscular devido á um esforço excessivo. Acidentes por excesso de força não envolvem contatos com objetos em volta do trabalhador. Um exemplo é o trabalhador que sofre uma distensão nas costas ao tentar levantar um objeto pesado.
  • 5.
  • 6. c) Acidentes interrompem o trabalho. Os acidentes quase sempre envolvem algum tipo de interrupção do trabalho. Por definição, portanto, os acidentes prejudicam o esforço da produção. “Evitar acidentes e controlar suas causas é um dever de todo cidadão.”
  • 8. Conceitos Gerais de Emergência
  • 9. O que são primeiros socorros? Primeiros Socorros são os cuidados prestados a uma vítima de mal súbito ou acidente no local da emergência até a chegada do SEM (Serviço de Emergência Medica). Em outras palavras, é o atendimento imediato sem os recursos disponíveis para o suporte avançado à vida. A importância dos primeiros socorros? A grande maioria dos acidentes poderia ser evitada, porém, quando eles ocorrem, alguns conhecimentos simples podem diminuir o sofrimento, evitar complicações futuras e até mesmo salvar vidas.
  • 10. O que é SEM? Serviço de Emergências Médicas. CECOM Ramal Interno 193 Celular / Telefone Externo 0800 285 0193 SAMU 192 Bombeiro Militar 193 JM Bragança
  • 11. Suporte Básico de Vida (RCP e DEA)
  • 12. SBV, RCP E DEA SBV (Suporte Básico de Vida) - Quando há necessidade de aplicar Suporte Básico de vida; - Identificar quando e como compressões devem ser aplicadas. RCP (Ressuscitação Cardiopulmonar) - Quando aplicar a RCP (Ressuscitação cardiopulmonar); - Posicionamento das mãos em adulto; - Velocidade e profundidade das compressões torácicas; - Circunstâncias em que a RCP pode ser interrompida. DEA (Desfibrilador Externo Automático) - O que é um DEA; - Quando o choque deve ser aplicado e o que fazer após o choque.
  • 13. SBV (Suporte Básico de Vida) O Suporte Básico de Vida: Tem como objetivo manter o três suportes básico de vida. Sistema Respiratório Sistema Circulatório Sistema Neurológico RESPIRAÇÃO CIRCULAÇÃO Oxigenação do Cérebro
  • 14. RCP (Ressuscitação Cardiopulmonar) Deverá ser aplicada em uma vítima que esteja inconsciente e que não respira ou não respira normalmente.
  • 15. Exponha o tórax da vítima. Localize ponto para a compressão, que fica entre os mamilos na parte inferior do osso externo. Entrelace os dedos e então comprima, mantenha os braços esticados, conte em voz alta para obter um ritmo constante. Nota: O socorrista deve ajoelhar-se ao lado da vítima, de modo que seus ombros fiquem inclinados sobre o esterno da mesma. As compressões devem atingir aproximadamente 5 cm de profundidade e uma frequência de 100 compressões por minuto. Ao aplicar as compressões é necessário permitir que o tórax da vítima volte à posição normal.
  • 16. Continue a RCP até que:  Outro socorrista ou o socorro médico chegue na cena e assuma o atendimento.  A vítima volte a respirar.  Você esteja exausto para continuar. Quando o DEA chegar, inicie a sequência com o DEA, se vítima estiver respirando normalmente, coloque-a na posição de recuperação e monitore a respiração.
  • 17. DEA (Desfibrilador Externo Automático) O Desfibrilador Externo Automático (DEA) é um aparelho eletrônico portátil que diagnostica automaticamente as, potencialmente letais arritmias cardíacas de fibrilação ventricular e taquicardia ventricular em um paciente. Além de diagnosticar, ele é capaz de tratá-las, através da desfibrilação, uma aplicação de corrente elétrica que para a arritmia, fazendo com que o coração retome o ciclo cardíaco normal. Quando o choque deve ser aplicado e o que fazer após o choque? Quando se deparar com uma vitima colapsando libera-se choque na vitima em parada cardíaca para restabelecer o ritmo cardíaco que gera pulso, logo após seguir os comandos do DEA e monitorar os sinais vitais.
  • 18. Ao utilizar o DEA é necessário afastar as pessoas que estejam próximas ao local da ocorrência e estar sempre monitorando quanto à presença de curiosos.  Posicione a vítima em local afastado da água ou metal.  Exponha o tórax da vítima e seque ou depile a área .  Fique afastado enquanto o DEA faz a análise do ritmo cardíaco.
  • 19. DEA Siga as mensagens do DEA para “choque indicado” ou “choque não indicado”, caso seja solicitado aplique a RCP imediatamente com as pás no lugar, iniciando pelas compressões torácicas. Obs.: Em crianças com menos de 8 anos, use apenas o DEA com pás pediátricas, se disponível, seguindo as instruções do DEA.
  • 20. Reconhecendo uma Emergência  Pessoa caída, comportamento estranho, ferimento etc.
  • 21.  Mal súbito: dor de cabeça, dor no peito, respiração com chiado e etc. • Vítima de trauma
  • 22. Acione o SEM (Serviço de Emergências Médicas) imediatamente, tenha os números sempre em mãos. Após ter reconhecido a emergência chame o SEM
  • 23. Serviços externos:  SAMU (Serviço de Atendimento Médico de Urgência): 192  Corpo de Bombeiros: 193 Serviço interno Vale:  CECOM: 193 para ligar de ramais ou 0800 285 0193 para ligar do celular.  CCE: Centro de Controle de Emergência: 835-3286 / 27 3333 3286. As ligações podem ser a cobrar de qualquer aparelho: 9031 27 3333 3286.  CCO: Centro de Controle Operacional através do radio de comunicação na faixa.
  • 24. Após o Socorrista ter reconhecido a emergência e chamado o SEM, deverá começar a aplicar as técnicas de primeiros socorros na vítima, mas para isto deve-se avaliar a cena e obter o consentimento da vítima.
  • 25. 1- Os objetivos ao atender uma vítima são:  Manter a vítima viva;  Evitar que condições da vítima piorem;  Promover a recuperação da lesão ou mal súbito;  Garantir que a vitima receba atendimento médico profissional. Não se esqueça: Ao atender uma vítima, é importante obter o seu consentimento.
  • 26.  Seu nome e o número do telefone de onde você está ligando;  O local da emergência;  O número de vítimas que necessitam de ajuda;  Os procedimentos de primeiros socorros aplicados a vítima. 2 - Quais informações você deverá repassar ao atendente do SEM?
  • 28. A cena de uma emergência pode apresentar vários riscos ao socorrista e a vítima. Portanto avalie o cenário antes de atuar, garantindo assim sua segurança e a segurança da vítima. Sinalize o local para evitar novos acidentes ou incidentes indesejados. Se constatado risco no local não entre, espere por uma equipe adequada. Fique atento a:  Rede elétrica energizada.  Edificações comprometidas.  Fogo em estrutura.  Risco de desabamento.  Cheiro forte, neblina ou vapores pode ser presença de gases tóxicos.
  • 29. CONTAMINAÇÃO Assuma a postura de que toda vítima é potencial transmissora de doença. Seja: TRANSMISSÍVEL PELO SANGUE. (HIV, HEPATITE E ETC) TRANSMISSÍVEL POR SUBSTÂNCIAS CORPORAIS. (VÔMITO, URINA, FEZES E ETC) TRANSMISSÍVEL PELO AR. (TUBERCULOSE, GRIPE E ETC)
  • 30. O primeiro passo da avaliação inicial é verificar o nível de consciência. Com as mãos nos ombros da vitima pergunte três vezes, Ei, posso te ajudar? Assim você avalia o nível de consciência e pede ao mesmo tempo o consentimento da vitima. O consentimento pode ser: EXPRESSO: Quando fala ou faz gestos. IMPLICITO: Quando a vitima esta inconsciente e não responde, reconheça então que, “Quem cala consente”.
  • 31. Portanto, use BARREIRA DE PROTEÇÃO para a sua segurança. Use luvas de látex e outras barreiras de proteção para atender a uma vítima. Só é recomendado o uso de luvas de látex, como improviso use um saco plástico. Máscaras Óculos de proteção Estes ajudam a proteger os olhos, boca e nariz de gotículas de sangue e outros fluidos corporais. Aventais protegerão contra salpicos de sangue ou fluidos corporais.
  • 32. Avaliação da vítima 1º Avalie o nível de consciência. 2º Abra as vias aéreas reclinando a cabeça e erguendo o queixo. 3º Avalie a respiração. 4º Verifique se há sangramento grave.
  • 33. Sangramento grave (HEMORRAGIA) Ao se contatar sangramentos graves estes devem ser contidos o mais rápido possível. Sangramento Arterial: O sangue literalmente esguicha do ferimento. O sangramento arterial é o mais grave e pode ser considerado como hemorragia. Sangramento Venoso: O sangue sai da veia e flui uniformemente. Hemorragia Externa Sinais e sintomas  Sangramento visível;  Nível de consciência variável decorrente da perda sanguínea;  Palidez de pele e mucosa.
  • 34. COMPRESSÃO LOCAL ELEVAÇÃO DO MEMBRO PROCEDIMENTOS EM HEMORRAGIAS EXTERNAS (Ferimento ABERTO)
  • 35. Hemorragia Interna Sinais e sintomas: Abdômen inchado ou rígido, com hematoma; sangue no vômito, na tosse ou na urina; pele fria e úmida, que pode ter aspecto pálido ou azulado, sede, confusão mental, delírio, perfusão capilar nula ou lenta. PROCEDIMENTOS EM HEMORRAGIAS INTERNAS (Ferimento fechado)  Mantenha as vias aéreas liberadas;  Mantenha a vítima deitada;  Transporte na posição de choque;  Não dê nada para a vítima beber;  Procure socorro adequado.
  • 36. 1. Ligue para o SEM da sua localidade. 2. Posicione a vítima deitada de costas com as pernas elevadas cerca de 30 cm. 3. Considere a possibilidade de a vítima vomitar coloque a vítima que ficou inconsciente mas ainda respira na posição de recuperação. 4. Proteja a vítima contra alteração de temperatura corporal, para mais ou para menos. 5. Não administre nada para a vítima beber ou comer. 6. Se a vítima ficar inconsciente monitore a respiração e aplique RCP, se necessário.
  • 37. A vítima não esta respirando: INICIAR IMEDIATAMENTE A R.C.P LIBERAR AS VIAS AÉREAS VERIFICAR RESPIRAÇÃO
  • 38. RCP Deverá ser aplicada em uma vítima que esteja inconsciente não respira ou que não respira normalmente. Localize o ponto para a compressão, que fica entre os mamilos na parte inferior do osso externo. Entrelace os dedos e então comprima, mantenha os braços esticados conte em voz alta para obter um ritmo constante. As compressões devem atingir a profundidade de 4 a 5 cm e um total de 100 compressões por minuto. Ao aplicar as compressões é necessário permitir que o tórax da vitima volte a posição normal.
  • 39. Mantenha a RCP até que: - Outro socorrista ou um SEM chegue na cena e assuma o atendimento. - A vítima volte a respirar. - Você esteja exausto e sem condições para continuar o socorro.
  • 40. Ao constatar que a vitima está respirando mas ainda esta inconsciente, coloque à na posição de recuperação. O objetivo desta posição é prevenir contra a aspiração do conteúdo estomacal, caso ocorra vômito, ajuda a manter as vias aéreas abertas. Nesta posição a vítima ficará confortável e não correrá o risco de aspirar suas secreções, como vômito e saliva.
  • 41. 1º Estenda o braço de vítima que estiver mais afastado de você, acima da cabeça da vítima. JM Bragança
  • 42. 2º Posicione o outro braço da vítima sobre o tórax.
  • 43. 3º Flexione o joelho que estiver mais próximo de você.
  • 44. 4º Coloque o seu antebraço que estiver mais próximo da cabeça da vítima sob o ombro da vítima, posicionando sua mão sob a nuca.
  • 45. 5º Empurre com cuidado o joelho flexionado, auxiliando a rotação da vítima com o seu antebraço, enquanto estabiliza a cabeça e o pescoço com a mão. A cabeça da vítima ficará apoiada sobre o braço alinhado, acima da cabeça.
  • 46. 6º Enquanto continua a apoiar a cabeça e o pescoço, posicione a mão da vítima com a palma para baixo e os dedos sob a axila do braço estendido; com o antebraço a 90º graus em relação ao corpo.
  • 47. 7º Com a vítima na posição, avalie as vias aéreas e abra a boca para drenar fluidos.
  • 49. Lesão causada por agentes externos sobre o revestimento do corpo, podendo destruir desde a pele até os tecidos mais profundos, como ossos e órgãos. Seguindo o padrão de medida de área atingido por %, seguindo padrão anexo.
  • 50. Causas Agentes físicos  Térmicos: líquidos quentes, gordura quente, ferro quente, vapor e através do fogo;  Radiantes: resultam da exposição à luz solar ou fontes nucleares.  Elétricas: corrente de baixa voltagem (eletrodomésticos), alta tensão e raio;
  • 51. Causas Agentes químicos  Substâncias químicas industriais, produtos de uso doméstico, como solventes, soda cáustica, alvejantes ou qualquer ácido ou álcalis. Agentes biológicos  Seres vivos: como por exemplos, taturanas, “água viva”, urtiga.
  • 52. Sua classificação em relação a profundidade se divide em:
  • 53. 1º Grau Sinais e sintomas: Atinge somente a epiderme. A pele fica vermelha, seca, dolorida e inchada. A pele não é rompida. 2º Grau Sinais e sintomas: Atinge a epiderme e a derme. A pele fica inchada e vermelha, com erupções, rachaduras e aparência úmida, possibilidade de bolhas e liberação de fluidos, a dor é intensa.
  • 54. 3º Grau Sinais e Sintomas: Atinge a epiderme, derme e alcança os tecidos mais profundos, podendo chegar até o osso. Dano extenso a pele com aspecto carbonizado ou de couro. Observe se há sinais e sintomas do estado de choque.
  • 55. Procedimentos para Queimaduras de 1º Grau e 2º Grau 1. Interrompa a queimadura removendo a fonte de calor. 2. Resfrie a queimadura com água fria por 10 minutos ou até a dor parar sem que a área esteja sendo resfriada. Não resfrie a vitima se a queimadura atingir mais de 20% da superfície corporal (10% em crianças), devido ao risco de hipotermia e estado de choque. 3. Remova roupas e adereços que possam restringir a circulação.
  • 56. 4. No caso de queimaduras de segundo grau que atinjam áreas extensas ligue para o SEM da sua localidade imediatamente. 5. Coloque compressa úmida e não aderente sobre a queimadura para proteger a área, sem aplicar pressão e não utilize fitas adesivas ou esparadrapo. 6. Nunca perfure as bolhas, isso poderá causar infecção. 7. Procure atendimento medico profissional para queimaduras na face, genitália, mãos e pés.
  • 57. 1. Interrompa a queimadura removendo a fonte de calor. 2. Não resfrie queimadura de terceiro grau. 3. Remova as roupas e adereços da área antes que inche. 4. Proteja contra o estado de choque. 5. Cubra a queimadura com compressa de gaze estéril não aderente. Não aplique pomadas. 6. Monitore a respiração e aplique RCP se for necessário. Procedimentos para Queimaduras de 3º Grau
  • 58. Químicas  Com as mãos protegidas por luvas, retire o excesso de qualquer substância química não diluída.  Remova a vitima para longe dos gases e ventile o local.  Lave toda a área atingida com água corrente em abundância durante cerca de 30 minutos.  Remova as roupas e adereços da área afetada.  Aplique gaze estéril seca não aderente sobre a queimadura.
  • 59. Elétricas  Não toque na vitima até que o local esteja seguro.  Priorizar a segurança pessoal e da cena de emergência.  Desligar a energia elétrica.  Avaliar a vítima e tratar os problemas em ordem de prioridade.  Trate as queimaduras.  Previna a hipotermia.
  • 60. Estado de Choque É a falha do sistema circulatório devido à causas variadas, proporcionando uma inadequada perfusão e oxigenação dos tecidos. Sinais e sintomas: Ansiedade, confusão mental, agitação ou inquietação, tontura, delírio, pele fria e úmida ou suada, além de palidez, coloração azulada ou acinzentada, respiração curta, sede, náusea, vômito, alteração no nível de consciência. Primeiros socorros: Elevar as pernas da vitima entre 20 cm e 30 cm e monitorar os sinais vitais.
  • 61. RESPONSABILIDADES Definição Oriundo do verbo latino respondere, o termo responsabilidade em sentido geral, exprime a obrigação de responder por alguma coisa. A responsabilidade revela o dever jurídico, em que se coloca a pessoa, seja em virtude de contrato, seja em face de fato ou omissão, que lhe seja imputado, para satisfazer a prestação convencionada ou para suportar as sanções legais, que lhe são impostas. *
  • 62. Responsabilidade Civil : Os princípios jurídicos em que se funda a responsabilidade civil, para efeito de reparação do dano injustamente causado, provém do Direito Romano: neminem laedere, que significa não lesar a ninguém. Esses pressupostos são os seguintes:  Ação ou omissão;  Dano;  Elo de causalidade entre ação/omissão e dano.
  • 63. Responsabilidade Civil Subjetiva : A responsabilidade civil subjetiva é a decorrente de dano causado diretamente pela pessoa obrigada a reparar, em função de ato doloso ou culposo se indaga a respeito de: DOLO - A ação ou omissão voluntária; CULPA - Decorre de ato de negligência, imprudência ou imperícia.
  • 64. Negligência - É a omissão voluntária de diligência ou cuidado, falta ou demora no prevenir ou obstar um dano. Imprudência - É a atuação intempestiva e irrefletida. Consiste em praticar uma ação sem as necessárias precauções, isto é, agir com precipitação, inconsideração, ou inconstância. Imperícia - É a falta de especial, habilidade, ou experiência ou de previsão no exercício de determinada função, profissão, arte ou ofício. *
  • 65. Responsabilidade Objetiva A lei define a responsabilidade de determinada pessoa (física ou jurídica) diante da ocorrência de certos fatos, onde a prova do nexo causal entre o FATO LESIVO E OS DANOS VERIFICADOS já é suficiente para obrigar à reparação dos danos sofridos pela vítima, independentemente de ter ou não havido culpa do agente que praticou ou provocou o evento danoso. A responsabilidade objetiva é regrada, a nível constitucional, pelo do artigo 37 parágrafo 6º da Constituição Federal que dispõe: "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra os responsáveis nos casos de dolo ou culpa".
  • 66. Da Obrigação de Indenizar Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (artigos 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.*