2. 1-Conceito de Primeiros Socorros
2-Omissão de Socorro
3-Atendimento inicial ao Traumatizado
4-Sinalização do local do Acidente
5-Acionamento das Equipes de
Emergência
6-Condições Gerais da Vítima
7-Convulsão e Epilepsia
4. CONCEITO DE PRIMEIROS SOCORROS:
São medidas iniciais e imediatas
aplicadas a uma vítima fora do
ambiente hospitalar, executadas
por pessoa treinada ou não,
para realizar a manutenção dos
sinais vitais e evitar o
agravamento das possíveis
lesões.
5. OMISSÃO DE SOCORRO
Deixar de
prestar socorro
a vitimas de
acidente
podendo fazê-lo
é crime segundo
o art.176 do
CTB e o art.135
do CPB.
6. Art. 135 do CPB
Deixar de prestar socorro, ou seja, não dar
nenhuma assistência á vítima de acidente ou
pessoa que se encontra em perigo eminente,
podendo fazê-lo, é crime segundo o Artigo 135 do
Código Penal Brasileiro.
Pena: Detenção de 6 meses á 1 ano ou multa.
A penalidade pode ser aumentada de metade, se
a omissão resulta em lesão corporal de natureza
grave, e triplica se resulta em morte.
7. Art. 176 do CTB
Deixar o condutor envolvido em acidente com vítima:
•I-De prestar ou providenciar socorro á vítima, podendo fazê-
lo
•II-De adotar ou providenciar socorro podendo fazê-lo.
•III-De preservar o local, de forma a facilitar os trabalhos da
policia e da pericia.
•IV-De adotar providenciar para remover o veiculo do local,
quando determinadas por policial ou agente da autoridade
de trânsito.
•V-De identificar ao policial e de lhe prestar informações
necessárias á confecção de boletim de ocorrência.
Infração Gravíssima Multa 5x e suspensão do direito de
dirigir.
8. No local do acidente antes
de qualquer
procedimento a ser
executado, lembrar
sempre de manter a
CALMA, esse é o
principal objetivo para o
socorrista ou a pessoa
que irá prestar os
Primeiros Socorros.
11. Estado de Consciência
Normalmente, uma
pessoa está alerta,
orientada e responde
aos estímulos verbais
e físicos.
Qualquer alteração
deste estado pode ser
indicativo de doença
ou trauma.
12. As pupilas quando normais são do mesmo
diâmetro e possuem contornos regulares.
Pupilas contraídas podem ser encontradas
nas vítimas viciadas em drogas.
As pupilas desiguais são geralmente
encontradas nas vítimas com lesões de
crânio ou acidente vascular cerebral. Na
morte, as pupilas estão totalmente
dilatadas e não respondem à luz.
13. Respiração
A respiração normal é
fácil, sem esforço e sem
dor. A freqüência pode
variar bastante. Um
adulto respira
normalmente entre 20 a
26 vezes por minuto.
Respiração e ventilação
significam a mesma
coisa, ou seja, o ato de
inspirar e expirar o ar.
14. CIRCULAÇÃO
Pulso é uma onda de sangue
gerada pelo batimento
cardíaco e propagada ao
longo das artérias. O pulso é
palpável em qualquer área
onde uma artéria passe sobre
uma proeminência óssea ou
se localize próxima a pele.
No adulto verificar na artéria
carótida no pescoço.
15. Capacidade de movimentação
A incapacidade de uma pessoa consciente
em se mover é conhecida como paralisia e
pode ser o resultado de uma doença ou
traumatismo.
A incapacidade de mover os membros
superiores e inferiores, após um acidente,
pode ser o indicativo de uma lesão da
medula espinhal, na altura do pescoço
(coluna cervical).
20. Isolar e sinalizar o local do acidente
A sinalização do local do acidente é baseado no tempo de
reação do condutor, mas o tempo de frenagem.
Para o inicio da sinalização do local do acidente é levado
em conta, as condições adversas como chuva, neblina,
fumaça ou a noite, em situações normais as distância são
calculadas com base na velocidade da via.
Ex: Via de 60 km/h contar um passo por km, ou no mínimo
30 mts da parte traseira do veículo.
No caso de curvas, aclives ou declives começar a
contagem após a curva ou após o declive ou
aclive.
21. Quando for acidente automobilístico, lembrar
sempre de desligar a chave de ignição do
veículo.
25. O socorrista deverá
posicionar-se ao lado da
vítima e executar a
avaliação, geralmente em
um prazo inferior á 45
segundos, para determinar
as condições da vítima.
seguindo a seguinte
sequência.
A-C-B-D-E
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
26. CONDIÇÕES GERAIS DA VÍTIMA.
A-Estabilizar coluna
cervical.
C-Verificar se vítima
apresenta batimentos
cardíacos.
B-Verificar a respiração.
D-Avaliação neurológica.
E-Exposição e proteção.
31. Convulsão é um
distúrbio que se
caracteriza pela
contratura muscular
involuntária de todo
o corpo ou de parte
dele, provocada por
aumento excessivo
da atividade elétrica
em determinadas
áreas cerebrais.
32. Causas
Em alguns casos, não é possível identificar a
causa da convulsão. Nos outros, entre as causas
prováveis, podemos destacar:
1. Febre alta em crianças com menos de cinco anos;
2. Doenças como meningites, encefalites, tétano, tumores
cerebrais, infecção pelo HIV, Epilepsia, etc.;
3. Traumas cranianos;
4. Abstinência após uso prolongado de álcool e de outras
drogas, ou efeito colateral de alguns medicamentos;
5. Distúrbios metabólicos, como hipoglicemia, diabetes,
insuficiência renal, etc.;
6. Falta de oxigenação no cérebro.
33. Recomendações
1)Segurar a cabeça e deitar a pessoa de lado para
que não engasgue com a própria saliva ou vômito;
2) Remova todos os objetos ao redor que ofereçam
risco de machucá-la e não impeça os movimentos
convulsivos;
3) Afrouxe-lhe as roupas;
4) Não introduza nenhum objeto na boca nem tente
puxar a língua para fora.
5) Observação: língua não enrola, ela relaxa
6) Leve a pessoa a um serviço de saúde tão logo a
convulsão tenha passado.
37. EXEMPLOS DE ESTADO DE CHOQUE
HEMORRÁGICO: perda de sangue interno
ou externo.
CARDIOGÊNICO: funcionamento
inadequado do coração.
ANAFILÁTICO: referente a reações alérgicas
NEUROGÊNICO: relacionado ao sistema
nervoso.
38. Procedimentos
1) Desaperte as roupas.
2) Deixe as pernas mais elevada que o tronco, em
média 45 á 90 centímetros.
3) Vire a cabeça de lado em caso de vômitos.
4) Mantenha á vítima em local ventilado e nem
tente dar nada para vitima cheirar.
5) E não de água com sal ou açúcar e nem
remédios.
Ligue:192 ou 193
41. RCP
As manobras de RCP são mais
efetivas quando iniciadas
imediatamente após o colapso da
vítima. É fundamental que se
desenvolvam programas de
treinamento para capacitar as
pessoas na identificação de
problemas cardíacos, na forma de
acionamento dos serviços de
emergência e na execução das
manobras de RCP ao nível de
suporte básico da vida.
42. PARADA CARDÍACA
A parada cardíaca é definida como
uma cessação súbita e inesperada
dos batimentos cardíacos. O
coração para de bombear o
sangue para o organismo e os
tecidos começam a sofrer os
efeitos da falta de oxigênio.
O cérebro, centro essencial do
organismo, começa a morrer após
cerca de 6 minutos.
Obs.: cada minuto sem
atendimento a vítima perde
10% de chance de
sobreviver.
44. SEQUÊNCIA DA RCP
De acordo com as diretrizes da (AHA) American
Heart Association a reanimação cardiopulmonar
consiste em restabelecer o funcionamento dos dois
principais órgãos que mantém uma pessoa viva,
coração e pulmão.
A sequência exata com dois socorrista é 30
compressões torácicas por 2 insuflações, o ciclo é
de 5x, e no caso de apenas um socorrista( leigo),
manter a sequência num ritmo de 100 compressões
a cada 1 min.( protocolo de 2010).
46. Parada cardíaca
ATENÇÃO: Em bebês as
compressões devem ser
realizadas com dois dedos, e
em idosos e crianças as
compressões devem ser
realizadas com apenas uma
das mãos.
47. P.C.R EM RECEM NASCIDO
3 compressões por 1 insuflação,
com 1 socorrista 100 compressões por min.
49. AS COMPLICAÇÕES MAIS COMUNS PRODUZIDAS POR MANOBRAS
INADEQUADAS DE RCP SÃO AS SEGUINTES:
1. A vítima não está posicionada sobre uma superfície
rígida;
2. A vítima não está em posição horizontal Decúbito
Dorsal Horizontal (DDH).
(se a cabeça está elevada, o fluxo sanguíneo cerebral
ficará
deficitário);
3. As vias aéreas não estão permeáveis;
4. A boca ou máscara não está apropriadamente selada na
vítima e o ar escapa;
50. 5. As mãos foram posicionadas incorretamente ou
em local inadequado sobre o tórax;
6. As compressões são muito profundas ou
demasiadamente rápidas (não impulsionam
volume
sanguíneo adequado);
7. A razão entre as ventilações e compressões é
inadequada;
8. A RCP deixa de ser executada por mais de
5 segundos (alto risco de lesão cerebral).
51. HEMORRAGIAS
Hemorragia ou
sangramento significa a
mesma coisa, isto é, sangue
que escapa de Artérias,
Veias ou Vasos capilares. As
hemorragias podem ser
definidas como uma
considerável perda do
volume sanguíneo
circulante. O sangramento
pode ser interno ou externo
e em ambos os casos é
perigoso.
53. HEMORRAGIAS (Gravidade)
A hemorragia é
grave quando a
frequência
respiratória
aumenta, o pulso
torna-se rápido, a
pressão arterial cai
e o nível de
consciência fica
acentuadamente
deprimido.
54. SUA GRAVIDADE DEPENDE DE ALGUNS FATORES:
- A rapidez com que o sangue sai dos vasos;
- Se o sangramento é Arterial(vermelho vivo)
ou Venoso(vermelho escuro);
- Saber a idade, peso e condição física geral
do acidentado é importante, porque a
quantidade de sangue no corpo varia entre
7 á 8% da massa corpórea da vítima.
55. O QUE FAZER PARA CONTROLAR A HEMORRAGIA EXTERNA
Varias são as formas, simples ou complexas. Algumas
requerem pouco treinamento ou equipamento e outras
necessitam de material muitas vezes não facilmente
disponível. Algumas com poucos riscos, outras com
sérios riscos e contraindicações
Compressão direta sobre a lesão
Elevação do membro
Compressão direta sobre pontos artérias
Torniquete em casos de amputação
HEMORRAGIAS
56. HEMORRAGIAS (Controle)
.
TÉCNICA DE COMPRESSÃO DIRETA SOBRE O FERIMENTO
Controle a hemorragia fazendo uma compressão direta
sobre a ferida que sangra com sua mão (protegida por
luva descartável), ou ainda, com a ajuda de uma pano
limpo ou gaze esterilizada, para prevenir a infecção.
TÉCNICA DA ELEVAÇÃO DO PONTO DE SANGRAMENTO
Mantenha a região que sangra em uma posição mais
elevada que o resto do corpo, pois este procedimento
contribuirá para diminuir o fluxo de sangue
circulante e, consequentemente, o sangramento.
57. HEMORRAGIA
• TÉCNICA DA COMPRESSÃO SOBRE OS PONTOS
ARTERIAIS
Caso a hemorragia for muito intensa e você
não conseguir fazer parar a saída do
sangue, tente controlar o sangramento
pressionando diretamente sobre as artérias
principais que nutrem de sangue o local
lesionado.
62. QUEIMADURAS
Queimaduras são lesões graves
que atingem a pele e que
causam disfunções em múltiplos
órgãos e sistemas podendo levar
a morte por várias causas. A
causa mais comum é a infecção
da área queimada, adquirida
pela perda da proteção da pele.
65. QUEIMADURAS DE 3º GRAU DESTROÍ TODAS
AS CAMADAS DA PELE E NERVOS
(EPIDERME,DERME E HIPODERME)
66. QUEIMADURAS
O que não fazer diante de um
queimado:
•Colocar sobre a área queimada
alimentos como leite, manteiga,
pomada, óleo de comida, pasta
de dente, hidratante, etc.
67. QUEIMADURAS
- Apagar a chama com um
pano limpo e úmido;
- Esfriar a lesão com água
fria corrente;
-Encaminhar
imediatamente para um
hospital.
O que fazer diante de um queimado: