2. Além de facilitar a compreensão da realidade, a Matemática pode
ser tomada como base para o desenvolvimento de alguns aspectos
dos conhecimentos de outros campos do saber.
Representar, falar, escutar, escrever e ler são habilidades de
comunicação que também fazem parte da aprendizagem da
Matemática na perspectiva do letramento, uma vez que
favorecem a criação de vínculos entre os conhecimentos informais
e a linguagem simbólica própria da Matemática.
(SANTOS, 2015, p. 30)
3. As ideias matemáticas estão presentes em diversos suportes
textuais como mapas; contas de água, luz e telefone; panfletos de
lojas e supermercados; outdoors; textos instrucionais; textos
escolares, dentre outros.
No processo de alfabetização das crianças, a Matemática é uma
aliada que coopera no processo de comunicação e no
desenvolvimento de múltiplas linguagens.
(SANTOS, 2015, p. 30)
4. Atenção:
Sugerimos que eles sejam coloridos, sem muita
poluição visual, e que as imagens estejam claras
para as crianças.
É importante que esse trabalho do professor
ocorra em sintonia com os Direitos de
Aprendizagem em Matemática, relacionados às
atividades cotidianas.
(SANTOS, 2015, p. 33).
5. Há textos que circulam pela sociedade e apresentam uma linguagem
matemática, mas essa linguagem só ajuda a constituir sentido para aqueles
que conseguirem mobilizar os conhecimentos matemáticos durante a
leitura, e são estes mesmos conhecimentos que podem auxiliar na resolução
de problemas da área de Matemática (SANTOS, 2015, p. 35).
Produzir situações de aprender Matemática utilizando textos que circulam
pela sociedade é criar condições para desenvolver a habilidade de
comunicação escrita e oral (SANTOS, 2015, p. 36).
O que nos faz constatar a importância dos tempos didáticos da PDAM:
• Matematizar com Jogos e Desafios;
• Matematizar na Roda de Conversa;
• Matematizar com Registro.
6. Sequências Didáticas:
A aplicação de SD “requer do professor a organização do ambiente e o planejamento intencional das
partes que compõem a sequência em resposta ao conteúdo que será trabalhado” (SANTOS, 2015, p. 36).
1) Diário das aulas de Matemática
Os registros escritos revelam facilidades, lacunas ou dificuldades de aprendizagem em
Matemática, desde erros conceituais como também a própria dificuldade de escrever sobre
Matemática, sendo esta última uma forte maneira de exercitar e enriquecer o vocabulário
matemático (SANTOS, 2015, p. 39).
2) A Matemática nas regras e relatórios de jogos
As várias formas de registro possibilitam a produção e apropriação de sentidos próprios do
objeto matemático pelas crianças, a produção de significados compartilhados entre alunos e o
professor no contexto das aulas, além da reflexão do professor sobre sua prática (SMOLE, 2001
apud SANTOS, 2015, p. 41).
17. Referências:
SANTANA, Eurivalda R. dos S. et al. Alfabetização Matemática: manual
do professor. Salvador: Secretaria de Educação do Estado Bahia/Instituto
Anísio Teixeira, 2013.
SANTOS. Francely Aparecida dos. A Matemática como um texto. IN:
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria
de Apoio à Gestão Educacional – Pacto Nacional pela Alfabetização na
idade Certa: Alfabetização matemática na perspectiva do letramento.
Caderno 07. Brasília, 2015. p. 30-41.