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Iniciando a conversa
Por:Ms.DeniseOliveira/PactoPnaic,2016
Dona Sandra saíra de viagem. Sua ausência duraria
aproximadamente dois meses, pois visitaria na Alemanha seus
parentes, os quais não viam há 20 anos. Mas antes de viajar,
dona Sandra deixou um presente. Não disse para quem era, mas,
no pacote havia um cartãozinho em que ela havia escrito dicas
para se chegar ao destinatário do presente. Porém, Sandra estava
tão apressada que não houve tempo para pontuar o
bilhete.
Após a partida, reuniram-se o filho, a nora, os
netos e Renata, sua melhor amiga, para ler o cartão e
saber de quem era esse pacote enorme e tentador.
Para quem é o presente?
O filho leu a mensagem, e era evidente que sua mãe havia deixado
o presente para ele. Todos iam saindo preocupados, quando Renata
gritou:
- Um momento ! Eu sabia que Sandra não ia fazer isso comigo,
afinal, sou sua melhor amiga.
E acrescentou com um sorriso de triunfo: - Escutem isto.
Então leu o cartão em voz alta, e ninguém pode duvidar: o
presente era para ela.
A esta altura dos acontecimentos, todos quiseram ler o
cartão e viram que os dois não estavam mentindo.
Vamos ver se você descobre o mistério.
O cartão era este:
Este presente é para meu neto não para minha neta também
não penso dá-lo para Renata minha melhor amiga não é para
meu filho jamais será dado para minha nora Elisa
Sandra
1) Pontue o bilhete de modo que o presente vá para o filho:
2) Pontue o texto como Renata imaginou:
3) Coloque os pontos como o neto imaginou:
4) Pontue de modo que o presente vá para a neta:
5) Coloque os pontos como a nora leu:
Como não puderam chegar a um acordo, tiveram que
esperar que dona Sandra voltasse, para saber quem era
o afortunado. Por sorte, ela estava arrependida de
haver deixado só um presente e trouxe mais quatro
surpresas. Desta forma, ninguém ficou de mãos vazias
e todos ficaram contentes. E assim, a história do
presente chegou ao fim.
Querem saber como terminou esta história?
Leitura compartilhada
A aprendizagem da pontuação por alunos dos
anos iniciais do Ensino Fundamental: uma análise
a partir da produção de diferentes gêneros
textuais
O lugar natural da pontuação é o texto.
Os sinais de pontuação são recursos linguísticos necessários à (re)construção
do(s) sentido(s) do texto, constituem marcas de organização textual, traços
de operações de conexão e, sobretudo, de segmentação do texto escrito.
Os sinais de pontuação não podem mais ser concebidos, nos dias atuais,
como sinalizadores de ‘pausas para respirar’” (SILVA, 2010, p. 141).
Chacon (1997) destaca que a pontuação marcaria na escrita o “ritmo da
escrita” e não apenas o ritmo da linguagem em geral, circunscrito, em certas
concepções tradicionais, ao ritmo da língua oral (SILVA, 2010, p. 142).
“A pontuação é parte do que se escreve, não do que se diz. São marcas
silenciosas que guiam a interpretação. Assim como o conjunto
ordenado das letras dá seu perfil gráfico a cada palavra (muito além de
sua correspondência com a pauta sonora), os recursos de
apresentação, a mise en page e os sinais de pontuação dão o perfil
gráfico do texto (muito além de uma correspondência sempre débil
com pausas da elocução, ênfase, ritmo e entonação)” (FERREIRO, p.
153).
O que é pontuação
A relativa liberdade no uso da pontuação
na maior parte das vezes, sempre existe mais de uma possibilidade de pontuar,
sendo a escolha por uma ou outra marca determinada, entre outros fatores,
pelas preferências autorais (SILVA, p. 142).
No entanto...
existem algumas regras que não autorizam uma liberdade total e irrestrita no
uso dos sinais de pontuação. Em outras palavras, nem tudo é permitido (SILVA,
p. 143)
a pontuação está diretamente relacionada aos gêneros textuais nos quais ela
aparece(SILVA, p. 143).
Os diferentes gêneros textuais apresentam usos
característicos da pontuação
Em alguns gêneros, como as notícias e as reportagens, predominam pontos,
vírgulas e dois-pontos. Já nos contos, sinais como ponto de interrogação, ponto
de exclamação, dois-pontos, travessão e reticências tendem a aparecer com
maior frequência. Em outros gêneros, como em alguns poemas, a pontuação
pode ser, até mesmo, desnecessária (SILVA, 2010, p. 143).
determinados gêneros textuais, como os anúncios publicitários, por exemplo,
“permitem” a não-obediência a determinadas regras gramaticais (ROCHA,
1998), o que seria improvável em um artigo científico, por exemplo (SILVA,
2010, p. 143).
Nas práticas escolares de “análise linguística” devem ser garantidos
momentos sistemáticos de análise e reflexão sobre a pontuação
característica dos diversos gêneros escritos, compreendendo que não
se pontua textos abstratos, mas, sim, gêneros que apresentam
propriedades gramaticais, textuais e sócio-discursivas peculiares (SILVA,
2010, p. 140).
Em uma perspectiva psicolinguística, considera-se que a aprendizagem
da pontuação se dá após a apropriação do sistema de escrita alfabética
(FERREIRO; TEBEROSKY, 1985; FERREIRO, 1996).
Níveis de distinção entre letras e sinais de pontuação:
(SILVA, 2010, p. 144)
o domínio da pontuação ocorria paralelamente ao domínio do formato gráfico
do texto, isto é, textos sem pontuação ou com pouca pontuação também não
apresentavam organização gráfico-espacial (SILVA, 2010, p. 146).
a evolução da pontuação e do formato gráfico do texto ocorriam de “fora para
dentro”: o formato global (organização gráfica externa do texto) antecedia o
formato interno (distinção entre narração e discurso direto) do texto e a
pontuação externa antecedia à pontuação interna (SILVA, 2010, p. 146).
Rocha (1996): Constatações da pesquisa
Ao avaliarmos a pontuação utilizada em um texto devemos considerar os
seguintes aspectos:
• A pertinência da pontuação utilizada;
• A variedade dos sinais utilizados;
• A coordenação (ou ausência de coordenação) entre os sinais de pontuação;
• A distribuição dos espaços e o uso de maiúsculas ou outros aspectos gráficos;
• A consistência da pontuação utilizada ao longo do texto;
• A possível ‘especialização’ de algum sinal para certos aspectos textuais;
• A interação entre os recursos de paginação e as escolhas lexicais.
(FERREIRO, 1996, p. 149)
Um .
de continuação
Vivência
comentada
A carta de solicitação
 Dirigida a um receptor
 Assimetria entre autor e leitor (um que pede e outro que pode ceder ou não
ao pedido)
 Estilo formal
 Fórmulas de cortesia estabelecidas convencionalmente para abertura e
encerramento
 Podem ser redigidas na primeira ou terceira pessoa do singular.
(As que são redigidas na primeira pessoa introduzem o emissor através da
assinatura, enquanto as redigidas na terceira pessoa identificam-no no corto do
texto. Ex.: O abaixo assinado, Carlos Henrique, dirige-se a...)
 Núcleos informativos:
1º. O que o solicitante pretende;
2º. Condições que reúne para alcançar o que pretende.
Salvador, 10 de maio de 2016.
Aos Coordenadores Pedagógicos Multiplicadores
Polo 5 – Jequié
Prezados(a) Coordenadores(a),
Informo-lhes que estou enviando textos a serem utilizados
em nosso próximo encontro nos dias 30 e 31 de maio/2016,
ao mesmo tempo em que solicito que realizem uma leitura
atenta dos mesmos destacando pontos que considerem ser
importantes sobre as assertivas apresentadas pelos
autores.
Destaco a importância da leitura prévia dos textos em
anexo no sentido de potencializar as atividades planejadas,
bem como a gestão do tempo disponibilizado para a
abordagem dos temas propostos.
Cordialmente,
Denise Claudete Bezerra de Oliveira
Professora Formadora
* Local e data
* Identificação
do destinatário
* Vocativo
* Corpo do texto,
seguido de
argumentos que
justifiquem o
discurso
manifestado
* Expressão de
despedida
* Assinatura
* Nome do remetente
Vamos
praticar?
Elaborar uma proposta de atividade para as turmas de 4º e 5º anos a partir do gênero
carta de solicitação (argumentar).
O que observar para o planejamento da atividade:
 As competências/habilidades de Língua Portuguesa para o 4º e 5º anos;
 Os tempos didáticos propostos na rotina do PDAL;
 As características do gênero em estudo;
 As condições de produção – o que escrever, a finalidade, o destinatário;
A atividade deve propor:
 Estratégias de ensino para assegurar as seguintes aprendizagens: localizar de
informações explícitas; interpretar texto inferindo nas ideias implícitas; identificar o
efeito de sentido decorrente o uso da pontuação e de outras notações; diferenciar
entre fato e opinião e estabelecer relações entre partes de um texto, identificar
repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto;
 O modo de organizar a produção de texto: individual, em dupla, coletivo para que o
professor possa gerenciar a progressão das aprendizagens;
 A revisão do texto;
 O cumprimento da função social do gênero.
AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS:
1. TEMA: Será avaliado como ocorreu a compreensão da proposta de produção
textual e seu desenvolvimento no texto produzido.
2. GÊNERO: Será avaliado o conhecimento organizacional do gênero, ou seja, o
domínio do uso das características básicas do gênero carta de solicitação.
3. COESÃO/ COERÊNCIA: Será avaliada a manutenção da perspectiva da
autoria, do remetente, do assunto/informação e dos elementos de tempo e
espaço, na organização da sequência lógica dos enunciados.
4. REGISTRO: Será avaliada a aplicação das convenções e normas do sistema da
escrita: ortografia, segmentação de palavras, frases e parágrafos, concordância
e regência, pontuação.
Socialização da atividade
Sistematização
Produção de texto na escola
https://www.youtube.com/watch?v=graksZ607ZE
O planejamento e o desenvolvimento da atividade devem
proporcionar ao aluno a clareza sobre:
• qual é a finalidade do texto a ser escrito;
• o que se deseja comunicar e qual o gênero textual adequado para fazê-lo;
• quem é o leitor-destinatário e quais são as características dele que
precisamos levar em conta como escritores;
• que “tom” (registro mais ou menos formal) vai-se poder usar na hora de
escrever;
• em que espaço de circulação o texto produzido será lido;
• qual suporte será adequado para divulgarmos o texto naquele espaço.
• conhecer o gênero em questão, lendo bons textos que servem como modelo para
refletir sobre suas características;
• viver uma elaboração do tema a ser escrito, antes de começar a escrever, refletir
sobre as ideias/ informações que vai querer expressar;
• antecipar como vai organizar as ideias/ informações no texto, de modo a dar
conta das propriedades do gênero;
• revisar a versão inicial do que conseguiu produzir, buscando melhorá-la do ponto
de vista:
 da textualidade;
 da convencionalidade da escrita (obediência à ortografia);
 do emprego da norma prestigiada, de modo a alcançar, de modo mais eficaz, o
objetivo junto ao destinatário-leitor.
Os encaminhamentos adotados para a realização da atividade
ajudarão o aluno a:
Quais conhecimentos linguísticos aqueles estudantes já dominaram
e quais eles ainda precisam desenvolver?
• Seleção lexical
apropriada
• Usou o travessão
na primeira
ocasião em que
era necessário,
mas não o fez no
final do texto.
• Uso da onomatopeia
• Demonstra conhecer a necessidade de marcar as
interrupções do discurso e de segmentar, no interior de um
enunciado, as unidades.
• Domínio da
concordância, da
regência e do
emprego dos
tempos verbais.
Toda introdução de um gênero na escola é o resultado de uma
decisão didática que visa a objetivos precisos de aprendizagem,
que são sempre de dois tipos: trata-se de aprender a dominar o
gênero, primeiramente, para melhor conhecê-lo ou apreciá-lo,
para melhor saber compreendê-lo, para melhor produzi-lo na
escola e fora dela; e, em segundo lugar, para desenvolver
capacidades que ultrapassam o gênero e que são transferíveis
para outros gêneros próximos ou distantes (DOLZ; NOVERRAZ;
SCHNEUWLY, 2004, p. 69).
Para refletir
FINAL
Referências:
BAHIA. Secretaria de Educação. Superintendência de Desenvolvimento da Educação Básica. Orientações
Curriculares do Trabalho Pedagógico no Ensino Fundamental de Nove Anos. Salvador: Secretaria de Educação,
2013.
DOLZ, Joaquim; NOVERRAZ, Michelle; SCHNEUWLY, Bernard. Sequências didáticas para o oral e a escrita:
apresentação de um procedimento. In: SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na
escola. Campinas: Mercado de Letras, 2013. p. 81-108.
FERREIRO, Emília. et al. Os limites do discurso: pontuação e organização textual. In: FERREIRO, Emilia. et al.
Chapeuzinho Vermelho aprende a escrever: estudos psicolinguísticos comparativos em três línguas. São Paulo:
Ática, 1996. p. 123-150.
LEAL, Telma Ferraz; BRANDÃO, Ana Carolina Perrusi (Orgs.). Produção de textos na escola : reflexões e práticas
no Ensino Fundamental. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
SILVA, Alexsandro. A aprendizagem da pontuação por alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental: uma
análise a partir da produção de diferentes gêneros textuais. Cadernos de Educação: FaE/PPGE/UFPel/Pelotas
[35], janeiro/abril 2010. p. 139-169. Disponível em:
https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/caduc/article/view/1618/1501. Acesso em 01/05/2016.

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A aprendizagem da pontuação no Ciclo de alfabetização - 4º e 5º anos

  • 2. Dona Sandra saíra de viagem. Sua ausência duraria aproximadamente dois meses, pois visitaria na Alemanha seus parentes, os quais não viam há 20 anos. Mas antes de viajar, dona Sandra deixou um presente. Não disse para quem era, mas, no pacote havia um cartãozinho em que ela havia escrito dicas para se chegar ao destinatário do presente. Porém, Sandra estava tão apressada que não houve tempo para pontuar o bilhete. Após a partida, reuniram-se o filho, a nora, os netos e Renata, sua melhor amiga, para ler o cartão e saber de quem era esse pacote enorme e tentador. Para quem é o presente?
  • 3. O filho leu a mensagem, e era evidente que sua mãe havia deixado o presente para ele. Todos iam saindo preocupados, quando Renata gritou: - Um momento ! Eu sabia que Sandra não ia fazer isso comigo, afinal, sou sua melhor amiga. E acrescentou com um sorriso de triunfo: - Escutem isto. Então leu o cartão em voz alta, e ninguém pode duvidar: o presente era para ela. A esta altura dos acontecimentos, todos quiseram ler o cartão e viram que os dois não estavam mentindo. Vamos ver se você descobre o mistério.
  • 4. O cartão era este: Este presente é para meu neto não para minha neta também não penso dá-lo para Renata minha melhor amiga não é para meu filho jamais será dado para minha nora Elisa Sandra 1) Pontue o bilhete de modo que o presente vá para o filho: 2) Pontue o texto como Renata imaginou: 3) Coloque os pontos como o neto imaginou: 4) Pontue de modo que o presente vá para a neta: 5) Coloque os pontos como a nora leu:
  • 5. Como não puderam chegar a um acordo, tiveram que esperar que dona Sandra voltasse, para saber quem era o afortunado. Por sorte, ela estava arrependida de haver deixado só um presente e trouxe mais quatro surpresas. Desta forma, ninguém ficou de mãos vazias e todos ficaram contentes. E assim, a história do presente chegou ao fim. Querem saber como terminou esta história?
  • 6. Leitura compartilhada A aprendizagem da pontuação por alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental: uma análise a partir da produção de diferentes gêneros textuais
  • 7. O lugar natural da pontuação é o texto. Os sinais de pontuação são recursos linguísticos necessários à (re)construção do(s) sentido(s) do texto, constituem marcas de organização textual, traços de operações de conexão e, sobretudo, de segmentação do texto escrito. Os sinais de pontuação não podem mais ser concebidos, nos dias atuais, como sinalizadores de ‘pausas para respirar’” (SILVA, 2010, p. 141). Chacon (1997) destaca que a pontuação marcaria na escrita o “ritmo da escrita” e não apenas o ritmo da linguagem em geral, circunscrito, em certas concepções tradicionais, ao ritmo da língua oral (SILVA, 2010, p. 142).
  • 8. “A pontuação é parte do que se escreve, não do que se diz. São marcas silenciosas que guiam a interpretação. Assim como o conjunto ordenado das letras dá seu perfil gráfico a cada palavra (muito além de sua correspondência com a pauta sonora), os recursos de apresentação, a mise en page e os sinais de pontuação dão o perfil gráfico do texto (muito além de uma correspondência sempre débil com pausas da elocução, ênfase, ritmo e entonação)” (FERREIRO, p. 153). O que é pontuação
  • 9. A relativa liberdade no uso da pontuação na maior parte das vezes, sempre existe mais de uma possibilidade de pontuar, sendo a escolha por uma ou outra marca determinada, entre outros fatores, pelas preferências autorais (SILVA, p. 142). No entanto... existem algumas regras que não autorizam uma liberdade total e irrestrita no uso dos sinais de pontuação. Em outras palavras, nem tudo é permitido (SILVA, p. 143) a pontuação está diretamente relacionada aos gêneros textuais nos quais ela aparece(SILVA, p. 143).
  • 10. Os diferentes gêneros textuais apresentam usos característicos da pontuação Em alguns gêneros, como as notícias e as reportagens, predominam pontos, vírgulas e dois-pontos. Já nos contos, sinais como ponto de interrogação, ponto de exclamação, dois-pontos, travessão e reticências tendem a aparecer com maior frequência. Em outros gêneros, como em alguns poemas, a pontuação pode ser, até mesmo, desnecessária (SILVA, 2010, p. 143). determinados gêneros textuais, como os anúncios publicitários, por exemplo, “permitem” a não-obediência a determinadas regras gramaticais (ROCHA, 1998), o que seria improvável em um artigo científico, por exemplo (SILVA, 2010, p. 143).
  • 11. Nas práticas escolares de “análise linguística” devem ser garantidos momentos sistemáticos de análise e reflexão sobre a pontuação característica dos diversos gêneros escritos, compreendendo que não se pontua textos abstratos, mas, sim, gêneros que apresentam propriedades gramaticais, textuais e sócio-discursivas peculiares (SILVA, 2010, p. 140). Em uma perspectiva psicolinguística, considera-se que a aprendizagem da pontuação se dá após a apropriação do sistema de escrita alfabética (FERREIRO; TEBEROSKY, 1985; FERREIRO, 1996).
  • 12. Níveis de distinção entre letras e sinais de pontuação: (SILVA, 2010, p. 144)
  • 13. o domínio da pontuação ocorria paralelamente ao domínio do formato gráfico do texto, isto é, textos sem pontuação ou com pouca pontuação também não apresentavam organização gráfico-espacial (SILVA, 2010, p. 146). a evolução da pontuação e do formato gráfico do texto ocorriam de “fora para dentro”: o formato global (organização gráfica externa do texto) antecedia o formato interno (distinção entre narração e discurso direto) do texto e a pontuação externa antecedia à pontuação interna (SILVA, 2010, p. 146). Rocha (1996): Constatações da pesquisa
  • 14. Ao avaliarmos a pontuação utilizada em um texto devemos considerar os seguintes aspectos: • A pertinência da pontuação utilizada; • A variedade dos sinais utilizados; • A coordenação (ou ausência de coordenação) entre os sinais de pontuação; • A distribuição dos espaços e o uso de maiúsculas ou outros aspectos gráficos; • A consistência da pontuação utilizada ao longo do texto; • A possível ‘especialização’ de algum sinal para certos aspectos textuais; • A interação entre os recursos de paginação e as escolhas lexicais. (FERREIRO, 1996, p. 149)
  • 17. A carta de solicitação  Dirigida a um receptor  Assimetria entre autor e leitor (um que pede e outro que pode ceder ou não ao pedido)  Estilo formal  Fórmulas de cortesia estabelecidas convencionalmente para abertura e encerramento  Podem ser redigidas na primeira ou terceira pessoa do singular. (As que são redigidas na primeira pessoa introduzem o emissor através da assinatura, enquanto as redigidas na terceira pessoa identificam-no no corto do texto. Ex.: O abaixo assinado, Carlos Henrique, dirige-se a...)  Núcleos informativos: 1º. O que o solicitante pretende; 2º. Condições que reúne para alcançar o que pretende.
  • 18. Salvador, 10 de maio de 2016. Aos Coordenadores Pedagógicos Multiplicadores Polo 5 – Jequié Prezados(a) Coordenadores(a), Informo-lhes que estou enviando textos a serem utilizados em nosso próximo encontro nos dias 30 e 31 de maio/2016, ao mesmo tempo em que solicito que realizem uma leitura atenta dos mesmos destacando pontos que considerem ser importantes sobre as assertivas apresentadas pelos autores. Destaco a importância da leitura prévia dos textos em anexo no sentido de potencializar as atividades planejadas, bem como a gestão do tempo disponibilizado para a abordagem dos temas propostos. Cordialmente, Denise Claudete Bezerra de Oliveira Professora Formadora * Local e data * Identificação do destinatário * Vocativo * Corpo do texto, seguido de argumentos que justifiquem o discurso manifestado * Expressão de despedida * Assinatura * Nome do remetente
  • 20. Elaborar uma proposta de atividade para as turmas de 4º e 5º anos a partir do gênero carta de solicitação (argumentar). O que observar para o planejamento da atividade:  As competências/habilidades de Língua Portuguesa para o 4º e 5º anos;  Os tempos didáticos propostos na rotina do PDAL;  As características do gênero em estudo;  As condições de produção – o que escrever, a finalidade, o destinatário; A atividade deve propor:  Estratégias de ensino para assegurar as seguintes aprendizagens: localizar de informações explícitas; interpretar texto inferindo nas ideias implícitas; identificar o efeito de sentido decorrente o uso da pontuação e de outras notações; diferenciar entre fato e opinião e estabelecer relações entre partes de um texto, identificar repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto;  O modo de organizar a produção de texto: individual, em dupla, coletivo para que o professor possa gerenciar a progressão das aprendizagens;  A revisão do texto;  O cumprimento da função social do gênero.
  • 21.
  • 22. AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS: 1. TEMA: Será avaliado como ocorreu a compreensão da proposta de produção textual e seu desenvolvimento no texto produzido. 2. GÊNERO: Será avaliado o conhecimento organizacional do gênero, ou seja, o domínio do uso das características básicas do gênero carta de solicitação. 3. COESÃO/ COERÊNCIA: Será avaliada a manutenção da perspectiva da autoria, do remetente, do assunto/informação e dos elementos de tempo e espaço, na organização da sequência lógica dos enunciados. 4. REGISTRO: Será avaliada a aplicação das convenções e normas do sistema da escrita: ortografia, segmentação de palavras, frases e parágrafos, concordância e regência, pontuação.
  • 25. Produção de texto na escola https://www.youtube.com/watch?v=graksZ607ZE
  • 26. O planejamento e o desenvolvimento da atividade devem proporcionar ao aluno a clareza sobre: • qual é a finalidade do texto a ser escrito; • o que se deseja comunicar e qual o gênero textual adequado para fazê-lo; • quem é o leitor-destinatário e quais são as características dele que precisamos levar em conta como escritores; • que “tom” (registro mais ou menos formal) vai-se poder usar na hora de escrever; • em que espaço de circulação o texto produzido será lido; • qual suporte será adequado para divulgarmos o texto naquele espaço.
  • 27. • conhecer o gênero em questão, lendo bons textos que servem como modelo para refletir sobre suas características; • viver uma elaboração do tema a ser escrito, antes de começar a escrever, refletir sobre as ideias/ informações que vai querer expressar; • antecipar como vai organizar as ideias/ informações no texto, de modo a dar conta das propriedades do gênero; • revisar a versão inicial do que conseguiu produzir, buscando melhorá-la do ponto de vista:  da textualidade;  da convencionalidade da escrita (obediência à ortografia);  do emprego da norma prestigiada, de modo a alcançar, de modo mais eficaz, o objetivo junto ao destinatário-leitor. Os encaminhamentos adotados para a realização da atividade ajudarão o aluno a:
  • 28. Quais conhecimentos linguísticos aqueles estudantes já dominaram e quais eles ainda precisam desenvolver? • Seleção lexical apropriada • Usou o travessão na primeira ocasião em que era necessário, mas não o fez no final do texto. • Uso da onomatopeia • Demonstra conhecer a necessidade de marcar as interrupções do discurso e de segmentar, no interior de um enunciado, as unidades. • Domínio da concordância, da regência e do emprego dos tempos verbais.
  • 29. Toda introdução de um gênero na escola é o resultado de uma decisão didática que visa a objetivos precisos de aprendizagem, que são sempre de dois tipos: trata-se de aprender a dominar o gênero, primeiramente, para melhor conhecê-lo ou apreciá-lo, para melhor saber compreendê-lo, para melhor produzi-lo na escola e fora dela; e, em segundo lugar, para desenvolver capacidades que ultrapassam o gênero e que são transferíveis para outros gêneros próximos ou distantes (DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2004, p. 69). Para refletir
  • 30. FINAL
  • 31. Referências: BAHIA. Secretaria de Educação. Superintendência de Desenvolvimento da Educação Básica. Orientações Curriculares do Trabalho Pedagógico no Ensino Fundamental de Nove Anos. Salvador: Secretaria de Educação, 2013. DOLZ, Joaquim; NOVERRAZ, Michelle; SCHNEUWLY, Bernard. Sequências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2013. p. 81-108. FERREIRO, Emília. et al. Os limites do discurso: pontuação e organização textual. In: FERREIRO, Emilia. et al. Chapeuzinho Vermelho aprende a escrever: estudos psicolinguísticos comparativos em três línguas. São Paulo: Ática, 1996. p. 123-150. LEAL, Telma Ferraz; BRANDÃO, Ana Carolina Perrusi (Orgs.). Produção de textos na escola : reflexões e práticas no Ensino Fundamental. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. SILVA, Alexsandro. A aprendizagem da pontuação por alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental: uma análise a partir da produção de diferentes gêneros textuais. Cadernos de Educação: FaE/PPGE/UFPel/Pelotas [35], janeiro/abril 2010. p. 139-169. Disponível em: https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/caduc/article/view/1618/1501. Acesso em 01/05/2016.

Notas do Editor

  1. Os poucos erros ortográficos que poderia ser ajudado a superar envolviam o emprego de acentos (como o de inteligencia) ou a notação de palavras irregulares (Hó em lugar de Oh!, mais)