3. LEITURA COMPARTILHADA
TE ESPEREITE ESPEREI
(Fabiana Esteves)(Fabiana Esteves)
Não foi por noveNão foi por nove
mesesmeses
que te esperei.que te esperei.
Mas me prepareiMas me preparei
com o mesmo anseio.com o mesmo anseio.
Tantos filhosTantos filhos
gerados por acidente.gerados por acidente.
Você não.Você não.
Eu te procureiEu te procurei
te acolhite acolhi
te ameite amei
te quis.te quis.
Você é muito maisVocê é muito mais
do que parte de mim.do que parte de mim.
4. OBJETIVOS DO ENCONTRO DE HOJE:
Compartilhar as atividades desenvolvidas em
sala de aula a partir das discussões geradas no
primeiro encontro, valorizando a importância de
um ambiente alfabetizador /problematizador,
Apresentar os objetivos e eixos estruturantes dos
direitos de aprendizagem em Matemática na
perspectiva do letramento;
Trabalhar situações problemas, enfatizando as
diferentes formas de registro que podem ser
feitas na resolução destas situações.
5. Agenda do dia
8h - Acolhimento, , Objetivos do dia e Agenda
8:10 - Leitura Compartilhada (poema “Te esperei”)
8:20 – Discussão sobre o texto lido no trabalho pessoal
8:45 - Relato das atividades implementadas nas turmas
9:15 - Direitos de Aprendizagem: Exposição Dialogada
9:30 –Planejamento de atividades a partir do eixo estruturante 1
10h – Leitura Teórica: “Um ambiente para ensinar e aprender matemática”
10:15 – Discussão do texto
10:30 - Leitura do livro “Três Contos Africanos”
10:50 – Atividade prática (problema do caracol)
11:10 – Problemas: expandindo os limites do nosso pensamento matemático
(resolução, registro de atividade, análise de registros)
11:40 - Escrita Docente: “O que estamos perdendo quando impomos uma forma de organização
artificial para a resolução de problemas?”
12h – Leitura do livro “Poemas Problemas”, planejamento de uma sequência didática por ano de
escolaridade
13:00 – Trabalho pessoal e encaminhamentos para o próximo encontro, previsto para 07/06/14
6. RETOMADA: TRABALHO PESSOAL
Leitura do caderno Apresentação,
páginas 12 a 18: “A criança e a
matemática escolar”
Planejamento, execução e relato de
uma atividade a partir de um dos
elementos que surgiram na discussão
sobre ambiente alfabetizador em
matemática.
7. EXPOSIÇÃO DIALOGADA
Eixos estruturantes e objetivos dos Direitos de
Aprendizagem para a alfabetização matemática
na perspectiva do letramento
(presentes no caderno de apresentação 2014,
páginas 45-55 e na unidade 4, páginas 32-37
dos cadernos 2013)
8. OS OBJETIVOS QUE
NORTEIAM OS DIREITOS DE
APRENDIZAGEM
A criança tem Direito a aprender em Matemática a:
I. Utilizar caminhos próprios na construção do conhecimento matemático,
como ciência e cultura construídas pelo homem, através dos tempos, em
resposta a necessidades concretas e a desafios próprios dessa construção.
II. Reconhecer regularidades em diversas situações, de diversas naturezas,
compará-las e estabelecer relações entre elas e as regularidades já
conhecidas.
III. Perceber a importância da utilização de uma linguagem simbólica universal
na representação e modelagem de situações matemáticas como forma de
comunicação.
IV. Desenvolver o espírito investigativo, crítico e criativo, no contexto de
situações-problema, produzindo registros próprios e buscando diferentes
estratégias de solução.
V. Fazer uso do cálculo mental, exato, aproximado e de estimativas. Utilizar as
Tecnologias da Informação e Comunicação potencializando sua aplicação em
diferentes situações.
Caderno apresentação 2014, página 49
11. O ensino de Matemática, de acordo com documentos
oficiais brasileiros, está organizado em quatro
campos (blocos ou eixos):
números e operações;
espaço e forma (geometria, pensamento
geométrico);
grandezas e medidas e;
tratamento da informação (estatística).
DIREITOS DE APRENDIZAGEM
unidade 4, páginas 32-37 dos cadernos 2013
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE OS DIREITOS DE
APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA (MONTEIRO, 2010):
“Desde muito pequenas, as crianças entram em contato com
grande quantidade e variedade de noções matemáticas,
ouvem e falam sobre números, comparam, agrupam,
separam, ordenam e resolvem pequenos problemas
envolvendo operações, acompanham a marcação do tempo
feita pelos adultos, exploram e comparam pesos e tamanhos,
observam e experimentam as propriedades e as formas dos
objetos, percorrem e exploram diferentes espaços e distancias
etc. Esses conhecimentos, assistemáticos e heterogêneos,
variam, em maior ou menor grau, de acordo com a cultura e o
meio social aos quais as crianças pertencem e constituem um
bom ponto de partida para novas aprendizagens”.
19. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE OS DIREITOS DE
APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA (MONTEIRO, 2010):
Atenção: “Uma das praticas frequentes é ensinar um
numero de cada vez - primeiro o 1, depois o 2 e assim
sucessivamente enfatizando o seu traçado, o treino e a
percepção, por meio de propostas como: passar o lápis
sobre os algarismos pontilhados, colar bolinhas de papel
crepom ou colorir os algarismos, anotar ou ligar o
numero a quantidade de objetos correspondente (por
exemplo, ligar o 2 ao desenho de duas bolas). Esse tipo
de pratica se apoia na ideia que as crianças aprendem
por repetição, memorização e associação e deixa de lado
os conhecimentos construídos pelas crianças no seu
convívio social”.
20. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE OS DIREITOS DE
APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA (MONTEIRO, 2010):
“Quando o sujeito constrói conhecimento sobre conteúdos
matemáticos, assim como sobre tantos outros, as operações de
classificação e seriação necessariamente são exercidas e se
desenvolvem sem que haja um esforço didático especial para
isso. Graças a numerosas investigações sobre a produção e
compreensão de notações numéricas, hoje sabemos que as
crianças elaboram conceptualizações próprias e originais sobre
os números. Já não consideramos a conservação do numero
como pré-requisito para trabalhar com os números. Sabemos
que as crianças desde pequenas podem trabalhar diretamente
com o número, contando objetos, lendo e escrevendo números,
resolvendo situações de comparação, ordenação e reunião de
quantidades, sempre em situações significativas,
contextualizadas e com sentido”.
21. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE OS DIREITOS DE
APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA (MONTEIRO, 2010):
“Os conhecimentos que as crianças possuem, embora
heterogêneos e assistemáticos, pois resultam das
diferentes experiências vividas pelas crianças, são o ponto
de partida para a resolução de problemas e, como tal,
devem ser considerados pelos adultos. Dessa forma, as
situações propostas precisam ser criteriosamente
planejadas, a fim de remeterem aos conhecimentos
prévios das crianças, possibilitando a ampliação de
repertórios de estratégias no que se refere a resolução de
operações, notação numérica, formas de representação e
comunicação, etc., e mostrando-se como uma necessidade
que justifique a busca de novas informações”.
22. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE OS DIREITOS DE
APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA (MONTEIRO, 2010):
“Para que as crianças possam se apropriar e atribuir
sentido a um conteúdo é preciso que tenham contato com
ele mais de uma vez, por meio de problemas similares ou
diferentes. Para cada noção matemática é possível
planejar um conjunto de problemas envolvendo uma
multiplicidade de contextos. A abordagem de um
determinado conteúdo por meio de uma ou algumas
atividades recortadas e isoladas pode gerar
conhecimentos compartimentados, estanques,
desvinculados entre si e que não estarão disponíveis, em
outros momentos, quando a criança necessitar deles. A
aprendizagem não é um processo linear nem é o mesmo
para todas as crianças”.
23. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE OS DIREITOS DE
APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA (MONTEIRO, 2010):
“Dessa forma, fica evidente a necessidade de prever
sequências de trabalho que contemplem prazos
extensos para o tratamento dos conteúdos. Ao ter
oportunidade de revistar o conteúdo em diferentes
momentos, as crianças poderão avançar sobre a
elaboração destes conceitos ou, algumas, poderão
construir o que não foi possível construir
anteriormente. As sequências didáticas preveem o
encadeamento das propostas de tal modo
que cada momento de trabalho constitui um ponto de
apoio para o seguinte e este por sua vez retoma e
avança em algum sentido sobre o anterior.
24. Em seis grupos: Elaborar uma atividade envolvendo uma das habilidades
do eixo Números e Operações. Podem ser aproveitados os
exemplos/recursos citados na atividade anterior (listagem coletiva).
1º ano: Identificar posição de um objeto ou
número numa série explicitando a noção de
sucessor e antecessor.
2º ano: Utilizar diferentes estratégias para
quantificar e comunicar quantidades de
elementos de uma coleção, utilizando a
linguagem oral, a notação numérica e/ou
registros não convencionais, nas brincadeiras e
em situações nas quais as crianças reconheçam
sua necessidade: contagem oral, pareamento,
estimativa e correspondência de agrupamento.
3º ano: Identificar regularidades na série
numérica para nomear, ler e escrever números
menos frequentes.
54. Problemas: expandindo os limites do
nosso pensamento matemático
O CARACOL E OS TIJOLOS
Um caracol começou a escalar uma
pilha com 10 tijolos. Ele consegue subir 4
tijolos em uma hora. Mas como faz muito
esforço, coitado, depois que sobe, ele
dorme uma hora. E, quando dorme,
escorrega três tijolos.
Quanto tempo ele vai gastar para
chegar no topo da pilha de tijolos?
Registro em duplas
96. Trabalho pessoal
LEITURA DO TEXTO DO CADERNO 1:
“ORGANIZAÇÃO DA SALA DE AULA, FAZENDO A
AULA ACONTECER”
– PÁGINAS 15 A 40
PLANEJAMENTO DE SEQUENCIA DIDÁTICA COM O
LIVRO “POEMAS PROBLEMAS”
97. Planejamento por ano de escolaridade
Planejar uma sequência
didática que contemple
os direitos de
aprendizagem em
matemática em
articulação com a língua
e outras áreas, a partir
dos poemas do livro.
Compartilhar com as
colegas o planejamento.
98. AVALIAÇÃO DO ENCONTRO
Fabiana Esteves
claudiofabiana@gmail.com
Claudia da Cruz
claudiadacruz@yahoo.com.br
Data prevista
para nosso
próximo
encontro...
http://fabianaestevespnaicdc.blogspot.com.br/
https://www.facebook.com/groups/441887675894714/