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Ações Integradas PactoPnaic, 2016
Formação de Orientadores de Estudo – Círculo 4
Roda de leitura: Era uma vez uma bruxa, de Lia Zatz
Público alvo: Alunos do 3º ano do Ensino Fundamental Tempo estimado: 12 aulas
Denise Claudete Bezerra de Oliveira*
Sobre o livro:
"Era uma vez uma bruxa, Hildegarda Espinhenta das Cruzes Tortas Chulezenta da Silva,
conhecida como Meleca. Morava em uma linda e calma floresta, mas, desejosa de viver
‘novas e horrendas aventuras’, parte para a cidade grande. Seus olhos se encantam com
tanta confusão, lixo e fumaça! Mas, coitada, seus poderes e feitiçarias não assustam nem
criancinhas! Muito pelo contrário, elas riem até fazer xixi na calça de suas histórias de
vampiros e esqueletos chocantes. Por pouco, Meleca não é transformada em perua por obra
dos pequenos aprendizes de feiticeira. Ela some rápido numa nuvem negra e acaba internada
num hospital para bruxas. Mas suas experiências lhe permitem abrir uma escola para os
colegas de profissão, interessados nos horrores da cidade grande”.
Fonte: http://liazatz.com.br/site/apresentacao/ Adaptado.
O texto de Lia Zatz é apresentado sob a forma de cartas enigmáticas, jogos elaborados por meio
da substituição de palavras ou sílabas por imagens, o que o torna ainda mais atraente e
engraçado. As ilustrações, os "balões" de fala, o uso da palavra escrita como elemento da imagem
e a substituição da palavra pela imagem dão graça e agilidade à narrativa.
1. Motivação: Dinâmica “Palavras relacionadas”
“Ao denominar motivação a esse primeiro passo da sequência básica do
letramento literário, indicamos que seu núcleo consiste exatamente em preparar
o aluno para entrar no texto. O sucesso inicial do encontro do eleitor com a obra
depende de boa motivação” (COSSON, 2006, p. 54).
Objetivos: criar um clima favorável para a leitura despertando o interesse para o texto, além de
fazer relação com a obra que será lida e discutida.
Trabalho elaborado a partir da noção de campo semântico (COSSON, 2006). O professor
apresenta um painel com a palavra “bruxa”, ao centro de uma teia construída no papel metro
com cordão, linha de crochê ou barbante, e solicita que os alunos digam palavras que podem ser
relacionadas a ela (O professor pode fazer referência às estórias de bruxas já contadas em sala de
aula ou que os alunos já conheçam).
Cada aluno escreverá sua palavra em pedaço de papel (previamente recortados pelo professor)
e o colará na teia, justificando a relação de sua palavra com a palavra-chave.
Variação: Para o 1º e 2º anos, o professor pode assumir o papel de escriba e registrar as
palavras no quadro tendo a palavra “bruxa” escrita ao centro e em destaque (Este destaque é
importante já que a bruxa é a personagem central da história que será lida).
Obs.: Os escritos poderão ser retomados posteriormente em momento de análise linguística.
2. Antes da leitura: Apresentação da obra, autora e ilustrador.
Objetivos:
 Possibilitar a elaboração de hipóteses, criar expectativas sobre a história;
 Ativar os conhecimentos prévios dos alunos.
Depois de todos colarem suas palavras, faz-se uma leitura coletiva das mesmas e o professor
questiona os alunos: Hoje vou ler um livro para vocês (mostrando a capa do livro). Será que estas
palavras farão parte da história que contarei?
Mostrar a capa do livro para os alunos possibilitando que elaborem hipóteses sobre a história a
ser lida.
Apresentação da obra
Perguntas de ativação de conhecimentos prévios (BRANDÃO; ROSA, 2010).
Perguntas possíveis:
 Qual o título do livro?
 Que elementos aparecem na imagem? Como podemos descrevê-los?
 O que a bruxa está fazendo? (Espera-se que tenham identificado se tratar de uma bruxa e
que ela está em movimento, voando em sua vassoura, indo para algum lugar.)
 Que outras informações temos na capa do livro?
 Será que vamos ler um cordel? Uma fábula? Um conto? Uma notícia? Etc.
Apresentação da autora e do ilustrador
Falar sobre a autora e o ilustrador da obra.
A AUTORA:
“Meus livros refletem bastante a minha experiência de vida. Muitos deles tratam de questões que sempre
me mobilizaram como as desigualdades sociais, o racismo, a discriminação da mulher etc. Sempre me
pergunto, por exemplo, como é que as crianças negras vão desenvolver sua autoestima e as crianças
brancas vão vê-las como parceiras iguais, se quase não há personagens negros na literatura?
Outra coisa que acho que me caracteriza como escritora é o fato de gostar de estudar e pesquisar, o que
transparece em alguns livros como, por exemplo: “Jogo Duro”, “Aventura da Escrita”, “Lasar Segal, o
Pintor de Almas”, “Dadá, bordando o Cangaço” e outros.
Percebi também, logo que comecei a escrever, que de nada adiantava ter bons livros, se, de um lado,
uma boa parte da população não tinha acesso a eles e, de outro, as escolas muitas vezes não estavam
preparadas para trabalhar com os livros. Vi casos incríveis de livros guardados há tempos na diretoria de
escolas por causa do medo de que as crianças os estragassem!
Então, durante um bom tempo, me dediquei, além de escrever, a bolar e desenvolver projetos de
incentivo à leitura, voltados principalmente para crianças pobres, que pudessem ajudar a reverter essa
situação. Felizmente, hoje são muitos os projetos de incentivo à leitura que existem Brasil afora!
Quero terminar essa apresentação dizendo que uma das coisas que mais me diverte e fascina atualmente
é ver meus netos crescerem e curtirem cada vez mais livros e histórias”.
Outros livros da autora: Jogo duro, Tô com fome, Tique-tique nervoso, Bruxapéu, O cachecol, A festa da
Bruxapéu, O que você vai ser quando morrer?, Galileu leu, Era uma vez uma bota, Pagu.
Fonte: http://liazatz.com.br/site/apresentacao/
O ILUSTRADOR:
Rogério Borges começou a trabalhar com ilustração na década de 1970, quando foi para São Paulo cursar
a faculdade de Comunicação Visual. Atuou em agências de publicidade e, depois, em várias editoras.
Ilustrou obras de muitos autores conhecidos e ganhou alguns prêmios, como o Jabuti, o da Associação
Paulista de Críticos de Artes (APCA) e o Adolfo Aizen, dentre outros. Além disso, teve obras selecionadas
para o acervo internacional da Biblioteca de Munique, na Alemanha. Atualmente, vive em Curitiba, no
Paraná.
FONTE: http://www.editorasaraiva.com.br/autor/rogerio-borges/
3. Leitura compartilhada
“[...] é preciso compartilhar a interpretação e ampliar os sentidos construídos
individualmente. A razão disso é que, por meio do compartilhamento de suas
interpretações, os leitores ganham consciência de que são membros de uma
coletividade e de que essa coletividade fortalece e amplia seus horizontes de
leitura” (COSSON, 2006, p. 66)
Objetivos:
 Relacionar as modalidades verbal e imagética na construção de sentidos dos textos;
 Localizar informações explícitas em textos de diferentes gêneros e temáticas;
 Estabelecer relações lógicas entre partes de textos de diferentes gêneros e temáticas.
É importante que o professor possibilite a construção de sentido a partir da intervenção do leitor
(COLOMER, 2007).
O professor informará aos alunos que eles o ajudarão a realizar a leitura do livro dizendo as
palavras correspondentes às imagens na medida em que estas forem aparecendo. Em alguns
momentos da obra os alunos terão que, sob a mediação do professor, negociar o significado das
imagens.
Exemplo: na página 13, reproduzida a seguir, os alunos podem propor Aí passaram uns ‘meninos’,
‘guris’ ou ‘moleques’ correndo, arrancaram seu chapéu e fugiram dando ‘risadas’ ou
gargalhadas’”.
Cabe ao professor, a partir das sugestões apresentadas, acordar com os alunos os significados
mais adequados ao texto.
Os sentidos propostos na obra são elaborados a partir da complementariedade entre as
modalidades verbal e imagética. Em Era uma vez uma bruxa encontramos:
 Imagens como substitutas diretas das palavras, representando-as na íntegra;
 Texto iconizado por meio da escolha do formato de letras;
 Onomatopeias como “prunct ploft!”, “crick plunct clang trec”.
Obs.: Estes aspectos devem ser explorados no momento da leitura compartilhada por
contribuírem para a construção de sentidos propostos no texto.
Perguntas de previsão sobre o texto (BRANDÃO; ROSA, 2010).
Durante a leitura, o professor poderá fazer perguntas de previsão indagando o que os alunos acham
que irá acontecer a partir de algum trecho lido.
Perguntas possíveis:
 p. 9 – Para onde será que a Bruxa foi?
 p. 11 – O que será que aconteceu com a Bruxa assim que colocou os pés no chão?
 p. 13 – Será que a Bruxa se zangou com os meninos? O que será que ela fez com eles?
 p. 16 – Será que a Bruxa atendeu ao pedido da menina?
 p. 26 – o que será que as crianças jogaram no caldeirão?
 p. 30 – Para onde será que a Bruxa foi agora?
4. Depois da leitura
“Após a leitura compartilhada ou silenciosa, é essencial que ao propiciar o espaço/condição de reflexão
conjunta, o educador possa problematizar questões apontadas no texto literário, conduzindo os
educandos ao questionamento, à indagação formativa” (BEZERRA, 2013, p.8).
Objetivos:
 Realizar inferências em textos de diferentes gêneros e temáticas, lidos pelo professor ou
por outro leitor experiente.
 Estabelecer relações de intertextualidade na compreensão de textos diversos.
Obs.: a leitura compartilhada favorecerá a construção destes objetivos.
Perguntas literais ou objetivas (BRANDÃO; ROSA, 2010).
 p. 6-7 – Onde a Bruxa morava? Como era esse local?
 p. 8 – O que ela costumava fazer antes de ir para a cidade?
 p. 9 – Por que a Bruxa foi para a cidade?
 p. 28 – Em que os meninos tentaram transformar a Bruxa?
 p. 33 – o que a Bruxa fez depois que se recuperou?
 p. 35 – que tipo de assunto a Bruxa ensina em sua escola?
Perguntas inferenciais (BRANDÃO; ROSA, 2010).
 p. 6-7 – Por que a Bruxa resolveu sair da floresta? (Espera-se que o aluno identifique que,
para a Bruxa, o lugar bonito, cheio de verde, pássaros cantando... não agradava à Bruxa.
O lugar não combinava com sua casa cheia de ratos, baratas, aranhas e morcegos.)
 p. 10 – O que significa dizer que a Bruxa “ficou maravilhada”?
 p. 29 – Por que a Bruxa voltou para a floresta?
 Que outro título poderíamos dar para a história?
Perguntas subjetivas (BRANDÃO; ROSA, 2010).
 De qual parte do texto você mais gostou? Por quê?
 O texto diz que “a cabana da bruxa era linda”. Você concorda? Por quê?
 Você concorda com o que os meninos fizeram com a bruxa?
 Se você fosse a bruxa, o que faria?
IMPORTANTE: Professor, ao final da história, retomar as previsões feitas antes da leitura do texto:
Quais das palavras escritas pelos alunos e colocadas na teia, fizeram parte da história?
Avaliação da Roda de leitura
“O objetivo maior da avaliação é engajar o estudante na leitura literária e dividir
esse engajamento com o professor e os colegas – a comunidade de leitores. (...)
a leitura do aluno deve ser discutida, questionada e analisada, devendo
apresentar coerência com o texto e a experiência de leitura da turma” (COSSON,
2006, p. 113).
5. Análise linguística
5.1 Discursividade, textualidade e normatividade
Objetivos (A/C):
 Reconhecer gêneros textuais e seus contextos de produção.
 Saber procurar no dicionário a grafia correta de palavras.
 Saber usar o dicionário, compreendendo sua função e organização.
Variação dos objetivos:
2º Ano
Introduzir – Saber procurar no dicionário a grafia correta de palavras
Introduzir /Ampliar – Saber usar o dicionário, compreendendo sua função e organização.
5.2 Apropriação do sistema de escrita alfabética
Objetivo:
 Dominar correspondência entre letras e grupos de letras e seu valor sonoro, de modo a
ler e escrever palavras e textos. (C)
Atividades:
1. Escrita convencional de palavras: apresentação de imagens, relacionadas à história, impressas
em fichas de papel ofício e solicitação para que os alunos escrevam ao lado da imagem recebida
o nome utilizado para designá-la;
Com o auxílio de dicionários, os alunos verificarão se grafaram corretamente as palavras.
Outra possibilidade de trabalho com a escrita convencional pode ser realizado com a utilização
do jogo “Quem escreve sou eu”. Elaborei um considerando palavras como caldeirão, vampiro,
esqueleto etc.
2. Ordem alfabética: Os alunos serão solicitados a colarem suas escritas em papel metro
previamente fixado na parede em ordem alfabética. Neste ponto, é importante que o professor
auxilie os alunos com os critérios de ordenação: primeira, segunda, terceira letras etc.
3. Gramática normativa – Substantivos (tão amada pelos professores! Rsrsrs): Ao final da
construção do painel com as imagens e seus respectivos nomes, o professor poderá explorar o
conceito de substantivo (já que todas as palavras trabalhadas pertencem a esta classe gramatical).
Variação: Para o 1º e 2º Anos, o professor pode utilizar jogos para o trabalho com a análise linguística
utilizando as palavras registradas por ele, no início da atividade.
Exemplos:
1º ano – Quebra-cabeça com imagens e palavras (Obs.: elaborei um a partir de imagens do texto.)
2º ano – Jogo de formação de palavras;
“Quem escreve sou eu” (Obs.: Neste caso atentar para o uso de palavras e imagens
relacionadas ao texto, observando o grau de complexidade das sílabas. Utilizar imagens cuja
representação na modalidade verbal utilize sílabas canônicas.)
6. Produção textual
3º Ano: Para a produção textual, podemos retomar as palavras da teia e solicitar que os alunos
escrevam um pequeno texto narrativo a partir da seleção de algumas delas. É importante que o
professor destaque a importância do planejamento do texto e da reescrita antes da socialização
das produções.
Para os 1º e 2º anos, o professor deverá assumir o papel de escriba orientando-os no
planejamento do texto e na sua revisão considerando tanto os aspectos linguísticos quanto
discursivos.
Variação dos objetivos: Para o 1º e 2º Anos:
 Diferenciar letras de números e outros símbolos. (1º ano – I/A/C)
 Conhecer a ordem alfabética e seus usos em diferentes gêneros (no caso, gênero lista) (1º ano
– I/A/C)
 Reconhecer diferentes tipos de letras em textos de diferentes gêneros e suportes.
Santos e Moraes (2013) sugerem a produção de texto com tema livre utilizando imagens
recortadas de revistas para que os alunos construam uma narrativa com formato similar à do livro
lido.
Os alunos podem selecionar de 8 a 12 figuras de jornais e revistas e, em duplas, produzirem o
texto. É importante pensar no suporte das produções dos textos dos alunos. Será feito um livreto,
um painel?
Sugiro que esta produção tenha lugar após a discussão feita a partir da expansão do texto. O
diálogo com Ciências da Natureza pode oportunizar a produção significativa sobre o eixo vida nos
ambientes.
7. Expandindo a leitura
Apesar do tom humorado da narrativa, a história pode levar os alunos a refletir sobre as cidades
que estamos construindo, os problemas enfrentados pelas pessoas nos grandes centros urbanos
como a poluição, falta de segurança, trânsito caótico etc.
Diálogo com Ciências da Natureza
Eixo: Vida nos ambientes
Objetivos:
 Identificar ambientes transformados pela ação humana e interferências dos seres
humanos no ambiente (1º ano – Introduzir; 2º e 3º – Ampliar).
 Identificar atitudes de cuidados com o ambiente como a limpeza da casa, da rua, da escola,
do destino dos resíduos e da conservação do solo (1º ano – Introduzir; 2º e 3º – Ampliar).
Mobilização: audiência do vídeo Um plano para salvar o planeta, Turma da Mônica. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=zjqcwkEX-ao. Acesso em: 11/06/2016.
Roda de conversa: o professor fará perguntas objetivas, inferenciais e subjetivas a respeito do
vídeo, ouvindo atentamente as respostas dadas pelos alunos e estimulando a exposição
compartilhada dos sentidos propostos pelo vídeo.
8. Produção textual
Produção de texto a partir do tema explorado no diálogo com Ciências da Natureza, utilizando
imagens recortadas de revistas para que os alunos construam uma narrativa com formato similar
à do livro lido.
A atividade pode ser feita em pequenos grupos ou individualmente.
Objetivos:
 Planejar a escrita de textos considerando o contexto de produção: organizar roteiros,
planos gerais para atender a diferentes finalidades, com autonomia. (A/C)
 Produzir textos de diferentes gêneros com autonomia, atendendo a diferentes
finalidades. (A/C)
 Gerar o conteúdo textual, estruturando os períodos e utilizando recursos coesivos para
articular ideias e fatos. (A/C)
 Organizar o texto, dividindo-o em tópicos e parágrafos. (A/C)
 Pontuar os textos, favorecendo a compreensão do leitor. (A/C)
 Utilizar vocabulário diversificado e adequado ao gênero e às finalidades propostas. (A/C)
Variação do objetivo: 1º Ano (I/A), 2º Ano (A/C) – Planejar a escrita de textos considerando o contexto
de produção: organizar roteiros, planos gerais para atender a diferentes finalidades, com ajuda de
escriba.
9. Refacção textual
Para a realização desta etapa, é necessário que o professor leia os textos produzidos e selecione
alguns representativos para análise coletiva mediante autorização prévia dos autores.
Obs.: O professor pode oferecer aos alunos códigos de correção para que os alunos revejam os
aspectos linguísticos que podem (precisam) ser qualificados em sua escrita ou, a partir de um
texto exposto na lousa (ou outro recurso), revisar coletivamente um texto.
Chamo a atenção para a necessidade de rever não apenas aspectos de adequação gramatical ou
de escrita alfabética. Deve-se chamar a atenção para questões de adequação do gênero textual:
para que, quem e como se escreve o gênero em questão.
Objetivos:
 Revisar autonomamente os textos durante o processo de escrita, retomando as partes já
escritas para planejar os trechos seguintes.
 Revisar os textos após diferentes versões, reescrevendo-os de modo a aperfeiçoar as estratégias
discursivas.
Variação do objetivo: 1º Ano – Revisar coletivamente os textos durante o processo de escrita em que o
professor é escriba, retomando as partes já escritas para planejar os trechos seguintes.
10. Publicação
Fortalecer junto aos Professores a compreensão da importância de cumprirmos a função social
dos gêneros textuais produzidos em sala de aula. É necessário dar visibilidade para a produção
dos nossos alunos. Todo escritor escreve para ser lido mesmo que seja para ser contestado ou
ignorado.
11. Avaliação
Avaliar não para medir ou classificar. Avaliar para verificar o que o aluno já domina e o que, a
partir deste conhecimento, pode ser ampliado e consolidado. Avaliar para retroalimentar nossa
prática pedagógica.
Obs.: O professor, ao propor intervenções durante a refacção textual, já estará avaliando as
competências/habilidades desenvolvidas pelos alunos. Cabe-nos a escuta sensível para
diagnosticar sobretudo a pertinência da relação entre conteúdos
curriculares/Eixos/objetivos/estratégias metodológicas que constitui nosso “quefazer” em sala
de aula.
Sugiro uma Matriz avaliativa para que o professor identifique os aspectos consolidados pelos
alunos e os que necessitam de intervenção específica.
Referências:
BEZERRA, A. R. R. Contribuições da pedagogia freireana à roda de conversa sobre textos literários.
Colóquio Internacional Paulo Freire (2013). Disponível em:
http://coloquio.paulofreire.org.br/participacao/index.php/coloquio/viii-
coloquio/paper/viewFile/204/219. Acesso em 25.mai.2014.
BRANDÃO, Ana C. Perrusi; ROSA, Ester C. de Souza. A leitura de textos literários na sala de aula:
é conversando que a gente se entende…. IN: PAIVA, Aparecida; MACIEL Francisca; COSSON, Rildo
(Coord.) Literatura: ensino fundamental. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Básica, 2010. p. 55-68. (Coleção Explorando o Ensino; v. 20)
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional
pela Alfabetização na Idade Certa: A oralidade, a leitura e a escrita no ciclo de alfabetização.
Caderno 5. Brasília: MEC, SEB, 2015.
_______. Secretaria de Educação Básica. Elementos Conceituais e Metodológicos para definição
dos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento do Ciclo de Alfabetização (1º, 2º e 3º Anos) do
Ensino Fundamental. Brasília: MEC/DICEI/COEF, 2012.
COLOMER, Teresa. Andar entre livros: a leitura literária na escola. São Paulo: Global Editora, 2007.
COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2006.
_______. O espaço da literatura na sala de aula. IN: PAIVA, Aparecida; MACIEL Francisca; COSSON,
Rildo (Coord.) Literatura: ensino fundamental. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de
Educação Básica, 2010. p. 55-68. (Coleção Explorando o Ensino; v. 20)
GUSMÃO, Maria Aparecida Pacheco. Escrita e reescrita de textos na alfabetização. IN: Formação
de Formadores do Programa Ações Integradas PactoPnaic, 2016. Salvador: Secretaria de
Educação, jun. 2016.
KLEIMAN, Ângela. Oficina de leitura: teoria & prática. São Paulo: Pontes/Unicamp, 1993.
MORAIS, Artur Gomes de; FERREIRA, Andréa Tereza Brito. Avaliação do texto escrito: uma
questão de concepção de ensino e aprendizagem. IN: LEAL, Telma Ferraz; BRANDÃO, Ana C.
Perrusi (Org.). Produção de textos na escola: reflexões e práticas no Ensino Fundamental. Belo
Horizonte: Autêntica, 2007. p. 65-80.
SANTOS, Fábio Cardoso dos; MORAES, Fabiano. Alfabetizar letrando com a literatura infantil. São
Paulo: Editora Cortez, 2013.
SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim et al. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas:
Mercado de Letras, 2004.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Tradução Cláudia Schilling. Porto Alegre: ArtMed, 1998. 6. ed.
ZATZ, Lia. Era uma vez uma bruxa. São Paulo: Moderna, 2002. Disponível em:
http://pt.slideshare.net/Adrinic/era-uma-vez-uma-bruxa-7383024?qid=b495219b-ecaf-45b9-
91f9-a1ebf5a2998e&v=&b=&from_search=2. Acesso em: 02/06/2016.
* Professora Formadora da Secretaria Estadual de Educação da Bahia, Especialista em Metodologia do Ensino, Pesquisa e Extensão
em Educação pela Universidade do Estado da Bahia e Mestre em Letras pela Universidade Federal da Bahia.

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Aventura da Bruxa Meleca

  • 1. Ações Integradas PactoPnaic, 2016 Formação de Orientadores de Estudo – Círculo 4 Roda de leitura: Era uma vez uma bruxa, de Lia Zatz Público alvo: Alunos do 3º ano do Ensino Fundamental Tempo estimado: 12 aulas Denise Claudete Bezerra de Oliveira* Sobre o livro: "Era uma vez uma bruxa, Hildegarda Espinhenta das Cruzes Tortas Chulezenta da Silva, conhecida como Meleca. Morava em uma linda e calma floresta, mas, desejosa de viver ‘novas e horrendas aventuras’, parte para a cidade grande. Seus olhos se encantam com tanta confusão, lixo e fumaça! Mas, coitada, seus poderes e feitiçarias não assustam nem criancinhas! Muito pelo contrário, elas riem até fazer xixi na calça de suas histórias de vampiros e esqueletos chocantes. Por pouco, Meleca não é transformada em perua por obra dos pequenos aprendizes de feiticeira. Ela some rápido numa nuvem negra e acaba internada num hospital para bruxas. Mas suas experiências lhe permitem abrir uma escola para os colegas de profissão, interessados nos horrores da cidade grande”. Fonte: http://liazatz.com.br/site/apresentacao/ Adaptado. O texto de Lia Zatz é apresentado sob a forma de cartas enigmáticas, jogos elaborados por meio da substituição de palavras ou sílabas por imagens, o que o torna ainda mais atraente e engraçado. As ilustrações, os "balões" de fala, o uso da palavra escrita como elemento da imagem e a substituição da palavra pela imagem dão graça e agilidade à narrativa. 1. Motivação: Dinâmica “Palavras relacionadas” “Ao denominar motivação a esse primeiro passo da sequência básica do letramento literário, indicamos que seu núcleo consiste exatamente em preparar o aluno para entrar no texto. O sucesso inicial do encontro do eleitor com a obra depende de boa motivação” (COSSON, 2006, p. 54). Objetivos: criar um clima favorável para a leitura despertando o interesse para o texto, além de fazer relação com a obra que será lida e discutida. Trabalho elaborado a partir da noção de campo semântico (COSSON, 2006). O professor apresenta um painel com a palavra “bruxa”, ao centro de uma teia construída no papel metro com cordão, linha de crochê ou barbante, e solicita que os alunos digam palavras que podem ser relacionadas a ela (O professor pode fazer referência às estórias de bruxas já contadas em sala de aula ou que os alunos já conheçam). Cada aluno escreverá sua palavra em pedaço de papel (previamente recortados pelo professor) e o colará na teia, justificando a relação de sua palavra com a palavra-chave. Variação: Para o 1º e 2º anos, o professor pode assumir o papel de escriba e registrar as palavras no quadro tendo a palavra “bruxa” escrita ao centro e em destaque (Este destaque é importante já que a bruxa é a personagem central da história que será lida). Obs.: Os escritos poderão ser retomados posteriormente em momento de análise linguística.
  • 2. 2. Antes da leitura: Apresentação da obra, autora e ilustrador. Objetivos:  Possibilitar a elaboração de hipóteses, criar expectativas sobre a história;  Ativar os conhecimentos prévios dos alunos. Depois de todos colarem suas palavras, faz-se uma leitura coletiva das mesmas e o professor questiona os alunos: Hoje vou ler um livro para vocês (mostrando a capa do livro). Será que estas palavras farão parte da história que contarei? Mostrar a capa do livro para os alunos possibilitando que elaborem hipóteses sobre a história a ser lida. Apresentação da obra Perguntas de ativação de conhecimentos prévios (BRANDÃO; ROSA, 2010). Perguntas possíveis:  Qual o título do livro?  Que elementos aparecem na imagem? Como podemos descrevê-los?  O que a bruxa está fazendo? (Espera-se que tenham identificado se tratar de uma bruxa e que ela está em movimento, voando em sua vassoura, indo para algum lugar.)  Que outras informações temos na capa do livro?  Será que vamos ler um cordel? Uma fábula? Um conto? Uma notícia? Etc. Apresentação da autora e do ilustrador Falar sobre a autora e o ilustrador da obra. A AUTORA: “Meus livros refletem bastante a minha experiência de vida. Muitos deles tratam de questões que sempre me mobilizaram como as desigualdades sociais, o racismo, a discriminação da mulher etc. Sempre me pergunto, por exemplo, como é que as crianças negras vão desenvolver sua autoestima e as crianças brancas vão vê-las como parceiras iguais, se quase não há personagens negros na literatura? Outra coisa que acho que me caracteriza como escritora é o fato de gostar de estudar e pesquisar, o que transparece em alguns livros como, por exemplo: “Jogo Duro”, “Aventura da Escrita”, “Lasar Segal, o Pintor de Almas”, “Dadá, bordando o Cangaço” e outros. Percebi também, logo que comecei a escrever, que de nada adiantava ter bons livros, se, de um lado, uma boa parte da população não tinha acesso a eles e, de outro, as escolas muitas vezes não estavam preparadas para trabalhar com os livros. Vi casos incríveis de livros guardados há tempos na diretoria de escolas por causa do medo de que as crianças os estragassem! Então, durante um bom tempo, me dediquei, além de escrever, a bolar e desenvolver projetos de incentivo à leitura, voltados principalmente para crianças pobres, que pudessem ajudar a reverter essa situação. Felizmente, hoje são muitos os projetos de incentivo à leitura que existem Brasil afora! Quero terminar essa apresentação dizendo que uma das coisas que mais me diverte e fascina atualmente é ver meus netos crescerem e curtirem cada vez mais livros e histórias”. Outros livros da autora: Jogo duro, Tô com fome, Tique-tique nervoso, Bruxapéu, O cachecol, A festa da Bruxapéu, O que você vai ser quando morrer?, Galileu leu, Era uma vez uma bota, Pagu. Fonte: http://liazatz.com.br/site/apresentacao/
  • 3. O ILUSTRADOR: Rogério Borges começou a trabalhar com ilustração na década de 1970, quando foi para São Paulo cursar a faculdade de Comunicação Visual. Atuou em agências de publicidade e, depois, em várias editoras. Ilustrou obras de muitos autores conhecidos e ganhou alguns prêmios, como o Jabuti, o da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA) e o Adolfo Aizen, dentre outros. Além disso, teve obras selecionadas para o acervo internacional da Biblioteca de Munique, na Alemanha. Atualmente, vive em Curitiba, no Paraná. FONTE: http://www.editorasaraiva.com.br/autor/rogerio-borges/ 3. Leitura compartilhada “[...] é preciso compartilhar a interpretação e ampliar os sentidos construídos individualmente. A razão disso é que, por meio do compartilhamento de suas interpretações, os leitores ganham consciência de que são membros de uma coletividade e de que essa coletividade fortalece e amplia seus horizontes de leitura” (COSSON, 2006, p. 66) Objetivos:  Relacionar as modalidades verbal e imagética na construção de sentidos dos textos;  Localizar informações explícitas em textos de diferentes gêneros e temáticas;  Estabelecer relações lógicas entre partes de textos de diferentes gêneros e temáticas. É importante que o professor possibilite a construção de sentido a partir da intervenção do leitor (COLOMER, 2007). O professor informará aos alunos que eles o ajudarão a realizar a leitura do livro dizendo as palavras correspondentes às imagens na medida em que estas forem aparecendo. Em alguns momentos da obra os alunos terão que, sob a mediação do professor, negociar o significado das imagens. Exemplo: na página 13, reproduzida a seguir, os alunos podem propor Aí passaram uns ‘meninos’, ‘guris’ ou ‘moleques’ correndo, arrancaram seu chapéu e fugiram dando ‘risadas’ ou gargalhadas’”. Cabe ao professor, a partir das sugestões apresentadas, acordar com os alunos os significados mais adequados ao texto.
  • 4. Os sentidos propostos na obra são elaborados a partir da complementariedade entre as modalidades verbal e imagética. Em Era uma vez uma bruxa encontramos:  Imagens como substitutas diretas das palavras, representando-as na íntegra;  Texto iconizado por meio da escolha do formato de letras;  Onomatopeias como “prunct ploft!”, “crick plunct clang trec”. Obs.: Estes aspectos devem ser explorados no momento da leitura compartilhada por contribuírem para a construção de sentidos propostos no texto. Perguntas de previsão sobre o texto (BRANDÃO; ROSA, 2010). Durante a leitura, o professor poderá fazer perguntas de previsão indagando o que os alunos acham que irá acontecer a partir de algum trecho lido. Perguntas possíveis:  p. 9 – Para onde será que a Bruxa foi?  p. 11 – O que será que aconteceu com a Bruxa assim que colocou os pés no chão?  p. 13 – Será que a Bruxa se zangou com os meninos? O que será que ela fez com eles?  p. 16 – Será que a Bruxa atendeu ao pedido da menina?  p. 26 – o que será que as crianças jogaram no caldeirão?  p. 30 – Para onde será que a Bruxa foi agora? 4. Depois da leitura “Após a leitura compartilhada ou silenciosa, é essencial que ao propiciar o espaço/condição de reflexão conjunta, o educador possa problematizar questões apontadas no texto literário, conduzindo os educandos ao questionamento, à indagação formativa” (BEZERRA, 2013, p.8). Objetivos:  Realizar inferências em textos de diferentes gêneros e temáticas, lidos pelo professor ou por outro leitor experiente.  Estabelecer relações de intertextualidade na compreensão de textos diversos. Obs.: a leitura compartilhada favorecerá a construção destes objetivos.
  • 5. Perguntas literais ou objetivas (BRANDÃO; ROSA, 2010).  p. 6-7 – Onde a Bruxa morava? Como era esse local?  p. 8 – O que ela costumava fazer antes de ir para a cidade?  p. 9 – Por que a Bruxa foi para a cidade?  p. 28 – Em que os meninos tentaram transformar a Bruxa?  p. 33 – o que a Bruxa fez depois que se recuperou?  p. 35 – que tipo de assunto a Bruxa ensina em sua escola? Perguntas inferenciais (BRANDÃO; ROSA, 2010).  p. 6-7 – Por que a Bruxa resolveu sair da floresta? (Espera-se que o aluno identifique que, para a Bruxa, o lugar bonito, cheio de verde, pássaros cantando... não agradava à Bruxa. O lugar não combinava com sua casa cheia de ratos, baratas, aranhas e morcegos.)  p. 10 – O que significa dizer que a Bruxa “ficou maravilhada”?  p. 29 – Por que a Bruxa voltou para a floresta?  Que outro título poderíamos dar para a história? Perguntas subjetivas (BRANDÃO; ROSA, 2010).  De qual parte do texto você mais gostou? Por quê?  O texto diz que “a cabana da bruxa era linda”. Você concorda? Por quê?  Você concorda com o que os meninos fizeram com a bruxa?  Se você fosse a bruxa, o que faria? IMPORTANTE: Professor, ao final da história, retomar as previsões feitas antes da leitura do texto: Quais das palavras escritas pelos alunos e colocadas na teia, fizeram parte da história? Avaliação da Roda de leitura “O objetivo maior da avaliação é engajar o estudante na leitura literária e dividir esse engajamento com o professor e os colegas – a comunidade de leitores. (...) a leitura do aluno deve ser discutida, questionada e analisada, devendo apresentar coerência com o texto e a experiência de leitura da turma” (COSSON, 2006, p. 113). 5. Análise linguística 5.1 Discursividade, textualidade e normatividade Objetivos (A/C):  Reconhecer gêneros textuais e seus contextos de produção.  Saber procurar no dicionário a grafia correta de palavras.  Saber usar o dicionário, compreendendo sua função e organização. Variação dos objetivos: 2º Ano Introduzir – Saber procurar no dicionário a grafia correta de palavras Introduzir /Ampliar – Saber usar o dicionário, compreendendo sua função e organização.
  • 6. 5.2 Apropriação do sistema de escrita alfabética Objetivo:  Dominar correspondência entre letras e grupos de letras e seu valor sonoro, de modo a ler e escrever palavras e textos. (C) Atividades: 1. Escrita convencional de palavras: apresentação de imagens, relacionadas à história, impressas em fichas de papel ofício e solicitação para que os alunos escrevam ao lado da imagem recebida o nome utilizado para designá-la; Com o auxílio de dicionários, os alunos verificarão se grafaram corretamente as palavras. Outra possibilidade de trabalho com a escrita convencional pode ser realizado com a utilização do jogo “Quem escreve sou eu”. Elaborei um considerando palavras como caldeirão, vampiro, esqueleto etc. 2. Ordem alfabética: Os alunos serão solicitados a colarem suas escritas em papel metro previamente fixado na parede em ordem alfabética. Neste ponto, é importante que o professor auxilie os alunos com os critérios de ordenação: primeira, segunda, terceira letras etc. 3. Gramática normativa – Substantivos (tão amada pelos professores! Rsrsrs): Ao final da construção do painel com as imagens e seus respectivos nomes, o professor poderá explorar o conceito de substantivo (já que todas as palavras trabalhadas pertencem a esta classe gramatical). Variação: Para o 1º e 2º Anos, o professor pode utilizar jogos para o trabalho com a análise linguística utilizando as palavras registradas por ele, no início da atividade. Exemplos: 1º ano – Quebra-cabeça com imagens e palavras (Obs.: elaborei um a partir de imagens do texto.) 2º ano – Jogo de formação de palavras; “Quem escreve sou eu” (Obs.: Neste caso atentar para o uso de palavras e imagens relacionadas ao texto, observando o grau de complexidade das sílabas. Utilizar imagens cuja representação na modalidade verbal utilize sílabas canônicas.) 6. Produção textual 3º Ano: Para a produção textual, podemos retomar as palavras da teia e solicitar que os alunos escrevam um pequeno texto narrativo a partir da seleção de algumas delas. É importante que o professor destaque a importância do planejamento do texto e da reescrita antes da socialização das produções. Para os 1º e 2º anos, o professor deverá assumir o papel de escriba orientando-os no planejamento do texto e na sua revisão considerando tanto os aspectos linguísticos quanto discursivos. Variação dos objetivos: Para o 1º e 2º Anos:  Diferenciar letras de números e outros símbolos. (1º ano – I/A/C)  Conhecer a ordem alfabética e seus usos em diferentes gêneros (no caso, gênero lista) (1º ano – I/A/C)  Reconhecer diferentes tipos de letras em textos de diferentes gêneros e suportes.
  • 7. Santos e Moraes (2013) sugerem a produção de texto com tema livre utilizando imagens recortadas de revistas para que os alunos construam uma narrativa com formato similar à do livro lido. Os alunos podem selecionar de 8 a 12 figuras de jornais e revistas e, em duplas, produzirem o texto. É importante pensar no suporte das produções dos textos dos alunos. Será feito um livreto, um painel? Sugiro que esta produção tenha lugar após a discussão feita a partir da expansão do texto. O diálogo com Ciências da Natureza pode oportunizar a produção significativa sobre o eixo vida nos ambientes. 7. Expandindo a leitura Apesar do tom humorado da narrativa, a história pode levar os alunos a refletir sobre as cidades que estamos construindo, os problemas enfrentados pelas pessoas nos grandes centros urbanos como a poluição, falta de segurança, trânsito caótico etc. Diálogo com Ciências da Natureza Eixo: Vida nos ambientes Objetivos:  Identificar ambientes transformados pela ação humana e interferências dos seres humanos no ambiente (1º ano – Introduzir; 2º e 3º – Ampliar).  Identificar atitudes de cuidados com o ambiente como a limpeza da casa, da rua, da escola, do destino dos resíduos e da conservação do solo (1º ano – Introduzir; 2º e 3º – Ampliar). Mobilização: audiência do vídeo Um plano para salvar o planeta, Turma da Mônica. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=zjqcwkEX-ao. Acesso em: 11/06/2016. Roda de conversa: o professor fará perguntas objetivas, inferenciais e subjetivas a respeito do vídeo, ouvindo atentamente as respostas dadas pelos alunos e estimulando a exposição compartilhada dos sentidos propostos pelo vídeo. 8. Produção textual Produção de texto a partir do tema explorado no diálogo com Ciências da Natureza, utilizando imagens recortadas de revistas para que os alunos construam uma narrativa com formato similar à do livro lido. A atividade pode ser feita em pequenos grupos ou individualmente. Objetivos:  Planejar a escrita de textos considerando o contexto de produção: organizar roteiros, planos gerais para atender a diferentes finalidades, com autonomia. (A/C)  Produzir textos de diferentes gêneros com autonomia, atendendo a diferentes finalidades. (A/C)  Gerar o conteúdo textual, estruturando os períodos e utilizando recursos coesivos para articular ideias e fatos. (A/C)  Organizar o texto, dividindo-o em tópicos e parágrafos. (A/C)  Pontuar os textos, favorecendo a compreensão do leitor. (A/C)
  • 8.  Utilizar vocabulário diversificado e adequado ao gênero e às finalidades propostas. (A/C) Variação do objetivo: 1º Ano (I/A), 2º Ano (A/C) – Planejar a escrita de textos considerando o contexto de produção: organizar roteiros, planos gerais para atender a diferentes finalidades, com ajuda de escriba. 9. Refacção textual Para a realização desta etapa, é necessário que o professor leia os textos produzidos e selecione alguns representativos para análise coletiva mediante autorização prévia dos autores. Obs.: O professor pode oferecer aos alunos códigos de correção para que os alunos revejam os aspectos linguísticos que podem (precisam) ser qualificados em sua escrita ou, a partir de um texto exposto na lousa (ou outro recurso), revisar coletivamente um texto. Chamo a atenção para a necessidade de rever não apenas aspectos de adequação gramatical ou de escrita alfabética. Deve-se chamar a atenção para questões de adequação do gênero textual: para que, quem e como se escreve o gênero em questão. Objetivos:  Revisar autonomamente os textos durante o processo de escrita, retomando as partes já escritas para planejar os trechos seguintes.  Revisar os textos após diferentes versões, reescrevendo-os de modo a aperfeiçoar as estratégias discursivas. Variação do objetivo: 1º Ano – Revisar coletivamente os textos durante o processo de escrita em que o professor é escriba, retomando as partes já escritas para planejar os trechos seguintes. 10. Publicação Fortalecer junto aos Professores a compreensão da importância de cumprirmos a função social dos gêneros textuais produzidos em sala de aula. É necessário dar visibilidade para a produção dos nossos alunos. Todo escritor escreve para ser lido mesmo que seja para ser contestado ou ignorado. 11. Avaliação Avaliar não para medir ou classificar. Avaliar para verificar o que o aluno já domina e o que, a partir deste conhecimento, pode ser ampliado e consolidado. Avaliar para retroalimentar nossa prática pedagógica. Obs.: O professor, ao propor intervenções durante a refacção textual, já estará avaliando as competências/habilidades desenvolvidas pelos alunos. Cabe-nos a escuta sensível para diagnosticar sobretudo a pertinência da relação entre conteúdos curriculares/Eixos/objetivos/estratégias metodológicas que constitui nosso “quefazer” em sala de aula. Sugiro uma Matriz avaliativa para que o professor identifique os aspectos consolidados pelos alunos e os que necessitam de intervenção específica.
  • 9. Referências: BEZERRA, A. R. R. Contribuições da pedagogia freireana à roda de conversa sobre textos literários. Colóquio Internacional Paulo Freire (2013). Disponível em: http://coloquio.paulofreire.org.br/participacao/index.php/coloquio/viii- coloquio/paper/viewFile/204/219. Acesso em 25.mai.2014. BRANDÃO, Ana C. Perrusi; ROSA, Ester C. de Souza. A leitura de textos literários na sala de aula: é conversando que a gente se entende…. IN: PAIVA, Aparecida; MACIEL Francisca; COSSON, Rildo (Coord.) Literatura: ensino fundamental. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2010. p. 55-68. (Coleção Explorando o Ensino; v. 20) BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: A oralidade, a leitura e a escrita no ciclo de alfabetização. Caderno 5. Brasília: MEC, SEB, 2015. _______. Secretaria de Educação Básica. Elementos Conceituais e Metodológicos para definição dos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento do Ciclo de Alfabetização (1º, 2º e 3º Anos) do Ensino Fundamental. Brasília: MEC/DICEI/COEF, 2012. COLOMER, Teresa. Andar entre livros: a leitura literária na escola. São Paulo: Global Editora, 2007. COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2006. _______. O espaço da literatura na sala de aula. IN: PAIVA, Aparecida; MACIEL Francisca; COSSON, Rildo (Coord.) Literatura: ensino fundamental. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2010. p. 55-68. (Coleção Explorando o Ensino; v. 20) GUSMÃO, Maria Aparecida Pacheco. Escrita e reescrita de textos na alfabetização. IN: Formação de Formadores do Programa Ações Integradas PactoPnaic, 2016. Salvador: Secretaria de Educação, jun. 2016. KLEIMAN, Ângela. Oficina de leitura: teoria & prática. São Paulo: Pontes/Unicamp, 1993. MORAIS, Artur Gomes de; FERREIRA, Andréa Tereza Brito. Avaliação do texto escrito: uma questão de concepção de ensino e aprendizagem. IN: LEAL, Telma Ferraz; BRANDÃO, Ana C. Perrusi (Org.). Produção de textos na escola: reflexões e práticas no Ensino Fundamental. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. p. 65-80. SANTOS, Fábio Cardoso dos; MORAES, Fabiano. Alfabetizar letrando com a literatura infantil. São Paulo: Editora Cortez, 2013. SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim et al. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004. SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Tradução Cláudia Schilling. Porto Alegre: ArtMed, 1998. 6. ed. ZATZ, Lia. Era uma vez uma bruxa. São Paulo: Moderna, 2002. Disponível em: http://pt.slideshare.net/Adrinic/era-uma-vez-uma-bruxa-7383024?qid=b495219b-ecaf-45b9- 91f9-a1ebf5a2998e&v=&b=&from_search=2. Acesso em: 02/06/2016. * Professora Formadora da Secretaria Estadual de Educação da Bahia, Especialista em Metodologia do Ensino, Pesquisa e Extensão em Educação pela Universidade do Estado da Bahia e Mestre em Letras pela Universidade Federal da Bahia.