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POR QUE DEFENDEMOS UM
ENSINO SISTEMÁTICO DA
ESCRITA
ALFABÉTICA?
AÇÕES INTEGRADAS PACTOPNAIC, BAHIA, 2016.
Por: Ms. Denise Oliveira
O ensino sistemático da escrita alfabética no dia a dia: o que é.
Realizar atividades, de segunda a sexta-feira, na escola, que ajudem a
criança a:
i) compreender o sistema alfabético;
ii) se apropriar de suas convenções.
Atividades de reflexão e exploração de palavras e de suas partes menores.
A defesa de um ensino sistemático da escrita alfabética pressupõe,
portanto, uma perspectiva epistemológica: tratá-lo como um objeto de
conhecimento em si, diferente de outros objetos que são os gêneros
textuais escritos (MORAIS, 2015, p. 61).
Tratar a escrita alfabética como um objeto de conhecimento em si
tem a ver com assumir a distinção entre:
 “alfabetização”: no sentido de apropriação do SEA, algo
temporalmente limitado, que se conclui logo no começo do Ensino
Fundamental;
 “letramento”: apropriação das competências envolvidas nas
práticas de leitura e produção de textos escritos, algo que começa
na etapa pré-escolar e vai até o fim da vida.
(MORAIS, 2015, p. 61)
a) a aprendizagem da Escrita Alfabética começa antes do 1º ano do Ensino
Fundamental e pode então avançar sem a criança, naquela etapa, ser
submetida a treinos de memorização de relações letra-som com famílias
silábicas ou fonemas;
Na perspectiva assumida pelo PactoPnaic, reconhece-se que:
b) a compreensão das propriedades do SEA e o domínio de suas convenções
é um processo evolutivo; não ocorre da noite para o dia, em função de a
professora ter usado artifícios didáticos ou por ter feito a criança repetir
segmentos sonoros (sílabas ou fonemas) isoladamente;
c) não há razão para, enquanto a criança avança em sua compreensão das
propriedades do SEA e na aprendizagem das convenções do mesmo,
controlar as letras, sílabas ou palavras sobre as quais ela pode refletir.
(MORAIS, 2015, p. 61-62)
A compreensão de textos escritos precisa ser promovida
desde a Educação Infantil e ser continuada, e
progressivamente tornar-se mais complexa, durante os três
anos iniciais do Ensino Fundamental, enfocando estratégias
de leitura tanto aparentemente mais simples (como extrair
informações da superfície do texto) como mais sofisticadas
(como inferir informações nas entrelinhas do texto).
(...)
O mesmo se aplica às práticas de produção individual e
coletiva de textos: precisam começar cedo e, num processo
progressivo, vão-se tornando mais elaboradas.
(MORAIS, 2015, p. 62)
Uma expectativa de progressão é fundamental para que, em um regime de
ciclos, haja retomadas e verdadeiro avanço, de modo que os alunos tenham
real aumento em seus conhecimentos e competências (MORAIS, 2015, p. 63).
As atividades de ensino da Escrita Alfabética, bem como as ligadas ao
âmbito do letramento (leitura/compreensão e produção de textos) devem
ocorrer como um processo contínuo e progressivo.
Se quisermos ajudar nossos alunos a resgatarem seus conhecimentos
prévios e a se apropriarem de novos conhecimentos, precisamos criar,
em sala de aula, diferentes “zonas de desenvolvimento proximal”,
propondo desafios e oferecendo ajudas que, de fato, se ajustem às
necessidades dos alunos (MORAIS, 2015, p. 65).
Referências:
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Elementos Conceituais e Metodológicos
para definição dos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento do Ciclo de
Alfabetização (1º, 2º e 3º Anos) do Ensino Fundamental. Brasília:
MEC/DICEI/COEF, 2012.
MORAIS. Artur Gomes de. Por que defendemos um ensino sistemático da escrita
alfabética? IN: BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à
Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: A
oralidade, a leitura e a escrita no ciclo de alfabetização. Caderno 5. Brasília:
MEC, SEB, 2015. p. 59-67.

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Ensino sistemático da escrita alfabética

  • 1. POR QUE DEFENDEMOS UM ENSINO SISTEMÁTICO DA ESCRITA ALFABÉTICA? AÇÕES INTEGRADAS PACTOPNAIC, BAHIA, 2016. Por: Ms. Denise Oliveira
  • 2. O ensino sistemático da escrita alfabética no dia a dia: o que é. Realizar atividades, de segunda a sexta-feira, na escola, que ajudem a criança a: i) compreender o sistema alfabético; ii) se apropriar de suas convenções. Atividades de reflexão e exploração de palavras e de suas partes menores. A defesa de um ensino sistemático da escrita alfabética pressupõe, portanto, uma perspectiva epistemológica: tratá-lo como um objeto de conhecimento em si, diferente de outros objetos que são os gêneros textuais escritos (MORAIS, 2015, p. 61).
  • 3. Tratar a escrita alfabética como um objeto de conhecimento em si tem a ver com assumir a distinção entre:  “alfabetização”: no sentido de apropriação do SEA, algo temporalmente limitado, que se conclui logo no começo do Ensino Fundamental;  “letramento”: apropriação das competências envolvidas nas práticas de leitura e produção de textos escritos, algo que começa na etapa pré-escolar e vai até o fim da vida. (MORAIS, 2015, p. 61)
  • 4. a) a aprendizagem da Escrita Alfabética começa antes do 1º ano do Ensino Fundamental e pode então avançar sem a criança, naquela etapa, ser submetida a treinos de memorização de relações letra-som com famílias silábicas ou fonemas; Na perspectiva assumida pelo PactoPnaic, reconhece-se que: b) a compreensão das propriedades do SEA e o domínio de suas convenções é um processo evolutivo; não ocorre da noite para o dia, em função de a professora ter usado artifícios didáticos ou por ter feito a criança repetir segmentos sonoros (sílabas ou fonemas) isoladamente; c) não há razão para, enquanto a criança avança em sua compreensão das propriedades do SEA e na aprendizagem das convenções do mesmo, controlar as letras, sílabas ou palavras sobre as quais ela pode refletir. (MORAIS, 2015, p. 61-62)
  • 5. A compreensão de textos escritos precisa ser promovida desde a Educação Infantil e ser continuada, e progressivamente tornar-se mais complexa, durante os três anos iniciais do Ensino Fundamental, enfocando estratégias de leitura tanto aparentemente mais simples (como extrair informações da superfície do texto) como mais sofisticadas (como inferir informações nas entrelinhas do texto). (...) O mesmo se aplica às práticas de produção individual e coletiva de textos: precisam começar cedo e, num processo progressivo, vão-se tornando mais elaboradas. (MORAIS, 2015, p. 62)
  • 6. Uma expectativa de progressão é fundamental para que, em um regime de ciclos, haja retomadas e verdadeiro avanço, de modo que os alunos tenham real aumento em seus conhecimentos e competências (MORAIS, 2015, p. 63). As atividades de ensino da Escrita Alfabética, bem como as ligadas ao âmbito do letramento (leitura/compreensão e produção de textos) devem ocorrer como um processo contínuo e progressivo. Se quisermos ajudar nossos alunos a resgatarem seus conhecimentos prévios e a se apropriarem de novos conhecimentos, precisamos criar, em sala de aula, diferentes “zonas de desenvolvimento proximal”, propondo desafios e oferecendo ajudas que, de fato, se ajustem às necessidades dos alunos (MORAIS, 2015, p. 65).
  • 7.
  • 8. Referências: BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Elementos Conceituais e Metodológicos para definição dos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento do Ciclo de Alfabetização (1º, 2º e 3º Anos) do Ensino Fundamental. Brasília: MEC/DICEI/COEF, 2012. MORAIS. Artur Gomes de. Por que defendemos um ensino sistemático da escrita alfabética? IN: BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: A oralidade, a leitura e a escrita no ciclo de alfabetização. Caderno 5. Brasília: MEC, SEB, 2015. p. 59-67.