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Semiologia
Abdominal
Aluna: Bianca Cordeiro Nojosa de Freitas
Liga de Gastroenterologia e Emergência
28/07/2014
• Introdução
• Delimitação do Abdome
• Fácies, Aparência e Atitude
• Inspeção
• Ausculta
• Palpação
• Percussão
• Referências Bibliográficas
Semiologia Abdominal
Introdução
• Identificar alterações decorrentes de doenças
abdominais, extra-abdominais e sistêmicas;
• Importância da anamnese;
Fonte: http://www.uff.br/cursodesemiologia/images/stories/abdome.png
Introdução
• Paciente deve estar despido e em ambiente com
boa iluminação;
• Seguir seqüência de exame físico;
• Ter paciência e gastar tempo.
Introdução
• Dor Somática: Pele,músculo, peritôneo parietal
- Bem localizada
- Fibras mielinizadas
• Dor Visceral: Alça Intestinal
- Mal definida
- Fibras amielinizadas
• Dor Referida
Delimitação do Abdome
• Limites do Abdome
Externo Interno
Superior Inferior Superior Inferior
Apêndice xifóide Base do Sacro
+ Cristas Ilíacas Diafragma Músculos
Arcada Costal até Crista Pubiana do Assoalho
Coluna vertebral Pregas Inguinais Pélvico
Delimitação do Abdome
4 Quadrantes:
Fonte:http://minhavida-
symnav.adam.com/graphics/images/pt/19578.jpg
Delimitação do Abome
• 9 Regiões
Fonte:http://www.geocities.ws/enfer
magemweb/exame_3.jpg
Fáceis e Atitude
• A maioria das doenças
altera a atitude do
paciente;
Fáceis e Atitude
• A maioria das doenças
altera a atitude do
paciente;
• Paciente recurvado,
deambulando com
dificuldade e
comprimindo a fossa
ilíaca direita:
Fáceis e Atitude
• A maioria das doenças
altera a atitude do
paciente;
• Paciente recurvado,
deambulando com
dificuldade e
comprimindo a fossa
ilíaca direita:
Apendicite
Fonte:http://www.atlasdasaude.pt/sites/default/files/style
s/medium/public/artigos_images/dor_idoso_apendice_ap
endicite_barrica_estomago_ss.jpg?itok=ZnjjFAwB
Fáceis e Atitude
• A maioria das doenças
altera a atitude do
paciente;
• Paciente na maca, com
respiração superficial e
rápida, dor abdominal
intensa, súbita e que se
exarceba com os
movimentos:
Fáceis e Atitude
• A maioria das doenças
altera a atitude do
paciente;
• Paciente na maca, com
respiração superficial e
rápida, dor abdominal
intensa, súbita e que se
exarceba com os
movimentos:
Úlcera Péptica Perfurada.
Fáceis e Atitude
• A maioria das doenças
altera a atitude do
paciente;
• Paciente feminina, em
fase reprodutiva, com dor
abdominal aguda,
palidez intensa e sudorese
profusa:
Fáceis e Atitude
• A maioria das doenças
altera a atitude do
paciente;
• Paciente feminina, em
fase reprodutiva, com dor
abdominal aguda,
palidez intensa e sudorese
profusa:
Gavidez Ectópica.
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Inspeção
• Forma: plano, globoso,
batráquio, pendular,
avental, escavado e
assimétrico;
• Abaulamentos e retrações;
• Circulação colateral;
• Diástase dos retos.
Fonte:http://www.lapsurg.com.br/f
ront/forum/verPost/id/12
Inspeção
Fonte: http://www.hepcentro.com.br/images/ascite2.jpg
• Forma: plano, globoso,
batráquio, pendular,
avental, escavado e
assimétrico;
• Abaulamentos e retrações;
• Circulação colateral;
• Diástase dos retos.
Inspeção
• Hematoma, equimoses
(Sinal de Cullen –
periumbilical, Sinal de
Grey-Turner – flancos);
• Escoriações;
Fonte:http://1.bp.blogspot.com/_bvmxLrCebKk/S8Wp260Si
8I/AAAAAAAAACA/KA1AK0AI_0Y/s1600/zajsk.jpg
Inspeção
• Expansibilidade
Respiratória;
• Contratura muscular;
• Hérnia parietais;
• Cicatrizes.
Fonte:http://saude.culturamix.com/blog/wp-
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H%C3%A9rnia-Umbilical-21-500x332.jpg
Inspeção
• Hérnias
Fonte:http://1.bp.blogspot.com/_l9239o7kT-
I/TMDhLJWSStI/AAAAAAAAAFU/Pn1e4S4Vc_U/
s1600/valsalva.gif
Manobra de Valsalva:
Realizar expiraçäo forçada
contra o nariz e a boca
fechada.
Ausculta
• Ruídos resultantes da interação do peristaltismo com
os líquidos e gases;
• Normalmente: 1 ruído a cada 2 minutos;
• Anormais são os extremos!
Oclusões e
Semi-Oclusões
Ruído vai
aumentando
Diminuição da
frequência e
intesidade
Sem ruídos
audíveis
Síndromes perfurativas,
inflamatórias, hemorragias
peritoneias, íleo vascular
Ausculta
• Sopros arteriais e venososo:
Sopro na linha
média do
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Oclusões e
Semi-Oclusões
Sopro à direita
ou esquerda
da linha média
Isquemia renal
Zumbido
próximo à
cicatriz umbilical
Dilatação e
canalização da
veia umbilical
(HAS)
Atrito da
superfície do
fígado e baço
com o gradil
costal
Vasculejo
gástrico – sem
estetoscópio
Palpação
• Fase mais importante;
• Observa-se: características da parede, do
conteúdo e da tensão abdominal;
• Avaliar: sensibilisade, resistência da parede,
continuidade da parede, pulsações e o reflexo
cutâneo-abdominal;
• No abdome agudo: avalia o estágio de evolução e
orienta o quanto a intervenção;
Palpação
• Esquentar as mãos;
• Distrair o paciente ou pedir para ele fletir as coxas e
respirar com a boca semi-aberta;
• Perguntar qual a área mais sensível e começar da
menos sensível;
Palpação
• Técnica:
- Monomanual: Avaliar a parede
- Bimanual: Avaliar o conteúdo
Fonte: Livro Semiologia Médica - Mário Lopez
Fonte:http://www.emv.fmb.unesp.b
r/material_estudo/clinica_medica/se
miologia_abdome/fotos/DSC05038.J
PG
Fonte: Livro Semiologia Médica -
Mário Lopez
Palpação - Superficial
• Sensibilidade: Tensão, dor.
• Integridade anatômica: Hérnias;
• Aumento da tensão abdominal.
- Origem parietal: com contratura muscular -
peritonites, lesões do neurônio motor central ou dos
nervos intercostais (peritonite);
- Origem intra-abdominal: sem contratura muscular-
ascites volumosas, massas intra-abdominais e as
distensões intestinais.
Palpação Superficial
• A contratura involuntária origina-se de um reflexo
viscero-motor ou da irritação direta do neurônio;
• Quando tem origem abdominal: quase sempre
indica-se tratamento cirúrgico;
• Pacientes idosos, desabilitados, desidratados,
toxêmicos e portadores de lesão medular podem
apresentar-se sem contratura.
Palpação Profunda
• Profunda:
• Palpar o conteúdo abdominal;
• Examinar o orgão: localização, forma, volume,
sensibilidade, consistência, mobilidade e
pulsatilidade;
• Limitada por: dor, contratura dos músculos
parietais, distensão abdominal, ascite e obesidade;
• Palpar na fase expiratória do ciclo;
Palpação Profunda
• Manobras Especiais
• Sinal de Blumberg: na irritação peritoneal há
aumento súbido da dor após a descompressão;
Fonte:http://marinaalcoforado.files.wordpress.co
m/2011/05/blumberg.jpg
Ponto de McBurney:
situado à dois terços
da distância do
umbigo à espinha
ilíaca ântero-superior
direita.
Apendicite!
Palpação Profunda
• Manobras Especiais
• Sinal de Murphy: na colecistite aguda, quando na
inspiração profunda o examinador toca o fundo
da vesícula, o paciente reage com uma contratura
de defesa.
Fonte::http://dc356.4shared.com/doc/AQ
ZFj7RN/preview_html_m2c1a9915.jpg
Palpação Profunda
• Manobras Especiais
• Sinal do psoas: dor na região hipogástrica quando se faz a
extensão forçada da coxa em decúbito lateral direito ou
esquerdo, para pesquisa do comprometimento do músculo
esquerdo ou direito, respectivamente.
Fonte:http://slideplayer.com.br/slide/394774/
Palpação Profunda
• Manobras Especiais:
• Sinal do obturador: dor na região hipogástrica
quando se faz a rotação interna da coxa,
previamente fletida até seu limite máximo.
Fonte:http://slideplayer.com.br/slide/394774/
Palpação Profunda
• Palpação do Fígado
- Limite inferior: a borda hepática costuma ser palpada a
cerca de 1 a 2 cm do rebordo costal direito, na linha
hemiclavicular, e a 5 a 8 cm do apêndice xifóide, na
linha mediana (pode ser até 5 dedos em pessoas
hipoastênicas magras, portadores de derrames pleurais
à direita ou de enfisema pulmonar acentuado);
- Superfície hepática: macio e liso;
- Borda: fina;
- Sensibilidade: pouco doloroso.
Palpação Profunda
• Palpação do Fígado
• Método de Lemos Torres: mão esquerda sobre a
região lombar, apoiando as duas últimas costelas,
traciona-se o fígado para frente, com mão direta
tenta-se palpar a borda hepática na inspiração
profunda, com as falanges distais do indicador e
médio.
• Manobra do rechaço - a ascite volumosa: Imprimir
pequenos golpes na parede anterior com a mão
direita.
Palpação Profunda
• Palpação do Fígado
• Método de Lemos Torres:
Fonte:http://dc433.4shared.com/doc/nufCb0ZZ/preview_htm
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Palpação Profunda
• Palpação do Fígado
• Método de Mathieu: o examinador posiciona-se à
direta do tórax do paciente com as costas
voltadas para seu rosto. Com as mão paralelas
sobre o hipocôndrio direito e as extremidades dos
dedos fletidos, formando garras, tentando palpar o
fígado na inspiração.
Palpação Profunda
• Palpação do Fígado
• Método de Mathieu:
Fonte:http://dc377.4shared.com/doc/jx89MjVp/previ
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Palpação Profunda
• Palpação do Fígado
• Método da pinça: com a mão esquerda sobre o
ângulo costolombar direito, ficando o polegar na
face anterior do abdome de modo a formar uma
pinça. Tenta-se palpar a borda hepática na
inspiração.
Palpação Profunda
• Palpação do Fígado
• Método da pinça:
Fonte: Livro de Semiologia Médica – Mário Lopez
Palpação Profunda
• Palpação da Vesícula Biliar
• Normalmente não palpável;
• Pode-se percebê-la quando é sede de carcinoma,
ou quando distendida em consequência de
colecistite ou obstrução biliar por carcinoma
pancreático (Sinal de Couvoisier-Terrier);
• Mesmas manobras utilizadas para palpação do
fígado.
Palpação Profunda
• Palpação do Baço
• O baço pode ser palpado quando atinge 2x ou 3x
seu tamanho habitual;
• Em crianças menores saudáveis é possível palpar
em 5% a 10% dos casos;
• Classificação em pequeno, médio e grande ou
Boyd I a IV;
Palpação Profunda
• Palpação do Baço
• 1)Palpável, Boyd I (sob a reborda costal esquerda),
II (entre reborda costal e cicatriz umbilical), III (ao
nível da cicatriz) ou IV (abaixo da cicatriz).
Palpação Profunda
• Palpação do Baço
• O examinador a direita do paciente, traciona com
a mão esquerda a face póstero-lateral e inferior do
gradil costal, deslocando-a em sentido anterior.
Com a mão direita abaixo da margem costal
esquerda, comprime em direção ao hipocôndrio
esquerdo, tentando perceber o baço na
inspiração profunda.
Palpação Profunda
• Palpação do Baço
• Na posição de Shuster, posição intermediária entre
decúbito lateral direito e o dorsal, faz-se o mesmo
procedimento anterior.
Fonte:ttp://www.emv.fmb.unesp.br/material_e
studo/clinica_medica/semiologia_abdome/fot
os/DSC05054Limpa.jpg
Fonte:http://semiologiasobral.files.wordpress.com/2013/06/aba
aafp7maa-8.jpg
Palpação Profunda
• Palpação do Baço
• Consitência e sensibilidade;
- Mole e doloroso: estados infecciosos agudos;
- Duro e pouco doloroso: esplenomegalias
esclerocongestivas, como na esquistossomose
mansoni e cirrose hepática;
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Palpação Profunda
• Palpação do Pâncreas
• Normalmente não palpável;
• Consistência macia;
• Afecções inflamatórias ou neoplásicas: massa
dolorosa na região epigástrica;
• Pancreatite aguda: dor pode dificultar a
palpação;
• Neoplasia: bem delimitada, superfície irregular e
fixa, dolorosa a compressão.
Palpação Profunda
• Palpação das Vísceras Ocas
• Observar: evolução, localização, tamanho, forma,
bordas, superfície, consistência, mobilidade,
motilidade espontânea, sensibilidade, proturusão
sobre a superfície, formação de seio ou fístula e
exsudação.
Palpação Profunda
• Palpação das Vísceras Ocas
• Realiza-se a palpação profunda deslizante;
• Após atingir o plano posterior durante a expiração,
executam-se movimentos de vai-vém, no sentido
contrário ao maior eixo da víscera;
• Sigmóide ececo quase sempre são palpáveis.
Palpação Profunda
• Palpação das Vísceras Ocas
• Sinal de Gersuny: na palpação do fecaloma, além de sua
consistência elástica, segue-se a descompressão brusca, o
deslocamento entre a parede intestinal e o conteúdo fecal,
devido aos gases presentes. Achado típico do megacólon;
Fonte:http://www.eagostini.com.br/Chagas_a
rquivos/Megacolon2.jpg
Palpação Profunda
• Palpação das Vísceras Ocas
• Sinal de Gersuny: na palpação do fecaloma, além de sua
consistência elástica, segue-se a descompressão brusca, o
deslocamento entre a parede intestinal e o conteúdo fecal,
devido aos gases presentes. Achado típico do megacólon;
• Apencite aguda: palpa-se massa ou plastrão na fossa ilíaca
direita.
Percussão
• Objetivos:
• Identificar a presença de ar livre, líquidos e massa
intra-abdominais;
• Dimensionar os orgão maciços;
• Identificar e localizar diferentes graus de irritação
peritoneal.
• Tipos de sons: timpânico, hipertimpanico,
submaciço e maciço.
Percussão
• Sinal de Giordano: dor na percussão, utilizando a
borda lateral da mão, da região lombar. Sugere
afecção inflamatória retroperitoneal;
Fonte:http://www.ebah.com.br/content/AB
AAAfp7MAA/semiologia-05-semiologia-
abdominal-aplicada?part=4
Percussão
• Sinal de Jobert: timpanismo na área hepática – ar
livre na cavidade peritoneal (atrofia hepática,
interposição de alça intestinal, pneumoperitônio
devido à perfuração de víscera oca);
Fonte:http://2.bp.blogspot.com/
aKHSWVcjFM/TpAnFLZc8FI/A
AAAAAAAACU/mCsZJyz1X_I
Percussão
• Percussão do baço no espaço de Traube (entre a
9ª e a 11ª costelas esquerdas) – normalmente não
percutível – Esplenomegalia!
Fonte:http://thebileflow.files.wordpress.c
om/2011/11/fig52_splenomegaly1.jpg
Percussão
• Pesquisa de ascite
• Piparote: quando há >1,5L;
Fonte:http://i.ytimg.com/vi/6RU0-qCergQ/hqdefault.jpg
Percussão
• Pesquisa de ascite
• Macicez móvel: na ascite de médio volume;
Fonte:http://dc349.4shared.com/doc/xnRfKnqi/preview_html_6a7efbf4.gif
Percussão
• Pesquisa de ascite
• Semicírculos de Skoda: ascite de médio volume.
Fonte:http://dc496.4shared.com/doc/AQZFj7RN
/preview_html_m32e1acbe.jpg
• Link do Vídeo de Semiologia Abdominal do Pet-
Medicina:
• https://www.youtube.com/watch?v=eFyld3FCXsc
Referências Bibliográficas
• PORTO, Celmo Celeno. Exame clínico: bases para a
prática médica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2008
• LÓPEZ, Mario, LAURENTYS S., MEDEIROS, José de.
Semiologia Médica: As bases do diagnóstico
clínico. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004.
Obrigada!

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  • 1. Semiologia Abdominal Aluna: Bianca Cordeiro Nojosa de Freitas Liga de Gastroenterologia e Emergência 28/07/2014
  • 2. • Introdução • Delimitação do Abdome • Fácies, Aparência e Atitude • Inspeção • Ausculta • Palpação • Percussão • Referências Bibliográficas Semiologia Abdominal
  • 3. Introdução • Identificar alterações decorrentes de doenças abdominais, extra-abdominais e sistêmicas; • Importância da anamnese; Fonte: http://www.uff.br/cursodesemiologia/images/stories/abdome.png
  • 4. Introdução • Paciente deve estar despido e em ambiente com boa iluminação; • Seguir seqüência de exame físico; • Ter paciência e gastar tempo.
  • 5. Introdução • Dor Somática: Pele,músculo, peritôneo parietal - Bem localizada - Fibras mielinizadas • Dor Visceral: Alça Intestinal - Mal definida - Fibras amielinizadas • Dor Referida
  • 6. Delimitação do Abdome • Limites do Abdome Externo Interno Superior Inferior Superior Inferior Apêndice xifóide Base do Sacro + Cristas Ilíacas Diafragma Músculos Arcada Costal até Crista Pubiana do Assoalho Coluna vertebral Pregas Inguinais Pélvico
  • 7. Delimitação do Abdome 4 Quadrantes: Fonte:http://minhavida- symnav.adam.com/graphics/images/pt/19578.jpg
  • 8. Delimitação do Abome • 9 Regiões Fonte:http://www.geocities.ws/enfer magemweb/exame_3.jpg
  • 9. Fáceis e Atitude • A maioria das doenças altera a atitude do paciente;
  • 10. Fáceis e Atitude • A maioria das doenças altera a atitude do paciente; • Paciente recurvado, deambulando com dificuldade e comprimindo a fossa ilíaca direita:
  • 11. Fáceis e Atitude • A maioria das doenças altera a atitude do paciente; • Paciente recurvado, deambulando com dificuldade e comprimindo a fossa ilíaca direita: Apendicite Fonte:http://www.atlasdasaude.pt/sites/default/files/style s/medium/public/artigos_images/dor_idoso_apendice_ap endicite_barrica_estomago_ss.jpg?itok=ZnjjFAwB
  • 12. Fáceis e Atitude • A maioria das doenças altera a atitude do paciente; • Paciente na maca, com respiração superficial e rápida, dor abdominal intensa, súbita e que se exarceba com os movimentos:
  • 13. Fáceis e Atitude • A maioria das doenças altera a atitude do paciente; • Paciente na maca, com respiração superficial e rápida, dor abdominal intensa, súbita e que se exarceba com os movimentos: Úlcera Péptica Perfurada.
  • 14. Fáceis e Atitude • A maioria das doenças altera a atitude do paciente; • Paciente feminina, em fase reprodutiva, com dor abdominal aguda, palidez intensa e sudorese profusa:
  • 15. Fáceis e Atitude • A maioria das doenças altera a atitude do paciente; • Paciente feminina, em fase reprodutiva, com dor abdominal aguda, palidez intensa e sudorese profusa: Gavidez Ectópica. Fonte:http://vounascer.com/media/IMG_6242.jpg
  • 16. Inspeção • Forma: plano, globoso, batráquio, pendular, avental, escavado e assimétrico; • Abaulamentos e retrações; • Circulação colateral; • Diástase dos retos. Fonte:http://www.lapsurg.com.br/f ront/forum/verPost/id/12
  • 17. Inspeção Fonte: http://www.hepcentro.com.br/images/ascite2.jpg • Forma: plano, globoso, batráquio, pendular, avental, escavado e assimétrico; • Abaulamentos e retrações; • Circulação colateral; • Diástase dos retos.
  • 18. Inspeção • Hematoma, equimoses (Sinal de Cullen – periumbilical, Sinal de Grey-Turner – flancos); • Escoriações; Fonte:http://1.bp.blogspot.com/_bvmxLrCebKk/S8Wp260Si 8I/AAAAAAAAACA/KA1AK0AI_0Y/s1600/zajsk.jpg
  • 19. Inspeção • Expansibilidade Respiratória; • Contratura muscular; • Hérnia parietais; • Cicatrizes. Fonte:http://saude.culturamix.com/blog/wp- content/uploads/2012/09/Cirurgia-de- H%C3%A9rnia-Umbilical-21-500x332.jpg
  • 21. Ausculta • Ruídos resultantes da interação do peristaltismo com os líquidos e gases; • Normalmente: 1 ruído a cada 2 minutos; • Anormais são os extremos! Oclusões e Semi-Oclusões Ruído vai aumentando Diminuição da frequência e intesidade Sem ruídos audíveis Síndromes perfurativas, inflamatórias, hemorragias peritoneias, íleo vascular
  • 22. Ausculta • Sopros arteriais e venososo: Sopro na linha média do epigástrio Oclusões e Semi-Oclusões Sopro à direita ou esquerda da linha média Isquemia renal Zumbido próximo à cicatriz umbilical Dilatação e canalização da veia umbilical (HAS) Atrito da superfície do fígado e baço com o gradil costal Vasculejo gástrico – sem estetoscópio
  • 23. Palpação • Fase mais importante; • Observa-se: características da parede, do conteúdo e da tensão abdominal; • Avaliar: sensibilisade, resistência da parede, continuidade da parede, pulsações e o reflexo cutâneo-abdominal; • No abdome agudo: avalia o estágio de evolução e orienta o quanto a intervenção;
  • 24. Palpação • Esquentar as mãos; • Distrair o paciente ou pedir para ele fletir as coxas e respirar com a boca semi-aberta; • Perguntar qual a área mais sensível e começar da menos sensível;
  • 25. Palpação • Técnica: - Monomanual: Avaliar a parede - Bimanual: Avaliar o conteúdo Fonte: Livro Semiologia Médica - Mário Lopez Fonte:http://www.emv.fmb.unesp.b r/material_estudo/clinica_medica/se miologia_abdome/fotos/DSC05038.J PG Fonte: Livro Semiologia Médica - Mário Lopez
  • 26. Palpação - Superficial • Sensibilidade: Tensão, dor. • Integridade anatômica: Hérnias; • Aumento da tensão abdominal. - Origem parietal: com contratura muscular - peritonites, lesões do neurônio motor central ou dos nervos intercostais (peritonite); - Origem intra-abdominal: sem contratura muscular- ascites volumosas, massas intra-abdominais e as distensões intestinais.
  • 27. Palpação Superficial • A contratura involuntária origina-se de um reflexo viscero-motor ou da irritação direta do neurônio; • Quando tem origem abdominal: quase sempre indica-se tratamento cirúrgico; • Pacientes idosos, desabilitados, desidratados, toxêmicos e portadores de lesão medular podem apresentar-se sem contratura.
  • 28. Palpação Profunda • Profunda: • Palpar o conteúdo abdominal; • Examinar o orgão: localização, forma, volume, sensibilidade, consistência, mobilidade e pulsatilidade; • Limitada por: dor, contratura dos músculos parietais, distensão abdominal, ascite e obesidade; • Palpar na fase expiratória do ciclo;
  • 29. Palpação Profunda • Manobras Especiais • Sinal de Blumberg: na irritação peritoneal há aumento súbido da dor após a descompressão; Fonte:http://marinaalcoforado.files.wordpress.co m/2011/05/blumberg.jpg Ponto de McBurney: situado à dois terços da distância do umbigo à espinha ilíaca ântero-superior direita. Apendicite!
  • 30. Palpação Profunda • Manobras Especiais • Sinal de Murphy: na colecistite aguda, quando na inspiração profunda o examinador toca o fundo da vesícula, o paciente reage com uma contratura de defesa. Fonte::http://dc356.4shared.com/doc/AQ ZFj7RN/preview_html_m2c1a9915.jpg
  • 31. Palpação Profunda • Manobras Especiais • Sinal do psoas: dor na região hipogástrica quando se faz a extensão forçada da coxa em decúbito lateral direito ou esquerdo, para pesquisa do comprometimento do músculo esquerdo ou direito, respectivamente. Fonte:http://slideplayer.com.br/slide/394774/
  • 32. Palpação Profunda • Manobras Especiais: • Sinal do obturador: dor na região hipogástrica quando se faz a rotação interna da coxa, previamente fletida até seu limite máximo. Fonte:http://slideplayer.com.br/slide/394774/
  • 33. Palpação Profunda • Palpação do Fígado - Limite inferior: a borda hepática costuma ser palpada a cerca de 1 a 2 cm do rebordo costal direito, na linha hemiclavicular, e a 5 a 8 cm do apêndice xifóide, na linha mediana (pode ser até 5 dedos em pessoas hipoastênicas magras, portadores de derrames pleurais à direita ou de enfisema pulmonar acentuado); - Superfície hepática: macio e liso; - Borda: fina; - Sensibilidade: pouco doloroso.
  • 34. Palpação Profunda • Palpação do Fígado • Método de Lemos Torres: mão esquerda sobre a região lombar, apoiando as duas últimas costelas, traciona-se o fígado para frente, com mão direta tenta-se palpar a borda hepática na inspiração profunda, com as falanges distais do indicador e médio. • Manobra do rechaço - a ascite volumosa: Imprimir pequenos golpes na parede anterior com a mão direita.
  • 35. Palpação Profunda • Palpação do Fígado • Método de Lemos Torres: Fonte:http://dc433.4shared.com/doc/nufCb0ZZ/preview_htm l_4c06841c.png
  • 36. Palpação Profunda • Palpação do Fígado • Método de Mathieu: o examinador posiciona-se à direta do tórax do paciente com as costas voltadas para seu rosto. Com as mão paralelas sobre o hipocôndrio direito e as extremidades dos dedos fletidos, formando garras, tentando palpar o fígado na inspiração.
  • 37. Palpação Profunda • Palpação do Fígado • Método de Mathieu: Fonte:http://dc377.4shared.com/doc/jx89MjVp/previ ew_html_m1f0b16ca.jpg
  • 38. Palpação Profunda • Palpação do Fígado • Método da pinça: com a mão esquerda sobre o ângulo costolombar direito, ficando o polegar na face anterior do abdome de modo a formar uma pinça. Tenta-se palpar a borda hepática na inspiração.
  • 39. Palpação Profunda • Palpação do Fígado • Método da pinça: Fonte: Livro de Semiologia Médica – Mário Lopez
  • 40. Palpação Profunda • Palpação da Vesícula Biliar • Normalmente não palpável; • Pode-se percebê-la quando é sede de carcinoma, ou quando distendida em consequência de colecistite ou obstrução biliar por carcinoma pancreático (Sinal de Couvoisier-Terrier); • Mesmas manobras utilizadas para palpação do fígado.
  • 41. Palpação Profunda • Palpação do Baço • O baço pode ser palpado quando atinge 2x ou 3x seu tamanho habitual; • Em crianças menores saudáveis é possível palpar em 5% a 10% dos casos; • Classificação em pequeno, médio e grande ou Boyd I a IV;
  • 42. Palpação Profunda • Palpação do Baço • 1)Palpável, Boyd I (sob a reborda costal esquerda), II (entre reborda costal e cicatriz umbilical), III (ao nível da cicatriz) ou IV (abaixo da cicatriz).
  • 43. Palpação Profunda • Palpação do Baço • O examinador a direita do paciente, traciona com a mão esquerda a face póstero-lateral e inferior do gradil costal, deslocando-a em sentido anterior. Com a mão direita abaixo da margem costal esquerda, comprime em direção ao hipocôndrio esquerdo, tentando perceber o baço na inspiração profunda.
  • 44. Palpação Profunda • Palpação do Baço • Na posição de Shuster, posição intermediária entre decúbito lateral direito e o dorsal, faz-se o mesmo procedimento anterior. Fonte:ttp://www.emv.fmb.unesp.br/material_e studo/clinica_medica/semiologia_abdome/fot os/DSC05054Limpa.jpg Fonte:http://semiologiasobral.files.wordpress.com/2013/06/aba aafp7maa-8.jpg
  • 45. Palpação Profunda • Palpação do Baço • Consitência e sensibilidade; - Mole e doloroso: estados infecciosos agudos; - Duro e pouco doloroso: esplenomegalias esclerocongestivas, como na esquistossomose mansoni e cirrose hepática; - Duro e irregular: leucemias crônicas e linfomas;
  • 46. Palpação Profunda • Palpação do Pâncreas • Normalmente não palpável; • Consistência macia; • Afecções inflamatórias ou neoplásicas: massa dolorosa na região epigástrica; • Pancreatite aguda: dor pode dificultar a palpação; • Neoplasia: bem delimitada, superfície irregular e fixa, dolorosa a compressão.
  • 47. Palpação Profunda • Palpação das Vísceras Ocas • Observar: evolução, localização, tamanho, forma, bordas, superfície, consistência, mobilidade, motilidade espontânea, sensibilidade, proturusão sobre a superfície, formação de seio ou fístula e exsudação.
  • 48. Palpação Profunda • Palpação das Vísceras Ocas • Realiza-se a palpação profunda deslizante; • Após atingir o plano posterior durante a expiração, executam-se movimentos de vai-vém, no sentido contrário ao maior eixo da víscera; • Sigmóide ececo quase sempre são palpáveis.
  • 49. Palpação Profunda • Palpação das Vísceras Ocas • Sinal de Gersuny: na palpação do fecaloma, além de sua consistência elástica, segue-se a descompressão brusca, o deslocamento entre a parede intestinal e o conteúdo fecal, devido aos gases presentes. Achado típico do megacólon; Fonte:http://www.eagostini.com.br/Chagas_a rquivos/Megacolon2.jpg
  • 50. Palpação Profunda • Palpação das Vísceras Ocas • Sinal de Gersuny: na palpação do fecaloma, além de sua consistência elástica, segue-se a descompressão brusca, o deslocamento entre a parede intestinal e o conteúdo fecal, devido aos gases presentes. Achado típico do megacólon; • Apencite aguda: palpa-se massa ou plastrão na fossa ilíaca direita.
  • 51. Percussão • Objetivos: • Identificar a presença de ar livre, líquidos e massa intra-abdominais; • Dimensionar os orgão maciços; • Identificar e localizar diferentes graus de irritação peritoneal. • Tipos de sons: timpânico, hipertimpanico, submaciço e maciço.
  • 52. Percussão • Sinal de Giordano: dor na percussão, utilizando a borda lateral da mão, da região lombar. Sugere afecção inflamatória retroperitoneal; Fonte:http://www.ebah.com.br/content/AB AAAfp7MAA/semiologia-05-semiologia- abdominal-aplicada?part=4
  • 53. Percussão • Sinal de Jobert: timpanismo na área hepática – ar livre na cavidade peritoneal (atrofia hepática, interposição de alça intestinal, pneumoperitônio devido à perfuração de víscera oca); Fonte:http://2.bp.blogspot.com/ aKHSWVcjFM/TpAnFLZc8FI/A AAAAAAAACU/mCsZJyz1X_I
  • 54. Percussão • Percussão do baço no espaço de Traube (entre a 9ª e a 11ª costelas esquerdas) – normalmente não percutível – Esplenomegalia! Fonte:http://thebileflow.files.wordpress.c om/2011/11/fig52_splenomegaly1.jpg
  • 55. Percussão • Pesquisa de ascite • Piparote: quando há >1,5L; Fonte:http://i.ytimg.com/vi/6RU0-qCergQ/hqdefault.jpg
  • 56. Percussão • Pesquisa de ascite • Macicez móvel: na ascite de médio volume; Fonte:http://dc349.4shared.com/doc/xnRfKnqi/preview_html_6a7efbf4.gif
  • 57. Percussão • Pesquisa de ascite • Semicírculos de Skoda: ascite de médio volume. Fonte:http://dc496.4shared.com/doc/AQZFj7RN /preview_html_m32e1acbe.jpg
  • 58. • Link do Vídeo de Semiologia Abdominal do Pet- Medicina: • https://www.youtube.com/watch?v=eFyld3FCXsc
  • 59. Referências Bibliográficas • PORTO, Celmo Celeno. Exame clínico: bases para a prática médica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008 • LÓPEZ, Mario, LAURENTYS S., MEDEIROS, José de. Semiologia Médica: As bases do diagnóstico clínico. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004.