Cirurgia toracica

Cirurgia toracica
O que é cirurgia torácica?
A Cirurgia Torácica é a especialidade que trata as
afecções dos
pulmões, brônquios, traquéia, diafragma, parede
torácica, esôfago e mediastino.

As cirurgias torácicas podem ser feitas através de
grandes cortes (Toracotomias) ou através da cirurgia
Video-Assistida .
Algumas das doenças tratadas pela cirurgia
  torácica são:
 Pneumotórax (Ar na pleura)
 Derrame Pleural (Água na Pleura)
 Hiperidrose - Simpatectomia (cirurgia para suor
  excessivo)
 Nódulo de pulmão
 Tumores de pulmão (câncer do pulmão)
 Tumores de parede torácica
 Tumores de mediastino (Cistos, timoma,
  tumores de células germinativas, tumores
  neurais e neuroendócrinos, etc.)
 Estenose de traquéia (estreitamento de traquéia)
 Empiema pleural (pús na pleura)
 Hemotórax (sangue na pleural)
 Trauma torácico (tiros, facadas e pancadas no
  tórax)
 Deformidades torácicas (pectus escavatum e
  carinatum)
 Metástases pulmonares (Avaliação e retirada)
 Bronquiectasias
 Sequelas de tuberculose
 Broncoscopia diagnóstica (rígida e flexível)
 Broncoscopia terapêutica (rígida e flexível)
 Retirada de corpos estranhos de via aérea
MATERIAIS UTILIZADOS:
Rugina curva



AFASTADOR FINOCHIETTO




                        Cóstotomo
BRONCOSCOPIA

Definição:

A broncoscopia é um procedimento invasivo que
proporciona a visualização direta da árvore
traqueobrônquica, sendo realizada através de
aparelhos flexíveis ou rígidos.
Tem finalidade diagnóstica, terapêutica e de
pesquisa.
Cirurgia toracica
Cirurgia toracica
Cirurgia toracica
Indicação:
A visualização da traquéia é necessária em algumas
doenças do pescoço (como por exemplo da tireóide
e do esôfago), podendo identificar causas de
obstruções à passagem normal do ar.
Os brônquios precisam ser examinados nos casos
de hemoptise (escarro com sangue) e para se fazer o
diagnóstico do câncer de pulmão. Muitas vezes, no
entanto, a indicação da broncoscopia não é tanto
examinar os brônquios, mas sim colher material
dos pulmões.
Como é feita?

 A anestesia local é imprescindível, tanto para evitar
dor como para inibir os reflexos de ânsia de vômito e
de tosse. Em algumas situações o médico utiliza o
recurso de sedar o paciente, nestes casos geralmente
através de medicação endovenosa.
 Após a aplicação dos anestésicos (spray, geléia e
injetável), o aparelho é introduzido por uma das
narinas (ou pela boca) e, a seguir, segue o caminho
que o ar faz até entrar nos pulmões. O procedimento
todo de uma broncoscopia demora entre 5 a 10
minutos, dependendo das técnicas a serem
utilizadas para a coleta de material.
PNEUMOTORÁX
Definição:
 Acúmulo de ar na cavidade pleural associado
 a colapso pulmonar.

Classificação:
 - Etiologia: espontâneo, traumático e iatrogênico
 - Fisiologia: aberto, fechado e hipertensivo.
 - Magnitude: de 5 a 100%.
Fisiopatologia:
  Inicia-se com a ruptura do septo alveolar e
  formação da bolha, seguida de ruptura da mesma
  para a cavidade pleural livre.

Sintomas:
    Dor torácica aguda e intensa (92%).
    Dispnéia de início súbito (79%)
    Diminuição do murmúrio vesicular e do frêmito
     tóracovocal
    Hipersonoridade à percussão
Tratamento:
Clínico (Conservador)
   Pneumotórax < 25%, paciente oligo sintomático, no
   primeiro episódio.


Drenagem pleural
   pneumotórax > 25% , com ou sem sintomas, mesmo no
    primeiro episódio
   pneumotórax hipertensivo
   pneumotórax com aumento progressivo
   menor que 25%, segundo episódio
Dreno Pleural:

 O tratamento é cirúrgico - colocar um dreno (um tubo),
geralmente sob anestesia local, acoplado a uma válvula
unidirecional que só permite o ar sair para fora do espaço
pleural e, assim, facilitar a reexpansão do pulmão.
 Se o pneumotórax for pequeno, existe a opção do médico
não colocar o dreno, mas isto implica uma vigilância clínica
(e repetir o raio-x) para ter certeza de que a natureza vai
conseguir resolver sozinha este problema, reabsorvendo o
ar que vazou sem a ajuda do dreno.
 Quem já teve pneumotórax espontâneo uma vez tem um
risco maior de ter outro episódio (outro vazamento de ar)
no futuro. Se este fenômeno ficar repetitivo demais, pode
ser necessária uma operação de maior porte para evitar que
isto continue acontecendo
Cirurgia toracica
Tipos de cirurgia:

 Vídeo toracoscopia
 A cirurgia torácica vídeo assistida representa
 uma alternativa operatória para abordar várias
 doenças torácicas.O avanço tecnológico na
 câmera de vídeo melhorou o processamento
 digital da imagem captada e aumentou as
 opções operatórias por VATS, passando-se a
 realizar cirurgias que, anteriormente, eram
 somente feitas por toracotomia. A VATS têm a
 vantagem de ser menos mórbida e ter menor
 taxa de internação hospitalar
Videotoracoscopia
- Pequenas incisões serão feitas no lado que será operado.




- O cirurgião colocará um pequeno tubo com uma câmera através de um
pequeno corte. A câmera permitirá ver o pulmão e toda a cavidade em
um monitor de vídeo. Outros instrumentos cirúrgicos são colocados
através de outras incisões. Este tipo de cirurgia é chamada de Cirurgia
Torácica vídeo assistida (CTVA) ou VATS (em inglês).

- Quando o procedimento termina, um ou mais tubos são
temporariamente colocados no tórax (entre as costelas) para drenar
líquido ou ar. Esses tubos são chamados de DRENOS e conectados a um
frasco apropriado. As incisões são fechadas (suturadas).
Toracotomia
Compreende-se qualquer abertura
da cavidade torácica visando examinar
as estruturas expostas cirurgicamente, seja
para a coleta
de material para diagnóstico laboratorial ou
remoção/correção de partes lesadas.
TORACOTOMIA
- O cirurgião realizará uma incisão do lado que será operado. Será
colocado um instrumento (Finochetto) para afastar suas costelas para
que o pulmão possa ser exposto.




- Quando o procedimento terminar, um ou mais drenos poderão ser
colocados no tórax (entre as costelas) para retirar líquidos ou ar. As
costelas, os músculos e a pele serão suturados.
Devemos lembrar que, às vezes, a cirurgia inicia-se por toracoscopia,
mas pode ser necessário mudar a tática e mudar a incisão para uma
toracotomia. Isso depende do que é encontrado durante o
procedimento.
Tipos de Toracotomia

Antero-lateral             Anterior
Postero-lateral   Postero lateral anterior
Vertical   Arciforme




                  Omega
PARCIAL INFERIOR               PARCIAL SUPERIOR




                    Via de acesso aos 2 hemitoraces


                  TORACOTOMIA
                   COMBINADA

                  Incisão toraco-
                     cervical




UNILATERAL                                 MEDIANA
Tecnica de esternotomia
INCISÃO VERTICAL
INCISÃO ANTERO - LATERAL
Colapso total de pulmão direito




                                   Segmento pulmonar
                                  (ápice) com bolha rota
Orientações em Cirurgia Torácica

Avaliação - Exames pré-operatório e diagnóstico
Para ajudar na avaliação e no diagnóstico da doença, uma
variedade de exames e testes podem ser realizados.

Exames para diagnóstico
Exames de imagem:

São métodos de auxílio no diagnóstico.
No entanto, elas não são capazes de dizer, com certeza, se uma
doença é benigna ou maligna.
Os exames de imagem incluem: radiografia de tórax (raio
x), tomografia computadorizada de tórax, PET-
CT, ressonância magnética e outros.
Exame para visualização direta e biópsias:

São exames que podem mostrar dentro do pulmão e as regiões ao
redor deles. Também são úteis para realizar as biópsias e
geralmente, feitos com anestesia local, sedação ou anestesia
geral. São eles:

- Broncoscopia: é feita com um tubo fino que é introduzido
pelo nariz ou boca para examinar a traqueia e brônquios.

- Mediastinoscopia: É uma operação, feita através de um
aparelho que é introduzido por uma incisão no pescoço para
examinar a região próxima aos pulmões, principalmente os
linfonodos.

- Biópsia por agulha: feita pela introdução de uma agulha pela
parede torácica ou pela broncoscopia. Permite retirar um
fragmento ou líquido para análise.
Exames para avaliação pré-operatório:

Você pode precisar fazer outros exames para avaliar a
sua função pulmonar e assim determinarmos a sua a
reserva funcional. Através deles podemos estimar o
quanto de pulmão pode ser ressecado.

Espirometria: avalia quanto ar consegue entrar e
quanto ar pode sair dos seus pulmões. Também mede
como os pulmões expandem ou contraem.

Difusão: avaliação da sua respiração através da
passagem dos gases entre o sangue e o pulmão.
Ergoespirometria: Avaliação completa do sistema
cardiorrespiratório. É feito com um teste de esforço
por esteira ou bicicleta, com medidas do consumo de
oxigênio por uma máscara.

Oximetria de pulso: mede a porcentagem de
oxigênio no sangue.

Gasometria arterial: mostra a pressão de oxigênio no
sangue
Intervenções de enfermagem Pré- Operatório

-Atender o paciente conforme suas necessidades
psicológicas (esclarecimento de dúvidas);
- Verificar sinais vitais;
- Pesar o paciente;
- Colher material para exames conforme solicitação
médica;
- Observar e anotar aceitação da dieta;
- Orientar higiene oral e corporal antes de
encaminhar o paciente para o centro cirúrgico;
- Manter o paciente em jejum, conforme rotina;
- Fazer tricotomia conforme rotina;
- Orientar o paciente a esvaziar a bexiga 30
minutos antes da cirurgia;
- Retirar próteses dentárias, jóias, ornamentos e
identificá-los;
- Encaminhar o paciente ao centro cirúrgico.
Intervenções de enfermagem Pós-Operatório

- Receber e transferir o paciente da maca para o leito com
cuidado, observando sondas e soro etc.
- Posicionar o paciente no leito, conforme o tipo de
anestesia;
- Verificar sinais vitais;
- Observar o estado de consciência (sonolência);
- Avaliar drenagens e soroterapia;
- Fazer medicações conforme prescrição;
- Realizar movimentos dos membros superiores ou
inferiores livres se possível;
- Controlar a diurese;
- Assistir psicologicamente o paciente e os
familiares;
- Observar e relatar as seguintes complicações:
 .Pulmonares (cianose, dispnéia, agitação);
 .Urinárias (infecção e retenção urinária);
 .Gastrointestinais
(náuseas, vômitos, constipação
intestinal, sede);
 .Vasculares (Cianoses e edemas);
 .Ferida operatória (hemorragia, infecção e
deiscência)
 .Choque.
Riscos e Complicações

Em cirurgia torácica nos temos uma taxa de
complicação que varia de 10 a 25%. Ou seja, em cada
10 paciente operados, de 1 a 4 deles apresentam
complicações.

Os exames pré-operatórios servem para avaliar o
risco desses eventos ocorrerem e assim tentarmos
minimizá-los através de medidas preventivas
antes, durante e após a cirurgia.
De um modo geral as complicações são divididas em:

Pulmonares

- Infecção pulmonar (pneumonia).

- Perda aérea (vazamento de ar pelo dreno), que
poderá prolongar a internação.

- Fistula bronco-pleural.

- Insuficiência respiratória (intubação prolongada,
traqueostomia)

- Atelectasia com necessidade de Broncoscopia.
Pleurais

- Infecção da pleura – empiema.

- Derrame pleural (liquido acumulado ao redor do
pulmão).

Cardiovasculares

-   Trombose venosa e embolia pulmonar.
-   Arritmias cardíacas.
-   Infarto do miocárdio.
-   Acidente vascular cerebral.
Outras

- Infecção da incisão / ferida operatória.
- Sepses
- Sangramento.
RECUPERAÇÃO NO HOSPITAL

- Depois da operação, você acordará na sala de RPA.
Você se sentirá sonolento, um cateter introduzido na
veia, infundirá S.F e medicamentos para aliviar a dor
e alguns aparelhos e cabos mostram a respiração e a
F.C.

- Para ajudar a prevenir infecções dos pulmões e
mantê-los limpos, um fisioterapeuta ensinará
exercícios para auxiliar a respiração. Dependendo de
sua condição, um enfermeiro ou fisioterapeuta o
ajudará a levantar e deambular o mais breve possível
para uma rápida recuperação.
FISIOTERAPIA RESPIRATÓTIA
A fisioterapia respiratória tem sido muito utilizada
antes e depois das cirurgias torácicas na prevenção
e tratamento de complicações, como retenção de
secreção, atelectasias e pneumonia. A necessidade
de cada paciente irá determinar o tempo de
duração e freqüência da fisioterapia respiratória.
Porém, alguns antecedentes como o
tabagismo, etilismo, obesidade, desnutrição, idade
e tempo prolongado de anestésicos podem tornar o
paciente mais suscetível a complicações no pós-
operatório.
TEMPO DE INTERNAÇÃO

Geralmente, o tempo de internação após uma
operação varia de 1 a 5 dias, se não houver
complicações.
TIAGO         INGRID




KATIANA     REGINALDO


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Cirurgia toracica

  • 2. O que é cirurgia torácica? A Cirurgia Torácica é a especialidade que trata as afecções dos pulmões, brônquios, traquéia, diafragma, parede torácica, esôfago e mediastino. As cirurgias torácicas podem ser feitas através de grandes cortes (Toracotomias) ou através da cirurgia Video-Assistida .
  • 3. Algumas das doenças tratadas pela cirurgia torácica são:  Pneumotórax (Ar na pleura)  Derrame Pleural (Água na Pleura)  Hiperidrose - Simpatectomia (cirurgia para suor excessivo)  Nódulo de pulmão  Tumores de pulmão (câncer do pulmão)  Tumores de parede torácica  Tumores de mediastino (Cistos, timoma, tumores de células germinativas, tumores neurais e neuroendócrinos, etc.)  Estenose de traquéia (estreitamento de traquéia)
  • 4.  Empiema pleural (pús na pleura)  Hemotórax (sangue na pleural)  Trauma torácico (tiros, facadas e pancadas no tórax)  Deformidades torácicas (pectus escavatum e carinatum)  Metástases pulmonares (Avaliação e retirada)  Bronquiectasias  Sequelas de tuberculose  Broncoscopia diagnóstica (rígida e flexível)  Broncoscopia terapêutica (rígida e flexível)  Retirada de corpos estranhos de via aérea
  • 7. BRONCOSCOPIA Definição: A broncoscopia é um procedimento invasivo que proporciona a visualização direta da árvore traqueobrônquica, sendo realizada através de aparelhos flexíveis ou rígidos. Tem finalidade diagnóstica, terapêutica e de pesquisa.
  • 11. Indicação: A visualização da traquéia é necessária em algumas doenças do pescoço (como por exemplo da tireóide e do esôfago), podendo identificar causas de obstruções à passagem normal do ar. Os brônquios precisam ser examinados nos casos de hemoptise (escarro com sangue) e para se fazer o diagnóstico do câncer de pulmão. Muitas vezes, no entanto, a indicação da broncoscopia não é tanto examinar os brônquios, mas sim colher material dos pulmões.
  • 12. Como é feita? A anestesia local é imprescindível, tanto para evitar dor como para inibir os reflexos de ânsia de vômito e de tosse. Em algumas situações o médico utiliza o recurso de sedar o paciente, nestes casos geralmente através de medicação endovenosa. Após a aplicação dos anestésicos (spray, geléia e injetável), o aparelho é introduzido por uma das narinas (ou pela boca) e, a seguir, segue o caminho que o ar faz até entrar nos pulmões. O procedimento todo de uma broncoscopia demora entre 5 a 10 minutos, dependendo das técnicas a serem utilizadas para a coleta de material.
  • 13. PNEUMOTORÁX Definição: Acúmulo de ar na cavidade pleural associado a colapso pulmonar. Classificação:  - Etiologia: espontâneo, traumático e iatrogênico  - Fisiologia: aberto, fechado e hipertensivo.  - Magnitude: de 5 a 100%.
  • 14. Fisiopatologia: Inicia-se com a ruptura do septo alveolar e formação da bolha, seguida de ruptura da mesma para a cavidade pleural livre. Sintomas:  Dor torácica aguda e intensa (92%).  Dispnéia de início súbito (79%)  Diminuição do murmúrio vesicular e do frêmito tóracovocal  Hipersonoridade à percussão
  • 15. Tratamento: Clínico (Conservador)  Pneumotórax < 25%, paciente oligo sintomático, no primeiro episódio. Drenagem pleural  pneumotórax > 25% , com ou sem sintomas, mesmo no primeiro episódio  pneumotórax hipertensivo  pneumotórax com aumento progressivo  menor que 25%, segundo episódio
  • 16. Dreno Pleural: O tratamento é cirúrgico - colocar um dreno (um tubo), geralmente sob anestesia local, acoplado a uma válvula unidirecional que só permite o ar sair para fora do espaço pleural e, assim, facilitar a reexpansão do pulmão. Se o pneumotórax for pequeno, existe a opção do médico não colocar o dreno, mas isto implica uma vigilância clínica (e repetir o raio-x) para ter certeza de que a natureza vai conseguir resolver sozinha este problema, reabsorvendo o ar que vazou sem a ajuda do dreno. Quem já teve pneumotórax espontâneo uma vez tem um risco maior de ter outro episódio (outro vazamento de ar) no futuro. Se este fenômeno ficar repetitivo demais, pode ser necessária uma operação de maior porte para evitar que isto continue acontecendo
  • 18. Tipos de cirurgia:  Vídeo toracoscopia A cirurgia torácica vídeo assistida representa uma alternativa operatória para abordar várias doenças torácicas.O avanço tecnológico na câmera de vídeo melhorou o processamento digital da imagem captada e aumentou as opções operatórias por VATS, passando-se a realizar cirurgias que, anteriormente, eram somente feitas por toracotomia. A VATS têm a vantagem de ser menos mórbida e ter menor taxa de internação hospitalar
  • 19. Videotoracoscopia - Pequenas incisões serão feitas no lado que será operado. - O cirurgião colocará um pequeno tubo com uma câmera através de um pequeno corte. A câmera permitirá ver o pulmão e toda a cavidade em um monitor de vídeo. Outros instrumentos cirúrgicos são colocados através de outras incisões. Este tipo de cirurgia é chamada de Cirurgia Torácica vídeo assistida (CTVA) ou VATS (em inglês). - Quando o procedimento termina, um ou mais tubos são temporariamente colocados no tórax (entre as costelas) para drenar líquido ou ar. Esses tubos são chamados de DRENOS e conectados a um frasco apropriado. As incisões são fechadas (suturadas).
  • 20. Toracotomia Compreende-se qualquer abertura da cavidade torácica visando examinar as estruturas expostas cirurgicamente, seja para a coleta de material para diagnóstico laboratorial ou remoção/correção de partes lesadas.
  • 21. TORACOTOMIA - O cirurgião realizará uma incisão do lado que será operado. Será colocado um instrumento (Finochetto) para afastar suas costelas para que o pulmão possa ser exposto. - Quando o procedimento terminar, um ou mais drenos poderão ser colocados no tórax (entre as costelas) para retirar líquidos ou ar. As costelas, os músculos e a pele serão suturados. Devemos lembrar que, às vezes, a cirurgia inicia-se por toracoscopia, mas pode ser necessário mudar a tática e mudar a incisão para uma toracotomia. Isso depende do que é encontrado durante o procedimento.
  • 23. Postero-lateral Postero lateral anterior
  • 24. Vertical Arciforme Omega
  • 25. PARCIAL INFERIOR PARCIAL SUPERIOR Via de acesso aos 2 hemitoraces TORACOTOMIA COMBINADA Incisão toraco- cervical UNILATERAL MEDIANA
  • 28. INCISÃO ANTERO - LATERAL
  • 29. Colapso total de pulmão direito Segmento pulmonar (ápice) com bolha rota
  • 30. Orientações em Cirurgia Torácica Avaliação - Exames pré-operatório e diagnóstico Para ajudar na avaliação e no diagnóstico da doença, uma variedade de exames e testes podem ser realizados. Exames para diagnóstico Exames de imagem: São métodos de auxílio no diagnóstico. No entanto, elas não são capazes de dizer, com certeza, se uma doença é benigna ou maligna. Os exames de imagem incluem: radiografia de tórax (raio x), tomografia computadorizada de tórax, PET- CT, ressonância magnética e outros.
  • 31. Exame para visualização direta e biópsias: São exames que podem mostrar dentro do pulmão e as regiões ao redor deles. Também são úteis para realizar as biópsias e geralmente, feitos com anestesia local, sedação ou anestesia geral. São eles: - Broncoscopia: é feita com um tubo fino que é introduzido pelo nariz ou boca para examinar a traqueia e brônquios. - Mediastinoscopia: É uma operação, feita através de um aparelho que é introduzido por uma incisão no pescoço para examinar a região próxima aos pulmões, principalmente os linfonodos. - Biópsia por agulha: feita pela introdução de uma agulha pela parede torácica ou pela broncoscopia. Permite retirar um fragmento ou líquido para análise.
  • 32. Exames para avaliação pré-operatório: Você pode precisar fazer outros exames para avaliar a sua função pulmonar e assim determinarmos a sua a reserva funcional. Através deles podemos estimar o quanto de pulmão pode ser ressecado. Espirometria: avalia quanto ar consegue entrar e quanto ar pode sair dos seus pulmões. Também mede como os pulmões expandem ou contraem. Difusão: avaliação da sua respiração através da passagem dos gases entre o sangue e o pulmão.
  • 33. Ergoespirometria: Avaliação completa do sistema cardiorrespiratório. É feito com um teste de esforço por esteira ou bicicleta, com medidas do consumo de oxigênio por uma máscara. Oximetria de pulso: mede a porcentagem de oxigênio no sangue. Gasometria arterial: mostra a pressão de oxigênio no sangue
  • 34. Intervenções de enfermagem Pré- Operatório -Atender o paciente conforme suas necessidades psicológicas (esclarecimento de dúvidas); - Verificar sinais vitais; - Pesar o paciente; - Colher material para exames conforme solicitação médica; - Observar e anotar aceitação da dieta; - Orientar higiene oral e corporal antes de encaminhar o paciente para o centro cirúrgico;
  • 35. - Manter o paciente em jejum, conforme rotina; - Fazer tricotomia conforme rotina; - Orientar o paciente a esvaziar a bexiga 30 minutos antes da cirurgia; - Retirar próteses dentárias, jóias, ornamentos e identificá-los; - Encaminhar o paciente ao centro cirúrgico.
  • 36. Intervenções de enfermagem Pós-Operatório - Receber e transferir o paciente da maca para o leito com cuidado, observando sondas e soro etc. - Posicionar o paciente no leito, conforme o tipo de anestesia; - Verificar sinais vitais; - Observar o estado de consciência (sonolência); - Avaliar drenagens e soroterapia; - Fazer medicações conforme prescrição; - Realizar movimentos dos membros superiores ou inferiores livres se possível;
  • 37. - Controlar a diurese; - Assistir psicologicamente o paciente e os familiares; - Observar e relatar as seguintes complicações: .Pulmonares (cianose, dispnéia, agitação); .Urinárias (infecção e retenção urinária); .Gastrointestinais (náuseas, vômitos, constipação intestinal, sede); .Vasculares (Cianoses e edemas); .Ferida operatória (hemorragia, infecção e deiscência) .Choque.
  • 38. Riscos e Complicações Em cirurgia torácica nos temos uma taxa de complicação que varia de 10 a 25%. Ou seja, em cada 10 paciente operados, de 1 a 4 deles apresentam complicações. Os exames pré-operatórios servem para avaliar o risco desses eventos ocorrerem e assim tentarmos minimizá-los através de medidas preventivas antes, durante e após a cirurgia.
  • 39. De um modo geral as complicações são divididas em: Pulmonares - Infecção pulmonar (pneumonia). - Perda aérea (vazamento de ar pelo dreno), que poderá prolongar a internação. - Fistula bronco-pleural. - Insuficiência respiratória (intubação prolongada, traqueostomia) - Atelectasia com necessidade de Broncoscopia.
  • 40. Pleurais - Infecção da pleura – empiema. - Derrame pleural (liquido acumulado ao redor do pulmão). Cardiovasculares - Trombose venosa e embolia pulmonar. - Arritmias cardíacas. - Infarto do miocárdio. - Acidente vascular cerebral.
  • 41. Outras - Infecção da incisão / ferida operatória. - Sepses - Sangramento.
  • 42. RECUPERAÇÃO NO HOSPITAL - Depois da operação, você acordará na sala de RPA. Você se sentirá sonolento, um cateter introduzido na veia, infundirá S.F e medicamentos para aliviar a dor e alguns aparelhos e cabos mostram a respiração e a F.C. - Para ajudar a prevenir infecções dos pulmões e mantê-los limpos, um fisioterapeuta ensinará exercícios para auxiliar a respiração. Dependendo de sua condição, um enfermeiro ou fisioterapeuta o ajudará a levantar e deambular o mais breve possível para uma rápida recuperação.
  • 43. FISIOTERAPIA RESPIRATÓTIA A fisioterapia respiratória tem sido muito utilizada antes e depois das cirurgias torácicas na prevenção e tratamento de complicações, como retenção de secreção, atelectasias e pneumonia. A necessidade de cada paciente irá determinar o tempo de duração e freqüência da fisioterapia respiratória. Porém, alguns antecedentes como o tabagismo, etilismo, obesidade, desnutrição, idade e tempo prolongado de anestésicos podem tornar o paciente mais suscetível a complicações no pós- operatório.
  • 44. TEMPO DE INTERNAÇÃO Geralmente, o tempo de internação após uma operação varia de 1 a 5 dias, se não houver complicações.
  • 45. TIAGO INGRID KATIANA REGINALDO NIVALDO