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VENTILAÇÃO MECANICA
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA
VENTILAÇÃO MECÂNICA
HISTÓRICO
 Respirador – Que serve para respirar, que respira
Conceitos
 Ventilador - Que ventila; ventilante.
Aparelho ou dispositivo para ventilar.
Que se destina a controlar ou a auxiliar a ventilação
pulmonar, de modo intermitente ou contínuo
HISTÓRICO
 Paracelso (1530) – fole manual
 Versalus, Hook e Hunter – animais com tórax aberto e
que morreriam eram mantidos vivos pelo uso de pressão
positiva em VA
 Ferdinand Sauerbuck (1904) – câmara Pneumática;
máscaras faciais com pressão positiva
Paracelso (1530)
Histórico
 Philip Drinker (1926) – pulmão de aço -
primeiro caso de poliomielite (12 de outubro
de 1928);
 De 1935 a 1950 – mais de 100 pacientes com
poliomielite bulbar foram tratados (com uma
mortalidade de 80%) no Hospital Blegdam,
um hospital de doenças infecciosas de
Copenhague.
Histórico
Imagens da Ventilação com "pulmão de
aço" na crise mundial da poliomielite.
HISTÓRICO
 Evolução dos ventiladores
Bird Mark 7, Lançado em 1957, ventilador mais vendido do
mundo, Ciclado a pressão
OBJETIVOS DA AVM
Objetivos da Ventilação Mecânica
 Melhorar as trocas gasosas
Reverter a Hipoxemia.
Atenuar a acidose respiratória aguda.
 Atenuar a dificuldade respiratória
Diminuir o consumo de oxigênio relacionado à
respiração.
Reverter a fadiga muscular respiratória.
Objetivos da Ventilação Mecânica
 Alterar as relações pressão-volume
Evitar ou reverter atelectasias.
Melhorar a complacência pulmonar.
Evitar a progressão da lesão pulmonar.
 Permitir a reparação dos pulmões e vias
aéreas.
Indicações da VM em situações específicas
 Profilaxia de complicações respiratórias
 Pós-operatório de cirurgia abdominal alta.
 Cirurgia torácica de grande porte.
 Estados de choque.
 Estados de Caquexia.
 Intoxicações exógenas.
 Deformidades torácicas.
 Obesidade mórbida.
Indicações da VM em situações específicas
 Na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
 Acidose respiratória com pH < 7,30.
 Diminuição do nível de consciência.
 Fraqueza muscular progressiva.
 Incapacidade de produzir tosse eficaz.
 Nas Desordens Neuromusculares
 Na Parede Torácica Instável
Indicação Precoce: quadro de choque, trauma de crânio associado, múltiplos
traumas, doença pulmonar prévia, segmento torácico instável com quatro ou
mais costelas.
AVM x VNI
VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA
X
NÃO INVASIVA
Princípios Básicos dos Ventiladores
Artificiais
 A ventilação mecânica é realizada por Ciclos Ventilatórios,
constituídos por duas fases: a inspiratória e a expiratória.
 Fase inspiratória: abertura válvula de fluxo e fechamento
válvula exalação:
Enchimento pulmões (ventilador exerce pressão vencendo
atrito nas vias aéreas e expandindo pulmões).
CONCEITOS BÁSICOS
Ciclos Ventilatórios ofertados no Ventilador
 Controlado – A inspiração é iniciada, controlada
e finalizada pelo ventilador.
 Assistido – a inspiração é iniciada, isto é,
disparada pelo paciente. A partir do disparo, o
ventilador prossegue com inspiração e mantém
o controle da fase inspiratória até seu final.
 ≠ de Controlado & assistido = sensibilidade
CONCEITOS BÁSICOS
Ciclos Ventilatórios ofertados no Ventilador
 Espontâneo – paciente inspira normalmente
acoplado ao circuito do ventilador, com o
controle de toda fase inspiratória e não só do
disparo.
 No ciclo espontâneo o paciente determina o
disparo, fluxo, volume e duração do tempo
inspiratório.
Parâmetros de ajuste do Ventilador
• Volume (ml) = 6 a 8 ml/kg
• Pressão (cm H2O) = PI para gerar VC ideal
• Tempo Inspiratório (s) = 0,6s - 1,2s
• Fluxo (L/min) =  10% do Volume corrente
• Sensibilidade (cmH2O ou L/min) = - 2 cmH2O ou 3
L/min
• Freqüência Respiratória (rpm) = 12-20rpm
• PEEP (cmH2O) = 5 cmH2O
• FiO2 % = normal 21% ou em VM  30%
Ciclo Respiratório
• Disparo
• Tempo inspiratório
• Ciclagem
• Tempo expiratório
Ciclo Respiratório
PEEP
TI TE
P pico
P plateau
Ciclagem
Disparo
P
Pausa Insp
Alarmes do Ventilador
• Pressão Máxima (40 cmH2O)
• Pressão Média (15 cm H2O)
• Volume Corrente Máximo (700 ml)
• Volume Corrente Mínimo (200 ml)
• Freqüência Respiratória Máxima (35rpm)
• Backup de apnéia: (10 s) Ventilação
controlada
Monitorização do
Ventilador
• Volume inspirado e Volume exalado
• Freqüência respiratória total
• Pressão máxima, pressão de platô e
pressão média
• Complacência Dinâmica e Estática
MODOS
Modalidades básicas
Modalidades
VNI
CPAP (Continuos Pressure Airways Pressure)
Binível pressórico - * BIPAP
AVMI
VCV (Ventilação com volume
controlado)
PCV (Ventilação com pressão
controlada)
NA PRÁTICA ...
ENTÃO...
Características Físicas
• LEDs, botão
rotativo e teclas
de acesso
rápido.
Características Físicas
saída de ar e entrada dos
gases com seus filtros.
montagem do
circuito nas
válvulas,
sensores e
indicações de
uso.
Iniciando operação do ventilador
Testando o circuito
Obstrua a peça “Y” e pressione o
botão “Próximo”. Certifique- se que
não haja vazamentos no circuito
respiratório.
Abra o circuito após a peça “Y” e
pressione o botão “Próximo”.
Se estiver pronto, selecione o botão
Prosseguir
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Modos Neonatal
PC / SIMV+PSV - Pressão Controlada
TCPL / SIMV- PSV- Ciclado a tempo e P
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VG/ SIMV+PSV – Volume Garantido
PS/ + Backup – Pressão Suporte
nTCPL - Ciclado a tempo e P
. Limit - NIV
nCPAP + Backup – CPAP nasal com Bkup - NIV
Bifásico LP – bifásica com baixa pressão - NIV
nCPAP LP – CPAP nasal com baixa pressão - NIV
Modos Ventilatórios
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sensor
S/
sensor
Modos Pediátrico
PC / SIMV+PSV - Pressão Controlada
VC / SIMV + PSV- Volume controlado
PRVC / SIMV + PSV- Pres. e Vol. Controlado
PS/ + Backup – Pressão Suporte
APRV /Bifásico – VM com alivio da pressão
Bilevel PC – P
. positiva em dois níveis - NIV
Bifásico LP – Bifásica com baixa pressão - NIV
CPAP + Back up – CPAP com Bkup - NIV
Modos Ventilatórios
Fluxo Livre desacelerado
Reduz Assíncronia
VI máscara
Modos Ventilatórios
Modos Adulto
PC / SIMV+PSV - Pressão Controlada
VC / SIMV + PSV- Volume controlado
PRVC / SIMV + PSV- Pres. e Vol. Controlado
PS/ + Backup – Pressão Suporte
APRV /Bifásico – VM com alivio da pressão
Bilevel PC – P
. positiva em dois níveis - NIV
Bifásico LP – Bifásica com baixa pressão - NIV
CPAP + Back up – CPAP com Bkup - NIV
Fluxo Livre desacelerado
Reduz Assíncronia
VI máscara
Circuito Ventilatório
Diafragma
Válvula de Exalação
Circuito Ventilatório
Sensores de Fluxo
Circuito Ventilatório
Sensor de Pressão
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
• Singer BD, Corbridge TC. Basic invasive mechanical ventilation. South Med J.
2009 Dec;102(12):1238-45. doi: 10.1097/SMJ.0b013e3181bfac4f. PMID:
20016432.
• Gertler R. Respiratory Mechanics. Anesthesiol Clin. 2021 Sep;39(3):415-440.
doi: 10.1016/j.anclin.2021.04.003. PMID: 34392877; PMCID: PMC8360707.
• Wu Y, Gai N, Hu W, Guo H. [A theoretical analysis of respiratory mechanics in
mechanical ventilation]. Zhonghua Wei Zhong Bing Ji Jiu Yi Xue. 2021
Nov;33(11):1405-1408. Chinese. doi: 10.3760/cma.j.cn121430-20210401-00487.
PMID: 34980320.
• Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica 2013
• III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica
CONTATOS
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  • 3. HISTÓRICO  Respirador – Que serve para respirar, que respira Conceitos  Ventilador - Que ventila; ventilante. Aparelho ou dispositivo para ventilar. Que se destina a controlar ou a auxiliar a ventilação pulmonar, de modo intermitente ou contínuo
  • 4. HISTÓRICO  Paracelso (1530) – fole manual  Versalus, Hook e Hunter – animais com tórax aberto e que morreriam eram mantidos vivos pelo uso de pressão positiva em VA  Ferdinand Sauerbuck (1904) – câmara Pneumática; máscaras faciais com pressão positiva
  • 6. Histórico  Philip Drinker (1926) – pulmão de aço - primeiro caso de poliomielite (12 de outubro de 1928);  De 1935 a 1950 – mais de 100 pacientes com poliomielite bulbar foram tratados (com uma mortalidade de 80%) no Hospital Blegdam, um hospital de doenças infecciosas de Copenhague.
  • 7. Histórico Imagens da Ventilação com "pulmão de aço" na crise mundial da poliomielite.
  • 8.
  • 9. HISTÓRICO  Evolução dos ventiladores Bird Mark 7, Lançado em 1957, ventilador mais vendido do mundo, Ciclado a pressão
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 14. Objetivos da Ventilação Mecânica  Melhorar as trocas gasosas Reverter a Hipoxemia. Atenuar a acidose respiratória aguda.  Atenuar a dificuldade respiratória Diminuir o consumo de oxigênio relacionado à respiração. Reverter a fadiga muscular respiratória.
  • 15. Objetivos da Ventilação Mecânica  Alterar as relações pressão-volume Evitar ou reverter atelectasias. Melhorar a complacência pulmonar. Evitar a progressão da lesão pulmonar.  Permitir a reparação dos pulmões e vias aéreas.
  • 16. Indicações da VM em situações específicas  Profilaxia de complicações respiratórias  Pós-operatório de cirurgia abdominal alta.  Cirurgia torácica de grande porte.  Estados de choque.  Estados de Caquexia.  Intoxicações exógenas.  Deformidades torácicas.  Obesidade mórbida.
  • 17. Indicações da VM em situações específicas  Na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica  Acidose respiratória com pH < 7,30.  Diminuição do nível de consciência.  Fraqueza muscular progressiva.  Incapacidade de produzir tosse eficaz.  Nas Desordens Neuromusculares  Na Parede Torácica Instável Indicação Precoce: quadro de choque, trauma de crânio associado, múltiplos traumas, doença pulmonar prévia, segmento torácico instável com quatro ou mais costelas. AVM x VNI
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25. Princípios Básicos dos Ventiladores Artificiais  A ventilação mecânica é realizada por Ciclos Ventilatórios, constituídos por duas fases: a inspiratória e a expiratória.  Fase inspiratória: abertura válvula de fluxo e fechamento válvula exalação: Enchimento pulmões (ventilador exerce pressão vencendo atrito nas vias aéreas e expandindo pulmões).
  • 26. CONCEITOS BÁSICOS Ciclos Ventilatórios ofertados no Ventilador  Controlado – A inspiração é iniciada, controlada e finalizada pelo ventilador.  Assistido – a inspiração é iniciada, isto é, disparada pelo paciente. A partir do disparo, o ventilador prossegue com inspiração e mantém o controle da fase inspiratória até seu final.  ≠ de Controlado & assistido = sensibilidade
  • 27. CONCEITOS BÁSICOS Ciclos Ventilatórios ofertados no Ventilador  Espontâneo – paciente inspira normalmente acoplado ao circuito do ventilador, com o controle de toda fase inspiratória e não só do disparo.  No ciclo espontâneo o paciente determina o disparo, fluxo, volume e duração do tempo inspiratório.
  • 28.
  • 29. Parâmetros de ajuste do Ventilador • Volume (ml) = 6 a 8 ml/kg • Pressão (cm H2O) = PI para gerar VC ideal • Tempo Inspiratório (s) = 0,6s - 1,2s • Fluxo (L/min) =  10% do Volume corrente • Sensibilidade (cmH2O ou L/min) = - 2 cmH2O ou 3 L/min • Freqüência Respiratória (rpm) = 12-20rpm • PEEP (cmH2O) = 5 cmH2O • FiO2 % = normal 21% ou em VM  30%
  • 30. Ciclo Respiratório • Disparo • Tempo inspiratório • Ciclagem • Tempo expiratório
  • 31. Ciclo Respiratório PEEP TI TE P pico P plateau Ciclagem Disparo P Pausa Insp
  • 32. Alarmes do Ventilador • Pressão Máxima (40 cmH2O) • Pressão Média (15 cm H2O) • Volume Corrente Máximo (700 ml) • Volume Corrente Mínimo (200 ml) • Freqüência Respiratória Máxima (35rpm) • Backup de apnéia: (10 s) Ventilação controlada
  • 33. Monitorização do Ventilador • Volume inspirado e Volume exalado • Freqüência respiratória total • Pressão máxima, pressão de platô e pressão média • Complacência Dinâmica e Estática
  • 34. MODOS
  • 36. Modalidades VNI CPAP (Continuos Pressure Airways Pressure) Binível pressórico - * BIPAP AVMI VCV (Ventilação com volume controlado) PCV (Ventilação com pressão controlada)
  • 38.
  • 39. Características Físicas • LEDs, botão rotativo e teclas de acesso rápido.
  • 40. Características Físicas saída de ar e entrada dos gases com seus filtros. montagem do circuito nas válvulas, sensores e indicações de uso.
  • 42. Testando o circuito Obstrua a peça “Y” e pressione o botão “Próximo”. Certifique- se que não haja vazamentos no circuito respiratório. Abra o circuito após a peça “Y” e pressione o botão “Próximo”. Se estiver pronto, selecione o botão Prosseguir Selecione sistema do circuito
  • 43. Modos Neonatal PC / SIMV+PSV - Pressão Controlada TCPL / SIMV- PSV- Ciclado a tempo e P . Limit VG/ SIMV+PSV – Volume Garantido PS/ + Backup – Pressão Suporte nTCPL - Ciclado a tempo e P . Limit - NIV nCPAP + Backup – CPAP nasal com Bkup - NIV Bifásico LP – bifásica com baixa pressão - NIV nCPAP LP – CPAP nasal com baixa pressão - NIV Modos Ventilatórios S/ sensor S/ sensor
  • 44. Modos Pediátrico PC / SIMV+PSV - Pressão Controlada VC / SIMV + PSV- Volume controlado PRVC / SIMV + PSV- Pres. e Vol. Controlado PS/ + Backup – Pressão Suporte APRV /Bifásico – VM com alivio da pressão Bilevel PC – P . positiva em dois níveis - NIV Bifásico LP – Bifásica com baixa pressão - NIV CPAP + Back up – CPAP com Bkup - NIV Modos Ventilatórios Fluxo Livre desacelerado Reduz Assíncronia VI máscara
  • 45. Modos Ventilatórios Modos Adulto PC / SIMV+PSV - Pressão Controlada VC / SIMV + PSV- Volume controlado PRVC / SIMV + PSV- Pres. e Vol. Controlado PS/ + Backup – Pressão Suporte APRV /Bifásico – VM com alivio da pressão Bilevel PC – P . positiva em dois níveis - NIV Bifásico LP – Bifásica com baixa pressão - NIV CPAP + Back up – CPAP com Bkup - NIV Fluxo Livre desacelerado Reduz Assíncronia VI máscara
  • 49.
  • 50.
  • 51. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA • Singer BD, Corbridge TC. Basic invasive mechanical ventilation. South Med J. 2009 Dec;102(12):1238-45. doi: 10.1097/SMJ.0b013e3181bfac4f. PMID: 20016432. • Gertler R. Respiratory Mechanics. Anesthesiol Clin. 2021 Sep;39(3):415-440. doi: 10.1016/j.anclin.2021.04.003. PMID: 34392877; PMCID: PMC8360707. • Wu Y, Gai N, Hu W, Guo H. [A theoretical analysis of respiratory mechanics in mechanical ventilation]. Zhonghua Wei Zhong Bing Ji Jiu Yi Xue. 2021 Nov;33(11):1405-1408. Chinese. doi: 10.3760/cma.j.cn121430-20210401-00487. PMID: 34980320. • Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica 2013 • III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica