2. Características essenciais dos fatos:
• Eficazes na proteção de quem manuseia ou aplica produtos
fitofarmacêuticos;
• Confortáveis;
• Preço acessível;
• Disponíveis para venda próximo do agricultor.
4. Filtros para gases e vapores:
Filtro Cor Contaminante
A Castanho
Gases e vapores orgânicos com
ponto de ebulição superior a 65º C.
B Cinzento
Gases e vapores inorgânicos com
excepção do monóxido
de carbono
E Amarelo
Dióxido de enxofre e outros gases
e vapores ácidos
K Verde
Amoníaco e seus derivados
orgânicos
5. Substitua regularmente a máscara e os filtros:
• Verifique a data de validade dos filtros;
• Se os filtros ou máscaras estiverem saturados ou danificados substitua-os;
• Se sentir odor, sabor ou irritação (propriedades de alerta do próprio produto) se
aumentar a dificuldade em respirar, substitua o filtro;
• Se a máscara não se adaptar bem ao rosto, substitua-a.
6. Não Esquecer:
• Ler sempre o rótulo;
• O EPI é usado para reduzir a contaminação da pele ou
a inalação dos PF;
• O uso de EPI não substitui as Boas Praticas;
• No uso dos EPI deve existir um compromisso entre o
grau de proteção e o grau de conforto;
• O EPI deve ser considerado a última linha de defesa.
9. Tomada de Decisão:
• Identificar corretamente o organismo nocivo ou o efeito a obter;
• Considerar os aspetos económicos do uso do produto nomeadamente
assegurando-se de que o organismo nocivo acarreta prejuízos;
• Ponderar outras técnicas de proteção alternativa ao seu uso dentro dos
princípios da Boa Prática Fitossanitária e da Proteção Integrada.
10. • Os produtos fitofarmacêuticos podem tornar-se perigosos se
forem utilizados de forma incorreta;
• Os utilizadores devem estar informados e esclarecidos sobre
os potenciais perigos e as precauções a tomar para evitar os
riscos;
• Uma das principais preocupações dos utilizadores de pf
deverá ser a redução da exposição do homem e animais e
evitar a contaminação do meio ambiente.
15. • Não contaminar cursos de água, poços, fontes, nascentes, etc.;
• Abrir e verter o produto cuidadosa, evitando derrames;
• Manter a embalagem afastada do corpo reduzindo a
possibilidade de contacto com o produto;
• Sempre que seja possível preparar a calda diretamente no
pulverizador em vez de fazer diluições prévias num recipiente
separado;
• Depois de medir a quantidade de produto necessária, fechar as
embalagens para evitar derrames;
16. • Use balanças, copos graduados, baldes e funis específicos para
preparar a calda. Nunca utilize esses utensílios para outros fins;
• Utilize sempre água limpa para preparar a calda e evitar o
entupimento dos bicos do pulverizador;
• Não misture produtos incompatíveis;
• Preparar apenas a quantidade de calda necessária evitando
sobras.
17. Equipamentos de Aplicação:
• Mantenha os equipamentos de aplicação sempre bem conservados;
• Faça revisão e manutenção periódica nos pulverizadores, substituindo as
mangueiras e bicos danificados;
• Lave o equipamento e verifique o seu funcionamento após cada dia de trabalho;
• Não utilize equipamentos com defeitos, fugas ou em condições inadequadas.
18. Preparação da Aplicação:
• Calibre corretamente o equipamento de pulverização;
• Não use pressão excessiva na bomba porque a deriva e a perda da calda aumentam;
• Use sempre água limpa para preparar a calda de pulverização;
• Não misture produtos incompatíveis e siga as Boas Práticas Fitossanitárias;
• Prepare a quantidade de calda exata evitando sobras.
19. Dose:
É a quantidade de produto que se deve distribuir por
hectare.
• Exemplo:
• Usar 3Kg de produto por hectare. Podem gastar-se
diferentes quantidades de água (500L, 800L, 1000L etc.).
Temos que misturar a quantidade de produto na água que
pretendemos gastar, variável com o tipo de cultura, o seu
desenvolvimento e a técnica de aplicação.
20. Concentração da Calda:
É a quantidade de produto que se deve diluir em 100 litros de água.
• Exemplo:
• Uma calda a 2% significa que se devem adicionar à água, por cada 100 litros,
2Kg ou 2L do produto.
21. Aplicação da Calda:
Confirmar o bom funcionamento do equipamento de aplicação;
• Ter atenção às condições meteorológicas, não tratar com:
• Vento com velocidade superior a 3-5 m/s;
• Chuva;
• Temperatura e humidade relativa muito elevadas.
25. Qualidade da Aplicação:
Equipamento adequado e com manutenção
• Verificação e manutenção regular de bicos, filtros, manómetro, bomba, …
• Máquina adequada para uso pretendido.
Equipamento calibrado:
• Regulação do caudal, da velocidade de aplicação e da pressão de trabalho.
Dose de produto e volume de pulverização corretos:
• Em concordância com a cultura, estado fenológico, equipamento de
pulverização e condicionalismos locais.
27. Efeito do tamanho da gota na cobertura do alvo
Gota com metade do tamanho
Produz 8 vezes
mais gotas
Arrastamento
28. Diferentes modos de ação de pesticidas
sistémicos e de contacto
Sistémicos Contacto
Gotas grandes
Gotas pequenas
29. Após Aplicação da Calda:
• Recolher e preparar as embalagens vazias colocando-as no saco apropriado
para entrega no posto de receção;
• Eliminar excedentes de calda, caso existam;
• Lavar o material de aplicação, deixando-o pronto para futura utilização;
• Limpar o EPI: - Luvas; Botas; Viseira; Óculos; Máscara e Filtros
• Retirar o fato de proteção e colocá-lo para lavar, separado de outra roupa;
• Tomar banho com sabão e água abundante.
30. Eliminação de Excedentes de Calda:
• Evitar fazer calda em excesso;
• Diluir a calda e pulverizá-la em zonas verdes;
• Evitar locais de passagem de pessoas e/ou animais domésticos;
• Evitar os cursos de água ou proximidade dos mesmos;
• Não pulverizar na zona acabada de tratar;
• (....)
33. Contaminação Ambiente
Pulverizações em dias
de vento excessive;
Derrames no
transporte
armazenamento
Aplicação;
Destruição incorreta das
embalagens vazias;
Uso de produtos
inadequados
em zonas sensíveis;
Eliminação incorreta
dos excedentes de calda
e lavagem do equipamento;
Uso de
concentrações ou
doses excessivas;
35. Proteção das Águas Superficiais:
Preparar as caldas a
mais de 10 metros de
distância de poços,
furos, nascentes, rios e
ribeiros, valas ou
condutas de drenagem;
Deixar sempre uma
faixa de proteção junto a
rios e outros cursos de
água;
Evitar o arrastamento da
pulverização, aplicando
o produto de manhã
cedo, em dias sem vento
e evitando as
temperaturas mais
elevadas;
1 2 3
36. Proteção das Águas Subterrâneas:
Escolher
preferencialmente os
produtos aconselhados
em Proteção Integrada
por apresentarem menor
risco de contaminação
das águas subterrâneas;
Respeitar as restrições à
utilização de produtos
fitofarmacêuticos em
perímetros de proteção
de captações de águas
destinadas ao
abastecimento público e
zonas vulneráveis à
contaminação;
Na aplicação de
herbicidas e
desinfetantes do solo
Não utilizar as doses
mais elevadas
recomendadas, em solos
ligeiros e de baixo teor
em matéria orgânica e
interromper a aplicação,
após 2 anos consecutivos
de herbicidas triazinas,
sulfonilureias e ureias..
1 2 3
37. DERIVA – Material de Aplicação:
Tipo de bicos
e
pressão de
trabalho;
Velocidade
de aplicação;
Altura de
trabalho do
bico de
pulverização;
Calibração
do
material de
aplicação.
Pressão e tamanho das gotas
40. Risco para o Consumidor
• Limite Máximo de Resíduo (LMR)
• Intervalo de Segurança
• Controlo de resíduos em frutos e hortícolas
41. Avaliação de Risco para o Consumidor:
• Determinação da toxicidade da substância ativa (s.a.);
• Estabelecimento da quantidade de resíduo considerada segura para o
Homem;
• Determinação do nível de exposição à s.a. devido ao consumo dos produtos
agrícolas;
• Comparação da quantidade ingerida (exposição) com o resíduo (perigo) e
verificar se o risco é aceitável.
42. Avaliação de Risco para o Consumidor:
RISCO
TOXICIDADE EXPOSIÇÃO
USOS
RESÍDUOS NOS PRODUTOS
VEGETAIS
DIETA
ALIMENTAR
TOXICIDADE A LONGO PRAZO
(Ingestão prolongada)
ADI
(dose diária de ingestão aceitável)
43. Intervalo de Segurança:
Período de tempo mínimo que deve decorrer entre o último tratamento
com um determinado produto, e a colheita da cultura tratada, de modo a
evitar perigos para o consumidor.
• Doses/Concentrações;
• Número de aplicações;
• Intervalo entre aplicações;
• Tipo de cultura.
45. Resíduo:
Substância presente no interior ou à superfície dos produtos agrícolas (...),
resultante da utilização de um produto fitofarmacêutico, bem como os respetivos
metabolitos e produtos de degradação ou reação.
Ingestão diária aceitável = ADI
É uma estimativa da quantidade de uma s.a., expressa em mg/kg de peso de corpo
humano, que pode ser ingerida pelo Homem diariamente, durante a vida inteira,
através dos alimentos, com risco mínimo para a sua saúde.
47. Controlo:
Verificação da conformidade dos níveis de resíduos de pesticida nos produtos
agrícolas em circulação com os respetivos LMR.
Objetivos do Controlo:
• Segurança do consumidor;
• Controlo do uso dos produtos fitofarmacêuticos.
48. Amostragens:
• Ao longo do ano ou durante a época de produção e comercialização;
• Locais de comercialização de produtos agrícolas;
• Produtos nacionais, outros EM e de países terceiros.
49. Programas Anuais de Controlo:
• Inclusão mais frequente dos pesticidas mais suscetíveis de ocasionarem
resíduos na altura da colheita;
• De maior toxicidade;
• De uso mais generalizado (informação nacional e dos países de origem dos
produtos agrícolas);
• Com história de transgressões em anos anteriores ou incluídos na rede de
alerta;
• Inclusão mais frequente dos produtos agrícolas de maior consumo.