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Mod.CF.066/01
Redução do Risco para o Ambiente
Mod.CF.066/01
 No uso dos Produtos Fitofarmacêutico não tem só benefícios
associados, podem existir também perigos para a saúde
humana e animal e impacte inaceitável para o ambiente, factos
que importa conhecer e minimizar.
A tarefa de eliminar os riscos pode ser difícil, senão impossível,
no entanto mantê-los abaixo de certos limites toleráveis é
possível para quem manuseia e aplica os Produtos
fitofarmacêuticos.
Mod.CF.066/01
Medidas de minimização do risco para o aplicador e
para o ambiente
 Usar a água de lavagem na preparação da calda;
 Usar material de aplicação adequado e calibrado;
 Para colocar o líquido no pulverizador usar um funil
adequado;
 Usar EPI;
 Efetuar as aplicações de manhã cedo, em dias sem vento e
evitar as temperaturas elevadas;
Mod.CF.066/01
 Não aplicar PF perigosos para organismos aquáticos em
terrenos agrícolas perto de cursos de água;
 Usar PF homologados e de preferência com o rótulo em
português;
 Aplicar o PF mediante recomendação técnica;
 Preparar volumes de calda adequados;
 Cumprir condições de aplicação;
Mod.CF.066/01
 Fazer tripla lavagem às embalagens e colocá-las em locais
adequados.
 Não aplicar PF perigosos para as abelhas na época de
floração;
 Respeitar os intervalos de reentrada e de segurança;
 Armazenar os PF em locais secos e impermeabilizados;
 Escolher locais afastados dos cursos de água.
Mod.CF.066/01
Preparação da Calda
Mod.CF.066/01
Deve ser preparada num local afastado de cursos de água, pelo
menos 10m, valas, poços, etc. preferencialmente com bacia de
retenção onde se possam limpar eventuais derrames ou sobre
coberto vegetal não destinado a consumo humano ou animal
que retenha e degrade eventual acidente na preparação da
calda.
Deve ser utilizado um ponto de abastecimento de água dotado
de sistema antirretorno.
 Ao encher o pulverizador evitar o transbordo de calda quer na
preparação quer no transporte.
Evitar excedentes preparando apenas a calda necessária.
Mod.CF.066/01
De acordo com a Lei 26/2013, os excedentes de calda, caso
existam, devem ser preferencialmente recolhidos e tratados,
recorrendo para tal, a um dos vários sistemas de tratamentos de
efluentes disponíveis no mercado.
Existem vários tipos de equipamentos destinados ao tratamento
de efluentes de produtos fitofarmacêuticos:
Sistemas de evaporação ou desidratação natural
Sistemas de degradação biótica
Excedentes de Caldas
Mod.CF.066/01
● Sistemas de evaporação ou desidratação natural
São sistemas que evaporam e desidratam o efluente por ação do
sol e do vento. O sistema é composto por um depósito estanque
forrado de material apropriado para os efluentes de PF e uma
cobertura no caso dos sistemas de evaporação ou por um
depósito e uma membrana microporosa e permeável a moléculas
de água (vapor) no sentido do interior para o exterior do saco nos
sistemas de desidratação. Após a evaporação e desidratação da
componente líquida do efluente obtém-se um resíduo seco, que
deve ser encaminhado para um operador licenciado para a gestão
de resíduos perigosos.
Mod.CF.066/01
• Sistemas de degradação biótica
Trata-se de sistemas que promovem a degradação dos efluentes por ação
microbiológica, sob condições de humidade, luminosidade e arejamento determinadas.
O sistema é composto por um depósito para os efluentes de PF e um depósito
estanque coberto que contém o substrato (solo e matéria orgânica), isolado do meio
ambiente. O resultado final é um resíduo que pode ser eliminado por incorporação no
solo. Caso a exploração não disponha de um destes sistemas, os excedentes de calda
devem ser diluídos com água e aplicados em áreas não cultivadas de modo a promover
a degradação natural dos resíduos. Estes locais devem ter um coberto vegetal que não
se destine a alimentação humana ou animal não só para assegurar a retenção de um
eventual derrame mas também porque o estado do coberto vegetal é um bom
indicador de possíveis efeitos fito tóxicos provocados pelos excedentes de calda,
mesmo que diluídos.
Mod.CF.066/01
Lavagem do equipamento de aplicação
Mod.CF.066/01
Depois da aplicação de PF, deve-se limpar e verificar o
material de aplicação, deixando-o pronto para a seguinte
utilização.
Usar o Equipamento de Proteção Individual adequado;
As operações de limpeza interna e externa dos
equipamentos de aplicação, devem ser realizadas de forma
a minimizar os volumes de efluentes a tratar , em condições
de segurança que reduzam a contaminação dos solos e dos
cursos de água, valas, nascentes e captações, guardando-se
destes pontos uma distância mínima de 10m;
Mod.CF.066/01
Preferencialmente deve ser um local sob cobertura, permitir
a instalação de uma bacia de retenção, amovível ou não,
concebida de forma a não ser suscetível de inundação e a
facilitar a recolha dos efluentes, evitando a contaminação
do solo, águas subterrâneas ou superficiais da área
circundante;
Em alternativa deve ser utilizado um local com coberto
vegetal e ser concebido de modo a poder reter e degradar
biótica ou abioticamente quaisquer efluentes provenientes
destas operações.

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risco

  • 2. Mod.CF.066/01  No uso dos Produtos Fitofarmacêutico não tem só benefícios associados, podem existir também perigos para a saúde humana e animal e impacte inaceitável para o ambiente, factos que importa conhecer e minimizar. A tarefa de eliminar os riscos pode ser difícil, senão impossível, no entanto mantê-los abaixo de certos limites toleráveis é possível para quem manuseia e aplica os Produtos fitofarmacêuticos.
  • 3. Mod.CF.066/01 Medidas de minimização do risco para o aplicador e para o ambiente  Usar a água de lavagem na preparação da calda;  Usar material de aplicação adequado e calibrado;  Para colocar o líquido no pulverizador usar um funil adequado;  Usar EPI;  Efetuar as aplicações de manhã cedo, em dias sem vento e evitar as temperaturas elevadas;
  • 4. Mod.CF.066/01  Não aplicar PF perigosos para organismos aquáticos em terrenos agrícolas perto de cursos de água;  Usar PF homologados e de preferência com o rótulo em português;  Aplicar o PF mediante recomendação técnica;  Preparar volumes de calda adequados;  Cumprir condições de aplicação;
  • 5. Mod.CF.066/01  Fazer tripla lavagem às embalagens e colocá-las em locais adequados.  Não aplicar PF perigosos para as abelhas na época de floração;  Respeitar os intervalos de reentrada e de segurança;  Armazenar os PF em locais secos e impermeabilizados;  Escolher locais afastados dos cursos de água.
  • 7. Mod.CF.066/01 Deve ser preparada num local afastado de cursos de água, pelo menos 10m, valas, poços, etc. preferencialmente com bacia de retenção onde se possam limpar eventuais derrames ou sobre coberto vegetal não destinado a consumo humano ou animal que retenha e degrade eventual acidente na preparação da calda. Deve ser utilizado um ponto de abastecimento de água dotado de sistema antirretorno.  Ao encher o pulverizador evitar o transbordo de calda quer na preparação quer no transporte. Evitar excedentes preparando apenas a calda necessária.
  • 8. Mod.CF.066/01 De acordo com a Lei 26/2013, os excedentes de calda, caso existam, devem ser preferencialmente recolhidos e tratados, recorrendo para tal, a um dos vários sistemas de tratamentos de efluentes disponíveis no mercado. Existem vários tipos de equipamentos destinados ao tratamento de efluentes de produtos fitofarmacêuticos: Sistemas de evaporação ou desidratação natural Sistemas de degradação biótica Excedentes de Caldas
  • 9. Mod.CF.066/01 ● Sistemas de evaporação ou desidratação natural São sistemas que evaporam e desidratam o efluente por ação do sol e do vento. O sistema é composto por um depósito estanque forrado de material apropriado para os efluentes de PF e uma cobertura no caso dos sistemas de evaporação ou por um depósito e uma membrana microporosa e permeável a moléculas de água (vapor) no sentido do interior para o exterior do saco nos sistemas de desidratação. Após a evaporação e desidratação da componente líquida do efluente obtém-se um resíduo seco, que deve ser encaminhado para um operador licenciado para a gestão de resíduos perigosos.
  • 10. Mod.CF.066/01 • Sistemas de degradação biótica Trata-se de sistemas que promovem a degradação dos efluentes por ação microbiológica, sob condições de humidade, luminosidade e arejamento determinadas. O sistema é composto por um depósito para os efluentes de PF e um depósito estanque coberto que contém o substrato (solo e matéria orgânica), isolado do meio ambiente. O resultado final é um resíduo que pode ser eliminado por incorporação no solo. Caso a exploração não disponha de um destes sistemas, os excedentes de calda devem ser diluídos com água e aplicados em áreas não cultivadas de modo a promover a degradação natural dos resíduos. Estes locais devem ter um coberto vegetal que não se destine a alimentação humana ou animal não só para assegurar a retenção de um eventual derrame mas também porque o estado do coberto vegetal é um bom indicador de possíveis efeitos fito tóxicos provocados pelos excedentes de calda, mesmo que diluídos.
  • 12. Mod.CF.066/01 Depois da aplicação de PF, deve-se limpar e verificar o material de aplicação, deixando-o pronto para a seguinte utilização. Usar o Equipamento de Proteção Individual adequado; As operações de limpeza interna e externa dos equipamentos de aplicação, devem ser realizadas de forma a minimizar os volumes de efluentes a tratar , em condições de segurança que reduzam a contaminação dos solos e dos cursos de água, valas, nascentes e captações, guardando-se destes pontos uma distância mínima de 10m;
  • 13. Mod.CF.066/01 Preferencialmente deve ser um local sob cobertura, permitir a instalação de uma bacia de retenção, amovível ou não, concebida de forma a não ser suscetível de inundação e a facilitar a recolha dos efluentes, evitando a contaminação do solo, águas subterrâneas ou superficiais da área circundante; Em alternativa deve ser utilizado um local com coberto vegetal e ser concebido de modo a poder reter e degradar biótica ou abioticamente quaisquer efluentes provenientes destas operações.