O documento discute epilepsia do lobo temporal, focando na esclerose hipocampal, sua apresentação clínica e achados de imagem característicos, como atrofia hipocampal e hipersinal em T2/FLAIR. Também aborda outras causas como desordens do desenvolvimento, neoplasias e malformações vasculares.
2. • Desordem encefálica caracterizada por predisposição persistente de
gerar crises convulsivas. (ILAE 2005)
• Desordem crônica de etiologias variadas caracterizada por crises
convulsivas recorrentes decorrentes de descarga excessiva de neurônios
cerebrais. (WHO 1975)
• Crise convulsiva única, ocasional, em decorrência de doença aguda
EPILEPSIA
3. • Síndrome epiléptica parcial mais comum em adultos!
• Crônico e refratário a medicações
• Melhor método de avaliação: RM
EPILEPSIA DO LOBO TEMPORAL
Subdivisão:
• Epilepsia mesial do lobo temporal (EMLT)
• Epilepsia do lobo temporal lateral (neocortical)
4. EPILEPSIA DO LOBO TEMPORAL
• Esclerose hipocampal
• Desordens do desenvolvimento
• Neoplasias
• Malformações vasculares
• Lesões inflamatórias / infecciosas
• Lesões pós-traumáticas
• Lesões cerebro-vasculares
CAUSAS:
5. Hipocampo
• Estrutura cortical profunda que se projeta
para dentro do assoalho do corno temporal
do ventrículo lateral
• Morfologia cilíndrica
• +- 4,5 cm de comprimento
9. Hipocampo
Hipocampo + giro denteado + subiculum
Formação Hipocampal:
Hipocampo (“corno de Ammon”):
CA1 - próximo ao subiculum
CA 2 e CA 3 - em contato com a cav.
ventricular
CA 4 - íntimo contato com giro denteado
10. Hipocampo
Hipocampo + giro denteado + subiculum
Formação Hipocampal:
Hipocampo (“corno de Ammon”):
CA1 - próximo ao subiculum
CA 2 e CA 3 - em contato com a cav.
ventricular
CA 4 - íntimo contato com giro denteado
11. Hipocampo
Hipocampo + giro denteado + subiculum
Formação Hipocampal:
Hipocampo (“corno de Ammon”):
CA1 - próximo ao subiculum
CA 2 e CA 3 - em contato com a cav.
ventricular
CA 4 - íntimo contato com giro denteado
12. EPILEPSIA DO LOBO TEMPORAL
• Esclerose hipocampal
• Desordens do desenvolvimento
• Neoplasias
• Malformações vasculares
• Lesões inflamatórias / infecciosas
• Lesões pós-traumáticas
• Lesões cerebro-vasculares
CAUSAS:
13. ESCLEROSE HIPOCAMPAL
• Esclerose temporal mesial
• Forma mais comum de epilepsia parcial
• Início da epilepsia: segunda década
• 20% dos casos podem ser bilateral
QUADRO CLÍNICO
• Auras epigástricas ou psíquicas seguidas
por atividade comportamental diminuída
(90%)
• Diminuição progressiva da consciência
• Automatismos oroalimentares e manuais
• Fenômenos autonômicos
• Distúrbios da fala durante os períodos ictal
e pós-ictal imediato
TRATAMENTO
• Cirúrgico
(Refratário a drogas antiepilépticas)
14. ESCLEROSE HIPOCAMPAL
ACHADOS HISTOLÓGICOS
• Esclerose e perda neuronal
pp. CA1 e CA4
• Astrogliose fibrilar – Atrofia e
endurecimento
• Acomete córtex entorrinal e amígdala
15. ESCLEROSE HIPOCAMPAL
Protocolo ideal:
• Cortes finos
• Perpendicular ao maior eixo hipocampal
• T1 IR, T2 e FLAIR
• Não necessário contraste
• T2* e DWI (estado de mal epiléptico)
ACHADOS DE IMAGEM
• RM – padrão ouro
16. ESCLEROSE HIPOCAMPAL
Achados RM:
• Atrofia hipocampal
• Hipersinal T2/FLAIR
• Perda da arq. Interna
• Perda das “digitações”
• Dilatação corno temporal
Espectroscopia:
• Redução focal de NAA
17. ESCLEROSE HIPOCAMPAL
Achados RM:
• Atrofia hipocampal
• Hipersinal T2/FLAIR
• Perda da arq. Interna
• Perda das “digitações”
• Dilação corno temporal
Espectroscopia:
• Redução focal de NAA
18. ESCLEROSE HIPOCAMPAL
Achados RM:
• Atrofia hipocampal
• Hipersinal T2/FLAIR
• Perda da arq. Interna
• Perda das “digitações”
• Dilação corno temporal
Espectroscopia:
• Redução focal de NAA
19. ESCLEROSE HIPOCAMPAL
Achados RM
• Atrofia corpo mamilar e do fórnix
• Aumento sinal T2/FLAIR e redução
volumétrica amígdala
• Atrofia córtex entorrinal e SB do giro
para-hipocampal
• Atrofia do lobo temporal
• “Borramento” corticosubcortical
temporal
• Perfusão reduzida no lobo temporal
• Atrofia tálamo e núcleo caudado
• Atrofia cerebral
20. ESCLEROSE HIPOCAMPAL
Diagnósticos diferenciais na Imagem:
Encefalítes Límbicas
Amnésia Global Transitória
Doença de Alzheimer
LATE – encefalopatia límbica relacionada a idade
Neoplasias
Processos infecciosos
21. ESCLEROSE HIPOCAMPAL
Diagnósticos diferenciais na Imagem:
Encefalítes Límbicas
Amnésia Global Transitória
Doença de Alzheimer
LATE – encefalopatia límbica relacionada a idade
Neoplasias
Processos infecciosos
Focos puntiformes de restrição à difusão
no hipocampo
22. ESCLEROSE HIPOCAMPAL
Diagnósticos diferenciais na Imagem:
Encefalítes Límbicas
Amnésia Global Transitória
Doença de Alzheimer
LATE – encefalopatia límbica relacionada a idade
Neoplasias
Processos infecciosos
Atrofia do lobo temporal mesial
(hipocampo, córtex entorrinal)
23. ESCLEROSE HIPOCAMPAL
Diagnósticos diferenciais na Imagem:
Encefalítes Límbicas
Amnésia Global Transitória
Doença de Alzheimer
LATE – encefalopatia límbica relacionada a idade
Neoplasias
Processos infecciosos
Quadro demencial com atrofia amígdala e
hipocampo + hipersinal T2/FLAIR
24. “Dual Pathology”
Lesão Neocortical Epileptogênica
• Displasia cortical (+ comum)
• Distúrbios do desenvolvimento cortical
• Neoplasias de crescimento lento
• Malformações vasculares
• Cistos porencenfálicos
• Lesões glióticas
Esclerose
Hipocampal +
25. “Dual Pathology”
Lesão Neocortical Epileptogênica
• Displasia cortical (+ comum)
• Distúrbios do desenvolvimento cortical
• Neoplasias de crescimento lento
• Malformações vasculares
• Cistos porencenfálicos
• Lesões glióticas
Esclerose
Hipocampal +
26. Má Rotação Hipocampal
• Variação anatômica –
Desenvolvimento inompleto da inversão
hipocampal (21 sem)
• É mais frequente em pacientes com
epilepsia
• Aspecto globoso
• Verticalização do sulco
colateral
27. EPILEPSIA DO LOBO TEMPORAL
• Esclerose hipocampal
• Desordens do desenvolvimento
• Neoplasias
• Malformações vasculares
• Lesões inflamatórias / infecciosas
• Lesões pós-traumáticas
• Lesões cerebro-vasculares
CAUSAS:
28. • Lesão focal com neurônios e células da glia desorganizados
• Principal causa de epilepsia refratária em crianças (10-50%)
• Pacientes com lesão identificável à RM tem melhor prognóstico
DISPLASIA CORTICAL
29. DISPLASIA CORTICAL
Classificação
• Tipo I: Displasia cortical focal com
alteração na laminação cortical
• Tipo II: Displasia cortical focal com
Neurônios dismórficos
• Tipo III: Distorção arquitetural cortical
associado a uma outra lesão principal
International League Against Epilepsy, 2011
30. Achados de Imagem:
• Espessamento cortical focal
• Perda da diferenciação e irregularidade
junção da SB – SC
• Hipersinal s. branca subcortical em
T2/FLAIR
• Hipersinal s. cinzenta em T2/FLAIR
• Sinal do “transmanto”
Hipersinal em T2/FLAIR do ventrículo ao córtex (DCF
tipo II)
• Atrofia focal / alargamento de sulco
DISPLASIA CORTICAL
32. • QC:
Atraso no DNPM e crises convulsivas
1.Microcefalia com padrão giral simplificado
2.Microcefalia com lisencefalia
3.Microcefalia com extensa polimicrogiria
Desordens do Desenvolvimento Cortical
Desordens da
Proliferação:
Microcefalia Hemimegalencefalia
• Macrocrania
• QC:
Atraso no DNPM e crises convulsivas
• Defeitos na proliferação neuronal,
migração e organização cortical
Perímetro cefálico < 3 DP
Crescimento
displásico de
1 hemisfério
Proliferação
Apoptose
33. • QC:
Atraso no DNPM e crises convulsivas
1.Microcefalia com padrão giral simplificado
2.Microcefalia com lisencefalia
3.Microcefalia com extensa polimicrogiria
Desordens do Desenvolvimento Cortical
Desordens da
Proliferação:
Microcefalia
Perímetro cefálico < 3 DP
Ossos frontais
inclinados
Desproporção
craniofacial
Córtex normal
ou afilado
Lisencefalia
Polimicrogiria
34. Desordens do Desenvolvimento Cortical
Desordens da
Proliferação: Hemimegalencefalia
• Macrocrania
• QC:
Atraso no DNPM e crises convulsivas
• Defeitos na proliferação neuronal,
migração e organização cortical
Crescimento
displásico de
1 hemisfério
Aum vol. do hemisfério
acometido
Heterotopias da SC Polimicrogiria
Ventrículo dilatado
Expansão da SB
Proliferação
Apoptose
35. • Nodular subependimária
• Subcortical focal
• Em banda
Desordens do Desenvolvimento Cortical
Desordens da
Migração
Heterotopia Lisencefalia
• Heterotopia da SC que se manifesta como
córtex espessado ou em heterotopia em
banda
• Lisencefalia completa (agiria)
• Lisencefalia incompleta (paquigiria)
Massas heterotópicas de
S.C. visíveis
Sulcação reduzida/ ausente
e córtex desorganizado e
espessado
36. • Nodular subependimária
• Subcortical focal
• Em banda
Desordens do Desenvolvimento Cortical
Heterotopia
Massas heterotópicas de
S.C. visíveis
Nodular
subependimária
Nódulos de SC
revestindo paredes vent.
Subcortical focal
Massas de SC
Em banda
Duplo córtex
37. Desordens do Desenvolvimento Cortical
Desordens da
Migração Lisencefalia
• Heterotopia da SC que se manifesta como
córtex espessado ou em heterotopia em
banda
• Lisencefalia completa (agiria)
• Lisencefalia incompleta (paquigiria)
Sulcação reduzida/ ausente
e córtex desorganizado e
espessado
Completa Incompleta
Giros largos e
planos
Córtex
espessado
Ventrículos
aumentados
Ausência total
de giros
Superfície
cerebral lisa
38. • Causas genéticas adquiridas
Desordens do Desenvolvimento Cortical
Desordens da
Migração
Polimicrogiria
Esquizencefalia
Fenda
• Lábios fechados – justapostos
• Lábios abertos – amplamente separados
Córtex espessado, irregular e
numerosas pequenas convoluções
Fenda revestida por S.C. do epêndima
ventricular à superfície cortical pial
39. • Causas genéticas adquiridas
Desordens do Desenvolvimento Cortical
Desordens da
Migração
Polimicrogiria
Córtex espessado, irregular e
numerosas pequenas convoluções
Córtex
espessado
Inúmeras pequenas
convoluções
Interface SB-SC
“pontilhada”
40. Desordens do Desenvolvimento Cortical
Desordens da
Migração
Esquizencefalia
• Lábios fechados – justapostos
• Lábios abertos – amplamente separados
Fenda revestida por S.C. do epêndima
ventricular à superfície cortical pial
Lábios fechados Lábios abertos
41. EPILEPSIA DO LOBO TEMPORAL
• Esclerose hipocampal
• Desordens do desenvolvimento
• Neoplasias
• Malformações vasculares
• Lesões inflamatórias / infecciosas
• Lesões pós-traumáticas
• Lesões cerebro-vasculares
CAUSAS:
42. • Lobo Temporal: lobo mais envolvido no quadro de
neoplasia associada à epilepsia
Neoplasias epileptogênicas:
• Acometem córtex ou subcortical
• Neoplasias de crescimento lento (indolentes)
• Lesões bem delimitadas, sem edema
• Remodelamento da tábua óssea (crescimento lento)
NEOPLASIAS
Principais Subtipos:
Gangliogliomas
DNET
Gliomas de baixo grau
Xantoastrocitoma
pleomórfico
43. • Lesão expansiva cortical, bem delimitada
• Sólido-cística/sólida com intenso realce
• Com calcificação (35%)
• Sem espessamento meníngeo
• Edema é incomum
NEOPLASIAS
• Neoplasia que mais causa epilepsia
do lobo temporal
• Adultos jovens
• Mais comum no lobo temporal
Ganglioglioma
Imagem:
44. • Lesão intra-cortical, bem delimitada, “expande”
os giros
• Aspecto multicística com pouco realce ou
ausente, sem restrição
• Com calcificação (30%)
• Sem edema peritumoral
NEOPLASIAS
• Tumor benigno, estável, em crianças e adultos jovens
• Pode simular ou estar associado a displasia cortical focal
• + no lobo temporal (hipocampo e amígdala)
DNET
Imagem:
45. • Lesão expansiva cortical, bem delimitada
• Aspecto cístico com nódulo mural com realce
• Edema vasogênico
• Raro calcificação, hemorragia e remodelamento
da calota
• Realce leptomeníngeo/dural
NEOPLASIAS
• Crianças e adultos jovens
• Local: lobos temporais, parietais e occipitais
XANTOASTROCITOMA PLEOMÓRFICO
Imagem:
46. EPILEPSIA DO LOBO TEMPORAL
• Esclerose hipocampal
• Desordens do desenvolvimento
• Neoplasias
• Malformações vasculares
• Lesões inflamatórias / infecciosas
• Lesões pós-traumáticas
• Lesões cerebro-vasculares
CAUSAS:
47. Cavernomas
• Aspecto em “pipoca”
• Halo de hiposinal em T2
• Blooming em T2*
• Sem impregnação
MALFORMAÇÕES VASCULARES
Malformação arteriovenosa (MAV)
• “Massa de vasos” arteriais venosos
• Nídus
• Flow void
• Pode ter edema / sangramento
+ comum
48. Cavernomas
• Aspecto em “pipoca”
• Halo de hiposinal em T2
• Blooming em T2*
• Sem impregnação
MALFORMAÇÕES VASCULARES
Malformação arteriovenosa (MAV)
• “Massa de vasos” arteriais venosos
• Nídus
• Flow void
• Pode ter edema / sangramento
+ comum
49. EPILEPSIA DO LOBO TEMPORAL
• Esclerose hipocampal
• Desordens do desenvolvimento
• Neoplasias
• Malformações vasculares
• Lesões inflamatórias / infecciosas
• Lesões pós-traumáticas
• Lesões cerebro-vasculares
CAUSAS:
51. • Convulsão: sintoma mais comum
• Causa mais comum de convulsão em
adultos jovens nas áreas endêmicas
• Lesões intra- e extra-axiais em 4
estágios:
Vesicular
Coloidal
Nodular granular
Nodular calcificada
Neurocisticercose
INFECCIOSAS/ INFLAMATÓRIAS
Fase vesicular Fase coloidal
54. • Doença cerebral imunomediada rara
• Encefalite crônica na infância
• Atrofia hemisférica cerebral unilateral
• Regiões mais envolvidas: Insular e periinsular;
Cabeça do núcleo caudado
• Quadro clínico: disfunção neurológica
progressiva, crises parciais contínuas e refratárias
Encefalite de Ramussen
INFECCIOSAS/ INFLAMATÓRIAS
Após 2 meses
Atrofia hemisfério
direito
Hipersinal T2 cortical e
subcortical transitório e
migratório
Glioses difusas
55. EPILEPSIA DO LOBO TEMPORAL
• Esclerose hipocampal
• Desordens do desenvolvimento
• Neoplasias
• Malformações vasculares
• Lesões inflamatórias / infecciosas
• Lesões pós-traumáticas
• Lesões cerebro-vasculares
CAUSAS:
56. • Gliose cortical pós-traumática
• Sítios frequentes: Lobo frontal e fossa craniana média (lobo temporal anterior)
• 1,8 a 5% dos traumas levam à epilepsia devido a gliose e/ou hemorragia
PÓS - TRAUMÁTICAS
Fatores de risco para Epilepsia pós-
traumática:
• > 65 anos
• Convulsões precoces após o trauma
• Lesão cerebral severa com perda da consciência
• Hemorragia subdural ou intraparenquimatosa
• Fraturas com depressão óssea
• Trauma encefálico penetrante
• Corpos estranhos intracranianos residuais
57. EPILEPSIA DO LOBO TEMPORAL
• Esclerose hipocampal
• Desordens do desenvolvimento
• Neoplasias
• Malformações vasculares
• Lesões inflamatórias / infecciosas
• Lesões pós-traumáticas
• Lesões cerebro-vasculares
CAUSAS:
58. • Principal causa de 1° episódio de crise convulsiva em pacientes > 50 anos
• Crise convulsiva precoce ou tardia ao AVC
CONDIÇÕES CEREBROVASCULARES
Infarto
Decorrente do
comprometimento
cortical
Depósito de
hemossiderina e gliose
59. Quadro Clínico:
• Crises convulsivas recorrentes
• Retardo mental
• Outros déficits neurológicos
• Nevus vinho do porto no dermátomo do trigêmeo
CONDIÇÕES CEREBROVASCULARES
Sd. Sturge- Weber
Imagem:
• Angiomatose leptomeníngea
• Impregnação leptomeníngea
• Calcificações girais (por estase venosa)
60. EPILEPSIA DO LOBO TEMPORAL
• Esclerose hipocampal
• Desordens do desenvolvimento
• Neoplasias
• Malformações vasculares
• Lesões inflamatórias / infecciosas
• Lesões pós-traumáticas
• Lesões cerebro-vasculares
CAUSAS:
61. • Heterotopia benigna não neoplásica com origem no túber cinéreo
• Lesões benignas e isoladas
• * Associação com Sd. de Pallister-Hall
• Quadro clínico: crises gelásticas (crise riso) e puberdade central precoce
HAMARTOMA HIPOTALÂMICO
Imagem:
• Lesão séssil (espessamento do assoalho do III vent.)
ou pediculada (massa anterior aos corpos mamilares)
• Iso T1/T2 ao córtex
• Sem realce
62. • Causa rara de epilepsia
• Congênito, secundário à trauma,
hipertensão intraraniana idiopática ou
cirurgia prévia
ENCEFALOCELE TEMPORAL
Meningoencefaloceles
protruindo pelo assoalho
da fossa craniana média
65. ENCEFALITES AUTOIMUNES
Incidência anual de encefalites:
5 a 8 casos/100.000 pessoas
Causas mais comuns de encefalite:
1. Infecções (principalmente virais)
2. ADEM
3. Distúrbios autoimunes
Quadro clínico: SINTOMAS PSIQUIÁTRICOS
• Mudança de comportamento, psicose, déficits
cognitivos e de memória
• Convulsões
• Disautonomia, movimentos anormais
• Rebaixamento do nível de consciência
NÃO FAZEM PARTE DO GRUPO:
❖ Degeneração cerebelar
❖ Doenças do espectro da neuromielite óptica
❖ Síndrome da pessoa rígida
Também estão associadas a Ac contra Ag das
superfícies neuronais/gliais, porém raramente
associam-se aos sintomas mencionados
66. ENCEFALITES AUTOIMUNES
• Ag alvos: proteínas da superfície celular envolvidas na sinalização neuronal e plasticidade sináptica
• Principais gatilhos:
• Vírus herpes-simples
• Tumores sistêmicos
• Vacinação
Processo complexo mediado por Ac e de múltiplos passos que resulta em disfunção de células neuronais
Encefalite mediada por Ac
Doenças associadas a Ac contra proteínas neuronais, canais iônicos ou receptores
A maioria das encefalites autoimunes não
possuem triggers imunológico
67.
68. ENCEFALITES AUTOIMUNES
Encefalite autoimune
não neoplásica
Síndromes neurológicas
paraneoplásicas
• Ac se ligam a epítopos extracelulares
das proteínas da superfície celular
• Causam disfunção neuronal reversível
• Melhor Prognóstico
• Ac se ligam a proteínas
intracelulares neuronais
• Levam a perda neuronal com
mecanismos citotóxicos de céls. T
SOBREPOSIÇÃO
69. ENCEFALITES AUTOIMUNES
Encefalite autoimune
não neoplásica
Síndromes neurológicas
paraneoplásicas
• Ac se ligam a epítopos Extracelulares
das proteínas da superfície celular
• Causam disfunção neuronal reversível
• Melhor Prognóstico
• Mulheres jovens
• Predisposição genética
• Gatilhos: viral e infecção
• Ac se ligam a proteínas
Intracelulares neuronais
• Levam a perda neuronal com
mecanismos citotóxicos de céls. T
• < 1% dos pacientes com câncer
• Resposta ruim à imunoterapia
70. ENCEFALITES AUTOIMUNES
• Ac se ligam a epítopos Extracelulares
das proteínas da superfície celular
• Causam disfunção neuronal reversível
• Melhor Prognóstico
• Ac se ligam a proteínas
Intracelulares neuronais
• Levam a perda neuronal com
mecanismos citotóxicos de céls. T
• Anti-NMDAR (N-methyl D-aspartate receptor)
• Anti-VGKC (voltage-gated potassium channel)
• Anti-LGI1
• Anti-CASPR2
• Anti-DPPX
• Anti-VGCC (voltage-gated calcium channel)
• Anti-GABAr (aminobutyric acid receptor)
• Anti-AMPAr
• Anti-GlyR (glycine receptor)
• Anti-Dr2 (dopamine receptor type 2)
• Anti-Hu (anti-neuronal nuclear antibody 1)
• Anti-Ri (anti-neuronal nuclear antibody 2)
• Anti-Ma (Ma1)
• Anti-Ta (Ma2)
• Anti-Yo (parietal cell antoantibodies 1)
• Anti-CV2 (collapsin response mediator protein 5)
• Anti-GAD (glutamic acid decarboxylase)
• Anti-amphiphysin
Encefalite autoimune
não neoplásica
Síndromes neurológicas
paraneoplásicas
71. ENCEFALITES AUTOIMUNES
• Apresentação aguda / subaguda
• Alterações psiquiátricas – alt. de comportamento, psicose, déficits cognitivos e da memória
• Convulsões
• Movimentos anormais, disautonomia, rebaixamento da consciência
• Pródromos:
• 60% – febre baixa, mal-estar e cefaleia
• Anti-LGI1: convulsões distônicas faciobraquiais e tonturas paroxísticas
• Anti-DPPX24: diarreia grave e perda de peso
Quadro Clínico
RM e LCR se assemelham
a infecção viral
72. ENCEFALITES AUTOIMUNES
• Hipersinal T2/FLAIR corticossubcortical com efeito expansivo
• Aumento captação 18F-FDG no PET-CT
Imagem
• Atrofia e esclerose mesial temporal (quando o sistema límbico está envolvido)
• Redução do metabolismo no PET-CT
Agudo:
Crônico:
Principalmente lobo temporal anteromedial, hipocampo, amígdala,
ínsula, núcleos da base, tronco e cerebelo
Locais:
74. ENCEFALITE Anti-NMDAR
• Mais comum em crianças e jovens, e em mulheres (4:1)
• 58% tem associação com teratoma de ovário
Quadro Clínico
• Crianças: insônia, convulsões, mov. anormais, mudança de
comportamento, irritabilidade, crises de raiva e agitação
• Adultos: sintomas psiquiátrico (agitação, alucinações...)
• Outros: discinesias, convulsões, instabilidade autonômica
(salivação, hipertermia, flutuações da PA e taquicardia)
Diagnóstico
• Detecção de Ac no LCR
contra a subunidade GluN1
da NMDAR
O teste sorológico é menos
confiável (falso negativo 14%)
75. ENCEFALITE Anti-NMDAR
• RM crânio: 70% não tem alterações
• Hipersinal FLAIR cortical e subcortical nas regiões:
Temporais mediais, ínsulas e giros do cíngulo
Núcleos da base, córtex, tronco
Imagem
76. ENCEFALITE Anti-NMDAR
• RM crânio: 70% não tem alterações
• Hipersinal FLAIR cortical e subcortical nas regiões:
Temporais mediais, ínsulas e giros do cíngulo,
Núcleos da base, córtex, tronco
Imagem
D. Diferencial:
Encefalite anti-dopamina2 (D2R)
- Parkinsonismo, distonia, ataxia
- Exuberante acometimento núcleos
da base
78. ENCEFALITE LÍMBICA
• Mais comum em > 45 anos
• Presença de Ac no LCR
• Quadro Clínico: Confusão, mudanças
comportamentais, convulsões e incapacidade
de formar novas memórias
É uma síndrome clínica
• Hipersinal T2/FLAIR
• Região temporal medial, córtex
do giro do cíngulo e ínsula,
• Simétrica e bilateral
• Impregnação pelo Gd
• RM: pode ser normal ou
alterações unilaterais
Imagem
Diagnósticos Diferenciais:
• Encefalite herpética
• Neurossífilis
• Glioma infiltrativo
• Edema pós-ictal
79. ENCEFALITE LÍMBICA – Anti- LGI1
• Maior parte dos casos de encefalite límbica
• Pode associar com tumores subjacentes – raro
(Timoma em 5%)
• Quadro clínico:
• Hiponatremia (65% dos casos)
• Perda de memória, distonia faciobraquiais,
convulsões
• Podem cursar com RM e LCR normais
• Hipersinal FLAIR nos lobos temporais mesiais
• Pode haver restrição à difusão em regiões do córtex
cerebral – sugere processo neurodegenrativo/dano
cerebral irreversível
Imagem
Presença de Ac anti-LGI1 (proteínas
neuronais estreitamente associadas a
gliomas ricos em leucina inativados 1)
80. ENCEFALITE LÍMBICA – Anti-GABAr
• Mais comuns em adultos
• Associação com neoplasia de pulmão de
pequenas células em 50% casos
• Quadro clínico:
• Epilepsia refratária
• Perda de memória
• RM bastante alterada (mais que as demais)
• Hipersinal FLAIR corticossubcortical multifocal –
lobos temporais mesiais e lobo frontal (sem restrição
e sem realce)
Imagem
Presença de Ac anti-GABAr
81. ENCEFALITE LÍMBICA – Anti-AMPAR
• Mais comuns em adultos
• Rara – apenas 35 casos na literatura
• Bastante associada a neoplasia subjacente – 50-60% dos casos
• CA de mama, timoma e pequenas células de pulmão de
• Diagnóstico: Tumor + Ac anti-AMPAR no LCR + achados de RM
• Imagem: Dano cortical generalizado
• Prognóstico
• ruim
• Pode haver recuperação completa com remoção do tumor
Presença de Ac anti-AMPAR
(subunidades do receptor de GluR1 ou
GluR2 de acido a-amino 3-hidroxi-5-
isoxazoleproprionico)
82. ENCEFALITE LÍMBICA PARANEOPLÁSICA
Anti-Hu:
Associação com carcinoma de pequenas células
(em adultos) e neuroblastoma (em crianças – raro)
• Mais comum das EA paraneoplásicas
Anti-Ma2:
Associação com tumor testicular de células
germinativas
Anti-GAD65:
Associação com encefalite límbica, síndrome da
pessoa rígida, degeneração cerebelar, epilepsias
autoimunes e DM tipo 1
Ac contra Ag intracelulares:
Hipersinal FLAIR na
região temporal mesial
Foco hipermetabólico
no pulmão E no PET
83. ENCEFALITE LÍMBICA PARANEOPLÁSICA
Anti-Hu:
Associação com carcinoma de pequenas células
(em adultos) e neuroblastoma (em crianças – raro)
• Mais comum das EA paraneoplásicas
Anti-Ma2:
Associação com tumor testicular de células
germinativas
Anti-GAD65:
Associação com encefalite límbica, síndrome da
pessoa rígida, degeneração cerebelar, epilepsias
autoimunes e DM tipo 1
Ac contra Ag intracelulares:
Hipersinal FLAIR na
região temporal mesial,
diencéfalo e tronco
84. ENCEFALITE LÍMBICA PARANEOPLÁSICA
Anti-Hu:
Associação com carcinoma de pequenas células
(em adultos) e neuroblastoma (em crianças – raro)
• Mais comum das EA paraneoplásicas
Anti-Ma2:
Associação com tumor testicular de células
germinativas
Anti-GAD65:
Associação com encefalite límbica, síndrome da
pessoa rígida, degeneração cerebelar, epilepsias
autoimunes e DM tipo 1
Ac contra Ag intracelulares:
Hipersinal FLAIR nos
hipocampos e
amígdalas
Evolução para
esclerose hipocampal
bilateral
85.
86.
87. ENCEFALITES AUTOIMUNES
TRATAMENTO • Remoção do gatilho imunológico
Remoção tumoral
• Imunoterapia
Imunoglobulina EV + corticóide
• Prognóstico variável
• 81% dos casos de Anti-NMDAR sofreram recuperação completa em 24 meses
• 70% dos casos de anti-LGI1
• Encefalites autoimunes associadas a neoplasias (Anti-GABA e Anti-AMPAR) baixa resposta a
imunoterapia
• Recidiva clínica varia entre 12 a 35%
• Principalmente na redução ou descontinuação da imunoterapia
• Recidiva: alerta sobre recorrência do tumor associado ou tumor subdiagnosticado no episódio
inicial
Notas do Editor
A single epileptic seizure* and occasional epileptic seizures* (such as febrile convulsions* and the seizures of puerperal eclampsia*) therefore do not constitute epilepsy, nor does the more or less frequent repetition of epileptic seizures during an acute illness. (One speaks not of encephalitic or uraemic epilepsy but rather of epileptic seizures during encephalitis or Bright's disease.) See seizures, recurrent epileptic; epilepsy, acute.
In 2005, the International League Against Epilepsy (ILAE)
WHO 1975
It has been attempted to link seizure semiology to activation of different anatomical regions of the temporal lobe. One attempt was to divide temporal lobe seizures into opercular, temporal polar, and basal or limbic types1 ; whether such detailed classification schemes are valid or useful is debatable. The distinction into mesio-basal and lateral neocortical types however is widely accepted, and even though symptomatology overlaps and spread from lateral to mesial cortex (and vice versa) is common, this remains a useful distinction2 .
Antiepileptogenic drugs usually suppress secondary generalized seizures successfully, but 50% of patients or more will continue to have partial seizures. When seizures persist, anterior temporal lobectomy is the treatment of choice.[1, 2]
Imagem : https://n.neurology.org/content/63/6/1015.figures-only
Hippocampalanatomyincoronalview.ThehippocampuscomprisestheDentategyrus(DG),thecornusammonis
(CA)andthesubiculum(sub).Thetemporallobeiscomposedoffiveconvolutions:T1,T2,T3,T4andT5.Thecollateral
sulcusdividesT5fromT4andthesulciofthefusiformgyrusseparatesT4fromT3.THindicatesthelocationofthetemporal
Hornofthelateralventricles
Subiculum: córtex de transição entre hipocampo e córtex entorrinal
DENTATE GYRUS
The dentate gyrus receives fibers from the entorhinal cortex via the perforant path and projects fibers to the CA3 portion of the hippocampus. It may have a role in episodic memory formation 1.
The input region of the hippocampus, the dentate gyrus, plays a critical role in these processes. Several lines of evidence suggest that the dentate gyrus acts as a preprocessor of incoming information, preparing it for subsequent processing in CA3. For example, the dentate gyrus converts input from the entorhinal cortex, where cells have multiple spatial fields, into the spatially more specific place cell activity characteristic of the CA3 region. Furthermore, the dentate gyrus is involved in pattern separation, transforming relatively similar input patterns into substantially different output patterns. Finally, the dentate gyrus produces a very sparse coding scheme in which only a very small fraction of neurons are active at any one time.
Imagem:
Atrofia do fórnix e corpo mamilar
Atrofia do polo temporal
Atrofia da SB do giro para-hipocampal
Podem estar fora do lobo temporal
Bilateral hippocampal sclerosis and dual pathology. 3T coronal T2-weighted image in a 35-year old patient with medically refractory epilepsy shows volume loss and increased signal intensity of the right hippocampus, compatible with mesial temporal sclerosis (a). On the left side the hippocampal volume looks normal, but T2-signalintensity is slightly increased in the CA1 and CA2-sector and there is blurring of the internal structure (a). On follow-up MRI performed 3-years later there is clear bilateral hippocampal sclerosis with atrophy and increased T2-signalintensit of both hippocampi (b). Axially reconstructed 3D-MPRAGE-images (c) show multiple periventricular heterotopias (white arrows) along the lateral wall of the left lateral ventricle.
https://www.researchgate.net/figure/Bilateral-hippocampal-sclerosis-and-dual-pathology-3T-coronal-T2-weighted-image-in-a_fig17_312554636
Reducao volumetrica e hipersinal hipocampo direito
Multiplas vesiculas cisticercoticas
Hipocampo se desenvolve no período fetal em um processo de dobra para dentro dos giros denteado, corno de Ammon, subiculum e giro hipocampal ao redor de um progressivamente menor sulco hipocampal, com esta inversão se ocmpletando por volta da 21 semana
Se este processo de inversão não estiver completo, o hipocampo mantém forma arredondada ou piramidal.
Cortical dyslamination with ciliary defective dysmorphic neurons in the cerebral cortex of a FMCD patient. Somatic activating mutations in MTOR, causative for FMCDs, disrupt neuronal ciliogenesis through blockage of autophagy, resulting in cortical dyslamination.
In
focal malformations of cortical developments (FMCDs), such
as hemimegalencephaly (HME) and focal cortical dysplasia
(FCD), which are highly associated with intractable epilepsy and
autism-spectrum disorders, brain somatic activating mutations
in MTOR eliciting blockage of autophagy have been described
as disrupting neuronal ciliogenesis in brain tissues from FMCD
patients (Wegiel et al., 2010; Lim and Crino, 2013; Park et al.,
2018; Figures 2A,B). Given the complex reciprocal interaction
between primary cilia and MTOR signaling, further mechanism
studies are yet needed
International League Against Epilepsy
Cortical dyslamination with ciliary defective dysmorphic neurons in the cerebral cortex of a FMCD patient. Somatic activating mutations in MTOR, causative for FMCDs, disrupt neuronal ciliogenesis through blockage of autophagy, resulting in cortical dyslamination.
In
focal malformations of cortical developments (FMCDs), such
as hemimegalencephaly (HME) and focal cortical dysplasia
(FCD), which are highly associated with intractable epilepsy and
autism-spectrum disorders, brain somatic activating mutations
in MTOR eliciting blockage of autophagy have been described
as disrupting neuronal ciliogenesis in brain tissues from FMCD
patients (Wegiel et al., 2010; Lim and Crino, 2013; Park et al.,
2018; Figures 2A,B). Given the complex reciprocal interaction
between primary cilia and MTOR signaling, further mechanism
studies are yet needed
Cortical dyslamination with ciliary defective dysmorphic neurons in the cerebral cortex of a FMCD patient. Somatic activating mutations in MTOR, causative for FMCDs, disrupt neuronal ciliogenesis through blockage of autophagy, resulting in cortical dyslamination.
In
focal malformations of cortical developments (FMCDs), such
as hemimegalencephaly (HME) and focal cortical dysplasia
(FCD), which are highly associated with intractable epilepsy and
autism-spectrum disorders, brain somatic activating mutations
in MTOR eliciting blockage of autophagy have been described
as disrupting neuronal ciliogenesis in brain tissues from FMCD
patients (Wegiel et al., 2010; Lim and Crino, 2013; Park et al.,
2018; Figures 2A,B). Given the complex reciprocal interaction
between primary cilia and MTOR signaling, further mechanism
studies are yet needed
Cortical dyslamination with ciliary defective dysmorphic neurons in the cerebral cortex of a FMCD patient. Somatic activating mutations in MTOR, causative for FMCDs, disrupt neuronal ciliogenesis through blockage of autophagy, resulting in cortical dyslamination.
In
focal malformations of cortical developments (FMCDs), such
as hemimegalencephaly (HME) and focal cortical dysplasia
(FCD), which are highly associated with intractable epilepsy and
autism-spectrum disorders, brain somatic activating mutations
in MTOR eliciting blockage of autophagy have been described
as disrupting neuronal ciliogenesis in brain tissues from FMCD
patients (Wegiel et al., 2010; Lim and Crino, 2013; Park et al.,
2018; Figures 2A,B). Given the complex reciprocal interaction
between primary cilia and MTOR signaling, further mechanism
studies are yet needed
Cortical dyslamination with ciliary defective dysmorphic neurons in the cerebral cortex of a FMCD patient. Somatic activating mutations in MTOR, causative for FMCDs, disrupt neuronal ciliogenesis through blockage of autophagy, resulting in cortical dyslamination.
In
focal malformations of cortical developments (FMCDs), such
as hemimegalencephaly (HME) and focal cortical dysplasia
(FCD), which are highly associated with intractable epilepsy and
autism-spectrum disorders, brain somatic activating mutations
in MTOR eliciting blockage of autophagy have been described
as disrupting neuronal ciliogenesis in brain tissues from FMCD
patients (Wegiel et al., 2010; Lim and Crino, 2013; Park et al.,
2018; Figures 2A,B). Given the complex reciprocal interaction
between primary cilia and MTOR signaling, further mechanism
studies are yet needed
Cortical dyslamination with ciliary defective dysmorphic neurons in the cerebral cortex of a FMCD patient. Somatic activating mutations in MTOR, causative for FMCDs, disrupt neuronal ciliogenesis through blockage of autophagy, resulting in cortical dyslamination.
In
focal malformations of cortical developments (FMCDs), such
as hemimegalencephaly (HME) and focal cortical dysplasia
(FCD), which are highly associated with intractable epilepsy and
autism-spectrum disorders, brain somatic activating mutations
in MTOR eliciting blockage of autophagy have been described
as disrupting neuronal ciliogenesis in brain tissues from FMCD
patients (Wegiel et al., 2010; Lim and Crino, 2013; Park et al.,
2018; Figures 2A,B). Given the complex reciprocal interaction
between primary cilia and MTOR signaling, further mechanism
studies are yet needed
Cortical dyslamination with ciliary defective dysmorphic neurons in the cerebral cortex of a FMCD patient. Somatic activating mutations in MTOR, causative for FMCDs, disrupt neuronal ciliogenesis through blockage of autophagy, resulting in cortical dyslamination.
In
focal malformations of cortical developments (FMCDs), such
as hemimegalencephaly (HME) and focal cortical dysplasia
(FCD), which are highly associated with intractable epilepsy and
autism-spectrum disorders, brain somatic activating mutations
in MTOR eliciting blockage of autophagy have been described
as disrupting neuronal ciliogenesis in brain tissues from FMCD
patients (Wegiel et al., 2010; Lim and Crino, 2013; Park et al.,
2018; Figures 2A,B). Given the complex reciprocal interaction
between primary cilia and MTOR signaling, further mechanism
studies are yet needed
Cortical dyslamination with ciliary defective dysmorphic neurons in the cerebral cortex of a FMCD patient. Somatic activating mutations in MTOR, causative for FMCDs, disrupt neuronal ciliogenesis through blockage of autophagy, resulting in cortical dyslamination.
In
focal malformations of cortical developments (FMCDs), such
as hemimegalencephaly (HME) and focal cortical dysplasia
(FCD), which are highly associated with intractable epilepsy and
autism-spectrum disorders, brain somatic activating mutations
in MTOR eliciting blockage of autophagy have been described
as disrupting neuronal ciliogenesis in brain tissues from FMCD
patients (Wegiel et al., 2010; Lim and Crino, 2013; Park et al.,
2018; Figures 2A,B). Given the complex reciprocal interaction
between primary cilia and MTOR signaling, further mechanism
studies are yet needed
Cortical dyslamination with ciliary defective dysmorphic neurons in the cerebral cortex of a FMCD patient. Somatic activating mutations in MTOR, causative for FMCDs, disrupt neuronal ciliogenesis through blockage of autophagy, resulting in cortical dyslamination.
In
focal malformations of cortical developments (FMCDs), such
as hemimegalencephaly (HME) and focal cortical dysplasia
(FCD), which are highly associated with intractable epilepsy and
autism-spectrum disorders, brain somatic activating mutations
in MTOR eliciting blockage of autophagy have been described
as disrupting neuronal ciliogenesis in brain tissues from FMCD
patients (Wegiel et al., 2010; Lim and Crino, 2013; Park et al.,
2018; Figures 2A,B). Given the complex reciprocal interaction
between primary cilia and MTOR signaling, further mechanism
studies are yet needed
Cortical dyslamination with ciliary defective dysmorphic neurons in the cerebral cortex of a FMCD patient. Somatic activating mutations in MTOR, causative for FMCDs, disrupt neuronal ciliogenesis through blockage of autophagy, resulting in cortical dyslamination.
In
focal malformations of cortical developments (FMCDs), such
as hemimegalencephaly (HME) and focal cortical dysplasia
(FCD), which are highly associated with intractable epilepsy and
autism-spectrum disorders, brain somatic activating mutations
in MTOR eliciting blockage of autophagy have been described
as disrupting neuronal ciliogenesis in brain tissues from FMCD
patients (Wegiel et al., 2010; Lim and Crino, 2013; Park et al.,
2018; Figures 2A,B). Given the complex reciprocal interaction
between primary cilia and MTOR signaling, further mechanism
studies are yet needed
Cortical dyslamination with ciliary defective dysmorphic neurons in the cerebral cortex of a FMCD patient. Somatic activating mutations in MTOR, causative for FMCDs, disrupt neuronal ciliogenesis through blockage of autophagy, resulting in cortical dyslamination.
In
focal malformations of cortical developments (FMCDs), such
as hemimegalencephaly (HME) and focal cortical dysplasia
(FCD), which are highly associated with intractable epilepsy and
autism-spectrum disorders, brain somatic activating mutations
in MTOR eliciting blockage of autophagy have been described
as disrupting neuronal ciliogenesis in brain tissues from FMCD
patients (Wegiel et al., 2010; Lim and Crino, 2013; Park et al.,
2018; Figures 2A,B). Given the complex reciprocal interaction
between primary cilia and MTOR signaling, further mechanism
studies are yet needed
Dysembryoplastic neuroepithelial tumour
Dysembryoplastic neuroepithelial tumour
Cortical dyslamination with ciliary defective dysmorphic neurons in the cerebral cortex of a FMCD patient. Somatic activating mutations in MTOR, causative for FMCDs, disrupt neuronal ciliogenesis through blockage of autophagy, resulting in cortical dyslamination.
In
focal malformations of cortical developments (FMCDs), such
as hemimegalencephaly (HME) and focal cortical dysplasia
(FCD), which are highly associated with intractable epilepsy and
autism-spectrum disorders, brain somatic activating mutations
in MTOR eliciting blockage of autophagy have been described
as disrupting neuronal ciliogenesis in brain tissues from FMCD
patients (Wegiel et al., 2010; Lim and Crino, 2013; Park et al.,
2018; Figures 2A,B). Given the complex reciprocal interaction
between primary cilia and MTOR signaling, further mechanism
studies are yet needed
Cortical dyslamination with ciliary defective dysmorphic neurons in the cerebral cortex of a FMCD patient. Somatic activating mutations in MTOR, causative for FMCDs, disrupt neuronal ciliogenesis through blockage of autophagy, resulting in cortical dyslamination.
In
focal malformations of cortical developments (FMCDs), such
as hemimegalencephaly (HME) and focal cortical dysplasia
(FCD), which are highly associated with intractable epilepsy and
autism-spectrum disorders, brain somatic activating mutations
in MTOR eliciting blockage of autophagy have been described
as disrupting neuronal ciliogenesis in brain tissues from FMCD
patients (Wegiel et al., 2010; Lim and Crino, 2013; Park et al.,
2018; Figures 2A,B). Given the complex reciprocal interaction
between primary cilia and MTOR signaling, further mechanism
studies are yet needed
vesicular: viable parasite with intact membrane and therefore no host reaction.
colloidal vesicular: parasite dies within 4-5 years 1 untreated, or earlier with treatment and the cyst fluid becomes turbid. As the membrane becomes leaky edema surrounds the cyst. This is the most symptomatic stage.
granular nodular: edema decreases as the cyst retract further; enhancement persists.
nodular calcified: end-stage quiescent calcified cyst remnant; no edema.
asymmetrical involvement of the limbic system, medial temporal lobes, insular cortices and inferolateral frontal lobes. The basal ganglia are typically spared, helping to distinguish it from a middle cerebral artery infarct.
T1
may show general edema in the affected region as low signal
if complicated by subacute hemorrhage there may be areas of hyperintense signal
T1 C+ (Gd)
enhancement is usually absent early in the disease
enhancement occurs later and is variable in pattern 5
gyral enhancement
leptomeningeal enhancement
ring enhancement
diffuse enhancement
T2
hyperintensity of affected white matter and cortex
more established hemorrhagic components may be hypointense
DWI/ADC
more sensitive than T2 weighted images
restricted diffusion is common due to cytotoxic edema
restricted diffusion is less intense compared to infarction
beware of T2 shine through due to vasogenic edema
GRE/SWI: may demonstrate blooming if hemorrhagic (rare in neonates, common in older patients)
CT
CT may not show any specific feature in early imaging; however, patchy hypodense attenuation areas (similar to viral encephalitis) may be seen. The late-stage disease may show unilateral cortical atrophy. CT perfusion may show decreased cerebral blood flow (CBF) 1.
MRI
Atrophy is typically earliest appreciated in the ipsilateral caudate nucleus, before atrophy and signal changes are appreciated more generally in the hemisphere. Signal characteristics include:
T1: unilateral cortical atrophy with ex vacuo ventricular dilatation 15
T2: hyperintense signal areas in the affected hemisphere 15
DWI/ADC: restricted diffusion may be seen in altered signal areas 15
T1 C+ (Gd): no significant post-contrast enhancement 15
Semelhante a tumor, porém composto por tecido neuronal de substância cinzenta
Pallister-Hall syndrome is a disorder that affects the development of many parts of the body. Most people with this condition have extra fingers and/or toes (polydactyly), and the skin between some fingers or toes may be fused (cutaneous syndactyly). An abnormal growth in the brain called a hypothalamic hamartoma is characteristic of this disorder. In many cases, these growths do not cause any health problems; however, some hypothalamic hamartomas lead to seizures or hormone abnormalities that can be life-threatening in infancy. Other features of Pallister-Hall syndrome include a malformation of the airway called a bifid epiglottis, an obstruction of the anal opening (imperforate anus), and kidney abnormalities. Although the signs and symptoms of this disorder vary from mild to severe, only a small percentage of affected people have serious complications.
Temporal encephaloceles are usually small encephaloceles often asymptomatic but increasingly recognized as potential causes of refractory epilepsy and as a sequela of idiopathic intracranial hypertension.
Temporal encephaloceles can be congenital or secondary to trauma, idiopathic intracranial hypertension or prior surgery.
A good quality MRI with dedicated thin or volumetric T1 and T2 weighted sequences is essential in adequately visualizing small temporal encephaloceles 1.
They are frequently (two-thirds) bilateral and most frequently involve the anteroinferior temporal lobe through the floor of the middle cranial fossa 1. In some instances, focal herniation of the posterior inferior temporal gyrus occurs into an arachnoid granulation protruding into a dural venous sinus 2,3. It is unclear, however, if these are also the cause of refractory epilepsy.
E, por outro lado, tumores subjacentes são identificados em algumas encefalites auto-imunes consideradas não-paraneoplásicas. Complexo e instigante, não? Devido a essa sobreposição, é preferível categorizar os anticorpos de acordo com a localização extracelular ou intracelular do antígeno alvo. Assim, evitam-se confusões na nomenclatura e no entendimento dessas entidades. A maioria tem como alvo proteínas extracelulares, incluindo o LGI1, VGKCC, NMDAR, GABAR, AMPA e GAD. Menos comumente são intracelulares, como CRMP-5 e anti-Hu (ANNA-1).
E, por outro lado, tumores subjacentes são identificados em algumas encefalites auto-imunes consideradas não-paraneoplásicas. Complexo e instigante, não? Devido a essa sobreposição, é preferível categorizar os anticorpos de acordo com a localização extracelular ou intracelular do antígeno alvo. Assim, evitam-se confusões na nomenclatura e no entendimento dessas entidades. A maioria tem como alvo proteínas extracelulares, incluindo o LGI1, VGKCC, NMDAR, GABAR, AMPA e GAD. Menos comumente são intracelulares, como CRMP-5 e anti-Hu (ANNA-1).
Associação com tumores em homens e crianças é menos comum
Associação com tumores em homens e crianças é menos comum
lesions in the hippocampus only; type 3: seven patients with lesions in the frontal lobe (n = 3); cingulate gyrus and middle cerebellar peduncle (n = 2); and corpus callosum, insula, basal ganglia, thalamus, and brain stem (n = 1), without hippocampal lesions; and type 4: 11 patients (11/25, 44%) with lesions in both the hippocampus and other brain areas, including the frontal lobe and temporal lobes (n = 8); parietal lobe (n = 5); thalamus (n = 3); basal ganglia, cingulate gyrus, and brain stem (n = 2); and insula, occipital lobe, corpus callosum, and internal capsule (n = 1).
Associação com tumores em homens e crianças é menos comum
lesions in the hippocampus only; type 3: seven patients with lesions in the frontal lobe (n = 3); cingulate gyrus and middle cerebellar peduncle (n = 2); and corpus callosum, insula, basal ganglia, thalamus, and brain stem (n = 1), without hippocampal lesions; and type 4: 11 patients (11/25, 44%) with lesions in both the hippocampus and other brain areas, including the frontal lobe and temporal lobes (n = 8); parietal lobe (n = 5); thalamus (n = 3); basal ganglia, cingulate gyrus, and brain stem (n = 2); and insula, occipital lobe, corpus callosum, and internal capsule (n = 1).
Associação com tumores em homens e crianças é menos comum
lesions in the hippocampus only; type 3: seven patients with lesions in the frontal lobe (n = 3); cingulate gyrus and middle cerebellar peduncle (n = 2); and corpus callosum, insula, basal ganglia, thalamus, and brain stem (n = 1), without hippocampal lesions; and type 4: 11 patients (11/25, 44%) with lesions in both the hippocampus and other brain areas, including the frontal lobe and temporal lobes (n = 8); parietal lobe (n = 5); thalamus (n = 3); basal ganglia, cingulate gyrus, and brain stem (n = 2); and insula, occipital lobe, corpus callosum, and internal capsule (n = 1).
Presença de Ac anti-LGI1 (proteínas neuronais estreitamente associadas a gliomas ricos em leucina inativados 1)
Presença de Ac anti-LGI1 (proteínas neuronais estreitamente associadas a gliomas ricos em leucina inativados 1)
Presença de Ac anti-LGI1 (proteínas neuronais estreitamente associadas a gliomas ricos em leucina inativados 1)
Encefalite límbica poder ser uma das manifestações das síndromes neurológicas paraneoplásicas
Encefalite límbica poder ser uma das manifestações das síndromes neurológicas paraneoplásicas
Encefalite límbica poder ser uma das manifestações das síndromes neurológicas paraneoplásicas
Encefalite límbica poder ser uma das manifestações das síndromes neurológicas paraneoplásicas