O documento discute a importância da diversidade biológica para estabilizar as interações entre espécies. Um estudo mostrou que à medida que a diversidade de espécies arbóreas aumenta, mais espécies de insetos ocorrem, estabilizando as redes alimentares. A diversidade de árvores nas florestas é importante para manter o equilíbrio dos ecossistemas.
1. Diversidade biológica estabiliza interações das espécies
À medida que a diversidade de espécies arbóreas aumenta, mais espécies de afídeos, cigarras e
formigas ocorrem.
Por: AGROLINK -Leonardo Gottems
Uma equipe de biólogos da Universidade de Friburgo, na
Alemanha, conseguiu demonstrar que a perda de espécies de
árvores nas florestas desestabiliza as comunidades de insetos
e suas interações entre si e com as plantas. A diversidade de
árvores nas florestas é, portanto, importante para estabilizar
as redes alimentares de insetos.
Eles apresentam seus resultados na edição atual da revista
International Journal Proceedings, da Royal Society B e
afirmaram também que a diminuição da biodiversidade e a
perda associada de espécies de plantas estão afetando grandemente os ecossistemas. Os
biólogos também observaram mais de perto o que é conhecido como trofobiose, uma interação
entre afídeos e cigarras com formigas.
Durante a trofobiose, os afídeos e as cigarras secretam melada, uma espécie de água açucarada,
para as formigas. Em troca, eles os protegem dos inimigos. Portanto, todos os participantes têm
uma vantagem e entram em uma simbiose por meio dessa interação. Em um experimento
florestal de 50 hectares na China, 600 parcelas experimentais contêm espécies de árvores
monocultoras e misturas de até 16 espécies diferentes.
Eles foram capazes de demonstrar que, à medida que a diversidade de espécies arbóreas
aumenta, mais espécies de afídeos, cigarras e formigas ocorrem. De acordo com os resultados,
a diversidade de espécies arbóreas é decisiva para a diversidade de espécies de insetos
associados às árvores.
Os pesquisadores descrevem a diversidade de parceiros de interação como redundância na
cadeia alimentar. Isto significa que a comida de pulgões, cigarras e formigas não se perde em
populações de árvores ricas em espécies em condições ambientais variáveis.
Fonte: Agrolink
2. Engenheiro holandês testa asfalto 60% mais resistente
feito a partir de plásticos
Por Ademilson Ramos
Holanda já havia anunciado querer testar um asfalto feito a partir de plástico retirado dos oceanos. O
uso domaterial,hojeem dia,está “na moda”,já que se trata de um recurso demoradopara sedecompor
em meio a natureza e que, infelizmente, é cada vez mais descartado de forma incorreta pelo humanos.
Além do mais, uma série de toxinas que prejudicam nossos solos têm ligação comos vestígios deixados
pelo então plástico. Não por acasodo destino, o que não falta por são iniciativas para reutilizar e reciclar
todos esses resíduos espalhados por diferentes lugares, principalmente nos oceanos.
Uma das mais recentes iniciativa vem do engenheiro Toby McCartney, que desenvolveu uma
técnica para revestir as ruas com material parecido com o concreto convencional, mas composto
por plástico que foi descartado. A empresa, chamada MacRebur, garante que o substituto é 60%
mais resistente que o asfalto comum e tende a durar 10 vezes mais.
Substituto do famoso betume, comercializado por empresas que extraem petróleo, os plásticos
descartados aos montes são a matéria-prima do produto do engenheiro Toby. Mas tudo só foi possível
graças à sua filha: ao ser questionada por sua professora sobre o que vive nos oceanos, a pequena
respondeu: “Plástico”.Seupai não queria que ela vivesse emum mundo ondeisso fosse verdadee tratou
então de fazer sua parte!
O primeiro teste do composto foi realizado na calçada do engenheiro. Ao perceber que funcionava, a
empresa aplicoua técnica emnovas ruas doestadode Cumbria,localizadononorteda Inglaterra.Vamos
cruzar os dedos para que os próximos testes também funcionem.
Fonte: Engenhariaé
3. Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade: inscrições
abertas para ações que valorizam o Patrimônio Cultural
do Brasil
Os projetos que atuam na preservação e promoção do Patrimônio Cultural Brasileiro já
podem conhecer o edital para participar do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade deste
ano. Reconhecido mundialmente pela sua diversidade cultural, o Brasil é um país que
condensa em sua identidade a influência de vários grupos que colaboraram para a formação
da sociedade brasileira. Há 32 anos, o Prêmio Rodrigo, do Instituto do Patrimônio Histórico
e Artístico Nacional (Iphan), estimula e valoriza aqueles que atuam em favor da preservação
dos bens culturais do país.
Nesta edição, serão selecionados oito trabalhos de ações no campo do patrimônio cultural
do Brasil. Cada premiado receberá o valor de R$ 30 mil. As inscrições ficam abertas até o dia
17 de maio e os trabalhos inscritos deverão ser entregues diretamente nas
superintendências do Iphan nos Estados . As ações serão pré-selecionadas pelas comissões
estaduais, compostas por representantes das diferentes áreas culturais de cada Estado,
presidida pelo superintendente.
Os projetos vencedores na etapa estadual serão analisados pela Comissão Nacional de
Avaliação, formada pela presidente do Iphan e por 20 jurados que atuam nas áreas de
preservação ou salvaguarda do Patrimônio Cultural. O resultado final do concurso deverá
ser divulgado até o dia 20 de agosto de 2019, no site do Iphan. Para tirar dúvidas sobre o
edital, envie e-mail para premio.prmfa@iphan.gov.br.
4. O Prêmio Rodrigo vem se aperfeiçoando e estabelecendo novas propostas que refletem a
evolução das políticas de valorização e proteção dos bens culturais, e em consonância com
a proposta do Iphan de levar o prêmio para todas as regiões do Brasil, em 2019,a celebração
da 32ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade acontecerá na capital do Rio
Grande do Sul, Porto Alegre, para promover o Patrimônio Cultural do Sul.
Nesta edição, o prêmio traz duas grandes categorias subdivididas em quatro segmentos:
Categoria 1 - Iniciativas de excelência no campo do Patrimônio Cultural Material referem-
se às ações nas áreas de preservação de bens de natureza material como paisagens culturais,
cidades históricas, sítios arqueológicos, edificações e monumentos; e ainda as coleções
arqueológicas, acervos museológicos, documentais, bibliográficos, arquivísticos,
videográficos, fotográficos e cinematográficos, assim como ações relacionadas de
comunicação, difusão e educação, e devem ser apresentadas por pessoas físicas ou jurídicas
que sejam responsáveis por sua concepção, autoria ou responsabilidade técnica.
Categoria 2 - Iniciativas de excelência no campo do Patrimônio Cultural Imaterial referem-
se às ações nas áreas de salvaguarda de práticas e domínios da vida social que se
manifestam em saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; ritos e festas que marcam a
vivência coletiva do trabalho, da religiosidade e do entretenimento; formas de expressão
cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas; e nos lugares que abrigam práticas culturais coletivas.
Ainda, coleções e acervos associados a estas manifestações culturais, assim como ações de
comunicação, difusão e educação relacionadas, e devem ser apresentadas por pessoas
físicas ou jurídicas que sejam responsáveis por sua concepção, autoria ou responsabilidade
técnica.
Segmento I – Entidades Governamentais da administração direta e indireta (autarquias;
empresas públicas; sociedades de economia mista; e fundações públicas) dos níveis federal,
estadual ou municipal;
Segmento II – Empresas e fundações privadas, não comtempladas no segmento III;
Segmento III – Instituições sem fins lucrativos da sociedade civil organizada;
Segmento IV - Pessoas Físicas individuais e representantes de grupos ou coletivos não
constituído em pessoa jurídica.
5. Serão selecionadas, ao todo, oito ações, sendo uma de cada segmento, por categoria.
A Comissão Nacional de Avaliação
A Comissão Nacional de Avaliação é presidida pela presidente do Iphan, Kátia Bogéa, e
desempenha um papel de extrema relevância para a promoção dos bens culturais do Brasil.
Responsável pela seleção dos trabalhos premiados, a comissão é formada por 20
profissionais do campo do patrimônio material, do patrimônio imaterial, por representantes
de instituições públicas e da sociedade civil, experientes, qualificados e envolvidos em
caráter permanente com a produção e proteção do Patrimônio Cultural Brasileiro.
Via Iphan
Fonte: archdaily