1) A Indústria 4.0 trará grande automação para as empresas brasileiras até 2020, criando muitas oportunidades de trabalho para engenheiros, principalmente em áreas como inteligência artificial, eletrônica embarcada e gerência de processos.
2) Engenheiros da computação, elétrica e de produção terão boas chances no mercado, atuando especialmente com sistemas embarcados, processamento de dados e otimização de processos industriais.
3) Para se destacar, os engenheiros precisarão adquiri
1. Indústria 4.0 impulsiona mercado de trabalho
para engenheiros
Até 2020, 72% das empresas brasileiras terão alto nível de automação; engenheiros são
necessários em áreas como Inteligência Artificial, Eletrônica Embarcada e gerência de
processos
Uma tendência de automatização e tomada de
decisões com base em dados está tomando conta dos
processos industriais em todo o mundo. É a chamada
Quarta Revolução Industrial, ou Indústria 4.0. No Brasil,
segundo dados da Price Waterhouse Coopers (PwC),
apenas 9% das empresas estão em nível avançado de
digitização — transformação dos processos nos mais
automatizados e digitais possíveis. Porém, até 2020, a
expectativa é que o percentual salte para 72%, o que mostra uma grande oportunidade de
trabalho para engenheiros.
“Todas as áreas que podemos observar oferecem boas oportunidades para os engenheiros da
computação, mas a industrial é a mais promissora. Por exemplo, em 2019 a Toyota e a Lexus
estão lançando carros elétricos no Brasil. É um braço da indústria automotiva com enorme
carência de engenheiros”, afirma o coordenador do curso de Engenharia da Computação no
Centro Universitário Internacional Uninter, Frank Alcantara.
Outros campos em pleno crescimento são o uso da inteligência artificial para os mais diversos
ramos, como o mercado financeiro, a automação de processos, a integração de máquinas a
sistemas eletrônicos (Internet das Coisas) e o processamento de dados. De acordo com a
pesquisa conduzida pela PwC, 97% das empresas acreditam que os dados serão essenciais para
tomadas de decisão nos próximos cinco anos.
Segundo o professor, a grande demanda do mercado de trabalho não garante emprego para o
recém-formado. Para se destacar entre os colegas de profissão, é preciso ter conhecimento de
áreas como de Redes Neurais e Computação Quântica, que ainda não são exploradas na maioria
dos cursos de graduação.
Os engenheiros eletricistas também contam com oportunidades de trabalho nessas áreas,
principalmente por meio da Eletrônica Embarcada, da Microeletrônica e da Robótica. “O
desenvolvimento de sistemas embarcados, por exemplo, está revolucionando a Indústria 4.0.
São computadores completamente dedicados ao dispositivo que eles controlam,
diferentemente dos computadores pessoais, que são generalistas. Assim, conseguimos reduzir
até mesmo o custo dos projetos, além de otimizá-los”, explica o coordenador do curso de
Engenharia Elétrica da Uninter, Juliano Pedroso.
2. O engenheiro de produção com conhecimentos da Indústria 4.0 também pode se destacar no
mercado de trabalho, principalmente na Consultoria Industrial. Com sua visão ampla do
processo produtivo, pode identificar onde é possível implantar automação e processamento de
dados para otimizar processos e reduzir custos. “Os engenheiros de produção são profissionais
com visão holística. Conseguem ver tudo o que ocorre em todos os departamentos da empresa
para tomar as decisões mais assertivas possíveis”, explica o coordenador do curso na Uninter,
Douglas Agostinho.
Fonte: Tem Sustentável
3. Veneno de aranha e fungos são os próximos biopesticidas
"Um interesse especial agora tem sido direcionado para os venenos de espécies predadoras
de insetos"
Por: Leonardo Gottems
A nova geração de biopesticidas ecologicamente amigáveis pode girar
em torno de veneno de aranha e também de fungos, segundo Lídia
Argemí Muntadas e Andreas Hougaard Laustsen, do Departamento de
Biotecnologia e Biomedicina, da Universidade Técnica da Dinamarca.
Eles afirmaram que as conseqüências desse boom populacional
afetarão diretamente a disponibilidade, o suprimento e a distribuição
de alimentos, exigindo novas alternativas.
“Os artrópodes são animais invertebrados que compreendem
diferentes classes de organismos, como insetos e aracnídeos, entre
outros. Eles são um inimigo natural das colheitas no mundo agrícola.
Os artrópodes são atualmente controlados por meio de pesticidas
agroquímicos, mas esses métodos não são mais tão eficazes quanto décadas atrás. Além disso, pesticidas
agroquímicos parecem ter um impacto negativo na saúde humana e nos ecossistemas”, escreveram.
Nesse cenário, várias fontes de biopesticidas foram estudadas nas últimas décadas. “Plantas
geneticamente modificadas expressando alguns genes de resistência a insetos ou patógenos fúngicos
estão entre as mais populares. Ainda assim, poucos deles são atualmente comercializados na indústria
agrícola. A introdução das primeiras culturas geneticamente modificadas (GM) na agricultura
representou o passo inicial para o desenvolvimento de inseticidas biológicos”, completam.
“Independentemente dos atuais inseticidas biológicos, um interesse especial agora tem sido direcionado
para os venenos de espécies predadoras de insetos, como as aranhas. Diferentes estudos descobriram
recentemente que o veneno da aranha, apesar de ter evoluído para ser tóxico quando injetado na presa,
compreende compostos que também são tóxicos quando ingeridos. Essas descobertas podem levar ao
desenvolvimento e expansão de uma nova família de biopesticidas muito mais simples, cujo custo de
produção e segurança pública pode fornecer benefícios em comparação com os agroinsecticidas
tradicionais”, concluem.
Fonte: Agrolink
Imagem créditos: Wikilimages
8. Esquadrias
O vidro nas janelas e fachadas pode permitir que a radiação solar entre no ambiente, mas
também pode atuar conservando o calor produzido pelos ocupantes ou sistemas de
aquecimento dentro o edifício, ou deixá-los serem evacuados, dependendo do tipo do
mesmo. Em suma, o controle da radiação solar pode ser resumido em [2]:
Admitir ou bloquear a luz natural;
Admitir ou bloquear o calor solar;
Permitir ou bloquear as perdas de calor do interior;
Permitir o contato visual entre interior e exterior.
Para o estudo do comportamento dos fechamentos transparentes, é importante considerar
as ondas curtas e ondas longas. Ondas curtas são as visíveis e as infravermelhas. Já as ondas
longas são as radiações infravermelhas emitidas por corpos aquecidos. Para o estudo do
comportamento dos fechos transparentes, é importante considerar ondas curtas e ondas
longas. Ondas curtas são visíveis e infravermelhas. Ondas longas são a radiação
infravermelha emitida por corpos aquecidos.
O imprescindível é encontrar um bom equilíbrio entre a capacidade da janela para reduzir a
perda de calor (valor-u) versus sua capacidade de aumentar ou reduzir o ganho de calor
solar. Nesse momento, o Valor G (Fator Solar) é importante, que nada mais é que a
porcentagem de radiação solar que incide no vidro e é transmitida para o ambiente de
maneira direta e indireta. Um Valor G de 1,0 representa a transmitância total de toda a
radiação solar, enquanto que 0,0 representa uma janela sem transmissão de energia solar.
Ou seja, em climas frios, um “valor g” mais alto ajuda a fornecer ganhos solares mais úteis e
limitar as necessidades de aquecimento. Nos países de clima quente, um “valor g” mais baixo
ajuda a controlar os ganhos solares desnecessários para limitar as necessidades de
aquecimento. Na figura abaixo mostramos o funcionamento de alguns tipos de vidro.